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Chora Que Eu Te Escuto
19 set 2018, 63 comentários

Chora Que Eu Te Escuto

É quarta feira que fala? Então CHORA!

Chora 01 – Debora

“Oi Cony! Meu chora pode ser algo simples, mas que me desestabiliza completamente. Vou tentar resumir um pouco.

Saí de casa aos 18 anos pra fazer faculdade, numa cidade a 200km de distância da casa dos meus pais. Hoje tenho 25 anos, formada há pouco tempo, porém nunca consegui uma vaga na minha área. Namoro há 7 anos com alguém que tenho certeza que é com quem quero passar o resto dos meus dias. Nos completamos muito bem. Meus pais sempre o adoraram. Desses 7 anos, 6 anos e meio namoramos a distância (aproximadamente 600km). Há 6 meses, depois que me formei, resolvi vir morar junto.  Ele ainda está terminando a faculdade, e por enquanto ainda moramos com a mãe dele. Já que, comigo desempregada, e os gastos da faculdade dele, nao conseguiríamos nos manter pagando aluguel.

O meu problema, na verdade, é com a minha família, que ficou na minha cidade. Sou filha única, de pais com valores “tradicionais”. Meu relacionamento, principalmente com a minha mãe sempre foi um tanto conturbado. Sempre nos amamos incondicionalmente, não me resta dúvidas, mas temos gênios muito parecidos e ideais muito distintos. Quando decidi me mudar, houve toda uma pressão psicológica (pq eu não estava casando, pq estava “abandonando” eles. O problema nunca foi meu namorado, e sim a distância.), chegou ao ponto dela me dizer que eu estava acabando com a vida dela, que não eram os sonhos que ela sonhou pra mim. Mesmo assim vim. Pois eu tinha meus próprios sonhos, além de ter planos profissionais (na minha cidade não há perspectiva nenhuma de emprego na minha área), ainda tinha o lado amoroso que pesava. Mas meus pais nunca desistiram de tentar me fazer voltar, e sempre que podem deixam isso claro.

Há dois meses voltei em minha cidade, pra passar 1 mês com eles. Minha mãe começou a ter umas crises de dor na coluna. Todos os dias chamava ela pra ir ao médico, e ela sempre arrumava desculpas financeiras pra adiar. Passava dia e noite tentando ajudar o máximo possível, mas nunca recebi um “obrigada”, sabe? Ela dizia que eu não estava fazendo mais que minha obrigação. Eu sei, entendo que estava mesmo, mas acho que não custava agradecer. Foi meio que um retrato de todo o tempo que vivi com eles. Meus pais sempre fizeram de tudo por mim, mas meio que sempre buscavam oportunidades de jogarem na minha cara isso.

Hoje ela me ligou, dizendo que precisa que eu volte pra casa, pois não está dando conta de fazer nada sozinha. Me fez uma pressão grande, que não consegue levantar, que dirá dar conta da casa. No fundo eu sei que ela está usando isso pra me fazer voltar.

O que acontece é que neste momento eu não tenho condições de ir, e me sinto culpada Cony, afinal de contas, é minha mãe. Mas eu nao quero que todo o estresse emocional que eu sempre passo lá se repita.

Eu não sei se esse é um chora digno de conselho, mas eu agradeço demais você abrir esse espaço, pq eu acho que só de escrever o que sinto (mesmo que nao explique nem 10% do nosso relacionamento) já ajuda bastante, só botar pra fora! Obrigada mesmo!”

Complicado, mas realmente parece que sua mãe está te manipulando. Porém, VAI QUE ela tá sentido dor mesmo e precisa de você? Bom, falo isso com base apenas no seu relato, você é que vai saber quão verdadeira é a queixa dela. Entendo que você se sinta culpada, mas uma coisa é ter o sentimento, a sensação de culpa, outra é ter CERTEZA que não tem culpa. Não sei bem o que te aconselhar… talvez respirar fundo, ir lá, passar um tempo com ela e segurar todo o stress. Engolir o sapo. E depois voltar pra casa da sua sogra. Não sei se você já tentou conversar com seus pais sobre isso, exatamente da forma que está contando pra gente… Do tanto que te deixa mal, do tanto que você fica triste, do tanto que você quer que eles fiquem bem enquanto você constrói sua vida. E não espere que seus pais te agradeçam o esforço, não mesmo. Se ficar esperando esse feedback deles, isso pode te frustrar ainda mais. Não espere nada em troca (isso é pra vida), faça seu melhor e confie que você está fazendo o certo e que não está prejudicando ninguém.

Chora 02 – Carla

“Cony, eu adoro seu blog, é o único que continuo lendo, você é ótima! Meu problema é o seguinte: Procrastinação! Culpas e Julgamentos alheios.

Terminar meu doutorado significa mais do que um aumento de salário substancial para mim, significa a possibilidade de dar uma vida melhor para minha filha, significa ser uma melhor profissional, será uma realização pessoal, uma afirmação da minha capacidade de fazer uma tese, escrever um artigo, manusear um software, organizar meus dados, organizar meus dias, meus esforços, mais do que qualquer coisa é uma afirmação que eu preciso dar para minha auto-estima.

Meu marido, minha mãe, pai, orientadora, terapeuta, amigos, todos estão me apoiando para que eu consiga. Mas não estou conseguindo fazer, estou travada, estou empacada, estou postergando essa atividade, estou resistindo demais em fazer, preciso me esforçar demais para fazer, não é algo que está sendo natural.

Fico colocando outras coisas na minha cabeça para me dispersar do meu objetivo principal, por exemplo, fico pensando se devo fazer uma plástica no nariz ou não, se eu devo me separar do meu marido ou não, se devo fazer tratamentos estéticos ou não, se devo ir no dentista ou não, fico arranjando culpas para carregar que não são minhas, arranjando desculpas para não fazer.

Vou trabalhar, deixo minha filha com a babá e com meu marido que está trabalhando em casa ou com a minha mãe. E no fim do dia, depois de todo esse esforço mental e essa briga interna que travo para conseguir trabalhar um pouquinho que seja, muitas vezes chego em casa com dor de cabeça e gosto de ouvir música para relaxar,  na verdade eu deveria trabalhar também quando chego em casa, seria o certo, pois o tempo está curto e a produtividade quase nula. Mas a verdade é que chego e as vezes vou ouvir música e meu marido reclama que não fico o tempo todo com a minha filha, diz que eu devia dar atenção total a ela já que passo o dia na rua, ela tem 2 anos.

Eu sei que não sou uma mãe negligente, sei que dou atenção a minha filha, mas também quero ter um momento meu, está sendo muito difícil essa situação. Minha questão é: Eu preciso ser julgada pelo meu marido? Eu preciso ouvir dele que estou negligenciando minha filha? Preciso disso? Não tenho direito de ficar chateada com isso? A culpa é uma questão grande que eu tenho, carregava uma culpa que não era minha, tinha culpa por estar viva (longa história de família que já estou trabalhando em terapia), e já me sinto culpada por deixar minha filha em casa para trabalhar e não preciso de uma pessoa que aumente a minha culpa.

Nem falo para meu marido sobre essa questão da procrastinação para fazer a minha tese pois sei que ele iria me julgar muito como já julgou, então não posso dividir essas angústias com ele. Enfim, não sei mais o que fazer para sair dessa situação o tempo está passando e não consigo terminar, está pesado. Sinto que estou travada, parece que não acredito na minha capacidade de fazer isso, não fazer já se tornou uma obsessão. Preciso de uma força. Agradeço desde já! Abraços!”

Você está confusa. Seu texto está confuso. Uma hora reclama da procrastinação, outra hora muda o foco e reclama do marido que reclama de você. Realmente, pelo seu próprio texto deu pra ver que você não consegue focar nas coisas e manter uma linha de raciocínio. Vi que faz terapia por outros motivos, e acho que no fundo tudo é um motivão só. Não sou médico nem nada para dar opinião nesse sentido, mas me parece uma depressão… a falta de vontade de finalizar as coisas, a atitude de confrontar seu marido, de se incomodar com pequenas cobranças… será que ele não tem razão? Sua filha tem 2 aninhos só, você fica o dia todo na rua e quando volta prefere ouvir musica… Não sei… baixa a guarda um pouco, tente olhar suas atitudes de fora, ver o porque disso. Tente se organizar internamente e ter clareza para avaliar sua atual situação. E faça muita terapia, não só pra longa historia da sua família, mas pro seu momento atual também.

 

 

Chora 03 – Sheila

“Oi, Cony! Sou leitora fantasminha do Blog mas sempre estou aqui acompanhando tudo… Sempre me julguei a bem resolvida mas às vezes a vida nos coloca em situações em que ficamos meios perdidas e sem saber como agir ou não agir… A história é a seguinte: Eu namoro há 3 anos. Meu namorado é ótimo para mim: companheiro, atencioso, preocupado, não é machista e super paciente, Veio sob encomenda. Somos muito felizes juntos. No entanto nós temos uma diferença: eu tenho 28 anos e ele 20. Isso nunca foi problema no nosso relacionamento pois ele sempre foi maduro porquê começou a trabalhar muito cedo,etc… Há 5 meses abrimos uma empresa juntos e estamos batalhando pelo nosso lugar ao mundo. Ele vem de uma família que sempre foi empreendedora e eu que amo isso, abracei a oportunidade. Nossa empresa ainda é um bebê mas tenho certeza que dará certo pois estou lutando dia e noite por isso. Enfim, além dele trabalhar aqui, ele também trabalha na empresa do pai dele porquê você deve imaginar como é uma empresa nos seus primeiros meses de vida. Ele precisa de outra fonte de renda porquê faz faculdade então aceitou trabalhar também na empresa do pai dele. Fazíamos planos juntos para deixar nossa empresa estável para investirmos ainda mais em outros negócios. Porém ele decidiu que quer mudar de cidade para trabalhar lá, disse que a vivência e experiência que eu tenho ele não tem, que trabalhar na empresa do pai dele não vai fazer ele ir pra frente, etc… Que eu ficaria tomando conta da nossa empresa sozinha e que ele estudaria e trabalharia na outra cidade (120 km daqui) e que todo final de semana a gente estaria juntos. Isso me deixou sem chão pois a gente fazia planos juntos e do nada ele veio com isso. Fico pensando será que ele me ama mesmo? Devo apoiá-lo nessa decisão ou ele está sendo egoísta? Um dos motivos que decidi abrir nossa empresa foi por nós 2, pensei que lutaríamos juntos por algo nosso. Fico me questionando se ele me ama mesmo ou se é somente grato por tudo que fiz por ele (eu o incentivo a ser um homem e pessoa cada dia melhor, a evoluir etc porque acredito que estamos aqui para isso). Mas agora estou perdida… Termino e cada um segue sua vida ou apoio ele na decisão e seja o que Deus quiser? To muito perdida, com medo de colocar muita expectativa da minha vida em cima de uma só pessoa. Voltarei a estudar para concursos mas to tão sei lá… Isso me deixou sem chão. Preciso do seu help tão sincero! Gratidão por esse espaço, Cony!”

Antes de mais nada, quando vocês começaram a namorar você tinha 25 e ele 17???? Eita… tipo, não sou contra diferença de idade, mas em alguns casos a diferença não é no número mas na cabeça e não consigo pensar num boy com 17 anos com boa cabeça para namorar uma mulher de 25. Ainda mais porque nós mulheres amadurecemos antes dos homens. Fiquei até curiosa de saber como tudo começou. Mas enfim, continuemos. Então o caso é que vocês abriram uma empresa juntos e agora ele quer aprendizado profissional longe de você e do pai. Será que ele não tá com muita pressão na cabeça não? O pai de um lado, você do outro… Eu acredito que aconteceu alguma coisa para ele tomar essa decisão e foi pensada, não foi de uma hora para outra como você pensa não. Às vezes você tá tão focada em empreender, em crescer profissionalmente, em trabalhar que não viu algo que está incomodando ele. Se ele está sendo egoísta? Sim, pode ser. Mas isso não é errado, muito pelo contrário, ele tá sendo sincero com ele mesmo, com a vontade dele. Analise bem o relacionamento de vocês, o que aconteceu, como as coisas REALMENTE estão. E se ele quer ir, deixe ir. Ele não disse que ia terminar, as vezes tá precisando por ordem nos pensamentos. Deixa ir… Dê tempo ao tempo e não tome nenhuma decisão precipitada.

 

 

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63 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto”
  1. Geovana19/09/18 • 17h03

    mensagem pro chora 3:

    Dificil, e fica mais complicado ainda pelo fato de vc estar desempregada e morando com a sogra. teus pais devem pensar “não ta fazendo nada e não quer vir nem cuidar da mãe”. Talvez seria o caso de vc passar uns dias com ela, por desencargo de consciência.

    mensagem é pro chora 2:

    Amiga, pare de achar que você é uma vítima da sua vida, da pra perceber claramente que você tem pena de você mesma. Tenha foco e pare de se vitimizar. Essa mania de achar que todo mundo está te julgando é só uma desculpa pra deixar de fazer as coisas. Voce não precisa levantar um dia e se achar a super heroína e se transformar na melhor mulher do mundo. Enfrente a vida, acorde um dia e faça uma linha da tua tese, no outro dia, outra linha, no outro dia, outra. São em passos pequenos que você segue teu caminho. Agora, ficar o dia inteiro pensando no que voce deveria ter feito e não fez é extremamente torturante. Existe aquela frase: “antes feito, que perfeito”. Faça o que tenha que fazer, não precisa ser a melhor coisa do mundo não! Mas o sentimento de que vc foi produtiva te estimula a continuar tentando!

    mensagem pro chora 3:

    miga sinto-lhe informar, mas ele é novinho. Recém ele é maior de idade. Tem 20 anos e está buscando saber o que ele quer pra vida dele. Com 20 anos voce já estava extremamente decidida e determinada a alguma coisa? Eu não. Esteja preparada pra viver com ele essa fase de conhecimento da vida e indecisões.

  2. Mariah19/09/18 • 17h05

    1. FOGE. Se vc for vc nunca mais vai conseguir se libertar pq é tão difícil falar não pra mãe, a culpa não vai deixar vc seguir com a sua vida
    E vc merece ter uma vida tb! Ela teve a dela, ela fez as escolhas dela.

    2. COMPRE A TESE. (mas não conte pra ninguém por razões óbvias) Não precisa comprar tudo pode ser ao formatação, partes, uma ajuda mesmo.
    A sua sanidade e felicidade valem mais do q uma ética e moral ultrapassadas. (isso está destruindo a sua família, auto estima, casamento, etc)

    3. O q acontece é simples: uma mulher de 28 está pensando em casar e estabilidade; um menino de 20 quer descobrir a vida.
    Não estou dizendo q não tem futuro
    Mas lembra de fazer as coisas POR VC.
    Senta agora e escreve em um papel o q vc quer pros próximos cinco anos e pensa se encaixa nos planos dele, vai q dá (ps: eu só colocaria a empresa toda só no teu nome antes dele ir, sabe como é né a vida)

    • Luiza19/09/18 • 23h08

      Gentee..um pouco assustada com esse comentário! soluções simplistas para problemas um pouco mais complexos. Fugir da própria mãe? pagar pela tese?
      Chora numero 1: vá e de uma atenção! mãe é mãe! a vida é um sopro, não se permita no futuro viver com a culpa de não ter ajudado sua mãe. Ajude-a, mas ponha limites nessa chantagem emocional, se assim for. Proponha ir no médico com ela, e veja o quanto é exagero e o quanto é real. As vezes ela só quer atenção, tenha jogo de cintura.
      Chora numero 2: pare de inventar desculpas. Você se propôs a fazer um doutorado, foi escolha sua, termine o compromisso que você assumiu. Faça valer a pena o tempo que você está longe da sua filha.

    • Carolina20/09/18 • 02h19

      Nossa miga, eu nunca ouvi/li tanta bobeira em um comentário.

      FOGE? ela fez as escolhas dela e vc tem direito a uma vida?
      Jesus.

      Imagino que você queria dizer, não volte para a casa dos seus pais, você fez sua escolha de mudar para buscar algo melhor para você e tem o direito de ter tomado essa decisão.

      Bom, prefiro pensar que foi um erro de português/erro na comunicação ai mesmo.

      agora,

      COMPRE SUA TESE?
      você deve estar de sacanagem!
      Você sequer leu o que ela escreveu? ela busca fazer a tese para SE realizar!
      é uma busca dela, como pessoa!
      E alem disso, comprar uma tese, obviamente viola questões éticas e morais, e se você esta buscando um país melhor, deveria ter vergonha de escrever isso!

      Acho que como a Cony colocou, você amiga do Chora 2 esta confusa com tudo. Procure seu centro; procure seu interior e organize melhor seus pensamentos, so assim você poderá tomar uma decisão sem se cobrar tanto.

      E Chora 3- Quando li, não entendi onde ele esta sendo egoísta.
      Ele esta buscando maiores e melhores condições profissionais ( que pelo que entendi você já tem), e ainda colocou que vocês se veriam todo fim de semana. Casal de namorados normalmente se veem so aos finais de semana, não?
      Acho que com li aqui, você ta se vendo casada, com uma empresa junto, e ele te ver como namorada, uma pessoa super especial, mas talvez não tenha o mesmo peso pra ele, ou talvez até tenha, pare e tente ver o lado bom, ele esta correndo atrás de algo, melhor.

      =)

    • Érika20/09/18 • 09h56

      Compre a tese????????? PQP, por isso o Brasil tá onde tá…

    • Catarina20/09/18 • 12h44

      Comprar tese? Que absurdo.
      Sem entrar na questão moral, que é óbvia, esse negócio de comprar tese é prejudicial pra própia pessoa.

      Tese de doutorado é sinônimo de qualificação profissional. Mas se a pessoa compra, ela tem o título mas não se qualificou e, portanto, tem um currículo supervalorizado. Depois é contratada e não atende às expectativas do empregador porque não tem aquela qualificação toda que dizia ter. Com isso, pode ser demitida, sobvalorizada ou ser colocada em situações em que precisa trabalhar em excesso pra atender à demanda. E lembro bem de “choras” em que as mulheres estavam reclamando do excesso de cobrança e de trabalho. Não dá pra fazer escolhas ruins e depois não querer se responsabilizar pelas consequências no futuro.

      Comprar tese, antes de ser desonestidade com os outros, é uma desonestidade com a própria pessoa que compra.

      Sou totalmente contra, seja por questões morais ou práticas. Mas vai de cada um.

    • Fabiana20/09/18 • 13h18

      “Compra a tese” ,“Etica moral ultrapassada”. CHOCADA!!! Simplesmente Repugnante o seu comentário mocinha!!!

    • Mariah20/09/18 • 15h05

      Verdade eu só posso falar em voz alta opiniões socialmente aceitas. É preciso ser a garota exemplar!!!

      *** e não se esqueça de sorrir

      • wanessa20/09/18 • 17h05

        vai larga distância entre ser “garota exemplar” e achar que comprar tese é algo aceitável… e ninguém disse que só pode apresentar “opiniões socialmente aceitas”. mas, ao expor uma opiniões controversas como essas, saiba que haverá réplica.

    • Greice20/09/18 • 16h27

      Misericórdia! Que conselho são esses mulher?

      • Ana Paula21/09/18 • 09h56

        Não concordo com o conselho de comprar a tese, minha moral e ética não me permitiriam. Mas respeito a opinião de quem não vê problema nisso. Não nos esqueçamos: temos o dever sermos o melhor que pudermos e a obrigação de permitir que o outro seja o que ele quiser! Mudanças no mundo acontecem quando mudamos a nós mesmo e não quando julgamos e dizemos ao outro o que ele deve ser. Em parte, o mundo está do jeito que está justamente por isso, exigir moral e ética dos outros é um caminho muito fácil, difícil é praticarmos o que pregamos. E se você já pratica o que prega, ótimo, tá no caminho certo. Não há necessidade e nem validade em exigir que rezem pela sua cartilha! Um bom exemplo é mais proveitoso que um sermão.

        • Fabiana21/09/18 • 17h10

          Sério? Agora temos que respeitar desonestidade? É isso? Então tudo bem comprar diploma universitário, vaga em concurso público, gabarito de provas, etc,etc,etc. Realmente o problema deve ser comigo que estou ficando velha e ultrapassada…

    • Michele20/09/18 • 19h47

      Comprar tese??? Isso lá é conselho que se dê???

    • Aline20/09/18 • 22h07

      Mariah, a questão de comprar a tese além de não ser uma questão de ética e princípios ultrapassados, não passa de enganar a si mesma. A pessoa pode ser aprovada com uma tese comprada, mas isso não vai ajudar, pelo contrário se sentirá ainda mais culpada por ter procrastinado e ao fim ter burlado… Se o doutorado é para ajudá-la a se auto afirmar, como ela disse, de que modo comprar um trabalho lhe ajuda?
      Na vida não tem respostas fáceis, caminhos fáceis e saiba que pegar atalhos sempre nos prejudicará no futuro, nos faltará o conhecimento que só aquele pedaço íngreme e pedregoso poderia nos proporcionar.

      Se permita refletir acerca de tudo que comentaram, talvez esse seja o seu caminho íngreme e pedregoso.

  3. Anna19/09/18 • 17h25

    Chora 1 – Pelo seu relato acredito que sua mãe esteja te manipulando. Infelizmente temos que desmistificar essa história de pais heróis e enxergar que nossos pais são pessoas comuns, com qualidades e defeitos, como qualquer um. E por mais que doa, existem sim casos de mães possessivas que projetam os próprios sonhos nos filhos. Você não tem obrigação de mudar toda sua vida porque ela não concorda coma forma que você decidiu buscar seus sonhos.
    Tenta ter uma conversa sincera com ela sobre isso tudo e fica em paz com sua decisão de morar em outra cidade. Isso não é o fim do mundo. Um beijo.

    • Carolina19/09/18 • 21h53

      Comprar a tese? Que absurdo. Nem quero imaginar que tipo de “pesquisa” surgiria de um trabalho comprado. Se for pra ter um título só por ter, melhor seguir outra carreira. A corrupção também está nas “pequenas” coisas.

    • Josi20/09/18 • 10h48

      Concordo com o comentário! E acredito que se as dores realmente fossem reais, ela teria ido no médico quando vc quis levar, ao invés de arrumar desculpas.
      Converse com ela. Com quantos anos ela “abandonou” os pais dela para casar? Provavelmente antes de você.

    • Aline21/09/18 • 11h24

      Concordo plenamente com vc!

  4. Michele19/09/18 • 17h26

    Caso 1:
    Achei uma situação bem difícil! Eu também ficaria me sentindo culpada, mas eu acho que a mãe está tentando a manipular. Ok, ela precisa de ajuda pra dar conta da casa… mas ela não é casada? O esposo não poderia a ajudar neste período? Afinal, o casamento não é na saúde e na doença? Acho que não responsabilidade da moça ficar ajudando a dar conta da casa, sendo que ela nem mora lá e a mão também não está sozinha…

    Caso 3:
    Nossa, eu também fiquei curiosa pra saber como eles se conheceram! 17 e 25 anos são mentalidades muito diferentes mesmo!
    Eu confesso que fiquei com dó do namorado dela enquanto estava lendo: o moço começou uma empresa, que, como ela disse, dá muito trabalho nos primeiros meses, faz faculdade e ainda arranjou um emprego pra poder se bancar. Eu acho que ele deve estar exausto! Ele tem apenas 20 anos e tem uma empresa, talvez ele tenha pensado que não quer mais isso pra vida dele. Eu trabalho em área de tecnologia e conheço muitos casos de pessoas super novas, ainda na faculdade, que começaram uma startup e depois abandonaram tudo…
    Além disso, me pareceu que a ocupação dela é apenas a empresa deles agora e que talvez tenha aceitado a ideia mais por causa dele do que a dela, e agora que ele quer sair, ela está tendo dificuldades pra aceitar. Em um relacionamento, é comum as pessoas mudarem e evoluírem, mudarem os planos, não é por causa disso que quer dizer que o outro não te ama mais…

  5. Mari19/09/18 • 17h28

    Chora 2
    Cony, não acho que seja depressão. Acho que seja autoboicote!
    Sabe quando você está de dieta e diz pra você mesma que não vai cair em tentaçao de comer nada fora dela e logo no dia seguinte como chocolate de café da manhã? Acho que é isso!
    Ela não gosta de cobrança nem dela mesma, imagine dos outros.

    • Ma_ires20/09/18 • 09h21

      Eu tbm tive essa impressão. Talvez alguma depressão, falta de vontade de lutar pela vida. Uma sugestão é seguir o psiquiatra Italo Marsili. Ele manda a real sem dó e fala verdades que muitas vezes nós precisamos ouvir e acordar pra vida. Vale a pena dar uma olhada nos vídeos dele do youtube e segui-lo no Instagram.

    • Ana Paula21/09/18 • 10h08

      Concordo. Tive a mesma impressão.
      Ao mesmo tempo que ela coloca a conclusão do doutorado como meta de vida, realização profissional e pessoal, ela não consegue dar um passo rumo à consumação do projeto. Autossabotagem.
      As cobranças do marido, no meu contexto de vida, parecem naturais e saudáveis, afinal, pelo relato, ela não parece ser o tipo de pessoa que sai de um ciclo vicioso sozinha, aparentando necessitar de incentivos externos para isso.
      Momentos de relaxamento são importantes, mas como tudo na vida, o ideal seria o equilíbrio entre o que devemos fazer (atenção e cuidado com a filha) e o que queremos fazer (relaxar ouvindo música), acredito que ela pode ter os dois, mediante ajustes para uma rotina equilibrada. Quanto a dor de cabeça em função das mil voltas nos pensamentos durante o dia, se você não frear e resolver isso, terá dor de cabeça todos os dias e precisará ouvir música para relaxar em casa, todos os dias. Nesse contexto, as cobranças do marido só se intensificarão, talvez com razão, e sua filha nunca terá a sua atenção…
      Acredito que a vida seja feita de escolhas, que podem ser produtivas e nos trazer felicidade e realização ou não. Mas no final das contas, é sempre nossa escolha.

  6. Carla19/09/18 • 17h38

    caso 01: diz a sua mãe que esta com um emprego em vista, uma boa oportunidade e que não vai poder ir agora. e claro que ela só esta querendo te manter longe de se seu marido. se bem que mães tem 6 sentido.

    caso 02: ja pensou se tudo que vc tem fosse retirado de vc sem chances de volta? olha a sua volta seja mais presente amar exige sacrifícios, escute sua musica no transito quando chegar em casa entre disposta a viver nela.

    caso 03: 120 kl de distancia e vc sofrendo assim, o cara quer crescer ser alguém não ficar na aba do pai. incentive e toque a empresa ele só vai mudar de cidade e não de personalidade se o sentimento for verdadeiro vai prevalecer.

  7. Marina19/09/18 • 17h57

    Meu comentário vai para o chora 1. Venho de uma familia extremamente manipuladora e quando sai de casa para trabalhar em outra cidade (900km de distancia) as chatagens emocionais começaram: cortar auxilio financeiro (que não precisava), doenças familiares para que pudesse auxiliar em casa, entre outras. Fui egoista e resolvi ignorar pq sabia que se eu cedesse e voltasse para lá, além de ser obrigada a abandonar meus sonhos de vida, possivelmente desenvolveria uma depressão severa.
    Pelo seu relato, não sei qual é a real situação da sua familia, mas pondere bem antes de largar seus projetos pela sua mãe

  8. Ana Luiza19/09/18 • 18h04

    É o Tchan! <3

    • Constanza19/09/18 • 19h35

      AÊEEEEE achei q ninguém ia sacar kkkkk

  9. Aline19/09/18 • 18h05

    Meu conselho vai pro chora 2. ‘Carla’, entendo sua procrastinação. Recentemente estava empacada com meu TCC da pós, sei que um tcc exige bem menos do que uma tese, mas como você procrastinei o máximo que pude, aliás até mais do que poderia, pedi prorrogação de prazo duas vezes e mesmo assim fiz o TCC no limite do prazo. Tive 6 meses para escrever meu TCC, e todos os dias pensava sobre ele, não sei quantas vezes eu escrevi esse TCC na minha cabeça, mas no papel que era bom… Aí o sentimento de culpa tomava conta pq eu tinha que escrever, mas não escrevia… Após a entrega veio o alívio, mas também um sentimento de impotência, pensando pq eu tive que enrolar tanto para escrever algo que quando sentei e fiz foi relativamente simples. Foi isso que me fez procurar ajuda, faço terapia há 3 meses e tem me ajudado. Se você ainda não levou essas questões ao seu terapeuta, leve. No meu caso minha procrastinação tinha tudo a ver com um “início de depressão”, estava apática, desanimada de absolutamente tudo, desleixada com minha aparência (e sempre fui muito vaidosa)… Enfim, aborde esse assunto com seu terapeuta e saiba que você não está sozinha, espero que nós duas possamos vencer essa luta e encontrar novamente vivacidade. Força!

    • Etiene20/09/18 • 00h09

      para o chora 2.

      acho que seja ou inicio de depressão ou algo relacionado a ansiedade.
      tenho tag- transtorno da ansiedade generalizada e um dos sintomas e procrastinação.
      procure tratamento, estou bem melhor!

  10. Claudia19/09/18 • 18h39

    Sobre o chora 01 – vivi uma Situação praticamente igual, mas com a minha vó, fui criada por ela, e era exatamente assim, sai de casa pra fazer faculdade e nunca mais voltei, e sempre tivemos a personalidade forte e parecida, além de das brigas por ela querer que eu realizasse os sonhos dela, no meu caso quando começou essa história de manipulação com doenças pra tentar me trazer de volta, eu fui pra lá com data de volta já marcada! Levei no médico meio na marra, providenciei tratamento e contratei uma pessoa pra ir meio período duas vezes por semana fazer as coisas da casa pra ela!
    Penso que você tem que analisar friamente até que ponto é doença e onde começa a manipulação, e se impor! Não sinta culpa por fazer o melhor pra você! Não desampare mas não pare a tua vida pra viver a vida dela, você vai ser eternamente infeliz! Bata as asas e voe! Confie em você e não analise a situação com os olhos do coração, nesses casos ele sempre engana!
    Não se deixe manipular por favor! Eu só consegui ficar feliz quando consegui entender isso, bem o curso que fiz na faculdade foi o que eu queria, fiz aquilo que ela sonhou em fazer e não pode! Levei 30 anos pra tomar as rédeas e fazer o que eu realmente queria, não deixe isso acontecer com você!
    Não mude a sua vida de uma maneira que você não quer por pressão!
    Isso não é ingratidão, é ser fiel a você mesma!

    • Tatiane20/09/18 • 15h11

      Falou tudo
      Exatamente o que gostaria de ter dito.
      Cuidar de pai e mãe não é obrigação, vc não precisa parar sua vida, apenas faça o deve ser feito e o q puder fazer… não ultrapasse seu limite e nem faça disso um fardo.

  11. Thaisa19/09/18 • 18h40

    Chora 03

    Vocês não moram juntos, não é? Ainda que morassem, 120km de distância, se vendo todo final de semana como ele falou, penso que nem caracteriza namoro à distância! Não entendi porque vc cogitou terminar… está sentindo ele frio ou com objetivos diferentes dos de vcs? Penso que ele queira se capacitar se capitalizar, o que seria ótimo pra o relacionamento de vcs e pra empresa, e muito admirável a atitude para um jovem de 20 anos. Não vejo como egoísmo, acho que é sempre mais difícil e solitário pra quem sai e se aventura em trabalhar e estudar fora do que pra quem fica. Bem, boa sorte pra vcs!! Namoro um pouco distante não é o fim do mundo, deve continuar dando tudo certo pra vcs! Só converse muito pra entender os motivos dele e ter certeza que os propósitos de vida de vcs dois ainda estão alinhados! Se estiverem, relax, toca pra frente e não desanima!

  12. Aline19/09/18 • 18h43

    Do caso 1: acho que isso pode ser só manipulação ou necessidade real mais manipulação. Sendo sincera, acho pouco provável que sua mãe abandone o jeito mainupalador. Meu conselho é ir passar um tempo lá para avaliar a necessidade real e fazer sua parte. Trabalhe sua culpa para não cair na manipulação. Com o tempo, a medida em que ela perceber que não estava funcionando, a tendência é diminuir.
    Caso dois: vc sinceramente me pareceu bem confusa e concordo que talvez possa haver uma pontinha de depressão aí. Talvez, até por desconhecimento, seu marido possa não estar sabendo abordar a questão. Mas será que ele está tão errado assim? Minha sugestão? Leve essa questão para a terapia, converse sobre a possibilidade de fazerem umas sessões em casal e procure lembrar que ele também é só um ser humano, com limitações, que talvez não esteja sabendo lidar com um momento seu que nem vc mesma está sabendo lidar.
    Caso 3: Miga, acho que ele está num momento de se encontrar totalmente compreensível para um cara de 20 anos. E parece estar jogando bem limpo com vc. Cabe a vc decidir se quer e consegue esperá-lo viver essa jornada ou não. Ela pode durar seis meses e ter como resultado um homem super decidido ao seu lado. Pode ter como resultado um homem que descubra que os planos dele não são compatíveis com o seu. Pode nunca chegar ao fim. Só vc pode decidir se quer apostar seu tempo e sentimentos nisso.

  13. Poliana19/09/18 • 19h01

    Chora 2: Eu sou uma mãe que trabalha e entendo essa culpa que quase todas nós carregamos por deixar o filho em casa. Sua filha tem 2 anos, ela sempre vai ser prioridade na sua vida, mas agora é fundamental essa troca com a mãe. Quer ouvir música? Relaxar? crie uma rotina de sono pra ela dormir cedo e vai fazer isso. Não perca esse tempo com ela, com a sua família. Eu acho sim que seu marido tem razão.

  14. Mari19/09/18 • 19h09

    Carla, me abraça que tamo junta!

    Eu to na reta final do meu doutorado, faltam menos de 6 meses pra vencer meu prazo, e me vi em muita coisa que você escreveu. Eu já me culpei muito pro procastinar, não conseguia entender o porque não rendia, não conseguia focar na pesquisa e só carreguei esse peso esses últimos anos sem coragem pra meter a cara e terminar com ele(quem está nessa situação sabe bem como é pesado). Demorei um pouco pra entender o que aconteceu, precisei fazer isso mesmo que a Cony te aconselhou, me olhar, me avaliar. Conclui que desde que comecei a trabalhar (passei num concurso e fui chamada no segundo ano do doutorado) as minhas prioridades de vida foram mudando, e isso foi tão gradativo (ou eu tava ocupando tanto espaço da minha mente com a preocupação do doutorado) que demorei pra me dar conta. O objetivo pelo qual entrei no doutorado se perdeu nesse tempo, porque eu fui mudando. Perdi o tesão mesmo, pra ser clara. E com a limitação de tempo, já que agora tenho outra ocupação, a coisa só foi piorando e sentar para fazer a pesquisa deixou de ser algo que eu me orgulhasse e tivesse vontade de me dedicar. Mas por outro lado não terminar pra mim não é uma opção, por principio mesmo, então vou seguindo!
    Será que com a chegada dá tua filha suas prioridades também não foram mudando?
    Mas eu cheguei a conclusão que me forçar a fazer a coisa a todo custo e me fechar pro resto do mundo só ia me fazer ficar mais frustrada, então tenho feito questão de dedicar momentos pra cuidar de mim, do meu sono, da minha casa, da minha alimentação e da minha família. São poucos por enquanto, muito menos do que eu gostaria ainda (pq infelizmente não tem milagre pra falta de tempo), mas tenho deixado eles programados e dado muita importância pro momento, como se fosse um recompensa sabe? Dai senti que a pesquisa foi voltando a fluir. Conversa com o teu marido, planeja teu tempo junto com ele, pq dai ele também entende um pouco do teu problema.
    Uma dica pra procastinação – defina metas (possíveis de ser alcançadas, pq se não só gera frustração), tipo essa semana vou escrever um capitulo, semana que vem gero tais resultados e nesse mês finalizo o artigo. Anote essas metas, vai riscando da listinha quando for concluindo, ajuda a motivar. E eu tenho usado um método de aumento de produtividade, que chama tecnica pomodoro, é bem simples, tem bastante coisa na internet sobre, da uma pesquisada, tem até app pra ajudar a contar o tempo e talz, eu uso e me ajudou muito!
    Espero que tenha ajudado de alguma forma, boa sorte!!!

    • Anna19/09/18 • 22h38

      Vim pra indicar o pomodoro também para o caso 2! Sou advogada e concurseira e ainda sofro pra começar coisas importantes. Num curso que fiz no Coursera chamado ‘Aprendendo a aprender’, a professora recomenda o foco no processo e não no resultado. Assim, o ideal seria dizer ‘vou fazer 4 blocos de 25 min hoje’. Outra coisa seria trabalhar no assunto mais difícil assim que acordar. Tem funcionado muito bem pra mim, apesar de que o esforço tem que ser diário. Mas já amadureci a ideia de que é melhor fazer 25 min diariamente do que não fazer nada por dias.
      Segundo a autora do livro que gerou o curso que comentei, pensar em fazer algo difícil tem um efeito semelhante a dor física e por isso procrastinamos. Mas uma vez que iniciamos a tarefa, essa sensação desaparece e tudo flui melhor.
      Até hoje não vi ninguém falar que o pomodoro não ajuda, então acho que vale a pena tentar! Boa sorte, Carla! Vc vai conseguir resolver isso!

    • Tatiane20/09/18 • 15h22

      O conselho mais sensato e coerente q li na minha vida.
      Serve pra todos… inclusive pra mim!
      A M E I 😉

    • wanessa20/09/18 • 17h15

      Mari, achei seu comentário muito pertinente e cheio de empatia. às vezes a procrastinação vem do simples fato de que as coisas que adiamos não têm tanta importância assim para nós, ainda que isso não esteja claro. as mudanças de vida que você passou ilustram bem isso. não sei se a situação da menina do caso 2 tem a ver com o nascimento da filha, pois ela não parece estar tão focada na criança também, mas pode ser que outras mudanças tenham diminuído a importância do doutorado para ela. acho que prestar atenção nos próprios valores e objetivos é a solução do problema.

  15. Carol19/09/18 • 22h09

    Chora 2:

    Entendo o que você está passando, já tive momentos assim várias vezes. Pouco se discute a pressão que passamos na pós-graduação, que muitos acham que não é trabalho, que ganhamos (pouco) para estudar, que não queremos procurar emprego. Estou terminando meu mestrado e entendo o que é ser julgada pelos outros. Mas e daí? Deixa os outros… Dificuldades sempre irão existir, se não fosse o doutorado, seria em outra carreira que você tivesse escolhido. Sinceramente, é difícil para quem está de fora (seu marido, no caso) entender o que você passa (parece drama, mas não é, cada vez mais aumentam os casos de depressão e suicídio entre pós-graduandos). Procure resgatar o real motivo de você ter escolhido essa carreira, não pense apenas no título, pensa em como você poderá contribuir com a sua pesquisa, procure fazer pequenas coisas que você gosta no meio acadêmico, converse mais com os colegas que irão te entender. Não adianta se cobrar tanto, faz o que tem que fazer, entrega a tese do jeito que dá e pronto. Não adianta querer escrever um artigo do zero em uma semana, escrever 10 páginas em um dia. Eu passava semanas sem nem escrever uma página, dias que também sinto que não consigo fazer nada, qualquer coisa era mais interessante. Mas você se propôs a fazer uma tese e tem todas as condições para isso, senão não estaria onde está, mas tente estabelecer metas mais factíveis para cada dia! Temos que nos cobrar sim, pois somos mais livres para realizar nosso trabalho, mas no final, você vai ter que entregar, mesmo que nao seja o melhor trabalho do mundo. Busque a motivação pela sua filha, nas possibilidades de carreira no futuro, e lembra que uma hora passa e você irá sobreviver. Fazer um doutorado só por fazer, pra aumentar o salário, nao é um pensamento que irá te motivar muito. Veja todas as possibilidades que você terá com isso, converse mais com seu marido e entenda o lado dele e da sua filha também, e se mesmo com metas pequenas você nao conseguir se organizar pra fazer, busque sim uma ajuda profissional, mas nao desista, pois você tem toda a capacidade! Boa sorte!

  16. Manu19/09/18 • 22h46

    Pra doutoranda: é muuuuuito comum ter depressão na vida acadêmica. Me vi todinha no teu relato, precisei abandonar por um tempo, fazer mt terapia, me estruturar e voltar. Aproveita q vc já faz e seja franca, trate td o q ta acontecendo e siga o baile.

  17. Luiza19/09/18 • 23h15

    caso 3: menina…o boy vai ficar a 120 km…isso nem é namoro a distância! to a 900 km do meu e ta tudo certo. Quando a gente gosta isso é um detalhe, uma questão de tempo para as coisas se adaptarem! o boy vai atrás de crescimento, deixa ele! quantos homens por ai, acomodados, legítimos vampirões e o seu motivado a crescer e evoluir e você achando ruim….miga para!

  18. Thais19/09/18 • 23h26

    Chora 2 – não estou no doutorado, mas me coloquei no seu lugar de mãe. Sabe o que vc precisa? De 1 semana de férias sem pensar em nada, sem hora para acordar, sem ninguém! Vc vai voltar outra e ter gás para encarar tudo!

  19. Paola20/09/18 • 09h37

    CHORA 1: talvez esteja rolando aí uma relação de co-dependência. Sua mãe te manipula, quer vc perto dela, e vc se sente culpada por não estar lá, e isso pode virar um circulo vicioso. Eu passo por algo parecido em casa. Entenda, você não tem nenhuma culpa por buscar seu amor e muito menos uma melhor oportunidade profissional. Ela, enquanto mãe, deveria ser a primeira a torcer pro seu sucesso. A distância é difícil sim, mas é possível administrar. Quanto às dores, talvez sejam emocionais. Ou melhor, começam no emocional “descontrolado” e acabam afetando REALMENTE o corpo físico. Então, tratar o emocional para lidar com a distância talvez seja o passo que deve ser dado. Porém, se vc puder, passe um tempo com ela até que a dor física melhore. Depois disso você segue sua vida, afinal ela é adulta e casada. Em dois, eles conseguem se virar e dar conta da casa! Vc não é empregada! É filha!!!

    CHORA 2: a terapia vai te ajudar sim a colocar as coisas no lugar… Mas é um longo processo e sua angústia é agora!!! Pra mim, o mais fácil de resolver é a procrastinação. É uma questão mais prática, de atitude mesmo! Também sou procrastinadora nata!! É uma luta diária manter a concentração. Até que descobri o Método Pomodoro. Dá um Google!!! Você mantém ciclos de atenção total de 25min, com 5min de intervalo. A cada 4 ciclos trabalhados, um descanso mais longo de 25min!! Você vai ver… seu psicológico não precisa mais pensar em se concentrar por horas a fio! Apenas por 25min!!! E passa super rápido! Aí você vai ter 5min pra ir no banheiro, pegar um café, mexer no instagram, ler o Futi… enfim! Aí volta pra mais 25minutinhos!! Testa!!! Pra mim resolve a vida!!!! Tem vários aplicativos pra baixar no celular!

    CHORA 3: não misture o amor q ele sente com o profissional. Ele querer crescer profissionalmente não significa q ele não te ama mais. Talvez seja justamente o contrário. Por te amar e querer o melhor pra vocês, ele busca outras oportunidades profissionais, outras experiências, outros conhecimentos. É um risco? Obviamente que sim. Mas não temos certeza de nada nessa vida. Na minha visão, apoiá-lo é até um grande ato de amor seu! Conversem sinceramente. Exponha pra ele seu descontentamento, seu medo, e sua frustração com relação à empresa que vocês têm juntos.

  20. Cecília20/09/18 • 10h21

    Chora 01: Eu tenho uma mãe e uma sogra manipuladoras. Sou casada há 9 anos, moro em outra cidade desde o meu primeiro dia de casada, e até hoje minha mãe fica insistindo para que eu volte para minha cidade natal, e que se eu voltar ela vai me dar isso, e aquilo…
    Já a minha sogra manipula minhas cunhadas emocionalmente, e as duas moram em outros estados também.
    Meu único conselho é: viva a sua vida, e não a vida que seus pais sonharam para vc. Visite a sua mãe com frequência que vc puder, sugira que ela contrate uma pessoa para ajudar com as tarefas de casa, enfim… Se ela não quiser, pode parecer grosseiro, mas o problema é só dela. A sugestão vc deu, tentou ajudar de alguma forma, e continuará tentando dentro das suas possibilidades.
    Durante muitos anos eu e a minha irmã fomos balde de vômito das frustrações emocionais da minha mãe. Hoje que estamos nos reconstruindo, juntando nossos pedaços emocionais para recuperar a auto estima e a confiança em nós mesmas.
    Mas não ceda às chantagens emocionais nunca. Talvez ela tenha que entender que vc é um ser com identidade própria, com sonhos individuais e que quer ter uma família, a sua vida.

  21. Izabela20/09/18 • 10h21

    Chora 1 – Miga, pensar em si não é sempre egoísmo. A gente vive falando quando o problema é Bofe que a gente tem que se colocar em primeiro lugar, se amar, ver o que nós queremos para nós mesmas e etc. Aprendi na terapia que esses lemas devem valer para TODAS AS RELAÇÕES! Inclusive pai e mãe. Quer dizer que vc vai largar a sua mãe na rua da amargura? NÃO! Você pode dizer: mão.. eu posso te ajudar.. não do jeito que vc ta me pedindo, mas desse jeito aqui ó.. (por exemplo leva-la ao medico etc etc). Relações mãe/pai/filhos dão mto problema, principalmente se a gente inverte os papeis. Sugiro que você não vá. Fique firme nas suas decisões, ajude ela de outras maneiras (imagina c vc tivesse casada, com filhos ou morando a 1000km? ela não pode ser 100% dependente de vc) e caso tenha condições procure terapia para te ajudar com esse abuso de poder e chantagem emocional que eles descarregam em você.

    Chora 2 – Miga.. tente conversar com sua terapeuta sobre autoboicote.. é o que me pareceu no seu relato!

    Chora 3 – Miga, seu namorado falou que quer ir estudar, ele não falou que quer terminar, que quer ir pra balada, que quer nada disso. O garoto tem SÓ 20 anos, pelo seu relato parece super maduro (eu com 20 n tava nem perto disso aí). Tão maduro que ta querendo dar um jeito na própria vida sem depender de ninguém! Acho que vc meio que criou tempestade em copo d’água.. e 120km nem é tão longe assim! Deixa fluir a vida e desejo que vcs tenham muito sucesso JUNTOS!

  22. sandra20/09/18 • 10h30

    Para o primeiro caso, EU sei bem o tipo de sentimentalismo manipulador que uma pessoa até mesmo nos ama e nós amamos pode ter. É muito nocivo. PORTANTO digo, tudo indica fortemente que sua mãe está de chantageando.
    Se você fosse casa já, tipo nos moldes tradicionais e com filhos? Você poderia simplesmente “largar” tudo? Não.
    Meu comentário é duro, eu sou a pessoa mais família que existe mas sei as pessoas precisam ser livres ser liberadas de culpas.
    Cuidado com isso.

  23. Luisa20/09/18 • 11h16

    Chora 02 – Carla
    Querida, fica calma, não se cobre tanto! Não precisamos dar conta de tudo sempre. Ser mãe (sua filha ainda muito nova), esposa, trabalhar, fazer doutorado, querer cuidar de vc… tudo ao mesmo tempo, e querer que tudo saia perfeito, só vai te trazer frustrações e fazer vc se sentir incapaz! Acho o conselho da Cony muito válido, tenta olhar sua situação de fora. Nem tudo tem que acontecer de forma perfeita na nossa vida. Olhe para si e se pergunte: vc quer concluir esse doutorado agora por vc? pelos outros? pq vc acha que deve isso aos outros? Na minha percepção isto é algo que hoje está te fazendo mais mal do que bem, pq vc não está conseguindo fazer, se cobra, continua não fazendo, coloca o foco em outras coisas e as engrandece. Começou a se incomodar com as cobranças do seu marido, que pode ter razão… está se sentindo sobrecarregada… olhe para si e responda, mas deixe o coração falar mais alto que o ego: o que é mais importante para vc hoje? Você? Seu trabalho? Sua filha? Seu casamento? Seu doutorado? E então priorize e gaste sua energia naquilo que VOCÊ realmente quer e se importa. Aos poucos, as coisas vão se ajeitando e vc conseguirá encaixar na sua vida os outros itens da lista, se forem importante pra vc e caso vc ainda queira! Fazer as coisas para cumprir padrões e agradecer os outros não vale a nossa paz de espírito!

    Chora 03 – Sheila
    Acho que a questão principal é a diferença de idade. Tanto vc, quanto ele ainda são novos e têm muito pra viver. Mas ele tem apenas 20 anos!!! E acho que está certo em querer se desenvolver, aprender coisas novas, agarrar novas oportunidades, crescer, andar com as próprias pernas. Ainda tem muita coisa pra viver, amadurecer, evoluir, e estou dizendo como pessoa e profissional! Não acho que isso deve ser impedimento pra vcs ficarem juntos, isso na verdade é muito bom! Mostra que é novo, mas pensa no futuro e hora nenhuma ele te excluiu desse futuro, afinal vcs têm uma empresa juntos. E é saudável para o relacionamento que vocês também tenham planos individuais, já que já trabalham juntos. Acho muito precipitado vc querer terminar ou achar que ele quer. Deixa as coisas acontecerem primeiro! Caso não dê certo, depois vc pode decidir o que quer.

  24. Carla20/09/18 • 12h52

    Gente, sou a Carla do chora 2

    Agradeço aos conselhos de vocês, está me ajudando muito a organizar as minhas ideias e entender melhor o que está acontecendo comigo.
    Realmente Cony, você acertou na mosca, estava com início de depressão – eu estava apática, acordando de madrugada para ouvir música, em alguns momentos eufórica com a música (que inclusive agora já tomei birra das músicas, kkkkk), estava mesmo negligenciando os momentos com a minha filha , estava querendo jogar pra cima meu casamento, que apesar de ter problemas, como a falta de jeito do meu marido para dizer as coisas, é um casamento muito acertado pois ele tem os mesmos valores que eu e a gente se ama muito, temos nossa filha, e ele está sempre buscando melhorar seus pontos fracos.

    Fui no psiquiatra e ele receitou remédios, mas o pediatra da minha filha achou que eu não deveria tomar pois ainda amamento ela. Ela já tem 2 anos, não estou conseguindo desmamar, esse é outro problema… Então não tomei os remédios, o que eu fiz foi me obrigar a fazer exercícios físicos, então creio que conseguir sair desse início de depressão devido aos exercícios + terapia, pois levei essas questões para a terapia e conseguir entender muitas coisas que eu estava fazendo errado.

    A amiga que descreveu a depressão dela dizendo que ficou desleixada com a aparência, comigo foi o contrário, eu sempre fui meio desleixada e comecei a me arrumar mais, quem via de fora até achava que eu estava mais “de bem com a vida”. Eu comecei a me incomodar muito com a minha aparência, ficava me olhando no espelho o tempo todo, comecei a achar tudo errado, querer fazer plástica, tratamentos estéticos, comecei a me arrumar mais para ver se eu me encontrava, parece que não me reconhecia mais quando me olhava no espelho, parecia que estava tudo errado. Graças a Deus melhorou. Já nem me incomodo mais com o meu nariz. Realmente a questão de ficar ouvindo música foi uma maluquice, uma obsessão, uma válvula de escape e graças a Deus já parei com isso. Sim, acho que meu marido estava mesmo certo…

    # Essa parte aqui pode ajudar a menina do chora 1:

    Na terapia eu percebi que a minha infância foi problemática, na minha relação com os meus pais teve muitas coisas boas, mas também alguns traumas. Por exemplo, sempre tinha um drama acontecendo na minha casa (traições, bebedeira, brigas, pais colocando os filhos no lugar de “amigo” – dando responsabilidades emocionais muito pesadas para uma criança ), ambos foram bastante controladores comigo também e além disso ambos tem traços de narcisismo fortes nas suas personalidades, meu pai mais que minha mãe, mas minha mãe tem algumas coisas também. Então essas 4 coisas eu preciso prestar atenção em mim: drama, controle, narcisismo, querer ser irresponsável as vezes.

    Uma pessoa disse que eu me coloco no papel de vítima. Parar de pensar no que deveria ter feito e não fez = tortura = drama = vítima. Realmente, isso é um reflexo do drama. Como já disse, eu fui “forjada” no drama, a vida toda foi uma dança das cadeiras (vítima, algoz, salvador) do drama na minha casa, causando sentimentos de culpa, vergonha, raiva, injustiça, medo, fortes emoções. Eu tenho que parar de ser essa drama queen, quem sabe eu consiga parar com isso agora que estou enxergando que faço isso.

    Também me afeto muito com o julgamento das outras pessoas, dou muito poder a quem está de fora para me afetar e me desestruturar. Isso já é um reflexo do narcisismo, existia na minha casa sempre uma grande preocupação: não grita, o que os vizinhos vão pensar? E trago isso para minha vida, não gosto de críticas, sou insegura, me preocupo com o julgamento alheio, isso fez eu ter medo do sucesso (medo de ser invejada) – auto-boicote, medo do fracasso (medo de ser exposta), enfim, não serve para nada isso né migas? Vamos parar com essa m*.

    Faça o que der para fazer, não precisa ser a melhor coisa do mundo = perfeccionismo, se achar a heroína, a boazona – narcisismo! Stop!
    Comprar a formatação = essa parte acho que não tem problema, mas comprar tudo eu não faria não, vai contra os meus princípios. Prefiro assumir a possibilidade de não conseguir, se isso acontecer o mundo não vai acabar. Mas estou fazendo de tudo para conseguir.

    Então Débora do chora 1, veja essa relação com seus pais, com toda certeza está fazendo você tomar atitudes que irão te prejudicar. Vejo drama, vejo controle, vejo uma história muito parecida com o que aconteceu comigo. Tente dar um suporte para ela de formas que não te prejudiquem, diga que quer muito trabalhar, que é a sua prioridade que você precisa buscar essa chance e se comprometa a assim que arranjar um emprego, colocar uma parte do seu dinheiro para contratar uma diarista para ela. Mostre que se importa com eles, dê atenção, ligue sempre, tente não dar corda para a parte do drama que sempre vai ter no discurso deles, minimize os exageros sempre que perceber um, mas não ceda às chantagens e se puder faça terapia. É necessário viu, ainda mais sendo filha única, deve ser pior ainda.

    # Para a miga que quer me abraçar:

    Muito obrigada pelas suas palavras e dicas. Realmente me identifiquei com tudo que você disse. Realmente também comecei a trabalhar, tive filho, tudo isso no “meio do doutorado” e minhas prioridades mudaram, perdi o tesão, questionei o meu tema, a relevância, e foi ficando para depois e venho carregando esse peso e não estava tendo coragem para meter a cara e terminar.
    Então quando eu finalmente coloquei como uma prioridade, coloquei para fazer a todo custo, veio essa procrastinação monstra e quase uma depressão. Pois eram muitas coisas contra e poucas a favor, mas a terapia me ajudou muito, foi tanta coisa que fui descobrindo como já falei ali em cima, e finalmente agora estou conseguindo trabalhar um pouco melhor, mas ainda não no ritmo que eu gostaria, mas acho que tenho que aceitar o meu ritmo e ir fazendo de pouco em pouco como alguém bem me aconselhou.
    Também estou encontrando o equilíbrio agora me forçando a cuidar de mim, fazendo exercícios, me alimentando melhor, dando mais atenção a minha família e muito obrigada pelas dicas para a procrastinação, vou colocar em prática sim, já conheço a técnica pomodoro, mas não sei porque não consigo usar com consistência. Uso um dia, no outro esqueço… enfim, preciso me organizar melhor.

    Brigadão gente, brigadão pelo espaço Cony!

    • Tati de Porto Alegre20/09/18 • 19h48

      Menina, que coisa boa que tu achou formas de resolver o problema e ainda conseguiu ajudar outras meninas aqui! Fico angustiada com o chora e as vezes nem venho ler porque acabo carregando os problemas comigo. Mas deu pra ver pela diferença do teu texto lá de cima e esse aqui que o equilíbrio está voltando pra ti =) Desejo força de sobra pra vencer esse período, tem muita vida ainda pela frente depois do doutorado e espero que tu tenha muito sucesso!

      Pra menina do chora 1: te dá um dos melhores presentes que tu pode te dar e vai pra terapia. A vida fica mais fácil, nossas decisões mais claras e muito menos sofridas.

      Chora 3: ninguém é obrigado a ficar num relacionamento se não gosta de como ele está. Separa a relacão pessoal de vocês da relacão profissional que vocês também tem pra ver em qual delas está qual sentimento. Talvez o namoro não tenha nenhum problema mas a empresa seja só tua. E me parece que pode dar tudo certo assim 😉

    • Marina21/09/18 • 00h06

      Ei, carla. Que legal o seu feedback! O primeiro passo pra resolvermos os nossos problemas e nossos defeitos é mesmo identificá-los. Muito legal esse teu auto conhecimento. Te desejo muito sucesso! Um beijo!

    • Luk21/09/18 • 08h40

      Que linda, muito feliz por você e obrigadaaaaa pelo feedback, me fez perceber mais claramente alguns aspetos em mim. Já sabia que carrego alguns “traumas” por ter pais que meio que nos arrastam para seus problemas, mas nossa, seu comentário me fez ver que o buraco é mais fundo e que possivelmente tbm tenha traços narcisistas. Não faço terapia porque onde moro é meio difícil e sei que tem que procurar um pouquinho até achar um profissional que encaixe, mas obrigada por me fazer ter certeza que preciso sim. Que Deus abençoe a vc e sua família.

    • Sara23/09/18 • 20h50

      Fiquei tão feliz por você estar melhor! Me identifiquei muito com você porque também sou doutoranda e até escrevi antes de ler o seu feedback. A sua experiência me ajuda muito. Obrigada.

  25. Bruna20/09/18 • 15h48

    Pro chora 01:

    Acredito que você deva ir sim tentar ajudar sua mãe. Levá-la ao médico e aguardar melhorar. Mas acredito também que você precisa dar andamento na sua vida. Fiquei incomodada desde o início do seu chora quando disse que nunca conseguiu arrumar uma vaga na sua área. Empregos não batem à porta (raros casos). Meta a cara com currículo, peça estágio não remunerado, entre em contato com pessoas da sua área para acompanhá-las. No geral, acredito que pessoas que se colocam em situações assim conquistam seu lugar e são reconhecidas.

    Talvez sua família esteja preocupada por não te verem evoluir profissionalmente (não que esse seja o único âmbito de evolução, mas é um importante pra te ajudar a tocar seus projetos e realizar seus sonhos). Corra em busca deles e com dinheiro você poderia até ajudar sua mãe à distância. Falo tudo isso de coração. ;*

  26. Ariana20/09/18 • 17h03

    Chora 1 – Concordo com a Luiza, mãe é mãe, acabei de perder minha mãe, foi tudo muito rápido mas graças a Deus estive o tempo todo ao lado dela, não sabemos o dia de amanhã. Se eu pudesse dar um único conselho para as pessoas seria “cuide de sua mãe, fique ao lado dela”.

    Chora 2 – Quer ter um momento só seu? Pensasse antes de ter um filho. E pelo seu relato tenho que dar razão ao teu marido.

    • Thais21/09/18 • 14h05

      Credo! Que horror! Mãe também é gente, têm necessidades. Querer ter um momento só seu não significa não amar o filho. Nem falo especificamente do caso do chora. Mas o seu comentário não tem empatia nenhuma…

  27. Luciana20/09/18 • 19h39

    Pensei muito se devia escrever porque ainda é difícil falar sobre isso, mas vamos lá.
    Chora 1 – Sei muito bem como é difícil lidar com essa situação, pois passei por ela muitas vezes na vida. Vi muitos conselhos de “siga a sua vida”, mas me pareceu que você ama a sua mãe, apesar da relação difícil. Então, Reitero o conselho de outra pessoa aqui, vá até a cidade dela e a leve no médico, veja a real situação, tenha um diagnóstico, antes de tomar qualquer decisão, assim você não sentirá culpa, pois tomara uma decisão motivada.
    Minha mãe foi assim a vida toda, mas tinha tantas qualidades superiores a esse jeito dela… Bom, ela esteve doente algum tempo, mas achávamos que era emocional, ansiedade, psicossomática e não dávamos muita bola. Mas aí ela teve um diagnóstico de câncer metastico, mudei de estado pra estar perto dela, ainda que eu tivesse uma certeza inabalável que ela ficaria bem. Que bom que eu vim, porque em 9 meses ela faleceu, mas pude viver esses últimos meses com ela. Ainda estou citando meu coração e carrego ainda algumas culpas passadas, mas essa não.

  28. Bárbara20/09/18 • 20h11

    Gente, eu acho esse espaço do Chora incrível porque muitas pessoas conseguem se beneficiar com conselhos ótimos de pessoas que sensatas. Mas gostaria, como psicóloga, de pedir mais empatia nos conselhos. A pessoa que envia o Chora está passando por um sofrimento, por mais que muitas vezes – para alguns – pareça bobagem. O sofrimento é individual e não cabe a ninguém julgar a pessoa, julgar o relacionamento da pessoa, falar que a culpa é da pessoa. Isso não é ajudar. Cada experiência é formada por uma história de vida, por uma série de acontecimentos que são individuais e jamais, por mais que haja identificação, a história se repete da mesma forma. Então, antes de escrever e tentar “ajudar”, pense se o que será escrito está servindo de ajuda para a pessoa ou está piorando o sofrimento dela fazendo com que ela se sinta ainda mais culpada.

  29. Isabella20/09/18 • 21h40

    Cony, geralmente eu quase choro com os choras, mas dessa vez foi mais leve. Adorei todas as suas colocações, foram muito sábias, adoro sua sinceridade, praticidade e sensibilidade.
    Chora 1 – Você poderia ir, já que não está trabalhando, mas deixar bem claro que não está indo pra ficar, estipule um prazo: 1 Mês, 15 dias… e se necessário, confronte seus pais com o que você sente, ou talvez, o relacionamento de vcs pode ficar eternamente comprometido.
    Chora 2 – eu não gosto de julgar as pessoas, mas o que você está nos passando como mensagem, e talvez esteja passando para todos à sua volta é que você está insatisfeita consigo mesmo e descontando nos outros. Você está deixando um problema te consumir, necessário uma tomada de decisão urgente, aí.
    Chora 3 – Ele é novo e talvez queira fazer algo de modo individualizado, por conta própria. Não acho que é motivo para se sentir traída, mas acho que vale uma conversa sincera com ele sobre seus motivos, suas ambições, os planos de ambos, tanto os individuais como os de casal, etc. Ou, se não, corre realmente o risco de vc estar investindo um tempo precioso em algo que pra ele será somente uma “experiência”.

  30. Jessica21/09/18 • 11h31

    Caso 1:
    Mãe é mãe, se ela está precisando vc precisa Ir até pq não tem outro filho a não ser você! Assuma sua responsabilidade com sua família, você é uma adulta já !
    Como vc está desempregada e mora com sua sogra, provavelmente vc ajuda em casa tbm não é!? E por quê não fazer isso pra SUA mãe?
    Mães fazem chantagens emocionais?! Fazem sim, mas sua mãe está doente e está precisando de você e como ela não tem alguém pra ajudá-la e nem vc pode pagar alguém pra isso, vc precisa Ir!
    Imagine o sentimento dos seus pai que te bancaram durante a faculdade toda e aguentando a distância e na primeira oportunidade vc prefere ir morar de Favor com a sogra do que com Eles, ao invés de casar e ter tudo organizado como vc merecia!?
    Espero que vc procure pensar no lado deles também ao invés de achar que todos estão te chantageado!

    Caso 2:
    Infelizmente esse é o Dilema de TODAS as mulheres: como ser excelente mãe, excelente esposa, excelente filha, excelente profissional e ainda ser boa consigo mesma? Como dar atenção a todos e si se o dia só tem 24h?
    ESTOU PRECISANDO DESSA RESPOSTA Tbm!
    Por enquanto tento me focar 100% no que estou fazendo e procurar não levar trabalho pra casa e nem fds! Assim os assuntos de casa ficam só pra casa. Procurar relaxar com o marido tbm. Tirar um tempo sim pra cuidar da aparência, pode ser até na hora do almoço. Aproveitar enquanto está no carro ou banho pra ouvir música ou ouvir jornal.

    Caso 3:
    Amiga, tem pessoas que moram juntas e mesmo assim só aproveitam o fds, seja trabalhando em outra área ou dando plantão, outras que precisam fazer especialização fora do país e mesmo assim relacionamento não acaba! Menina deixa de procurar problemas onde nem Existem!
    Seu relacionamento pode acabar ou não com ele longe ou perto!
    Sua empresa pode dar certo ou não com ele longe ou Perto!
    A dona da sua vida é VOCÊ! #forcanaperuca

  31. Carol21/09/18 • 16h12

    Comprar a tese? Moral ultrapassada? Não sabia que fazer as coisas por si próprio, com dedicação, era MORALMENTE ULTRAPASSADO. Vc pode falar, no caso escrever, o que não é bem visto de forma geral, mas teu conselho trará mais problemas do que soluções. A qualificação de quem tem doutorado elá não terá caso compre a tese, e, assim, alguém eventualmente perceberá nos empregos que ela conseguir justamente em razão da tese que não é dela.
    Isso se não for descoberto antes que não foi ela que escreveu, na própria banca ou durante o doutorado, e aí sim, complicou geral por plágio e outras condutas não só moralmente reprováveis, mas criminalmente reprováveis.

  32. Debora22/09/18 • 16h29

    Debora do chora 1 aqui!

    Antes de mais nada, Cony muuito obrigada pro criar esse espaço! Nós vemos muito falar de pessoas que “se escondem” atrás de uma tela pra fazer o mal, mas é bom sabermos que um espaço como o Chora existe pra que, quem assim como eu, não teria coragem de expor os sentimentos na cara dura!

    Segundo, queria agradecer a cada uma de vcs leitoras que se dispuseram a compartilhar histórias e conselhos. Queria abraçar cada uma de vcs.

    Bom, convenci a minha mãe que fosse num médico, e estou indo visitá-la – COM A VOLTA MARCADA. Cheguei a essa decisão e fico feliz de ver que tantas pessoas me sugeriram o mesmo, acho que tomei a decisão certa.

    Vi a mensagem da Carla, e quero dizer que fico muito feliz por vc! Obrigada por me sugerir terapia. Na verdade, eu acho que todo mundo tem alguma questão a ser ajustada, e a terapia é sempre a melhor das escolhas. Está na minha lista de prioridades, assim que as coisas melhorarem no âmbito financeiro. Enquanto isso, como disse, estou feliz de ter tido esse espaço pra “conversar” com alguém de fora da situação.

    Pra Sheila queria dizer que, apesar da diferença de idade, seu namorado me pareceu ser uma pessoa madura. A distância não é a pior coisa do mundo, só tem que ser trabalhada. Digo isso pq vivi 6 anos e meio de namoro viajando 600km. Conheço pessoas que viveram mais tempo ainda um relacionamento de mais de 9000km. Conversem muito e trabalhem a confiança um no outro. Boa sorte!

  33. Sara23/09/18 • 20h23

    Chora 2 Eu estou fazendo Doutorado e te entendo. Parece uma tarefa de Hércules, eu passei um bom tempo sem conseguir escrever, sem conseguir estudar, porque parecia que ia ser muito sofrimento. Tinha outros problemas e decisões em volta também. A tése ficou parada até que meu orientador me deu um prazo para escrever um número X de pag (e eu já tinha decidido algumas coisas também). O prazo foi a minha maior motivação, voltei a me dedicar ao máximo,mas eu ainda estou atrasada e gostaria de não ter perdido tempo, então, sempre que você conseguir, faça algo pela tése, se não escrever, pelo menos leia algo relacionado. E tem muita gente que fica deprimida durante o Doutorado, a vida acadêmica é bem mais pesada que se pensa. E você é capaz! Eu tenho certeza. Concordo que você deveria levar tudo o que está acontecendo para a terapia, até porque, como eu já disse, o doutorado é deprimente (tem pesquisas que provam isso). E, por outro lado, tenta parar de colocar tanta pressão em você mesma, eu senti, posso estar errada, que terminar o curso determinaria o seu valor para você mesma, mas o seu valor como ser-humano vai muito além disso. As pessoas que te amam te amam e vão continuar te amando com ou sem título, ame-se também. Quanto aos outros problemas eu não posso opinar. Força!

  34. Sara23/09/18 • 20h38

    Chora 2. Eu também estou fazendo Doutorado e te entendo, também fiquei um tempo travada, perdida, não conseguia ném sentar para escrever porque parecia que ia ser muito sofrimento, e eu quero muito terminar esta tése. Estava com outros problemas e decisões para tomar também. No meu caso, não sentia o apoio do meu orientador como eu preciso porque estou na França e aqui a gente tem muita autonomia, no Brasil o acompanhamento é mais ativo. E depois fiquei sabendo que muita gente fica em depressão durante o mestrado ou o doutorado. Consegui voltar a me dedicar mais ao Doutorado porque consegui tomar algumas decisões da vida hors tése e fiquei mais tranquila, porque estou me comunicando melhor com meu orientador e porque, o que mudou tudo mesmo, me deram um prazo para escrever um número X de págs. e para mim o prazo foi a maior motivação. Tendo contado isto tudo, eu preferia não ter perdido tempo, mas agora vamos em frente! Tente se dedicar um pouquinho a cada dia, por mais duro que seja, mesmo que seja ler um pouquinho sobre o assunto. E concordo que você deve levar tudo o que escreveu aqui para a terapia até porque estudos provam que muita gente fica deprimida durante o mestrado e o doutorado. Não sei opinar sobre os seus outros problemas. Força e coragem!

  35. Vanessa29/10/18 • 14h22

    Chora 1: sai fora desse cara. Ficar com ele na esperança de ele mudar de ideia depois de ele ter dito com todas as letras que não quer nada sério é se permitir ser usada. Se ele realmente tivesse gostado de vc, não exitaria em namorar. Deixa ele viver a fase galinha dele e fique livre para que caras que queiram o mesmo que você se aproximem. Se valorize! Não seja “uma das”, seja “a”.