Futilish

Chora Que Eu Te Escuto!

Vamos para o primeiro chora de Outubro?

Chora 01 – Rock

“Oi Cony ! Sou leitora Dino, mas não sou muito de comentar, mas adoro ler seu blog e ver suas postagens no Intagran. Morava no ES e em 2006 conheci um carioca (apenas conheci realmente). Na época não rolou interesse nenhum. Já em 2009, mudei para BH e no dia do meu niver ele me mandou uma mensagem pelo orkut, dali começamos a conversar até que ele resolveu vim a BH para nos encontrarmos, ficamos 3 dias “trancados” em um hotel e foi maravilhoso, a química perfeita. Um mês depois foi minha vez de ir ao RJ, conheci sua família e foi ótimo. Nessa minha ida ao RJ eu  havia sido contratada por uma empresa grande e já sabia que teria que passar por um treinamento de 15 dias em SP. Essa treinamento se transformou em quase 3 meses (só fui em casa no Natal e Reveilon e depois retornei a SP) e acabou q eu e o boy esfriamos, já q a comunicação naquela época era mais por msn e eu quase não conseguia entrar. Quando voltei para BH descobri que ele estava namorando lá no RJ. Em 2010 conheci meu então marido e já estávamos a alguns meses quando o carioca apareceu, dizendo que havia terminado mas ai eu que não dei mais trégua para algo a mais.  Mas continuamos amigos, conversando vez ou outra até que em 2014 marquei meu casamento e quando ele soube ficou doido, dizendo que tínhamos que fazer uma despedida de solteiro e apareceu de surpresa aqui em BH. NÃO! Não tive coragem de encontrá-lo, bloqueie ele no whatsapp e não nos falamos por um bom tempo, mas continuamos a nos seguir no insta, então sabíamos de tudo que estava acontecendo na vida um do outro.De lá pra cá, casei, tive filho, rotina mudou assim como a vida sexual. Eu e marido andamos bastante cansados e o fogo foi se apagando. Amo meu marido mas o desejo está meio morto. E eis que quem surge novamente na minha vida ? O carioca ! Hoje já casado também, conversamos sobre a vinda dele em BH que eu não o encontrei, ele disse que na época ficou muito chateado q pensou em nunca mais nos falarmos mas que eu não saio da cabeça dele. Confesso que tudo isso me balançou e está me fazendo repensar muito meu casamento. Será que o amor que sinto não é um costume? Afinal são 9 anos juntos. Sou nova, 34 anos e uma vida sexual tão parada. Será que to vendo o tempo passar e me acomodando com a situação? Tantas perguntas e dúvidas ! Será que vc e sua leitoras me dão uma luz.
Obs.: Já conversei diversas vezes com meu marido sobre isso, ele é muito presente e atencioso, e sempre diz que a questão sexo irá mudar, mas não muda. Hoje, 05/08/2019 e a ultima vez que fizemos foi 12/06/2019.”

Sabe o anjinho e o capetinha que ficam falando no ouvido? Pois é, o capetinha é o carioca. Miga, se não rolou láaaaaa atrás, não é agora que você tá casada, com filho, que você vai desenterrar essa historia. Se estivese separada, na vida, ok, até valeria um revival mas pelo que você fala, o carioca é só diversão. Não é ele que tá fazendo você repensar seu casamento não, é a rotina mesmo, que acontece COM TODO CASAL, mas que tem que ser conversada e resolvida. Pense direito… você tem um marido bacana, presente, atencioso como você diz, talvez tenha que conversar uma terceira vez e os dois tomarem atitudes para mudar essa rotina. O carioca? Deixa ele no Rio, quietinho.

Chora 02 – In

“Oi, Cony!

Antes de tudo, gostaria de dizer que adoro seu blog. Apesar de nunca comentar por aqui, acompanho todos os dias, para me atualizar sobre as novidades do mundo da moda. Um blog com dicas tangíveis para mulheres reais. Muito obrigada por isso!

Mas vamos à choradeira. Como muitos casos que aparecem por aqui, meu chora também é sobre relacionamentos. Tenho 28 anos e meu namorado, 30. Começamos a namorar bem cedo, quando eu tinha 21 e ele, 23. Ainda estava na faculdade quando tudo começou. 

Sem dúvida alguma, eu o amo. Ele é uma pessoa incrível. Além de bonito, é amável, carinhoso, atencioso, cuidadoso, companheiro, divertido, verdadeiro. Sempre busca melhorar e crescer, assim como também me incentiva a fazer isso. Apoia meus projetos e está sempre do meu lado, nos momentos bons e ruins. Também procuro apoiá-lo e incentivá-lo sempre. No geral, temos hábitos e gostos parecidos e nos damos bastante bem (inclusive na cama). 

O problema é que, desde o início do nosso relacionamento, ele diz que eu sou muito fechada, que não compartilho tudo com ele e que, por isso, não consegue se sentir totalmente seguro ao meu lado. Também reclama que não temos planos juntos e que não sabe o que eu quero da vida – se quero casar ou não, se quero ter filhos ou não, entre outros. 

Desde o início do ano até maio, nosso relacionamento entrou em crise e ficou bastante desgastado. Começamos a nos ver pouco, pois paramos de fazer questão de estar juntos. Ficamos distantes um do outro e começamos a ter muitos atritos por pouca coisa. Ele sempre reclamava que eu não era cem por cento aberta e eu reclamava das reclamações dele sobre mim, pois não gosto de cobranças. A situação toda ficou insustentável e decidimos dar um tempo. 

Como a saudade era grande, depois de quase dois meses separados, decidimos voltar, com a promessa de que seríamos diferentes: eu me esforçaria para ser mais aberta e ele, mais compreensivo. Desde então, as coisas mudaram bastante. Temos passado mais tempo juntos e temos sido mais carinhosos um com o outro. No entanto, embora o nosso relacionamento tenha melhorado, ele diz que ainda não me sente totalmente entregue. Diz que pareço ter uma trava, mas não sabe identificar qual é. 

De fato, não consigo me entregar totalmente. Apesar de sempre me imaginar com ele nas minhas projeções de futuro, de achar que ele será um ótimo pai e um ótimo marido e de achar que ele será uma ótima pessoa com quem compartilhar a vida, não tenho segurança, hoje, para dar um passo maior no nosso relacionamento, fazer planos de casar ou simplesmente morar junto. Acho que o conheci muito nova, sinto falta de ter vivido mais experiências antes dele. Fiquei com poucas pessoas antes de conhecê-lo, ele foi meu primeiro e único namorado. Fico com medo de, no futuro, sentir falta de ter aproveitado mais a vida sozinha, sabe? De sair por aí mundo afora, viver outras experiências, viajar sozinha (coisa que nunca fiz), conhecer pessoas diferentes, estar aberta a novas possibilidades.  

No meu mundo ideal, a melhor coisa seria passarmos um ou dois anos separados e viver tudo o que quisesse sozinha. E, depois disso, voltar, morar junto e casar. Mas sei que isso não é possível e as chances de não funcionar são grandes. Tenho medo de magoá-lo, de o amor acabar nesse meio tempo e de ele conhecer outra pessoa. 

Enfim, estou em um dilema e realmente não sei o que fazer: acabo o namoro e vou experimentar coisas novas, mesmo sentindo falta dele e jogando fora o aquilo que poderia ser o amor da minha vida e tudo o que construímos juntos, ou levo o relacionamento adiante, mesmo tendo medo de me arrepender no futuro por não viver coisas diferentes enquanto jovem?  

Alguém já passou por situação semelhante? O que decidiram e quais foram os resultados? 

Bom, é isso. Espero ter sido clara. Muito obrigada por esse espaço, Cony. “

Você tá sendo injusta com ele, sabia? O que não é falado, não é entendido e super compreendo a insegurança dele. Se você não fala o que quer da vida, como que ele vai projetar um caminho juntos, planejar um futuro a dois? Agora, se você não tem certeza do que quer, fia… vai pro mundo. Corre o risco de se arrepende sim, mas também pode ser a fase mais reveladora e divertida da sua vida. Ó, eu super acho que as pessoas tem que “provar” varias outras pessoas para ter referência e parametro do que gosta, para poder escolher, mas ao mesmo tempo, pode ser que vocês tenham se acertado de primeira. É muito difícil opinar sobre isso, apenas seja honesta com você mesma e procure a sua felicidade. Casar nova para separar depois porque deu a louca de viver a vida é bem pior… pense direito!

Chora 03 – Rio

“Oi Cony! Pra ser bem clichê primeiro vou tecer os elogios que você merece! Não sou leitora dino, conheci seu blog a pouco tempo – apesar de lembrar do seu nome ser bastante falado na época do “boom” das blogueiras – mas já li todos os “choras” e muito conteúdo de moda tentando absorver sua elegância. Você é uma das poucas blogueiras que se mantém antenada e autêntica!Dito isso, vamos chorar. Minha situação é a seguinte: eu e minha mãe sempre fomos bastante unidas, ela é bem jovem (tenho 34 e ela 51), moderna e sempre tivemos uma boa relação. Mas ultimamente estou me sentindo sufocada por essa união. Desde que minha irmã foi morar fora há uns 4 anos, minha mãe parece que “grudou” mais ainda em mim, quer fazer tudo junto comigo, participar de tudo que eu faço, ir em todos os lugares que eu vou. Eu sou uma pessoa bem caseira, então nas poucas vezes que saio para lugares comuns como cabeleireiro, shopping, tomar um café, ela se convida para ir junto fazer o mesmo que eu. Esse ano me inscrevi na primeira corrida de rua, ela quis participar também, (sendo que ela nem corre, mas disse que ia na caminhada para me fazer companhia). Comecei uma nova faculdade, ela disse que quando eu terminar e for tirar foto de beca ela quer tirar foto também, pois uns anos atrás ela fez uma segunda graduação também e não fez a colação de grau.Não quero parecer mimada, as vezes quando penso nisso me sinto a Eduarda da novela Por Amor (noveleiras entenderão); eu adoro minha mãe, sei que é um privilégio ter uma boa convivência com ela em tempos de tantos problemas familiares que vemos por aí, mas tenho me sentido com a personalidade “roubada” por ela querer fazer tudo junto comigo. Quase não tenho amigas, e depois da mudança da minha irmã acabei ficando um pouco grudada nela também, mas sinto que isso está me fazendo mal e prejudicando nossa relação, pois muitas vezes desisto de fazer as coisas porquê não estou a fim de chamá-la, ou acabo fazendo “escondido” e ela me cobra de não ter convidado ela.Enfim, não sei como agir, não sei como dar um tempo da minha própria mãe sem magoá-la, não sei como desgrudar um pouco dela mas continuar tendo um bom relacionamento, não sei se estou chorando à toa. Meu marido não me ajuda pois é super grudado com a família dele e adora ser. Minhas poucas amigas não me ajudam pois tem relações familiares horríveis e acham que estou reclamando sem motivo. Então peço ajuda à você e suas leitoras maravilhosas (acho que escrevi demais)!Beijos e obrigada por esse espaço.”

Gata, já tentou conversar com ela? Fico com dó porque a bichinha realmente deve estar carente, mas super entendo seu lado também! Então que tal fazer programas BEM legais com ela e outros sozinha? Tipo uma viagem só sua e dela pra um resort no Nordeste, ou uma viagem internacional, daí depois você equilibra com programas só seus. Mas antes disso tem que conversar com ela, falar tudo o que você nos contou aqui, que quer seu espaço, que ama ela mas que precisa de um tempo sozinha, e que quando saírem juntas será incrível, mas em outros momentos, você quer ir sozinha. O que acha?

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