Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
23 jun 2016, 73 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!!!

Hoje o Chora tá um pouco diferente…

Caso 01 – Branca de Neve

Tenho 22 anos, mas meu problema começou há uns 10 anos, quando eu estava estudando na quinta série. Eu sofria bullying na escola, não gosto muito dessa palavra, acho ela forte, e me custou aceitar que foi isso que realmente aconteceu comigo naquela época. Foram anos horríveis de zuação, as aulas pareciam intermináveis, não tinha vontade de estudar, não tinha vontade de ir para a escola, chegava em casa todos os dias depois da aula e me trancava no meu quarto chorar sozinha. Minha mãe sempre foi uma ótima mãe, mas nunca foi minha amiga, tentava contar para ela e não conseguia, se falava que queria mudar de escola ela sempre chorava e dizia que estava tirando dinheiro de onde não tinha para pagar a escola e eu tinha obrigação de gostar dela. Nessa época cheguei a pensar que não valia a pena mais viver. O tempo passou, no colegial consegui mudar de escola, hoje sou Universitária, namoro, mas as marcas ainda continuam em mim. Sou muito insegura, fora a minha zero auto estima e a minha super ansiedade. Fiz um tempo de terapia, me fez muito bem, mas tive que parar pois era muito caro, e eu não consigo confiar em outra psicóloga. Meu namorado é um fofo, é aquele sonho de toda mulher, mas eu como sou insegura por conta de tudo o que passei, e também mega carente, as vezes sinto que ele não me da muita atenção e as vezes tenho crises de ciúmes (mas acredite, ele da atenção, o problema é minha insegurança e toda a carga pesada que carreguei durante esse tempo) mas é dificil eu acreditar nisso quando estou mal. Toda vez que preciso apresentar trabalhos na faculdade eu choro, sofro muito e me sinto um lixo depois, tenho muita dificuldade de falar em publico, principalmente pelo medo de ser julgada depois. Gosto de me arrumar, mas as vezes não sinto a minima vontade, muitas vezes não consigo me achar bonita ao me olhar no espelho e fico me perguntando o que meu namorado viu em mim. A maior parte da minha vida sofri calada, sozinha e tinha que fingir estar bem na frente dos outros. Hoje isso continua assim, só demostro emoções na frente do meu namorado, de resto não consigo demonstrar, continuo sempre fingindo estar bem e escondendo todos esses sentimentos que me remoem dentro de mim, tenho medo de isso estar me causando depressão. As vezes do nada sinto muita vontade de chorar e não quero sair de casa nem ver ninguém, quero ficar no meu quarto trancada no escuro. Não tenho condições a voltar a fazer terapia com a psicologa que confio e minha mãe não faz ideia de que passei por tudo isso, ja tentei contar, mas ela não aceita.
Desculpa se ficou grande, mas juro que tentei resumir.

Ô minha amiga, nem sei o que te falar. É muito fácil para quem tá de fora te aconselhar, falar para você ser forte e superar isso, mas sei que dentro de você isso não é nada fácil. Tente conversar com a psicologa que você gosta, marque uma consulta, conte para ela que você não consegue se abrir com mais ninguém, quem sabe ela pode te ajudar sem cobrar durante um tempo? Ou então seu namorado não pode te ajudar? O melhor para você é terapia mesmo… seja um pouco forte para pelo menos conseguir se abrir com outra. Veja bem, você mesma disse que tem fez bem… Cuidado com seu namorado, cuide-o, trate-o bem, não desabe tudo nele, um dia ele pode se cansar. Você tem um vida boa, merece ser feliz! Tá estudando, tem um homem que te ama, é vaidosa… Sério, procure sua terapeuta, tente voltar… pagar aos pouquinho, mas você precisa muito dela!

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Caso 02 – Cinderela

Oi, Cony! Minha história é meio esquisita e nem sei bem como vocês poderiam me ajudar. No fundo, só de poder desabafar acho que já vale. Bom, tenho 29 anos e sempre fui muito solitária. Na adolescência tinha muitos colegas, mas nenhuma amizade de verdade. Na faculdade, a mesma coisa. Saí da faculdade e as coisas pioraram. Tenho aquela sensação de nunca ser lembrada por ninguém. Algumas vezes me esforcei, me fiz presente, mas sabe quando a amizade nunca deixa de ser superficial? Pois é, esse é o meu caso. 

Se nunca levei jeito com amizade, imagine com namoro. Nunca namorei, nem nunca tive muitos paqueras. Tenho um rosto ok, mas meu corpo não é nada legal. As pessoas geralmente me acham esquisita e me olham torto, nunca me senti desejada. Quer dizer, só uma vez, num “relacionamento” que durou algumas semanas e foi o mais perto que cheguei de um namoro.
 
Recentemente conheci um rapaz online e estamos interessados um no outro. Ele é bonito, inteligente, super agradável, me trata bem demais, não tenho do que reclamar. Moramos distantes, mas ele vem me conhecer em breve. Mas a grande questão é: eu sou virgem. Ele sabe disso, ficou bastante surpreso, mas me falou que não vê problema nenhum. A verdade é que eu morro de medo da primeira vez. Já tentei antes (com o cara que comentei no início), mas foi horrível, me senti mega desconfortável, doeu bastante e tivemos que parar. Agora encontrei alguém especial, quero muito que esse relacionamento dê certo, e não posso deixar que esse medo bobo me atrapalhe. Sei que o conselho mais óbvio seria “deixa rolar”, mas na minha primeira tentativa eu fiquei tão nervosa que travei totalmente, e por mais que eu me sentisse atraída por ele, na hora não consegui sentir nada, excitação zero.
 
Enfim, é normal essa minha neura ou tô surtando à toa? Me sinto envergonhada por ser tão inexperiente nessa idade.

 

Cinderela, antes de mais nada, se rolar de transar com esse rapaz, por favor não pense que o namoro engatou ou que tem que dar certo ok? Não romantize a situação, pois o fato de você ser virgem é um atrativo para ele… Homens tem umas podridões assim, ele pode ser um cara super bacana, mas vamos sempre estar preparadas para o pior. Agora, vocês marcaram apenas de se conhecer né? Então segure a piriquita mais um pouco. Conheça ele bem, sinta segurança e quando achar que está pronta, aí sim vá para os finalmentes. Não faça NADA que você não queira, não ceda a pressões. Tudo tem que ser natural e gostoso. Se achar que ele vale a pena, não está sendo pressionada e realmente quiser transar com ele, tome até um drinkezinho para ficar mais soltinha. E relaaaaaaaxe! Cada pessoa tem um tempo diferente, não se cobre nem se pressione!

 

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Caso 03- Ariel

Vi que o “CHORA” está com as vagas abertas rs e resolvi falar de um assunto que até hoje não vi ninguém abordar.
Não estou falando de problemas do coração, ou problemas de família, estou passando por um processo meio “diferente” e senti vontade de te contar para quem sabe ajudar pessoas com o mesmo problema.
Desde a minha adolescência tive alguns problemas em aceitar a minha imagem e por ter a família (por parte de pai) obesa eu sempre tive muito medo de ser mais uma. Em consequência desse medo eu desenvolvi bulimia (isso a mais de 10 anos atrás). Nunca vi a Bulimia como um problema, na minha cabeça ela sempre foi a solução.
Esse ano eu tenho feito muitas coisas diferentes, cheguei aos 32 anos e resolvi cuidar mais de mim. Fiz minha primeira viagem “solo” e ameiiiiii d+, fiz Botox, preenchimento, comecei a fazer psicóloga (depois da bad trip rs) e decidi deixar a bulimia para trás.
Talvez a minha história não seja tão longa, talvez não seja uma das mais interessantes para você expor no seu Blog, mas eu decidi contar a minha história, pois é muito difícil para a pessoa que tem bulimia assumir para ela que tem um problema, que o problema é sério e pode acarretar em sérios problemas de saúde no futuro. Estou correndo atrás do prejuízo, contei a minha história apenas para 3 pessoas (a psicóloga, uma grande amiga e você rs), pois sei que não serei julgada e quem sabe no futuro eu não possa ajudar pessoas que passam pelo mesmo problema que eu né?

 

PARABÉNS ARIELZINHA! Coisa már linda do universo! Fico feliz que você mesma tenha percebido que tinha um problema SIM e teve forças para se livrar dele! Que sirva de exemplo para muitas mulheres que passam por isso!

 

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73 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!!!”
  1. Irene23/06/16 • 18h25

    Querida Branca de Neve,
    Muitas vezes o que precisamos é parar de nos vitimizar e ir à luta! A vida é cheia de contratempos, mas precisamos dominar nossa mente e não nos abalar com tanto mimimi.

    • Nathália23/06/16 • 19h43

      Cada um sabe onde seu calo aperta, horrível chamar a dor/problema do outro de “mimimi”.

    • Fernanda23/06/16 • 21h03

      Chamar depressão de mimimi…é por isso que eu gosto cada vez mais e mais dos animais.

    • Mariana Lins23/06/16 • 23h10

      Falta de sensibilidade total esse cometário…

    • Jéssica Diane24/06/16 • 12h28

      Ninguém diz pra uma pessoa que tem uma doença física parar de se vitimizar! Depressão é coisa séria e precisa de tratamento, vai se informar um pouco mais antes de vir aqui falar esse tipo de bobagem!

    • Maria Cruz24/06/16 • 12h44

      Mimimi é gente sem noção fazendo comentários desse tipo. Não tem vergonha na cara não, ô palhaça?

    • Luana24/06/16 • 14h33

      Concordo!!! Muitas vezes, se não há nada de construtivo para dizer, é melhor não falar nada.

    • Luana24/06/16 • 14h36

      Mimimi foi de doer!!!

    • isa24/06/16 • 16h46

      Absurdo e irresponsável esse comentário. Você não sabe a dor do outro pra apontar dedo e chamar de “mimimi”. Depressão é uma doença séria. Espero que a Branca de Neve não tenha lido esse primeiro comentário e desistido!

  2. Irene23/06/16 • 18h31

    Vamos nos espelhar na Ariel e tomar as rédeas da nossa vida!! Nossos problemas são resolvidos por nós mesmos, se quisermos!! Avante e sempre 🙂

    • Raquel23/06/16 • 19h52

      Caramba, como ninguém pensou nisso antes?Que genialidade!!
      Não sei nem por que existe psicólogos, se é tão fácil assim lidar com os nossos problemas né?

      Empatia zero a sua hein querida?Se afoga no chá de semancol que vc tá precisada. Nem todo mundo pega no tranco com esse seu estímulo negativo e sensibilidade de rinoceronte não!

      Fique calada da próxima vez, será mais util!

  3. Fernanda23/06/16 • 18h34

    Cony, nunca comento este tipo de post pq tenho medo de atrapalhar ao invés de ajudar. Essênio pude deixar passar, pois me identifiquei muito com a primeira história. Passei pela mesma questão na adolescência e sofri muito. O que me ajudou a ter segurança e a controlar a ansiedade foi a terapia. Infelizmente acho que não tem coisa melhor nesses casos. Sugiro para a moça procurar uma faculdade e tentar sessões de graça ou conversar com a analista que ela conhece e ver se não pode fazer menos sessões ou um preço mais acessível. Só não deixe de fazer. Invista na sua segurança e bem estar. Bjs

    • Luana24/06/16 • 14h35

      Ótima dica!!! Mas como a Cony falou, ela pode também tentar negociar com a terapeuta… Se não der certo, acho que vale tentar outros profissionais até achar um que ela goste também. Ela precisa de terapia, não pode ficar sem!

  4. Iraci23/06/16 • 18h41

    Cinderela!
    Não conheço ninguém que conte que a primeira vez foi maravilhosa.
    Doi, é desconfortável, doi muito. E se fizer isso sob pressão com alguem que você não confie nem se sinta confortavel acho que deve ser pior ainda.
    Não faça por obrigaçao, pq vc acha que tem que fazer isso, faça pq vc quer. E como a Cony disse, não romantize!
    Acho que a TV e o comentário de “amigas” que querem parecer o máximo passam essa ideia de que perder a virgindade é extremamente romantico, indolor e lindo. Mas não é!
    Realmente gostaria de conhecer alguém que passou por esse momento tipo na TV, com velas e o principe sendo super maravilhoso. Mas acho que o ponto alto é fazer com alguém que você confie e que seja paciente e carinhoso.
    A parte boa minha amiga, ela vem depois, e é bem boa! Aguarde! 😀

    • Georgia25/06/16 • 22h20

      Olha.. sei que normalmente a primeira vez para a maioria dói e é muito ruim, mas não precisa ser. Não precisa meter ali logo só para se livrar da “virgindade”. Se vocês conversam tanto, da para ser aberto e conversar sobre isso também e ir se curtindo aos poucos. Tem um revista masculina para mulheres na internet que me fugiu o nome agora, mas lembro que uma das histórias dele era que ficou 2 meses apenas no oral com a menina (que não deixa de ser um “desvirginamento”) até finalmente ela se sentir confortável para explorar mais. Sem contar que muitas vezes, quando não se viu um pênis na frente, isso pode ser estranho. Dá para ir aos poucos sim, e paciência, já que pelo jeito vocês vão querer se arriscar em algo a distância. Entre em grupo de mulheres no face, tem vários e todas com dicas e palavras legais sobre a primeira vez. Beeeijos.

      • Gabriela28/06/16 • 16h41

        Olá Geórgia!!

        Vc falou de uma revista masculina para mulheres na internet. Qual é o nome dessa revista? Me interessei!!

        Obrigada!

  5. Lu23/06/16 • 18h45

    Nossa, meu olho encheu d’agua com a história da Branca de Neve. Eu passe mais ou menos pela mesma coisa na minha pré-adolescência e senti empatia por ela. Eu lembro que eu era feia(hoje vendo as fotos eu era feia, mas todo mundo era feio também hahaha, que pré-adolescente normal não é?), muito magra, desengonçada e já chegaram a me chamar de feia no meio de uma prova(todo mundo riu), eu chorava e me chamavam de chorona, era o terror. Quando chegava domingo a noite me dava dor de barriga, porque na segunda de manhã tinha aula. Passei o ensino Fundamental me escondendo de todo mundo, tentando e sendo invisível, não cheguei a contar pra minha mãe, pq não tinhamos condições boas e não poderia mudar de escola. Também não gosto de falar em público, odiava trabalhos em grupo na faculdade e nunca apresentei trabalho, sempre deixava para os outros. Mas, hoje com 29 me acho bonita, tenho um corpo bonito e dei um fora no menino que me chamou de feia no meio da prova(musiquinha da vitória), correu atrás de mim muito tempo!
    Acho que a Branca de Neve tem que viver, ser feliz e esquecer da opinião dos outros. Só comecei a ser feliz de verdade quando não me importei com ninguém além de mim mesma.

  6. Maria Cruz23/06/16 • 18h58

    Até parece que a Branca de Neve e a Cinderela sou eu kkkk
    Passei e passo exatamente pelos mesmos “problemas”.
    Os comentários me ajudarão muito também.
    Já tinha tentado mandar minha história para o Chora, mas achei que seria bobagem e que ninguém me daria bola, aí deixei pra lá 🙁

  7. Isabela23/06/16 • 19h06

    Branca de Neve,
    Menina, que vontade de ir te dar um abraço e dizer que tudo isso tem conserto! Claro que é muito mais fácil falar, pra quem é de fora. Mas tudo isso que aconteceu com você tem que ser filtrado para deixar só o que te fez evoluir. Não tem como negar, tudo o que você passou ajudou a moldar aquilo que você é hoje, e não dá simplesmente pra apagar o passado e fingir que não foi com você. Foi, mas você passou por isso. Você tem um namorado que te ama e te cuida, você está estudando pra (espero) fazer e trabalhar com aquilo que te faz feliz… Fazer terapia é sim bem importante. Me diga, como você descobriu que confiava na sua psico anterior antes de consultar com ela? Quem sabe tá na hora de dar uma chance pra outra pessoa! De preferência a partir da indicação de alguém 🙂

    Cinderela,
    Escuta a Cony e segura a periquita. Do jeito que você fala é quase como se fosse uma obrigação rolar agora que ele vem te ver, talvez pra você se livrar desse ‘estigma’ que colocou em si mesma.. mas sério, não pode ser assim. Quando tentei a primeira vez também não consegui, e olha que eu já namorava há meses. Sabe por que? Porque simplesmente conseguimos combinar um dia em que estaríamos sozinhos e só haveria aquela oportunidade. Não tava no clima, não tinha vontade… Deixa a situação se desenrolar sozinha, deixa as coisas evoluírem pra não se traumatizar, porque você pode começar a achar que o problema é com você… nós mulheres (com exceções) precisamos entrar de cabeça no clima, na história, pra tudo acontecer 🙂

    Beijos, meninas!

  8. Jackeline23/06/16 • 19h07

    Cony vem cá ,deixa eu te dar um abraço, pq vc é a pessoa com os melhores conselhos.Deve ser demais ser sua amiga s2

    Caso 1 – Só vc sabe as feridas que tem,e sabe que precisa de ajuda, é fácil falar mas, faça o maior esforço po$$ível pra continuar com sua psicologa e , seu namorado te ama pela pessoa que vc é,se ele está com vc é pq te acha linda,atraente e uma pessoa incrível.

    Caso 2 – Pra tudo tem seu tempo,e concordo com a Cony,segura a piriquita mais um pouco,pq homens tem uma coisa doentia com virgindade.Eu acho que na verdade,vc não deveria expor pros caras que vc é virgem,não são todos,mas a maioria vê a virgindade como fetiche.Ve se o cara é bacana,se a conversa vai rolar,toma uns drinks e se bater a vontade,ai sim vc faz,caso contrário,não faça.Melhor virgem do que fazer as coisas por pressão.

    Caso 3 – Você é uma vencedora e me emocionou muito com seu relato.Parabéns

  9. Vic23/06/16 • 19h33

    Querida Branca de Neve,
    Sei exatamente o que você passou.
    Pra mim também foi difícil deixar essa insegurança toda de lado, mas pelo que a vida me submete consegui ir superando e cada dia que passa é um degrau que consigo subir vitoriosamente.
    O que mais me ajudou é sempre lembrar que eu não sei estou sozinha e que as pessoas que me importam de verdade não me machucariam de jeito nenhum. O resto é só resto.
    Tente fazer o que a Cony sugeriu, ou conhecer a psicóloga da Universidade. Elas são ótimas e aos poucos você pode ir conversando com ela e ganhando confiança.
    Espero que você fique bem e consiga superar! ❤️

  10. Rafa23/06/16 • 19h54

    Cinderela,
    Passei pela mesma situação que você, só que… Eu tinha 32 anos de idade quando consegui perder a virgindade!
    Era difícil admitir, até pra mim, que eu ainda era virgem, apesar de sentir tesão pelo meu namorado que estava comigo há muitos anos e eu não conseguia deixar rolar com ele. Doia e eu travava.
    Nos separamos e aí foi pior pra minha cabeça! Eu estava velha (para o senso comum da sociedade em ainda ser virgem) e solteira!
    Fiquei triste, claro (!!!), mas deixei o tempo seguir. Não tinha o que fazer!
    Fui me divertindo com os amigos, conheci carinhas com quem tive vontade, que me desejavam, mas eu não cedia.
    Até que… Em um belo dia, conheci um cara gente boa, saímos, bebemos, e a vontade veio! Tentamos e… Eu travei, de novo!
    Cheguei a pensar que nunca ia rolar pra mim é que eu tinha problemas.
    Mas… O carinha era gente boa mesmo e saímos de novo. Eu estava bem tranquila e relaxada e… Rolou!!!! Doeu! Muito! Mas fiquei feliz!
    Ficamos juntos mais algumas poucas vezes e melhorávamos com a experiência.
    Foi quando comecei a achar que ia virar um relacionamento sério, nos separamos.
    E aí? Ah! Ok!
    Entendi que eu mereço ser feliz, com meu corpo, com minhas escolhas e assim vai ser!
    Depois disso já fiz a fila andar e a gente só melhora com o tempo!
    Você merece ser feliz é assim vai ser! Acredite! No seu tempo e na sua escolha!

    E… Cony, apesar de nunca ter comentado… Eu ADORO seu blog!

    • Letícia23/06/16 • 21h58

      Cinderela, me identifiquei MUITO, DEMAIS com você! Tenho 29 anos e também sou virgem. E AMEI a resposta da Rafa! S2

      Sério.. tenho as mesmas questões que vocês. Namorei um tempo mas não rolou, travava também.. ai me vi como a Rafa falou, “velha e virgem”.
      Eu sofro um pouco com isso.. é chato quando numa rodinha de amigos rola um papo sobre sexo e você não entende do assunto. Fora que eu acho que ninguém quer dar bandeira que é virgem, né.. Acho que na verdade tenho até um pouco de vergonha por ter chegado quase aos 30 anos virgem. Por isso amei tanto a resposta da Rafa! Sempre me senti meio ET por causa disso, principalmente pensando no que os caras iam pensar (mesmo no fundo sabendo que não devo me importar com o que os outros pensam). Espero que encontre um cara legal do mesmo jeito que a Rafa encontrou. Não romantizo a primeira vez, sei que quase sempre não é uma experiência legal, mas que seja com um cara bacana e que me respeite!

  11. Flor23/06/16 • 20h25

    A oportunidade de compartilhar as experiências é produtiva, entre outras razões, porque abre o campo de visa o. E faz com que cada uma das participantes perceba que não estão sozinhas, apesar das vivências profundamente solitárias.

    Senti grande empatia com os relatos. Sempre fui solitária.

    Eu era muito estudiosa. Gordinha. Certinha demais. Mas era assim porque sempre gostei descer assim. Respeitava os professores não pra sacanear os colegas ( aliás eu passava cola pra todo mundo, não destrava, até pra tentar ser aceita). Mas não fazia nada que ia contra meu perfil. Digo assim até hoje. E até hoje tenho poucas amizades.

    Mas sabe, um bom amigo me ensinou: galinhas andam em bando, bem rasteiras. Águias voam alto, mas solitárias.

    Acho que comigo é meio por aí.

    Não se trata de ser melhor ou pior. Em se tratando de ser humano, não acredito em “valoração “. Acredito em diferença…

    E infelizmente ainda se lida mal com as diferenças… noto que a sociedade ( mesmo a familia) quando não entende alguém, isola esse alguém…

    Mas cada uma das princesas relatou experiências pelas quais elas passaram. Passaram, viveram e venceram. Saíram sim com marcas, sequelas, cicatrizes. Mas cicatrizes são recordações das batalhas sobrevividas.

    Avante, queridas. Com muito amor próprio, dignidade e respeito.

    • Constanza23/06/16 • 20h46

      Linda linda linda!!!

    • Ariane23/06/16 • 21h35

      Uau! AMEI seu comentário!
      Eu sempre fui assim, a nerd da sala, que respeitava os professores e que tinha poucos amigos. Até hoje sou assim e às vezes isso ainda me incomoda, mas essa sua frase comparativa entre galinhas e águias me fez muito bem!
      Obrigadaaa

    • Luana24/06/16 • 14h50

      Aplaudindo seu comentário de pé!!!

    • Jah24/06/16 • 21h03

      Eu tinha uma colega que sempre foi humilhada, era caladinha, nunca conversava com ninguém, sofria bulling por isso. No último ano do fundamental tivemos um trabalho sobre culturas, ela cantou tão lindamente, com uma suavidade na voz que surpreendeu a todos. Cada um tem seu tempo, tenha calma, como a minha colega, continue sendo águia, e quando vc quiser, mostre ao mundo sua força, expõe essa beleza que vc insiste em deixar guardada.

  12. Lari23/06/16 • 20h28

    Olá, Branca de Neve!

    Passei por situações bem semelhantes, mas no meu caso não foram pessoas da escola… foram pessoas da minha própria família! Quando eu era criança, fui magrinha até uns 7, 8 anos. Depois disso, engordei. Meus pais não possuíam bons hábitos alimentares, nem meus parentes, mas fui cobrada desde cedo para emagrecer. As pessoas simplesmente me chamavam de gorda, feia, que eu nunca iria arrumar um namorado etc. Aí, eu ficava super irritada e rebatia os comentários. Acabei ganhando fama de braba etc. Com o tempo, os comentários maldosos começaram a aumentar. O problema é que eu nunca quis me encaixar num padrão que não era nem é meu. Por que ser gordo é feio? O que é ser bonito? Sempre me questionava, mas acabou que tudo isso começou a me fazer mal. E piorou depois que minha própria mãe falava. Tudo isso acarretou em problemas de ansiedade, segurança, temperamento, estresse e prejudicou meu namoro. Até que um dia resolvi fazer terapia de vez e me livrei de muita coisa, mas as cicatrizes ficam, né? Até hoje não consigo manter amizades por muito tempo. Sempre tenho a sensação de que sou deixada de lado. Meu marido é sempre bondoso e paciente comigo, pois ele também sofreu com a minha família. Eu aprendi que existem pessoas que simplesmente são más. Que existem pessoas altamente invejosas. Sim, é péssimo perceber isso e ainda mais quando é a sua própria família, seus próprios parentes. Como dica, realmente só uma terapia para ajudar e força de vontade. Muita força de vontade. O pior já passou, você consegue!

  13. Marilia23/06/16 • 20h46

    CASO 1
    Linda, você tem sintomas depressivos, um tratamento com psiquiatra seria uma opção boa, toda universidade dispoe de um psiquiatra gratuitamente pra seus estudantes. Seu comportamento denota traçoes depressivos que podem aliviar com remédios. Não estou te chamando de louca não, mas me vejo em você, só que quando eu tinha 10 anos a menos. A psiquiatria vai ajudar a equilibrar seu humor, a psicologia vai te amadurecer, e trabalhar suas inseguranças.
    Sabe o que teu namorado viu em você? VOCÊ, você disse que com ele você expressa suas fortes emoções, as pessoas tem muito medo de expor a alma, porque a alma sempre tem alguma coisa que achamos ser suja, um passado dolorido, doído. Seu namorado ama você, do jeito que você é, porque ele já te viu como você é.
    Só cuidado, pra seus medos não se tornarem realidade, muitas vezes chamamos atenção pra coisas que homens nem pensavam antes, como aquela loira bonita que ele nem percebeu que tava dando mole, e etc.
    Alguns livros de auto-ajuda eu recomendo, aliás, só um, “por que os homens amam as mulheres poderosas”, mas já aviso logo, não tente ser uma poderosa só porque leu aquilo, absorva a ideia principal, que é ter uma vida propria alem da vida com o namorado, a sair sozinha, a se curtir sozinha. Isso vai te deixar mais segura. Boa sorte. E procure sim um psiquiatra, vai te fazer bem. As vezes as pessoas passam anos ciclotimicas e nem sabiam que podiam ser felizes, é lindo ver uma pessoa que sempre foi taxada de mal humorada e triste finalmente sorrir (sou quase médica). Bjs!

    • LULU24/06/16 • 09h18

      Eu acredito que antes de procurar um psiquiatra, ela precisa MESMO procurar um psicólogo. Muitas das vezes, a terapia vai ajudar sem precisar se encher de medicamentos fortes, que causam efeitos colaterais e podem causar dependência. O psiquiatra e os medicamentos são extremamente necessários em algumas situações, mas caso o psicólogo perceba essa necessidade, ele vai encaminhar para o psiquiatra. Os remédios ajudam muito, quando necessário, mas eles apenas inibem os sintomas, não resolvem o problema. Questões emocionais só se curam falando delas, com o direcionamento de um profissional.
      Acho que as 3 situações de hoje mostram como a terapia é importante e necessária!!!
      Branca de neve, faça isso por você! Se disponha a conversar com sua psicóloga, exponha para ela suas dificuldades, inclusive as financeiras, acho muito difícil ela não flexibilizar para que você continue com ela. Você vai conseguir!!!

  14. Dai23/06/16 • 20h57

    Me identifiquei com a moça virgem.Sim, eu tambem sou e tenho 25 anos.Foi uma opção minha pois quero casar virgem.O que tenho a dizer é que ser virgem não nos torna mulheres melhores daquelas que não são,das experientes.Mas a opção de nos guardar por tanto tempo para ser só mais uma transa para alguém que tanto faz como tanto fez …pode nos deixar uma ferida sem comparação e aquela sensação de que fomos pateticas por muito tempo,de ter despediçado oportunidades legais….
    Pense bem,sei que a vontade é imensa ,mas cuidado para não se arrepender depois por conta da ansiedade.Como a Constanza disse, não romantize demais com um lance que nem namoro é.O que torna a primeira vez um momento unico e especial é o fato de ser com uma pessoa que amamos,que gostamos de verdade e que se não “virar casamento”rsrs voc~e vai saber lidar de boa, com maturidade.Não saia contando por ai que é virgem pois sei de relatos maldosos por conta disso.Isso atrai mais coisa ruim que coisa boa.Mas nada mal se voc~e é daquelas mulheres bem resolvidas e quer transar por transar,para se livrar dessa angustia e inaugurar seu tesourinho(rsrsrs).Se for seu caso,vai em frente e aproveita!No mais,desejo que curta bastante e que seja bem legal para voc~es.

    bjaum

    • Dai23/06/16 • 21h06

      *desperdiçado

    • Constanza23/06/16 • 21h28

      Olha, respeito sua posição, inclusive acho de muita coragem casar virgem! Pq tem sexos e sexos, acho que nao viveria tranquila sem ter parametros! vc nao pensa nisso?

      • Dai23/06/16 • 21h40

        Penso sim.Só não acho que para ser bom o sexo tem ser com diferentes pessoas.Dá para ir melhorando sim com aquela pessoa que amamos,se descobrindo,se experimentando ,se conhecendo e permitindo se conhecer.Se não for bom ,vou falar o que ta me incomodando.Eu e que não vou ficar buscando em vários algo que pode ser resolvido com um só ou achar que ser bom ou ruim de sexo é parametro para casamento.Isso da para trabalhar.Apenas uma opnião.

        • Constanza23/06/16 • 22h39

          Mas como saber se é bom, sem ter conhecido outros? Tipo, se vc come so um tipo de chocolate, como saber se é o que mais gosta se nunca provou outros? Sempre tive essa curiosidade de quem tem essa opcao, mas entendo.

          • carol23/06/16 • 23h22

            eu casei virgem com 23 e sou super mega feliz pela minha decisão! Faço quase 10 anos de casamento, nunca tive neuras com isso, nem meu marido, que não era virgem. Simples assim.
            As pessoas complicam um pouco, se você quer algo, faça. Não fique pensando em parametros.
            Minha primeira vez foi super tranquila, e com o tempo só melhoramos. 🙂

          • neita24/06/16 • 10h11

            Eu me casei virgem por escolha, aos 32 anos. Meu relacionamento sexual com meu marido é incrível e amo cada vez mais. Talvez por não ter tido outros parceiros, não existe comparações em minha mente, então tudo que fazemos eu acho perfeito. Como costumo dizer, pra mim tá dando certo.. e estou muito feliz. beijos meninas, com carinho 😉

          • Constanza24/06/16 • 10h41

            É verdade, tem isso também!

          • 24/06/16 • 11h06

            Conheci uma menina que casou virgem por imposição dos pais e da igreja. Ela casou e achou o sexo uma porcaria, dizia que não entendia todo o fervo em torno se era uma coisa tão dispensável. Resolveu se informar e chegou à conclusão de que o problema poderia ser o marido. Conversou com ele, viajaram pra “acender a paixão” e tudo continuou ruim. Tentou conversar de novo com ele e nada mudou. Acabou se envolvendo com outro cara, e achou o sexo uma maravilha. Se separou do marido e transou com outros caras, e aí teve certeza que o problema era o marido.
            Não estou fazendo apologia a traições, mas tb acho complicado casar sem ter testado. Sexo é química, e nem sempre a gente tem com determinada pessoa. Respeito a decisão de quem quer se guardar até o casamento, mas sinceramente acho arriscado.

          • Andreza24/06/16 • 11h27

            Cony, tb casei virgem, gostei da sua pergunta. Bom vc não tem base de comparação, mas quando é ruim, vc sabe que é por ausência de prazer, mesmo que nunca tenha provado outro…rsrs

            E quanto mais faz, mais percebe que pode melhorar para ser cada vez mais prazeroso =)

          • Luana24/06/16 • 14h56

            Concordo com você viu Cony… eu namorei por 8 anos, ele até então era minha única experiência sexual. Mas olha, só fui perceber que o sexo com meu ex era uma droga quando terminei e tive mais experiências. Mas claro, respeito a opinião da moça, o importante é estar em paz com as nossas próprias escolhas!

          • Georgia25/06/16 • 22h29

            Acho que é algo como querer não ter filhos. Quem tem, diz que até se ter, não pode saber como é. Mas se não quer ter, que diferença faz? Fiz sentido?

    • Bruna24/06/16 • 21h49

      Também casei virgem aos 26 anos. Inclusive meu marido também era virgem. É claro que como não tínhamos experiência, a primeira vez foi complicada. Assim como a segunda… Mas com o tempo e a química que já percebemos que tínhamos durante o namoro, o sexo tem sido cada vez melhor, e acredito que só melhora e melhora. Tenho certeza que é bom, não por experiências com outras pessoas, mas pelo intenso prazer do momento (Acho que esse é o parâmetro melhor). Fora que sempre conversarmos sobre o fato de ser melhor não ter experiências anteriores. Acho que isso complica muito. Seria estranho se determinada ação lembrasse um outro alguém. Mas isso é como nos sentimos. Não mudaria isso. Somos muito felizes. Enfim, acho que dá pra ter noção da química antes do ato em si.

  15. H.23/06/16 • 23h34

    Lendo os comentários… E eu super noiada pq achei q tinha perdido a virgindade muito tarde, com 23 anos, para os “padrões” das meninas de hoje e meninas q conheço, me sentia um alien haha

  16. Andressa23/06/16 • 23h34

    Oi, Branca de Neve!
    Estou em uma busca constante de melhorar as minhas inseguranças e medos que muitas vezes me paralisam e já me fizeram perder muitas oportunidades.
    Minha psicóloga me recomendou um livro que mexeu muito comigo e me mostrou um caminho real (possível) para vencer a insegurança e os medos dos julgamentos. O livro é “A coragem de ser imperfeito” da autora Brené Brown. Vale super a pena a leitura!
    Essa autora tem alguns vídeos no YouTube q tb são bem bacanas.
    No mais, tenha coragem de ser vc mesma! Vc é única e especial como é!

  17. Laura23/06/16 • 23h39

    Acho curioso que eu também sofria bullying (e sofro até hoje) pelo motivo contrário da maioria das meninas que dizem que eram muito magras, eu desenvolvi corpo bem nova e até hoje faço o estilo Kim Kardashian (natural) e sofria assédio até de professores da faculdade, que falavam que não conseguiam prestar atenção nos meus seminários Pq só conseguiam olhar pro meu corpo. Minha mãe sempre me censurou e censura até hoje, eu com 30 anos ela ainda quer mandar na roupa que eu uso, não sou de usar nada extremamente escandaloso (ainda mais pros padrões atuais), mas ela acha que o mundo vive pra olhar pra minha bunda. Imagina passar a vida toda ouvindo e se sentindo culpada por ser assim? Ela sempre achou que os homens só estavam comigo pelo meu corpo (embora eu nunca tenha priorizado isso e sempre fui inteligente, bom papo, enfim, nunca quis conquistar Ngm por esse lado). Quando conheci meu marido na internet, ele veio ao Brasil me conhecer e nós demos muito bem, eu ouvi atrás da porta ela falando pro meu irmão que “eu não sabia cuidar de uma casa é muito menos de um homem, que ele só estava interessado no lado sexual, era óbvio”. Só eu sei o que me passou pela cabeça nesse dia. Logo depois ele me pediu em noivado e hoje 1ano depois estamos casados e fazendo planos de viver juntos no país dele (sim, já mandei Chora, quem for esperta já vai se ligar Hahahah). Resumindo passei a vida sendo vítima de bullying em todos os níveis. Nunca fiz terapia mas acho que se tivesse feito poderia sim ser melhor resolvida em alguns pontos. Quanto ao comentário sobre a solidão, a maior verdade universal é essa: quando as pessoas não sabem lidar com algo diferente elas isolam e ignoram mesmo. Eu por ter casado com gringo, enquanto todas as outras pessoas da família moram no mesmo condomínio, na mesma rua ou até na casa vizinha aos pais, só recebi parabéns pelo casamento pelo facebook. Não tive UMA ligação de supostas amigas, da família, primas “próximas”, NADA! Só Pq não segui o modelinho tradicional das outras mortais e estou de mudança pro outro lado do mundo. Ngm fez questão de conhecer meu marido. O diferente incomoda DEMAIS e ainda por cima sei que muita gente torce pra dar errado, mas agradeço à mim mesma por ter aprendido a ter confiança e amor próprio suficientes pra respirar fundo e pensar: VOU CONSEGUIR! Apesar dos ventos e energias contrárias. Cada vez vejo mais como são certas pessoas e entendo o Pq afastaram. Foi livramento! Às vezes ser solitária é uma benção!

    • Carine24/06/16 • 10h39

      Laura, parabéns pela sua história. Existe muita pessoa invejosa nesse mundo. O bom de você ir morar fora é se livrar dessas pessoas com carga e energia negativas. Felicidades para você e boa sorte! 🙂 Tudo de bom e força sempre!

    • Grazi T24/06/16 • 11h14

      Eu lembro do teu Chora, fico feliz em saber que conseguiu organizar a sua vida e que logo menos irá viver com o teu amor, independente dos dramas que tua mãe fazia /faz para te manter sempre debaixo das asas dela. Seja feliz mulher!

  18. Lili24/06/16 • 00h11

    Branca de Neve,
    Realmente a terapia faz diferença em casos como o seu, então é importante que você se esforce para confiar em outro profissional que você consiga pagar. Interessante também procurar um psiquiatra, pois os sinais de depressão estão se manifestando.
    Não tenha vergonha ou culpa por sentir o que você sente, a nossa saúde mental é tão importante quanto a saúde física. Se não nos sentimos culpadas por tratar uma dor física, por que deveríamos sentir vergonha de procurar tratamento para uma dor da alma?

    Com as questões que te impedem momentaneamente de continuar na terapia, acredito que você tenha escrito para o Chora procurando alternativas, então vou sugerir algo “fora da caixinha”.

    A sugestão que vou dar não substitui o atendimento médico e psicológico, mas já pensou em praticar yoga ou meditação? Não vai resolver as assombrações e marcas do bullying, mas ajuda a recuperar o foco em si mesma. Todos somos afetados pelas pressões externas e temos sentimentos ruins, uns mais, outros menos. Você foi afetada de um jeito que nem consigo imaginar, mas você precisa se lembrar o tempo todo de quem você realmente é! Você não se resume aos sentimentos ruins, nem à sua dor, nem aos julgamentos alheios, você é você!!!

    Mencionei yoga e meditação porque você tem dificuldade em contar seus problemas e essas práticas não exigem que você fale. Dá pra aprender técnicas respiratórias que ajudam no controle da ansiedade, dá pra aprender que os pensamentos, os sentimentos e as influências externas são coisas que passam e não se confundem com a nossa essência, nossa personalidade. Sem contar que a gente percebe a força do nosso pensamento. Por exemplo, se o professor propõe um ásana e você pensa “não vou conseguir fazer”, realmente você não consegue (a mente bloqueia o corpo), mas, se você não pensa antes, apenas se concentra no agora e tenta fazer, “milagrosamente ” consegue!

    Não sou professora de yoga, nem sou zen, pelo contrário, tendo a ser estressada e tensa. Tampouco sou sarada!
    A minha sugestão se pauta na experiência pessoal positiva e no fato de que existem aulas gratuitas em algumas cidades (tipo o Yoga no Parque em Curitiba) e aulas de diversos preços, além de vídeos na internet sobre técnicas respiratórias e de relaxamento e meditação. Ou seja, é possível praticar sem gastar muito.

    Repito, não vai resolver automaticamente seus problemas e fantasmas do passado, mas pode melhorar sua autoconfiança para se permitir confiar em outras pessoas, como um novo profissional de terapia, além de te ajudar a controlar aquela respiração ofegante e taquicardia que aparecem quando precisa aparecer ou falar em público.

    Não é todo mundo que se adapta às práticas de yoga e meditação, mas você não tem nada a perder se tentar, né?

  19. Ariel24/06/16 • 09h54

    Bom dia Cony!!
    Fiquei muito feliz em ver o meu e-mail aqui e espero do fundo do coração que sirva de reflexão para muitas que assim como eu “acreditam estar certas” e continuam praticando isso com o próprio corpo.
    Irene, muito obrigada pelas palavras e empatia!!Eu concordo plenamente com você, temos que em primeiro lugar querer e em seguida tomar a iniciativa para conduzir a vida pelo melhor e mais sensato caminho possível ;*
    Raquel, eu tenho tido auxilio de uma psicóloga sim, mas eu poderia sequer ter citado esse problema para ela. Graças a Deus não tenho depressão, tenho bulimia e sinceramente a iniciatia tem que partir da pessoa que tem o “problema”, caso contrário a bola de neve aumenta e a vontade de cura só vai aparecer no desespero de uma doença pior.
    Mais uma vez muito obrigada pelas palavras meninas!!! ;*

  20. Ana Banana24/06/16 • 10h02

    CASO 1: Branca de Neve, você precisa se tratar. Procure serviços gratuitos em faculdades de psicologia, terpias alternativas (florais são ótimos), converse com sua antiga psicóloga, etc. Enfim, é clichê mas a vida é linda e todos merecem vivê-la plenamente… vá à luta pelo seu bem estar

    CASO 2: Cinderela, como a Cony disse, se quiser fazer sexo, faça, mas não romantize a situação! E uma pergunta íntima: como é sua relação com sua vagina? Você se toca? Usa absorvente interno? Ou nem olha pra ela? Pq pelo pouco que vc falou sobre sua tentativa frustrada de primeira vez, pareceu ser um caso de vaginismo. Procure o termo e veja se vc se identifica. É só uma hipótese, tá, mas se for, precisa de tratamento com psicólogo e fisioterapia pélvica.

    CASO 3: Ariel, querida, parabéns! Adoro ver casos de superação no chora!

    Beijos pras 4 (3 princesas e Cony) =)

  21. Renata24/06/16 • 10h16

    Branca de Neve: Procure ajude sim, e sei como essas inseguranças afetam nossa forma de ver e sentir as coisas. Tenta ajuda, e não desista de você. Voce é mais forte que imagina!

    Cinderela: A primeira vez é horrível, e acredite, vai melhorando com o tempo. E o que Coni disse é muito verdade, vai com calma, não precisa ser muito afoita quanto a isso. E espere confiar plenamente ele. Sei o quanto é dificil, mas mantenha os pés no chão e nao ache que porque rolou, estao de compromisso. Essas coisas se desenrolam com o tempo. Vai no seu tempo que tudo vai se ajeitando!

    Ariel: Parabéns garota! Isso ai, vamos em frente!

    Adorei a seleção! Parabens Coni!

  22. Adriana24/06/16 • 10h18

    Autoestima: um problema recorrente, duro e, ao mesmo tempo, subestimado. As pessoas ao redor nunca vão entender o que sentimos, como aquela insegurança e preocupação, que para muitos parecem superficiais, podem ser devastadoras para nós. Principalmente quando sua autoestima é simplesmente minada por outras pessoas, quando você ainda é uma criança ou adolescente (fase mais difícil), como no caso do bullying. Eu, que nunca sofri bullying na vida, sempre tive baixa autoestima, de deixar de sair, quando adolescente, por me olhar no espelho e achar impossível sair com aquela aparência horrível. De deixar de levar roupa de banho em uma viagem com amigas, para não ceder à pressão de nadar na frente das pessoas e passar vergonha. O meu problema, no entanto, sempre foi “brando”, porque fui lidando e me superando e nunca cheguei a me isolar. Mas isso porque eram inseguranças minhas, que não eram escancaradas ou reforçadas pela maldade de outros. E, mesmo assim, levo esse sentimento de insegurança em relação a mim mesma até hoje, de forma controlada, mas a sensação está sempre ali, presente. Então, como conheço esse sentimento e essa sensação, eu consigo MUITO visualizar como ele pode ser severo, sobretudo para quem sofreu o bullying. Gostaria muito de poder te ajudar Branca de Neve, apenas conversar, que é o que posso oferecer, já que não sou profissional, se quiser, peça meu e-mail para a Cony. Queria muito aqui falar algo que possa te mostrar como que o que você sofreu na escola não é por culpa sua. Seja lá o motivo que fazia com que aquelas pessoas te fizessem sofrer, na verdade, não é nada perto do que você é. Mas também sei que as palavras não são suficientes perto do peso que colocamos sobre isso e o quão real é esse problema para nós mesmas. Quanto à psicóloga, você já tentou conversar com ela sobre sua dificuldade de pagar as sessões? Se ela for psicanalista, ela pode até permitir que você coloque o preço nas sessões. Já me falaram, inclusive, que essa valoração pode até fazer “parte do tratamento” da psicanálise. Se com ela não for possível, não deixe de buscar outra profissional, ainda que gratuitamente nas universidades, existem muitos bons profissionais e a confiança é conquistada a cada sessão. Eu entendo quando você diz que não confia em outra psicóloga, na verdade, acho que você se refere ao fato de ser extremamente difícil “começar de novo” em uma terapia, começar a falar tudo de novo, sendo que já foi tão difícil evoluir com a outra psicóloga e se abrir. Só que é possível recomeçar sim e achar uma outra com quem você se identifique. Não deixe de fazer, por favor. Bom, acho que minhas palavras, no final, não ajudaram em nada, falei, falei e não falei nada, mas não poderia deixar de comentar esses casos de baixa autoestima, que, para mim, é tão familiar.

  23. 24/06/16 • 10h19

    Me identifiquei muito com a história da Branca de Neve. Eu tb sofri muito bullying na adolescência, eu era feia, nariguda, cabelo esquisito e muitas espinhas. Cada ofensa me doía na alma. Só que cada pessoa reage de um jeito. O meu era não deixar barato. Cada um que me zoava levava um xingão meu. Cresci assim, na defensiva. Hoje tenho 27 anos, mudei, fiquei bonita (hahaha pq na adolescência todo mundo é feio, mas eu achava que só eu era feia), mas minha personalidade foi moldada naqueles tempos sofridos. Até hoje continuo na defensiva. Enfim, o que quero dizer é que cada pessoa realmente reage de uma maneira. Acho que a terapia é excelente, vc deve investir nela. E se vc precisar de uma amiga, podemos trocar emails 🙂
    A história da Cinderela. Amiga, não se cobre por ser virgem, cada pessoa tem o seu momento. Mas só vou te dizer uma coisa: 90% de chance de doer, mesmo que seja com o cara mais carinhoso e fofo do mundo. E te digo mais: demora um pouco pra coisa ficar realmente boa. Então não vai achando que vai ser tipo filme romântico, pq a vida real é mais dolorida. Mas depois fica legal 😉 não desista, tá?

  24. Juliana Batista24/06/16 • 10h31

    Oi Cony!!
    Queria mandar um beijo e um abraço pra Ariel!! Me identifiquei.
    Eu tenho 31 anos e também venho de familia obesa por parte de pai.
    Sempre fui um bebe, criança, adolescente e adulto acima do peso ou numa eterna sanfona. Ainda por cima sempre fui muito míope (hoje tenho -12º em cada olho), na escola era sempre a mais alta, gorda e de óculos fundo de garrafa. Aos 14 anos consegui começar a usar lente de contato! Já foi uma vitória! Fui a endocrinologistas, nutricionistas, entrei pra um grupo de dança, depois mudei pra capoeira, depois academia… fiz natação uma época também… então não era falta de preocupação e empenho dos meus pais nem minha… hoje sei que é uma questão genética mesmo. Também com 14 anos, um belo dia subi na balança e estava pesando 78kg (tenho 1,71m), resolvi que não estava certo e tinha que fazer alguma coisa pra melhorar isso. Não tava vendo resultados na dieta do nutricionista, nem nas orientações médicas, resolvi mudar minha alimentação que passou a ser por exemplo: 1/2 maça de café da manha, um copinho de gelatina diet de lanche, salada e 1 salsicha de almoço, 1/2 macha de lanche a tarde e jantar um suco verde ou salada. Chegou o fim do ano e eu estava de férias, tinha uma bicicleta ergométrica em casa, eu fazia até 8 horas de pedalada e em torno de mil abdominais por dia, meu drama sempre foi a barriga! Em menos de um ano eu passei de 78kg para 56kg, mas ainda queria emagrescer mais. No entanto, as vezes quando estava sozinha, ou escondida, eu pegava a lata de nescau e comia de colheradas… me arrependia e praticava a bulimia pra resolver. As vezes nao conseguia e por isso me batia nos braços e nas pernas, depois tinha que esconder os hematomas dos meus pais e irmaos, mesmo estando calor ficava de calça e blusa de mangas compridas… e a vida foi por uns 2 anos. Até que minha mãe me mostrou uma foto minha num grupo de amigos e me fez perceber que eu estava magra demais, eu nao me via magra no espelho, eu tinha que alcançar os 52kg, eu comprei uma balança que ficava no quarto e me pesava diversas vezes por dia… depois dessa foto voltei ao médico, depois de exames, rx da minha mão, ele me disse que eu nao tinha mais gordura pra queimar, que já tinha queimado meus musculos no limite do que eu precisava pra viver e estava queimando meus neurônios agora. Ele me disse que meu esqueleto é muito grande, pesado, denso (nunca quebrei 1 osso na vida). Eu entendi e voltei a me alimentar melhor… passei para 62kg e estava feliz! Aos 17 anos eu fui fazer intercâmbio na Bélgica, passei 11 meses lá e voltei com 92kg! Mas já não esta me importando mais com isso… quando voltei, passei a me alimentar bem, voltei pro endocrino e nutricionista, me foi receitado remedios pra emagrescer e emagresci, voltei as 62/65 kg, mas estava viciada no remédio… se eu nao tomasse o remedio eu nao comia com medo de engordar, o remedio nao estava mais fazendo efeito, era só o psicológico que nao confiava mais em mim mesma sem o remédio… Depois de 10 anos tomando remédio, cansada de ficar com a boca seca, das mão tremer e etc, resolvi parar com o remédio. Hoje estou pesando 79kg, vou pra academia entre 3 e 5 vezes por semana, tento me alimentar saudávelmente mas não é fácil, todas as reunioes de amigos e familiares estão rodeadas de comidas deliciosas, todos os programas com o namorado envolve comidas e bons drinks… É triste que muitas pessoas não acreditam na Bulimia e na Anorexia como doenças de verdade,acham que é frescura, que é mimimi, mas não é! É grave, são doenças físicas e psicológicas, doenças que matam muitas pessoas todos os anos. E por outro lado a gordofobia e a exaltação frenética do magro, do fitness, do esbelto, das modelos, do corpo inátingivel, do photoshop… não ajuda em nada!! Desculpa ter desabafado aqui… ia fazer só um comentariozinho, mas quando vi já tinha virado um texto gigante!
    Parabéns pelo Blog Cony!! Você é uma fofa! Beijos

    • Soraia27/06/16 • 16h52

      Amiga, segura meu abraço. Nossa sociedade é doente, está doente. As pessoas mesmo que de forma subliminar cobram que ninguém seja gordo, maaaaaas, julgam até a alma se a pessoa tem anorexia, bulimia, ou vício em remédios. Se alimentando de forma absolutamente saudável e fazendo exercícios saudáveis compatíveis com uma vida normal (aqui se excluem musas fitness que vivem para isso) nunca que a pessoa vai ser magérrima e com barriga tanquinho. Rola uma esquizofrenia, pois a sociedade gosta de fingir que todo mundo pode ser magro comendo de tudo, sendo “normal”. Que anormal é o gordo ou gordinho.
      Não sei se me fiz entender completamente. Mas fico com raiva quando vejo gente tratando com desdém o problema de saúde que é a bulimia, a anorexia, enfim. E olha eu sou gorda, nunca tentei nada disso, mas tenho muuuita empatia por quem tem, pois entendo, no fundo estamos do mesmo lado, a diferença é que quem tem esses problemas acredita piamente que pelo menos está tomando uma atitude.

  25. Juli24/06/16 • 11h21

    Cinderela: um conselho seria melhor ficar com uma pessoa que você conhece, um amigo que more na mesma cidade, não um desconhecido, nesse caso não dá para ter esperanças de romance como disse a Cony tem homens que ficam interessados porque a mulher é virgem, por isso seria bom que fosse com um amigo ou conhecido ou um namorado. Outro conselho, conheça mais a pessoa antes de ficar. Você não pensa em casar virgem? Pode ser uma opção, existem várias pessoas que optam por isso.

  26. Juli24/06/16 • 11h25

    E não conte que é virgem pode ser um atrativo para desconhecidos sem boas intenções por isso o conselho é melhor esperar para ficar com um amigo, conhecido e ou namorado.

  27. Joyce24/06/16 • 12h35

    Meu comentário é para BRANCA DE NEVE.
    Sei exatamente o que vc sentiu e sente até hoje. Sofri o maldito bullyng quando era criança e depois adolescente. Tudo por parte da família. Era cheinha, nunca fui gorda, mas era o suficiente para sofrer com piadas,ironias e deboches. Carreguei isso por anos , até que aos 28 anos desencadeou em uma anorexia no grau máximo. Quase perdi a vida, era pele e osso. Fiz 2 anos de terapia, mas só me recuperei mesmo 10anos depois. E o que eu te digo minha querida, ninguém, ninguém mesmo merece esse sofrer. O tempo vai te trazer essa certeza. Você merece e terá tudo de melhor. Acredite.

  28. Marina24/06/16 • 12h59

    Lendo o relato da Cinderela pensei na mesma coisa que a Ana Banana comentou e, pelo que percebi, mais nenhuma leitora comentou.. acho muito importante que a gente se conheça.. minha vida sexual melhorou muito quando eu perdi a vergonha de me tocar, saber do que eu gosto, e assim ‘ensinando’ pro meu gato o melhor jeito 🙂 Se a Cinderela ainda não está a vontade com seu corpo, mais difícil será ficar a vontade com outra pessoa!

  29. Érika24/06/16 • 13h46

    Acho que as pessoas demoram a perceber que não existe ninguém igual, dessa forma é inacreditável que as pessoas se comparem! Não faz o menor sentido, pelo contrário, é louco pensarmos como seria o mundo se todos fossem iguais, magros, belos e inteligentes. A graça da vida está na diversidade, nos detalhes únicos da pessoas, nas suas diferenças visuais e de caráter. Sou surda desde pequena (sofria um pouco antes, confesso), uso aparelhos auditivos, mas nunca me vitimizei por isso. Sempre namorei, estudei e trabalhei. Tenho três lindos filhos, me casei duas vezes e agora estou com um namorado maravilhoso, 4 anos mais jovem. Parem de se comparar!!!!! Acho que é o melhor conselho que posso dar.

  30. eduarda24/06/16 • 14h32

    Branca de Neve…. nao sei se estarei sendo repetitiva, mas apesar de entender a sua dor, porque ja passei por muito do que vc contou, vejo no seu discurso um pouco de vitimismo… do tipo: tenham do de mim porque meu problema nao tem solução…
    E no entanto, ele tem solucao sim…. existem varios terapeutas no mundo que vc pode confiar…. se vc nao esta disposta a tentar com outros mais baratos ( nao sei se vc nao esta disposta porque gosta dela ou se eh uma defesa) tente conversar com ela e mostrar a sua situação… nem que vc va a cada 15 dias… mas o que nao da eh pra ficar chorando as pitangas, esperando a vida passar!
    O seu passado foi ruim, ok… mas e agora?
    Vai ficar presa ate quando nele, sem enxergar o futuro?
    Pare de se prender nesse sofrimento e olhe pra frente…
    A vida nao é o que fizeram conosco, mas sim aquilo que fazemos com o que fizeram conosco!
    Eu sei que eh fácil falar e difícil agir… mas comece aos poucos… ninguém tem tempo para ficar sofrendo, o mundo nao para!
    Força garota!!!!

  31. Bruna Lima24/06/16 • 14h48

    Ah, a época escolar. Período horroroso, que muitos preferem esquecer, assim como eu.
    Hoje em dia, eu brinco que inventei o bullying.
    Com 12/13 anos eu já tinha a altura que tenho hoje, 1,75. Calçava 37.
    Tinha um cabelo crespo volumoso, o rosto explodindo de espinhas. Nariz grande e feio, desengonçada. Nunca tive dinheiro para usar as roupas da moda que as outras meninas, mignons, pézinho delicado, pele lisinha usavam. Mesmo as meninas, que se diziam minhas amigas, debochavam de mim.
    Eu era tímida, tinha vergonha de tudo. Para minha mãe a filha tinha que ser estudiosa e ser uma grande profissional na vida adulta. E só. Minha mãe nunca teve vaidade, nunca usou um batom, um perfume.
    Também me chamavam de feia, de dragão, de canhão. Nas festas juninas ninguém queria ser meu par. Nas viagens de ônibus, se algum menino sentava do meu lado, os outros colegas ficavam gritando: cuidado hein, sentado do lado do canhão. Só vinham falar comigo para passar cola nas provas, o que eu fazia para ter migalhas de “amizades”, me sentir querida e necessária. Até hoje tenho alguns pesadelos com a escola que estudei.
    Nunca comentei isso com minha mãe na época por vergonha. Vergonha de mim, e do que falavam para mim.
    O tempo passou, eu tratei da pele, dos cabelos, e da auto estima. Me casei com um homem lindo, por dentro e por fora.
    Pelo meu esforço, me tornei uma empresária de sucesso. Hoje compro o que a infância sonhou. As feridas no coração hoje são cicatrizes.
    Se eu pudesse viajar no tempo, diria para aquela menina magricela, feia, com roupas inadequadas que não precisava chorar escondida todos os dias, pq ela seria vitoriosa. Um beijo carinhoso em cada uma de vocês. Para todas nós, A Paz. No corpo, na mente e na alma.

    • Soraia27/06/16 • 16h51

      Olha posso chorar? Me tocou seu relato, porque se eu pudesse voltar no tempo eu diria para minha versão de 13 anos que não, ela não era um dragão, era até bonitinha huahuaha, e que o futuro viria, e muuuuitas outras legais aconteceriam. Mas quer saber de verdade? Eu amoooo muuuuito a pessoa que sou hoje, e tuuudo o que eu passei me fez ser quem sou, então quando penso nisso eu desisto de falar qualquer coisa para aquela menina (mesmo que hipoteticamente kkk) , e fico feliz de novo, ficaram marcas? Com certeza, mas eu sou feliz, e de um modo muito natural eu consegui fazer com que nada do que passei na adolescência definisse quem eu sou. Você transparece em suas palavras que também se gosta hoje, então no fundo tudo aquilo fez de vc a versão de agora. Beijos. Somos todas fortes.

  32. Irene24/06/16 • 19h05

    Desculpa pessoal se pareci, de alguma forma, ter sido insensível.
    Só acho que muitas vezes é muito fácil dizer “sofri no passado, por isso não domino meu presente”. Olhar o que é positivo, ser otimista e sim, tomar as rédeas da sua vida, é essencial!
    A vida é dura sim! Temos que enfrentar um leão por dia sim! Nada vem de graça, nada vem fácil. Conto de fadas não existe, o mundo não precisa ser perfeito para sermos felizes.
    Bom final de semana!
    Muita luz e paz para todas 🙂

  33. Irene24/06/16 • 19h07

    Só para terminar, ser feliz é um hábito. Olhar as coisas pelo lado bom requer prática e exercício.

  34. Carol25/06/16 • 13h30

    Para a Branca de Neve:

    Você disse que está sem condições financeiras de continuar com a terapia, mas já deu uma olhada nos atendimentos gratuitos feitos por algumas universidades? Eu estuei na USP em Ribeirão Preto e a faculdade de psicologia de lá tem esse atendimento. Com certeza em outras faculdades também deve ter alguma coisa do tipo. Veja se perto da sua cidade tem uma universidade e pesquise sobre isso. Vai te fazer muito bem, pode confiar sim em outro psicólogo, mesmo que não seja o que você está acostumada.

    Sobre o atendimento em Ribeirão Preto:
    http://www5.usp.br/servicos/atendimento-psicologico-ribeirao-preto/

  35. Alana25/06/16 • 17h21

    Cinderela, a primeira vez é péssima. Dói, a lubrificação é minima, sangra, depois as pernas ficam doendo e a vagina ardendo. Kkkk So vi primeira vez ser boa na tv, na vida real a coisa eh o oposto e o prazer é zero. Se tiver vontade de transar, transe, mas não espere ver estrelas.

  36. Cristina27/06/16 • 09h53

    Deveria fazer um Chora só de VIRGINDADE TARDIA, acho que esse assunto é mais comum que a gente imagina e um verdadeiro tabu!

    • Soraia27/06/16 • 16h50

      Concordo 100%

  37. Marina27/06/16 • 20h51

    Branca de neve, me identifiquei tannto com sua história!
    Sempre sofri bulling na escola, desde o pré escolar.
    Sempre fui acima do peso, cabelos cacheados, uma época fui dentuça tambem. Tudo isso me gerou grandes marcas, além de ser gaga. Eu não sei se a gagueira veio antes ou depois do bulling.
    Eu também chorava quando chegava em casa, mas era bolsista, como eu ia sair da escola e ir para outra? Uma época até cheguei a implorar meu pai para ir para uma escola pública, eu já não aguentava mais, ele deixou, fui 5 dias e quis voltar para a antiga por causa da baderna, mas até me senti bonita na escola pública.( uma prima professora de escola pública, disse que uma aluna advinda de escola particular, disse a ela que nunca mais quer voltar, se sente mais feliz, digamos “aceita” na pública)
    Resumo da história: fui pra faculdade, conheci meu namorado ( gordinho, tímido, usava óculos, inteligente). Namoramos por três anos, fomos morar juntos e nos casamos. Hoje eu sou extremamente feliz com o meu relacionamento. Ele me respeita e me ama pelo o que sou, não tenho inseguranças em relação a ele, mas sou muito carente igual você, é normal rsrsrs. Tenho crises de ansiedade também, devido a problemas familiares and outras coisitas.
    Eu sempre sonho que tenho que voltar a essa escola e me dá arrepios.
    Um dos meninos que praticava bulling comigo se casou com uma menina da nossa sala( alta, magra e loira), o casamento não durou nem 2 anos, daí eu olho pra trás e penso:
    imagina se eu tivesse chamado atenção naquela época, se eu fosse bonita e atraente aos olhos deles, hoje eu não seria tão feliz como sou com meu marido.
    Força na peruca e muita terapia na cuca!!