Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
06 mar 2019, 35 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

E aí migues? Como foram de Carnavrau? Acreditam que eu fui pro bloquinho??? Fui em dois! Até que curti, mas preferi o bloquinho da crianças kkkk achei mais tranquilo e sem tanta confusão. No de “xóvens” fiquei meio sem graça (levei minha mãe para conhecer né) e o que tinha de pegação na rua e dorgas… além disso um povo esquisito que ficou encarando o meu namorado do nada, tipo querendo arrumar briga. Não fiquei a vontade nenhum momento e fomos embora. Mas gostei da parte de me maquiar com glitter e usar adereços brilhantes kkkk Gosto mesmo é da produção!

Mas enfim, esta semana começa agora e hoje temos Chora!

Chora 01 – Bruna

“Olá Cony! Acho que preciso dizer que acompanho seu blog e outras redes sociais a algum tempo!!! (rsrsrsrsrsr) este chora estou escrevendo a um bom tempo, escrevo um pouco e salvo, e assim vai por semanas até que tive coragem de te envia-lo! Bom vamos ao meu dilema!

 

No ano de 2016 comecei a sentir dor consideráveis na mama esquerda, fui ao médico, fiz vários exames e todos deram normal, sem alterações. E neste mesmo ano uma grande amiga descobriu um câncer de mana, em estagio bem avançado. Fiquei muito abalada com a situação dela, pois ela tinha apenas 35 anos. E eu, que sempre fui um pouco neurótica em relação a doenças,  voltei ao mastologista e fiz novos exames e no inicio de 2017 descobri um nódulo na mama, que Graças a Deus, depois de uma biopsia foi classificado como benigno. Já a minha amiga acabou falecendo de de câncer de mana aos 36 anos. Um baque para todos que a conheciam. Desde que tive este problema na mama e minha amiga faleceu eu entrei em pânico e vivo com medo de desenvolver uma doença. Qualquer dor que sinto corro para o médico. Já fiz vários exames de sangue e  ultrassons em vários lugares do corpo. Já fui a vários médico das mais diversas especialidades. Minha família e meu marido não aguentam mais que eu fale de médicos e minha ‘dores pelo corpo” para eles. Todos falam que essas dores são coisas da minha cabeça, do medo  e da ansiedade. As vezes quero apenas conversar sobre o que sinto para tentar tirar da minha cabeça esses pensamentos e medos sobre doenças, mas todos estão cansados de ouvir minha conversas sobre isso.  Já fui ao psiquiatra e estou em tratamento para sindrome do panico e ansiedade a mais de 6 meses, sinto que houve melhoras, mais ainda não consigo me livrar do medo de ter uma doença que me tira a vida. Que faça eu me afastar da minha familia. Meu dilema é:  será que eu um dia conseguirei esquecer isso  voltar a viver sem essas precupações e medos.”

 

Acho que todo mundo tem um pouco disso né? Há cerca de uma semana, uma tia minha – irmã de meu pai – faleceu de câncer. Os pais do meu pai, faleceram de câncer, meu pai teve câncer (mas graças a Deus se recuperou bem e está saudável há mais de 10 anos). Eu logo pensei: obviamente, eu também terei câncer. Comentei isso com uma amiga que também tem vários casos de câncer na família e ela me deu um tapa com luva de pelica: predisposição não é predestinação. Temos que trabalhar a cabeça para ter uma vida saudável, comer bem, fazer exercícios, não stressar para assim não desenvolver doenças. E essa minha amiga é médica. Fiquei pensando no que ela me disse e estou trabalhando nessa mudança de estilo de vida (todo mundo tá vendo eu comendo melhor, fazendo exercícios etc). E vou replicar aqui exatamente o que ela me disse: mente tranquila, boas energias, atividade física e boa alimentação. E isso vale pra TODO mundo, pra hipocondríacas e para as outras pessoas que não seu cuidam porque acham que são feitas de aço. Acho que quando a gente começa a fazer o bem pro nosso corpo e alma, esses medos irão diminuindo. “A genética é como uma arma, mas é seu ESTILO DE VIDA, que puxa o gatilho.”

 

 

Chora 02 – Anita

“Olá, Cony. Como boa tiete, vou confessar que leio seu blog há anos e que na atualidade, apesar da quantidade de conteúdo disponível, leio apenas o seu e outro blog, por questão de qualidade. Thanks!
Então, vamos ao chora. Acho que o título seria “Como perder um homem em 10 degraus”.
O meu caso é aquele da reviravolta. Conheço o rapaz que gosto desde o início da minha adolescência (tenho 30 anos) e somos amigos desde então. Nesse meio tempo, há uns 10 anos, ensaiamos de ficar, mas não levava muito a sério (não rolava química). Anos se passaram e continuamos a amizade, ele ficou com algumas amigas minhas e eu com amigos dele, mas sempre mantivemos a amizade, inclusive namorando outras pessoas. Acontece que, em 2017, terminamos nossos respectivos relacionamentos e no final desse ano acabamos ficando. Eu levei na brincadeira, inicialmente, pq era até engraçado esse flashback. Continuamos a ficar, mas sem uma constância, até que no ano seguinte, em 2018, passamos a ficar mais vezes. Foi ai que eu, achando que não tinha problema algum – afinal éramos amigos e já tinhamos ficado com outras pessoas – acabei ficando com um amigo dele (2x). O q aconteceu? Ele simplesmente se afastou de mim e ficamos 6 meses sem nos falar. Depois desse tempo, engoli meu orgulho e voltei a falar c ele coisas aleatórias, com isso nossa “amizade” voltou. Passamos a sair novamente como amigos, até que ficamos novamente. Nesse dia, tomei aquela cachaça e a parte que me lembro era: “Eu queria uma coisa séria com você aquele tempo, mas agora não quero mais”. Como estava bebada aquele dia, fingi demência e continuei. Voltamos a sair e ele sempre me visitando, chamando p sair, na amizade colorida, até que, semana passada, em mais uma noite de vinho, estava descendo as escadas do prédio e combinando um fds romântico na praia, quando o assunto de ficar com um amigo dele voltou a tona. Resumo: uma briga muito feia (nunca nem haviamos brigado) e ele esfregando na minha cara que gostava de mim, que eu não estava nem ai para ele e que agora ele que não quer mais nada sério comigo.
Cony, como eu ia adivinhar que o menino que eu não gostava (naquela época) estava afim de mim? Agora eu quero esse “omi” e ele não quer mais. É… acho que perdi o timing. Quero saber: tem solução? kkk”

 

Acho que não tem solução não. Sendo beeeeem sincera viu? Homem quando fica magoado, ainda mais envolvendo ficada com amigos, já era. Acho que ele nunca mais vai te levar a sério. Por isso gente, tem que ser esperta e ler os sinais… as vezes a gente acha que é bobeira, mas pode estar desperdiçando um grande amor por não dar valor ou atenção aos pequenos sinais. Na dúvida se o cara gosta ou não de você e se você tem algum interesse em construir uma relação, melhor ficar “pianinho” e observar. Homem não é descarado como a gente que já abre a boca e diz que tá gostando ou que quer namorar… eles são mais receosos, mais desconfiados, e mesmo que o movimento seja contra, ainda há muito machismo entre eles e esse lance de ficar com amigo SEMPRE dá problema.

 

 

Chora 03 – Neymara

“Meu chora é uma história um pouco longa. Tenho 26 anos e em breve meu chora vai completar uma década rs.
Com 17 anos conheci um cara na escola éramos amigos e ficamos, porém ele passou em uma faculdade no interior e terminamos, um ano depois nos reencontramos e começamos o namoro, foram quase 4 anos de uma montanha russa emocional, eu era extremamente ciumenta e ele um cara jovem morando em república com os amigos, enquanto eu já imaginava casar com 21 anos (bobinhaaa) ele queria festas e tudo mais e eu só queria ver uma Tv juntinho imaginando os filhos juntos, depois de uma relação bem conturbada descobri que ele me traiu e terminamos.
 Sofri horrores no começo mas depois a vida seguiu e muito bem obrigada, conheci todas as festas que eu quis, troquei de emprego, fiz algumas viagens maravilhosas (inclusive o Atacama), estreitei laços com a família e amigos e estava ou melhor estou bem feliz.
Durante esses últimos anos eu sempre tive notícias dele devido a amigos em comum, sei que ele namorou e terminou e estava morando em SP novamente.
No último ano tive um namorado, porém durou apenas 1 ano, percebi que o cara era um folgado, ciumento e principalmente que eu não gostava dele e terminei.
E depois de terapias e de conhecer a vida de vdd eu percebi que esse meu antigo ex errou óbvio, porém eu não fui a Santa que eu achava que era, percebi que errei muito na relação e queria conversar com ele.
Marcamos de tomar um café que virou um barzinho das 18h até as 00h regado a bebida e conversa, conversei muito, expliquei que já tinha perdoado o erro dele e que me sentia culpada por ter errado tanto, chegamos à conclusão que éramos jovens, imaturos e que as coisas aconteceram por não estarmos preparados para aquilo, principalmente com 19/20 anos.
Lá pelas tantas da noite falei que nunca mais gostei de ngm assim, ele disse que tbm não, que terminou com a namorada pq aquele sentimento que tivemos nunca mais aconteceu  e que ele não sabe se vai voltar a acontecer. Ele amadureceu muito nos últimos 4 anos, mora sozinho, tem uma carreira e se mostrou maduro e arrependido do que fez comigo na época.
Como já estava tarde dormi no apartamento dele, mas não rolou nada! Apenas dormi de cansaço depois de um dia de trabalho + álcool.
Realmente senti uma sensação boa de saber que a vida dele está encaminhando bem e q minha também, mas fiquei triste por os dois terem a mesma opinião sobre os relacionamentos futuros.
Agora eu não sei se é normal essa desilusão diante das outras pessoas ou se no fundo ainda existe um sentimento…. e se existe o que fazer? help me”

 

Eu acho que o que não é dito, não é entendido, então se você REALMENTE quer tentar algo com ele de novo, tem que ser bem clara na conversa. Clara e direta. Esse negocio de ficar imaginando o que poderia ter sido, PARA MIM, é perda de tempo, de energia e bloqueia novas oportunidades. Resolve logo, pensa bem se é isso mesmo o que você quer e vá atrás. Se ele falar que não quer, ótimo, vida que segue, você encerra esse capítulo e começa um novo, do zero. Mas também pode ser que ele queira algo, e é justamente por isso que você tem que estar bem certa se realmente quer ele. Depois me conta o que que deu.

 

 

  • Choras abertos! Última semana para enviar, na próxima eu fecharei de novo ok? Mandem seu relato, problema, angústia, tristeza para constanza@futilish.com e no assunto coloquem CHORA QUE EU TE ESCUTO!
ConstanzaComportamento
Cotidiano
11 fev 2014, 110 comentários

Papinhos de Amor

Vamos retomar nossas conversinhas sobre relacionamentos? Continuo recebendo mails pedindo ajuda para superar términos de namoro (acho que virei meio conselheira nisso e não sei se isso é bom ou ruim rs) e resolvi contar um pouquinho da minha situação atual, afinal cês tão acompanhando tudo já tem um bom tempo né?

Para quem não sabe da história, leia estes posts que contam um pouco do que vivi, senti e aprendi após terminar um longo relacionamento (Conversinha Sobre o Fim, E Depois do Fim?, Desatando Nós). Resumo da ópera para quem está sem paciência de ler: primeiro a gente sente um alívio, depois a ficha cai, vem o sofrimento, a dor, aquele monte de “por ques?”, depois a tristeza, a raiva, a aceitação e por último, a indiferença. Em alguns casos isso demora anos, e no meu demorou beeeeem menos pelo fato que eu botei na minha cabeça que não iria sofrer mas sim aproveitar minha vida e me abrir pro mundo. E olha que aproveitei viu rs. 2013 para mim foi O ano. Cheio de realizações profissionais, viagens bacanas (ai minha Irlanda…), amizades lindas que resgatei e outras que conquistei e no finalzinho do ano, não é que até um novo amor apareceu?

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E novamente constatei que o que falam é real: quando menos se espera, você é surpreendida pelas tais borboletas no estômago. Tal como o “isso vai passar” o “quando você menos esperar vai aparecer alguém legal” também é verdade. Mas uma coisa tem que ficar bem clara, a gente tem que dar chance ao destino. Sair de casa, frequentar lugares com pessoas bacanas, viajar, aceitar convites para sair, enfim, tudo o que já falei naqueles posts antigos. Eu saí bastante, arrumei vários paquerinhas durante o ano mas nada ia pra frente e pra falar a verdade, eu não me esforçava muito pra isso. Queria mesmo era aproveitar, viver tudo o que eu tinha direito, sem cobranças, poder ir e vir livremente. Acho que nem queria namorar ainda, saía para ouvir meu rock, pra comer meu japinha (a comida, por favor), e claro, dar uma paquerada mas isso não era meu objetivo principal mesmo porque sempre achei que na night a gente não encontra o que procura. E ainda não tinha aparecido alguém que me desse vontade de “frear” toda essa minha agitação.

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Até que um belo dia… conheci uma pessoa. Ele me chamou para sair, fomos jantar e o papo fluiu super bem, depois saímos de novo, e depois de novo, e depois de novo, e de novo e deixei as coisas desenrolarem sozinhas. Não criei obstáculos (ok, bem no comecinho coloquei algumas minhocas na minha cabeça mas que não faziam sentido então desencanei) e baixei a guarda.

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E assim foi, quando menos eu esperava, de onde menos poderia imaginar, conheci alguém que me fez voltar ao mundo das apaixonadas, colocou coraçõezinhos nos meus olhos e as tais borboletas no estômago ♥ ♥ ♥. Não sei o que nos espera no futuro e nem quero pensar muito nisso agora. Mas ficou a lição que a vida é realmente um ciclo, se der errado, saberei enfrentar mais 60 dias. Também aprendi que a verdadeira felicidade está em saber ser feliz sozinha, que ninguém nos completa, mas sim complementa e tomara que chegue a nos transbordar. Entendi que estar bem e satisfeita consigo mesma em todos os aspectos, te torna uma pessoa atraente e interessante. Uma porta se fecha, outra se abre. O que não adianta é ficar sentada fazendo força mental para a porta se abrir, você tem que levantar, ir lá e girar a maçaneta. E sorrir e dar as boas vindas, de coração aberto!