Futilish

Chora Que Eu Te Escuto!!!

Venham Choronas, o que se passa?

Chora 01 – Adriana

“Cony, sigo seu blog desde o início e relutei muito e escrever minha história.

Aos 19 anos engravidei de um namorado (pouco tempo de namoro e 8 anos de diferença de idade). Por questões religiosas nos casamos na igreja católica, tivemos nosso filho e éramos o casal perfeito.

Honestamente eu não queria ter me casado tão nova, mas quando ví minha mãe já estava com a festa de casamento pronta para mais de 200 convidados.

Nosso filho é especial (tipo autismo bem leve) e todas as terapias, mudanças de escola, adaptações e consultas nos transformaram (eu e o meu marido) em uma dupla perfeita. Tudo relacionado ao nosso filho a gente fazia. O casamento mesmo nunca existiu. Engravidei sem querer, tinha pânico de ter outro filho (enquanto estava na faculdade e só dava despesas pra família e marido), então pra evitar eu me entupia de anticoncepcional que acabava com qualquer disposição para ter relação. Em uma consulta com a ginecologista descobri que não podia tomar anticoncepcional. Eu informei o fato pra ele e ele disse que “tudo bem a gente nem fazia nada mesmo”. Com medo de engravidar, passei a evitar o sexo cada vez mais. Ficamos assim por 10 anos. Um casal de amigos que cria o filho. Então nosso filho cresceu, eu arrumei um trabalho bom e quis ter outro filho. Ele não demonstrou nenhum interesse nesse projeto e assim tudo foi indo embora. Pra você ter ideia, ele era apático. Era um abandono afetivo. uma vez esqueci minha aliança no box de Crossfit e ele disse apenas que problema era meu e que se perdesse eu que comprasse outra com meu dinheiro. Foram vários episódios que mostravam que não éramos um casal e sim uma dupla.

Eu emagreci, coloquei prótese fiz de tudo e nada. Não éramos um casal e pronto. Não brigávamos mas não tínhamos sentimento algum.

Um dia ele me chamou pra conversar e nós optamos pelo divórcio. (nem a viagem à Disney deu jeito).

Meses depois ele já morava com outra e tudo bem (apesar de hoje em dia ser o pai mais ausente do mundo – uma pena porque ele era um ótimo pai). Eu acidentalmente conheci um rapaz maravilhoso (no grupo de corrida), legal e que me idolatra. Ele trata meu filho super bem, cuida de mim, me “endeusa” e eu gosto dele, mas não estou preparada pra mais, tanto que nem apresentei ele pra minha família. (pra evitar falatório pois o divórcio é recente e todo mundo lá em casa falou do meu ex ter assumido uma relação tão cedo.).

Estou me mudando de apto e não darei chave pra ele, não por falta de confiança, é porque eu quero meu espaço com meu filho. 

Antes ele me via sempre, hoje eu estipulei que final de semana ele dorme lá em casa, eu precisava desse tempo exclusivo com meu filho. Trabalho o dia todo e quero chegar em casa sem preocupação.

Nossa relação é boa, o sexo é ótimo (não tenho parâmetros porque no casamento não tinha, mas considero bem bom), nós temos intimidade, as coisas fluem.

Eu e esse rapaz somos de planetas diferentes, criações diferentes, religiões diferentes e classe social diferente. Nós brigamos porque ele sempre leva tudo ao pé da letra e não tem a “finesse” de disfarçar, deixar pra conversar depois, abstrair e só internalizar o que vale a pena. Ele é mais “matuto” e demonstra nas feições o que não gosta e já brigamos demais por isso.

 Ele tem se esforçado para se “refinar” e transitar no meu mundo (ele é técnico de TI e eu estou incentivando  fazer faculdade), mas hoje não posso oferecer mais que o que já dou. Um namoro escondido. Tenho medo de estar embromando e acabando com a vida dele, perdendo meu tempo e o dele ou ainda sendo relapsa com alguém que pode ser o amor da vida.

E agora? O que eu faço?”

Minha amiga, antes de mais nada, permita-se viver o novo, sentir emoções, se apaixonar. Durante muitos anos você se privou disso e entendo que foi algo que estava fora do seu controle e era o que tinha que ser feito. Digamos que você viveu uma etapa “neutra” na sua vida. Neutra de emoções, de sentimentos, de carinhos, isso claro, voltado para você porque imagino que seu filho tenha te dado muitas alegrias e felicidades. Pois bem, chegou sua hora e não coloque muitos obstáculos para ser feliz. Você está com carta branca para viver tudo o que não viveu e para receber o amor que não viveu nos últimos anos. Acho ótimo você impor regras para os novos relacionamentos, super concordo com você que não dá para botar dentro de casa qualquer pessoa, por causa do seu filho e por você mesmo. Talvez seja a hora só de curtir e namorar. E não se preocupe que seu ex arrumou outra rápido e que você não pode fazer o mesmo, pode sim, você pode tudo, o que quiser, o que te fizer bem e feliz! Sobre o rapaz que você está “namorando escondido” acho importante você avaliar bem se é isso mesmo que quer! O fato de você mencionar que são de mundos completamente diferentes não é um sinal muito bom… muita gente acha que é relevável, mas EU na minha experiência, acho que complica bem e prefiro sempre me relacionar com perfis parecidos ao meu (cultura, criação, valores, classe social, etc). Em um parágrafo você diz que briga com ele constantemente e te garanto, um namoro saudável não é assim. Isso NÃO É normal. E mais uma coisa, quando se tem muita dúvida sobre algo, melhor abrir caminho para o novo. Pensa direito nesse namoro, se é isso mesmo, se os prós são maiores que os contras, mas de longe, lendo você dizer que tem brigas constantes, que esconde o namoro, que acha que está perdendo tempo e que não está preparada para mais, pra mim já soa como resposta.

Chora 02 – Isabel

“Oiiii Cony, queria muito compartilhar com você um Chora antigoooo (01/06/2016 – você me deu o codinome de Isabel) que virou um Sorria incrível. 

Para começar, sabe essas coisas de Universo? O meu chora foi publicado justamente no dia do meu aniversário!!! 

Não sei se você se lembra, mas em resumo: eu tinha um casamento de fachada, meu marido tinha atração por homens e eu mantinha um relacionamento com um rapaz da empresa que era noivo. Eu estava apaixonada por ele, mas com receio de separar e acabar expondo meu esposo, que é uma pessoa maravilhosa. E esse Chora virou um Sorria graças a um comentário de uma de suas leitoras. 

Em um dos comentários, uma menina (sabiamente) disse algo mais ou menos assim: “ela se relacionando com um cara que é noivo e ninguém se importando com a noiva do cara.” 

Cony do céu, me deu um clique e um peso no coração, afinal minha vida estava intoxicando muito mais pessoas do que poderia imaginar.

Refleti dias e dias e fiz uma lista do que deveria fazer: Terminei com esse rapaz, sofri horrores, ele também sofreu muito. Pediu para sair da empresa, terminou com a noiva (mas não me procurou e nem eu procurei ele depois)mudou de país e se casou com uma outra moça. E parece estar super feliz. Depois decidi dar um fim também no meu casamento e honestamente foi muitoooo mais dolorido do que podia imaginar, principalmente pelas nossas meninas. Vê-Las sofrendo naquele momento me fez querer voltar atrás só para elas não passarem por isso. Mas de alguma forma fui forte e segui com essa decisão. Meu ex marido nunca assumiu nenhum relacionamento e não toco nesse assunto com ele. 

Depois de todas as decisões difíceis, decidi mudar de país também. Apliquei para uma vaga nos EUA, passei (nem sei como, mas passei), não pensei duas vezes, vendi tudo o que tinha no Brasil, peguei minhas meninas e estamos morando fora há quase um ano. E nãooo tive experiência melhor na minha vida do que ter e dar oportunidade para minhas meninas estar em outro lugar, outra cultura.

Estamos amando e me descobri com uma força que nem imaginava que podia ter. E lógico que a história tinha que ter um amor no final (me julguem kkkkk).

Há uns 6 meses, o meu primeiro namorado da vida me adicionou no IG, começamos a conversar, passamos o Natal no Brasil e encontrei ele pessoalmente. Nem preciso falar do quão incrível foi. Todos os meus traumas de falta de desejo, problemas de assumir alguém e relacionamento foram “quebrados” com ele.

Estamos levando as coisas com calma, ele veio passar uns dias comigo também e logo volta ao Brasil. Mas hoje afirmo que não tenho receio de ter um relacionamento à distância, acho que a é a maturidade que  traz essa paz. Se vai dar certo não sei, né? Mas hoje sinto que as coisas estão certas, ninguém escondido ou mentindo.

E é isso minha amiga Cony.

Não precisa publicar se achar que está muito extenso. Mas queria compartilhar o quão seu blog e suas leitoras mudaram o rumo da minha vida. E olha que nem foi um comentário de apoio, mas sim um comentário de tapa na cara.  🤣

Beijo grande, “Isabel””

MULHER ESTOU TODA ARREPIADAAAAA! Meu Deus! MEO DEOS! Nessas horas vejo o quanto o Chora é sério e importante! Claro que lembro do seu caso, foi um dos Choras que mais me marcou e você não tem ideia do quanto estou feliz pelo rumo que sua vida tomou. Do fundo do meu coração, te desejo muitas alegrias, muitas borboletas na barriga, muita felicidade, sucesso e MUITA VIDA! Parabéns por ter sido humilde e ter escutado com carinho os conselhos. PARABÉNS!

Chora 03 – Alessandra

“Ei Cony! Vou nem falar que amo seu blog desde sempre (sério, uns 7, 8 anos seguindo!) e que ele é o melhor porque todas dizem né? Rs

Enfim, meu chora é o seguinte: há pouco mais de um ano atrás eu fui diagnosticada com Alopécia Androgenética, que nada mais é do que calvície. No dia foi um super baque, chorei muuuuito, morrendo de medo de ficar careca. Sei que parece fútil e graças a Deus não é nenhum problema de saúde maior, mas é algo que mexe muito com a minha auto estima e que eu tenho muita dúvida ainda. Eu já testei vários remédios que me passaram, mas não me adaptei com nenhum, e também não senti segurança em nenhuma das dermatos que passei (essas consultas de plano de saúde que mal te olham ou escutam o que você já testou/curtiu/pode pagar). Enfim, o que eu queria com esse chora é saber se outras leitoras tem esse problema, quais tratamentos estão dando certo para elas, se alguma aqui de BH tem uma Tricologista pra indicar, como fazem pra não desesperar quando vêem o cabelo mais ralinho, enfim: dicas de como conviver com a alopecia e manter meu cabelinho amado na cabeça. Muito obrigada pelo espaço e um grande beijo pra todas!”

Gata não sei te ajudar porque não conheço nenhum tricologista pra te indicar, mas tenho CERTEZA que as meninas vão dar conselhos e indicações valiosas para seu caso. Boa sorte!

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