Futilish

Mi Casa, Su Casa – Tetos!

E o Lelo continua com seu sucesso TOTAL aqui no Futilish! Os dois primeiros posts foram super bacanas e esclarecedores e hoje teremos mais um assunto interessante para quem está construindo ou reformando sua casinha! Hoje o Lelo vai falar sobre TETOS!

“Olá!

Não imaginei que falar de tinta ia ser tão bem aceito. Eu até perguntei pra patroa se não estava chato demais… Técnico demais. Tanto ela quanto vocês me garantiram que não, então, muito obrigado!

Mas então, depois que a gente se jogou no chão

Subiu pelas paredes

Vamos morcegar até o teto!

Então coloca a fantasia de mulher/homem-aranha e #vemkotio!

Estranho falar de teto, porque até mesmo pra mim, parece meio “limitado” ou “simples”. O teto – veja bem, não estamos falando de desenho de gesso, dentre outros detalhes possíveis– estamos falando de teto. Essa coisa que fica pendurado sobre nós diariamente e que na maioria do tempo nos passa despercebido.

Vai ser gesso? Vai ser forro de madeira? De PVC? Modular? Laje + pintura? Concreto aparente? Fibra natural?

Viu que já não é mais tão simples como a música dos dedinhos da Eliana?

Um ponto a prestarmos atenção é que cada um tem que ver o que melhor se encaixa pra própria região, porque né, Terra Brasilis é grande demais pra eu dizer “esse sim, esse não”.

Gesso

Disparado na frente dos outros (tipo a seleção da Alemanha naquele jogo lá…) esse acabamento pra forro tem dois formatos: Tradicional, que são placas quadradas de mais ou menos 60×60 cm que vão se unindo e permitem diversas frescurinhas que a gente adora, como rasgos de iluminação, curvas, desníveis… Já o gesso mais moderninho é o gesso acartonado. Ele vem um placas bem maiores, a mais comum é 120×240 cm. A diferença é que apesar de mais fina, o gesso vem de-li-ci-o-sa-me-te “encoxado” entre duas camadas de papel cartão, fazendo com que ele seja mais leve inclusive, porém tão estável quanto o outro. Com suas grandes dimensões a colocação dele é muito mais rápida… porém, ele é mais limitado nas viadagens, firulas que se faz com ele.

Forro de Madeira

Atualmente, a não ser que estejamos indo pra um design de uma fazenda, ou algo assim, temático, dificilmente se usa um forro inteiro em madeira como antigamente… y eso me duele, porque eu acho o efeito lindo. Mas além das complicações como valor do produto, da instalação, da manutenção… ainda faz barulho né gente… madeira trabalha, faz uns barulhinhos… Daí você acha que tem uns gasparzinhos pela casa, ou bichinhos diversos.

Forro em PVC

Pensa num troço resistente, fácil de instalar, barato (aqui na região é R$ 8,90 o m2, contra R$ 55,00 do gesso) e ele se parece exatamente com as 9 dilminhas que ele custa: paupérrimo. Muito comum em imóveis de menor valor, imóveis do programa Minha Casa, Minha dívida Vida , em locais para comércio, o importante é ser bem instalado. Eu tenho que dar o braço a torcer que eu já vi um que foi pintado com um tom de “achocolatado” que ficou Ryko tipo café Havana.

Então, vamos lembrar que tudo, quando bem colocado, pode ficar bom, menos calça saruel.

Modular

Esse tipo de teto não é comum em casas, mas você já viu ele em teatros, aeroportos, grandes bancos, ou até em magazines, eles são tipo o gesso, mas numa versão que permite movimentação de cabos, diferentes opções de iluminação, instalação simplificada de som ambiente… existem com diversas propriedades, como tratamento acústico para auditórios e cinemas… mas nada impede você de ser uma fufuléte alta-renda e ter ele no teu home-cinema, tá bom meu bem?

Laje + pintura

Basicamente presente em todos os apartamentos de classe média construídos nos últimos 25 anos, ele é bem isso aí mesmo, o povo faz a laje, amassa, pinta e você fica com um mísero bico de loooooooz solitário no meio do cômodo. Quando ela não tá torta igual a da minha sala de jantar, jogue as mãos para o céu! Eu convivo com essa coisa sobre a minha cabeça. Fazer o quê? O pé direito (distância entre piso e teto) lá do meu apto é 255cm, e eu já acho baixo. Pra poder instalar gesso, por exemplo, e trabalhar com uma iluminaçãozinha MARROMENOS teria que baixar de 15 a 20 cm… Não gente, Pé direito de 235cm + a pessoa fresca aqui não funciona…

Concreto aparente

Esse teto anda na muóda de novo… eu acho ele super estiloso e tem cara de arquitetura brasileira e a cidade de Brasília e toda a turma de arquitetos que incluem esse povinho tipo Paulo Mendes da Rocha e Oscar Niemeyer.

Fibra natural

Não, esse não é comum, nem é pra qualquer um, nem deve ser prático, muito mens fácil de achar. Mas Débora Aguiar, que é lusho, poder e maravilhosidade, fez uma casa na montanha e deixou a humanidade com vontade de ter um teto desse:

Eu tenho que confessar que eu sou muito atraído pela estética dela, que está super atual, mas que eu tenho um certo… bloqueio… com o excesso de béééééééérge. Então eu sempre vejo os projetos dela com um filtro mental que modifica as cores. HAHAHAHAHA

Maltratei vocês ou foi tranquilo? Posso deixar o segredo/dica pra outro dia se vocês estiverem exaustas. Não né? Meu pai me ensinou a cumprir promessas. Então vamos falar de pequenos detalhes que pra um profissional, é corriqueiro, mas que pra um humano, não é algo perceptível.

Quando eu comecei, lindamente, a (leia com voz de biXXXa má) estudar Design de Interiores, um dos tópicos que me chamou a atenção foi o “fundo permanente”.

O tal do fundinho (ui!) é composto por: Piso + Parede + Teto.

Essa tríade compõe dois terços da decoração! Tipo a relação do armário do closet, onde 66% é da mulé, Rá!

Eu não gosto do nome “fundo permanente“, porque hoje ele nem é mais tão permanente assim, tem muito revestimento de parede que pode trocar naquela madrugada de insônia, tipo papel de parede, adesivos, tinta… Mas o que acontece é que, eu quero que vocês comecem a botar um fundinho gostoso, bonito em casa. Depois, vai ser muito mais fácil ter um ninho RYKO!

Pra ilustrar, eu peguei umas imagens pra que vocês vejam o quanto o teto e a composição do fundo permanente realmente são interessantes quando olhamos pra ela com atenção.

E pra próxima semana eu vou juntar os papéis de parede e explicar porque ele é uma saída pra quem vive de aluguel.

Até lá gente, e não comportem-se!

#bença

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