QUARTA FEIRA DE NOVO E CONTINUAMOS EM QUARENTENA MEUS GEZUIS, ATÉ QUANDOOOOOO! CADÊ O RAIO DA VACINA DESSE VIRUS!
Vamos lá:
Chora 01 – Quéops
Oi Cony, adoro ler seus choras, pois você sempre fala o que as pessoas precisam escutar, sendo bom ou ruim. Meu caso é o seguinte, meu marido tem como sócia a irmã, eles tem um negócio juntos.A gente não é melhores amigas, mas cada uma fica na sua. E um dia desses ele deu a chave da nossa casa, para ela vir bater umas fotos na minha casa, sem eu saber. (Fotos de itens da empresa) Fiquei sabendo alguns dias depois pelo Instagram quando vi as fotos, dela na minha casa com coisas minhas que ela pegou nos meus armários, no meus quartos, etc,,,, Cony eu não sei se estou exagerando, mas jamais entraria na casa de outra pessoa sem ela saber e mexeria nas coisas dela. Mesmo meu marido dando a chave a casa não é só dele, acho uma falta de consideração e falta de educação o que fizeram comigo.
Meu marido diz que estou exagerando, e estou muito magoada por isso. Estou exagerando mesmo, ou vocês acham normal entrar na casa das cunhadas e mexer nas coisas delas sem ela saber. Eu sei que meu choras talvez não seja um problema, mas gosto muito da sua franqueza. Por favor Cony, queria muita sua opinião.
Cê tá looooooca! O quê???? Povo folgado! Seu marido e sua cunhada! Primeiro que ele tinha que ter te avisado SIM, inclusive pedir permissão! A casa é sua e dele, mas se é um espaço seu, tem que pedir licença! E sua cunhada outra folgada, porque se tivesse o mínimo de noção e educação teria que ter te mandado pelo menos uma mensagem avisando que iria na sua casa fazer as tais fotos, e SE FOSSE PRA PEGAR SUAS COISAS, tinha que te ligar e pedir. Tem TOOOOODO o direito de estar magoada sim, eu estaria putíssima! Se posicione sim, fale com os dois, senão vão sempre passar por cima de você.
Chora 02 – Quéfren
Oi Cony, tudo bem? Te acompanho há bastante tempo, adoro seu trabalho e hoje decidi te contar a história do meu último relacionamento e se prepara porque ela é longa Eu conheço esse cara há mais ou menos 40 anos, ele era vizinho dos meus avós e hoje é meu vizinho, já que herdei a casa e montei meu escritório lá, ele é 10 anos mais velho do que eu Até cerca de 2 anos atrás eu achava que ele nem sabia que eu existia e então ele foi falar com meu irmão (eles são amigos) que queria sair comigo e começou a se aproximar No começo eu achei que era brincadeira e não dei muita atenção, principalmente porque ele sabia que eu não estava querendo um relacionamento sério com ninguém, ainda não me sentia preparada depois da morte do meu último namorado Ele insistiu comigo por mais de um ano e no final do ano passado me convenceu a sair com ele, me propôs um relacionamento casual, que era o que eu estava procurando mesmo. Ele disse que era a fim de mim há muito tempo e que também não estava buscando nada sério Só que depois que ficamos as coisas começaram a mudar, ele começou a fazer críticas sobre meu cabelo, meu jeito de ser, falava que eu buscava validação das pessoas e eu, que sempre fui bem resolvida, não entendia o que estava acontecendo Logo após o Natal veio a primeira briga, ele ficou com ciúmes de um amigo, terminou o relacionamento, disse que eu fazia joguinho e que não queria mais nada comigo. Eu concordei com o término, pois não forço quem não quer estar ao meu lado a ficar Uma semana depois ele voltou com o rabo entre as pernas e eu acabei aceitando de volta, mas as críticas continuaramApós o carnaval, ele teve uma nova crise de ciúmes, nós brigamos e eu literalmente surtei, gritei com o cara, mandei calar a boca, joguei na cara dele tudo o que estava me incomodando e fui embora sem olhar pra trásEle passou uma semana me convencendo a voltar e eu novamente aceitei, com a condição de que as coisas mudassem e elas realmente pareciam ter mudado até a semana passada Na última sexta (dia 08/05) ele me surpreendeu dizendo que iria fazer o teste do coronavírus e se desse negativo iria retomar a vida normal, eu não concordei com a posição dele e disse que se fizesse isso poderia me esquecerFoi quando ele disse que não está apaixonado por mim e deu a entender que está me fazendo um favor ao ficar comigo Como eu demonstrei frieza, ele tentou se corrigir e eu fingi que estava tudo bem pra não arrumar briga, mas disse a ele que preciso repensar algumas coisas e fazer mudanças na minha vidaNo sábado ele tentou puxar conversa no WhatsApp mandando uma piadinha, mas eu não dei resposta e no domingo ele foi curtir meu post de dia das mães no Instagram e, detalhe, eu fiz outros post e stories na semana passada que ele não curtiuEle age como um moleque, apesar de ter 54 anos, e eu estou cansada dissoAinda tenho dúvidas se ele é abusivo, mas percebi que ele é controlador e sempre se envolve com mulheres emocionalmente frágeis e algumas até instáveis Só que eu não sou assim, não sou frágil, nem instável e comigo ele não tem o controle da situaçãoSou independente, segura, dona de mim e ainda me acho uma mulher bonita, não preciso tolerar um homem como ele, que se acha a última bolacha do pacote, mas na verdade não é Então, resolvi que vou seguir em frente sem eleMeu irmão, que acha que ele deveria ter medo de me perder, diz que devo simplesmente desaparecer da vida do cara sem dar explicação Minha vontade é tratá-lo como um qualquer, tratar como nós mulheres tratamos aquele carinha que gosta da gente e corre atrás, mas que a gente não tá afimQual postura você sugere adotar para por um ponto final na situação?
Suma da vida dele, simples assim, não tem essa de postura não. Termina e pronto!. Pare de responder mensagem, ligação, bloqueie em redes sociais etc. Ele é abusivo SIM e muito!!!! Não fique matutando muito como por ponto final, ponto final é ponto final! E por favor, nem pense em voltar pra esse cara por nenhum motivo. Não caia nessa de novo!
Chora 03 – Miquerinos
Oi Cony, como vai? Meu chora é mais um desabafo do que chora mesmo. Tenho 27 anos e desde os 18 quero sair da casa dos meus pais e morar sozinha. A questão é que sempre tem algum impedimento, por exemplo: quando meu pai faleceu, tudo virou de ponta cabeça – minha mãe não trabalha, meu pai era aposentado e trabalhava, não éramos ricos mas o estilo de vida era bem confortável. Minha mãe teve que aprender a sobreviver com a pensão da aposentadoria do meu pai, o que já foi um baque pra nós. Minha irmã entrou na faculdade e tem gastos; a casa onde moramos hoje precisa de algumas reformas. Eu, como filha mais velha e a única que trabalha fora, ajudo nas contas, nos afazeres e tento proporcionar um bem estar pra elas. Nesse tempo todo, priorizei as coisas da casa e a ajuda à minha mãe. Acontece que agora mais do que nunca eu quero ter o meu cantinho, a minha casa; parece que tem um relógio dentro de mim que tá gritando que minha hora chegou. É como se eu não me encaixasse mais nessa casa, a rotina não bate, enfim. Tem uns 2 anos que fico vendo vários apartamentos pra alugar, já cheguei até a visitar alguns, mas sempre acontece algo que eu preciso gastar dinheiro e acabo desistindo. Ao mesmo tempo que eu sei que preciso seguir minha vida (sem deixar de ajudar minha mãe, mas obviamente vou ter que diminuir porque não tenho a menor condição financeira de sustentar duas casas), não quero deixar minha mãe depois de tudo que ela fez por mim, dos sacrifícios e da condição dela depois da morte do meu pai.Toda vez que tento falar com ela sobre esse assunto, ela chora, diz que eu sou o porto seguro dela depois que meu pai faleceu, que eu que tomo conta da casa; que sabe que eu preciso ir mas que não consegue imaginar como ela vai ficar sozinha (já que minha irmã mal para em casa e quando está é a mesma coisa que nada, pq fica trancada no quarto e quase não fala), essas coisas. Não vejo como chantagem, vejo como preocupação de mãe, medo da distância e da mudança, mas isso me afeta muito. Fico realmente mal porque quero ficar junto dela o máximo de tempo possível (ainda mais depois de perder meu pai, sinto que quero aproveitar todo o tempo que temos juntas), quero poder dar uma vida ótima pra ela. Mas eu também quero viver a minha vida, quero arrumar a minha casa, quero poder ter um refúgio só meu sabe. Quando eu converso sobre isso com meus amigos, sempre ouço que tem um tempo certo pra tudo e que vai acontecer quando tiver que ser – e concordo – mas quando eu vou saber quando esse dia chegar? Será que ele já chegou e eu não consigo perceber? Ou será que é capricho demais meu querer uma vida adulta independente?
Ah sinceramente? Acho que você tinha que ir atrás do seu espaço sim… No começo vai ser sofrido para as duas partes, mas vai passar e vocês vão se acostumar. E outra coisa, você pode procurar um lugar pra morar que seja perto da casa da sua mãe, continuar almoçando lá, tomando café, essas coisas. Não vai cortar o vínculo completamente. Faça isso por você, morar sozinha é tão bom e a gente aprende tanto… Vai que você casa logo e perde essa experiência??? Sua mãe vai entender…
- Choras fechados tá? Em breve abro novamente!