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24 jul 2013, 30 comentários

Diário de Viagem: Guinness Storehouse – Irlanda

Ir para a Irlanda significa beber Guinness. Não adianta fugir. É lá que nasceu essa cerveja, que tem cerca de 250 anos e várias coisas (e comidas) na Irlanda giram em torno da minha querida Guigui.

Visitar a antiga fábrica, que agora é destinada apenas ao turismo é praticamente obrigatório. É a atração turística mais visitada da Irlanda! Eu tinha assistido um programa do Conan O’Brien, apresentador irish de um talk show americano super divertido, mostrando como era a Storehouse e foi um dos primeiros itens que anotei no meu roteiro para fazer em Dublin.

A entrada custa 16,50 euros e você pode comprar o ingresso na hora ou com um descontinho extra com os meninos do Wild Rover Tours. Eu achei que seria coisa rápida, mas o tour pela fábrica e conhecer todo o processo de fabricação da Guinness é demorado! Pode separar umas 4 horas para fazer tudo, ou até um pouco mais se quiser gastar um tempo no restaurante no final. Bom, ao chegar lá, adivinha o que estava tocando? City of Blinding Lights do U2. Meus olhos encheram d’agua na hora, era um sinal que eu estava no lugar certo e que tanto sonhei conhecer. Não poderia ser mais perfeito.

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Arthur Guinness é o pai da cerveja escura mais deliciosa do mundo (juro, é doce, mas não muito. É tipo… perfeita) e sua história teve início em 1759! Ele alugou um galpão em Dublin com um contrato de 9 mil anos (comprovado na Storehouse). Desde aquela época que é usada a mesma fórmula: malte irlandês, lúpulo, água e levedura. O logo da Guinness é uma harpa irlandesa.

A Guinness Storehouse funciona da seguinte maneira: são vários andares – 7 etapas – que você visita um a um (a graça é passar por todos), circulando neles e conhecendo todos o processo da fabricação da cerveja. É uma pint gigante que a gente vai subindo. Desde o ¨matinho¨ (lúpulo) da qual ela é feita até fazer um curso rápido (com direito a diploma!) de como servir corretamente uma perfect pint. Depois degustar no Gravity Bar com a vista mais linda de Dublin.

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Aprendemos direitinho! Dá um nervoso na hora porque todo mundo fica olhando kkkk. E o prato super delícia, que eu já tinha provado no primeiro dia de Irlanda e repeti na Storehouse: carne com molho Guinness e purê de batatas. Ah, eu fiquei curiosa porque não sabia o que era pint ou porquê era chamado assim… Agora sei que se trata de uma medida de volume que corresponde a 568 ml. #fufucultural

Hoje, a  Guinness é fabricada em 55 países e possui 80% do mercado mundial de cerveja preta. E é deliciooooooosa!

Durante o passeio, tem várias atrações bacanas, muita interatividade e pontos para fotos divertidas. Perca a vergonha e se jogue como nós fizemos! É muito bonito, tradicional e bastante esclarecedor, apesar de eu estar bem ansiosa para chegar logo no último andar e degustar a cerveja rs. Ah, na saída tem uma loja enorme com várias lembranças e presentes Guinness. Comprei uma camiseta bem linda, por 15 euros 😉

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Não perdíamos uma pose rs.

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E todo mundo pra lá de Dublin diplomados pela Guinness! Olha que eu tenho curso na Europa heimmmm!

  • É um passeio que TEM que ser feito. Faz parte da história irlandesa e é a cerveja mais consumida por lá, não tem pub que não tenha! É como vir ao Brasil e não provar uma caipirinha (ou uma água de côco, sejamos menos alcóolatras kkk). Eu adorei e se voltar para Dublin algum dia, repetirei a visita à Guinness Storehouse com certeza!
  • E queria deixar um beijo GIGANTE pra Naiá e Day, que fizeram dessa viagem a mais perfeita de todas (e não conhecia pessoalmente nenhuma das duas, mas o “santo” bateu demais). Morrendo de saudades meninas 🙁