Comportamento
Cotidiano
04 jun 2016, 53 comentários

O Dia Que Não Postei

Não sei se vocês tem reparado, mas tenho postado frenéticamente no blog. Todos os dias, tento subir 2 matérias, e aos finais de semana, subo um no sábado e um no domingo, se der, dois.

Ontem estava tudo pronto para liberar o primeiro post do dia mas… não deu. Pro segundo então, nem pensei.

Vocês sabem praticamente tudo da minha vida: sabem quando viajo, para onde viajo, com quem estou, quanto termino namoro, quando namoro de novo, quando tô passando mal, quando troco de academia, quando coloco DIU, quando começo dieta, quando machuco o joelho, quando pinto o cabelo, quando compro sapato novo, tudo, tudo. Pois ontem aconteceu algo inédito na minha vida, e claro, vou contar para vocês. Fui assaltada.

¨Ah, normal.¨

Infelizmente, é normal sim. Mas sabe aquela coisa que você nunca acha que vai acontecer com você? Pois bem.

Um dia comum, eu precisava fotografar um look para um cliente novo. Montei minha produção, arrumei o cabelo, fiz minha maquiagem e fui pegar minha fotógrafa na Savassi. Ah, agora tenho assistente/fotógrafa! A Juju (Juliana) estuda Moda na Fumec e também está começando a fotografar. É a pessoa ideal a me ajudar a criar conteúdo pro blog, ajudar a me organizar e fazer algumas fotos quando eu precisasse. Enfim, peguei a Juju e fomos para a Praça da Liberdade tentar fotografar.

A Praça da Liberdade estava cheia e sem lugar para estacionar. Após dar uma voltas, pensamos: Vamos para a Praça do Papa, lá tem umas mansões com portões lindos e como o look era rycoh, iria ficar bem bonito lá.

Fomos, era cerca de 14:30, 15h. Parei o carro e deixei TUDO dentro dele, desci apenas com o look da foto, joguei a chave do carro dentro da bolsa da produção (que estava cheia de absorventes, usei isso para dar volume nela rsrsrs) e a Juju desceu apenas com a câmera. Ok.

Fotografamos, em frente a uma casa linda, com um portão maravilhoso. A praça cheia de crianças em uma excursão, tinha uns 3 ônibus estacionados. Passou patrulha policial umas 2 ou 3 vezes, tudo tranquilo. Até que de repente, um carro prata encostou, com vidros pretos beeeem escuros, e ouvi um cara dizer:

¨Onde fica a rua do perdeu tudo?¨

Não entendi e fiquei olhando pra ele, achando que estava pedindo informação. Mas não, com um revólver apontado pra Juju, ele pediu a camera e a bolsa. Ela viu as balas e o tambor girando, provavelmente o cara puxou o gatilho para assustar ainda mais. Ela entregou tudo (minha bolsa estava com ela, pois estávamos fotografando detalhes) e eles foram embora. Vi duas pessoas, o motorista e o carona com a arma. Não dava para ver se tinha gente no banco de trás. Assim que saíram, não consegui pensar em nada. Não lembro modelo do carro, roupa dele, nem lembrei de anotar placa. Nada, nada. Um dos motoristas dos ônibus de excursão viu e emprestou o celular para chamar a policia. Outra moça que estava no ponto de ônibus logo abaixo também viu e disse que eles saíram sorrindo.

Chegou polícia, BO feito, chamei o guincho para levar meu carro para casa  já que sem a chave não conseguimos abrir, ficamos mais umas 3 horas lá até resolver tudo. E eu com medo dos bandidos voltarem para pegar o carro, afinal, não tinha nada de valor dentro da bolsa, só a chave do carro.

No momento do assalto a gente pensa em sair correndo, em questionar, em pedir pra não fazer nada, mas simplesmente, fiquei estática. Se eu queria saber como seria minha reação a um assalto, pois foi essa.

No momento sinto muita raiva, mas muita mesmo. Da falta de segurança que temos, da falta de liberdade e tranquilidade, da privação do direito de ir e vir dentro da minha própria cidade. Trabalhamos muito, pagamos cada imposto, suamos para comprar nossas coisas e acontece isso. Estávamos em um ponto turístico de BH, um bairro nobre, praça cheia de crianças, 3 horas da tarde, trabalhando, e acontece isso. Sinto muito, mas muito mesmo pela Juju, que perdeu sua ferramenta de trabalho, que não é barata e que ela estava começando agora… Quanta maldade!

O dia que eu tanto esperava chegou. Sempre que alguém me contava sobre um assalto – e isso acontece praticamente todos os dias – eu pensava quando seria minha vez. Já foi. Agora penso quando será de novo. Penso ¨esse não atirou, será que o outro também não vai atirar? Será que esse de ontem atiraria na gente? Será que ele teria coragem?¨ Como viver assim???? Quantas pessoas são assaltadas a mão armada por dia? Quantas tem a ¨sorte¨ de ter apenas bens materiais roubados? E as que são mortas por capricho de bandido, vítimas que nem reagem e levam tiro????? Me aconselharam a sair com seguranças quando for fotografar, pedir pra polícia ficar do lado enquanto trabalhamos, mas me diz uma coisa… era pra ser assim??? Sério que precisamos de contratar segurança para trabalhar em paz??? A revolta e a impotência é tão grande!

E o pior, como viver com o ¨ah, é normal¨? Como viver com o ¨não vai acontecer nada com eles¨?

Estamos vivas, em casa, o que se perdeu de material a gente recupera, mas odeio a sensação de que isso não acabou. Queria que essa experiência fosse única e que não se repetisse jamais. Infelizmente, hoje não vou falar para viver a vida ao máximo como sempre falo, vou pedir para tentarmos SOBREVIVER ao máximo. É isso que temos feito, sem perceber, todos os dias quando acordamos. Não era pra ser assim.

E ontem não deu pra postar.

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Não quero me sentir corajosa quando sair na rua, quero me sentir livre.

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53 comentários em “O Dia Que Não Postei”
  1. Camila Vaz04/06/16 • 16h26

    Putz, Cony… eu entendo essa sensação de impotência e insegurança que você tá sentindo! É revoltante mesmo!!! Claro que bens materiais você recupera, mas e quanto ao medo de sair agora na rua pra fotografar um look (seu trabalho!) em plena luz do dia? Inevitável ficar paranóica! Brasil Brasil, onde vamos parar???

  2. Priscila04/06/16 • 16h28

    Cony infelizmente entendo esse seu sentimento.
    Até quando? Porque temos que conviver com esse tipo de situação?
    Porque temos que ser vítima dos”vítimas da sociedade, que não tiveram oportunidade (desculpa para quem não quer cria-las)?
    É muito, muito revoltante!!! Quando fui assaltada e levaram o meu carro (meu primeiro carro, comprado a 60 parcelas e o levaram a mão armada quando eu ia pagar a 3a parcela). Fiquei meses sem querer sair de casa, e até hoje evito o tema. Hoje, comento em seu post porque te acompanho há tempos, e peço pra que Deus te proteja muito.
    Beijos

  3. Camila04/06/16 • 16h30

    É foda cada dia tenho mais medo de sair por BH.
    Para fotografar então nem se fala!
    Se precisar de algo pode contar comigo viu!
    Bjos

  4. Nay04/06/16 • 16h36

    Oii Coni, sei extamente como é isso passei ppr uma situação de tentativa de sequestro onde colocaram a arma no meu peito, pra mim foi infelizmente um dia divisor de águas, perdi completamente a paz… E sei que não tenho mais condições emocionais para passar por isso de novo, sinto muito por vc e por sua assistente. Que mundo é esse!!!!!

  5. Mariana04/06/16 • 16h40

    A leitura desse post me fez voltar ao dia 09/03/15 quando eu e meu noivo, as 7 da manhã, aguardávamos o ônibus no ponto pra ir trabalhar. Estava distraída, conversando com ele qdo ouço “passa tudo, tudo!!!” 4 homens armados dentro de um carro prata levaram TUDO o que eu tinha. Minha bolsa inteira e mochila com as roupas que tinha passado o fim de semana. Enquanto o carona de trás pegava as minhas coisas, o da frente pegava as coisas do meu noivo. No dia foi revolta, raiva… Ainda mais ao chegar na delegacia e encontrar mais 2 vítimas já fazendo BO. Os FDP vieram pela rua fazendo vítimas em todos os pontos de ônibus.
    Hj o sentimento é medo! NUNCA mais andei na rua de forma tranquila. Nem de carro, nem de ônibus mto menos a pé… E o pior de tudo, sinto que estamos à mercê desses marginais. A polícia não dá conta.
    Com que direito ele chega e toma a força tudo aquilo que conquistei com o suor do meu trabalho????
    E que Deus nos proteja!!!

  6. Luciana04/06/16 • 16h57

    Nossa Cony, que horrível.
    Passei por essa situação duas vezes, em menos de um ano, no primeiro me apontaram um revolver, conseguiram pegar o bandido, foi preso,julgado, espero que esteja preso até hoje, na segunda uma faca, não existe sensação pior.
    A segunda vez, coincidentemente foi num domingo, que tinhamos ido a Praça do Papa, no dia estava ocorrendo um festival de papagaio, ou seja lotada e sabemos que o entorno de lá é bem pesado em questões de segurança, sem preconceitos, mas a todo momento minha amigas viravam e falavam ”seremos assaltadas aqui” beleza, ficamos lá, voltamos bem, sem nada acontecer, chegando em casa lotadas de bolsas, pois tínhamos feito um piquenique, dois meninos nos abordaram com uma faca e levaram tudo, bolsas, com documentos, térmicas com descartáveis em menos de um minuto, resumindo… não sei se energia do lugar ou a força das palavras fizeram acontecer isso conosco. Enfim, uma sensação de impotência, perdemos coisas que foram conquistadas como tanto esforço pra chegar um fdp e levar, dá vontade de largar tudo. BH está perigosa demais e o mais triste é que não temos perspectivas de nenhuma melhora. Lamentável. Que Deus nos proteja!

  7. Flavia04/06/16 • 17h07

    Conta, primeiramente sinto mto pelo o que aconteceu.. Mas como vc já disse, é uma coisa tão comum e que a gente ouve tanto falar, que nem se surpreende mais.. Eu sou paranóica, vivo com medo, não saio na rua a pé de jeito nenhum, só carro e na porta dos lugares.. Gostaria de saber sua opinião sobre mudar de país.. Vi num comentário ontem na sua postagem uma pessoa dizendo pra vc ir embora, já que vc tem condições e tal.. Sabemos que tem uma tonelada de brasileiros fazendo ou tentando isso, mas queria saber de vc, o que vc acha dessa decisão? Pq não faria? Ou faria, e o pq? Bjss e fique bem..

    • Constanza04/06/16 • 17h11

      Meu trabalho tá aqui e consegui um reconhecimento bacana. Sinto q ainda posso crescer mt no Brasil… Mas se me dessem um emprego bacana, q pagasse bem e legalidade pra morar fora, eu iria sim.

  8. Flavia04/06/16 • 17h08

    Era Cony meu corretor corrigiu pra conta.. 🙁

  9. Bruna04/06/16 • 17h24

    Fico muito triste em ler algo assim… E o pior é a sensação de e quem não foi assaltado ainda vai ser. Ano passado em uma terça feira que pra mim seria a melhor do ano passei por um pesadelo, era meu aniversário naquele dia, um dia antes havíamos quitado nosso carro depois de muito juntar grana… Meu marido foi assaltado a mão armada e levaram nosso carro, documentos, dinheiro, celulares e muitas outras coisas… Nosso carro não tinha seguro, mas graças a Deus apareceu… Mas o medo fica, hoje não levamos nada dentro do carro…andamos sempre cuidando e dinheiro nem pensar… O medo é constante…

  10. Bela04/06/16 • 17h30

    Infelizmente, a sensação de impotência é horrível !! Nenhuma de nós está livre … já passei por isso 3x. Uma delas, dentro de um banco ! Só nos resta ter fé que as coisas mudem… melhorem… Ninguém merece passar por isso !! Graças à Deus eles não fizeram nada c vcs ! Agora, imagino a cara deles abrindo sua bolsa e só encontrando absorventes !!

    • Constanza04/06/16 • 17h33

      Né? Kkkkkkkkkkk uma pequena vingança lkkkkkkkk

  11. Juliane04/06/16 • 17h37

    Nossa Cony sinta- se abraçada… Só sabemos o quão horrível a situação quando passamos por ela. Nunca tinha sido assaltada antes, até que no ano de 2014 fui assaltada ao ir almoçar no shopping com a minha chefe estávamos no carro . Passaram 5 meses depois e fui assaltada quando ia trabalhar por 2 caras numa moto e estava sozinha na rua com dois caras me xingando e me roubando tudo com muita violência fiquei tão traumatizada que não consegui sair mais para ir trabalhar e pedi para sair do emprego e quase dois anos depois, ainda tenho muito medo quando vejo motoqueiros vindo em minha direção. Melhorei muito mas essa sensação de medo parece que fica impregnado em nós.

  12. Lia04/06/16 • 18h06

    Hoje voltava do shopping e vi um assaltante morto na rua. Foi assaltar um policial e o cara reagiu. Sabe como foi a sensação? Foi Boa, é menos um. Fortaleza tá impossível, de 6 as 8 e de 17 as 19 tem assalto tooooodo dia no entorno da minha casa (e é um bairro bom), eles sabem que esse horário muita gente anda na rua indo/vindo do trabalho, faculdade… Quarta feira alguém invadiu uma casa nas Dunas e matou o caseiro por nada, rendeu, levou pro quarto e atirou a sangue frio. Não temos liberdade pra sair pra trabalhar, não temos liberdade de ficar em casa, a situação chegou num ponto que a morte de alguém causa alivio, alegria.

    • Ane souza04/06/16 • 19h06

      Fortaleza tá impossível mesmo. Já não saio e chego tranquilamente em casa, sempre atenta a tudo e a todos. Já fui assaltada na empresa que trabalhei, 2 bandidos entraram, nos fizeram reféns e levaram tudo que podiam. Qual o bairro que vc mora?

  13. Marilia04/06/16 • 18h20

    Não é normal ser assaltada, virou COMUM, normal JAMAIS será.
    É uma sensação de invasão, impotência, e injúria terríveis, eu sei como é.
    Não é justo ser assaltada, não é justo não termos segurança, não é justo outra pessoa invadir seu direito, suas coisas, seu espaço.

  14. Verônica04/06/16 • 18h30

    Na última assembléia geral na minha universidade mais de 300 alunos aprovaram na lista de reivindicações de greve a retirada das câmeras de segurança do campus universitário, alegando que tiram a privacidade dos alunos.
    Achei que fosse piada… O campus é enorme e um breu completo a noite!
    Não sou hipócrita de achar que câmeras de segurança inibem a ação de bandidos, como você disse foi assaltada num lugar público em plena luz do dia, mas as câmeras ajudam que criminosos não escapem impunes.
    Uma vez fui perseguida por cinco homens após sair do trabalho à noite. Não tinha ninguém na rua, nada. Pelas coisas que eles falavam tive certeza que seria estuprada. A única coisa que passou na minha cabeça naquele momento foi correr para um banco próximo e ficar na vista das câmeras de segurança. Felizmente ficaram do lado de fora, gritando, gemendo, mas não entraram. Fiquei ali até a polícia chegar. Mesmo que me pegassem, que minha memória ficasse prejudicada pelo trauma, ou que me matassem, as câmeras auxiliaram a polícia a encontrá-los.
    Queria me sentir segura de novo, mas não consigo.

  15. Patricia04/06/16 • 18h56

    Cony
    Sou de São Paulo. Na sexta feira santa meu noivo foi me buscar em casa para irmos ao shopping pq eu precisava trocar algumas roupas. 18h, estava começando a escurecer.
    Sempre que ele me busca, não damos bobeira e saímos rápido com o carro.
    Mas esse dia, quando entrei no carro derrubei as roupas que eu ia trocar. A caixa simplesmente abriu e caiu tudo, então demoramos sei lá, mais uns 2 minutos até recolher tudo.
    Nisso 3 moleques apareceram, um deles armado. Levaram celulares, as roupas que eu ia trocar, carteira, minha bolsa (com tudo dentro), uma jaqueta que está a no meu colo e o que mais me doeu, nossas alianças.
    Em seguida apareceu uma viatura, acho que nem 5 minutos depois. Explicamos rapidamente para os policiais o que tinha acontecido, e que como eles estavam a pé daria tempos e alcançar.
    Os policiais tinham a maior calma do mundo. Nem devem ter ido atrás. Não recuperamos nada.
    Fica o trauma, a raiva, a revolta… Bens materiais a gente recupera, mas não é justo a gente se esforçar tanto pra ter as coisas e alguém tirar em minutos.

    Bjos

  16. Talita04/06/16 • 18h56

    Oi Cony… Lamento muito pelo que aconteceu, é uma sensação de impotência e medo enormes.

    Falaram aí em cima sobre mudar do país… Vc não pensa em voltar para o Chile? Nesse aspecto (e a impressão que tenho é que em muitos outros) lá está mais à frente do que o Brasil…

    Beijos

  17. Daiani04/06/16 • 19h14

    Poxa Cony, é muito triste a gente já ficar “esperando” isso acontecer com a gente. A marginalidade anda solta em Porto Alegre. Não temos liberdade, e sim muita cautela e medo. Força pra ti e a Juju!

  18. Barbara04/06/16 • 19h14

    Cony do céu, sinta-se abraçada! É muito triste e chocante o que está acontecendo na nossa cidade! Já ouvi relatos de carros prata na região, acho que era punto ou palio. Não sei! O que sei é que é um absurdo, estamos ficando neuróticas e presas em nossas próprias casas! Se isso está acontecendo de forma tão corriqueira em um bairro nobre, de policiamento reforçado, o que não acontece no resto da nossa amada cidade? Enfim, que vc consiga superar o trauma é que Deus te proteja sempre. Agradeço pela sua vida e da sua assistente!

  19. Barbara04/06/16 • 19h19

    Ah, uma sugestão, procurem pela câmera em sites de venda (tipo olx).. Eles devem tentar vender porque é profissional e mais específica, né? Um amigo ajudou a polícia a prender os ladroes de sua casa e recuperou seu computador assim.. Foi uma operação meio de filme, mas no final deu certo.

  20. carla04/06/16 • 19h59

    Ahhh Cony, vontade de dar um abraço apertado em voce e na Ju… estamos vivendo dias terriveis. Aqui no Rio, temos medo ate da nossa sombra. já perdemos esse direito de ir e vir a muito tempo; ao sair e entrar na garagem o pânico toma conta… enfim, so nos resta rezar muito e pedir muita ajuda a Deus, porque se depender de segurança publica estamos lascados. Fique bem querida e agradeça por sua vida.

  21. Thais Fernandes04/06/16 • 20h04

    Inacreditável, né?
    Cada dia mais percebo as pessoas estão esquecendo a noção de HUMANIDADE. É muita maldade para um país só. Pelo que ouço e leio, parece que está piorando… Aqui no RJ está muito tenso. As pessoas fazem até seus programas evitando a parte da noite por conta dessa SENSAÇÃO de insegurança. Eu mesma já desisti de fazer várias coisas por medo. MEDO.
    Me pergunto até onde isso nos levará…
    Tenha sempre em mente, em todos os momentos a gratidão. Agradeça por estar BEM, de alguma forma.
    Beijo grande Conyta!

  22. Rafaelle Calado04/06/16 • 20h07

    É muito triste o que tem acontecido nesses últimos tempos. Essa semana também fui “assaltada”. Em aspas porque foi um furto dentro do condomínio que eu moro há tanto tempo.
    Cheguei em casa as 14h50, quando tive que sair as 17h, meu carro estava sem as placas. Fiquei extremamente chateada e agora tenho que andar com o boletim de ocorrência no carro sempre pq estamos achando que as placas foram furtadas pra fazerem placas frias.

  23. Cibele Augusta de Oliveira04/06/16 • 20h57

    Poxa, que coisa mais chata…Ainda bem que não aconteceu nada pior, graças a Deus…Até quando vamos viver com tanta violência?

  24. Vivian04/06/16 • 22h01

    É realmente revoltante…Os bandidos vivem felizes e tranquilos, já nós estamos sempre com medo, cada dia mais… Sinto muito por vcs meninas, espero que algum dia possamos dizer que isso virou passado no nosso país!

  25. Fernanda04/06/16 • 22h09

    Nunca fui assaltada a mão armada ( graças a Deus!), mas meu carro já foi arrombado duas vezes, na primeira eu havia deixado maquiagens, todas as que mais amava, sandálias novas, e meus patins. Levaram estepe, as maquiagens, arrancaram o rádio ( que eu sempre tirava, aquele dia esqueci…), só não levaram os patins, perderam 600 reais, bem feito. Fiz BO mas pra que né? Pra nada…e este ano no dia primeiro, arrombaram novamente ( mas desde a última vez não deixo mais NADA dentro do carro, nem nada que possa atrair alguém a abrir meu carro. Dessa vez só conseguiram levar o estepe e PASME: o macaco. Além de ser ladrao, tem que ser ladrao fuleiro…mas reviraram TUDO pra ver se não encontravam nada de valor. Fiquei rindo da cara dos imbecis, tentaram achar coisas pra roubar, só acharam lixo.

  26. Bruna04/06/16 • 22h14

    FUI assaltada, deve ter uns 3 meses, por dois moleques em uma moto, o trauma que fica é muito grande,vc passa a desconfiar de tudo e todos, não posso ver um veículo vindo em velocidade lenta, que já penso ser bandido, é muito triste viver assim, minha vida já não é mais a mesma.

  27. Priscila Sabóia04/06/16 • 23h48

    Cony querida, o bom é saber que está bem. Acabo de passar pela “mesma coisa” só que pasme, em Atlanta! Não é só no Brasil. Levaram minha mochila com todo equipamento de filmagem (sou youtuber). Foi um prejuízo e tanto, mas levantamos a cabeça e seguimos firmes e fortes levando informação e entretenimento ao nosso público não é mesmo? Saiba que você sempre foi uma das minhas inspirações, então continue seu belo trabalho e vambora!!! Deus abençoe. Beijos da Pri

  28. Adriana Pedrazzi Hildebrandt05/06/16 • 00h54

    Cony, adoro suas dicas !
    Sinto muito pelo que aconteceu com você e a ” Juju”. Imagino o que
    está sentindo… Passei por isso 3 vezes aqui no RJ com agressão.
    Uma sensação de impotência, vazio, medo e muita raiva.
    Mas posso te garantir que passa.
    Muita energia boa para vcs !
    Bjs,
    Adri.

  29. Ju05/06/16 • 01h11

    Passei por isso 4 vezes em Belo Horizonte. Fiz BO mas a polícia não recuperou nada. O que fiz foi entrar no site “Onde fui roubado” e postar o acontecido. Agora não saio mais com bolsa nem com carteira.

  30. Fernanda05/06/16 • 08h35

    No mesmo dia e hora eu estava sendo assaltada também. Não sei nem se posso chamar de coincidência, já que hoje em dia é uma rotina no nosso país. Entraram armados dentro do meu trabalho, renderam todo mundo e fizeram o rapa. Infelizmente, minha bolsa tava recheada. Pior, a “chefe” do assalto era uma mulher! 🙁 Muito revoltante. Vontade de arrumar a malinha e ir embora…

  31. Ana Carolina05/06/16 • 08h46

    Eu realmente achei estranho seu sumiço, principalmente no snapchat. Fiquei pensando “Será que aconteceu alguma coisa com a Cony?”. Mas como nessa semana recebi várias notícias tristes de pessoas próximas, achei que eu estava impressionada e que provavelmente você deveria estar muito ocupada ou fazendo alguma campanha nova. Aí a noite vi seu relato no snapchat. Que horrível e revoltante! Também já fui assaltada, por um grupo de menores nitidamente sob efeitos de drogas,alguns com canivete. Levaram até a aliança do meu esposo. Graças a Deus não aconteceu nada de grave com a gente e nem com vocês. Mas é revoltante a gente ter que viver com medo. E o tanto de relato das suas leitoras dizendo que já foram assaltadas? É uma situação muito triste!

  32. Gil Duque05/06/16 • 10h21

    Ah, Cony, sinto muito!
    Já passei por isso algumas vezes, a última grávida… levaram nosso carro e todos os pertences, em plena luz do dia também! Enfim, me sinto exatamente assim: impotente, assustada, revoltada.
    O que posso te dizer é que você infelizmente aprende a conviver com esses sentimentos, porque sabemos que não há uma solução rápida pra essa problemática toda… Seja aí em BH, aqui no RJ, e em todas as cidades do Brasil…
    Não deixa isso te parar, apagar sua luz (que clichê, mas é verdade! Rs)…
    Estamos juntas!

  33. Alessandra05/06/16 • 13h05

    Cara, que merda!

    Dá uma mistura de sentimentos dentro da gente.
    É a banalização da violência.Alguém aponta o revólver pra outra pessoa, faz piada e sai rindo.

  34. Ana Flora05/06/16 • 13h29

    Cony sua linda, graças à Deus vc está bem! O mais revoltante é a ironia dos caras ao te abordarem, dá a impressão q fazem até por prazer, mas a sensaçãpo de catarse ao imaginar a cara dos idiotas abrindo a bolsa e achando os absorventes é inevitável…

  35. Luciane Camp05/06/16 • 17h13

    Cony, em média 160 morrem assassinados no Brasil por dia. Das 50 cidades mais violentas do mundo 21 estão no Brasil!! ISSO NÃO É NORMAL!! É absurdo!! E ainda temos de agradecer ao criminoso por não nos dar um tiro na cara. Eu jamais vou entender a passividade do brasileiro para tolerar esta estatística!! Isto não é normal!!

  36. Mirian E.06/06/16 • 09h20

    Puxa vida, Cony…isso é revoltante demais! Um vagabundo que acha que pode tudo pq tem uma arma na mão! Roubam o instrumento de trabalho de alguém ou algo que às vezes foi tão difícil de ser conquistado como se fosse a coisa mais normal do mundo. A sensação de impotência é devastadora…infelizmente, só nos resta sofrer na mão desses incompetentes (bandidos e autoridades) e pedir a Deus para que nunca aconteça o pior. Eu sei que é triste demais, porém, o que é material a gente repõe. Luta de novo, corre atrás e consegue. Felizmente não aconteceu nada pior, graças a Deus. Beijos pra vc e pra Juju…

  37. Maira06/06/16 • 09h32

    Ahh Cony, super chato esse tipo de coisa, comigo graças a Deus nunca aconteceu isso, mas que bate uma revolta isso bate.

    Quanto mais o tempo passa, mais desacredito no ser humano, é como comentei no seu instagram, nós, que somos as vítimas somos tratadas como os bandidos, vivemos presos numa casa com tetra chave nas portas, alarmes, cam. segurança, cerca elétrica, parece que vivemos num presídio enquanto os verdadeiros bandidos estão nas ruas botando o terror, andam despreocupados, fazem chacota do medo que a população vive, é uma triste realidade que eu espero sinceramente que a nenhum de nós precisemos continuar vivenciando e achando normal.

    Fique bem viu.

    Bjocas

  38. Vivy Duarte06/06/16 • 09h40

    Também sempre pensei como seria minha reação diante de um assalto mas nunca imaginei que aconteceria comigo pois aqui sempre foi uma cidade tranquila (Içara, SC) até o dia em que aconteceu. Na empresa onde trabalho meus patrões sempre pagavam o salário em dinheiro vivo apesar dos meus protestos para fazer depósito bancário, até que um dia estávamos efetuando os pagamentos e do nada chegam dois caras de capuz apontando a arama pra mim (trabalho na recepção) e disseram me leva onde ta a grana, fiquei sem reação, não consegui me mexer da cadeira, então o sujeito veio botou a arma na minha cabeça e me agarrou pelo braço para eu levantar, subi dois lances de escada com uma arma na cabeça, lembro que só pedia aos prantos para não fazerem nada comigo pois entregaríamos o dinheiro. Quando chegamos na sala de pagamentos mandaram a gente deitar no chão e enquanto um pegava o dinheiro o outro com a arma nas mãos nos revistava para ver se não estávamos com celular. Levaram o pagamento dos colaboradores e o celular do menino que estava na sala recebendo, foram os piores cinco minutos da minha vida. Desde então a empresa passou a fazer pagamentos através de depósito e eu a trabalhar com a porta da recepção trancada a chave, não que isso resolva alguma coisa, mas pelo menos me sinto mais segura assim. A sensação de impotência e de não saber qual será o final da história é terrível, felizmente não machucaram ninguém, apenas fiquei com o braço roxo e o psicológico abalado, mas a sensação de insegurança sempre vai continuar presente. Pessoas de bem tem que se prender para que os bandidos fiquem em liberdade, total inversão de valores e triste realidade.

    Bjux e que Deus nos proteja Cony!

  39. Eva Aparecida06/06/16 • 09h48

    Olá Cony,
    Sinto imensamente pelo ocorrido.A violência fica caracterizada de acordo, com cada momento histórico e particular no qual, estamos “encaixados”. Não se pode dizer que este é o período mais violento do qual, temos conhecimento; se fizermos uma análise crítica, chegaremos a conclusão, de que estamos no lucro,devido as barbáries que aconteceram em cada época distinta.Estamos experienciando, neste exato momento o auge do capitalismo “selvagem” (homem primata???)Não sei! talvez os primatas,ainda alimentem dentro de sí o amor preconizado nas escrituras, porém,inerente aos seres humanos. Sei que muitas leitoras, ficarão horrorizadas com o que vou dizer, mas é tudo culpa do “vil metal”, culpa desse processo desenfreado da globalização ( não sou ativista de nada, tampouco, socialista,comunista) ou coisa semelhante, sou contra, sim ao materialismo, ao egoísmo, as desigualdades sociais, é este conjunto de fatores que desencadeia tanta violência!E nos impõe como legítima situação tão equivocada. Que valor teriam as coisas roubadas, se não tivessem relativamente voltadas ao fator que lhes deu causa? Qual seria a motivação dos roubadores, assaltantes, se o dinheiro não tivesse em sí mesmo, o valor atribuído com tanta ênfase, por nós mesmos?

  40. Jessica Diane06/06/16 • 09h51

    Eu nunca fui assaltada na rua, mas já fui assaltada no meu trabalho (banco). Uns caras jovens, super bonitos e bem vestidos renderam funcionários e clientes com umas armas enormes …. eu nunca vou esquecer e ainda sonho muito com assaltos (isso tem 4 anos). Eu sinto muito por vc, agradeço que ninguém tenha se machucado e espero que você não viva com medo a partir de agora, pq ninguém merece isso. 🙁

  41. Paula06/06/16 • 11h50

    Sinto muito muito!

  42. Isabela Machado06/06/16 • 12h54

    Cony,
    Hoje faz exatamente um ano que eu e meu marido fomos sequestrados. 3 bandidos levaram a gente e o carro, depenaram todinho, levaram varias coisas junto: relógio, bolsa, alianças (que até hoje não compramos outras),camera fotográfica… essa foi a bendita que fez o ladrao ser preso. Achamos ele vendendo a mesma 3 meses depois no OLX! Hoje continuo com medo e assustada e o pior é mesmo a sensação de impotência. Assim como você, fiquei calma, estática. Dá muita revolta pagar tanto imposto pra nada. Graças a Deus tudo acabou bem pra nós. Bjs

    • Constanza06/06/16 • 14h47

      Nossa que horror! Nao quero passar por isso nunca mais, é mt mt revoltante e triste 🙁

  43. Amanda06/06/16 • 14h42

    Conyta!

    Eu já fui assaltada 5 vezes, 2 delas fui feita de refém, uma dentro da casa da minha mãe em 95… Infelizmente nnguém está livre disso… a sensação de impotência é frustração é imensa… É por isso que eu quando volto de viagens do exterior fico com uma sensação de que eles tem muito muito mais segurança que nós… e que não é justo pois pagamos tanto imposto muitas vezes até mais que eles… e não temos nada, escola decente pros filhos, saúde, nada…
    Espero que nunca mais aconteça nem com você nem com ninguém… eu ando assustada, não falo ao celular no carro e sempre vidros fechados, olho pra todos os lados, estar alerta nunca é demais, mas não era pra ser assim…
    Enfim, se eu pudesse também mudaria de país… pela falta de segurança do Brasil.
    Beijos querida! Supere logo isso!

  44. AbeGomes06/06/16 • 17h19

    Sinto muito pelo ocorrido, Cony! Fique bem! Beijos

  45. Marianna06/06/16 • 20h00

    Cony, sinto muitíssimo pelo ocorrido! Que o medo não tome conta de você e sua fotógrafa!
    Eu e meu marido fomos assaltados há 3 semanas no bairro Santa Tereza (BH), às 20h, no quarteirão da delegacia. E ainda por cima não sabiam dar ré no carro e levaram meu marido por alguns quarteirões. Eu nunca tinha sido assaltada e foi péssimo para nós, a gente está mto mais atento… mas de verdade, só entregando para Deus.

    • Constanza06/06/16 • 20h08

      Pior que o medo já esta aqui… não fico tranquila um segundo 🙁

  46. Eduarda06/06/16 • 22h37

    Realmente nossa segurança é 0, mas agora vem a pior parte: o medo constante.
    Assim que fui assaltada ficava morrendo de medo quando alguém se aproximava
    pra simplesmente perguntar a hora, minhas pernas ficavam moles… Hoje, 3 anos depois, estou sentindo um pouco menos de medo, mas impossível
    superar completamente…

  47. Thais07/06/16 • 11h35

    Cony, vi no snap o que aconteceu com vcs. É muito triste este momento que estamos vivendo no país (há muito tempo é assim, mas acho que vem piorando). Moro em Porto Alegre e saio todos os dias com medo de casa. Cada vez deixo de fazer mais coisas por não me sentir segura. Tento trocar meus horários, mudar o caminho, fazer de tudo para evitar ser mais uma vítima. É revoltante perder nossa liberdade por conta desses vagabundos!

  48. Marcela Viana07/06/16 • 21h53

    Nossa, que triste, Cony. Após dez meses na Espanha, volto feliz demais pro Brasil, pra BH. A insegurança sempre foi PRA MIM a maior diferença entre o nosso país e outros lugares desse mundo. Infelizmente, outra semana fui roubada aqui também, a sensação de importência é imensa. Mas foi uma noite, sem violência (não que justifique, continuo puta, sem meu smartphone, sem minha câmera, nas véspera de ir embora), mas saber que meu regresso reserva uma sensação de insegurança que é ainda pior, porque é 24h por dia e com chance de qualquer coisa te acontecer… Nossa, é ruim demais! =/