É quarta feira, tô no paraíso (oi Alagoas!) mas tem Chora no ar!
Caso 01 – Chiquinha
Olá Cony, o meu chora é super profissional que só depende de mim. Vou tentar ser breve, mas o problema vem de anos. Inicia-se a há 8 anos, quando, sem estrutura mental alguma resolvi escolher uma profissão para meu futuro de sucesso. Não tinha uma ideia certa do que queria, o que creio ser super normal aos 17 anos de idade. Meus pais possuem uma empresa de moda, onde cresci entre panos, fios, maquinários, sempre fiz todas roupas das minhas bonecas e era uma apaixonada por aquela empresa. Até chegar aos meus 15 anos em diante e me revoltar com a mesma. Foi então chegar aos 17 anos, estava completamente confusa na escolha da minha profissão e por pressão minha e de meus pais não queria trabalhar na empresa. Fiz testes vocacionais e todos diziam “ área da saúde”, foquei nisso e fiz vestibular para odontologia, nem comecei a fazer já desisti, não queria. Foi então que fiz vestibular para Farmácia, passei e resolvi cursar, gostei, achava “legal”, era difícil, pensei em mil vezes desistir por ser puxado demais pois sabia que a remuneração não era tão boa, mas me mantive forte, fiz muitos estágios durante a faculdade, em várias áreas, e gostava. Ano passado me formei, foi bem emocionante, meus pais super orgulhosos e eu também, afinal cheguei no final do curso que não tinha certeza, mas estava realizada. Mal sabia eu o que viria pela frente, realizada é a última palavra que me define. Assim que me formei tive uma proposta de emprego bom, com o tal piso salarial, “ok” pra quem nunca ganhou nada ou era estagiária ganhando vale alimentação eu estava rica! Seguindo neste emprego tive a proposta de crescer e ser sócia, mas uma sócia simbólica, meu salário cresceu, ganho acima do piso, muito mais que colegas estariam ganhando com minha pouca experiência profissional, mas com isso veio mais trabalho, mais horas indisponíveis para qualquer coisa, exceto para o trabalho. Mudei de cidade, estou morando com meu namorado, tudo isso pra facilitar meu trabalho. Em casa está ótimo, fora que ele me critica em alguns pontos,como por exemplo: acha que não devo trabalhar tanto para algo que definitivamente não é meu, sou sócia sim, mas como disse simbólica. Ele está certo, mas o que mais me incomoda é a desmotivação que estou tendo, não tenho vontade de acordar e ir trabalhar, não tenho ânimo para conversar com os clientes, vou a congressos, tento buscar motivações e nada!! E o pior, minha cabeça sempre está longe, sabe onde? Na empresa dos meus pais, penso diariamente porque não segui meu coração? Eu sei, sou nova, não é tarde para seguir, fazer uma faculdade de moda, mudar completamente minha vida, mas falta coragem pra machucar as pessoas, essa pessoa que me deu a sociedade simbólica, gosto muito dela sei que vou machucar, meus pais também por não seguir minha faculdade (meu irmão não seguiu, isso foi um desgosto para minha mãe), eu estou sendo muito covarde, sei que tem gente com problemas muito maiores e graves que o meu, mas isso me consome, tira minha energia. Converso com meu namorado, meus pais e eles dizem que devo tentar mais um tempo na minha profissão, que não devo simplesmente desistir, então resolvi fazer uma pós graduação, e estou gostando, realmente gosto desta profissão, mas não consigo encarar a rotina dela, me cansa, me desmotiva, acho chato, burocrático demais pra pouco retorno! Estou em uma crise existencial, vontade de jogar tudo fora e sair correndo mundo a fora. Enfim, penso em fazer uma faculdade de moda, e investir na empresa da família. Não sei até que ponto estou certa em fazer isso.
Calma, respira. Acho que uma coisa não anula a outra. Você não precisa desistir de sua carreira e se jogar 100% em outra carreira. Se é realmente a moda que faz seus olhos brilharem, se você realmente pensa em um dia comandar a empresa dos seus pais, não desista disso. Por enquanto você pode continuar com sua profissão e amadurecer um pouco essa ideia, talvez combinar com seus pais de trabalhar lá alguns dias da semana, se não der, tentar um envolvimento maior com a empresa, seja participando dos projetos, saber o que está acontecendo por lá e se integrar mais a uma coisa que pode ser seu futuro. Eu penso que se é uma empresa que está consolidada, que seus pais cuidam com carinho, eles ficariam orgulhosos de você dar continuidade a isso. Vale conversar com eles, falar dessa vontade e tentar conciliar as duas coisas até você realmente chegar no ponto de decisão. Ah, e o que vale é a SUA vontade, o SEU desejo, não viva infeliz para não magoar os outros, mesmo que estes sejam pessoas que você ama e outra coisa, essa mágoa não é por falta de caráter ou coisa assim e sim pela sua felicidade. Quem gosta de você e quer te ver bem, vai entender isso.
Caso 02 – Leila
Tenho 25 anos, sou designer gráfico e estudo design bacharelado. E meu chora é o seguinte:
Me relacionei com uma pessoa durante nove anos. Namorei dos 13 aos 20, com vinte casei, por que as pessoas me pressionavam por causa do tempo que estávamos namorando e com 22 divorciei. Descobri que o sujeito era gay e ainda por cima eu estava em um relacionamento abusivo emocional e moral. Ele sempre dizia que eu nunca chegaria a lugar algum e nem era ninguém sem ele, tinha vergonha de mim e me envergonhava na frente dos amigos dele. Entrei em depressão profunda e vivia dopada de ansiolíticos e antidepressivos. Com o apoio dos meus pais e do melhor psiquiatra que já existiu consegui sair do relacionamento nocivo, fiquei um bom tempo mal e depois graças ao tinder conheci meu namorado atual. Nós estamos juntos a 2 anos e meio e tem sido maravilhoso. Ele é muito carinhoso, dedicado e se esforça horrores pra cuidar de mim e não me deixar passar por mais nada semelhante, já que adquiri um ciume e uma insegurança absurdos. Ele me apoiou e ajudou a voltar a estudar, mudei de emprego, experimentei muitas coisas que não tinha feito antes. Quero me casar com ele e tenho certeza de que ele foi feito pra mim. Mas tenho medo! Vivo fazendo planos, tenho até a paleta de cores do casório, tudo organizado em pastinhas e pronto pra ser posto em execução, mas tenho medo. De acabar descobrindo coisas ruins e mais uma vez fracassar. De passar por uma situação tão ruim que dessa vez eu não consiga sair do buraco. Não sei mesmo o que fazer. Caso e pago pra ver, ou continuo namorando indefinidamente até o medo passar?
Eu acho que antes de casar tem que se sentir mais segura, mesmo que isso seja por um motivo só seu e que precise de tempo. Seu medo é compreensível mas não serão as atitudes do seu namorado que vão te fazer mais segura, já que isso é algo que VOCÊ carrega. Faça mais terapia, e só dê um passo maior quando tiver certa disso. Não adianta forçar… tem traumas que precisam de mais tempo para serem superados! Só deixe claro para o seu namorado que a insegurança e o medo são 100% seus e que ele está fazendo tudo certo, ok?
Caso 03 – Carmen
Quantos anos vocês tem??? Se for acima de 12 anos, aconselho um amadurecimento imediato! Além do mais, sinto que a história está mal contada, tudo sempre tem dois lados, às vezes, dois lados E a verdade, mas independente disso, é muito mimimi para uma amizade não é?? Desculpa falar assim, mas tá parecendo briguinha de escola e convenhamos… perda de tempo.
- Choras ainda fechados. Calma que já vai!
Hahahaha amei o conselho do último caso, porque ao ler pensei EXATAMENTE a mesma coisa! Prefiro acreditar que isso é mesmo coisa de leitora adolescente, porque se tiver mais de 15 anos já fiquei com preguiça.
Para o caso 2, eu acho que ela náo está preparada psicologicamente para um novo casamento! Acho que falta muita recuperação emocional e auto confiança, auto estima antes de dar esse passo. Senti, pelo texto, que é daquelas pessoas que só ficam bem se estão em algum relacionamento, e isso é muuuuito prejudicial, por mais incrível que o relacionamento seja! Um conselho que eu sempre dei para as minhas amigas e que só agora elas aprenderam a valorizar foi: aprenda, antes de tudo, a ser feliz com você mesma, sozinha, a se bastar. Só depois disso é que você será capaz de um relacionamento saudavel e sólido!
No primeiro caso, minha dica é: calma! Você é praticamente recem formada e está “agarrada” nessa ideia de retorno financeiro e olha amiga… Isso é dificil demais de acontecer! É aquela velha historia da geração Y que é criada achando que vai conquistar o mundo quando sair da faculdade e acaba frustrada em um emprego que exige muito esforço e tem pouco retorno. No começo é realmente assim, você ainda se deu bem pelo visto! Agora, concordo com a Cony, se realmente acha que tem interesse na empresa da familia tente se envolver mais no negocio até para ver se de fato gosta ou se é apenas fogo de palha por causa de uma decepção com a sua carreira atual!
Caso 03 – Carmen
Uma pergunta sincera:
Quantos anos vc tem? Fiquei curiosa.
Se vc for adolescente (pelo texto eu imagino ser novinha, uns 14 anos?) Bem… não se preocupe tanto assim com amizades que vem e vão, isso vai acontecer mto ao longo da sua vida!
Amigos de escola se mudam,
Melhores amigas arrumam namorados e esquece da gente
Amigo de faculdade muda de cidade…
A vida é assim, pessoas entram e saem da nossa vida o tempo todo!
Vc ainda terá mtoooos amigos, alguns vão permanecer, outros se vão pela estrada.
Por isso esteja sempre rodeada de pessoas queridas, assim a gente não se sente tão sozinha e carente como vc parece ser!
Seja sempre sorridente e faça amigos por onde for!
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Porém, caso vc tenha mais idade, aí o papo é outro! Aconselho uma terapia urgente para encarar a vida adulta mulher, pois isso não é motivo de chorar ou se aborrecer, a vida não é feita de amizades “platonicas”… liberte-se e se preocupe com os verdadeiros problemas!
Bjinhos
Amiga do primeiro chora. Vou falar como alguém que sabe exatamente o que vc está sentindo. Rápida retrospectiva da minha história. Sou pobre (já melhorei graças a Deus no quesito din din rs), fazer faculdade significava/significa ser alguém na vida e ter a chance de uma vida digna e ace$$o a uma vida confortável. Fiz faculdade com bolsa que conquistei e mantive com esforço. Mas no terceiro semestre já tinha certeza que aquela profissão me traria apenas tristeza. Eu chorava quase todos os dias (escondida) por uns 4 mêses, depois engoli o choro e continuei óbvio. Me formei e empurrei com a barriga. Por motivos absolutamente práticos, e… me acostumei, mas feliz (profissionalmente) não posso dizer que sou. Quanto ao seu caso tem duas vertentes antagônicas mas que precisam ser ditas. Quanto mais tempo você levar para tomar uma decisão pior vai ficando, pois você tende a se acomodar, porque a gente acomoda mesmo, e porque passamos a manter um determinado padrão de vida e status que não quer largar. Você pode até falar que não, que sempre vai correr atrás do sonho, mas lembre-se que quem está falando é alguém experiente nisto, infelizmente. Então vai por mim. Mas ao mesmo tempo, as vezes a gente idealiza a tal coisa que acha que vai ser melhor, não amadureceu ainda como pessoa adulta, porque veja, a vida é perrengue mesmo, no quesito carreira/profissão/se sustentar. As vezes você pode estar idealizando a carreira na empresa dos seus pais e demonizando sua atual carreira porque é difícil acordar cedo e encarar as burocracias e chatices do trabalho. Uma resposta definitiva não existe, nem eu achei.
Mas sendo pragmática. Você tem a faca e o queijo na mão. O QUE EU FARIA NO SEU LUGAR. Eu ficaria mais uns 6 ou 8 meses nesse trabalho, refletindo MUITO a respeito das idealizações e dependendo da conclusão sairia dessa sociedade simbólica por melhor que seja a pessoa que te deu essa oportunidade e me jogaria na empresa dos pais, APENAS trabalhando por um tempo, no máximo de áreas possível, para sacar o terreno, constatar que nisto também há perrengues e não apenas alegrias, conquistas e talvez horários mais flexíveis, e só depois dependendo do que eu sentisse iria fazer um curso na área. Tudo isso para sentir na pele como seria. E dando tudo muuuito errado, retomaria a profissão de farmácia. Espero ter ajudado.
Caso 01: Já trabalhou na empresa do seu pai para ver se é isso MESMO que gostas? Praticamente todas as profissões vão ter altos e baixos, inclusive financeiros. Se gostas mesmo de farmácia, quem sabe não rola uma conversa para se tornar sócia de verdade?! Só que se te formasse a pouco tempo, calma, muita calma! Não é do dia para a noite que tudo acontece…
Caso 02: Concordo com a Cony, faz terapia novamente para ficar segura quanto ao casamento. Até porque, independente de teu trauma ou de atitudes do teu namorado, não dar certo é uma possibilidade. Sempre bom estar preparada.
Caso 03: Esquece essa “amiga”. Muito mimimi… Perdi as contas de quantas “super” amigas se foram na minha adolescência por causa disso, e hoje outras tantas vieram! Ficam as de verdade. Muito estresse para pouca coisa, daqui a pouco já esqueces isso. E pouco importa o que ela pensa de ti, importantes é o que és.
Caso 02:
Desculpe Cony, mas te achei mto bruta e insensível com a garota do ultimo chora, independente da idade dela, ela é sua fã e leitora, te pediu um conselho, não uma crítica. Parabéns Ana Paula pelas palavras a ela.
Mais uma vez, me desculpe Cony.
Dou a real SEMPRE!
Caso 3.
Não acredito que seja somente imaturidade e se for, não critiquem a menina… Todas nós já fomos adolescentes um dia e tivemos nossas questões com amizades.
Mas pelo relato dela, entendi de outra forma. Acho que essa sua ‘amiga’ gosta de vc de uma outra forma. Vc já parou para pensar que ela pode ser homossexual?
Já vivi duas amizades extramente ciumentas. Uma no colégio e outra na faculdade, me afastava e não entendia o motivo do ciumes em excesso, mas com as duas aconteceu a MESMA coisa. Mais tarde elas se revelaram lésbicas e uma inclusive, disse que fui seu primeiro amor não correspondido. Hoje continuo amiga de ambas, mas cada uma no seu espaço.
Pense nisso para saber quais atitudes vc pode tomar.
Pensei a mesma coisa logo que li! Compartilho da sua opinião, essa coca é fanta!
Oi Cony
Caso 1: sou farmacêutica há 7 anos e olha, ” fez farmácia e quer ser rica?” Sinto muito, não rola.. é uma profissão desgastante física e psicologicamente, as equipes só pensam em bater metas, empregadores em lucro, não há finais de semana nem feriados, turnos exaustivos e nenhuma valorização. Também não sou apaixonada, antes do curso ninguém me avisou que seria assim.
Acho que se vc tem a oportunidade de trocar de profissão, o faça! Não continue, pq sua saúde vai cobrar.
Boa sorte e coragem!!!
Caso 3 pensei a mesma coisa… se tiver mais do que 12 anos, terapia já. Eu hein, amizade é coisa pra deixar a gente feliz, a vida leve, e não com ciúme / mágoa / picuinhas. Fique feliz por essa pessoa estar fora da sua vida e siga com a sua.
Meu conselho para o caso nº 01: amiga, vc não precisa largar seu atual emprego para começar a estudar moda 😉 veja se você encontra algum curso para fazer ou, se der tempo, comece a fazer uma faculdade de moda e veja se é isso mesmo que vc quer.
Chiquinha, do caso 1, essas aflições sobre carreira, trabalho, objetivos de vida estão cada vez mais comuns viu… Estou passando por isso também. Indico a você um livro que eu estou lendo do Mário Sérgio Cortella chamado “Por que fazemos o que fazemos?”. Ele faz reflexões justamente sobre esse tema.
Espero que te ajude como está me ajudando.
O que seria essa “paleta de cores” do casório? Como assim? Estou olhando casamento e nunca vi isso.
hehehe paleta de cores seria escolher que cores terão no seu casamento! na decoração, parte de papelaria.. 🙂
Caso 1 – Se joga na vida…a vida é curta e não viva de arrependimentos porque OS OUTROS esperam algo de você. No fundo, sua vida, a cabeça no travesseiro a noite a paz que você pode ter, só dependem de você. Aproveita que você é nova e corre atrás do que quer. Gostar de uma profissão mas não gostar das burocracias que ela traz definitivamente não adianta de nada. Sua profissão é um todo, um pacote, ou você gosta dela ou não. Trabalho toma grande parte da nossa vida. Não desperdice a sua!
Caso 2 – Não precisa casar agora, não precisa casar depois, não precisa casar nunca se não quiser, mas principalmente não DEVE casar sem ter certeza. Deixa que quando você sentir que é a hora certa não terá dúvidas. Aproveita o namoro, é uma fase tão leve e gostosa, pra que correr?
Caso 3 – Mesmo que você tenha 12 anos, não se preocupe tanto com os outros ou com o que os outros pensam de você. Amizade é bacana mas quando acrescenta algo. Se for pra ser um mimimi bobo, desapega!
Caso 3: vc já pensou q talvez esteja apaixonada por essa amiga e/ou ela por vc? As vezes nao fazemos logo essa associação qdo somos do mesmo sexo, mas acontece e mto.
Todas ficamos curiosas p/ saber a idade da moça do caso 03…
Achei que ia ser Chiquinha, Florinda e Popis.
Colega do caso 1 – penso a mesma coisa que a Cony. Tenta equilibrar os dois, não abandone as coisas “do nada”. SInta primeiro se acha que vai rolar trabalhar com seus pais. E não pense em “gradar” ninguém – a vida é sua, e depois é vc quem arca com isso tudo.
Colega do caso 2 – Amiga, entendo a sua situação e já me relacionei com um guri que não saia do armário. Perdi 7 anos nessa. Não desejo essa vida a ninguém. O Guri alguém de não se assumir ainda me infernizava. Sofri muito durante o relacionamento e depois, pq estava super paranoica com tudo e todos. Mas passou.
Não deixe isso estragar a sua vida. Eu acredito que a nossa sintonia mental atrai coisas. Tome cuidado com a sua. Busque se purificar, ter ideias e coisas novas. Sem coisas novas a “nóia” não vai embora.
Colega do caso 3 – amiga…. sério?
Você não tem como saber o que aconteceu do outro lado (e mesmo que tenha, por favor, não vá atrás). A função “block” dos aplicativos funciona para isso.
Desencane e esqueça isso. Quanto mais vc fuçar, mais vai se enrolar. E, de verdade, não compensa.
Chiquinha
Concordo com a Cony
Não saia largando tudo de forma desembestada, ainda mais que vc gosta da Farmácia.
Vá tendo um contato aos poucos, igual a Cony disse.
Caso queira fazer moda, vc até pode começar a faculdade e sendo sócia nessa empresa ainda.
Respire e vá com calma =)
Vc ainda tem a vantagem de gostar da farmácia (apesar de não gostar do trabalho).
Isso te dá uma “sobrevida” pra pensar, sem ter que largar tudo!
Caso 1. Chiquinha, total entendo sua angústia! Quando escolhemos um curso somos muito novos e sem experiência e durante a faculdade ainda não temos muita noção do mercado de trabalho. Eu resolvi mudar de área, saí da Publicidade (tenho 9 anos de formada) e estou hoje no 3 semestre de Direito. É difícil, mas depois de alguns anos não me via mais fazendo aquilo. Eu sentia muita culpa por abandonar uma coisa que estava “fechada” na minha vida, estava formada e trabalhando. Parecia que eu estaria dando vários passos atrás na minha história, por começar de novo e praticamente jogar meu currículo no lixo.
Mas fui amadurecendo a ideia e quando fui fazer a prova, vi TANTA gente mais velha do que eu! Eu sou solteira, sem filhos e é tanta gente casada com filhos que quer se dar um recomeço, que hoje eu percebo que eu me permiti abrir outra opção na minha vida! Não foi do nada, eu comecei a estudar pra concurso e gostei demais de Direito. Talvez falte esse contato pra saber se é algo que valha apena pra você deixar essa culpa de lado. Concordo com a Cony, envolva-se mais na empresa dos seus pais.
Caso 3: Parece mesmo que falta algo nessa história, muito mal contada. Não que não existam pessoas que surtam do nada, mas se vocês eram tão próximas, é de estranhar.
Não sei o porquê, mas me deu a sensação que algo mais romântico rolou aí entre vocês duas… Daí a história muda bastante!
caso 01
indico profissionais que são tipo coaching, inclusive essa do link abaixo, Maria Claro Germano, conta a sua própria história, mudou de ramo 3x até se encontrar
https://www.facebook.com/projetocriavida/?fref=ts
Carmen, é muito mimimi por causa de uma “suposta” amizade, né.
No blog futilidades nessa semana, coincidentemente, saiu um ótimo texto escrito pela Carla sobre amizade tóxica, acho que vale a pena você dar uma lida.
Beijos
Nossa, me identifiquei com o caso 1, mas infelizmente não tenho esse plano B. Sou bem remunerada e respeitada na minha carreira, não posso reclamar, pelo contrário, tenho que agradecer por ter um emprego nesse momento econômico difícil. Mas se acordo motivada? Não…Gosto do que faço? Não…Quero fazer isso pelo resto da minha vida? Definitivamente não…o problema é que vamos nos acostumando com o padrão de vida. Parece mais um chora, mas conheço muita gente nessa mesma crise de carreira.
Beijos,
Vc não está só não miga. Toca aqui. O que vamos fazer??? não seeeei kkkkk mas vamos vivendo
Mais uma pro clube meninas =(
Nossa, meninas. Também estou passando pelo mesmo problema: carreira indo bem, salário legal e uma aparência de sucesso, mas zero satisfação na profissão. E o problema é mesmo o que a Tati falou, depois que a gente acostuma com um certo padrão, é bem difícil trocá-lo pela incerteza de uma profissão nova. Que tenhamos coragem para mudar isso, né? Boa sorte para vcs, meninas. Voltem logo aqui com uma história feliz para me motivar, rs. Bjs para vcs.
Meninas, também estou no mesmo barco que vocês =/ salário legal, padrão de vida bom, emprego estável, mas super insatisfeita e frustrada com o que faço. Como sou extremamente ansiosa, já tive muitos problemas porque fico me imaginando assim a vida inteira, tomo atualmente anti ansiolítico porque estava num nível impossível. Enfim, diante da crise atual, é o que tem!
Gente, o que vejo sobre profissões é que não há nenhuma profissão perfeita. Como tudo na vida, tem o lado bom e o lado ruim. Parece clichê, mas não conheço uma única pessoa que não tenha problemas no trabalho. Acho que temos que ver se realmente gostamos do que fazemos ou não gostamos de coisas relacionadas ao trabalho. Por exemplo, pode ser que a pessoa goste de farmácia mas não goste do salário. É claro que o salário é importante, mas não deve ser a única questão. Às vezes, dentro da própria área é possível se realocar.. Outras, o caminho deve ser mudar de área. Falo isso porque fiz um curso que não gostava e depois fiz direito. Estudei e passei no concurso que queria (defensora pública), tenho um salário bom, mas ainda tem coisas que não gosto.. Mas outras que amo! Vivo lotada de prazos, o que estressa qualquer um, mas não há nada melhor de ganhar recursos, ajudar as pessoas, etc. Bom, acho que devemos mesmo é desmistificar o trabalho perfeito que muitos pregam, mas que não existe! O que existe é cada um tentar fazer SUA caminhada da forma mais leve possível…. Cony, adoro vc há tanto tempo…uma década! De vez em quando mando uns directs…Rs Beijos
Muito boas suas palavras. Ando refletindo profundamente sobre o assunto.
Obrigada, foi muito bom ler isto.
Cony sua linda! Ta em Alagoas ne, minha terra, muito bom aqui, espero que você visite maragogi, é um paraíso!!!!
Chiquinha….. Tenho 27 anos e ja fiz:
Tecnico em eletronica; faculdade de adm; bacharel biologia; mestrado em bio ciencias; estou cursando o doutorado em Biociências e acabei a licenciatura em biologia.
Amo a pesquisa; os numeros; meus alunos….
Da pra fazer tudo… E tem dia q nenhum lugar vai ser bom, mas vai passsar. Tenha seu momento e seja feliz. Se eu descobrir q sou feliz Fazenda pipoca eu abro mao de tudo pra ser pipoqueira. Mas sempre vai ter o dia que vc nao vai querer estourar o milho.
Ainda escrevo o meu chora feliz…
Para o caso 2 – colega, eu casei duas vezes. No começo tinha muito medo que o meu atual marido fosse igual ao anterior, me enchi de fantasmas. Mas aí eu entendi que não ia ser igual ao primeiro, porque EU não era mais a mesma pessoa que casou com 21 anos, com um troglodita, um verdadeiro trouxa. Muitas vezes senti um medo enoooorme, e quando isso acontecia eu me perguntava: estou “projetando” o atual no ex? Quase sempre a resposta era SIM.
Você fez terapia? Foi o que me ajudou a superar o fracasso do primeiro casamento e as inseguranças quando estava pensando no segundo.
Um beijo!