Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
05 jan 2017, 66 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

O primeiro Chora do ano! O que será que vem por aí? Será que teremos uma mudança no comportamento feminino e o amor próprio reinará?

Chora 01 – Ilhabela 

Cony, adoro seu estilo, me identifico muito (a louca das listras) e também com sua escrita e com seu jeito! Sou mineira de coração e super nos imagino amigas!! hahaha

Meu chora são alguns chorinhas juntos. Aí vai:

Depois de mais de 10 anos de relacionamento (primeiro e único até então), chegou ao fim e depois de terapias e psiquiatras (santo amiguinhos!) estou bem melhor e recuperada da fossa que estava. Já se passaram alguns meses desde a separação, ou seja, estou na seca há bastante tempo! O problema é: sou totalmente inexperiente, como disse, foi meu primeiro e único homem, e apesar de eu estar desesperadamente precisando de um P.A., sinto medo (acho que é normal) de tentar algo com alguém (tem alguns carinhas me sondando) novo, primeiro pela inexperiência, e segundo por um pouco de vergonha do meu corpo. Não é questão de peso, estou um pouquinho (pouquinho mesmo) acima do meu peso, mas isso não me incomoda (e aparentemente não incomoda os homens). O meu problema é genético: tenho excesso de pele. Por isso, apesar de nova e sem filhos (tenho 26 anos) tenho os seios bem murchinhos e caídos (piorou com a perda de muito peso!) e também o pior: meus pequenos lábios são enormes, também por excesso de pele. Meu ex nunca se importou com nenhuma dessas duas questões, mas outro homem… como será? Já estou procurando cirurgiões para corrigir os dois “probleminhas”, mas enquanto isso… estou subindo pelas paredes mas envergonhada! rs. Quero dica das leitoras para ficar mais desinibida, e saber: homem repara nisso?! Vai ter que ser na luz apagada? rs

Outra questão é: por ter ficado mais de 10 anos nesse relacionamento, perdi bastante amizades, e hoje só tenho duas amigas bem próximas: uma é casada e a outra não está na “vibe” de sair, e eu por estar há muito tempo sem sair, também estou desesperada pra sair e curtir, sou nova e independente, quero aproveitar mas não tenho companhia! Tô tentando me aproximar de algumas pessoas, reconectar à algumas amizades, conhecer boys magyas novos, enfim…  mas confesso que é mais difícil que imaginei.. dicas?

Desde já agradeço! Beijo grande!! Mais sucesso em 2017 pra você e todas as suas leitoras!

Menina, santa terapia e psiquiatra mesmo hein? Já cogita até um PA rsrsrs. Antes de mais nada, não tenha vergonha do seu corpo. Não deixe que isso atrapalhe os momentos de prazer… rsrs. É sério, mas na hora do rala e rola, homem não vai reparar nessas coisas! Se preocupe em se entregar na hora do sexo e pronto, não fique travada por esses detalhes e MUITO MENOS fale pro bofe sobre eles. Mas se é algo que muito te incomoda, faça cirurgia sim, e fique livre dessas neuras. E para conseguir mais amizades e cias para sair, conte para geral que está procurando companhia! Conte mesmo, vá atrás, quando alguém estiver comentando de uma saída, fale: ¨gente, me chama também! Tô solteira e quero me divertir!¨ Não tem nada de errado nisso viu?

Chora 02 – Juquehy

Tenho 30 anos, bacharel em direito (apenas), solteira literalmente, sou auxiliar administrativo (não recebo nem dois salários mínimos) e também estou estagnada. Pior, cada dia que passa parece que retroajo. Não tenho desejos, sonhos, objetivos, motivações. Vou vivendo por viver e as cobranças da “sociedade” são inúmeras.
É como se estivesse na terra “vegetando”. Só que apesar de ser um pouco tarde pra isso, não quero mais viver assim, mas não sei como ser diferente!

Ai miga, complicado isso. Mas SÓ VOCÊ pode se ajudar. Ninguém irá até você e por sonhos e objetivos na sua cabeça. É um árduo trabalho, você terá que respirar fundo várias vezes ao dia e pensar positivo. Se force a sair, fazer atividades ao ar livre para pegar gosto pela vida. Se cerque de pessoas animadas e do bem. Não se abale pelas cobranças da sociedade, cada pessoa tem um tempo e isso não significa NADA. Pense que você tem saúde, tem família e todos os dias acorda para fazer um novo dia. Faça-o ser lindo! Pense, só por hoje , vou ser feliz com a vida que tenho, é sua única opção no momento e dê valor às pequenas coisas. A felicidade está nas entrelinhas e não no final da frase…

Chora 03 – Maresias

Olá Constanza, acompanho seu blog há algum tempo e adoro. Mas hoje estou lhe escrevendo para desabafar sobre a situação que vivencio com meus pais, tenho 29 anos e moro com eles ainda. Meus pais são pessoas difíceis que tem o modo de pensar igual antigamente (prezam a moral e os bons costumes) onde a filha tem que namorar em casa não pode chegar tarde, eles sempre falam que vou ficar “mal falada”.
Mas de uns tempos pra cá a situação está ficando insuportável e o convívio também, eu ainda não tenho condições financeiras para sair de casa, porém não estou vivendo. Comecei a namorar faz seis meses, ele é uma pessoa maravilhosa e neste natal fui passar com a família dele em um sitio e dormi lá (meus pais sabiam que iria posar). No outro dia quando voltei pra casa meu pai acabou com a minha alegria, disse que isso que fiz com ele de posar fora foi como um tapa na cara dele, que quem faz isso é garota de programa que para dormir fora só se for mulher casada e que as pessoas vão falar mal de mim, resumindo fiquei mal, chorei e pensei até em terminar o namoro porque não acho justo fazer isso com meu namorado. Eu estava planejando ir passar as ferias na cidade dele pra comemorar um ano de namoro, ele mora em Brasilia e eu no interior de São Paulo, mas vejo que pelo jeito vai acontecer a mesma coisa ou talvez nem possa ir (minha vontade é ir mesmo assim).
Depois que me tornei adulta meus pais não aceitaram muito bem, meu pai diz que enquanto eu comer a comida que ele coloca dentro de casa eu tenho que obedecer ele, eu praticamente não saio, é só do trabalho pra casa, e com isso me tornei uma pessoa triste, pois, vejo que o tempo esta passando e não estou vivendo. Minha mãe não conversa comigo há alguns anos já, me chama de preguiçosa e vagabunda porque não sou dona de casa igual a ela, com isso hoje em dia eu que lavo minha roupa e limpo meu quarto porque ela disse pra eu me virar, convivemos como estranhos dentro de casa. Criticam o jeito de me vestir, os meu gostos nunca me elogiaram, estão sempre me cobrando e me colocando pra baixo. Eu percebo que eles são pessoas de mente fechada que não aceitam conviver com diferenças, só vivem dentro de casa não viajam, limitaram-se a viver naquele mundinho. Só que isso vai me fazer com que eu não tenho vontade de ter contato com eles mais no futuro quando for embora de lá, infelizmente. Enfim, não vejo a hora de sair de casa para poder começar a “viver” de verdade, porque eu sei que eles não irão mudar.

Seus pais parecem pessoas tristes que por algum motivo foram ¨podados¨ da vida e estão descontando em você. Já que você não tem condição de sair de casa, acho que a única alternativa é conversar com eles mesmo. Abrir o jogo, falar o quanto você está infeliz e perguntar se eles são felizes vendo você perder as coisas boas da vida na juventude. Não termine seu namoro, converse e avise que vai viajar com o namorado, não deixe de fazer suas coisas, se imponha! Porque se você não se impor, eles continuarão agindo da mesma maneira.

Chora 04 – Paraty

Cony,

Acompanho o seu blog a uns 5 anos e acompanhei a criação do “chora” e o que ele virou hoje. Dei palpite em muito depoimento e me sensibilizei com várias histórias. Hoje queria contar a minha. A minha história que de uma vira a volta e que no fim das contas tudo foi muito melhor que eu pensava.
 
Comecei a namorar aos 16 anos e durou até os 25. Meu ex estudava na mesma sala que eu no colégio e eu fiquei completamente apaixonada por ele. Na época o que ele me dizia era lei, a opinião dele era a mais importante de todas e eu me anulei completamente em função desse namoro. Ele era extremamente ciumento, achava que eu ficava olhando para os outros, fazia questão de me colocar abaixo de zero em tudo. Implicava com todas as minhas amizades, com a minha família e gostava de me diminuir. Em conversas com outras pessoas ele sempre me interrompia como se eu não estivesse ali na conversa, ou se o que dissesse não tivesse importância. Além de outros vários outros comportamentos machistas que tornariam esse e-mail mais gigante do que eu gostaria.
 
Ele é filho único e a mãe que é separada não teve outro relacionamento, então ele era mimado até dizer chega. No inicio do namoro a mãe dele sentia muito ciumes. A família inteira extramamente machista e eu achava que era só questão de tempo e paciência. De fato fui “entrando” na família, a mãe chegou a dizer que eu era como filha para ela e tudo estava lindo. Até que o assunto casamento virou pauta entre nós dois. Eu tenho uma teoria que a família dele não gosta de mulher (são extremamente machistas e tratam todas como se fossem lixo), só que eu nunca aceitei esse comportamento. Como todo mundo, eu achava que ele seria diferente um dia e etc.O assunto casamento entrou em nossa vida através dele. Começamos a juntar dinheiro, mas ele nunca que ficavamos noivos. Ele falou com meus pais, meus amigos e toda minha família. Mas a mãe e demais parentes não sabiam de nada. Isso passou a me incomodar muito e então eu pressionei ele para falar com a mãe.
 
No dia que falou com a mãe eu estava junto e a reação dela foi a pior possível. Era como se eu estivesse roubando o filho dela. Depois disso a tia dele fez alguns comentários que não gostei e ele basicamente desistiu desse assunto. Então isso passou a me incomodar amargamente. Não pelo casamento em si, mas pela falta de posicionamento dele, como a familia se portava e passei a questionar se realmente era aquilo que eu queria. Durante nosso namoro eu sempre tive que esperar o tempo dele. Ele sempre foi “atrasado” quando o assunto era comigo. Viajar sozinhos pela primeira vez foi um custo, pra ele começar a trabalhar, ele conhecer minha família.. enfim… e fui pensando nessas coisas, se eu teria paciencia para viver assim o resto da vida. Se queria a familia dele para mim (o problema é quando a pessoa nao se posiciona e deixava a mae interferir tanto). Passei a querer ter mais liberdade, sentia falta de fazer as coisas sem medo, sem achar que ia ser humilhada e colocada abaixo de zero. Passei a conhecer o feminismo, entrei para terapia e finalmente terminei. Quando fiz isso ele me humilhou novamente, me chamou de burra, falou que jamais ia conseguir alguem que nao me traisse igual ele (ele falava que eu devia agradecer todos os dias por ele ser fiel), enfim.. Mas acabou.
 
Terminei consciente do que viria, que teria dias ruins e que seria um dia de cada vez. Acontece que eu tirei um peso tão grande das costas que terminar foi um alivio entende? Não ter que ver a mãe dele passando a mao na cabeça dele para as coisas mais estupidas que ele fazia (depreciar os outros era um hobbie favorito), não conviver com o machismo, conversar com quem eu quiser, ter um milhao de amigos sem ngm colocando defeitos, rir alto, beber, sair com minhas amigas sem medo… Foi libertador e então quando eu sentia uma ponta de dor eu lembrava de tudo isso e erguia a cabeça e ia. Lembro que ele falou que eu ia ficar anos para superar ele, mas o que acontece que 20 dias após o termino conheci uma pessoa completamente diferente dele. Não me apaixonei loucamente de cara e iniciei um relacionamento muito pé no chão e sem expectativas. Começamos a namorar e quando vi estava completamente apaixonada novamente, por uma pessoa completamente diferente e exatamente aquilo que eu de fato gostaria de ter. Um namoro livre. Sem pressao, sem familia machista, ele é um doce. Faz questão de ser gentil com todo mundo, detesta fofoca, tem um milhao de amigos, gosta de sair, dos meus amigos e cuida muito de mim. Com isso fui me apaixonando, mas um paixao madura entende? E principalmente me apaixonei por mim novamente. Recuperei minha auto estima, recuperei meus amigos e fiz vários outros nesse um ano que rompi com meu ex.
 
Então, é essa a minha história. Me orgulho dela. Depois de passar por esse rompimento me sinto livre para viver de fato. Sou o que sou hoje por causa da minha história e precisei de passar por ela para chegar aqui.

 

  • CHORAS ABERTOOOOOOOOOS! Podem mandar suas angústias meninas! E o Dica da Leitora também, vamos trabalhar esse bom gosto pagando pouco?????
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66 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Amanda05/01/17 • 12h16

    Me identifiquei um pouco com o chora número 1. Só que no meu caso foram 13 anos de relacionamento (entre namoro e casamento), 1 filho pequeno e ainda não consegui sair da fossa totalmente (já tem 2 meses de separação). Mas tbm ja penso em conhecer novas pessoas e não tenho amizades pra sair. O conselho da Cony tbm vai me ajudar!
    Agora meninas, me deem dicas pra me ajudar a sair dessa fossa… isso tá me consumindo! Nem a terapia ta resolvendo…

    • Monique05/01/17 • 15h25

      Amanda, dê tempo ao tempo. 2 meses não são nada perto de 13 anos, ainda mais quando tem filho envolvido.

      Continue no caminho que você está e com muita vontade de sair dessa. Terapia é o melhor remédio, mas de novo, 2 meses é muito pouco tempo para resolver drasticamente.

      Procure ocupar sua cabeça, se matricule em algum curso para conhecer novas pessoas. Vá para a academia, enfim, mantenha -se ocupada e busque frequentar novos lugares para conhecer novas pessoas.

      Nesse tempo foque totalmente em você que já já a fossa passa! E AH, tente se rodear de coisas felizes, musicas, videos, filmes, blogs, fotos, amigos felizes, assim você muda a vibração 🙂

    • Paula05/01/17 • 16h39

      amanda, meu conselho é: tempo.
      não tem mágica! é esperar! arrume uma distração. eu mergulhei nos estudos. como vc tem um filho, vai ter tempo ocupado sempre.

      já passei por fossas terríveis! a maior de todas: meu noivo engravidou uma grande amiga minha. eles casaram. perdi o chão e toda minha turma de amigos.. emagreci 10kg em uma semana. achei q fosse morrer. tinha certeza que ia morrer. hoje a criança tem 7 anos, eles já separaram (inclusive antes da criança nascer) e se casaram com outra pessoas. e eu to ótima, acho q foi a melhor coisa q aconteceu na vida de nós todos…

      escute oq te digo: tenha fé. tudo passa.

    • Ilhabela05/01/17 • 21h50

      Amanda, eu comi o pão que o diabo amassou. Sofri horrores por mais de um ano, tive depressão, desenvolvi tricotilomania (arrancar cabelos) e minha ansiedade foi às alturas. Na época até cogitei enviar um chora, mas ficou um texto tão enorme que não tive coragem, era melhor escrever um livro! rs Mas não teve outra, psiquiatra + psicólogo. Foram ótimos e hoje tô bem melhor. Não tem fórmula mágia: dê tempo ao tempo, e se a terapia não está dando conta, cogite trocar por outro, vai que os pensamentos se alinhem, né? Tudo de melhor!!! Beijos!

    • Amanda10/01/17 • 17h51

      Obrigada meninas!! está difícil mas tenho fé que vou sair dessa… Estou cogitando procurar também um psiquiatra pq estou desenvolvendo crises de ansiedade terríveis! E Paula, que situação!! Nem imagino o que seria de mim se fosse comigo.

  2. Rubia05/01/17 • 12h40

    Meu comentário vai para Maresias.
    Eu acho que pra vc a solução é mesmo sair de casa.
    Não acho que uma conversa franca irá mudar o pensamento e os hábitos de pessoas que já viveram tantos anos dessa forma. Valores totalmente enraizados. É mais fácil mudar sua postura que a deles.
    Vc já pensou em se mudar pra uma república? Aluguel de quarto só para moças?
    Não falo só por vc, mas por mim tb. Vejo muitas mulheres assumirem as rédeas da própria vida pq não tiveram nem opção.
    Mães solteiras que vivem sozinhas com o(os) filho(s) com um salário medíocre. Estudantes que saem do interior e vão para as capitais sem ajuda dos pais. Etc…
    Acho que vale a pena vc criar coragem e perceber histórias de sucesso quando as pessoas tentaram andar com as próprias pernas.
    Acredito que até mesmo a relação com seus pais devido à distância melhore sim.
    Vc não vai morrer de fome. Acredite mais em vc! Vá viver amiga!!!

  3. Renata05/01/17 • 12h56

    Ilhabela,
    Passei pelo mesmo problema, tinha um grande excesso de pele nos pequenos lábios, na época ainda adolescente não sabia muito com quem conversar mas falei com a minha mãe e procuramos um ginecologista. A operação foi feita e foi a melhoooor coisa que fiz na vida. Só quem tem o problema consegue entender como ele é capaz de acabar com a autoestima, então amiga, meu conselho é: faça, se você não se sente bem assim faça sem pensar duas vezes, mas não deixe de procurar um ginecologista e uma clinica de confiança que são essenciais para ter um bom resultado.

    • Ilhabela05/01/17 • 21h54

      Renata, minha gineco falou isso pra mim há muuuuitos anos, quando era mais novinha também. Mas deixei passar, não imaginava que era muito diferente rs. Mas pesquisando sobre, vi que é bem diferente do “normal” e agora, tô pensando em mim! Vou amanhã à primeira consulta com o cirurgião!
      Quando vc fez, sua própria gineco que fez a cirurgia?!
      Obrigada!! <3

      • Renata06/01/17 • 08h33

        A cirurgia foi feita pelo gineco e por uma cirurgiã plástica, foi bem tranquilo. Fiquei internada só uma noite e com alguns cuidados bem simples logo já estava recuperada 😉

  4. Nicole05/01/17 • 13h05

    Meu comentário é sobre o 3 caso. Fiquei um pouco chocada e tentei entender primeiro para depois comentar e lá vai, amiga como diz os conselhos da cony converse,se posicione. Mas além destes eu acredito que você deve lutar por sua independência,procurar um cantinho pra chamar de seu. Não é fácil viu falo isso porque moro sozinha a 6 anos e tenho 24 anos, sai de casa bem nova, não porque minha mãe era rígida pelo contrário ela me inspirava, ela sempre foi ” livre” e eu quis ser como ela. Nunca tive ajuda trabalhei muito, muuuuito mesmo rsrs 2 empregos pra conseguir ter tudo o que eu queria recebendo pouco,hoje tenho meu negócio,já chorei muito mas não desisti. Então não desista de você,corre atrás do seus sonhos, nada é impossível. É um caminho difícil mas recompensador.

  5. Nique05/01/17 • 13h13

    Para a menina do 3º caso. Comigo aconteceu do mesmo jeito que está a contecendo com vc. Eu bati o pé na época e meu pai simplesmente falou que era para eu fazer o que quisesse e que não precisava mais falar com eles para nada…eu me sentia uma estranha na minha própria casa. Me casei, meu marido foi hiper paciente, consegui me libertar do jugo que meus pais me submetiam e sinto que foi bom, porque, se continuasse do jeito que era, não sei se ainda estaria casada (eles com certeza tentariam mandar na inha vida).Hoje tenho uma filha de 7 anos que quase não convive com os meus pais e isso é triste pois agora que são velhos sentem falta da filha e da neta. E meu conselho é converse com seus pais e diga que se eles continuarem assim, a tendência é vcs se afastarem. Fale isso com muito amor e carinho e siga em frete. As vezes temos que passar pro coisas nessa vida para estarmos prontos mais na frente para algo maior. Bjs

  6. Maria05/01/17 • 13h43

    Maresias,meus pais são iguais e pra “ajudar” tenho dois irmãos que pensam assim também. Fiquei muito tempo sem falar com a minha mãe, mas agora nosso convívio é bom. Eles não aceitam que eu namore e isso que eu tenho 24 anos. Não vejo a hora de ter condições e sair de casa. Acabo me afastando de amigos e relacionamentos por causa deles

  7. pat Floripa05/01/17 • 13h50

    AMANDA DOS COMENTÁRIOS:

    Eu me separei há 9 anos (tive um relacionamento de 13 anos entre namoro e casamento tb), estou com um rapaz muito querido, e é normal ficar chateada, e você ainda vai lembrar de muitos eventos e vai ter muita raiva ainda. É normal só tente não pensar muito tempo a cada vez que esse pensamento vier.
    Durante meu período de “luto” (luto por mim mesma) o que me ajudou foi ir para academia suar o máximo de dias que pude, e voltei a estudar.
    Para você se inspirar: Hoje sou professora da rede federal de SC, terminei meu mestrado em educação e estou em uma relação MUITO legal e igualitária com um rapaz (mais novo) 😀
    Força e você vai conseguir !
    Bjs

    • Amanda10/01/17 • 17h54

      Pat obrigada!! Histórias de superação são sempre ótimas pra inspirar e nos dar força pra sair dessa!!

  8. pat Floripa05/01/17 • 13h52

    Cony, a galera do DDL ta mandando poucas dicas?? To xoranu e esperanu kkkk

    Bjinho

    • Constanza05/01/17 • 17h31

      Tão mandando nada!

    • Marcella05/01/17 • 17h53

      Acho que a Principal Dica agora é: Pague suas dívidas e poupe… Ninguém ta comprando nada hahahaha

      • Isa SV06/01/17 • 16h11

        Ia falar a mesma coisa!!! Povo tá duro, Cony! Ninguém tá comprando nada! Crise!

  9. Lu05/01/17 • 14h15

    Maresias, assim como a Rubia disse: “vá viver, amiga”!
    Você não entrou em detalhes sobre o nível de dificuldades financeiras, não sei se está trabalhando ou não, mas se estiver, e ganhando um pouquinho que seja, se organiza que dá! Palavras de quem fez isso, começou dividindo ap e agora já está morando sozinha. Quando a gente está na “zona de conforto” (nada confortável) parece impossível. Mas aí vc vê tanta gente se libertando e pensa: “deve haver um jeito!”. E há!
    Minha mãe também sempre me controlou bastante e as discussões eram diárias, alternadas entre o silêncio das duas e o aborrecimento de tds da casa (até o cachorro ficava estressado rs); ou seja, o ambiente ia ficando cada vez mais pesado e ninguém quer viver assim, não é?
    O que eu fiz? Sempre tive vontade de morar em São Paulo, capital (morava no litoral). Na primeira oportunidade que tive peguei minhas coisas e fui! Estou mais “pobre”? Estou. Compro menos roupa? Compro. Mas amiga, vou te dizer, que a paz de chegar em casa e não ter ninguém falando o que vc deve fazer, quem deve ser, não tem preço! Vai que dá! E o bônus: depois de um tempo para seus pais “digerirem” a mudança, provavelmente a relação melhore muito e eles até acabem te ajudando com os cu$to$. Boa sorte 🙂

  10. Grasiela05/01/17 • 14h24

    Primeiro chora, amiga, tô vivendo o mesmo que você, temos até a mesma idade!! Vamos conversar? Hahahaha

    • Ilhabela05/01/17 • 21h59

      Vamooos!! hahaha
      adorando essa interação aqui! rs

  11. Flávia05/01/17 • 14h40

    Sobre o último caso, que história linda e inspiradora para esse início de ano 🙂

  12. Ana05/01/17 • 14h57

    Maresias
    Me senti solidária ao seu chora porque, de certa forma, também passei por isso. Meus pais nunca foram tão “cheios da razão” assim, mas o suficiente para eu já ter achado muita coisa que eu fazia / queria fazer errada.
    Solução? Terapia. Ela me mostrou e vem me mostrando que, por mais que pai e mãe nos amem e queiram nosso melhor, eles não são os donos das nossas verdades. Você já tem idade suficiente para se impor e dizer que respeita a opinião deles (que eu acredito que sempre deve ser tratada com respeito, afinal é a opinião deles) mas que a sua é diferente. Assim como você precisa respeitar a deles, eles precisam aprender a respeitar a sua. Acredito que a terapia lhe ajudaria a enxergar que você cresceu e não depende mais deles para pensar. Se você vai ser feliz sendo do TEU jeito, ninguém mais pode julgar, nem pai e mãe.
    Acho que o que está faltando é auto confiança, é saber se impor um pouquinho (com respeito, como falei). Você não é mais criança. Precisa aprender a enxergar isso.

  13. Bruna Costa05/01/17 • 15h20

    Ilhabela

    Estou super sem companhia também.Todo mundo namorando haha
    Cola em mim =)

    • Ilhabela05/01/17 • 22h07

      Partiu! hahaha

      • Bruna Costa06/01/17 • 09h15

        Pede meu e-mail para a Cony
        =)
        Você é de BH?

  14. Monique05/01/17 • 15h41

    Maresias – Busque uma alternativa barata e saia de casa. Você não vai mudar seus pais e saindo de casa talvez o relacionamento até melhore. Procure uma república, ou veja se alguma amiga ou conhecida pode/quer dividir apartamento com você, alugue um quarto em algum lugar. As opções são muitas, basta ter coragem e vontade. Talvez você tenha que abrir mão de alguns “luxos” que você tem morando com seus pais, mas pondere se não vale a pena deixar de ter isso para ter sua liberdade e sanidade restabelecidas. Assim você terá sua independência e poderá viver sua vida em paz mantendo uma relação amistosa com seus pais.

    Ilhabela – Acho super válido você fazer a cirurgia já que é algo que lhe incomoda muito, mas não espere pela cirurgia para se libertar sexualmente. Eu também tinha algumas neuras com meu corpo que achava que os homens podiam reparar e estranhar mas nunca notei nenhum estranhamento por parte de ninguém. As vezes o problema está só na nossa cabeça mesmo. Se empodere e parta para o seu P.A. sem medo de ser feliz. Acho que homem não repara nisso, sinceramente.
    Quanto às novas amizades, tente se matricular em um curso novo, fazer um trabalho voluntário, mudar de academia e fique sempre aberta para tudo.

    Juquehy – O seu discurso é muito derrotista. Primeiro de tudo acho que você precisa mudar sua vibe, isto é, sempre que se pegar pensando dessa forma negativa, imediatamente mude o pensamento e pense em algo feliz. Eu acredito muito na força do pensamento e que nós atraímos aquilo que emanamos. Se você continuar emanando derrota, derrota é o que você terá de volta. Então pense coisas boas, procure ajuda psicológica, faça um trabalho voluntário para que você veja a importância que você tem na vida de outras pessoas Enfim, faça uma análise interior profunda para descobrir o significado da sua vida. Todo mundo pode ser feliz, basta querer!

    • Ilhabela05/01/17 • 22h09

      Monique, obrigada pelo comentário! E realmente é isso que vou fazer.. tentar deixar essa timidez de lado.
      E também vou fazer isso, voltar à academia, mas em outra, uma nova.. me inscrevi em uma pós presencial e estou pensando em voltar a fazer alguma aula de línguas… acho que é por aí! Obrigada querida!! <3

  15. Tauana05/01/17 • 15h50

    Chora 01 Ilhabela – Amiga, os homens não vão notar se tu não te mostrar incomodada com isso. Se tu desencanar, certamente nenhum parceiro vai reparar. Desencana e aproveita. E faz como a Cony disse, seja metida mesmo, te oferece para sair. Eu faria assim, eu acho kkkkk

    Chora 02 Juquehy – Já disse Napoleon Hill, O esforço só é expresso em recompensa, quando uma pessoa se recusa a desistir. Tu precisa de uma motivação, e ela está dentro de você. EVOLUA! Não se estaguine na leseira, inpire-se em algo e mude!

    Chora 03 Maresias – Ui, complicado. Amiga, eu acho que tu tens que conversar com teus pais e se abrir para eles. E para teu namorado também, o que ele acha dessa situação? Vocês não pensam em casar? É um complexo esse tipo de família, opinar sobre isso é complicado pq só quem viveu dessa forma sabe como é, mas eu acho que tu tinhas que conversar com todos, com teus pais e falar que tu não é feliz perto deles e que eles só estão te afastando e com teu namorado.

    Chora 04 Paraty – Nem terminei de ler o texto, mas pera, tu pensou em casar com um machista? A M I G A!!!
    NOSSA, QUE ALIVIO! Ainda bem que eu li o resto. Que bom que tu conseguiu largar daquele traste e arrumou outra pessoa melhor. Que agora tu está feliz, com alguém que te valorize e que tenha prazer em estar com aquela pessoa. Que alegria! Parabéns.

  16. Juliana05/01/17 • 16h55

    Chora 02: Me identifico tanto! Tb trabalho na mesma área e o salário super baixo. Tenho medo do tempo passar e ficar parada nele. Vou levar esse texto que a Cony postou para vida.

    Chora 03: Eu no seu lugar tentaria de alguma forma sair de casa. Tenta um emprego em outra cidade, morar em alguma republica. Ou morar na cidade do Boy, dividir um ap juntos.

  17. Iraci05/01/17 • 17h43

    Maresias, será que com seu trabalho você não consegue sair de casa ao menos pra morar em uma republica ou dividir o ap com amigas? Sério, acho que eu não conseguiria viver assim. ‘Eu Pai tem quase 70 anos e tem o pensamento assim também, mas nunca em hipotese nenhuma ele me chamaria de vagabunda ou algo assim. Eu e minhas irmas nunca dormimos fora e casa, ‘as viajamos com namorado varias vezes, apenas falavamos pra ele que ia um grupo de amigos junto.
    Seus pais são tão duros com você que tenho medo de você sair de casa e eles cortarem relações.
    Tenha força, mas não deixe de viver por isso.

  18. Sabrina05/01/17 • 19h37

    Maresias – adoro essa praia, rsrsrs – no seu caso acho que só saindo de casa. Conversar ao meu ver não vai resolver, pois eles tem realmente a mente muito fechada. Mesmo que não dê pra morar sozinha agora pense na possibilidade de morar em república, dividindo as despesas com outras pessoas. E saiba que se falar em sair de casa vão querer te dissuadir (pois moça “direita” tem que morar com os pais até casar), mas não ligue para o que eles falarem. Vá viver sua vida, pois o tempo passa rápido.

  19. Sandra05/01/17 • 19h49

    Maresias voce tem 30 anos…tem que sair de casa ja….meu pai falava isso tbm, minha casa, minhas regras…e concordo com ele…entao, aos 18 sai de casa…resolvido! Nos damos muito bem hoje….e oh, eu nao tinha dinheiro nao…sai de casa na epoca que ganhava pouco mais de um salario minimo, talvez voce queira mordomia e liberdade, e com teus pais nao vai rolar….va atras da liberdade, vai ser um pouco dificil no comeco…mas garanto que sera maravilhoso depois disso…

  20. Daniela05/01/17 • 20h47

    Maresias, me sinto na obrigação de comentar o seu caso, pq o meu pai é do mesmo jeito, inclusive ja falou exatamente essas mesmas coisas pra mim, e outras mais, mas hoje em dia isso não é um grande problema. Vc não disse, mas o meu pai é bastante idoso, entao acho que isso pode justificar o pensamento retrógrado e a dificuldade de mudar de opinião. Namoro ha 5 anos, no começo era escondido por medo do que ele ia dizer, mas agora já consigo contornar as coisas q ele fala. Me dediquei bastante em fazer a propaganda do meu namorado, ao longo do tempo fui falando o quanto ele era estudioso, trabalhador, de boa família etc. além disso, não respondo quando ele fala coisas ruins pra mim, deixo ele falar, me faço de doida, depois fica parecendo que ele fez tempestade num copo d’água. Nos dias seguintes, tento fazer minha autopropaganda tbm, ajudo nas coisas, saio menos, estudo mais, e vejo que ele se arrepende, apesar de nunca pedir desculpas RS. Quando eu viajo com meu namorado, a maioria das vezes dou a entender que outras pessoas vão, principalmente a mãe dele, ou que a viagem tem um motivo que não seja só passeio. Hoje em dia ele ama meu namorado, acho até que vai fazer um escândalo se resolvermos terminar um dia, mas é assim, viva um dia de cada vez, se preocupe com o problema de hoje e não fique pensando em brigas que possam acontecer futuramente, pq assim ninguém vive. Aos poucos vc vai percebendo as historinhas que dão certo.

  21. Fernanda05/01/17 • 21h36

    Nunca comentei sobre os choras, mas…eu vou aconselhar a Maresias (porque tbm já passei por isto): Vá viver em outro lugar!!! Sério, sua família já tem esta mentalidade, é da cultura enraizada deles e não vão mudar a mentalidade, nem agora e nem daqui 50 anos. No meu caso eu casei e mudei de cidade, fazem 9 anos e vejo que meus parentes possuem a mesma mentalidade e hoje dou GRAÇAS A DEUS de ter saído deste inferno que é gente podando a vida dos outros com tanto “moralismo” e preocupando com os bons costumes (aff!).Hoje só vou visitá-los mais por obrigação (e ficam enchendo o saco com o julgamento moralista da vida alheia) e só visito 1x por ano e olhe lá, por mim nem ia.

  22. Ilhabela05/01/17 • 21h45

    Cony! Como vc postou rápido, mulher! Mandei ontem e hoje já está aqui!
    Hahahaha obrigada pela dicas, a neura com o corpo é complicada, é difícil tirar de cara, mas… estou trabalhando o psicológico. E sobre a rapidez de querer um PA, gente, tem uns 10 meses na seca! hahahaha
    Tô tentando fazer isso, me autoconvidar e tal, mas como disse, tá meio difícil.. mas tô insistindo! rs
    Beijos a todas!!! <3

  23. Jacqueline Almeida de Souza05/01/17 • 22h54

    Gente , tô perdida! !!!! O que é PA??

    • Constanza06/01/17 • 01h03

      Pau amigo

      • Isa SV06/01/17 • 16h28

        E também suas variações: pinto amigo, pica amiga hahahah Penis amigo não… não combina hahahah

      • Jacqueline Almeida de Souza06/01/17 • 17h08

        Kkkkkkkkkkkkkkkkkk e mais Kkkkkkkkkkkkkkkkkk…rindo até 2036! Tô casada há 12 anos e completamente desatualizada de assuntos pausisticos!

  24. Tati05/01/17 • 22h56

    Caso 1: recomendo muito o blog “casal sem vergonha”. Tem muitos posts com dicas legais sobre sexualidade e relacionamento. Sai do lugar comum daquelas ideias mirabolantes das revistas femininas sabe? Namorei quase uma década com o cara que perdi a virgindade, quando terminamos tb fiquei super insegura e me achando inexperiente. Conheci o blog e aprendi muitas coisinhas novas hehe

    Caso 2: amiga, vc precisa encontrar algum sentido para a sua vida. Talvez terapia, trabalho voluntário, ter um bichinho, aprender coisas novas. Com certeza vc se interessa por alguma coisa, só precisa canalizar a energia e sair desse marasmo. A vontade de mudar vc já tem!

    Caso 3: mudar hábitos e questões culturais não é fácil. Uma mudança social leva anos, talvez os seus pais não tenham as acompanhado. Acredito que conversar será inútil, apesar da forma como vc se sente. Aconselho vc a sair de casa, mesmo que não seja para um lugar só seu. Às vezes a gente idealiza sair de casa apenas quando casar, ou quando tiver um apto legal… mas nem sempre a vida acompanha os nossos desejos. Procura alguém para dividir um apartamento, aluga um quartinho que seja na casa de alguma amiga, sei lá. A nossa saúde mental não tem preço!

  25. Mariah05/01/17 • 23h45

    Comentário pra Ilhabela… Passo pelo mesmo em relação ao corpo. Depois de uma perda drástica de peso (25 kg), os seios ficaram uma lástima, muito caídos, só as pelancas, embora não tenha problemas com a ppk =).
    O que posso dizer, depois de já ter estado com alguns caras, entre namoradinhos e peguetes, é que eles não ligam nada pra isso. Esse tipo de coisa não faz com que eles percam nem um tiquinho do tesão. E se vc algum dia achar algum cara q faça algum comentário, corra, pq ele é um idiota, pra dizer o mínimo.
    Agora, em relação à autoestima, te entendo, muito. Quero muito fazer peito, mas morro de medo da operação, da dor, do pós-operatório…
    Então assim, ó… Homens não ligam, mas se vc acha que vai te ajudar a ser mais feliz com vc mesma, faz as cirurgias sim.

  26. ThaM06/01/17 • 00h06

    Ilha Bela,

    Faça a cirurgia assim que puder!!! Eu também sou jovem e tinha os seios flácidos… Passei anos me privando de várias coisas e momentos por causa dessa neura! Até do meu namorado (de anos) tinha vergonha, apesar dele sempre dizer que eu era linda de qualquer jeito rs. Fiz matopexia + prótese há 5 meses e sou outra pessoa: Mais feliz, mais autoconfiante e mais livre. Melhorei em vários aspectos!! E o namorado amou o resultado tanto quanto eu kkk

  27. Vic06/01/17 • 01h41

    Juquehy, no livro “Por que fazemos o que fazemos”, do Mário Sérgio Cortella, ele explica que o ser humano se realiza com profissões que provoquem diferenças positivas na vida das pessoas. Pelo teu relato, acho que falta isso na tua vida, talvez tu deva encontrar algo no Direito que te faça sentir que está ajudando alguém.
    Eu também sou do Direito, a diferença é que ainda estou na faculdade. Confesso que durante algum tempo tive muitas dúvidas em relação ao curso, mas, depois de um tempo, passei a amar e a me sentir super realizada. Eu penso que o Direito, além do “básico”, que todo mundo comenta, de oferecer várias possibilidades de atuação, é uma profissão linda, pois, em resumo, significa ajudar o próximo! Se tu seguir a advocacia, por exemplo, irá conversar com pessoas, ouvir histórias de vida, aconselhar e tentar resolver os problemas. Se decidir pelo lado dos concursos públicos, por exemplo a defensoria pública, irá ouvir aqueles que pouco são escutados e tentar ajudá-los. Se for juíza, ao analisar um processo, estará tendo contato com a vida das pessoas,etc.
    Sugiro que, primeiramente, tu tente passar na OAB, pois com a carteirinha na mão, terás muito mais oportunidades!! Sei que é difícil, mas tu conseguirá, basta não desistir!!
    Se realmente for o caso de não gostar da profissão, nunca é tarde para mudar: troque de curso.
    Além do livro que falei no início, indico a leitura do livro “Paixão pela Vitória”, do Samer Agi.
    Por fim, sei que as vezes sentimos um “desespero”, pois ouvimos todo mundo falando que o Direito está saturado, que advogado recém formado ganha pouco, que os concursos são só para gênios, que o mundo está em crise, …, mas pense que sempre haverá espaço para pessoas dedicadas e que empreguem amor no que fazem, basta dar tempo ao tempo. Tu não mencionou quanto tempo faz que é formada, mas realmente é uma profissão que é difícil no começo, então sugiro que tu faça a tua parte (estude, leia livros motivacionais, tenha fé, acredite em si mesma, faça um curso), e com o tempo o resultado virá.
    Estou torcendo muuuuito por ti!

  28. Maresias06/01/17 • 08h31

    Muito obrigado Cony por ter postado meu chora, e obrigado à todos que comentaram, me impulsionaram a mudar minha postura a me impor mais, porque quem realmente nos ama nos quer ver felizes. <3

  29. Nat06/01/17 • 08h55

    3-Maresias: Amiga, VAZA da casa dos seus pais. Você trabalha, mora no interior, pare de colocar empecilhos e dificuldades e vá morar sozinha.
    Eu tinha exatamente o mesmo problema que você com a minha mãe, até os discursos eram os mesmos “Enquanto morar no mesmo teto vai me obedecer”, até de puta me chamou quando comecei a namorar, colocava meus tios para me buscar na casa do namorado fazendo escândalo, não podia sair à noite, todas essas coisas.
    Fiz faculdade em outra cidade (morei com meu pai) e arrumei emprego depois de 3 meses de formada em uma terceira cidade, também do interior de São Paulo, e VAZEI!
    Moro sozinha desde os 23, minha mãe ainda tem uma relação de dependência emocional muito grande comigo e com meus irmãos porém ter saído da casa dela e ter feito terapia me permitiu cortar esse cordão umbilical invisível e destrutivo que era a minha relação com ela.
    Vai haver muito enfrentamento e muita briga entre você e seus pais se você fizer o que eu fiz, mas você vai crescer e por incrível que pareça eles vão começar a te respeitar como a adulta que você é. Vazaaaaaaaaaa!

  30. Dayenne06/01/17 • 09h13

    Maresias, passei por um “pouco” disso na adolescência com meu pai e é horrível. Me sentia muito, muito mal, isso aos 16, 18 anos, imagino você com 29! Meu pai acabou saindo de casa quando eu tinha 20 anos e ai eu fui curtir tudo que não tinha curtido. Tenho uma amiga que passou por uma situação bem parecida com a sua, com a diferença que não era uma questão moralista, a mãe dela simplesmente infernizava a vida dela por ciúmes dela. Eram brigas constantes, choradeira, como eu moro sozinha sempre recebia essa amiga nesses momentos, mas chegou à um ponto que estava insuportável e mesmo sem muita grana a solução foi se apertar bastante e dividir um apê com uma colega nossa. Foi a melhor coisa que ela fez, total liberdade. Claro que existem consequências, fazer sua própria comida, limpar a casa, pagar as contas sozinha, mas é uma libertação. Vai viver menina, você precisa sair, procura uma republica, qualquer coisa é melhor que isso. Ao ler fiquei sufocada, muita repressão e isso te faz um mal que você nem imagina. Pelo ponto de vista psicológico (sou psicóloga) sei que é difícil, pois acaba rolando um ganho secundário muito forte em permanecer na casa deles (contas pagas, etc). Com certeza quando você falar que vai embora vão falar coisas ruins, vai haver uma mistura de raiva com perda do domínio sobre você, seus pais devem ter sido muito reprimidos. Isso pode deixar você doente, fisicamente mesmo. Converse com seu namorado sobre, mas independente do namoro, tome coragem, e SAIA! Tente fazer algo paralelo para ganhar um dinheiro extra se seu salário for muito baixo! Corre atrás que dá tudo certo.

  31. Jéssica Diane06/01/17 • 12h09

    Ilhabela:

    26 anos é super nova, aposto que você é super bonita! Os detalhes do seu corpo nem são defeitos, e sim características super comuns no corpo de várias mulheres! Se te incomoda faça a cirurgia SIM, mas por enquanto não encane, ninguém que sair com você vai reparar nisso, relaxa. Sobre amigos, que tal fazer um curso? algum assunto que você goste: línguas, arte, sei lá! Sempre surgem saídas e amizades desses lugares 😉

    Beijos

  32. Jéssica Diane06/01/17 • 12h15

    Maresias,

    por experiência própria: conversar ou não resolve nada, ou piora muito as coisas. Só melhorou quando eu saí de casa, e MUITO, inclusive a minha relação com a minha mãe. Hoje eu faço terapia pra reparar todos os traumas e medos que a criação repressora fez crescer em mim. Então se quer um conselho de alguém que passou pelo mesmo: Se esforce pra sair de casa, e faça terapia. Você vai descobrir que isso é muito mais profundo do que parece. Um beijo, e boa sorte!

  33. Natália06/01/17 • 12h25

    Queria recomendar um livro para as pessoas dos três casos: “Quem me roubou de mim” – Do Pe Fábio de Melo.

  34. Paula06/01/17 • 13h10

    Relato como a da Paraty me deixa feliz e me faz sempre refletir. A maioria de nós já vivemos um relacionamento tóxico. Eu ao invês de apenas um, vivi alguns. Apesar do sofrimento, aprendi muito, entendi depois de muito tempo que eu fui usada, manipulada, humilhada e estuprada. Durante os relacionamentos eu fui mãe e secretária porque eu sempre estive a frente deles, busco diariamente conhecimento, sou graduada, pós graduada, falo duas línguas, trabalho em uma grande empresa então, eu ficava cobrando o crescimento deles também. O que concluí hoje através das minhas experiências e também de relato de amigas é que os homens são atrasados mesmo. Nós evoluímos mais rápido e eles ficam para trás. E apesar disso, ainda passei por tudo isso. O que me restou foi a lição de vida e um coração duro mas prefiro assim. O amor próprio é difícil mas a gente conquista.

  35. Vivi06/01/17 • 14h12

    Maresias (senta que lá vem história):
    Concordo com as meninas, sair da casa dos seus pais é a solução mais eficiente. Mas você precisa estar segura de que seja a mais eficaz. Seus pais não vão mudar, e saindo de casa você se livra do problema mas pode magoá-los, e talvez se você tentar conversar, a conversa vire uma briga generalizada. Vou contar uma historinha: meu pai é assim – não tem conversa – muito moralista, retrógrado, completamente desequilibrado. Uma vez me viu ficando com um menino e me deu uma surra, tentou me empurrar da escada (sim, ele é ridículo…rs). Eu tinha 23 anos. Virou a cara e ficou muitos meses sem falar comigo, até que eu, depois de um tempo na terapia, consegui aos poucos retomar o relacionamento (inclusive comecei a terapia depois que ele tentou me jogar da escada…rsss… pq ele mesmo, ridículo, pediu pra uma amiga nossa me “ajudar” e ela me levou na psicóloga).
    Enfim, depois desse episódio, eu só fazia o que ele queria e me “anulei”. Ele não aceita ser contrariado. Para viver em paz, desde então eu concordo com tudo o que ele fala, abaixo a cabeça e digo amém pra tudo; segui a cartilha dele à risca. Faz mais de 10 anos esse episódio lamentável da surra. Com o tempo, ficou tudo bem. Eu saí de casa quando casei. Porém, NÃO ACONSELHO todo mundo a fazer como eu fiz. De repente você precise MESMO de uma ruptura, viver sozinha. Só não faça isso por causa do namoro (que pode acabar um dia) porque dessa forma eles vão se sentir traídos – “trocou a gente por um homem!” – e sim porque você tem quase 30 anos e está na hora de cuidar da sua vida. Faça eles entenderem isso, saia de casa e então faça do seu namoro o que bem entender e sem dar satisfações para ninguém. Seus pais não te respeitam como adulta, então vá ser adulta sozinha e longe deles, mas se afaste sutilmente.

    Tudo depende do que você está disposta a aguentar, e do que espera do futuro. Algumas meninas que comentaram aqui, se afastaram da família e estão bem com isso. Avalie como você se sentirá no futuro, considerando ambas as opções.

    Um beijo!

  36. psicóloga de boteco06/01/17 • 14h19

    Ilhabela: você já sabe o que fazer… vai com fé! Apenas para te dar uma luz a respeito do corpo, procure por body activism, você vai se surpreender. Sabe aquela coisa, “como ter um corpo para a praia: tenha um corpo, ponha um biquíni e divirta-se na praia”? É por aí mesmo. Tenha um corpo e use-o como bem entender.

    Juquehy: me parece que você está, em algum grau, deprimida, pois relata que não tem iniciativa pra nada. Procure ajuda e pesquise bem sobre isso, um bom começo é o livro Mentes Depressivas da Ana Beatriz Barbosa Silva. Neste livro, você vai poder saber onde começar a se ajudar. A propósito da idade, como bem disse a Cony, não tem idade certa pra nada, ok? Não se compare com os outros, pois, como a própria palavra já diz, são os outros, não você. Valorize-se. Você não “apenas” bacharel em direito, você é uma garota jovem e batalhadora (estuda, trabalha, vive nesse país difícil, quer mais?) que já tem um conhecimento maior do que os colegas de profissão e pode crescer em todos os sentidos.

    Maresias: seus pais são mesmo muito difíceis, tratam-na como se tivesse 13 anos. Imagino que você se sinta presa numa rede de não podes e não deves. Eu concordo com a Cony, você precisa conversar e se impor, por mais que a conversa seja difícil. Conversar é difícil sim, principalmente quando a gente tem medo do resultado da conversa. Tem um livro bom sobre isso que se chama “Falo? Ou não falo?”, de Fátima Conte e Maria Zilah Brandão (hoje eu tô indicando livros rsss), sobre dificuldade de comunicação, que talvez te interesse. Talvez tenha até na Estante Virtual. Agora, tem outra coisa: quando a gente casa e põe filho no mundo, tem que ter consciência de que a nossa casa não é mais só nossa, também é dos filhos. É claro que os pais têm todo o direito de impor certas regras de convivência, mas tudo tem que ser negociado com muito respeito a todos os moradores. Por exemplo: eu tenho crianças em casa, a casa também é deles, não poderia exigir que fosse tudo arrumadinho, perfeito, eles precisam ter um espaço pra brincar e espalhar as coisas. Eu posso exigir que tudo seja limpo e todos arrumem seus quartos, mas tenho que deixá-los à vontade dentro da própria casa. Quando forem adolescentes, vão querer levar as minas e os manos em casa, aí vamos ter que conversar sobre quais minas/manos e em quais circunstâncias (namorados? Ficantes? Os pais de todos concordam? Usam contraceptivo? E por aí vai). Enfim, sei que é difícil, mas comece uma conversa com o seu pai, que parece melhor de conversar do que sua mãe, porque se eles não quiserem perder a filha, vão ter que mudar. Eu mesma saí de casa aos 17 anos pra escapar de um pai autoritário e rude, mas não foi fácil não…

    Paraty: amei sua história, a vida é assim mesmo. Também tive um relacionamento parecido na sua idade e dei a volta por cima com louvor. Hoje agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de ter vivido tanta coisa, assim como você! E confesso que morro de rir por dentro quando encontro o ex, gordo, feio, barrigudo e suado kkkk

    Cony: essa coluna é muito interessante… acho que você tá bem de terapeuta, viu! (sendo terapeuta e na sua terapia tb) Seus conselhos são ótimos!

  37. Dani Borghi06/01/17 • 15h27

    Sobre o caso 1….menina vc está super bem resolvida emocionalmente ..q bom!!! agora sobre o que incomoda no corpo, o que a Cony disse tem tudo a ver..na hora do vamos ver ning repara porém se é algo q te incomoda…faça!
    Eu fiz cirurgia íntima em setembro de 2015…foi ótimo…melhor coisa q fiz na vida…o plano de saúde cobre e quem fez foi minha gineco!
    Ficou linda kkkkkkkk hj mostraria p qquer pessoa kkkk brincadeira, mas olha fez um bem danado p mim !
    e sobre sair…aceite qquer convite…va saindo, com o tmepo vc vai conhecendo pessoas, instala aplicativos de pegação e boa hahahahaa se joga!

  38. Ana06/01/17 • 16h40

    Chora 03 – Maresias

    O comportamento dos seus pais nunca vai mudar, terá que aprender a conviver com eles, mesmo de longe. Já pensou que eles também queiram desesperadamente assim como você, que crie asas?? Tem uma hora que os pais também querem privacidade, ver os filhos encaminhados. Aproveite e busque sua independência. Eu fiz isso (bem mais nova) na cara e na coragem, sofri bastante, mas hoje sou muito mais feliz.

  39. Jacqueline Almeida de Souza06/01/17 • 17h09

    Obrigada. Cony!

  40. Sara06/01/17 • 17h53

    Juquehy, 30 anos não é tarde demais! Você já sabe o que não quer, agora precisa descobrir o que quer e lutar por isso. Um processo de autoconhecimento, lembra e dis seus sonhos de infância e adolescência. Defina o que você quer e vá luta! E como alguém já disse, saia dessa vibe negativa. O que mais tem é gente mudando de profissão e casando depois dos 30. Você pode ser feliz.

    Paraty, parabéns!

  41. Martha06/01/17 • 21h56

    Pro chora #1: Sofro dos mesmos incomodos, que incrível guria! História super parecida não fosse pelo fato de eu estar solteira há milênios.
    Se tu tivesse aqui em SC te chamava pra sair e baladear já!! 😉 Mas força e não desanima!

  42. Thaisa08/01/17 • 19h09

    Maresias,

    Vi vários conselhos das meninas aqui nos comentários que são justamente o que acredito que você deva fazer, procure a sua independência, faça terapia e converse com o seu namorado. Infelizmente não há outro caminho. Vivi uma criação bem parecida com a sua. Tive um namorado que meus pais nunca deixavam eu ficar sozinha em casa com ele ou viajar sozinha. Tudo era vigiado, até eu descobrir que eles sabiam que eu não era mais virgem e continuavam a agir dessa forma mesmo sabendo o quanto me faziam sofrer. Joguei a m* no ventilador e viajei para SP com ele, eis que quando volto, minha mãe “sugere” que eu casasse com ele apenas no civil e continuássemos a morar cada um na sua casa, que isso era apenas para dar uma satisfação aos outros sobre essa viagem ou outras que viessem. Enfim, tudo mudou quando decidi ir morar com ele no RS e meus pais enlouqueceram com a ideia de morar longe de mim, mas o meu namoro acabou e voltei. Arrumei o meu primeiro emprego e passei a me posicionar como dona do meu nariz. Vivi, viajei, curti tudo o que tinha para curtir. Hoje estou casada, e de fato a minha relação com a minha mãe só ficou numa boa quando deixamos de morar juntas. Me dói quando escuto histórias parecidas com a minha pq sei o quanto sofri. Lute por você!

  43. Laa09/01/17 • 05h55

    Ilhabela, eu tinha as mesmas neuras com o corpo que vc. Achava meus seios murchinhos e tenho os pequenos lábios bem grandes. Mas sabe quando eu desencanei disso? Quando fiquei solteira, após dois namoros longos, estava preocupada com o que os rapazes iam pensar num sexo casual hahaha. Daí fui falar com meu gineco que é homem, sobre a cirurgia íntima. Ele falou que não tinha nada disso, que é normal as mulheres terem anatomias diferentes, e que a gente fica achando que é só com nós que acontecesse isso, pq ngm sai divulgando essas coisas né? Como na época não consegui achar um cirurgião que me operasse pelo plano, deixei pra lá. Rolou sexo casual várias vezes e acredite, os homens não reparam nisso MESMO. Corroborei minha conclusão depois de conversas com meu atual namorado que também disse que não faz diferença e eu perdi completamente a vergonha. Se for algo que te incomodo demais, faça a cirurgia. Mas não se prive de nada por conta disso. A melhor coisa que eu fiz foi desencanar. Boa sorte!

  44. Leitora do Fufu10/01/17 • 08h55

    Ahh… acho que meu comentário não tá indo… 🙁

  45. Georgia10/01/17 • 14h42

    Maresia, vou te falar algo que uma amiga me disse que talvez faça sentido para você.
    De repente, para sair da asa dos pais é preciso aceitar que terá que viver uma vida mais humilde. Alimentos mais baratos, consumir menos, talvez morar mais longe pq é mais barato, ou mais perto do trabalho e essas coisas pq vai economizar no transporte. Você que conhece sua realidade. É apenas uma idéia que de repente você pode maturar. Muitas vezes sair da casa dos pais melhora muito a relação com eles.

    Beijos e boa sorte!

  46. CassiJane10/01/17 • 19h18

    Gente, to assustada com o número de meninas com um problema parecido com o da Maresias… Inclusive por que me incluo no grupo. Como assim? Que cultura machista e antiquada essa!!!

    O meu conselho para a Maresias é o mesmo: saia de casa! Pesquise república, quarto em casa de família, pensão… Sempre tem uma opção mais barata que morar sozinha. E quando tenha possibilidade econômica, terapia… A gente não percebe, mas esse tipo de educação deixa marcas muito profundas na maneira da gente ver a vida e lidar com os relacionamentos.

    Você comentou que ia passar a se impor com os seus pais. Eu tentei fazer isso durante anos e só gerou briga e mais briga. Te ajuda a colocar sua posição, mas isso não quer dizer que eles vão aceitá-la. É muito provável que não. Então, faça a sua rebeldia: arrume outro trabalho que te pague melhor, ou dois trabalhos e tchau!

    Sorte e força no processo que não é fácil não! Seja qual for o que você optar!

  47. Luana12/01/17 • 12h51

    Maresias, passei pela mesma situação que você.
    Tive um namoro longo onde eu não podia nem ficar sozinha na sala com meu ex (tinha 18 anos quando comecei a namorar com ele). Quando queria viajar ou passer a noite, inventava que estava viajando com amigas, pois nem com a família dele meus pais gostavam que eu viajasse. Tentava converser, explicar, mas não adiantava. Enquanto vivesse debaixo do teto dele, tinha que respeitar (parece que essa é a frase preferida dos pais dominadores, hein? rs). Eu achava que seu eu obedecesse e me comportasse bem, eles iam amolecer, mas isso nunc aconteceu.
    Esse namoro acabou por outros motivos e, solteira, quando queria ficar com algum boy, também inventava um história qualquer e ia levando.
    Até que, com 29 anos, comecei a namorar com meu atual noivo. No dia que o levei em casa, meu pai fez um comentário desagradável para ele. Foi a gota dagua pra mim. No dia seguinte, falei para o meu pai que não ia adimitir ser humilhada. Tivemos uma briga horrível, mas me impus. Falei tudo que estava guardado. Meu pai chorou, eu chorei, foi péssimo, mas necessário.
    Alguns dias depois, fomos viajar e eu cansei de mentir. Falei que ia viajar com ele e pronto. Meu pai falou que não concordava e que estava magoando ele, minha resposta foi “Que pena que isto te incomoda, mas você tem direito a sua opinião”. Desde então, passei a viajar e dormir com meu namorado. Meu pai fazia cara feia, mas foi se acostumando.
    Hoje em dia moro com ele, meu pais não gostam da idéia, mas não dizem nada.
    O que quero dizer com a minha experiência é:
    1-Conversa não adianta. Seus pais não vão mudar. Mas você precisa se impor. As coisas só mudaram pra mim quando me impus, ainda que na base do grito.
    2-Saia de casa assim que puder. Procure alternativas baratas como as meninas citaram (república, divider ape). Muita gente se vira com muito pouco. É possível.
    3-Hoje meu relacionamento com meus pais é muito melhor do que antes!

  48. Jana13/01/17 • 00h23

    Meus pais eram controladores quando eu era adolescente, mas nunca foram esse extremo. O triste é que muitas vezes parece mais uma preocupação do que os outros vão pensar, do que uma legitima preocupação com a filha. Vira e mexe vejo isso dos meus pais ligarem muito pras aparências, tudo os outros vão comentar.

  49. GG19/01/17 • 15h22

    Gente, a Maresias eu mega aconselho a sair de casa. Vai morar em republica e dividir ape com 20 pessoas, mas 29 anos vc tem que ter sua vida! Seus pais estão te tratando pior do que criança. Já estive em situação parecida (porém muuuito menos grave) onde meus pais controlavam para onde e com quem eu ia, e de fato, se eu moro na casa deles e eles me bancam, se sentem no “direito” de se meter nas minhas questões.

    Eu procurei um quarto para dividir com umas meninas que nem conhecia, e apesar do perrengue, é mil vezes melhor do que ter 20 e tantos anos com pais tão controladores.

    boa sorte!