Futilish

Mi casa, su casa – Iluminação pro teu ninho.

Olá  Fufu-delícias!

Chegou aquela época do ano que eu sofro, com temperaturas entre 5 e 15ºC aqui no Sul.

Inverno e inferno não são tão parecidos assim por acaso.

Titio aqui já desmistificou o LED pra vocês nesse post AQUI. E sempre nos comentários recebo pedidos pra falar sobre iluminação. É um assunto complexo, que tem um monte de regras, leis, contas, variantes… então hoje arrumando minha estante eu encontrei um livro muito bom que eu comprei pra ler nas férias de…

2009/2010… Sim, eu sou desse tipo de gente que vai pra Buenos Aires e o livro de cabeceira do hostel (porque eu sou desses terráqueos muquirana) é sobre trabalho. Desculpe-me, mas eu amo meu trabalho. O livro é esse aqui:

Nele o autor, Mauri, usa uma linguagem bem simples. E se você está estudando arquitetura, engenharia ou design de interiores, é uma aquisição ótima, pois vez ou outra é necessário consultá-lo. Não é um livro caro, mas com certeza a biblioteca da sua instituição tem ele disponível para consullta, então você pode conhecê-lo antes de adquirir.

No post anterior falamos de temperatura de cor, de quantidade de iluminação para cada tipo de ambiente e hoje eu vou falar de alguns (os principais) efeitos de luz e onde eu gosto de empregar esses efeitos.

Então pega uma vela e #Vemkotio!

Vamos falar de tipo de luz antes. Basicamente, existem:

Luz Direta: Uma luz não muito brilhante, mas que ilumina de forma efetiva tudo que está no ambiente. Como os Plafons:

Luz Indireta: Uma luz direcionada que bate em uma superfície e então é refletida e ilumina o local de maneira suave. Como as sancas em gesso:

Luz Difusa: Uma luz que atravessa algum material (tecido, vidro, acrílico) e que por isso de distribui sem incomodar os olhos. Como lustres com cúpulas:

Luz Focal: Se projeta em pontos específicos, como quadros, esculturas, bancadas, mesas, como as luminárias direcionáveis:

Para se fazer um projeto de iluminação eficiente, é necessário que se saiba onde estarão os móveis. Mesmo que  você não tenha comprado o mobiliário ainda, é preciso conhecer a posição onde eles vão ficar, para podermos adequar os pontos de luz de forma correta. Nada de facho de luz sobre a cabeça das pessoas na sala de jantar, ou batendo no topo da estante alta.

Agora vamos começar a falar de efeitos.

Todo e qualquer ambiente, pra mim, tem que ter o que chamo de luz plena (tbm conhecida como luz geral). E pra vocês entenderem essa iluminação eu sempre digo que essa é a luz da faxina. É aquela que você ligaria pra limpar a casa a noite, que ilumina tudo de forma uniforme. Quando você precisar arrumar uma mala, ou pregar um botão numa camisa você vai agradecer a mim por ter essa luz.

Ela pode ser um ponto central (funciona bem em ambientes menores):

Ou vários pontos distribuídos (para ambientes amplos):

O importante é enxergar tudo que tem no seu cômodo, compreendido?

Aí vamos para os efeitos com viadagem. Pode ser pra enfatizar um revestimento bonito, um papel de parede, molduras… aí um dos mais comuns é o efeito “washing wall“. Que eu vou me dar o direito de modificar e aportuguesar como “cachoeira”, ninguém merece lavar parede.

Esse efeito vem geralmente do teto e “escorre” pela parede:

Eu adoro de usar esse efeito em Hall de entrada, em corredores, em salas de TV e em banheiros de medidas generosas, afinal porque não?

Aí temos o DownLight, que é a uma luz de cima pra baixo (parece óbvio, mas güenta ae) e que não de distribui muito para os lados, ela fica focada no ponto pra onde é direcionada. Para isso é necessário que tenha uma abertura de facho de luz específica – atualmente tem umas controláveis – e a altura do pé direito também é importante, pois se for muito alto, pode acontecer de se perder o efeito no meio do caminho.

Esse tipo de iluminação cria “bolas” onde ela incide:

Acho muito legal esse tipo de luz em bancadas de cozinha, mesas de refeições e estudo.

Aí vamos pegar a contramão e falar do UpLight. Eu disse que parecia óbvio, mas existe a luz de baixo pra cima também. É um recurso que é comum em paisagismo:

Mas que usamos dentro de casa porque cria a Luz Indireta que a gente ama por ser confortável demais:

Esse efeito pra cima me agrada em quartos, salas de tv e espaços de jantar.

Em questão de efeitos, é quase que essencialmente isso que existe. Podem ser aplicadas de formas diferentes, como uma “cachoeira” de baixo pra cima, ou lateralmente.

Em breve (me cobrem) falaremos de quais luminárias/lâmpadas são usadas para atingir esses efeitos, combinado?

Beijo grande do tio!

Não esqueçam de procurar eu e patroa diva no Instagram: Futilish e Tiolelofoz, e eu também estou no Sanpchat com o mesmo nome de usuário.

As fotos utilizadas nos posts são coletadas na internet, e só apareceram aqui porque eu gostei, então, parabéns pra você que fez. Respeito muito seu trabalho e os créditos são seus. Se te incomodar a divulgação aqui, mande um email e eu substituo. BêXos.

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