Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
08 jul 2020, 51 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Parece piada mas já é quarta feira DE NOVO! Quanto Choras ainda terei que escrever até isso tudo passar?

Enfim, enquanto não vacina, nem cura, nem o desaparecimento desse raio de Covid 19, vamos para mais um Chora!

Chora 01 – Pink

Olá, Cony. Tudo bem?
Bem, sendo bem direta, meu caso é o seguinte: tenho 29 anos, morei fora por 6 anos fazendo pós graduação em outro estado e agora estou de volta para casa da minha mãe. Em breve vou me mudar novamente pois consegui um emprego em outro estado. Porém, aí está o problema: eu amo a minha mãe e ela é a coisa mais importante da minha vida, mas ela é extremamente super protetora e não me criou para o mundo, me criou para fica com ela pra sempre. 
Vou mudar de estado para um emprego onde o salário não é muito bom, mas tenho oportunidade de crescer na minha área em um lugar onde sempre quis trabalhar. Para ela, ganhar pouco e morar tão longe de casa é um absurdo; ela fala que consigo arrumar emprego aqui com o mesmo salário pra ficar perto da família, que estou fugindo da minha realidade e que coloco meu namorado (quase noivo) na frente da família (ela tem muito ciúmes dele). Ele não vai comigo no primeiro momento, mas acho que ela fica com receio de em algum momento ele mudar para onde eu estiver e constituirmos família por lá.
Minha mãe tem 70 anos, é separada do meu pai e totalmente independente… Ela sai na rua e resolve suas coisas, vai ao mercado, faz feira, limpa casa, paga as contas. Entretanto, ao voltar pra casa percebi que minha presença na cidade a ajudaria em algumas coisas e a pouparia de serviços mais pesados, pois ela já ralou muito na vida e agora é o momento dela descansar. Ela mesmo reclama que está ficando velha, cansada e que anda esquecendo as coisas. Enfim, eu fico me culpando muito por ter tomado a decisão de ir para outro estado e ficar tão longe dela. Ela fez de tudo por mim e pela minha irmã, trabalhou muito para nos sustentar sozinha e o que me parece é que eu tenho que retribuir tudo que ela fez por mim todos os esses anos, ficando aqui na cidade como forma de “pagamento”, sabe? 
Quando fui morar fora para fazer a pós graduação foi ruim, ela não queria aceitar no primeiro momento, mas como ela achava que eu iria voltar pra cá quando finalizasse, acho que ficou mais tranquila depois. Enfim, eu odeio esse sentimento de culpa que tenho de ir embora e ser uma má filha por deixá-la, mas ao mesmo tempo entendo que eu preciso viver a minha vida. Minha irmã mora na mesma cidade que ela (em casas diferentes), e ela não estará sozinha, sabe? Mas mesmo assim, ela me faz ter um sentimento de culpa que eu não queria carregar. 
Levar ela comigo não é uma opção, ela nunca iria. Já conversamos sobre isso, que o mercado de trabalho não está fácil e que tenho que agarrar essa oportunidade, mas na cabeça dela estou indo embora pra ficar longe dela (ela não entende meu amor por ela) e junto ao meu namorado. Ela me dá mil opções pra ficar, mil alternativas, mas eu sinto que preciso correr atrás de algo que é na minha área, em uma boa empresa e aqui na cidade dela não tem nada disso. Entendo que ela quer minha presença por perto, isso é normal, mas na atual situação, preciso resolver minha vida… Ai Cony, acho que preciso de terapia pra lidar com isso, pois está me tirando a paz. Preciso de conselhos.

Gente, quantos casos de mães que querem os filhos por perto hein? Já minha família é tão o contrário kkkk Meus pais sempre incentivaram muito a gente a ir atrás dos sonhos, conhecer outros países, viajar… Tanto é que foram ELES que saíram de casa e me largaram aqui kkkk. Enfim, tava quase te falando para ficar perto da sua mãe até ler que você tem uma irmã que mora na mesma cidade que ela e que pode ajudar. Pronto fia, tá resolvido. Ela não está sozinha, pode tirar esse peso e essa culpa de cima de você. Converse muito com ela, fale o quanto a ama, mas vá atrás do seu futuro sim. Ela vai entender… e ela NÃO está sendo abandonada viu? Se for o caso, uma boa terapia para as duas ajudaria bastante!

Chora 02 – Fergie

Oi Cony! Confesso que não sou leitora dinossauro como muitas, conheci seu blog em meados de 2018, e desde então venho acompanhando seu trabalho! Já tem um tempo que venho tentando organizar as ideias e mandar meu chora.

Tenho 33 anos e sou casada a pouco mais de 5 anos (mais 3 anos de namoro). Desde o namoro percebi que tinha algo errado, porém fui insistindo nesse relacionamento com aquela falsa esperança de que as pessoas mudam com o tempo. 

Meu marido é uma pessoa muito nervosa, impaciente, daquelas com o pavio curto. Ao longo dos anos essa característica foi se intensificando, ele começou a descontar em mim todas as suas frustrações. Gritos, palavrões, quebrar ou jogar coisas, começaram a fazer parte da nossa vida.  Posso admitir que sofri inúmeras agressões, menos a física.

Quando ele está bem, age como se nunca tivesse feito nada disso. É carinhoso, ou seja o contrário de quando está num desses “episódios”.

Porém, sempre que alguma coisa dá errado ou não saí como o planejado, a culpa é minha. E em várias ocasiões sou abandonada para lidar com os “pepinos” que surgem.

Algumas vezes se eu falo alguma coisa, as vezes nada demais, se transforma numa coisa muito maior. É como se eu vivesse o tempo todo pisando em ovos, tendo que tomar cuidado pra não falar ou fazer nada que vá ativar esse “lado” dele. 

No final de 2018 fiquei grávida e fui ingênua ao pensar que talvez um filho faria ele pensar duas vezes antes de explodir. Cony achei que seria tratada com mais respeito durante a gestação e puerpério, muito pelo contrário: no meu momento mais vulnerável quando estava amamentando um bebê de 30 dias, cansada, enfrentando a privação de sono, escutei que estava insuportável. Fora outros insultos.

Esse tempo que passei mais reclusa cuidando do bebê também me serviu como um momento de reflexão. Cheguei a conclusão que meu marido é um parceiro ausente emocionalmente. O mundo gira em torno dele e das necessidades dele.  E aparentemente eu devo ser um robô que não tem sentimentos e que pode ser tratada com tanta falta de cuidado.

Sempre me perguntei porque eu não terminei essa relação antes, e cheguei ao ponto de me consultar com uma guru espiritual que me disse ser um Karma com duração de 10 anos. Ou seja, aos 35 anos devo me libertar.

Eu sei que a minha “solução” é sair desse relacionamento que claramente suga mais de mim do que tem acrescentado, mas eu só queria dividir com você e suas leitoras um pouco da minha realidade e ler a opinião de vocês.

Miga isso não é vida não! Ser insultada, feita de capacho, saco de pancada de homem, falar pisando em ovos pra não fazer o outro explodir, NÃO É VIDA! Sim, você vai ter que sair dessa, não aguente mais isso. Não sei se já chegou a ter uma conversa séria com ele, do tipo de falar em separação caso ele não mude, mas falar com firmeza e seriedade. Ele acostumou a despejar tudo em você e como você sempre aceitou, ele acha que é “normal” e que isso não tem machuca o tanto que realmente machuca. E que guru espiritual o que, sendo karma ou não karma, não tem que esperar dar 10 anos pra resolver isso não. Cuide de você, do seu filho, da sua saúde mental e física também porque acho que qualquer dia, essa violência pode chegar a outro nível viu? Força aí e não espere mais tempo!

Chora 03 – Gwen

Oi, Cony! Obrigada por ceder esse espaço para suas leitoras. Acompanho o blog e sua trajetória e quero te parabenizar por fazer tudo de forma tão profissional. Bem, vamos ou meu chora. 

Sou casada há 6 anos com um homem incrível no sentido de ser fiel, trabalhador, carinhoso, honesto, parceiro. E lindo! Nos conhecemos e casamos logo e sou só elogios em praticamente todos os aspectos.

Mas claro, tem um porém. E que agora se agravou. 

Ele não é muito fogoso pra “quantidade” de sexo. E desde o início era assim, ele não mudou com o tempo. Namoramos, claro, e sempre é muito bom, mas tipo a cada duas semanas. Já ficamos um mês e ele nem liga. Temos vários momentos de carinho, beijos calorosos, passadas de mão, etc, mas o sexo em si não rola tanto. Já tivemos inúmeras conversas sobre isso, pois no início ficava maluca, e ele diz que me deseja etc, mas que é assim e nunca muda. E eu me acostumei.

Ele não teve muitas namoradas e passou por muitos problemas familiares, não curte terapia e, por mais que ele não relacione a isso, eu acho que pode ser algum bloqueio. Ou às vezes acho que ele é só assim mesmo e continuo nossa vida, que é bem boa. 

E não é a rotina. Ele era assim até no início. Quando namoramos é ótimo, só não é frequente. E eu nem procuro mais tanto também, me acostumei em ter poucas relações… e de VERDADE estava bem com isso, depois de muito tempo aceitei. Não acredito que tenha traição. 

Massss, resolvemos engravidar e a história está mudando. 

Desde que começamos a tentar ele fala que vamos namorar mais, mas não procura e quando eu quero, ele sempre está doente, ou cansado ou sem vontade mesmo. Mas que quer muito e que no próximo mês tentaremos mais. 

Ele quer muito ser pai, estamos realmente em um bom momento pra isso e já parei o remédio tem quase um ano. Só que em todos os meses, no meu período fértil, ele me namora uma ou nenhuma vez. 

Quando namoramos na data certa, ele fica todo esperançoso e celebrando cada dia de atraso da minha menstruação. 

Só que eu comecei a pressionar mais agora, insistir mesmo, já que não sou tão novinha mais (34), e ele começou a brochar. Já é a segunda vez em seguida só nessa quarentena e da última ele ficou muito mal. Disse que não gosta de namorar pressionado e não funciona, que se pressionar é pior. E está virando uma bola de neve isso. 

Todos os meus exames estão ok, mas meu ciclo é bem irregular e precisaria tentar várias vezes durante um período fértil estendido para ter mais chances. Sinto até vergonha de falar com a médica que posso não estar engravidando por falta de tentativa…

Moramos no interior e todos os nossos amigos estão sendo pais e vejo o quanto ele se dá bem com as crianças e quer isso. 

Por favor, você e suas leitoras podem me ajudar com comentários sinceros? Não queria desistir dele ou do meu casamento por isso, amo o que temos e eu realmente tinha me acostumado com a nossa vida “não muito movimentada” porque tinha qualidade, mas agora estou com medo de “deixar rolar” e ficar frustada se não for mãe.

Vamos lá, pro sexo, melhor qualidade que quantidade viu? Se é bom é gostoso, mesmo que poucas vezes, eu acho ok. Sério mesmo, não vejo problema nisso. Se fosse muito, você também iria reclamar rsrs. Outra coisa, ele SEMPRE foi assim, ou seja, você casou sabendo que o bofe é mais sossegado, e você ainda tá em vantagem pois ele continua com a mesma frequência. Em alguns casos, a frequência sexual cai horrores depois do casamento, imagina se fosse assim com vocês? Agora, realmente, pra fazer nenem tem que namorar bastante e esse plano pode ser prejudicado pela frequência escassa, segure a onda até chegar seu período fértil e aí namore. E não pressiona ele não, já deu pra perceber que ele não se dá bem com cobranças né? Calma, fica tranquila e prepare o terreno pra namorar quando for o dia propício… Vai dar tudo certo!

  • Por hoje é só! Lembrando que os Choras estão abertos! Pode mandar seu caso para constanza@futilish.com e no assunto coloque CHORA QUE EU TE ESCUTO! Dramas pessoais, familiares, de trabalho, amizade, relacionamento… o que estiver te afligindo, pode mandar! Seu anonimato está garantido!
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51 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Hallini08/07/20 • 17h58

    Chora 1 Pink, acesse esse vídeo, https://www.instagram.com/tv/CCPWhpJj0Z0/?igshid=v3j4i64klv6u Não se prenda não, eu sofro até hoje com algumas prisões da vida.
    Chora 2: Separa já, ninguém merece ser saco de pancadas.
    Chora 3: Esse negócio de idade para engravidar por conta da idade não existe, é muita falta de informação, e a pressão sobre seu marido atrapalha tanto ele quanto você. Se você quer mesmo esse bebê desencane, namore que ele virá.

    • Marina08/07/20 • 21h34

      1 – Muitos pais são assim mesmo, dramáticos. Quando eu fui sair de casa, para morar sozinha na mesma cidade foi um drama. Meus pais não aceitavam e eu pensei em mim em primeiro lugar. Sair de casa é ótimo, é o caminho natural e não dá pra ceder pois senão você não vive sua vida. Vai ser feliz sem culpa… ps: Meus pais estão ótimos sem mim e era apenas vontade de me manter por perto.
      2 – Dá uma aflição ler seu relato, parece que você está em um ambiente de violência emocional muito grande. Força e não deixe que isso piore por favor.
      3 – Em primeiro lugar, 34 anos é uma idade que não requer pressão para engravidar mesmo. Em segundo lugar, acho que a vida sexual de muita gente foi abalada nessa pandemia. Aqui em casa pelo menos, estamos confinados juntos tem 3 meses e não tem sido a mesma coisa. Caiu a frequência e acho bem normal, por outro lado aumentou o companheirismo e cumplicidade… Ficar tranquila será o melhor nesse caso!

      • Maria Helena13/07/20 • 13h07

        Infelizmente, vou te dizer que você está bastante errada quanto a idade para engravidar. A fertilidade da mulher declina gradativamente ao longo da vida, mas após os 35 anos ela cai de forma drástica e absurdamente mais se aproximando dos 40 anos.
        Então, a idade ideal para se tentar engravidar é sempre antes dos 35 anos sim.
        Claro, se não rolou antes, torcer pra dar certo depois. Mas dizer que “para, tá super cedo” está bem errado.
        E isso te falo com bastante conhecimento – de quem estudou muito na faculdade (sou médica) e de quem passou pela infertilidade aos 33 anos e precisou de 2 Fertilizações pra engravidar (minha filha nasceu quando eu tinha 35).

  2. Ana08/07/20 • 18h00

    Chora 1- Estude sobre mães narcisistas e supere a culpa.
    Chora 2- acho que o cara tem bipolaridade, não que isso seja uma desculpa para não largar o cara, quem sabe assim ele procure ajuda profissional.
    Chora 3 – concordo com a cony… prepara o terreno e relaxa que uma hora tu engravida, sexo bom é aquele feito com vontade sem pressão. 🙂

    • Marina14/07/20 • 15h12

      Eu não acredito que seja bipolaridade. É um homem abusivo, mesmo. Bipolar tem fase de mania e fase de depressão. Ciclo de abuso é que tem fase de agressão e fase de carinho.

  3. Jeniffer08/07/20 • 18h43

    Chora 03: concordo com a Cony, melhor qualidade que quantidade e frequência varia de casal pra casal, mas vc comentou dos seus exames estarem ok, e os dele? Pode ser hormonal sabe, com tratamento certo resolve fácil.

    • Helga09/07/20 • 09h32

      Caso1: Voe Pink! Vá viver sua vida sem medo! O que uma mãe mais quer é ver a felicidade de seus filhos! Seja feliz, assim, ela também será. Só não deixe de viver a SUA vida, pois se isso acontecer, você a culpará por sua infelicidade pra sempre! Ainda que suas escolhas não sejam as mais rentáveis, elas são SUAS. Suas tentativas e seus erros. Sua estória. Que só você pode escrever.
      Caso 2: Fergie, já que até aqui você não pensou em si mesma e em quão TÓXICA é essa relação, daqui pra frente pense em SEU FILHO. O homem que ele se tornará será totalmente influenciado por este ambiente! Pense nisso!
      Caso 3: Gwen, não subestime sua intuição. Pequenos incômodos na relação, com o tempo, podem se agravar… Existe um descompasso aí, que me desculpe, a tendência é só aumentar. Tenho 47 anos, quase 20 de casamento e ler seu relato me transportou para 2002, em que passava pelas mesmas dúvidas! Demorei três anos para engravidar, e não havia outro motivo senão baixa frequência. Após a chegada das minhas filhas (tenho duas) o que era pouco (e sempre muito bom) foi ficando cada vez mais escasso. Consigo contar nos dedos quantas relações tenho em UM ANO.

  4. Andressa08/07/20 • 19h37

    Para a pessoa do último chora: você já procurou um médico para medir a testosterona dele? Pode ser isso…

    • Aline09/07/20 • 08h44

      Com certeza amig pensei nisso também. Se ele for meio ressabiado de médico tenta um nutricionista, às vezes ganhar um pouco de massa magra pode ajudar no nível de testosterona! Torcendo pelo baby logo!

  5. Fernanda08/07/20 • 19h41

    Chora 3: Menina, concordo com a Cony, qualidade é muito melhor do que quantidade. Esse é o ritmo dele e você deve respeitar, se quiser manter a relação. Você já viu que a pressão tem um efeito desastroso sobre o moço, portanto se continuar pressionando, você pode causar danos irreversíveis ao casamento. Eu, no seu lugar, tentaria logo uma inseminação artificial. Assim, o problema se resolve sem maiores sacrifícios para ninguém. Pelo que você disse, o bebê é muito desejado por ele também, então acredito que a concretização desse sonho trará muita felicidade para vocês dois e, posso te garantir, você vai terminar achando frequência dele bem satisfatória quando virar mãe.

    • Iza09/07/20 • 13h36

      DEsculpa gente, mas inseminação artificial acho uma coisa mto séria para sair indicando assim para os outros.. e dizer que isso resolve “sem maiores sacrificios de ninguém” é pq nao conhece o processo com detalhes e quanto pode ser penoso e desgastante para o casal…

      • Estela10/07/20 • 21h40

        Gente, também acho…. dá para tentar MUITO tempo aindaaa sem inseminação, né!

      • Ana Banana12/07/20 • 16h33

        Concordo com a Iza!

    • Dani12/07/20 • 19h25

      Tbm acho inseminação artificial muito pesado… Tem que tomar um monte de remédio forte, não é um processo suave, além de ser caro. Eu faria só em último caso.

  6. Sabrina08/07/20 • 19h42

    Caso 2 – Fergie, fiquei preocupada de coração com você. Pelo seu texto me parece que ele AINDA não te agrediu fisicamente, mas pelo andar da carruagem não duvido disso acontecer se vc permanecer nessa relação. Não consigo nem imaginar o sofrimento, os anos investidos, ainda mais com um filho no meio disso tudo… Mas pensa bem, esse é o exemplo que você quer deixar pro seu filho? Que um homem pode tratar a mulher tão mal assim e ela aceitar? Vc nem ninguém merece passar por isso, se liberta dessa relação que não te faz bem. Muita força pra vc, viu? Espero que vc e seu filho fiquem bem!

    Caso 3 – Gwen, concordo 100% com a Cony e acho que vc também no quesito qualidade x quantidade. Agora o que eu penso é que vcs tem que ter uma conversa franca, sem pressão, sobre as tentativas. Você menciona no texto que todos seus amigos estão tendo filho, será que vc não está dando uma pressionada extra também nesse momento em função disso? As vezes planejar em conjunto , se vc faz a “tabelinha” pra saber os dias mais prováveis , envolver ele nisso, pra ele se sentir parte responsável da concepção, digamos assim. espero que dê tudo certo para vocês e que o baby venha em breve! <3

  7. Ana Clara08/07/20 • 20h28

    Pink, aceite o trabalho mas não deixe de visitar sempre sua mãe ou chamá-la pra ficar umas férias lá com vc. Não acho que seja um caso de mãe narcisista, só acho que ela realmente está se sentindo sozinha, só tem você e sua irmã, e tem medo de serem os últimos anos da vida dela e longe de vc.
    Fora que ela relatou estar esquecendo algumas coisas, o contato com a família eh muito importante, ela pode estar preocupada de ser “abandonada” nesse momento vulnerável.

  8. Karol08/07/20 • 20h38

    1. Vá (e faça terapia)
    2. Abandona (esse bosta)
    3. Seduza (pesquisa o histórico dele e descubra q tipo de coisas secretas ele gosta e fica um pouco mais ligada em putaria)

  9. Mariana08/07/20 • 20h41

    Chora 3 – Gwen
    Conhecimento de causa, ok? Então imagino que posso contar minha experiência. Geralmente quando o cara não é muito sexual, é algum bloqueio ou trauma. Pode ser que ele não acredite ser tão bom de cama, ou ele pode ter sofrido com algum relacionamento passado. Vá com calma porque pressão não funciona. Não mesmo. Tome a iniciativa você, mas de forma mais delicada. Um carinho, um sexo oral gostosinho, vai vendo como ele responde, faça com que ele se sinta desejado. Homens com esse perfil não costumam se sentie confortáveis com muita performance. Assusta. Cuidado com a pressão para o sexo nos dias férteis, porque isso não é saudável nem pra ti. Escolha dias aleatórios, uma hora calha de ser num dia fértil e o bebê vem.

  10. Ana08/07/20 • 21h13

    Último chora, chora 3!

    A descrição do seu marido é exatamente igual ao meu, até nos traumas de família. Fazemos terapia sexual com Coach especializada e estudada ( com pós em terapia sexual pela USP) e temos gostado bastante. Procure por Margareth Signorelli no insta (ela atende on-line) e converse com o seu marido. Meu marido tb era extremamente contra, mas topou e incrivelmente está gostando.
    Além disso, para vc engravidar, precisa saber se o espermograma dele está bom e o baixo desejo pode ser por baixa testosterona, por conta de varicocele, hipogonadismo ou o próprio fundo psicológico. Por isso, é extremamente importante que, assim como vc vai a ginecologista, ele vá ao urologista. Vá junto com ele, marque a consulta. Hj peguei o resultado do meu marido e ele está com a testosterona extremamente baixa, isso explica a ausência sexual (o médico dele é o Dr. Marcello Cocuzza)

    • Ana08/07/20 • 21h17

      Cortei a msg, desculpa! E a idade para engravidar conta sim! Até os 35 anos, a fertilidade é uma, a partir dos 35, cai a porcentagem a cada 6 meses! Procurem ao menos o urologista, e depois com exames, patatá para a terapia! Muita boa sorte pra vcs e q venha logo um bebê bem gostoso! ❤️

      • Ana10/07/20 • 21h30

        Sobre o aconselhamento com a coach, hoje ao saber q se trata de um problema de origem física, ela encerrou as sessões e nos aconselhou ao tratamento médico. Por isso, digo, siga sempre com o urologista primeiro e só depois procurar aconselhamento psicológico adequado caso os exames estejam normais 😉

  11. Catarina08/07/20 • 23h07

    Caso 3 – Gwen
    Compre na farmácia o teste de ovulação. Você vai saber os seus dois dias mais férteis e pode concentrar os esforços.
    Boa sorte!

  12. Iza08/07/20 • 23h33

    Chora 2: nossa me vi na Fergie e me deu até uma dor no coração. Foi como um filme na minha cabeça pois passei exatamente pela mesma situação. A diferença é que o pai da minha filha não demonstrava nada quando namoramos na época eu tinha 19 anos e ele 20. Só vim descobrir algumas coisas dps que passamos a morar junto. A gravidez foi bem difícil pois enjoava bastante,os quatro primeiros meses foi de muito sofrimento, perdi peso por conta dos enjoos, não segurava nem água (mesmo tomando remédio pra enjoo). Mal me sustentava em pé ficava deitada direto pois nem força pra levantar tinha e ainda ouvia dele q isso era safadeza. Minha sorte q vim pra casa da minha mãe até as coisas voltarem ao normal. Ele foi pra outro estado trabalhar pra conseguir a casa. Passou um ano fora quando voltou q a casa estava quase pronta me deu um pé na bunda. Pouco tempo arrumou outra casou passou 6 meses casado separou veio atrás de mim dando uma de Madalena arrependida e acabei caindo. Mas não deu outra nos separamos novamente e foi pra valer. Graças a um e-mail q escrevi para um psicólogo me ajudou bastante E hoje vi q foi a melhor coisa q fiz.

    • roxane13/07/20 • 08h30

      Pesquise sobre narcisismo oculto, narcista vulnerável. É esclarecedor e surpreendente.

  13. Ana Paula08/07/20 • 23h41

    Caso 3: Gwen, talvez o que eu vou dizer seja meio duro de ler, mas se eu estivesse no seu lugar gostaria que alguém abordasse isso comigo, e já que vc abriu seu chora para o mundo pedindo opinião… Lá vai
    Pelo seu relato, se vc não falasse a idade me passaria pela cabeça um casal muito jovem, recém saído da adolescência.
    Parecem dois amigos, sabe? Que dividem a casa, assistem uns filmes e dormem juntos. Só.
    Vc me parece uma pessoa bem aberta e muito compreensiva (até demais!), que vai levando essa situação numa boa, mas o latente desejo de ser mãe evidenciou uma brecha, um buraco no relacionamento de vocês, um problema muito maior do que uma falta de sintonia sexual.
    Eu tenho MUITOS amigos homens, muitas amigas casadas, já estive em alguns relacionamentos tmb e posso te afirmar que vocês não têm uma vida sexual. Sério. Vc mesma fala que tem que procurá-lo, veja a que ponto vcs chegaram qdo vc tem que pressionar pra isso acontecer… E como uma obrigação né… Pq precisa disso pra engravidar.
    Sinceramente eu acho que vc deveria deixar o bebê em segundo plano nesse momento pra resolver o seu relacionamento. Em primeiro lugar, ele deveria fazer um check up, para verificar se está td ok com a saúde e cogitar uma terapia sim, pra entender o que está acontecendo, inclusive com relação à orientação sexual, que pode estar mal resolvida. Será que ele sente desejo mesmo por mulher ou cumpre um papel social? Pq como vc mencionou, isso não é uma mudança de comportamento, mas um agravamento do que já ocorria desde o namoro.
    Espero que tudo se resolva da melhor forma possível e desejo boa sorte pra vcs!

    • Ariadne10/07/20 • 21h34

      Exatamente o que penso.Surpresa por poucos comentários abordarem esse tema.

    • MARA17/07/20 • 10h37

      Eu também pensei por esse lado… Concordo com a Ana Paula.

  14. Ana09/07/20 • 06h05

    Chora 3
    Como o seu ciclo e irregular eu sugiro que vc faça um controle de ovulação (existem fitinhas igual teste de gravidez porém o ideal é ultra som seriado – conversa c um médico especialista). Assim vc vai saber definir exatamente quando irá ovular e pode ‘programar’ a data da relação! Dica: não fala nada com ele!!!! Nesse dia só cria um clima p acontecer!
    Outra opção seria inseminação (acompanha sua ovulação e faz a inseminação do semen no momento ideal / bem mais tranquilo que uma fiv).
    Vc tem tda razão de estar preocupada com a idade sim!!!! E se tem 1 ano que está tentando ja tem indicação formal para procurar um especialista em fertilidade para orientações e para te instruir sobre as possibilidades!!! Te indico dr marcelo cancado (clínica procriar). Vale mtooooo ir na consulta (é uma especialidade diferente da ginecologia / obstetrícia). Bjos boa sorte

  15. Luiza09/07/20 • 07h10

    Chora 2: acabei de sair de um relacionamento assim e com filho também… o mais difícil é tomar a decisão! Fiquei anos pensando que não era tão ruim, mas me vi encolhendo por dentro, enfeiando e me perdendo…seja forte e tenha certeza que quando vc falar que vai sair, ele vai prometer mudar. Na minha opinião esse tipo de egocentristas não mudam, no máximo, acalmam por um tempo… seja forte, busque sua essência por você e seu filho

  16. Renata09/07/20 • 07h14

    Ler a mensagem da Fergie me pareceu um relato da minha própria vida. Também casei há 11 anos com uma pessoa que nunca foi super ativa. O sexo era bom mas escasso…isso nunca foi um grande problema até que tivemos filhos. Aliás, tivemos um filho e quando nosso pequeno estava completando 1 aninho, descobri que estava grávida novamente. Depois do segundo filho posso dizer que nada, nunca mais foi o mesmo. A rotina com os meninos passou a nos engolir, o cansaço, a privação do sono, tudo foi nos afastando. Para completar ele foi transferido para SP e como o casamento não estava lá essas coisas, fiquei na minha cidade. As idas e vindas todo o final de semana o cansavam demais, resultado: mais afastamento. O tempo livre era todo dos meninos. O que é super compreensível. Não esperava nada diferente. Porém o sexo, esse eu nunca mais nem ouvi falar! Estamos em processo de divórcio agora. Eu sei que a minha história é muito particular e não significa que vá acontecer com você. Mas de tudo o que li, posso afirmar com certeza, porque aconteceu comigo, quando os filhos chegarem, é bem provável que essa frequência diminua ainda mais. Voce
    Precisa avaliar o que de fato é importante, pois se ele for um bom homem, talvez consiga conviver com isso de alguma forma. Um beijo enorme!

  17. Raquel09/07/20 • 10h42

    Pink, estou numa situação semelhante à sua. Vou me mudar para outro estado, 1000 km de distância e tenho todo o incentivo da minha mãe. Mas, a culpa de estar indo embora e deixá-la sozinha está me torturando. Minha mãe é viúva, é independente, apesar de não dirigir, e faz tudo sozinha. Mas, nos últimos tempos tenho percebido muito esquecimento da parte dela e, com histórico de Alzheimer na família, fico bastante preocupada. Ela e meu irmão acham que não é nada. Tenho um irmão que mora na mesma cidade mas sinto que ele não vai cuidar tão bem… enfim, acho que é tudo coisa da nossa cabeça, mesmo. Tenho refletido mas é difícil aceitar que cada um tem seu momento na vida, a ser vivido sozinho ou acompanhado e não é abandono e não devemos nos sentir culpados por seguir a vida, mesmo distantes… mas, não é fácil…

  18. bru09/07/20 • 10h53

    cHORA 1 – Meu Deus essa chantagem emocional de pais com filhos para mim é só terapia mesmo. Não se sinta culpada. Vá e pronto. Cada um tem a própria vida. E fala pra ela que vc vai e estará procurando emprego ai na sua cidade. Caso vc encontre vc volta e ela tbm pode procurar para vc. Dá um pouco de responsabilidade para ela tbm.

  19. Vanessa09/07/20 • 11h04

    Chora 3: Pode ser problema hormonal, ele precisa fazer exames. Maaaassss….. Sem querer ofender, você já pensou que ele possa ser gay?? Desculpe, mas não custa alertar… Melhor investigar antes de engravidar… Boníssima sorte!!

  20. Iza09/07/20 • 13h34

    Pink, achei sua mãe chantagista.. amor é uma coisa, chantagem é outra! e a gente não cria filho para eles terem divida com a gente não, pelo menos eu penso assim. Acho que você precisa de uma boa terapia para ir viver a sua vida sem culpa, pq é isso que vc merece!

    Fergie, sinto mto que você esteja nesse relacionamento tão abusivo! concordo com a cony, esquece esse Xaman de araque, e começa a mexer os pauzinhos para sair dessa. Você merece ser tratada com respeito e mto mais do que esse cara te da! Se precisar de ajuda, estamos aqui. Além disso a @manuelaxavier é uma psicologa que ta com uma série de debates sobre relacionamento abusivo essa semana, acho que pode te ajudar a ver! Força!

    Gwen, concordo com a maioria do que a cony disse, mas se seu ciclo é irregular como vc disse fica muito difícil conseguir engravidar com essa regularidade que vocês estão tendo! Não tenha vergonha de falar com sua médica (ou se tem, procure outro que confia) chame seu marido para as consultas (consultas para tentar tem que ser para os dois e não só para a mulher) e converse sobre a importância da frequência, mas também da leveza emocional. Acho que vcs precisam de apoio emocional (ele principalmente) para passar por essa fase. Boa sorte!

  21. Raysa09/07/20 • 21h08

    Para o chora 1. Algumas pessoas estão falando de mães narcisistas, mas tenha calma, esse diagnóstico é muito sério, ser superprotetora ou querer os filhos por perto nem sempre é narcisismo. Eu já sofri muito e até hoje sofro, mas bem menos, com as cobranças da minha mãe, ela sempre me criou para ser independente, mas não muito sabe? Eu morria de vontade de sair de casa com 18 anos, mas ela achava um absurdo e eu acabei desistindo. A minha sorte é que eu era nova e deu tempo de correr atrás do tempo que eu perdi tentando agradar. Coloca na sua cabeça que o que vc podia fazer por ela vc já fez e que daqui alguns anos vc terá que fazer muito mais, mas agora é o seu momento, vá viver a sua vida e quando e SE precisar vc volta. Esquece essa história de dívida, terapia para lidar com a culpa é mara, recomendo e vá tendo certeza de que se der errado vc tem para onde voltar, ela não vai te rejeitar pq vc fez algo que ela não queria, se eu soubesse disso há alguns anos atrás minha vida teria sido muito diferente.

  22. Maria09/07/20 • 22h30

    Chora 3: tenta usar o teste de ovulação da clearblue. Vende em farmácia. Ele identifica os 2 dias mais férteis do ciclo. Ele é como um teste de gravidez, feito com a urina. Assim, sabendo o dia certo que vc vai ovular fica mais fácil engravidar. Eu usei e deu super certo! Boa sorte!

  23. sam10/07/20 • 10h15

    CHORA 03 – É muito provável que seu marido tenha testosterona BAIXÍSSIMA e isso é muito fácil de resolver, é só ir a um endocrinologista ou urologista ou até um bom clínico geral, fazer o exame para saber o quão baixa é e eles receitarão uma pomada manipulada ou, em casos mais graves, algumas injeções. Apenas médicos podem receitar testosterona. Se tiver muita vergonha por ser cidade pequena (sei BEM como é), busquem um médico de uma cidade vizinha pois isso é algo bem simples MESMO. Testosterona equilibrada é vida, não apenas para o sexo, mas aumenta a disposição para tudo, diminui o cansaço, etc. Ah, e boa sorte com o bebezinho.

  24. Taina10/07/20 • 10h33

    Chora 1, Pink: Tem desvantagens dos dois lados. Vamos deixar isso bem claro desde o comeco, ok? Eu sai da cidade/pais da minha mae bem cedo e passei por culpa, por felicidade, por um monte de sentimentos. E nao existe nada mais certo do que “tem desvantagens dos dois lados e voce tem que decidir o que vale a pena enfrentar”.
    Se voce sair da cidade e correr atras da sua carreira, voce vai se realizar profissionalmente, conhecer novas coisas/pessoas, sua mente vai abrir. Mas voce vai viver com a culpa de estar longe…se sua mae ficar doente, voce vai se sentir mal por nao poder ajudar, se ela precisar de uma ajuda voce vai se sentir mal.
    Se voce nao sair, voce vai viver com a culpa de nao tentar sua realizacao profissional.
    Nao existe um certo e errado! Existe o que voce acha que vale a pena pra voce!
    Eu sai e eu vivo com a culpa. Alias, a minha ;e gigante porque a minha irma saiu tambiem. Entao se minha mae tem que ir no medico fazer qualquer exame eu me sinto mal porque ela esta indo sozinha. Teve uma vez que ela teve uma crise de pressao alta, chamou aquelas ambulancias, e a pessoa medicou ela mas nao levou ela pro hospital porque nao levam nenhum idoso sem familia. ‘E facil saber de tudo isso e estar longe? Nao! Teve uma vez que ela foi fazer um exame que precisava de anestesia e os medicos nao deixam a pessoa sair sozinha depois e ela teve que pedir para uma amiga buscar ela. Preferia que fosse as filhas? Obviamente!
    Mas em compensacao eu e minha irma somos extremamente realizadas na carreira e damos tudo que podemos pra ela viver melhor, onde ela mora, viagens, presentes, alem de estarmos conectadas com ela todos dias, damos bom dia e boa noite, ligamos para saber como foi o dia dela e etc.

    ‘E o que eu digo, nao tem um certo e um errado. Muita gente poderia olhar pra minha situacao e dizer que sou uma pessima filha por estar longe. Em compensacao vejo primos que vivem na mesma cidade, que vao almocar no domingo na casa dos pais e etc, mas que nao participam tanto emocionalmente. Eu acho que eu, minha irma e minha mae estamos fazendo o melhor possivel pra todos serem felizes. E acho que isso ‘e o mais importante sabe? Nos podemos dar muito mais carinho e energia boa pras pessoas quando a gente esta feliz com nossa propria vida!

    Mas como eu disse, tu tem que decidir o que vale a pena enfrentar pelo beneficio. Espero que voce tome a decisao certa pra voce!

  25. Alessandra10/07/20 • 11h01

    CHORA 1

    Sair de casa é a lei natural das coisas. No início vai doer, mas vai passar. Vc não pode abrir mão daquilo que quer, de sonhos, planos, experiências, pq sua mãe não está pronta pra ficar sozinha! E nem sozinha estará, pq sua irmã está perto e vc sempre pode visitá-la…e se vc morresse? Como ela se viraria? Vai seguir seu caminho, crescer e ela ficará bem!

    CHORA 2

    Não aceite um relacionamento abusivo assim…eu entendo que vc não sabe como sair disso, mas pense no seu filho…pense em qual exemplo ele terá dentro de casa, qual a imagem que vc quer deixar pra ele…essa de agora não é uma boa referência pra ninguem…
    Não tolere isso de ninguem…encontre um jeito de sair disso! Força!

    CHORA 3

    Passei por uma situação muito semelhante a sua…
    Meu ex não curtia…simplesmente não tinha muito interesse sexual…tentei de TUDO! Brinquedos, lingerie, filme, performances, remedios manipulados e o escambau e nada fazia o homem se animar kkkkkk Ele simplesmente não gostava tanto de sexo quanto eu…a frequência era de 1x a cada 10 ou 15 dias…aquilo pra mim era o fim!! Não pelo sexo em si, mas pq não me sentia desejada, acava com a minha autoestima. Eu ficava questionando onde estava o problema em mim…eu era mulher pra qqr um na rua, mas o meu marido não se interessava…mas enfim…terminamos e meu atual quer todo dia…não cansa nunca kkkk e vou te falar…se a falta é ruim, muito tbm não é tao legal…tem dias que vc ta cansada, com preguiça, com frio, sem apetite mesmo…e a pessoa ta la toda animadona..
    Depois que terminei conversei com muitas amigas sobre, percebi q é mais normal do que pensamos…a maioria dos casais tem pouca frequencia sexual mesmo…se não é incômodo pra vc tudo bem. Uma amiga minha esta tentando engravidar e o marido não comparece de jeito nenhum…quanto mais ela aperta ele, pior é, tem 1 ano e meio q esta tentando e nada…fizeram mil exames e nada…
    Pra engravidar vc tem q tentar….e tentar muito! É dia sim, dia não…senão reduz demais suas chances…tenta conversar com a sua ginecologista e fazer algum procedimento…coito programado ou algo assim, antes que afete seu casamento

  26. Ju10/07/20 • 12h56

    Chora 3, compra aquelea testes de ovulação que vende ma farmácia pra vc poder namorar no dia certo!

  27. Euzinha10/07/20 • 23h24

    Gwen: não te preocupa que bebê não é feito a prestação, então basta uma pra engravidar. Minha filha foi feita num mês tão escasso, mas tão escasso, que sei exatamente o dia. Hehehe. Porém, ficar controlando pelo ciclo atrapalha, sim. Deixa rolar que vai dar certo. Enquanto eu controlei usando tabelinha, não engravidei. No mês que eu deletei os Apps de controle no meu celular deu certo. Com uma amiga próxima a mesma coisa. Relaxa!

  28. Maria C11/07/20 • 00h28

    2 – Fergie
    A cada palavra sua que lia, eu revivia a minha história no passado! Ele tem as mesmas atitudes de um ex-namorado meu, tudo igual! E lhe digo uma coisa: Quase impossível ele mudar, viu? Vivi 6 anos com esse ex-namorado ouvindo todo tipo de agressão com palavras e psicólogicas, pisava em ovos e nao conseguia mais ser eu mesma com medo de a qualquer momento ele explodir comigo… o que acontecia sempre! Faltou muito pouco pra eu sofrer uma agressão física, até que eu tive coragem pra dar um basta em tudo isso! E acredite: é LIBERTADOR! Você consegue! E olha… hoje sou casada, tenho um filho e sou muito feliz…todos os dias agradeço por ter me livrado desse antigo relacionamento abusivo, pra hoje eu ser livre! Torço muito por você, e fica bem logo!

  29. Luar11/07/20 • 12h53

    Chora 3: Sou a Luar, escrevi um chora há alguns anos. Vivo em uma situação como a sua há 9 anos de casamento e 4 de namoro. Tenho uma filha de 6 anos. Já passei por várias situações horríveis que quase me levaram ao limite e, todas as vezes que estourei por ser provocada o dia todo ele fala em separação e eu recuo, por medo, por minha filha, por não ter como me manter financeiramente.
    Noto que tem dias que ele acorda na hora do almoço aos finais de semana, por exemplo e eu limpei toda a casa, já estou cansada. aí ele acha uma marquinha ou canto que ficou sujo e fala, vc limpou direito? Pq vc está nervosa?Fica me provocando o dia todo…
    Além de limpar, cozinhar, organizar , enfim fazer tudo, ele me cobra pra contribuir mais com dinheiro, arrumar um trabalho (tenho mestrado e doutorado e atualmente sou professora eventual da prefeitura) onde ganhe mais pra ajudar pagar as contas, enfim, é mt ruim, mas não consegui sair disso, não sei se consigo, se tenho coragem depois de tanto tempo. Mas, se pudesse te dar um conselho, saia dessa, ele nunca vai mudar, quando resolve um problema ele sempre arruma outro, comigo sempre foi assim…

    • bru15/07/20 • 13h34

      escreveu o chora e ainda não resolveu ser feliz? não entendo…

  30. Thais12/07/20 • 22h54

    2. Fergie, dê uma olhada no @colheresdeouro e veja se você reconhece seu relacionamento como abusivo. É super recorrente isso de brigar, colocar a culpa na vítima, fazer as pazes, brigar de novo. Não deixe passar para agressão física enquanto é tempo. Coragem!

    3. Gwen, se tiver um tempo, tem um livro que talvez possa te ajudar “As 5 linguagens do amor”. Às vezes a linguagem de amor dele não é tanto o toque físico e para despertar o desejo vc deve descobrir com que tipo de atitudes ele se sente mais amado. Agora, não olhe só a parte médica (sua e dele). Com os filhos as prioridades mudam e problemas podem virar uma bola de neve.

  31. rosane13/07/20 • 08h32

    Chora 2 – por favor, pesquise com atenção Pesquise sobre narcisismo oculto, narcista vulnerável. É tristemente esclarecedor e surpreendente. Beijos, força e boa sorte para você.

  32. 13/07/20 • 09h14

    Gwen,
    Eu acho que seu esposo é gay! Se nem quando vc chega perto ele se anima, acredito q ele tenha problemas c a própria sexualidade. Sugira q ele faça terapia, quem sabe ele se descobre.

  33. Clara13/07/20 • 11h44

    Chora 2: achei que fosse eu escrevendo o relato há dez anos, quando passei por uma fase assim no meu relacionamento. Não era cansamento, era namoro, mas meu namorado era exatamente assim: explodia por tudo, culpava, e eu me sentia pisaNdo em ovos o tempo todo. Me sentia controlada, ele me fazia sentir como se estivesse sempre errando e meu emocional estava em frangalhos. Para você ter uma ideia, ele segurava minha mão para caminharmos e quando achava que eu estava andando rápido, Ao invés de pedir que fosse devagar, ele meio que me forçava a diminuir a passada, me segurando, como um cão em uma coleira. Um dia eu explodi e coloquei tudo pra fora, disse que já estava com trauma do jeito dele, que qd ele Pegava em minha mão e eu sentia o controle. Meu namorado falou com essas exatas palavras: “sou um
    Barco furado, pule dele antes que afunde”. Tínhamos tinha 22 anos, eu sabia que ele não estava bem e já conhecia um pouco da história familiar complicada dele. Eu disse que não pularia do barco, e não pulei, mas exigi terapia. Ele começou a terapia, que incluiu os pais, e melhorou muito. Ficou estável emocionalmente e nos casamos, Anos depois. Temos um filho e ele é um pai e parceiro maravilho.
    Esse lado “perturbado” dele está controlado, assim como os problemas familiares. Aliás, sair de casa e casar ajudou muito, pois a relação com os pais era perturbada e agravada pelo alcoolismo do pai, que deixava a mãe doente também.
    Não estou dizendo para você continuar, cada caso é um caso, mas estou dizendo que há esperança caso decida ir em frente. Não sei o que teria acontecido se ele não tivesse melhorado, se eu teria desistido, se ele teria piorado, mas sei que me posicionar foi fundamental. Estamos juntos há 13 anos e posso dizer que somos felizes. Nunca tive dúvida do caráter dele, e ele nunca se mostrou violento, apesar de tudo. Além disso, cultivamos os mesmos valores sempre. No nosso caso, meu namorado precisava de uma boa terapia e de meu apoio. Foi o
    suficiente. Que Deus lhe dê clareza para decidir o que fazer.

    • Dani14/07/20 • 21h45

      Comigo também aconteceu de q terapia melhorar. Meu marido era muito abusivo, explosivo, grosseiro e melhorou muito com terapia. Aprendeu que a raiva não protege ele contra decepções, aprendeu sobre como foi educado e ainda estamos no processo. Mas se ele voltar a piorar é divórcio, pois sei como é ser controlada e maltratada verbalmente e sei que mereço mais que isso!

  34. ERIKA13/07/20 • 20h05

    Não entendo essas mães que querem prender os filhos em casa. Eu tenho 3 e todo dia rezo pra eles saírem o mais rápido possível kkkkkk

  35. Nathalie16/07/20 • 10h32

    Chora 2: Fergie, eu passei por um relacionamento parecido, tinha tudo, menos agressão física. Comecei a fazer terapia no meio do namoro por causa de outro motivo e acabei descobrindo que vivia em um relacionamento abusivo e que aquilo estava acabando comigo, junto com a minha psicóloga (que ele não aceitava e nunca acreditou em terapia) achamos que ele poderia ter transtorno de personalidade borderline, por causa dos momentos de surto (mas não tem como ter diagnóstico preciso já que ele não procurou ajuda e eu nunca me atrevi a falar isso para ele).
    Meu relacionamento durou quase 6 anos, sendo que 3 deles eu tentei sair, mas ficava preso por causa da dependência emocional que ele tinha em mim. Com a terapia eu fui aprendendo a me amar, a me aceitar e a entender minha vontades e opiniões, que eu não estava errada quando ele dizia que eu estava. Moça, eu saí dessa, ele dizia que iria se matar e eu coloquei na minha cabeça que o problema não era meu, era todo dele. Fiquei alguns meses sem ficar com ninguém, só aprendendo a me respeitar e a entender o que eu mereço. Hoje em dia eu sei que ele arrumou um emprego (que ele não tinha na época), ia viajar se não fosse a pandemia, está com a família, com os amigos e advinha? não se matou.
    Depois de um tempo conheci uma pessoa maravilhosa, que me valoriza, me respeita, que não desconta nada em mim e que resolve as coisas na base do diálogo, nada menos do que eu mereço.
    Aprendi a me amar antes de amar os outros e isso é muito importante para você, se ame a e ame sua filha antes de todos, vocês não merecem nada disso, os problemas de personalidade do seu marido não são problema dela e nem seu.
    Não tem karma, você aprendeu a lição de se auto valorizar (ou está aprendendo), enxergar tudo isso já foi um grande passo, agora vá ser feliz!