Futilish

Chora Que Eu Te Escuto

É quarta feiraaaaa, é quarta feiraaaaa, olha o dia da choradeiraaaaaa!

Chora 01 – Nokia

Oi Cony, nem precisa dizer o quanto adoramos seu blog né? O único que ainda acompanho. Mas vamos aos fatos.

Estou há dois anos com uma pessoa, maravilhoso, companheiro, enfim, relacionamento como casal ótimo. Ele tem uma filha, hoje com 6 anos. No nosso primeiro ano, não tive muito contato com a menina, fui conhecê-la acho que já estávamos juntos uns 6 meses, mas passei a ter um contato com ela bem eventual. Depois passamos a almoçar, jantar, até que com um ano de namoro, passamos o primeiro fim de semana juntos.

Primeiro ano, ótimo, relação ótima.

Eis que no segundo, muita coisa mudou. Afinal, a criança vem com uma mãe, e a relação pai e mãe que era ótima, passou a ser péssima. Ela não quis mais trabalhar, arrumou um namorado péssimo (digo barra pesada mesmo, tipo que saiu da cadeia). Ele é um ótimo pai, paga uma ótima pensão (mesmo estando numa péssima situação financeira), judicialmente eles tem guarda compartilhada, ele fica com a menina dois dias por semana mais um fim de semana alternado. Mas enfim, a relação com a mãe começou a ser terrível, e claro, sobrou pra mim. Sempre ouvi pra não me meter, mas não tem como. Eu amo a menina, amo criança, faço tudo por ela. Eu já morava sozinha e tinha o quarto todo arrumado pra ela. Fato que a mãe usa o dinheiro praticamente todo com a casa e com ela (porque vive de madame, academia, massagem) e a menina tá sempre uma “mendiga”, roupas velhas, pequenas. Passou ano passado INTEIRO, inverno e verão com roupas pequenas. No fim do ano ele comprou várias roupas e descontou da pensão, pensem o barraco.

Noivamos e estamos morando junto. Mas essa situação toda me incomoda. Eles não se falam, agora a menina vem mandando recado da mãe (pra mim), me ofendeu falando do trabalho, vive só pedindo as coisas, tanto pra mim quanto pra ele, diz que a mãe não tem dinheiro. Sei que a criança não tem culpa, às vezes eu corrijo, finjo que não escuto. Já conversei com meu noivo, ele conversa com a criança. Fato que com ele ela é muito mimada, e ta ficando mal educada.

Meu noivo todo esse tempo paga pra não entrar numa briga, só que vejo que isso ta interferindo na nossa relação, mas principalmente na educação da criança. Mesmo a mãe não trabalhando, a menina passa o dia na frente da tv, já parece uma menina de 10 anos, precoce, só quer celular e séries de adolescentes, beijou meu sobrinho de 3 anos na boca. A verdade é que não estou conseguindo lidar.

Como ser uma boadrasta, como criar uma criança que não é minha e tem uma educação completamente diferente com a mãe, como não deixar a mãe da criança interferir na minha relação? Obrigada por todo esse carinho com suas leitoras. Que você continue sempre plena e bela! Beijos!

Só consigo sentir pela menina… que dó, que confusão que ela está, pensa como deve estar a cabeça dela!!! Não faço a mínima ideia de como te ajudar e aconselhar, sei zero sobre educação infantil, só acho que infelizmente um problema que não era para ser seu, agora é e tende a se agravar. Imagina essa menina adolescente?? E não por ela, mas pelo que a mãe está passando para ela. Enfim, leitoras, conto com vocês.

Chora 02 – Samsung

Oi Cony, sua linda. Acho que nem preciso dizer que sou super fã e não deixo de acessar o Futilish um dia se quer. Minha história é longa, mas tentarei resumir. Durante as férias de dezembro conheci um cara incrível, gente boa, bom de cama, e que me trata igual uma princesa. Topei um namoro a distância, mas sempre falando sobre os planos e há quem diga que coisa está indo rápida demais. Mas até aí tudo bem.

O problema Cony é que ele tem depressão e é bastante inseguro. O assunto nunca foi tabu nas nossas conversas e ele sempre deixou bem claro sobre a “tristeza que o ronda”. Nos momentos difíceis, como os dias ruins que ele tem, mesmo que sentindo o drama por WhatsApp ou ligação, eu repenso nosso relacionamento de quase três meses.

Metade de mim diz que sou forte para continuar e termos um futuro. Peso o fato que ele é tudo que sonhei, com todas as qualidades e sabemos que o mercado (alô solteiras) não está nada fácil, principalmente onde moro, que são 5 mulheres para um homem. Mas metade de mim diz que sou jovem, bonita, bem formada e que a carga é pesada demais para aguentar, podendo retomar minha vida que era super tranquila.

Sei que o assunto já foi tratado aqui, mas o relacionamento da leitora já era mais maduro, e o meu está no começo. Obrigada pelo espaço Cony.

Antes de mais nada, isso de falar que o mercado tá ruim, tá pros dois lados viu? Tem muita mulher querendo um cara bacana e também tem muito cara bacana procurando uma mulher legal. O negócio é não ficar procurando demais, não criar expectativas e estar bem consigo mesma que quando menos pensar, aparece alguém bacana. Quanto ao seu namoro, super recente, e com um depressivo, EU (falo 100% por mim) pularia fora o quanto antes. Ser solteira é bom sim, a gente aprende a se curtir mais e o melhor, APRENDER A ESCOLHER, e não ser escolhida. Eu não escolheria alguém com problemas para iniciar um relacionamento. Depressão é punk, conviver com depressivos é complicado, tem que ter MUITO amor, muita paciência e vocês, no inicio de um namoro e ainda por cima a distancia, acho complicado. Vocês podem ser ótimos amigos, você pode ajudar ele, mas acredito que se optar continuar esse namoro, você terá que saber lidar com o peso e as consequências que isso irá trazer. Você está preparada? É o que você sonhou? Vale a pena trocar sua vida super tranquila e pacífica por algo que todos os dias irá te provocar de alguma maneira???

Chora 03 – Apple

Oii Cony! Sou muito fã do seu trabalho, em especial, do chora.

Não me recordo de ter lido um chora com a mesma “aflição” que vou descrever, então vamos lá… Namoro há dois anos, tenho 29 anos e ele 37. Nesse tempo conheci as qualidades e defeitos do meu namorado…até aí normal, não sonho com um príncipe encantado inalcançável. Temos algumas brigas, mas por coisas ínfimas, no geral, ele sempre se esforça para me agradar, me respeita e nunca me deu motivos para desconfianças de qualquer espécie, sendo sempre muito sincero comigo.

O que começou a me incomodar foi uma tendência que percebi em meu namorado:  ele não sai da casa da família, mesmo tendo casa própria. O fato é que moramos um pouco distantes e só nos vemos no fim de semana, contudo, no meio de semana ele sai do trabalho e vai direto para casa dos pais praticamente todos os dias. Quando vou para a casa dele ( é mais cômodo, pois moro com meus pais) ele sempre arranja motivos pra passar na casa dos pais e eu vou junto. Falando sinceramente, me dou super bem com a família toda, meu sogros me adoram e vivem cobrando um casamento, me dou bem com todos sem exceção, então ir lá não é tão ruim, pois sempre sou muito bem tratada. O que me preocupa é que falamos em casamento e se este se concretizar, tenho medo que ele não desgrude, não saia da casa dos pais assim como o irmão dele. O irmão dele casou,  tem dois filhos, mas sai do trabalho, pega a família toda dele ( esposa e dois filhos) e vai pra casa dos pais, fazem todas as refeições lá as custas da minha sogra e as vezes passam o dia todo do fim de semana lá, só consumindo, sem exageros. Meu namorado já foi casado e contou que no seu antigo relacionamento a ex esposa o “proibia” de ir na casa dos pais, e reclamava  que ele passava lá todos os dias após o trabalho, mas ele disse que só fazia isso pq ela trabalhava até tarde. O fato é que já mostrei que tudo isso me incomoda, já falei na cara dele que ele não cortou o cordão umbilical, o que obviamente gerou uma briga. Ele fala que no momento isso não impacta em nada no nosso relacionamento e ele não deixa de ter razão, mas e se casarmos e ele continuar assim? Quem casa, quer casa, e não viver com os sogros ou sozinha pq o marido não sai da casa dos pais. Ainda que ele não faz o mínimo esforço para conviver com os meus pais.

Sei que família é sagrada e estou longe de me intrometer entre meu namorado e sua família. Mas não sei se é normal ter sua própria casa e ir todos os dias na casa dos pais. Agora preciso da sua ajuda e das leitoras. E agora, estou viajando? Não é hora pra pensar nisso? É hipocrisia, pois moro com meus pais e os vejo todos os dias? Ou devo me preocupar com essa atitude? Se sim, qual abordagem junto ao meu namorado?

Ah preguiça desse seu bofe viu? Sinceramente isso também iria me incomodar MUITO e teria a mesma preocupação que você: e depois de casar? Imagina, todo final de semana ir pra casa dos sogros, ou durante a semana, imagina repetir o hábito do irmão, pegar a família e ir pra lá… Ah nem, coisa mais chata! A gente quer ficar em casa com o marido, juntinho, um final de semana quietos no sofá vendo filme, pedindo delivery, não ficar na casa dos outros. Vez ou outra fazer essas visitas mas jamais todos os dias e todos os finais de semana. Que bacana que ele tem uma família legal, unida, mas pera lá ne… Depois que casar a família dele passa a ser você e não pode te obrigar a fazer parte do ritual deles. Agora pensa comigo, você acha que esse homem vai mudar? Um casamento dele já acabou e bem provável que por esse motivo, o que me leva a pensar que ou você engole esse sapoa e entra na loucura de visitar os pais dele todos os dias ou dá o grito de verdade e exige um posicionamento. Claro que vale tentar novas conversas “amigáveis” sobre o assunto, mas novamente, pensa o tanto que a ex esposa deve ter falado com ele, o tanto que você já falou e ele não mudou… Tá parecendo murro em ponta de faca, sinceramente, acho que ele não vai mudar não.

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