Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
07 out 2016, 90 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Gente, a semana tá voando ou é impressão minha! Já temos Chora de novo!

Caso 01 – Pops

Tenho 26 anos e namoro um cara há 4 anos e tanto. Ele me acompanhou desde a minha faculdade, até o período pre especializacao, sempre me dá uma força absurda, carinhoso, se dá mto bem com toda minha família (nunca vi algo do jeito que ele se dá), acredito realmente que me ame, faz de um tudo por mim!

Em set 2014 ele acabou vindo morar comigo (eu moro sozinha e me banco desde o início de 2014) de uma forma que não era o que eu esperava. Eu ainda sonhava em casamento, vida a dois, aqueles sonhos de menina. Pois bem, ele veio meio que forçado pq pra ele não tinha muita opção (segundo ele). Meus pais odiaram a ideia, mas me vi numa situação que ou a gente terminaria ou ele moraria aqui comigo. Pois bem, cedi. Só que aí, quando formos conversar sobre as despesas ele me pediu pra pagar 70% das contas pq eu ganhava bem mais que ele. Fiquei incrédula, pq jamais esperaria isso. Disse que não, que se ele quisesse sair mesmo da casa dos pais que ele teria que saber o valor de tintim por tintim. Enfim… assim ficou, 50-50, por longo período. Fiz isso pq me senti meio que usada sabe. Ele podia dividir tudo comigo, mas ele preferia que eu gastasse mais pra ele poupar. Enfim… em jan/15 ele ficou desempregado. Caos. Eu estava entrando na especialização, meu salário iria cair horrores, e nossa, era muito ruim chegar em casa virada de trabalho e ele estar vendo TV. Ele se esforçava muito pra arrumar outra coisa, mas acabava que eu sempre o via dentro de casa né. Céus! Foram os piores tempos. Arrumou um emprego mais ou menos em maio e me pediu em noivado em julho. Óbvio que a relação não estava 100%. E não havia nenhuma previsão real de casamento. Já no dia eu não queria ter aceitado, mas como negar com meus pais e os pais dele lá? Momento difícil…. assim vivemos até que em mar/16 nova demissão. Meu mundo foi ao chão. Nesse momento a divisão já não era mais 50/50, mas isso já nem me importava. Sabe quando você vai perdendo o tesao? Eu vivia estressada, não queria nada com ele, tudo brigávamos, até que um dia cheguei e falei! Não estou feliz, não estou te fazendo feliz, não há motivos pra gente continuar junto. Nos separamos e ele voltou pra mãe dele, que eh aqui na mesma cidade, porém um pouco mais distante de onde ele trabalhava no começo. Sofri. Minha família sofreu. Eu era noiva. Larguei tudo.
Não conheci ngm, mas cerca de 2 meses depois começamos a conversar e acabamos voltando… hoje ele mora c os pais e eu moro sozinha e decidi que só voltaremos a morar juntos quando nos casarmos, mesmo sem festa, mas tem que ter o compromisso, e quando ele puder se bancar pra sair de casa né (ainda desempregado).
Enfim… qual a dúvida então????
Tô c medo dessas atitudes dele de ficar um pouco na minha aba sabe? Às vezes tenho a impressão que ele se aproveita um pouco que eu ganho relativamente bem, pra me fazer pagar algumas coisas. Um amigo me alertou disso e não consigo mais tirar da cabeça.
Quando ele veio morar comigo ele não precisava ter vindo, iria gastar cerca de 1:30 a cada ida e volta por por dia, mas era mais razoável do que ter vindo do jeito que veio sabe? Ele desconstruiu um sonho que eu tinha, e não vejo a menor chance de realizá-lo no momento. Entendo a crise que está o país e a profissão dele estar totalmente vinculada, mas ele ainda não buscou outros empregos em outras áreas sabe? Chegou até a vir c um papo de ir morar fora e trabalhar lá como garçom ou qualquer outra coisa enquanto estuda inglês até passar essa crise. Aí perguntei… e eu nisso tudo? Não dá pra ser garçom aqui? Eh um trabalho honesto! Ok, você fez uma excelente faculdade e acaba trabalhando c outra coisa, mas repito! Eh honesto!!
Acha que tô querendo demais? Que tô viajando?

Ai ai ai… Tô vendo menino mimado pela mãe querendo trocar de mãe… Sei lá, é isso que senti ao ler seu relato. Ele tá querendo vida boa e concordo com seu amigo que ele se aproveita que você ganha mais para fazer com que você se comprometa com mais despesas. Coisa de homem acomodado e infelizmente tenho notado que esse tipinho está cada dia mais comum! Acontece que a mulherada está conseguindo ser cada vez mais independente, cada vez consegue ganhar melhor, a vida profissional, cada dia melhor e os homens ou estão morando com os pais ou ¨trocam¨ de pais. Não sei se vocês deveriam ter voltado, parece que você ainda está bem insatisfeita, magoada e incrédula de que vai dar certo. Vai ter que ter muito amor para superar isso ou ele ter uma reviravolta na vida e te provar que consegue se manter sozinho. Deixa ele ir ser garçom fora, aproveita para pensar e ver se é isso mesmo que você quer. Eu sinto que não é… vaso quebrado, será sempre um vaso quebrado. E digamos que no seu caso, o motivo é bem compreensível. Imagina vocês se casarem e esse homem ficar desempregado de novo, tranqüilão e você se matando para manter a casa? Sei não… não é um bom sinal. 

2167476d127df6ed62dfcfb5b143afe4

Caso 02 – Chiquinha

Oi Cony, estou a muito tempo querendo te escrever para ter uma opinião sua e das meninas. Eu vivo um grande dilema e não tenho coragem de me abrir com alguém conhecido, até com psicologo já tentei, mas a vergonha me trava. Eu sou casada a 6 anos, sem filhos, tenho minha casa própria, carro quitado e vivo uma vida tranquila com meu marido… Vim de uma família bem pobre e passei muitas dificuldades quando criança e adolescente… Mas sempre gostei muito de estudar e me empenhei… Acontece que minha mãe inferniza a minha vida… Ela acha que por eu ser filha dela eu tenho obrigação de sustentar ela, ela não trabalha e mora com a minha irmã que tem 20 anos e também não trabalha e tem uma filha que o pai da criança não ajuda e ainda vive na casa da minha mãe as minhas custas… Vivem me pedindo as coisas, e quando eu me nego a ajudar em algo fazem o maior escândalo e me humilham das piores formas possíveis… Tô tão desgastada com essa situação que eu vivo pisando em ovos… Se faço uma viajem tenho que fazer escondido pois senão vira um drama que pra viajem tenho dinheiro e pra ajudar não… Não podem me ver com uma roupa diferente que é a mesma coisa… Ela me humilha de todas as formas possíveis, me chama de gorda, feia, que eu me acho porque tenho casa e carro e que esqueço de tudo que passei quando criança.. Fora que se eu digo não para alguma coisa ela manda mensagem pros meus amigos, posta no face, se faz de vítima… E até inventa mentiras para meu marido que claro já sabe como as coisas são, inclusive ele odeia ela por saber dessas coisas… Hoje eu vejo que todas as dificuldades que passei foi por causa dela que nunca se interessou em trabalhar e sempre tirando vantagens dos outros… Minha irmã está indo pelo mesmo caminho que ela, não quis saber de estudar, nunca trabalhou e acha que tenho obrigação de ajudar a bebê dela. Enfim não vou entrar em muitos detalhes para não ficar muito longo… A questão principal é que meu marido não quer mais que eu fique ajudando elas, e tenho muitas vezes ajudado escondida para evitar incomodação maior… As poucas pessoas que sabem já me disseram para tomar uma atitude e cortar essas situação, mas o terror psicológico que ela faz comigo me bloqueia… Preciso de uma opinião sincera de quem está de fora. Obrigada pela ajuda! Beijos!

Opinião sincera? CORTE RELAÇÕES JÁ! Sério MESMO! Pare de ajudar, que povo folgado! Sei que é sua mãe, mas é muito abuso! E sua irmã ainda por cima tem um bebê que você tem que ajudar a manter???? Será uma fase turbulenta, acredito que elas irão te infernizar por um tempo mas será até verem que não vão conseguir mais nada de você. Elas sabem que se fizerem drama, você vai lá e ajuda. Elas estão acostumadas a esse comportamento seu, então MUDE! Não ajude mais! Fosse uma mãe doente, uma irmã passando por necessidades temporariamente, ok. Mas manter para uma vida, não dá. Cuide de você e da sua família.

1ead56a6ed11730cde1cd94002d58ae1

Caso 03 – Florinda

Tenho 23 anos, namoro há 6. Conheci meu namorado aos 17 em um momento muito difícil da minha vida: tinha anorexia nervosa, já fazia tratamento e ele me ajudou muito a sair dessa. Continuamos juntos e ele sempre foi meu porto seguro, a pessoa que eu sabia que podia contar em qualquer circunstância. Depois de 3 anos de namoro eu mudei de faculdade e, maravilhada com tudo novo, resolvi terminar. Ficamos um ano separados: eu namorei outra pessoa, ele também, a vida seguiu. No fim desse um ano, voltamos. Somos muito apaixonados, fazemos planos, nos admiramos mutuamente e nos fazemos bem, sabe? Muita gente fala que depois de um tempo o relacionamento acomoda, mas por aqui isso não aconteceu: nos damos bem em tudo, malhamos, nos admiramos, sexo ótimo, nos divertimos juntos e também separados: eu saio com os meus amigos e ele com os dele, sem problemas.  

O problema é que ele teve uma criação difícil: o pai super ausente so aparecia para criticar (pra vocês terem uma ideia, no dia da defesa de monografia dele, o pai disse pra ele nem ir porque estava muito ruim e ele não ia passar. Ele ficou super mal, mas foi e tirou 100!). Para “compensar” a ausência do pai, a mãe sempre foi permissiva, nunca cobrou nada dele… Ou seja, tudo que ele conseguiu foi por mérito próprio. Estudou em Colégio Técnico Federal e se formou no fim do ano passado na melhor faculdade de Direito do Brasil, com ótimas notas.  

Só que uma hora a conta chega: desde a formatura ele não faz nada. Não consegue estudar pra concurso, não se acha bom o suficiente pra um emprego, não tem coragem de ir às entrevistas… Enfim, está estagnado. Sempre que eu tento sugerir alguma coisa (um cursinho, um plano de estudos, uma vaga…) ele diz que eu estou cobrando, nós dois ficamos chateados, brigamos e é péssimo. Esse é o único problema do relacionamento e brigamos muito por isso.  Depois de muito custo, convenci ele a procurar uma terapia, que começou há um mês. (Sei que esse vai ser o palpite de muita gente, então já adianto que, segundo a psicóloga, ele não tem depressão).  

Sou muito acelerada, faço faculdade, faço estágio em multinacional, enfim, não aceito bem essa situação dele. Já tem quase um ano de formado e ainda não fez nada, fica em casa o tempo todo, não vê gente, não produz, não se engrandece... Tenho medo que essa estagnação dure para sempre. A impressão que eu tenho é que a vida de todo mundo está andando (inclusive a minha), menos a dele! Ele cumpriu os outros desafios, mas sempre com um custo emocional muito grande para ele, tenho medo que seja sempre assim… Já pensei em terminar várias vezes, mas amo ele! A gente se dá bem em tudo, se soma, se diverte, mas está muito difícil lidar com esse fantasma. Brigamos muito por causa disso, não sei se a terapia var ser efetiva e tenho medo que esse problema não se resolva nunca! Tenho medo de estar sendo egoísta e culpada por não saber ajudar de forma efetiva. 

O que eu faço? Como posso ajudar? Alguém sugere algo novo? Me ajudem, por favor. Beijos e muito obrigada!

Complicado porque o que vejo é um cara que sempre funcionou sob pressão, sempre teve que ser o melhor e provar isso e agora está num momento de ¨respiro¨. Tipo “pronto, sou formado na melhor escola de Direito do Brasil, tive ótimas notas, minha missão está cumprida¨. Talvez o que falte nele seja um objetivo, algo onde ¨mirar¨ para continuar a se esforçar. Já falou em casamento com ele? Já que vocês se dão tão bem, que tal começar a planejar o futuro, comprar um apto pros dois, estabelecer compromissos a longo prazo para ele ter vontade de sair de casa e produzir algo pensando no futuro???? Pra mim, como falei, parece que ele está sem objetivo, depois de muita pressão e ter conseguido o que conseguiu agora nada o desafia. Pense num desafio… algo que o motive a ir em frente! Mas seja leve, deixe claro que é um objetivo pros dois, que o prazo é longo mas que a caminhada já tem que começar!

b4350173211b4a9ff2152d0b8a408b65

  • Choras fechados até acabarmos com essa leva ok?
Escreva seu Comentário

Quer que sua foto apareça nos comentários? Clique aqui
90 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Maiara07/10/16 • 08h38

    Para o segundo caso, nos fomos acostumados a achar que família, é um espaço aonde as pessoas que estão neles são capazes de ser diferente do resto do mundo, mas não é.Elas são passiveis te ter erro e grandes. Família é só um termo, uma palavra. Eu sei que é estranho falar isso, mas é a realidade, não somos obrigados a aceitar tudo da outra pessoa só porque ela tem status de família, quando você ficar ciente disso vai se livrar da dormenta e do peso que carrega por causa delas.

  2. Bruna07/10/16 • 09h00

    Caso 3 – Florinda
    Sou formada em direito tb, dei sorte de terminar a faculdade e ser chamada para trabalhar em um escritório que fiz estagio na faculdade, mas tenho amigas que estão há 1 ano e meio paradas, que foram fazer estágio voluntário para se exercitar, não é fácil se inserir nessa área, advogar sozinho é o maior temor de todos. Sugiro que tenha mais paciência e ajude ele a encontrar o foco. Sugiro ainda que ele se inscreva em sites de advogados correspondentes, os grandes escritórios sempre estão a procura de jovens advogados para fazerem pequenos serviços em cidades diversas, eu sugeri isso para uma amiga que formou e está em Brasília estudando p concurso e deu certo, tem rendido uns bons trocados para ela e de quebra ele pode ir perdendo o medo de iniciar na advocacia. Se você o ama não desista, principalmente se o sentimento for recíproco.

    • Florinda08/10/16 • 12h10

      Bruna, obrigada pelo conselho. Imagino que o começo de carreira deve ser dificil mesmo. Beijos!

  3. Amanda07/10/16 • 09h00

    Primeiro caso:
    Olha… honestamente, penso que vc não gosta mais desse rapaz. Posso estar errada, mas penso que hj as pessoas se esforçam “pouco” pra manter um relacionamento… Digo, se você ama, tem que estar preparado pra passar por momentos dificeis sem jogar tudo em cima um do outro. Estar junto quando os dois ganham bem, estão cada um super felizes com suas respectivas vidas, é muito fácil.. Vc mesma diz que ganha bem mais que ele, certo? Me soa justo, então, que ele contribua talvez um pouco menos. Não sei se estou transmitindo corretamente o que quero dizer, mas teve um caso aqui uma vez de uma moça relatando que ganhava menos que o marido e ele queria dividir tudo, algo assim, e muita gente comentou [e eu concordo] que as despesas teriam que ser proporcionais… Acho que se aplicaria ao seu caso, entende? Pelo menos durante um tempo.
    Pra mim, pelo menos, não parece que ele está na sua aba. Pode ser que sim? Não sei, mas não parece isso. Vc mesma diz que ele se esforça muito. Imagina ele procurou emprego o dia todo, chegou a noite e vc chegou em seguida ele estava em casa. Ele é desinteressado? Acho que não. É claro que essas situações devem ser TEMPORÁRIAS, ninguém consegue viver isso a vida toda, tem que procurar saídas, soluções. Mas me parece que vcs (especialmente ele) estão passando por um MOMENTO difícil… Não me parece motivo para término. Imagina quando estiverem casados e passarem por algum momento difícil, de desemprego, doença, etc? Vai cada um pra um lado ou vão honrar o compromisso que assumiram com amor, paciência?
    Acho que falta conversa e motivação entre os dois. Conversar com ele sobre o que ele poderia fazer nesse momento de crise, colocar todas as contas na ponta do lápis pra fazer uma divisão justa, voltar a fazerem planos juntos.. Tudo isso motiva, e acho que o papel do companheiro numa relação é esse. NÃO estou dizendo que uma mulher precisa carregar o mundo/homem/relacionamento nas costas, não sei como foi e é a vida de vcs, mas pelo relato acho que tá faltando um pouco de compreensão, sobrando exigências e reclamações da sua parte, por um simples motivo: vc não quer mais estar com ele.
    Enfim, espero não estar sendo rude, mas acho que deveria pensar mais se é com essa pessoa que quer passar o resto da vida.

    • Vivi10/10/16 • 12h56

      Pensei a mesma coisa que você… Se a situação fosse contrária, como seria?

    • Camilla25/10/16 • 14h14

      Lembrei desse caso também! Quando foi o contrário todo mundo caiu em cima do cara que queria dividir 50/50. Acho que tem que ser proporcional ao salário da pessoa. Se um ganha muito mais, paga mais. Independente de ser mulher ou homem.
      Agora, quem paga menos não pode se acomodar. Ninguém merece gente encostada.

  4. Fer07/10/16 • 09h11

    Chora 2:
    Menina! Avise seus amigos! Sei bem que muitas vezes morremos de vergonha das coisas que nossos pais fazem (os meus as vezes são grosseiros e arrogantes com os outros, isso me mata!). Então já corte o mal por ali. Isso de te expor aos teus amigos, é uma arma que ela usa contra você. Para quem puder, exponha a situacão, se preferir, mas peça que a excluam das redes sociais. Para tirar dela essa arma.
    Tenha uma conversa bem séria com ela. Diria até que por email seria boa ideia (e talvez depois pessoalmente). Pois pessoalmente entra-se num bate boca sem fim. Por email a pessoa vai lendo e vai sendo obrigada a absorver e a refletir.
    Ela vai te infernizar mais, provavelmente será necessário te afastares. Mas convenhamos que vocês já não tem uma relação muito boa hoje, então o estrago não pode ser muito maior.
    E vc vai finalmente ver seu dinheiro render, sua vida andar para frente, poder curtir sua vida, seu marido em paz e etc!

    Caso 3:
    Sabe o que eu vejo no seu namorado? Muito dos jovens atuais! Criados numa cultura de que tinham que ser os melhores, tinham que fazer isso e aquilo, fizeram, foram felizes fazendo isso. Mas vezes a vontade dele é de levar uma vida leve e simples.
    Realmente acho que ele está numa fase de “respiro”. Ou então finalizou tudo, e agora está perdido. As vezes fez tudo isso pelos outros, ou foi na onda dos acontecimentos, e realmente não quer mais isso.
    Falo isso por experiência própria. Aos 25 anos tinha 2 faculdades, comecei a trabalhar em uma multinacional, numa área que abrangia os 2 cursos. Fui sendo levada pelos acontecimentos. Até que saí do trabalho. Hoje me sinto LEVE. Ainda sem foco, sem saber o que quero. Sei que minha força e determinação para lutar continuam as mesmas, mas não sei exatamente pelo que lutar. Não sei se quero essa loucura e briga de egos de alguns empregos, ou prefiro levar uma vida sem stress, lavando pratos, sem tanto $ na conta no fim do mês, mas que chego em casa, cozinho minhas próprias refeições, brinco com o cachorro, faço meus exercicios, passeio e etc.
    Já leu “a geração que encontrou sucesso no pedido de demissão” da Ruth Manus?
    Não sei se essa é a situação dele. Mas pode ajudar a ver se é isso, ou se ele está apenas esgotado de todo o stress em que vivia.
    Mas pressionar por uma decisão e atitude rápidas, só piora!
    Se precisam se sustentar, eu sugeriria a ele começar em algo tranquilo, na área ou não, apenas para darem conta das contas, enquanto ele vai se encontrando profissionalmente.
    É muito difícil quando se tem um currículo ótimo, dizer aos outros que talvez você não queira tudo aquilo. Mas não devemos criar expectativas em cima dos outros, mt menos profissionalmente. Você o ama independente de ele ser um advogado de sucesso ou não, certo? E você o amaria se ele resolvesse ter qualquer outro trabalho digno, certo?
    Acho que ele tem que colocar as ideias no lugar, e ver o que ele realmente ama fazer e qual tipo de futuro profissional ele quer. E assim, vocês conversarem e chegarem em um acordo, pois algumas decisões dele, podem afetar ($) o casal, exigindo uma troca no padrão de vida… Até porque não acho certo vc pagar todas as contas de casa, ou bancar mais do que ele. Pensem como casal.
    Acho que a terapia vai ajudar muito sim!

    Beijo meninas

    • Alice07/10/16 • 14h42

      Meudeus me descreveu, amei. Obrigada pelo texto.
      E isso mostra uma sensacao q venho sentindo de pedir desculpas pra todo mundo, pais, companheiros,colegas. Como se por ter estudado tanto devesse algo a eles. Mas tudo q eu quero eh a calma na alma de uma vida simples.

    • Ana Paula07/10/16 • 17h03

      Fer, sobre o caso 2, preciso discordar: não acho que ela deveria expor para os amigos. Quem ficar preocupado e procurá-la Ok, mas não acho que deveria sair compartilhando isso com os amigos. Isso talvez até poderia piorar a situação.
      Sobre a rede social, acho que ela sim deveria sair (a filha).

      • Fer11/10/16 • 00h07

        Ana Paula, concordo com você!
        Quando escrevi, pensei nos amigos mais próximos.
        Mas pensando melhor, talvez fosse ainda mais constrangedor a ela, ou até causaria mais “auê” sair explicando o que a mãe pode fazer :/
        Te dou razão!!

    • Florinda08/10/16 • 12h13

      Fer, obrigada pelo comentário! Vejo muito isso que você falou também nos meus amigos, talvez seja mesmo o caso dele. Vou tentar ficar mais tranquila também, mas como ainda não cheguei nessa fase da minha carreira fica difícil entender uma situação que não vivi, sabe? Fico o tempo todo tentando imaginar como é. Beijos!

      • Fer11/10/16 • 00h11

        Te entendo, Florinda!
        E talvez você chegue na mesma fase que ele, amando o seu emprego, sua carreira e tudo mais!
        Isso também não é nenhum erro.
        Mas será necessário que vocês saibam aceitar um ao outro e conciliar suas vidas e sonhos!
        Beijos

  5. Gabi Portes07/10/16 • 09h20

    Cony,linda ,não preciso nem dizer que amoooo seu blog ,os choras entãoooo…sempre tem uma história que a”gente se identifica”…rsrsrs…hoje é o caso 2 ,me lembrou a irmâ do meu marido ,que aliás ,nem chamo de cunhada ,sempre tentou nos manipular e usar de sentimentalismos baratos(tbém não temos filhos ,”e ela conseguiu fazer quatro”) ,até que meu marido deu um basta nessa situação.Sei que é triste ,mas é única opção Chiquinha ,pra vocés viverem em paz ,porque afinal de contas ,parente a gente não escolhe e não temos nenhuma responsabilidade sobre seu caráter e valores.Boa sorte ,bjs.

  6. MARCELA M DE ARAUJO07/10/16 • 09h55

    Os nomes das personagens são os melhores!

  7. CLARISSA07/10/16 • 10h06

    MEU DEUS!!!
    Cambada de povo folgado, esse, gente!! Vou falar: Pops: vejo muito acontecer com minhas colegas médicas, cara acha que tu ganha bem (isso trabalhando como uma camela) e se acha no direito de ficar de folga, tipo do lar… Só que, além de bancar despesas tu tens que também bancar a dona de casa porque os queridos não querem fazer nada, certo?
    Com gente que não quer trabalhar, só lamento, não tem jeito… olha, eu tenho uma prima que é publicitária, temos a mesma idade e nos formamos na mesma época. Eu fui fazer residência, naquele tempo a bolsa era 800 reais por mês, eu fui, fiz residência e trabalhava numa ambulância por fora pra fazer um caixa, ganhava uns 2000 no máximo, bom, essa moça veio me visitar e me disse, “eu não saio de casa por menos de 5000, que não vale a pena!!”, isso lá em 1999… pensa!! Eu nunca esqueci, segui trabalhando,já encarei cada emprego que até Gzuis duvida… fiz outra residência, hoje levo uma vida confortável… A fofa continua sem sair de casa por menos de, sei lá, 15000 nos dias de hoje, teve filho, vive de mesada da mãe..
    Pra encurtar: quem quer trabalhar, vai! se dá pra ser “na minha área”, ganhando 50000, ótimo… Se não, dá pra ser em outra área ganhando o que for, pra se manter com dignidade…
    A amiga da mãe e irmã folgadas… mesmíssima situação… Meu marido tem uma família assim… acham que porque ele é médico tem que bancar os luxos de todos… Teve uma época que sustentava a mãe, a irmã e os 2 filhos dela… Se matava de trabalhar, tipo encarar 72h de plantão todo fim de semana, e não tinha grana pra nada, pagava todas as contas, da luz ao comfort, porque a véia só quer do bom e do melhor… Quando entrei na vida dele, um dia ela me deu uma lista do mercado maravilhosa: pedia, Nescafé descafeinado, omo máquina e omo cores, leite molico com cálcio e por aí vai… Olhei aquilo, fiz as minhas compras, e fiz as delas, no final, mostrei a minha nota e a nota das queridas pro meu marido, foi a gota d’água pra ele… Nos mudamos de estado e hoje ajudamos só a minha sogra com um valor “x” por mês. se pedem a gente diz que não tem. Viajamos, compramos as nossas coisas com o nosso trabalho… E fim!
    Tem que aprender uma palavrinha pequena que evita problemas imensos : NÃO!!
    Se tem uma coisa que a vida me ensinou: Procura alguém com os mesmos objetivos que você, e com a mesma força motriz…”Barco que rema sozinho anda em círculos” Força, gurias!!
    Bjo
    Dar limite é tudo!

  8. Paula07/10/16 • 10h25

    Chiquinha, concordo com a Cony. Corte relações! As pessoas tendem a achar que família é sagrado, que é um absurdo alguém que está bem de vida não ajudar quem está precisando. Mas uma coisa é uma ajuda temporária, ou até mesmo uma ajuda definitiva, mas caso houvesse necessidade. Se sua mãe trabalhasse ou fosse aposentada mas o dinheiro dela não fosse suficiente e você ajudasse para complementar a renda, ok. Mas assumir essa obrigação não dá. Ainda mais sua irmã, que é nova.. manda ela ir trabalhar e cobrar pensão do pai da filha dela. A obrigação de sustentar sua sobrinha é dos pais dela. É o cúmulo que você que batalhou pra ter uma vida confortável se sentir culpada por comprar uma roupa nova, ter que viajar escondido. Pior ainda é mesmo ajudando ser humilhada pela sua mãe. No começo vai ser difícil, eles vão reclamar, fazer drama, te xingar, postar absurdos no facebook. Mas é o melhor que você pode fazer, pra sua saúde mental.

  9. Tauana07/10/16 • 10h26

    Caso 01 – Amiga, homens assim é o que mais tem. É tentador ver uma mulher com uma estrutura montada e querer se abancar disso. Achei incrível da tua parte de querer dividir as despesas, isso é mais do que certo. Come, bebe e dorme na tua casa, no patrimônio que tu conquistou. Quem deveria pagar as 70% das despesas é ele, e não tu.
    Caso 02 – Miga, sua louca. PODE PARANDO! Tu viveu na mesma realidade delas e conseguiu subir na vida, elas não querem e então não podem te travar e fazer da tua vida um inferno. Tu constituiu uma família, tu e teu marido, e tu tens responsabilidades com ele e vocês juntos formam uma instituição familiar, então deves ouvir mais ele, pois ele está certo. Elas nunca vão batalhar pela independência delas porque tu banca isso.
    Caso 03- Acho que há um problema de autoconfiança bem sério nele. Tu já tentou fazer o contrário dos pais dele? Vai ser difícil, mas ele vai aprender. É bem provável que ele vire um “Caso 01” se ele continuar assim. Se ele é capaz, ele tem que saber disso e correr atrás da maquina.

    Aaaaamo ler o Chora. amooo

  10. Daiane07/10/16 • 10h43

    Adoroooo esse post!! Bom q já da altas ajudas, sem precisar ir no psicologo.Rs
    http://senhoritadoslacos.blogspot.com.br/
    Bjos

  11. Patrícia Sousa07/10/16 • 11h23

    Florinda, quase li minha história no seu relato!
    A diferença é que esse não era o único problema no meu relacionamento de quase 7 anos. Mas pra mim era o que mais estava pesando. Eu terminei e me sinto infinitamente mais feliz sozinha, não que essa seja a melhor solução pra você porque, como eu disse, meu relacionamento estava complicado por outros motivos além desse.
    Mas o meu ex é advogado e estava abrindo um escritório com mais 3 sócios, a questão é que ele não se esforçava pro negócio dele dar certo sabe, parecia que tava sempre esperando cair uma causa do céu. Ficava jogando no computador até de madrugada, dormia até 13h e depois ia ver séries, apenas! E eu trabalhando 8h por dia, fazendo inglês, pensando em pós, colocando a vida pra andar né. Quando eu saía do trabalho ele sempre queria atenção porque passava o dia a toa e sozinho e eu queria descansar, queria fazer minhas coisas também, tava me sentindo sufocada. O pior é que as vezes que eu toquei no assunto, sendo bem franca mesmo e falando que ele estava acomodado, sugerindo procurar outro emprego e levar o escritório como uma segunda opção, ele dizia que eu tinha razão, mas nunca fazia alguma coisa pra mudar. Acabou que isso, junto com outros fatores, me fizeram meio que perder o interesse sabe. Aquela pessoa que eu admirava muito por ser super inteligente, criativo, agora eu via como uma pessoa acomodada. Toda essa situação matava qualquer expectativa de planos futuros, afinal namorando há 7 anos não tem como não pensar nisso. Enfim, pra mim a melhor solução foi terminar!
    Mas pra você eu sugiro uma conversa bem sincera, medindo bem as palavras pra ele não sentir que você tá cobrando. Explica que você tá pensando no bem dele mas também no futuro de vocês dois e que você acha ele uma pessoa super capaz de seguir um futuro brilhante na carreira dele. Às vezes as pessoas precisam de um empurrãozinho pra enxergar o potencial que tem!
    Espero que vocês consigam resolver essa questão porque deu pra perceber que vocês se amam muito! Boa sorte (:

    • Florinda08/10/16 • 12h16

      Patrícia, obrigada pelo comentário, é muito bom ouvir quem já passou por uma situação semelhante. Tenho muito medo dessa situação durar pra sempre, sabe? E ele acabar como o moço do Caso 1. Vou tentar conversar com ele de novo sim. Beijos!

  12. Gabriela07/10/16 • 12h08

    CASO POPS – Olha, não sei se é só ele que é escorado ou você que é egoísta. No relato do caso, você diz que quando foram morar juntos você ganhava mais, mas não aceitou pagar mais contas do que ele. Como assim? Comigo sempre funcionou diferente. Quando eu e meu marido fomos morar juntos, eu ganhava mais do que ele, pois ele ainda estava fazendo especialização, então eu pagava a maior parte das contas. Hoje, esse jogo virou. Ele ganha bem mais e, consequentemente, paga mais. Se um de nós dois ficar desempregado, o outro sabe que vai ter de segurar a barra.
    Você fala também que ele está desempregado e diz que ele poderia arrumar um emprego de garçom no Brasil. É óbvio que é uma atividade honesta. Mas para quem estudou, não é fácil aceitar isso. Eu sou jornalista e em um período difícil tive que trabalhar com meu pai. Foi horrível. Apesar dele me pagar um bom salário, todo o dia eu me sentia a pessoa mais frustada do mundo.
    Acho que essa relação não vai pra frente mesmo, mas acho que você também precisa repensar suas atitudes.

    • Marilu07/10/16 • 13h28

      Pois é, se fosse o homem pagando mais tava tudo bem pra quase todas aqui, né? Achei machismo. O problema é ele ser acomodado, não ganhar menos e pretender que Popis por ganhar mais pague mais, isso é natural. Aqui em casa meu marido ganha dependendo do mês mais que o triplo, e ele paga quase tudo em casa. Todo mundo acha normal. Só pq é mulher não pode?

      • Marilu07/10/16 • 13h30

        Por outro lado ele por ser profissional liberal está sujeito a tempos de vacas magras, que eu por ser servidora estou mais segura. Aí pode ser q eu precise pagar quase tudo. Casamento é isso.

      • Constanza07/10/16 • 13h52

        Ele se mudou pra casa DELA, sem pedir, e ainda pede pra ela pagar 70% das contas? Isso eh folga demais! Se ser machista é achar isso errado, sou mt machista então… Não é fase ruim, é comodismo msm. Um amor e uma cabana Não existe!

        • Júlia07/10/16 • 14h15

          Concordo, Conny!
          Sem contar que a mocinha teve que montar uma casa toda por conta própria. Geladeira, fogão,máquina, Tv, Cama,sofá e por aí vai…
          Assim é fácil demais! Muita folga…

        • bia07/10/16 • 17h06

          Também achei ele bem encostado!
          E não é o simples fato de querer que ela pagasse mais por ganhar mais, é um conjunto de atitudes que ao longo da história dá pra perceber que ele tem essa tendência a querer se encostar…

        • bia07/10/16 • 17h10

          Sem contar que essa resistência em arrumar um emprego diferente da sua profissão é coisa de gente mimada que não está disposta a ralar, é a coisa mais normal do mundo, especialmente em tempos de crise, mas se a pessoa ta acostumada a sempre ter outras pessoas resolvendo os problemas financeiros dela, aí não vai querer mesmo!

    • Ma07/10/16 • 15h13

      Caso 1 – Achei o comentário da Pops e tbém da Cony, extremamente machistas. Se fosse ao contrário, como já li aqui no chora, todo mundo acharia absurdo um homem que ganha mais querer dividir as contas em 50/50. Eu ganhei bem menos que meu marido por todo meu período de residência. Dava uns plantões por fora, mas o foco era o estudo, então ele sabia que eu continuaria ajudando, mas o forte era o salário dele. Hoje, eu ganho praticamente o dobro que ele. O que mudou? Nada, mas a maior parte das contas são pagas com o meu dinheiro – que na verdade é nosso, porque quando entrei na segunda residência, optamos por termos uma conta conjunta (mas eu sempre mantive uma conta minha, que ele sabe da existência e já expliquei que preciso ter um dinheiro pra quando não quero dar satisfação! rs…). Direito iguais. Então, o que eu sinto, é que ali, falta amor. Porque na dificuldade (porque ela deixou bem claro que ele não é acomodado) “acaba o amor”… E sério, eu concordo com o comentário acima sobre trabalhar de garçom no Brasil. É acabar com o ego da pessoa, por mais honesto que seja o trabalho. O cara se esforçou, fez uma ótima faculdade, e daí se sente “rebaixado” a garçom. Enquanto fora, ele vai ganhar experiência de vida, aprender uma nova língua e vai ter a sensação que é temporário e não que ele simplesmente fracassou.
      A mulherada se diz tão independente, mas mantém a idéia machista de que o homem deve ser o provedor.

      • Constanza07/10/16 • 19h15

        Ah Eu acho. Eh o exemplo que tive na minha casa. Coisa de criação mesmo. Não é pagar tudo, mas não acho que a mulher tem q levar as contas da casa pra sempre não. Só qdo aperta pro homem. Ai td bem, mas SEMPRE e o cara exigir 70% na casa DELA, não eh certo. Fico triste com mulheres q aceitam isso.

        • Marilu08/10/16 • 09h10

          O machismo está enraizado na gente, é difícil ser 100% livre dele. Mas podemos refletir sobre isso, pq uma situação é normal quando o homem está em um ponto e a mulher em outro, e absurdo se eles trocam de posição? Tenho amiga que ganhava pouco mais que o ex e desabafava dizendo se sentir explorada pq ele estaria contribuindo menos para o patrimônio do casal. A diferença era pouquíssima gente. Essa conversa nunca aconteceria entre homens.

    • Maria Cruz07/10/16 • 18h17

      Ele se mudou para a casa dela porque ela deixou, ue! Tô procurando a parte que ele entrou à força lá. E pior, ela só deixou ele morar lá por causa de pressão dos pais. OI?? Desculpa, mas eu vejo que o foco do problema tá nela, e não nele. Ele é mimado pelos pais, folgado, e apenas encontrou alguém para continuar na mordomia. Tá confortável pra ele e obviamente ele não vai mudar! E ela, por sua vez, ainda quer casar???? Morar junto e casamento é a mesma coisa, o que muda é só um papel! As mulheres têm que tirar da cabeça que casamento muda alguém. Homem folgado vai continuar sendo folgado enquanto tiver alguém alimentando a folga deles.

      • Ane07/10/16 • 19h45

        Exatamente, disse tudo o que eu pensava!
        E também acho muito contraditório em outros choras todo mundo achar um absurdo dividirem as contas sendo que o homem ganhava mais. Agora quando é com a mulher, tá errado?

        • Constanza10/10/16 • 18h54

          Gente, prestencaaaaaao! Nao é errado a mulher pagar mais ENQUANTO O CARA ESTA PASSANDO POR UM PERIODO DIFICIL E PROCURANDO SAIR EM FRENTE! Não pode é sustentar folgado! Sejam espertas!

      • Monique10/10/16 • 09h38

        Nossa, Maria, concordo 100% com seu comentário. Vi uma pessoa que só mete o pau no namorado e no fim do dia quer casar com ele. Oi? Qual é o sentido disso? Se seu namorado é um folgado acomodado e você já sentiu isso na pele quando moraram juntos, o que te leva a crer que ele vai mudar da água pro vinho após o casamento? Você só vai arrumar um problema maior pra sua vida casando com ele.

        Em relação à ela pagar mais do que ele, não vejo absolutamente nada demais. E fiquei realmente muito espantada da Cony achar isso um absurdo e ainda falar que a mulher não pode assumir as contas todas da casa pra sempre. Acho que esse discurso está bem contraditório. Aqui sempre se defendeu a independência da mulher, o empoderamento, e agora fala-se que é o homem que tem que ser o “provedor da casa”. Oi? Que ano é hoje?

        Se as mulheres brigam cada vez mais por seu lugar no mercado de trabalho, por salários iguais, por direitos iguais, têm que estar cientes que junto com o bônus vem o ônus. Se você ganha muito mais que seu namorado/marido, qual é o problema em contribuir mais? Realmente não compreendo. Acredito muito que as divisões das contas de casa devem ser de acordo com a capacidade contributiva de cada um.

        Além disso, é o que falaram em cima, quando a mulher ganha menos e quer pagar menos pode, mas quando o homem ganha menos e quer pagar menos ele é folgado? Vocês estão sendo extremamente machistas. Na minha casa meu marido ganha bem mais que eu, as contas são quase todas dividas igualmente, mas algumas coisas ele paga e eu não, super normal. Se eu ganhasse mais eu pagaria essas coisas e ele não, certo?

        Agora o que eu vejo no caso dela é uma mulher que não tem qualquer admiração pelo cara, que não está disposta a conviver com alguém do perfil dele e quer casar com esse sujeito porque tem o sonho de casar. Amiga, por que você ainda cogita casar com ele? Só porque tem “sonho de casar”? Esqueça isso, pra mim ficou muito claro no seu texto que você só quer casar pra cumprir tabela.

        • Constanza10/10/16 • 18h41

          Mulher tem que ser independente sim, se está sozinha, maravilha, mas se tem um PARCEIRO, tem que ter divisão sim! Bancar homem, jamais! E outra, uma mulher empoderada não significa que tem que ser tratada como homem ou o amigo do boteco, tem que ter cavalheirismo e gentilezas sim!

        • Lívia11/10/16 • 11h29

          Perfeito Monique!!!!!!

  13. Vanessa07/10/16 • 13h07

    Oi meninas!
    Me chamou atenção o caso da Pops. É bem claro que o fator financeiro é o X da questão. Ela é independente, tem casa própria, se banca e deseja ter um cara a sua altura neste aspecto. Ele por outro lado, tá um pouco mais lento e sofrendo por estar desempregado, situação de muitos hoje. Pergunto: Se ele tivesse trabalhando e ganhando bem tudo estaria ok? Se você estivesse no lugar dele, afinal o mundo dá voltas, e ele reagisse assim, o que você acharia? Ninguém é obrigado a ficar numa situação que não lhe agrada. Acho que esse não é o cara dos seus sonhos, e além disso você também não é a mulher dos sonhos dele.

  14. Juli07/10/16 • 13h37

    Caso 1 se o fator financeiro é o mais importante, termine tudo se você não está feliz e quer alguém com estabilidade econômica, porque se depois de casados e com filhos o marido perder o emprego e talvez com a situação do país não fique fácil arrumar um emprego rapidamente. Da mesma forma, deixe a outra pessoa seguir e tentar o trabalho de garçom no exterior.

    Caso 2 se a sua família precisa de ajuda deve ajudar, mas com moderação. Fixe um valor mensal para sua mãe e ajude a sua irmã a buscar os meios de buscar a pensão para o filho,conversando com o ex marido dela ou com um advogado. Não aconselho romper relações com a família por dinheiro!Converse com elas e com seu marido.

    Caso 3: Incentive a pessoa a fazer concurso, estudar, fazer uma atividade extra de lazer, talvez um trabalho beneficiente, e fazer uma pós.Mas se o fator financeiro for o mais importante, termine.

    • Bibi07/10/16 • 14h20

      Juli, pensei a mesma coisa pro chora 2, fixar um valor.
      É muito duro romper relação com a família, mesmo estando cheia de razão. Eu acho que ela tem que mudar a postura dela, e não permitir essas humilhações. Tipo não permitir mesmo. É pessoalmente? Dá tchau e sai do lugar! É pelo telefone? Fala que não vai ficar escutando esse tipo de coisa e desliga. Bloqueia no Facebook e pede pros amigos fazerem o mesmo. Tem que impor os seus limites. Diga que vai contribuir com x reais por mês, e quem sabe até dê um prazo ou uma condição, como “até o próximo ano e se vocês começarem a vender brigadeiro”. E o seu marido vai ter que aprender a respeitar que é a sua família, e te ajudar a ficar mais forte pra lidar com essas questões. Força, fia! Cuide de você!

      • Alana07/10/16 • 14h48

        Isso mesmo. Nao pode aceitar as humilhações, tem que responder na lata se for pessoalmente, ou como vc disse, dar as costas e ir embora. Eu mudaria o numero de telefone tbm.

    • Florinda08/10/16 • 12h19

      Juli, o fator financeiro não é o mais importante, pelo menos não agora. Eu moro com os meus pais, trabalho, não tenho contas para pagar. Ele também mora com os pais. O meu medo é que esse problema se estenda por muito tempo e eu não possa contar com ele – financeiramente inclusive – no futuro. Quero casar, ter minha casinha, filhos… E tem que ser com alguém que queira o mesmo que eu, seja independente, etc. Enfim, muito obrigada pelo conselho! Beijos!

  15. eduarda07/10/16 • 13h40

    Nao consigo ficar sem comentar nos Chorassss….kkkkkk… eu tento, juro, mas é mais forte do que eu!!!
    Meu conselho vai pra Chiquinha!
    Querida,
    Primeira coisa: os outros so fazem com nos o que permitimos!!!
    Não ha razao para os seus familiares mudarem de atitude se esse comportamento deles esta adiantando.
    Explico: se eles fazendo de vitima e te pertubando eles estao conseguindo o que querem porque motivos eles iriam mudar o comportamento deles????
    A unica pessoa que deve mudar aqui é vc! E essa mudanca é interna… vc tem que jogar fora toda a culpa inconsciente que vc sente por ter vencido na vida! As vezes, conseguimos mais do que nossos familiares e nos boicotamos aceitando certas humilhaçoes por achar que estamos traindo nossos pais por estarmos sendo melhores do que eles.
    E me parece que a sua mae e irma fazem isso com vc tambem o tempo todo.
    Pra mim é muito facil falar para vc: Diga para sua mae que o seu dinheiro é seu e que vc nao é obrigada a sustenta-la.
    Mas pra vc isso nao é tao facil,… esse trabalho tem que ser interno.
    Se livre das suas culpas… e se for necessario, afaste-se! Vc nao precisa conviver com elas pq sao sangue do seu sangue… e sinceramente: vc se afastar sera bom p vc e para elas, que irao ter que aprender a crescer…
    E deixe que elas falem o que quiser de vc… os outros nao pagam suas contas… e quem realmente te conhece, nao vai se importar com o que falarao de vc!
    Liberte-se!
    Sera dolorido no comeco, mas sera maravilhosooo!!!!
    Bjos

  16. Aline07/10/16 • 14h16

    Pops,
    Tenho um amiga que passou por uma situação igual a sua e acabou casando com o cara na esperança de que tudo fosse melhorar. Resultado? Divórcio! Pq o cara era folgado, não se esforçava e quando eles tiveram um filho era como se ela fosse mãe solteira.
    Quando a gente fala desses assuntos financeiros, as pessoas tendem a nos rotular de egoístas, acham que dinheiro não é importante, mas É SIM! Casar com uma pessoa de vida financeira instável e, pior, que desde namoro dá amostras de irresponsabilidade é muito arriscado.

    • bia07/10/16 • 17h19

      É bem isso, é fácil falar que dinheiro não importa quando se olha de fora, mas no dia-a-dia é outra coisa…
      Sem contar que eu particularmente acho que não é uma questão específica de dinheiro, mas também da atitude e personalidade da pessoa, ela claramente é uma mulher esforçada e independente, e a descrição dele não mostra a mesma coisa, a situação financeira de cada um é só um reflexo da personalidade deles, que pelo jeito são bem diferentes e provavelmente querem coisas diferentes da vida, aí fica difícil de dar certo.

    • Taiza09/10/16 • 11h22

      Gente dinheiro importa muito sim… amor não enche barriga de ninguém.

  17. paula07/10/16 • 14h24

    Pops guria tu tava numa situação difícil mas foi corajosa e terminou, pra que tu foi voltar mulher??
    Ps. Em relação ao “machismo” q algumas comentaram: gente vacas magras existem sempre, as vezes vc ajuda as vezes vc é ajudado, mas o cara é acomodado ficou na cara pelo depoimento.

    • Marilu08/10/16 • 09h12

      Bom, no meu comentário eu deixei bem claro que o problema era o comodismo, volta lá e lê again.

  18. Alana07/10/16 • 14h44

    Para o caso 2. Estipule um valor X mensal e pronto. Ajudar é uma coisa, sustentar sao outros 500. E quando criticarem pq vc viaja ou compra o que quer, responda calmamente que vc trabalha e faz com o seu dinheiro o que vc bem entender. Nao esconda nunca suas coisas, fale na cara, nao aceite essas humilhações. As erradas sao elas. Sempre deixe claro que vc nao é obrigada a nada. Se possivel mude ate seu numero de celular.

    • Gabriela10/10/16 • 11h52

      Alana, concordo com quase tudo! Mas estipular mesada e alimentar essa relação de exploração não dá. O negócio é se afastar, a Chiquinha não tem obrigação de ajudar duas mulheres em plena condição de trabalhar e que humilham ela pra conseguir dinheiro.

  19. CLARISSA07/10/16 • 14h59

    Gente, tive de voltar… Machismo é uma coisa, folga é outra! Uma coisa é os 2 trabalharem, montarem casa e dividirem contas, outra beeeem diferente é uma trabalhar, montar casa, encher a geladeira e outro se mudar à força… Por favor! O meu marido ganha uns 20% mais do que eu, nós dividimos as despesas, não ao pé da letra, um paga uma coisa, outro paga outra, ele pagou as férias da galera, eu paguei o free shop, cada um paga o carro que pode, dividimos os planos de saúde, escola e parará de crianças, tem que pagar empregada, jardineiro, piscineiro, motorista e por aí vai, que depois que tem filho é que o bicho pega… O que não dá é um camelar e o outro ver TV…
    Isso de ajudar a passar uma fase, um momento, é conversa pra boi dormir… Quem quer, produz! Vai trabalhar de vendedor, de garçom, de telemarketing, de UBBER, até aparecer algo melhor… Ficar vendo TV é que não dá…
    Passar a mão na cabeça de homem encostado é pegar um bonde sem volta pra ser burro de carga alheio…
    FOGE QUE É CILADA, BINO!!

    • Constanza07/10/16 • 19h18

      E o que tem de mulher q aceita isso pra não ficar sozinha assusta!

    • Taiza09/10/16 • 11h19

      Olha vc disse tudo… tem de se ajudar, se empenhar, se está difícil na área, se reinventa e parte pra outra, o mundo não para enquanto o marmanjo(a) tá em casa vendo desenho animado… isso de passar fase só adolescente pode se dar o luxo, o resto da geral tem de batalhar!

    • Jéssica Diane10/10/16 • 11h14

      Pois é, achei que houve uma confusão. Por exemplo… meu marido vai parar de trabalhar daqui dois anos para fazer doutorado, qual o problema eu bancar as contas da casa nesse meio tempo? NENHUM, pq nosso apartamento ele que paga as prestações e quase a maior parte das contas agora, é só um exemplo. Agora, ela montou a casa dela sozinha para morar sozinha, o cara aparece DO NADA sendo que poderia morar com os pais, e ainda quer que ela continue bancando a maior parte? Ela chega do trabalho e ele está vendo TV? (tive impressão que nem os trabalhos domésticos ele faz). AH por favor, me poupe!!! Isso é folga sim, e muita!!!

    • Gabriela10/10/16 • 11h50

      PARABÉNS CLARISSA! É isso aí mesmo, tem que dividir as contas. Não dá pra ser feliz com um homem explorando!

  20. Ilanna07/10/16 • 15h49

    Caso 02 – Chiquinha, sei que sua mãe e sua irmã não merecem esse cuidado, mas não sei se cortar relações seja o ideal. Querendo ou não, são família (e sim, isso conta), e amanhã ou depois, se acontecer algo com elas, tenho certeza que não vai ser algo indiferente para você. Contudo, em relação às ajudas financeiras constantes, corte sim! Se sua mãe tiver renda máxima de 1/4 do salário mínimo e tiver mais de 65 anos, ela pode pedir o LOAS, benefício do INSS de 1 salário mínimo. Sua irmã tb pode ir na Defensoria Pública pra pedir uma pensão desse pai. Elas de alguma maneira têm que correr atrás. Deus te abençoe! Que Ele traga paz pro seu coração.

    • Gabriela10/10/16 • 11h49

      Cortar relações é necessário pra mostrar pra elas que a Chiquinha não é capacho. Passei por isso e foi a melhor coisa que fiz na minha vida, não tem jeito de ficar perto de uma pessoa que suga tudo de bom que você tem.

      O problema aqui não é só o dinheiro, e o que elas fazem com o emocional dessa menina, elas sugam toda a energia boa que ela tem! Invejosas mesmo, ela pode fazer de tudo, mas elas vão continuar achando que elas merecer ter o que a Chiquinha tem. De resto, concordo com tudo que vc falou!

  21. Rita07/10/16 • 16h06

    Eu tive um caso parecido com a pops, aliás, é recorrente essa situação na minha vida, mas acho que é por conta de eu ser muito mãezona e ficar com pena dos namorados. meu conselho é: termine, não case com ele. Eu amava muito meu ex, mas ele em casa 6 meses desempregado, ganhando mesada da mamãe e a gnt com uma condição difícil e um cachorro dentro de casa e ele dormindo 5 da manhã todos os dias e acordando uma da tarde? Não aguentei e larguei. Agora estou em um outro relacionamento parecido, mas n mudei com o namorado, apesar dele ser tudo de bom, é muito folgado. Não tem carro e usa o meu, eu muitas vzs pago tudo. Ok eu ganho muito bem, quase o dobro dele, mas mesmo assim. Acho q no mínimo temos que dividir 50% 50%. Enfim, se separe enquanto há tempo

  22. 07/10/16 • 16h53

    Nossa, nunca vi Choras que se encaixavam tanto na minha vida!
    Meus pitacos:
    Caso 01: sei bem o que vc passa. Meu noivo não chega a ser tão abusado igual o seu, mas é mais ou menos por aí. Tb fico entre a cruz e a espada pq eu ganho mais que ele, ele abriu uma empresa recentemente e ainda não está 100% estável. As coisas acabam sobrando mais pra mim. Eu tô sempre cutucando, pra ele ver que isso não vai ser pra sempre. Ele fala os planos, na teoria tem tudo pra dar certo e a situação mudar, mas o futuro a Deus pertence, né?
    Caso 02: a minha avó é parecida com a sua mãe. Minha mãe só teve paz qdo começou a dar uma mesada pra ela, um valor fixo. Quem sabe essa seja a solução pro seu caso.
    Beijosss

    • Gabriela10/10/16 • 11h46

      A mãe da Chiquinha não vai se contentar com mesada Rê! Minha nãe é assim, sei como é ser filha de gente desse jeito. Ela é uma exploradora, vai querer cada vez mais! O negócio é se afastar por um tempo, quem sabe depois que criarem respeito pela Chiquinha ela até possa conviver um pouco com elas. Mas de gente assim tem que ter distância! E a Chiquinha não tem obrigação nenhuma de dar mesada pra quem não trabalha e nunca se esforçou a vida inteira, isso só vai reafirmar pra mãe dela que é correto abusar dos outros.

  23. Maria Cruz07/10/16 • 17h59

    Chaves <3

  24. Patricia07/10/16 • 19h53

    O caso da Pops, concordo com a maioria, ele é meio encostado! Homens e mulheres precisam de parceiros para agregar e não para dar mais trabalho. Talvez seja falha na educação dele e não é obrigação da parceira fazer isso. Achei um absurdo ele querer ir pra fora trabalhar de garçom, pq não trabalha aqui no BR mesmo!? Ir pra fora exige dinheiro e não é pouco. Pra isso ele tem condição? E a Pops?? Ele está querendo fugir de alguma coisa…fingindo ganhar tempo.

  25. ALESSANDRA07/10/16 • 20h13

    Meu coment vai para Cony, fico impressionada com vc tao jovem e com tanta sabedoria. Voce seria um excelente psicologa, psicanalista, é admiravel. Quando menina eu sempre fui a conciliadora, conselheira das amigas e sonhava em ser pscologa até que eu dia precisei de um e mio que desisti,mas aos poucos estou tendo o desejo de volta. Parabens por ajudar tantas leitoras,e dividir conosco seu ponto de vista nos ensinando tanto. E as meninas desejo toda a sorte e felicidade do mundo.

    • Constanza10/10/16 • 18h53

      Obrigada!!!! Se tudo der errado viro psicóloga entao hahaha

  26. Gabriela07/10/16 • 22h25

    O caso 2 é a cara da minha sogra e da minha cunhada. A primeira ficou viúva e a segunda órfã, há 40 anos atrás e até hoje vivem de usar essa situação para conseguir pegar um dinheiro dos outros. A cunhada não trabalha e nunca trabalhou, mas fez um tio velho pagar uma faculdade de quinta categoria para não falarem que ela não estudou. Aí fez faculdade na área de saúde e diz que não trabalha porque não gosta de hospital e que trabalhar em loja não é do nível dela. O irmão mais velho sustentou tudo delas do jeito que elas queriam por uns 20 anos até que fez terapia e ficou com raiva de ter percebido que era explorado e saiu de casa e cortou os benefícios delas. Agora elas reclamam que ele não as sustenta mas sustenta a mulher, que baixou o nível, que não era para ter casado etc…Meu marido nunca deu dinheiro para elas mas é O motorista, leva para cima e para baixo porque não podem andar de ônibus (e nem têm dinheiro para taxi rsrsrs). Até para mim já sobrou, elas insinuaram que seria ótimo que eu pagasse uns 3 mil reais por mês fixo (pelo menos era fixo rsrsrsrs) só que respondi que não dou dinheiro nem para meus pais e irmãos e que todos trabalham e que não ia dar nada. Alívio de não ter caído nessa cilada.

  27. Juliana07/10/16 • 22h42

    Caso 2: estipule um valor fixo. Diga pra sua mãe que andou fazendo umas contas e que não vai dar mais pra liberar dinheiro sempre, sem nenhum limite. E que a partir de agora ela terá que se virar com X reais. Acabou, acabou. É assim com todo mundo que é assalariado: as pessoas tem que adequar seu padrão de vida ao seus salários. E deixe claro que esse dinheiro é pra sua mãe, que sua irmã é jovem e pode e deve trabalhar. Além disso, diga que ela deve ir buscar is direitos da filha, tem que ir atrás da pensão. Não tem $ pro advogado? Defensoria tá aí pra isso. E deixe elas reclamarem. Não se culpe por usar uma roupa nova ou viajar de vez em quando. Vc trabalha pra isso.

  28. Bella08/10/16 • 00h16

    Moça do primeiro caso, deixa eu te contar uma história… Minha mãe desde nova lutou muito pra se virar sozinha, zero apoio dos pais, mas mesmo assim fez faculdade, passou em concurso público, ajudava os irmãos. Até que conheceu meu pai, estrangeiro, veio se “aventurar” no Brasil sem nada certo. Nessa altura ela já tinha mais de 30 anos, sonhava casar, ter filhos etc, acabou indo morar com ele, acreditando em todos os planos e sonhos de emprego, negócios e tal que ele falava. Sendo que ele nunca chegou a concretizar nada disso, fazia uns bicos, passava mais tempo em casa, e ela se matando de trabalhar. Ela não esperava essa condição, casou acreditando que ele colocaria em prática todos os planos que tinha, o que não aconteceu. Daí vieram as filhas (euzinha e minha irmã), o tempo vai passando, ela foi se acomodando nessa situação (acho que por não acreditar que seria capaz de dar conta da família sem ele), porém sempre cobrando dele e ele não correspondia. Era um estresse nossa casa. Até que um dia resolveu se separar, justamente por causa dessa situação que nunca mudou nem iria mudar. Veja bem, meu pai já estava num nível de acomodação tão grande que não teve sequer a dignidade de sair de casa para que nós 3 pudéssemos ficar. Mas enfim, demorou mas ela teve forças para tomar a decisão.
    O que eu quero te dizer é que eu amo e sempre amei meu pai, acho ele uma pessoa maravilhosa em vários aspectos, mas não nesse. O fato é que ele nunca teve coragem de ir à luta de verdade, sabe, pra dar uma condição melhor à própria família, nem que fosse trabalhando como garçom como vc mencionou. Hoje em dia, aos 25 anos e depois de muita conversa com minha mãe, eu vejo algumas causas para esse problema crônico de “folguice” dele, que o fez crescer uma pessoa que acha que depender dos outros é normal e que não há vergonha alguma nisso; problemas principalmente na criação. Hoje em dia, ele já está mais velho e tem um trabalho (esporadico) que paga pouco, então sou eu e minha irmã que o ajudamos. Ele deixou uma marca bem profunda na gente, imagina o que é vc ver sua mãe a vida toda abrindo mão de tudo pra pagar um colégio razoável, sonhando em colocar a gente num curso de inglês mas sem poder pagar, e ver seu pai só em casa ganhando um dinheirinho aqui ou ali mas sem dar grande importância a isso tudo? Sem ir à luta pra te dar uma vida melhor?!
    Enfim, acho que quando a pessoa dá indícios que tende a ser um “escorão”, fuja que é cilada, não espere que a pessoa vai mudar, pois pode até ser que seja só uma fase, um comportamento temporário, mas pode ser que não. E eu com ctza não arriscaria. Hoje em dia não guardo mais tanta mágoa (cresci meio revoltada com ele pq nunca nos proporcionou nada material, não pagava pensão etc) pq sei que apesar dos defeitos ele me ama muito, e admiro meu pai em outros aspectos, mas não nesse, e não quero nunquinha me juntar com alguém que seja minimamente parecido com ele nisso, é furada. Dinheiro não é tudo, mas o companheirismo em dividir despesas, senso de responsabilidade na criação dos filhos e sustento da casa são pilares de um casamento, que acabou justamente pela falta disso aí. Não quero JAMAIS que essa história se repita comigo.

    Desculpa o texto enorme, mas acabou sendo meio q um desabafo meu tb… Pra me lembrar de não deixar o comodismo e a carência me cegarem pra esse tipo de comportamento que tanto marcou minha vida.
    Beijos e boa sorte!

  29. Cla08/10/16 • 00h18

    2 – Em partes me identifiquei com vc. Minha mãe também sempre teve esse “estilo”, inclusive falava comigo, desde pequena, que eu estava estudando para poder sustenta-la no futuro. Nunca nos demos mto bem e ela sempre tratou meu pai como lixo, especialmente quando ele perdeu emprego e não conseguia mais sustentar a familia, ela nos expulsou de casa e vendeu tudo que tinhamos. meu pai foi morar na rua, enquanto ela casou com um velho aposentado. Enfim, isso pra citar um terço da missa. Minha vida com ela sempre foi traumática, ela se referia a mim sempre como uma pessoa fracassada que nunca daria “certo na vida” São memórias que viverão comigo para sempre. Mas o jogo virou, me formei, trabalho numa grande empresa, tenho 24 anos, um carro e um apartamento quitados e moro sozinha no melhor bairro da cidade. Obvio que ia chegar o dia da conta ne, onde eu teria que pagar algo pra ela, no caso as contas do cartão de crédito, coisa que nem eu tenho – pq o então marido dela se recusou a pagar! Simplesmente eu disse… arrume um emprego, oras! Eu pago minhas contas em dia pq trabalho, faça isso também! Vc não vai morrer. Fiz então 40 curriculos pra ela e ela foi atrás, arrumou um emprego e parou de me azucrinar. Claro que eu não estou “virando as costas”, mas ela me fez e as vezes ainda me faz sofrer mto, a separação é necessária e benéfica. não é fácil, mas vc precisa dar uma dura nela!!!! E botar a boca no trombone, todo mundo precisa saber oq ela faz com vc, senão a ingrata e a injusta sempre será VC!

    3- me sinto bem como a cony falou. LOST. Tinha um foco mto grande na minha vida de ser independente de verdade até os 25 – passar num trainee, ganhar bem, organizar minha vida. Consegui fazer tudo isso e agora estou perdida, choro todo dia e não me sinto feliz. Será que não é assim que ele se sente? Sei lá… Fico com pena pq eu também me sinto assim e me sinto péssima.

  30. Fernanda08/10/16 • 12h41

    Caso 1: eu entendi que o problema é o comodismo dele. Penso que vc não se prolongou mto no assunto… A gente sente quando a pessoa é folgada ne? É diferente do cara que ganha pouco mas ajuda em casa. Fiz dermato e meu noivo ortop. Ele entrou um ano antes de mim e, como minha casa era mais perto que a dos pais dele e ele não estava conseguindo se adaptar de volta, foi pra minha casa (ele AVISOU que ia kkkk). Como o R1 dele era muito pesado (ele sempre chegava depois das 8 e saía antes das 5:30) falei pra ele que eu pagava as contas de casa e ele só pagava a garagem e água. Ele também ajudava os pais (link com o caso 2), então eu arcava com mais gastos que ele. No anos seguinte eu entrei e minha renda caiu bastante e começamos a dividir meio a meio. Quando ele acabou e eu estava no R3 estudando pra prova de título os gastos se inverteram e ele até agora ganha mais que eu (acabei dermato esse ano e ele já está operando muito). É diferente quando você sabe que pode contar com a pessoa, isso vc sente. Se vc está insegura melhor não ficar junto porque ele também vai se sentir mal com a sugestão de trabalhar ganhando pouco.
    Caso 2: meu noivo e o irmão sustentam o irmão mais novo que está na faculdade e ajudam os pais. Mas é bizarro porque eles são ostentação. A gente viaja e o irmão quer ir em restaurantes caros, vive fazendo viagens e nas baladas e gosta de roupas caras. Fico com raiva porque às vezes economizamos com a gente mas os pais e irmãos gastam e pedem mais (teve um mês que meu noivo pagou o cartão da mãe#!! 2000 reais!!!). Não logo que ele não gaste comigo, pq não preciso me privar de nada e ainda mimo minha família e doo pra wwf, criança esperança, cartinhas dos Correios e o que der hahahah mas ele bancar ostentação dos outros é demais na minha cabeça
    Caso 3:acho que a terapia vai mesmo ajudar mas considero mais coisa de gente mimada. Ou ele é inseguro mesmo? Poxa, quando terminei a faculdade também morria de medo de encarar os plantões mas sabia que estava preparada e fui batalhar. É estranho o cara formado morar com os pais e não procurar trabalha o (diferente de não conseguir). Poxa… É tão gostoso a gente poder ajudar os outros com o que ganhamos!

  31. Fernanda08/10/16 • 12h46

    Ah, antes que pensem que eu sou riquinha coxinha de direita, meus pais batalharam muito pra me criar. Teve épocas muito difíceis que almoçávamos e cantávamos repolho e balas e sempre dependi de bolsas nas escolas particulares (sou muito grata às escolas e tios que me ajudaram e retribuo hoje). Entrei numa faculdade estadual e morei em pensionatos. Comprei meu primeiro carro com meu dinheiro e até hoje compro em c&a, rennner pq acho muito caro comprar marcas kkkk! Já fiz muito trabalho voluntário (pagamento em carinho, bolos, cartões, toalhas) e penso seriamente em servir no médicos sem fronteiras (sonho de faculdade)

  32. Danielle Freitas08/10/16 • 15h44

    Acho esse caso da Pops muito interessante, assim como no Chora anterior que teve um caso parecido, concordo com as meninas sobre o machismo, acho machista sim, a ideia de por ela ser mulher não poder pagar mais se ganha mais, SE ELA QUISER.
    Agora um ponto importante, essa é minha opinião, não a da Pops, ela dá a entender que quer um cara que esteja no mesmo patamar financeiro, mas que pague um pouco a mais e honestamente muitas mulheres tb querem, não tem nada de errado nisso, cada um vive como quer, como sonhou, como acredita!
    Pops acho que vc devia terminar com ele, porque vcs não tem os mesmos objetivos, um grande exemplo foi o fato de vc falar que ele estragou um sonho seu:a fantasia do casamento.
    Vc quer um casamento bacana com uma festa bem legal não quer? E que um homem que tb queria isso e que esteja disposto a pagar por isso, então porque se contentar com menos? Vc quer um homem 70-30 pra vc ou no minimo 50-50.
    Sem neuras,conversa com ele, explica que independente da situação financeira do mundo, vc não quer sustenta-lo.

  33. Fatima08/10/16 • 16h08

    Caso 1 – acho que deve terminar esse relacionamento o quanto antes esse cara tá te usando enquanto não acha outra opção. Caso 2 pare imediatamente de dar dinheiro a essas duas desocupadas e aconselhe sua irmã a trabalhar essa situação é um poço sem fundo cômoda demais para elas,deixe que falem que gerem que divulguem no facebook você é seu marido sabem a verdade é isso que importa,caso contrário vai passar o resto da vida sustentando essas desocupadas. Caso 3 concordo com a coni de mais um tempo pra ele a terapia tá no início é um casamento talvez desse a ele um novo motivo para batalhar por coisa novas….

  34. Mari08/10/16 • 19h13

    Caso 03 –
    Achei interessante seu relato em dizer que ele sempre foi excelente aluno e tals…
    Acho que ele está cansado de ser o que todos querem que ele seja! Atender expectativas, ou melhor, tentar superar expectativas alheias! Agradar os outros para ser amado (pode ser).
    Ele realmente escolheu esse curso? Essa faculdade? É um sonho dele? Ou alguém sugeriu? Ou é a profissão dos pais? Enfim…
    Seria interessante ele fazer uma auto análise nesse sentido.
    Porque está faltando motivação. Ele pode não estar depressivo mas, pode estar deprimido, chateado, sem objetivo, sem motivação.
    Sugira ele a fazer um teste vocacional, ou até mesmo ir fazendo serviço voluntário na área dele, porque ele ganhará experiência e terá a certeza profissional se é isso mesmo que ele quer, e isso o motivará a seguir em frente nessa profissão ou mudar de área.

  35. Silvia Hahne do Lago Cerqueira08/10/16 • 20h31

    PARA AS “3”: DO ALTO DA MINHA IDADE…E É “MUITA”, CAIAM FORA DESSA CILADA; NENHUM DELES VALE A PENA, A VIDA DE VOCÊS “3” É MUITO MAIOR. BOA SORTE.

  36. Juliane08/10/16 • 22h55

    Para o caso 2 infelizmente tem quel cortar relações sim, pois só quem já passou por isso sabe o inferno que é . No meu caso era a minha sogra que o meu marido tinha que bancar minha sogra e a minha cunhada que tem três filhos (nenhuma das duas nunca trabalhou e acordavam só depois das 10h)até que casamos e mudamos para bem longe e hoje vivemos bem mais leve e em paz.

  37. Caroline G.08/10/16 • 23h15

    Caso 3: amiga, talvez o problema dele seja a criação. Meu pai tb foi muito crítico e esse “não se achar bom pra emprego nenhum” parece ser fruto disso. De um tempo pra ele fazer terapia, se não houver melhoras, se isso for só acomodação por parte dele…

  38. Ilana09/10/16 • 00h14

    Chiquinha, posso opinar com propriedade pq meu marido passou exatamente pela mesma situação. Algumas meninas aconselharam estabelecer uma “mesada”, mas não concordo. Nunca vai ser suficiente, sempre vão pedir mais. Acho que o caso não é cortar relações de vez, mas ir se afastando ao seu poucos e expondo que não tem nenhuma obrigação de sustenta-las. É triste ver a realidade e enxergar nossos familiares como são, mas é preciso. O que melhorou a situação do meu marido foi perceber que seus familiares só ligavam para pedir dinheiro, nunca perguntavam se ele estava bem, com saúde, nada.. apenas ligavam pedindo dinheiro! E sério, isso é muito abuso. Uma coisa é ajudar numa situação excepcional, outra é sustentar! Todo mundo tem condições de trabalhar, gente. Cuide da sua família, vcs agora formam um novo núcleo, se possível ajude sua mãe e sua irmã a se profissionalizarem. Se vc “ensinar a pescar” não precisará dar o peixe sempre. E se elas não quiserem, sinta que seu “dever” está cumprido, pois ficará claro que elas só querem mesmo “sugar”. Meu marido pagou curso para o pai, e sabe o que ele disse quando acabou? Que aquilo não dava dinheiro. O pai pediu o curso, meu marido procurou um bom, pagou e no final ele disse que não dava dinheiro. Essa foi a gota d’Água, graças a Deus! Eu não aguentava mais tantas ligações pedindo dinheiro!!

  39. Cindy09/10/16 • 01h54

    Cony, sempre fico admirada com os conselhos que vc dá pq são tão razoáveis e sensatos que às vezes penso que vc deveria ser psicóloga haha brincadeiras a parte, vim aqui só pra dizer que vou cortar o cabelo por influência sua rs… simplesmente amando o seu hair e finalmente tomei coragem de passar a tesoura!
    Beijos

    • Constanza10/10/16 • 18h43

      Que bom! Ja vou cortar de novo! rs

  40. Taiza09/10/16 • 11h14

    Sobre a faculdade de Direito: ou vocÊ passa num concurso, ou tem um sobrenome de peso, ou demora muito pra se inserir e ganhar dinheiro. Mas tem de começar de alguma forma, né? Não é bom ficar sem exercitar, como já mencionaram aqui, pois vai ficando desatualizado, a idade vai passando, enfim.

    Sobre homens acomodados: Cony disse tudo. Tenho a mesma impressão, que a mulher foi bravamente à luta, está conseguindo ganhar bem, e uns ‘polentões’ estão tentando ficar na sombra, encostados mesmo. Gente, eu não ia querer isso mesmo. Quem puder, pule fora enquanto dá tempo, eu nunca fui sustentada – desde os 15 anos trabalho fora, mesmo ganhando uma miséria nos primeiros empregos, nunca desisti. Longos anos depois as coisas foram melhorando, mas jamais sustentaria marido/namorado, a não ser por um curto período de tempo se visse que o cara realmente estava empenhado em conseguir algo!

  41. Taiza09/10/16 • 11h18

    Por fim, sobre contas: aqui não tem divisão nenhuma. Eu ganho menos, mas sou estável. Pagamos tudo juntos, não tem divisão aqui. Se sobrar, aplicamos juntos tbém. Somos uma boa parceria nesse sentido, pra economizar, os dois esforçados pra caramba, aqui deu certo não fazer divisão.

  42. Mari09/10/16 • 17h17

    Caso 3 – Por algum acaso foi levantada a hipótese dele ter TDAH? Digo isso por experiencia própria…Jamais achei que eu poderia ter, mas acabei descobrindo que sim..E isso afetou absurdamente a minha vida profissional.

  43. Mari09/10/16 • 17h23

    Complementando: Inclusive, tbm me formei em Direito, em uma universidade ótima.. E meu ex provavelmente diria as mesmas coisas de mim (digo, o mesmo relato que vc fez do seu namorado… rsrs)
    Hoje estou me tratando!

  44. Angélica09/10/16 • 21h27

    Hmmm interessante! Revi um filme essa semana “Jesse and Celeste forever”! Tudo a ver com os choras 1 e 2! Assistam meninas, é interessante para refletir!

  45. Andrea10/10/16 • 07h58

    Caso 2 – chiquinha
    Fale sobre isso com seu psicólogo. Vc se sente envergonhada de conversar sobre esse assunto, mas é por causa do sofrimento emocional que a sua família te causa. Vc se sente diminuída devido às palavras que ouve, principalmente da sua mãe. Mas vc precisa entender que apesar dela ser mãe, ela não tem o direito de te machucar ou fazer qualquer coisa que te cause sofrimento. Vc tem sim o direito de dizer não a elas, sem medo do que elas possam pensar ou dizer sobre vc. Pense que vc lutou, se esforçou, e conseguiu alcançar seus objetivos, e isso é um mérito seu!! Vc é vencedora e precisa acreditar nisso, pois até esse momento, devido à falta de apoio da sua família, vc mesma acredita nas palavras que elas te falam, e aceita isso como verdade para se submeter à pressão psicológica que elas te fazem. Seja firme, acredite que vc é forte, e principalmente, que vc venceu na vida sem precisar depender de nada nem de ninguém!! Boa sorte!

  46. Julia10/10/16 • 10h06

    Caso 2 – Não tenha vergonha de se abrir com um psicologo ou psicanalista. Encontre um q vc se identifique e isso vai te ajudar demais. Minha mãe viveu isso q vc vive com a familia dela ate 50 e tantos anos, é infernal, não tem fim, mas ela deu o basta! A familia ficou doida, mas ela está em paz! Ela colocou o casamento dela em risco por conta disso, acabou se separando, teve cancer, mas quando ela ficou doente, resolveu q não dava mais. Se libertou! Quando falou não, as coisas foram se ajeitando. É a vida, se liberte. Procure ajuda, minha mãe procurou pq a barra é pesada.

  47. Mariana10/10/16 • 11h17

    Caso 2 – Corte relações com elas e gaste o seu dinheiro com vc, com suas viagens, com suas roupas etc e parente nenhum tem direito de reclamar disso. Vc não está roubando ninguém! é o seu dinheiro, fruto do seu trabalho! e ainda mais, não vale a pena ajudar parente que ainda por cima se acha no direito de te humilhar.

    Não que o caso seja igual, mas vejo perto de mim uma situação que também inclui família folgada. Meu namorado gastou todas as economias da vida dele comprando um apartamento pra ele morar com os pais e os irmãos, mas eles acham que a casa é deles. Acham que era obrigação dele comprar a casa e não são nem um pouco agradecidos. Inclusive o pai dele uns dias atrás teve a petulância de dizer numa discussão “o dia que você tiver a sua casa…” e meu namorado falou “epa! o dia que eu tiver a minha casa? e isso aqui que eu comprei foi o quê?”. Sabe o que aconteceu? a mãe dele ainda veio pedir “pare de jogar na cara do seu pai que vc comprou a casa, senão ele se sente humilhado”. Ou seja, o rapaz gasta tudo que ele tem pra comprar um teto pra família e tem que fingir que a casa não é dele e ainda aguentar quando dizem pra ele fazer as coisas que ele quiser “quando tiver a casa dele”. Eu fico olhando essa história de perto e isso me deixa bem triste, pois eu sei o quanto ele se esforçou pra conseguir ajudar a família. Enquanto isso os irmãos não fazem porcaria nenhuma da vida e são os filhinhos queridos.

  48. Gabriela10/10/16 • 11h44

    CHIQUINHA!

    EU PASSEI A MESMA SITUAÇÃO!

    Logo que fiz 18 anos, a primeira coisa que minha mãe fez foram dívidas no meu nome, até hoje não pagas. Eu ia pra faculdade de manhã e, ingênua, quando ela me ligava pra almoçarmos em algum restaurante eu aceitava. Combinávamos de nos encontrar em algum lugar, e ela me ligava dizendo que estava em alguma loja. Quando eu chegava no lugar, ela estava com o carnê das compras pronto para eu assinar. Ela me constrangia na frente das pessoas e, nessa brincadeira, assinei carnê para comprar tapetes para a casa, roupas e bolsas e até plano de telefonia e celular na claro. Meu nome está no spc desde então, já tentei negociar as dívidas para limpar meu nome, mas os juros são tão altos que os valores triplicaram. E ela finge que não sabe disso e que não lembra do que fez até hoje. Isso foi em 2011. Em 2013 finalmente comecei um estágio legal. Quando me efetivaram no meu trabalho em 2014, passei a ganhar muito bem. Antes disso já ajudava em casa, pagava a luz e a água ganhando uma miséria. Apesar de trabalhar, minha mãe sempre gastou todo o dinheiro em besteiras, como roupas e etc, ao ponto de faltar comida em casa. Quando passei a ganhar mais, ela começou a me explorar de verdade. Sempre ajudei com as contas, a limpar a casa e tudo. A pressão passou a ser cada vez maior, até que ela me pediu para fazer um empréstimo de 10 mil reais para pagar uma dívida (estavam processando ela por causa de uma compra e esse era o valor com juros e etc, no fim ela pagou parcelado). Eu conheço a mãe que tenho e me neguei a fazer. A coisa piorou e acabei saindo de casa, fui morar sozinha. Ao longo disso tudo, meu namorido sempre esteve ao meu lado, me apoiando e tentando mostrar que o que ela fazia não era normal, era exploração sim. Demorei pra entender isso. Depois de 6 meses morando sozinha fomos morar juntos, melhor coisa que eu fiz na vida. Ele é engenheiro e ganha bem também, dividimos todas a contas 50/50 e nos ajudamos em tudo. Minha mãe me enlouqueceu, colocou minha família contra meu namorado e eu, segue dizendo horrores de nós dois e diz que eu sou um monstro, que a abandonei e não ajudo mais. Quando recém sai de casa ela ainda me trazia contas para pagar, sendo que eu me mantinha sozinha e pagando faculdade. Acabei me afastando dela, não falava nem por telefone ao longo de meses. Quando ela manda desaforo no whats, ignoro. Passei mais de 1 ano assim. Até tento ter uma relação com ela, falo a cada 15 dias e tal, mas quando me aproximo muito ela já vem pedindo alguma coisa. E ela segue gastando o dinheiro em besteira, foi na arezzo e torrou 1500 reais entre uma bolsa e duas sandálias, depois veio me pedir dinheiro ”emprestado” (nunca devolveu quando emprestei) achando que eu não sabia dessa comprinha.

    MEU CONSELHO: TE AFASTA AGORA! Dá um tempo, briga mesmo. Mostra pra elas que tu não é uma criança obediente, mas uma mulher casada e bem sucedida que TRABALHOU para ter o que tem. NÃO É VERGONHA NENHUMA TER CASA E CARRO, VERGONHA É SE APROVEITAR DOS OUTROS. Não deixa elas fazerem isso contigo mais. E depois de um tempo elas vão entender que não adianta te dizer coisas horríveis. Podem até tentar de vez em quando, mas vão saber que tu não vai mais se deixar explorar. E fala na cara, sem face ou whats. ESCUTA O MARIDO QUE TU TEM, QUE ESTÁ DO TEU LADO TE AJUDANDO.

    FAMÍLIA QUE EXPLORA E MALTRATA NÃO É FAMÍLIA. E QUEM FEZ O FILHO QUE VÁ TRABALHAR PRA SUSTENTAR.

    E isso tudo vem de quem passa pela mesma coisa. Ajudei minha mãe escondido do meu namorido e me arrependo até hoje. Quanto mais a gente dá pra pessoas como a tua mãe e a minha, mais elas tiram de nós.

    Manda elas criarem vergonha na cara, mulher!

    VAI VIVER TUA VIDA E SER FELIZ

  49. Vivi10/10/16 • 13h28

    Miga do caso 1: acho que o problema começou quando você aceitou morar junto. Você não queria. Se a única opção era deixar ele morar com você, senão terminariam o relacionamento, deviam terminar. Alguém que só te dá 01 opção, senão já era, não merece estar com você. E sobre o fato de ele estar desempregado: podia ser você, né? Se você ganhasse muito menos que ele, acharia justo dividir tudo 50-50? Gostaria q ele se estressasse com isso, ao invés de apoiar?

    Miga do caso 2: GENTE! Sempre me identifico com alguém nos ‘Choras’. Minha sogra é parecida com a sua mãe. Sabe o que meu marido fez? O que muita gente já te sugeriu nos comentários: estipulou um valor fixo, e não dá 01 centavo a mais. E mudou, saiu de perto dela, entrou na terapia (isso ajudou ele a lidar com os chiliques da abençoada). No começo foi UÓ. Ela teve uma fase trevosa de ligar várias vezes por mês DE MADRUGADA dizendo que estava passando mal, pedindo pra levar no médico. Ele levou algumas vezes, mas chegava no hospital, não era nada. Daí ele parou. São 6 anos, agora ela enche muito menos o saco do que antes. FORÇA, amiga. Corta o barato deles logo, senão vc se compromete cada vez mais. Se vc não cortar, não vai ter fim.

    Caso 3: concordo com a Cony. Ele precisa de pressão. O problema é: vai ser sempre assim. Dá pra aguentar?

  50. Taís10/10/16 • 20h02

    POPS…deixa eu ver se eu entendi: vocês já moraram juntos. Você viu que não deu certo.Você sabe que ele é acomodado.Ficou bem claro, pelo texto, que você está insatisfeita. E mesmo assim você tem planos de casar com ele???

    Olha, eu acho o seguinte: é muito bonita essa história que as pessoas contam pra gente que “o amor vence tudo” e que “quando a gente ama não esperamos nada em troca”. Mas, sinceramente, eu não acredito em nada disso e acho sim muito complicado uma relação em que a outra pessoa é acomodada.

    Sempre sugiro às minhas amigas irem morar junto com seus noivos antes de casar…tipo um “test drive” mesmo sabe!? hahahh Porque o relacionamento muda DEMAIS. Uma coisa é você namorar de fim de semana na mesa do bar. Outra beeem diferente é você namorar com conta pra dividir. Com louça pra lavar e casa pra arrumar. A gente precisa de uma pessoa que seja muito parceira pra dividir as tarefas, as contas e a vida com a gente. Porque senão começa a perder o sentido estar em um relacionamento, não é mesmo? Concordo totalmente com a Cony quando ela diz que ele está querendo trocar de mãe.

    Quando você diz que vocês só voltarão a morar juntos quando ele puder se bancar… eu acho isso bem complicado. Porque ele pode arrumar um emprego super bacana, vocês casarem e depois de um tempo ele perder o emprego de novo e voltar a se acomodar. E aí?

    Você tem seu trabalho. Sua casa, suas coisas…vocês já fizeram o test drive e não rolou…pensa bem se você não está só apegada ou se você realmente gosta dele e quer passar por cima disso tudo pra ficar com ele.

    Se ser acomodado é uma característica dele, por mais que eu acredite que as pessoas possam mudar, acho que mudança demanda tempo e você vai precisar ter muita paciência com a situação.

  51. Fábia12/10/16 • 11h09

    POPS, o cara é um folgado. Senti isso no jeito que expos seu caso.
    Imagina se vcs tiverem filhos, como ele vai sugerir a divisão das despesas?
    Te senti infeliz com esse cara.

    CHIQUINHA, graças a Deus não passo por isso, mas sei de pessoas que vivem a mesma situação. É delicada, mas vc não pode responder por problemas que não são seus.
    Ajudar uma mãe, parente e até amigo num momento de dificuldade, ok, mas sempre?
    Isso pra mim é comodismo inaceitável.
    Expõe pra sua psicologa sim. Vai ser bom compartilhar com ela.
    Mas sugiro que corte os laços. Pelo que me parece elas só estão te usando (e da pior forma possível – expondo diretinhas em rede social. Eu hein?!)

    FLORINDA, as demais leitoras já deram um show com os conselhos. O que posso dizer é que a carreira jurídica é dificil.
    Eu mesma me formei e me vi sem saber o que fazer, que rumo tomar.
    Concurso é bem dificil e se não tiver um bom psicologico acaba frustando, pois as vezes se estuda muito e nao consegue passar. Obviamente que é necessário persistir, mas nem todo mundo consegue lidar com reprovações.
    Vagas para advogar tem um monte, mas a maioria com salário baixíssimo para trabalhar loucamente de modo automatico (pq nem dá tempo de pensar o caso para fazer um defesa), que chega até parecer ofensa.
    As boas vagas são raras e quase sempre tem “carta marcada”.
    Se vcs forem do interior, uma boa opção é abrir o proprio escritório, mas já lembrando que vai um tempo para ele começar a rodar.
    A dica de uma leitora foi muito sensata: fala pra ele se inscrever em sites de correspondentes, assim ele vai poder lidar com as atividades jurídicas e ganhar uma graninha. Já é um bom começo =)

    Do mais, BOA SORTE pra vcs três! Muita luz na vida