Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
04 set 2019, 50 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Hoje iria postar um Sorria especial… o meu… mas vou guardar por um motivo importante e em breve posto para vocês 🙂

Mas já é quarta de novo e já tem gente querendo chorar. Vejamos:

Chora 01 – Cocada

“Olá, Cony. Esse é meu segundo Chora. O primeiro foi como Lluvia, eu relatava o caso de uma traição por WZP. Terminei o relacionamento, não consegui superar uma falha tão grande e vivia insegura. Foi difícil mais tive forças para sair dessa.

Fiquei um tempo sozinha, curti demais a solteirice. Fiquei até com dois caras ao mesmo tempo, tirei o filtro mesmo, tava curtindo e nunca me senti tão dona de mim, tão independente e bonita. Também passei a contar mais do meu dia nas redes, e com isso fiz novos amigos e contatinhos.

A questão é que sempre tem aquelas amigas querendo arranjar alguém, e foi o que aconteceu. Conheci um cara lindo, esforçado, trabalhador, bem humorado, carinhoso. Beijo incrível e sexo como nunca tive igual. Uns dias atrás ele perguntou dos meus planos pro futuro. Contei que o plano era fim do ano me mudar para o Sul do país, terminar minha formação, um sonho antigo. Seriam dois anos fora e depois eu voltaria para a cidade dos meus pais e tentaria me estabilizar por lá. Senti que ele ele ficou assustado.

No outro dia, conversando sobre relacionamento, ele comentou que está curtindo me conhecer, que há grande chance da gente dar certo, que só o tempo podia dizer. Mas que eu estava num momento muito mais profissional, que ele achava isso bacana, mas que tinha medo que eu me envolvesse e deixasse de seguir minhas metas.

Não sei dizer que se é pretexto dele ou uma preocupação genuína, nos conhecemos há cerca de um mês, e eu já passei por muita coisa para acreditar em outro cara. Nos falamos todo dia, combinamos em várias coisas, mas essa preocupação dele me pareceu demais conveniente. Queria algumas opiniões. Obrigada mais uma vez!”

Gata, não fique viciada no Chora hein kkkkk, geralmente não publico dois Choras da mesma pessoa, mas vamos lá. O cara tá super na sua, isso é claro. Quando um dos dois pergunta sobre planos para o futuro, pode saber que tá tateando terreno. E o bichinho tá assustado frente a seus tantos objetivos de vida onde ele visivelmente não se encaixa em nenhum e tentando contornar a situação de uma maneira que te deixe livre para escolher. Concordo que está muito cedo para você tentar mudar o rumo da sua vida por causa dele, mas não deixe o medo te bloquear de viver um grande amor, como pode ser que esse seja. Deixa rolar, continue com seus planos, talvez aconteça um namoro a distância, talvez não… As coisas vão se ajeitando até você conseguir ver a verdade dele, a sua e tomar outra decisão. Não se preocupe AINDA, deixe acontecer naturalmente e não coloque obstáculos.

Chora 02 – Brigadeiro

“Oi Cony

Sou leitora assídua do blog há muitos anos, mas dificilmente comento, no entanto hj enquanto lia os choras bateu aquela coragem de escrever.

Tenho 37 anos e estou casada há sete, no final de 2017 eu e meu esposo decidimos que era hora de engravidarmos, estávamos numa boa fase e vimos e aquele seria nosso momento. Procurei minha ginecologista e um clínico, e todos os meus exames estavam bons. Não havia nada que nos impedisse de engravidar. Foi aí que interrompi a pílula e recebi meu positivo dois meses depois no inicio de 2018.

Estávamos muito felizes com as mudanças que uma gravidez traz, as vezes batia aquele medo dessas mudanças, das responsabilidades que estavam por vir. Mas nada se comparava com a alegria que sentimos. Comecei meu prénatal e todos os exames estavam ótimos, saúde perfeita! Fizemos chá revelação e era um menino, vivia um conto de fadas azul. Sonhava com cada detalhe do enxoval, do quartinho e estava muito feliz e empolgada.

Fiz o tão esperado exame morfológico e tudo ok a medica estranhou o tamanho do bebê e da minha barriga (grande para idade gestacional). Fiz uma serie de exames e descobri que estava com diabetes gestacional, foi um grande susto, mas com a dieta e os cuidados necessários senti que tiraríamos de letra, já que minhas taxas não eram tão altas.

Algumas semanas depois fomos para mais uma ultrassonografia de rotina e descobrimos um grave problema com meu bebê. Uma coisa que nunca havia visto antes (nem sabia que existia e que poderia acontecer com um bebê de quase 30 semanas de gestação – sete meses – todo formado e até então perfeito) hidropisia fetal, que atingiu pulmão, rins e o todo o corpo. Cony me mantive confiante, lutamos, e buscamos ajuda médica até onde conseguimos, mais infelizmente perdemos nosso menino.

Se existe dor maior desconheço! já fazem nove meses que vivi todo aquele horror mais ainda tenho que conviver com o trauma de reviver todos os dias aquele sofrimento.

Ficar no hospital ouvindo os bebês chorarem, assistir as mães saírem com seus bebês saudáveis, voltar para minha casa “vazia”, ter um resguardo de um filho morto.

Algumas pessoas dizem que fui forte, mas não me considero forte, se pudessem ver como estou por dentro. Como é difícil encontrar sentido nisso, sentido nas coisas do dia a dia e seguir.

Muitas vezes me pego olhando as pessoas na rua, vendo a vida seguir cada um com sua história, suas lutas e me questiono o pq certas coisas acontecem?  Pq Deus permite que vivenciássemos tamanha alegria para na sequencia termos que sepultar nosso filho? Que lição todo esse horror pode nos trazer? senão…

Conviver com o trauma?

A mascarar sofrimento?

Lutar para ter interesse nas coisas da vida?”

É seu luto amiga, é o processo de aceitação da perda… Vem a dor, o vazio, esses questionamentos sobre a vida, procurar respostas para entender porque isso aconteceu, ver a felicidade alheia e se comparar… Viva seu luto em paz, não tente fugir dele ou “pular” essa etapa. É doloroso sim mas é necessário… isso vai te preparar para outro ciclo da sua vida.  O luto tem várias fases (negação, raiva, negociação, depressão e aceitação) e você vai passar por todas elas, no seu tempo e do seu jeito. Tenho toda certeza do MUNDO que você ainda vai sair de uma maternidade com seu bebe no colo. Não deixe de acreditar que dias felizes virão!!!

Chora 03 – Beijinho

“Oi meninas, preciso desabafar rs
Tenho 31 anos formada na area financeira e na qual eu trabalhei praticamente por uns 8 anos. Sempre odiei, porem aquela velha “desculpa” de ficar presa ao bom salario. Até que em 2017 surgiu uma opirtunidade de eu e meu marido passarmos um tempo fora do país, largamos empregos, vendemos apto e aproveitamos para estudar e viajar o mundo e foi incrivel. Voltamos no ano passado, nos restabelecemos por aqui, arrumamos um apto, ele logo conseguiu um emprego. Sou casada, eu e meu marido entre namoro e casamento estamos juntos 11 anos e no tempo em q estava procurando coisas novas pra fazer, descobri q estava gravida do nosso primeiro filho que deve nascer logo mais.
Confesso que ser mãe agora nao estava nos meus planos, mas aconteceu e isso fez com que eu precisasse reorganizar a minha vida. E eh ai q ta o problema! Só a minha vida tem mudado, meu corpo é outro e olho pro meu marido e sinto raiva pq a dele continua a mesma coisa. Eu nao consigo emprego por estar gravida e ser dona de casa tem acabado com a minha auto estima. Quero deixar claro que ja amo mto meu baby. Mas sinto q o fato de eu estar em casa fez com eu me diminuisse, eh como se nao tivesse razao para se orgulhar sabe?
E meu marido sinto q ele nao esta mto animado com essa nova fase da vida, e as vezes tenho a sensação de q qdo ele faz algo pelo baby eh um obrigação que ele faz por mim sabe? Ele ganha mto bem, entao o fato de eu nao trabalhar agora nao afeta tanto nas despesas da casa, mas ele ja verbalizou que ele trabalha por isso espera que eu cuide da casa(ele nao me ajuda em nada em casa) Achei muito machista, porem ele diz q nao, que eh apenas o justo.
Ja falei, conversei, ele só diz que esta preocupado com a responsabilidade q ta por vir. Mas nao sei!!
Mamaes que ja passaram por isso, sera que eh uma fase? Como que foi pra se reinventar dps q o bebe nasceu? Eu estou sendo egoista ou meu marido eh muito folgado mesmo?”

Mamães respondam a miga aí! Eu não tenho esse know how então prefiro me calar rsrs (mas acho UÓOOOOOO esse negocio de “ah eu trabalho fora então você cuida da casa”, quem trabalha fora trabalha por 8 horas, quem trabalha em casa trabalha por 24h! Não é justo de forma alguma. Enfim, só vou falar isso.)

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50 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Ana Luisa04/09/19 • 12h48

    Vou comentar apenas os seus comentários sobre os choras de hoje: Você é maravilhosa nas palavras. Parabéns!

  2. Gabriela04/09/19 • 13h17

    Brigadeiro, acredito muito que nada acontece por acaso, tudo tem um propósito na nossa evolução pessoal. Com certeza, esta sua gestação tinha algo para você aprender na situação. Como a Cony disse, se permita viver o luto e leve pra sempre consigo os ensinamentos desta fase. Abraço carinhoso.

  3. T04/09/19 • 14h04

    Comentario pra Beijinho, Caso 3.
    Eu fiquei 3 anos sem trabalhar. Em 2016 sai da empresa que estava, em 2017 comecei pos graduacao, me formei em 2019 e depois de 2 meses formada que finalmente consegui me reposicionar. Todo esse tempo morando junto e casada.
    Como se sentir util? Busca coisas que voce gosta! Nao eh facil, nao existe formula magica. Nao vou dizer que nao teve dias que eu queria chorar e chorar ou assistir netflix o dia todo porque nao me sentia motivada pra fazer nada. Obvio que teve! Mas a minha solucao foi buscar uma rotina, ainda que de casa. Entao eu tinha as manhas pra estudar algo novo relevante pro que eu queria fazer e depois fazia almoco e cuidava das coisas da casa e depois cuidava de mim, uma rotina assim. Tem sites como coursera ou lynda que tem cursos sobre qualquer coisa de graca. Busca, faz um curso desses online. Nao precisa ser algo pro curriculo, mas algo pra voce aprender, algo que te mantenha motivada a fazer coisas durante o dia! Eu fiz cursos assim sobre nutricao, sobre programacao e etc.
    Segundo topico, sobre o marido. Eu nao tenho filhos entao vou ser bem sincera que cuidar da casa nao me tomava 24h!!! Mas tudo ‘e uma questao de conversa! Senta pra jantar e conta tudo que tu fez durante o dia! As vezes pequenas coisas que ele coloca na rotina dele te ajudaria a diminuir a carga do dia e ele nem sabe! Nao tem como ninguem te dizer que teu marido esta sendo folgado sem conhecer ele! As vezes ele simplesmente nao se da conta mas se voces conversarem mais sobre porque ‘e tao cansativo pra ti, ele pode se dar conta de coisas que ele pode fazer! Eu s’o consideraria ele folgado se depois de conversar e tu explicar porque estao cansada, ele ainda assim ignorar e achar que mulher deve fazer tudo!
    Espero que ajude!

    • Ju04/09/19 • 23h34

      Obrigada pelo seu comentário. Tomara que ajude Beijinho como me ajudou. Saí do meu trabalho para trabalhar na empresa do meu marido e faço home office. Meu dia não é mais aquela loucura que era e não preciso mais cumprir horários, o que me deixou com dias vagos e com a sensação de que não estou produzindo nada. Vc me deu ótimas dicas. Vou procurar um curso nestes sites e criar uma rotina, como vc mencionou. Mais uma vez, obrigada.

    • Aline05/09/19 • 08h44

      Que comentário lindo e empático amei <3

  4. Rose Tabaldi04/09/19 • 14h36

    Beijinho, diz pro teu marido assistir uns vídeos do Ítalo Marsili.

    • Anita10/09/19 • 14h59

      Creio em Deus Pai, só se seu marido for olavista.

    • Clara11/09/19 • 01h18

      Boa! Italo Marsili é obrigatório para todos nós, na verdade. Acho (ACHO), que a cony o segue no insta.

      • Constanza18/09/19 • 15h11

        sigo sim! adoro!

  5. Sandra Beles04/09/19 • 15h33

    Brigadeiro, infelizmente entendo sua dor… perdi meu primeiro filho aos nove meses de gestação, na véspera do parto. Tive dois filhos e tive outra gravidez interrompida aos 5 meses. Sei que sempre existirá um “vazio”, mas você vai reconstruir e continuar sua história. Manter o foco nos momentos da perda…de todo o despreparo do hospital e equipe médica para lidar com uma “mamãe” que acabou de perder seu bebezinho, não lhe fará sentir-se bem. Infelizmente não há nada reparador, mas acredite…o tempo traz alguma cicatrização. Você encontrará muitos outros momentos de amor em sua vida! Viva-a!

  6. Sandra Beles04/09/19 • 15h44

    Beijinho, na verdade não tenho certezas sobre o que você está vivendo, pois para cada casal a “coisa” assume formas diferentes. Tenho experiências vividas por mim e algumas amigas. O que posso lhe dizer é que você e seu marido devem sentir mais empatia … ambos, acredite, estão se transformando. Ele será pai e muito provavelmente está vivendo conflitos também. Não se sabe como ele vai rezolvê-los, mas ele terá que descobrir o seu caminho como pai. Vocês podem se ajudar, tentando colocar-se um no lugar do outro. O que você está vivendo é BEM difícil…sua vida está dando voltas em uma montanha russa, mas…você precisa se lembrar de que não é “vítima” e portanto deve assumir o 1º lugar na composição e guiar o SEU caminho!

  7. Ingrid04/09/19 • 15h49

    Cocada – minha opinião é a seguinte: se tiver que ser, vai ser. Não interessa a distância, o tempo, nada. Se tá bacana, vai vivendo um dia de cada vez, mesmo que possa não dar em nada… vc vai ter vivido momentos incríveis e só por isso já vale a pena. Tem gente que não é nosso destino final, mas ainda assim podemos aproveitar a viagem. Se joga!

    Brigadeiro – sou mãe e não consigo sequer imaginar como seria essa dor que vc sente. Mas uma hora ela vai diminuindo e vc vai seguindo a vida. A tempestade não dura pra sempre. Mas não se compare, não se vitimize, junte suas forças e siga sua vida. Se vc tem um companheiro que te apoia, olhe mais pra ele tbm, seja um suporte mútuo. Ele tbm perdeu um filho. E, se necessário, procure tratamento médico e tome remédios. Não pra vida toda, mas às vezes é só um empurrão químico que a gente precisa pra começar a ter forças pra sair do fundo do poço. Muita luz pra vc.

    Beijinho – olha, vou ser bem realista. Se vc tem “essa sensação de obrigação” do pai, é pq é isso mesmo. Se ele já pensa assim antes do bebê, se prepare pra passar raiva. Quando vc estiver TOTALMENTE impossibilitada e focada nos bebê nos primeiros meses de vida (tenho 2 e sei que a NOSSA VIDA PARA), e vc ficar só assistindo ele sair e fazer as coisas dele sem o mínimo de “culpa”, vai te dar muita, muita raiva. Não do bebê em si, mas de não poder acompanhar, de não ter mais o seu tempo todo pra vc e ainda ter que continuar cuidando da casa sozinha. Pq se ele acha que morar na mesma casa não gera demanda doméstica pra ele, vc tá no sal, porque o cara não muda depois de filho não… só com muita briga. Eu digo que com filho não tem meio termo: ou une de vez o casal, ou separa de vez. Só a título de curiosidade: no meu caso, separou. E eu só consegui enxergar como o pai era babaca depois do segundo filho e 8 anos de casamento, quando me dei conta de que o cara, segundo ele “vivia me fazendo favor”. Boa sorte na sua jornada!

    • Érika05/09/19 • 08h23

      De fato, poucos homens são preparados para ser pais. Na verdade, poucos se interessam em ser pais. É bem difícil, não vou mentir, o meu casamento também foi pro brejo por causa dos filhos. É desgastante ter que ficar a todo momento cobrando do homem a posição dele como pai, algo que é natural para a mãe. Não é a toa que as mulheres não querem mais ter filhos!!! Os homens não ajudam.

      • Thais06/09/19 • 11h34

        Exatamente! Desisti de ter mais filhos por isso. Sinto que só eu me dedico 100% (sendo que também trabalho o dia todo fora) e me preocupo com a coisas da casa. Ou seja, sobra tudo pra mim… Não tenho psicológico pra criar outra criança.

  8. Aline04/09/19 • 15h53

    Sobre o Chora nº 3, passei por isso depois que meu bebê nasceu. Sempre trabalhei e depois que ele nasceu vendi minha parte em uma empresa (fui obrigada pelos sócios) não eram meu planos, eu queria voltar a trabalhar… FOi dificil, principalmente no puerpério. Vc vai ter que arrumar algo que vc goste de fazer. Hj meu filho já tem 3 anos e vejo como foi importante pra ele e pra mm ter dado esse tempo. Não pense que será para sempre, logo ele vai pra escolinha e sua vida volta ao normal. Dê seu tempo. Sei que agora parece que tudo mudou, mas vc vai remanejar sua rotina e tudo vai se encaixar. Qto as tarefas de casa, aqui funciona assim: se os dois trabalham fora pagamos diarista e comemos fora. Se um de nós (qualquer um) está desempregado, esse é quem vai cuidar da casa e de algumas refeições… continuamos comendo fora mas não com tanta frequência. Tá dendo certo assim pra gente, mas vcs tem que arranjar um jeito que funcione para os dois.

  9. JehPamella04/09/19 • 17h17

    Só eu que fiquei curiosa pelo sorria???? HAHAHHAHA Apesar de saber já, quero ver sua versão detalhada da história!!!!

    • Maria Diaz12/09/19 • 11h17

      Não entendi… rs

  10. ROBERTA04/09/19 • 20h24

    Chora 02: amiga, imagino todo seu sofrimento, realmente só o tempo Vai te fazer entender tudo iso, eu acredito muito em Deus e que tudo tem um propósito na vida, então se apegue a sua fé, sei que é difícil ver agora, mas há beleza em muitas coisas, como a Cony disse, viva seu luto, torço muito pra você ficar bem e para sua vida seguir cheia de luz, te dedico muita energia positiva, muita paz e muita compreensão! Um abraço apertado

  11. Sandra sobral souza04/09/19 • 20h55

    Boa noite, vou te dizer uma coisa colega, se tem uma fase que bate toda a insegurança do mundo é a gravidez, eu sempre tive uma alto estima que chegava a ser confundida com arrogância, mas quando engravidei, e foi aos 23 anos, me achava horrível , frágil , e as vezes até inútil diante do meu marido. Meu filho nasceu e simplesmente passou! voltei a trabalhar , me arrumar ainda mais e a vida voltou ao normal! sorria, vai passar!

  12. RENATA DE MORAES04/09/19 • 21h11

    Só queria opinar sobre esse último caso. Sobre essa questão do trabalhar fora e cuidar da casa. E se fosse ao contrário? Se a mulher trabalhasse o dia inteiro e o cara ficasse em casa? Eu já passei por isso, e não concordo. Porque realmente me deixava muito brava me matar de trabalhar o dia inteiro, e chegar a noite ainda ter que fazer praticamente todas as tarefas de casa pq o bonito ficava jogando videogame o dia inteiro e tinha dia de chegar em casa e ter a louça do almoço na pia ainda. Já estive também do outro lado, e fazia todo o serviço de casa enquanto meu marido trabalhava e ficava bem feliz, pq sentia que tava fazendo a minha parte na parceria. Eu sei que são extremos, e imagino que a menina aí deva estar passando por um momento complicado, ainda mais grávida. Só quero deixar essa reflexão pra essa questão do trabalhar em casa, trabalhar fora. Acho que num relacionamento o que tem que imperar é a parceria e o diálogo. No momento em que um começa a achar que está fazendo mais que o outro, o negócio pode desandar.

    • Ka21/09/19 • 05h30

      Aqui em casa é parecido. Não me importo em ser a responsável pelos cuidados da casa, já que meu marido trabalha fora. Temos uma filha de quase dois anos, aí é meio a meio. Ambos cuidam dela igualmente. Já a casa acredito ser minha responsabilidade e meu marido ajuda quando e como pode. Por exemplo, ele passa a própria roupa para ir trabalhar, tira o lixo, quando eu estou muito casada lava a louça, estende roupa, etc.
      Minha mãe teve um marido (encosto) que desempregado fazia nada em casa, ou quase nada. Varias vezes dela chegar para almoçar e não ter comida pronta (o infeliz era cozinheiro ainda por cima), ou chegar à noite e ter louça pra lavar. Final de semana ela tinha que fazer faxina. Nessa época eu morava em outra cidade e quando ela me contava eu quebrava o pau com ele. Mas, né?! Ela por fim deu um pé na bunda dele.

  13. 04/09/19 • 21h49

    Beijinho, a gravidez é um momento de muitas alterações físicas, emocionais e psicológicas, principalmente para a mãe. Então acho que é normal ter dificuldades com auto estima e outros conflitos. Em relação a questão do trabalhar fora x atividades domésticas, pra mim é muito natural que quem trabalha mais fora tem menos tempo para cuidar da casa, independente de ser o homem ou a mulher. Então acho justo sim quem está desempregado ficar mais responsável pelos afazeres domésticos. Já teve época que eu trabalhava fora mais do que meu marido e ele que estava mais envolvido com as coisas da casa, e atualmente estamos trabalhando mais ou menos o mesmo tanto fora e aí dividimos mais igualmente os afazeres domésticos. Não enxergo essa postura do seu parceiro como machista não, concordo que é justo/natural… mas não o conheço e estou emitindo uma opinião superficial baseada apenas no seu relato. No mais se algo está te incomodando converse com ele! Nada supera um bom diálogo para a parceria funcionar! Tenha paciência e tenho certeza que aos poucos tudo vai se encaixando nessa nova fase da vida de vcs!

  14. Hallini04/09/19 • 21h50

    Brigadeiro, tenha seu luto, te entendo prq já perdi um bb, mas não se culpe, Deus sabe o que faz, mas leia “Violetas na janela”, um livrinho fino, vai te ajudar a entender um pouco mais sua dor.
    Beijinho, teu marido tá folgando sim, a vida em casa é bem dura, e coloque ele sim pra ajudar. Siga o canal no Instagram “canalserpai”, vai te ajudar e com jeitinho faça ele conhecer também. E não esqueça de você, nem hoje e nem após o bb chegar, se cuide, se arrume, sei q de início é difícil e cansativo, mas você bem, tudo ficará também. Fiquem bem fufus.

  15. Gisele Rufino04/09/19 • 21h50

    Amiga, eu trabalho em casa (assim q minha filha nasceu, sai do mercado do trabalho) e me sinto menor sim. É um trabalho MUITO desvalorizado é imperceptível, apesar de varias vezes vc está mais cansada que o marido que trabalho 8-10 horas. Mas com relação a gravidez eu ia falar com seu marido para conversar abertamente com seu marido sobre essa nova fase que está por vir para vcs. Virão tantas coisas (noites mal dormidas, banhos mal tomados, hormônios, casa bagunçada…) que vcs precisam estar no mesmo caminho senão desanda REAL. E ele pode fazer varias coisas indiretamente que já ajudarão mto! Indico a página no insta chamada @eupapai que é ótima demais! Bjos e mandem notícias!

    • Aline05/09/19 • 22h38

      Não segue @eupapai não!!!!! Vc vai passar raiva!!! Rs… acho que esse exemplar do sexo masculino com empatia já está esgotado!!! Ele é ótimo!!!! Vc vai ter vontade de marcar seu marido em todos os comentários!!!

  16. Tati04/09/19 • 22h01

    03
    Talvez o seu marido tenha se expressado de, uma forma bem rude que, por ele trabalhar fora, gostaria que vc cuidasse da casa. Acho que casamento é uma parceria e cada um contribui com o que dispõe.
    Eu tive um contrato de trabalho encerrado há alguns meses e coincidiu de iniciar o mestrado logo em seguida, me dedicando só aos estudos atualmente. Também nunca me imaginei como dona de casa, mas no momento é a forma de contribuir com o meu marido que tem bancado todas as despesas e não se importou por eu não estar buscando me recolocar no mercado agora. Acaba sendo uma forma de me sentir “útil” no gerenciamento da casa.
    Mas acredito que vai da forma como vcs estabelecem isso. Não é pq um contribui financeiramente que não pode tirar um copo da mesa. Ainda mais pensando em todas as tarefas que irão surgir com a chegada do bebê. Espero que vcs possam conversar e resolver da melhor forma!

  17. Manu04/09/19 • 22h27

    Chora 2: passei por isso tem 09 meses. Tive minha gravidez interrompida com 14 semanas em razão de uma hidropisia fetal generalizada, por alguma razão que ninguém conseguiu me explicar o inchaço estava passando para mim (barriga bem maior que o normal). A dor tem dilacerado minha carne, tem dias que piora mto, mas tenho encontrado forças conversando com outras mães que passaram por isso, que sofreram abortos, que perderam seus bebês. Acabei descobrindo que 1 em cada seis mulheres já passaram por isso. Descobri que na minha família outras mulheres viveram essa dor, mas a gente não fala sobre isso, e aí a dor parece que aumenta. Fiz terapia, mas o que tem me ajudado de verdade é conversar com quem viveu essa dor, abraçar essas mulheres e agora começo a me preparar para tentar uma nova gravidez, sem esquecer tudo o que vivi. Que você tenha forças amiga, que você encontre paz e luz e não busque um porquê, talvez ele não exista. Não se culpe, não culpe Deus, o mundo… eu culpei e descobri que não era culpa de ninguém… um médico me disse: essa conta é da “fatalidade do acaso”, aconteceu. Não vou dizer para você superar, eu acho que não dá, mas tente se levantar e continuar e chore, sempre que você sentir vontade… às vezes eu grito. E converse sobre isso. Você vai se sentir melhor e mais amparada. Deus te abençoe e te guarde e que nós possamos viver a felicidade da maternidade.

  18. Renata04/09/19 • 22h32

    Beijinho, não se desespere! Essa é a fase mais maravilhosa e mais conturbada que você vai passar na vida. Seu corpo vai mudar, sua cabeça vai mudar e a sensação que você vai ter é que o seu marido não vira a chave de que vai ser pai. Via de regra eles demoram mais mesmo…normalmente a ficha deles só cai depois que o bebê nasce, as vezes 1, 2 anos depois, mas cai.
    Não se preocupe em voltar a trabalhar agora. Passe por esse momento primeiro. Aproveita que ele pode bancar a casa sozinha e se concentra em vc e no bebê, procure relaxar e ter pensamentos positivos. Isso vai ser muito importante para o momento logo após o bebê nascer.
    Sobre ele não fazer nada em casa por vc não estar trabalhando, acho de um machismo absurdo. Conversa com ele, fala sobre como é exaustivo o trabalho de casa, como passar por esse momento sem estar no mercado de trabalho está senso difícil pra vc. Abra seu coração, seja sincera e vai estabelecendo coisas pra ele fazer pra amenizar a sua carga. Quando o bebê nascer a parceria dele em casa vai ser fundamental!
    Procure no instagram por @maesatuantes e @cruzandohistorias, São duas organizações incríveis de recolocação profissional que poderão te ajudar a voltar pro mercado quando estiver pronta pra voltar!
    Respire fundo e vai dar tudo certo!
    Parabéns pelo baby! Ser mãe não é nada fácil e romântico, mas é uma coisa tão maravilhosa que nem dá pra explicar.

    Brigadeiro, recomendo o livro “Até breve, José”. É um relato real de uma mãe em luto neonatal. Talvez te ajude a passar por esse momento. Concordo com a Cony, passar pelo luto é inevitável e precisa acontecer. Uma hora outro bebê virá (e ele não vai substituir esse, mas será tão amado quanto)!

  19. Nao importa!04/09/19 • 22h49

    Beijinho,
    Um transforma a vida de um casal COMPLETAMENTE. Tudo muda. A rotina da casa, as saidas, viagens, sexo, etc etc.
    A mulher na gravidez ( e depois dela tb!!!) Fica muuuuito sensivel. Coisas simples viram monstros, pq estamos sensiveis, frangilizadas, inseguras, etc. E vou ser sincera: esse papo de que quando nasce um bebe, nasce uma mae, comigo nao funcionou. Hoje amo minha filha profundamente, mas esse sentimento foi contruido. Nao brotou quando soube que estava gravida.
    Imagina nos homens, que ja sao muito mais racionais, praticos e imediatistas. Ele vai amar o bebe. Com o tempo.
    Quanto ao trabalho domestico: é natural que quem fique em casa cuide mais dela. Mas numa parceria. Nao numa obrigacao imposta por um dos lados. E se esse moco ganha bem, poe ele pra pagar uma ajudante.

  20. Bruna05/09/19 • 05h49

    Chora 1 – Cocada: Eu acredito que essa preocupação dele é um pretexto sim para não levar nada mais sério adiante. Quando conheci meu marido tinha planos de me mudar do país em alguns anos e contei pra ele logo no segundo encontro, ele não só apoiou meus planos como também disse que poderia fazer parte deles. Enfim, começamos a namorar e menos de três anos depois estávamos os dois mudando de país juntos! O quê eu quero dizer é: quem quer mesmo alguma coisa corre atrás, quem não quer arruma desculpa!

    Chora 2 – Brigadeiro: Eu consigo imaginar a sua dor! Em janeiro de 2018 engravidei e estava muito feliz, tudo corria bem até que entrei em trabalho de parto com 21 semanas de gestação. Foi um pesadelo, minha bebê nasceu com vida e viveu cerca de uma hora. Foi muito difícil deixar aquele hospital de mãos vazias, e afirmo com toda certeza que uma parte de mim ficou lá com minha filha pra sempre naquela noite. A minha maneira de lidar com o luto foi engravidar novamente assim que me recuperei fisicamente, cerca de 3 meses após a perda. Meu filho hoje está com dois meses e meio e me trouxe muita felicidade, mas confesso que penso naquela bebê todos os dias! Principalmente vendo meu filho se desenvolver e crescer dia após dia. O quê eu quero dizer é que, talvez você nunca se recupere totalmente. Você tem que fazer uma reflexão profunda e descobrir o quê vai te ajudar a seguir adiante após esse trauma. No meu caso foi uma nova gestação, mas essa perda vai sempre fazer parte de você, esse vazio vai ser preenchido novamente, mas um pedacinho dele vai sempre existir. Se dê um tempo pra refletir e descobrir como você quer preenchê-lo. Sinta-se abraçada por mim!

    Chora 3 – Beijinho

    Passei por uma gravidez de alto risco, que exigiu repouse relativo. Deixei um novo trabalho que acabará de conseguir a cerca de um mês e fiquei os quase 5 meses restantes da gestação em casa que nem uma batata plantada no sofá, literalmente. Como moramos em outro país e não temos família aqui, meu marido mesmo trabalhando assumiu as tarefas domésticas e durante esse tempo cozinhou e limpou. Claro que houveram dias em que ele no auge do estresse diário reclamou de tudo, mas mesmo assim ele assumiu as tarefas. Hoje nosso bebê tem dois meses e meio, e meu marido continua a fazer grande parte das tarefas aqui em casa até porquê estamos cuidando do bebê sem ajuda nenhuma, então nesse momento eu cuido do bebê 24hs e ele faz o resto e ainda trabalha. Como eu disse, tem dias em que ele surta e reclama de tudo, e eu aos poucos a medida que o bebê cresce tenho contribuído mais e ajudado um pouco com as tarefas. Eu acho sim que o seu marido poderia ajudar. Independente se um trabalha fora e outro não, os dois dividem o ambiente e devem contribuir, pelo menos essa é a minha opinião. Agora sobre se sentir assim durante a gravidez, vou ser honesta com você: quando o bebê nascer vai piorar um pouco essa sensação, porque você vai ter pouquíssimo tempo pra si mesma nos primeiros meses de vida desse bebê, mas acredite com o tempo melhora e esse mesmo bebê que suga todo o seu tempo e energia, vai se transformar numa grande motivação pra tudo na sua vida, porque agora tem uma vida que depende totalmente de você. Eu concordo com um dos comentários que disse que filho ou une mais o casal ou separa. Prepare-se, a dinâmica de vocês vai mudar e você vai questionar não só a sua existência como parte desse casal, mas também individual. Eu mesma estou passando por isso. Meu conselho é diálogo. Converse com seu marido e seja honesta a respeito de suas inseguranças e conflitos, se ele for parceiro vai saber entender e se dispor a encontrar um caminho que seja justo para vocês dois. Quanto a se sentir útil, eu acho que depende do momento de cada pessoa. No meu caso, quando descobri que teria de ficar de repouse até o final da gestação, eu vi essa situação como uma espécie de “férias forçadas” ou “momento sabático do sofá”. Eu sei que para algumas pessoas isso parece ridículo, mas eu realmente precisava de um tempo sem pensar em nada! Porque nos últimos 5 anos com a mudança de país eu havia trabalhando sem parar para me situar novamente no mercado de trabalho em um outro país, além de estudar bastante. Então eu simplesmente relaxei e aceitei o quê a vida me ofereceu: um descanso forçado! Eu me dei até os três primeiros meses de vida do meu bebê para ficar totalmente centrada nos cuidados dele e agora tenho me preparado aos poucos para voltar a estudar e me preparar pra voltar para aquele trabalho que deixei para trás com apenas um mês. Aqui aonde moro, no Canadá a licença maternidade pode chegar até um ano e meio. Eu optei por um ano, e sinto a mesma coisa que você em relação ao meu marido e a carreira. No nosso caso é ainda mais extremo porque trabalhamos na mesma área, então é inevitável eu não me sentir que estou ficando “pra trás” porque nesse momento meu mundo se resume a um bebê, por mais que esse bebê tenha sido imensamente desejado por mim! O quê eu tenho feito é montar um plano de ação. Separei todos os cursos da área que me interessam e vou investir parte do tempo livre que me resta e me preparar para a volta ao mercado de trabalho. Mas não se cobre muito, eu acredito que com a chegada do bebê sua perspectiva vai mudar e uma motivação vai literalmente brotar dentro de você porque agora existe um ser humano que depende de você! Boa sorte!

  21. Tuca05/09/19 • 06h14

    Beijinho, me chamou muito a atenção que vocês já estão juntos há 11 anos e acabaram de voltar de um período maravilhoso viajando o mundo juntinhos. Some a isso o fato de que a gravidez não foi planejada e desejada pelo casal. Pode ter certeza que está sendo um período de grande transformação pro seu marido também, embora talvez nem ele veja isso claramente. Ele estava acostumado a ter você só pra ele, e agora tá se ligando que isso mudou. Ele tá fazendo birra, que é basicamente uma reação emocional exagerada quando a pessoa não sabe como lidar adequadamente com uma situação que está incomodando. E muitos homens adultos (mulheres também…) são crianças emocionais e fazem birra sim, não é bonito, mas acontece. Essa história de que a responsabilidade dele é trabalhar e então você se vira com a casa e a criança, pra mim equivale a se jogar no chão e espernear, ele tá “lutando” com as armas que tem. Infelizmente isso te coloca na posição daquela mãe que ou cede e faz a vontade da criança ou com muita paciência vai ter que mostrar que não precisa ser assim, tem outros jeitos de lidar com isso, e se cada um muda um pouquinho vai ser bem mais legal pra todo mundo. Eu recomendo o segundo caminho, caso contrário daqui a pouco você vai estar lidando com duas crianças dentro de casa, e aí não tem casamento que aguente.
    Diria também pra você abrir essa situação e conversar com outras pessoas da sua intimidade e confiança (amiga, irmãos, mãe, padre, psicólogo, qualquer um que possa te apoiar) porque esse é um momento que a gente precisa de suporte, e você não precisa passar por isso sozinha.

  22. Fernanda05/09/19 • 07h00

    Oi Cony!
    Quero falar pra menina do terceiro chora, Beijinho.
    “Filho é da mãe” , confesso que a primeira vez que ouvi isso me causou uma certa estranheza e aí mergulhei na maternidade e o dia-a-dia foi me mostrando de maneira sutil , e às vezes nem tão sutil assim, que é uma das frases mais reais que conheço.Por mais presente e atuante que o pai do seu filho seja a vida que irá mudar radicalmente é a sua: rotinas, horários, amamentação e por aí vai.
    Acalme seu coraçãozinho de mãe e deixe seu instinto te guiar.
    Uma estratégia que pode abrandar esse sentimento é: não se porte como se seu marido estivesse te ajudando com o bebê e a nova fase, ele é parte disso. Parece redundante mas a gente faz muito isso quando vira mãe, abraça tudo e quanto mais abraça mais culpa a gente sente. Vc já ouviu a frase: quando nasce uma mãe nasce também a culpa?
    Você concorda que para quem não vive a explosão dos hormônios e a barriga crescendo é mais difícil fazer o link com a nova fase?
    É difícil demais no início mas aos poucos as coisas vão encontrando seus lugares.
    Vai dar tudo certo!
    Que seu bebê chegue cheio de saúde!
    Bjs

    • Olívia05/09/19 • 11h44

      Discordo que o filho seja DA MÃE.
      Meu marido é super presente, exerce dignamente as funções de pai e digo que até mais que eu que sou a mãe.

  23. Olívia05/09/19 • 08h57

    Brigadeiro: Sinta-se abraçada neste momento! Viva teu luto, chore, faça terapia, chore de novo e de novo. Você nunca esquecerá, mas acredito que isso te fará uma mulher mais forte e superadora. Grande Abraço.

    Beijinho: Passei por isso que vc citou e ainda passo, mesmo depois do nascimento da minha filha, essa falta de conhecimento da nossa essência.
    Se tornar mãe tbm é uma aceitação, não tão fácil como nos mostram.
    Nosso corpo é mudado, nossa rotina, e o pior, carregamos junto a CULPA, sentimento esse que carregamos desde o positivo do teste da farmácia. Sentimos culpa até por comer uma carne que não deveríamos, pq afinal, temos sempre que pensar no bebê em primeiro lugar, como se nossa vida não se importasse mais.
    Acho que falta empatia no teu marido, ficar em casa é a coisa mais sobrecarregada que existe na vida, e te digo, com o nascimento do filho isso piora, quase surtei na minha licença maternidade, queria voltar loucamente a trabalhar.
    Aconselho vc a tentar fazer algum trabalho em casa, tipo brigadeiros gourmet, macarrons, etc.. para vender para fora.. mesmo que isso não gere tanta renda, ao menos será um passa tempo, ou fazer algo que vc gosta.
    E sim, para mim, não trabalhar fora deixa minha auto estima lá embaixo.

  24. Fernanda05/09/19 • 10h04

    Beijinho, fique tranquila, é só uma fase e tudo já já vai de ajeitar! Vc vai renascer com o seu bebê e vc vai se redescobrir, e isso vai levar tempo…. Em torno de 3 anos rsrs. Eu tbm passei por isso é odiei. Mas sabe oq fiz? Comecei a aproveitar a “falta” de trabalho e cuidar de mim, descansar, ler, fazer oq gosto durante a gravidez e assim consegui melhorar. Após a gravidez eu voltei ao trabalho quando minha filha fez 2 meses… Cedo? Sim! Mas eu precisava para me sentir bem! Contratei uma babá, aluguei uma casa grande onde eu poderia trabalhar e morar, assim eu tbm fiquei perto da minha filha, e tudo se ajeitou. Sobre cuidar da casa, eu cuidava em horário comercial(sempre acabava na parte da manhã para dormir a tarde kkk) até para me ocupar tbm, mas após o horário comercial e aos finais de semana o combinado era que meu marido tbm iria me ajudar com a casa! E assim deu tudo certo! A babá tbm limpava quando minha bebê dormia. Vai dar tudo certo! Quem sabe não é hora de buscar uma mudança na carreira? Planejar isso? Eu fiz isso, iniciei o trabalho após o nascimento em outra área e agora estou muito realizada!

  25. Dayse05/09/19 • 10h41

    Para brigadeiro,chora 2. Oi, passei por esta mesma situação a um tempo atrás, aliás uma não duas, passei por dois abortos esponâneos, em prazos pequenos, sofri do jeito que vc falou no chora, mas Deus coloca pessoas boas em nossas vidas e este anjo foi o meu médico, eu estava arrasada e fui conversar com ele e ele me disse que não era pra eu sofrer, porque se estes filhos viessem com problemas eu não teria estrutura para suportar, (e não tenho mesmo) que eles poderiam ter nascido com problemas mais graves, conversou muito comigo, sai de lá tão animada, que não pensei mais nisto. Coloquei outras prioridades em minha vida, depois engravidei, hoje meu rapazinho está com doze anos e é a razão da minha vida. Não pense mais nisto por enquanto, deixe seu organismo voltar ao normal e depois vc vai engravidar, tenho certeza disso, assim como Deus existe e é nosso porto seguro. Espero ter te ajudado.

  26. Nicole05/09/19 • 11h59

    Chora 3
    Esse assunto já me gerou grandes discussões em rodas de amigos rsrs. Cada casal/pessoa pensa de uma forma,mas vamos as fatos ,ambos utilizam do mesmo ambiente,então manter o local é de responsabilidade de todos que moram ali.
    Porem, no dia a dia não é sempre assim,então vale da boa e velha conversa,o combinado não sai caro. Não sei se é o seu caso,mas sinto que hoje as pessoas se abrem menos para os parceiros e expõem menos suas frustrações um para o outro ,o que gera um desconforto na relação que as vezes é despercebida pelo outro.
    Sou casada a 12 anos ,e ja fiquei parada por muito tempo em casa, e fazia tudo que podia ,não porque era meu dever ,ou porque eu gostava,mas pra me ocupar e por detestar desordem. Mas nos dias que meu esposo estava de folga o colocava pra me ajudar e ele nunca se opôs,pelo contrario combinávamos horários em que os dois estivessem presentes e dividia as tarefas que precisavam ser feitas,compras de mercado nem me lembro a ultima vez que fiz rsrs sempre foi tarefa dele.
    Ano passado aconteceu dele ficar parado em casa por um tempo pois tem uma empresa e seus horários são mais flexíveis que o meu,ele fazia tudo durante a semana,almoço ,casa,roupa e sábado como alguns deles eu trabalhava ,chegava do serviço e eu dava uma boa geral na casa. Reforço que não é fácil ,tem dias que simplesmente não estamos afim de fazer nada. Mas vale muito o companheirismo e a conversa.

  27. Ana Luiza05/09/19 • 13h55

    Beijinho, de repente você poderia aproveitar esse momento (gravidez + sem trabalhar) pra fazer alguma coisa por você, um curso que não te demande tanto mas que te traga algum prazer ou leveza pro seu dia, como pintura, escrita criativa, alguma coisa assim que possa ser um hobby, sabe? aí vc vai ter uma “movimentação” no seu dia, mas se o compromisso de ser algo de trabalho, ou algo que te demande demais…

  28. angelica05/09/19 • 14h21

    Brigadeiro, sinto muito muito, muito mesmo sua perda. Que fatalidade, que tristeza, dá para sentir daqui a sua dor.
    Eu acho que nós vivemos no Planeta Terra, e você está vivendo no Planeta Perdi meu bebê. E meu conselho seria se cercar de pessoas que tbm habitam esse planeta, procure forum, talvez até na maternidade tenha algum grupo desses.
    E por favor, leia o texto “como se libertar” no livro pequenas delicadezas da escritora Cheryl Strayed. É um livro sobre conselhos, tem palavras maravilhosas. Compre o livro, ou vá até uma livraria e leia o texto 2, foi escrito para vc.

  29. Marina05/09/19 • 15h50

    Meu comentário vai para a Beijinho. Desde que eu descobri o Italo Marsili, e com eles outros perfis excelentes no Instagram, eu tenho amadurecido muito. Aceite sua circustância e lembre-se de que ninguém deve absolutamente nada a você. Nós estamos na quarta camada e precisamos sair dela. Sirva, seja forte, não reclame… Não é fácil, mas quando fazemos com amor e por amor, por aqueles que amamos, vamos nos fortalecendo, saindo do vitimismo.

    Eu sou mãe, trabalho fora e cuido da casa. Não falo isso por me achar melhor do que ninguém. Tenho meus dias ruins, que reclamo, me sinto injustiçada porque o marido não faz/assume igual… mas é justamente nos dias em que eu simplesmente faço o que é o meu dever, sem reclamar, servindo com amor, que as coisas fluem muito melhor, eu fico bem e feliz.

    E digo mais: um filho é tipo 99% responsabilidade da mulher. Por mais que o marido seja parceiro, quando a coisa aperta, quando tudo se torna difícil, é para a mãe que o filho corre/chora.

    Sobre a indiferença dele, um homem se torna/sente pai apenas quando o filho nasce. Pra gente, isso vai se materializando ao longo dos 9 meses… o corpo muda, hormônios a mil, barriga crescendo, bebê mexendo etc. Para o homem, isso só acontece com o nascimento sim e é natural essa preocupação deles.

    Siga alguns perfis como Italo Marsili, Samia Marsili, Pamela Arumaa e tantos outros que você vai passar a ver a sua situação com outros olhos. Leia o caso da Brigadeiro e veja o quanto é abençoada pela vida do seu filho.

    Que você seja forte e passe a enxergar seu momento com outros olhos. Não é fácil, mas somos capazes!

    Beijos

  30. izabela05/09/19 • 19h09

    Querida Brigadeiro, não consigo nem imaginar o que você passou e ainda sente.
    Se me permite uma sugestão, procure o GRUPO COLCHA nas redes sociais (ou presencialmente se for de BH ou região). Eles fazem um trabalho lindo de apoio à pais de anjos, e talvez possam te ajudar nesse momento tão dificil! Pode encontralos no @grupo_colcha e no http://www.grupocolcha.com.br

    É trabalho de gente séria e respeitada!
    Força e abraços à voce minha querida!

  31. Taty05/09/19 • 22h54

    Beijinho, sua vida vai mudar muito com a chegada do bebê. E seu marido precisa te dar todo o apoio e suporte, senão o casamento vai abalar. Estou nesse exato momento vigiando meu bebê no berço pra ver se ele vai pegar no sono( ele tem 22 dias) pq estou há mais de 12 horas acordada. Meu marido me ajuda muito e tenho uma funcionária que arruma minha casa todos os dias. Se não fosse essa ajuda, eu já tinha surtado. Ah…e ainda passei pelo babyblues…mas meu marido foi tão amoroso e compreensivo que não precisei de ajuda médica. Você vai precisar de muito apoio! Se ele não der, procure pessoas que podem te ajudar. E te aconselho a ler o livro 60 dias de neblina.

  32. Cléo06/09/19 • 11h34

    Chora 3 – Beijinho
    O que mais me chamou a atenção no seu chora: O fato de seu marido ainda não ter se tocado de que será pai e que neste momento ele será fundamental para a FAMÍLIA.
    Minha experiencia: minha filha nasceu, consegui ficar quase 6 meses em casa (trabalho fora e juntei a licença com férias). Meu marido continuou trabalhando, o via virar a noite jogando (isso não me incomoda, desde que isso não seja a prioridade dele, ou seja que ele não coloque isso acima das necessidades minhas e de nossa filha). Tivemos muitas discussões, porque até por volta de 10 meses após o nascimento de nossa filha ele não havia despertado para a paternidade. Demorou, mas ele entendeu que os filhos são dos dois.
    Te aconselho a ter uma conversa muito séria e objetiva com seu esposo. Imagine o seguinte: quando nascer, seu bebê demandará muito de você (alguns demandam mais, outros menos), poderá ter noites mal dormidas ou dias inteiros e seguidos sem um sono descente (passei por dias sem dormir), hormônios em revolução e ainda a cobrança por uma casa limpa, comida feita. Sobre o que ele faz pro bebê, sim é obrigação, em algum momento ele entenderá que a paternidade tem as obrigações e tem os momentos que faz tudo valer a pena. Só conversem para que a situação fique realmente justa, gravidez não é doença, mas sim nos deixa indisposta, e depois que o bebê nasce isso piora, onde antes você tinha o cansaço físico você provavelmente terá o esgotamento mental.

  33. tatiana06/09/19 • 12h45

    Beijinho – caso 3
    Eu passei por situação semelhante, mas não se aflinja, vc vai conseguir. Curta sua gravidez da melhor forma possível, pois senão depois você vai se arrepender porque perdeu tempo se preocupando com coisas que o tempo e seu esforço vão compensar. Daqui uns dias vc se recoloca no mercado de trabalho. Homem, até ver o filho, geralmente não cria o vínculo de amor que a gente cria durante a gravidez. Ao conhecer o filho e conviver, ele vai criar um laço com o bebê. Faça coisas que procuram elevar sua autoestima…se arrume, cuide de vc e do seu corpo, que mudou mesmo e é o normal, curta cada momento. Quando o bebê nascer, será uma nova fase e você vai mudar a percepção do que está passando agora.

  34. Layse06/09/19 • 18h30

    Chora 1 – amiga deixa rolar! Não se feche pra um possível amor, mas também não deixe de realizar seus planos agora por algo que nem é concreto ainda. Eu conheci meu marido quando estava prestes a fazer um interncâmbio e fiquei meio balançada na época, mas fui mesmo assim. Continuamos nos relacionando à distância e foi o tempo que eu pude ter certeza de que era ele que eu queria pra minha vida. Quando voltei nos casamos! Então, se é seu sonho mudar de estado agora, finalizar sua formação, faça isso agora! Se for pra ser ele seu amor, será independente disso.

    Chora 2 – Só queria que vc sentisse meu abraço! Como a Cony disse, vive seu luto. Há muitas questões na vida que nunca teremos uma resposta, mas nunca duvide que Deus é bom e te ama!

    Chora 3 – A chegada de um bebê é revolucionária na nossa vida! Tanto na vida da mãe quanto na vida do pai, mas eu acho que de formas diferentes. Pra você que já sente ele aí dentro de vc, já é palpável. Pros homens eu tenho a sensação de que a ficha só cai mesmo quando pega o bebê no colo, sabe? Minha situação foi diferente da sua pq quando eu tive meu bebê a minha crise foi que eu queria parar de trabalhar. Mas passou! Demorei 1 ano e meio mais ou menos pra me redescobrir depois que meu filho nasceu. Leva tempo mesmo, são muitas mudanças!
    Porque você não tenta trabalhar por conta no momento? Realmente agora nenhuma empresa irá te contratar. Sei lá, tenta algo que você possa trabalhar de casa mesmo, revender algum produto ou algum outro ramo que você possa ser autônoma. Assim, você vai se sentir útil e melhor.

  35. Luciana07/09/19 • 06h37

    Beijinho,

    Sei que nem sempre é fácil, mas converse com seu marido, seja clara, isso é importante pro relacionamento e pro planejamento após o nascimento do bebê.
    Façam curso de pais para que ambos estejam preparados pra cuidar do bebê e que não exista desculpa do “ahhh não sei fazer” e também para ir preparando a cabeça, pros homens a ficha demora mais a cair.
    Estatisticamente muitos casais separam sim depois da chegada dos filhos, mas te digo que no meu caso, foi o contrário, amadurecemos, aprendemos a ser mais parceiros, a admirar um ao outro, mas um relacionamento é uma construção, teve muita briga, teve muita conversa e concessões de ambas as partes.
    Pense no que você pretende no pós parto, o que você espera e converse com ele.
    Quanto a angústia de não estar trabalhando, já que vocês têm condições financeiras e que é difícil ser contratada estando grávida, por que você não procura algum curso pra se especializar ainda mais nesse período? Assim você enriquece seu currículo, se sente útil e ocupa a cabeça.

  36. Aqui é a Brigadeiro09/09/19 • 14h31

    Que alegria foi ler meu chora publicado, mais a alegria maior foi ler as msgs de carinho e apoio.
    Tenho passado por dias muito difíceis e receber acolhimento como recebi aqui é como um abraço apertado.

    Obrigada tb Cony por suas lindas palavras… não é em qualquer que podemos expor nossas fragilidades, mais sei que aqui no blog estamos em lugar seguro e que trata a todos com respeito.

    bjus fiquem com Deus

  37. Anita10/09/19 • 14h49

    Brigadeiro, assista ao documentário “O segundo sol”. É de um casal de conhecidos meus que teve perda gestacional descoberta já no que seria a última ultra antes do parto. Falar e conhecer casos semelhantes pode ajudar, espero que ajude. Força!

  38. Maria Diaz12/09/19 • 11h20

    Chora 1. Ele está muito afim de você. Mas também ele está se achando…kkk. Não é ? Deixa rolar. Mas, por experiência própria, nunca deixe seus sonhos por outras pessoas. Até porque, esse homem está interessado nesta pessoa que você agora e não naquela que irá deixar tudo para ficar com ele.

  39. fatimaX13/09/19 • 17h25

    Brigadeiro – Receba meu abraço fraterno. Tenho certeza que logo logo vc estará bem e grávida novamente. Tenha fé.
    Beijinho – Aproveita q seu marido tem uma boa situação financeira e curta sua gravidez. Tudo passa tão rápido. Quanto o bb chegar tudo se ajeita.