Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
15 jun 2016, 112 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!!!

Quarta feira, dia de choradeira, e voltamos a programação normal pela choradeira por homens… ai ai ai. Êta mulherada, vamos lá.

Caso 01 – Beyoncé

Tenho 29 anos e passei parte dessa minha vida namorando um cara da minha cidade, bonito, rico, mas me fazia de gato e sapato…rs. Não confiava nele e por isso e outros motivos (traição) terminamos e não quis mais vê-lo pintado de ouro.

Conheci outro mocinho e desde o começo do ano estamos juntos. Ele é super fofo comigo, já viajamos pra vários lugares, praia etc… conheço a família dele, ele a minha, nossas famílias se conhecem, enfim….tudo estava muito bem até veio a palavra namoro. Ele fala que não estamos namorando, que não estamos em um relacionamento sério. Oi? Como assim… eu só fico com ele, ele só comigo… estamos juntos todos os finais de semana desde Janeiro e até durante a semana! Na verdade ele oscila, em momentos fala que iremos ficar juntos a vida toda, em outros fala que não sabe se quer casar… não sei se ele tem algum trauma do antigo namoro dele, mas eu sei que ele gosta bastante de mim, porque faz questão que eu esteja sempre junto dele, de me levar pra onde ele vai. Só que ele não gosta de cobranças, de ficar dando satisfação, é uma pessoa livre, sabe… e isso me deixa insegura… como já não tive uma experiencia boa do relacionamento anterior, tenho medo de quebrar a cara de novo. E agora hein? O que fazer? Espero mais um pouco e vou levando assim, ou tenho uma conversa definitiva e termino tudo?

Cara Bey… Se o moço não quer ser cobrado, não quer ouvir falar sobre namoro, não quer dar satisfação, isso só quer dizer uma coisa: ele não está tão a fim de você como você pensa. Quando você diz que passam os finais de semana juntos, que ele faz questão de passar os finais de semana com você, isso realmente sai dele ou você dá uma forçadinha para que isso aconteça? Eu, no seu lugar, iria me afastando aos poucos, escolheria outro programa no final de semana, conheceria gente nova, para ele ver que você também não está levando isso como um relacionamento sério. Se ele sentir falta e te quiser só pra ele, você terá os argumentos para pedir uma posição. Se ele deixar você ir e também arrumar os casinhos dele, amiga, sinto te informar que ele apenas está passando o tempo com você.

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Caso 02 – Shakira

Vendo alguns choras passados  e os comentários das meninas sem libido, me senti um peixe fora d’água e resolvi pedir ajuda ou só uma plavra de conforto de alguém que passe pelo mesmo que eu. Explico: Tenho 24 anos e namoro a seis com um cara de 28. Ele é o meu primeiro namorado sério e único com que quem transei.

A gente se ama, ele é carinhoso, prestativo, fiel, temos planos de nos casarmos, mas quando o assunto é sexo as coisas são um desastre.

No início do namoro nós éramos vizinhos e vivíamos grudados. Ele não perdia a chance de dormir comigo e ficava sempre me ‘atentando’ até que rolou, mas eu não curtia sexo, achava chato, enfim, não me animava e ele ficava chateado e chegou a dizer que eu era ruim de cama. Como eu sou muito determinada e procuro me adaptar as situações, resolvi tentar, melhorar, até que quando eu tomei gosto pela coisa ele recebeu uma proposta de emprego em outro Estado beeem longe de mim.

Foi bem difícil e ele começou a mudar. Ele percebeu que era possível viver de boa sem a minha presença e começou a se distanciar sentimentalmente. Ele é estilo nerd, poderia viver o dia inteiro jogando e como eu não estava com ele, essa passou a ser sua vida. Resumindo, eu me tornei desnecessária e isso afetou a nossa relação sexual.

Eu que passei a procurá-lo e ele sempre me evitando e aí foi só ladeira a baixo. Passei a me humilhar por isso, às vezes implorar, sem contar na minha auto-estima que foi pra zero porque a gente cresce com essa ideia de que o homem não nega fogo. Eu uso lingerie, mando nudes (com cautela, claro), me tornei boa de cama, ele até curte, mas poucas vezes. Por ele a gente em um mês transa 3 vezes. Ele diz que isso não é importante e se eu quiser algo diferente não é com ele que vou conseguir. Poxa, eu fico muito chateada porque quando foi comigo ele não mediu críticas e eu fui lá e mudei, mas ele não, eu tenho que aceitar ou namorar outro, mas eu não quero outro.

Eu sei que com o tempo as coisas esfriam mesmo, mas desse jeito acho que não porque pra mim só ficam mais intensas. Não sei se é culpa do machismo que faz a gente achar que o homem tá sempre a fim, se é a distância, ou se ele não me ama mais, ou se eu não sou interessante, ou ele tem problemas de saúde. Sei lá, Cony e meninas me ajudem, já não sei mais o que fazer e isso me deixa muito frustrada como mulher.

Duas frases suas muito me preocupam:  “eu me tornei desnecessária”  “Ele diz que isso não é importante e se eu quiser algo diferente não é com ele que vou conseguir.” Primeiro, ninguém é necessário para a existência de ninguém. Se você está com ele para ter “utilidade”, tá pensando errado, pra quê questionar seu amor próprio né? Um relacionamento é querer estar junto, independente de qualquer coisa.  Se sexo para ele não é importante e está te LIBERANDO para conseguir o que você quer com outra pessoa, me diz, ele te ama MESMO? Eu pesquisaria mais a fundo, se tudo mudou quando ele foi pra outra cidade, eu desconfiaria de ouuuuuutras coisas. Aprendi que para um relacionamento dar certo três coisas são necessárias: admiração, boa convivência e sexo. Você não fica com quem não admira, ou com quem não convive bem ou com quem não tem sexo bom. Pense nisso e pense em VOCÊ! Tô vendo um namoro de mão única aí e só você sai perdendo.

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Caso 03 – Rihanna

Bem, digamos que eu não tenho bem uma “dúvida”, mas queria compartilhar a história e quem sabe ler algumas opiniões. Eu namoro há dois anos, quase três. Fui aluna do meu namorado na faculdade, nos conhecemos no meu penúltimo período e começamos a namorar quando eu estava quase apresentando meu tcc, e já nem frequentava mais a universidade. Antecipadamente, já digo que não tenho desconfianças em relação a ele e que ele não dá mais aula.
Dois amigos dele (vamos chamar de João e Pedro) também namoram ex alunas, sendo que os dois traem as meninas e eu sei disso porque o meu namorado me conta tudo, inclusive com detalhes.
Acontece que um destes caras – o João – vai casar com a namorada. Eu não sou muito amiga dos amigos dele, mas converso, sou simpática e tudo afinal são amigos do meu namorado, mas nada muito íntimo. João alega que trair a Maria faz bem para o relacionamento dele, vejam só! Só que eu acho uma sacanagem (literalmente, né) a pessoa se casar se ela trai. É uma imaturidade, um absurdo, feio, ridículo, sem palavras. E acho tosco que o meu namorado não se posicione contra isso. Sei lá, sei que nem eu nem ele temos nada a ver com isso, mas é estranho. Na época que eles marcaram casamento cheguei a falar que isso era uma palhaçada e que minha vontade era nem ir! Ele diz não se posicionar pois sempre falou com eles que era contra namorar alunas (quando os dois começaram), só que aí começamos a namorar e ele teve que dar o braço a torcer e hoje eles não dão muita confiança para o que ele diz.
Passaram-se alguns meses e eis que meu namorado foi chamado para ser padrinho do casamento e adivinhe… eu não! Bem, primeiramente eu nem me sentiria confortável de ser madrinha de um relacionamento que já começa desse jeito, mas enfim, não fui convidada né? De qualquer forma isso já não é muito confortável.
O que me incomodou foi que na hora de convidar meu namorado o João falou com ele que “tudo bem eu não chamar sua namorada, né, afinal também não chamei a do Pedro, então tudo certo”.
Não sei se expus direito minhas ideias, não tenho problemas quanto a ele ter sido convidado sozinho, afinal o amigo é dele e não meu, mas não me sinto comparável a namorada do Pedro, já achava esse cara um canastrão pelo que ele faz com a noiva e também não achei legal a forma que ele justificou o “não convite” (melhor se não tivesse falado nada) e já que meu namorado será padrinho sozinho de qualquer forma, eu não estou querendo ir, acho melhor deixar ele ir sozinho. To viajando? Devo esquecer essa história e ir ao casamento? Sei lá, estou confusa! Help me Cony!

 

Riri, vamos lá:

“Dois amigos dele (vamos chamar de João e Pedro) também namoram ex alunas, sendo que os dois traem as meninas e eu sei disso porque o meu namorado me conta tudo, inclusive com detalhes.” Babaca esse seu namorado hein? Contar com detalhes? Pra que isso? Isso não fala bem dele, muito pelo contrário. Amigo da onça, eu não confiaria nele.

“Não me sinto comparável a namorada do Pedro.” Será que ela se sente comparável a você? Seu argumento é tão falho e sem sentido quanto o dele.

Tá viajando sim. Você não tem nada com a vida dos outros. Fossem seus amigos íntimos, até justificaria seu chilique, mas você não tem contato com eles, não é amiga, não foi convidada pra madrinha, então deixe a pooootaaaria deles pra lá e melhor se preocupar com o look do casamento. É a única coisa que você pode e DEVE fazer nesse casamento. Se será falido ou não, isso não é problema seu!

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  • ARRASEI nesse último quote hein??? hahahaha amei, vou levar esse pra vida! Choras AINDA suspensos. Muita calma nessa hora…

 

Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
28 maio 2016, 65 comentários

Um Chora Que Não Deveria Existir JAMAIS

¨Esse é um desabafo dolorido. Depois das notícias sobre a menina estuprada por 30 no Rio, o embrulho no estômago não passava. Não passa, nunca. Então eu tinha que colocar pra fora todo esse sentimento, que já foi por tantos anos trabalhado em terapia, mas que nunca foi embora. E ler o meu relato, de alguma forma pode servir de exemplo para que outras mulheres, suas filhas, netas, nunca passem por isso.

Cresci numa família típica: mãe separada, duas filhas do primeiro casamento, eu a terceira de um caso que nunca se consumou em união pois meu pai era casado. Minha mãe foi por toda a minha vida a figura paterna e materna, meu pai era como um acessório, uma alegoria. Aparecia algumas vezes na semana, mas nunca foi a uma festinha dos pais na escola, um aniversário. Nenhum natal. Minha mãe sempre nutriu em nós o sentimento de auto-suficiência, de meter a cara e se virar sozinha, de não depender de homem nenhum, mas no fundo era extremamente carente e queria mesmo um homem pra chamar de seu. Era muito instável emocionalmente, tinha picos de depressão e tentou se matar por duas vezes (ou mais vezes, não sei).

Eu tinha 13 anos quando minha mãe já farta de insistir na história com meu pai, resolveu bater asas, fez amizade com um arquiteto que conheceu ao comprar um imóvel. Tinha a mesma idade que ela, e passou a frequentar a nossa casa. Era um cara do tipo “bon vivant”, vivia viajando, era gringo, colecionava mulheres e filhos, bebia todo dia, e naquela casa cheia de mulher se sentiu no paraíso. Eu chegava a ir com minha mãe pro mercado só pra comprar a bebida preferida dele. E aquela casa carente, sem nenhuma referencia masculina, gostar da presença daquele homem foi fácil. Saíamos todos os fins de semana com ele, churrascos na casa dele, conhecíamos todos os seus amigos, altas bebedeiras, bares pela madrugada… E eu, uma menina de 13 anos, ia junto! Minha mãe não enxergava o perigo, de tão sedenta por atenção que ela estava, minhas irmãs já eram adultas, eu aquela caçula com ótimas notas, que nunca aprontou, não dava trabalho nenhum…

Eu na minha inocência achava o máximo ser tratada como adulta. Poder frequentar ambientes adultos, ir a festas, varar a noite com gente tomando todas, e até arriscava os meus goles sem nenhuma reprimenda.

Juro que não notava um olhar diferente, achava mesmo que era o jeito daquele homem, todo latino, de dançar com a gente todo arrochado, que era normal. E se minha mãe permitia, é porque tava tudo bem, não é mesmo?

Até que um dia, num dos almoços na casa dele, minha família toda lá, eu estava num sofá deitada, ele veio e deitou comigo. Começou a se roçar em mim de um jeito estranho e terminou por me beijar. Um beijo de língua. Eu fiquei petrificada, sem saber se fugia, se aceitava. Eu o tinha como figura paternal, sabia como a minha mãe era caidinha por ele, minha irmã também já estava encantada, mas eu? Aí ele veio com a célebre frase: “Não conte pra ninguém, esse é o nosso segredo”.

Eu não contei. 

Os dias foram passando, o assédio ficou mais claro. Ele ligava com frequência pra minha casa quando sabia que minha mãe não estava, me chamava pra almoçar, eu mentia pra minha irmã, dizia que ia ver uma amiga e saía. Ele se declarava, dizia que comigo se sentia um adolescente, que eu era o amor da vida dele, a menina mais linda do mundo. Um dia tentou ter sexo comigo num estacionamento, mas percebeu pelo meu pânico que eu era virgem e então insistiu para que eu criasse uma festa imaginaria para ir e podermos ter uma noite especial. Eu não sabia o que fazer, fiquei com medo, minha irmã tinha engravidado na adolescência, mas o assédio dele era tão convincente pra mim, uma menina sem nenhuma atenção e cuidado da minha família, que aceitei. Menti que ia para uma festa de quinze anos, fui ao salão, fiz cabelo, pedi pra minha irmã me maquiar. Entrei no carro dele escondido na esquina e o resto vocês já imaginam. Bebi algumas coisas fortes na casa dele, não sei o que eram, talvez aguardente. Fui deflorada. Não houve violência. Não me lembro. Não senti dor. Não guardei na memória aquela primeira vez com o primeiro namoradinho sério. Guardei foi a cicatriz profunda do que veio depois.

Após o acontecido, o cara começou a sumir, não visitava a nossa casa com tanta frequência, mas sempre que o fazia não perdia a chance de me cercar, de meter a mão em mim, de me tratar como o objeto dele. Eu estava envolvida e confusa, e achava que era assim mesmo, nunca havia conversado sobre sexo ou primeira vez com nenhuma amiga na escola. Comecei a ir mal, minhas notas caíram, mas ninguém percebia nada, até que minha irmã mais velha percebeu algo estranho. Um dia minha mãe deu uma incerta e descobriu que eu saía para encontrá-lo às escondidas. Fez um escândalo comigo, me pressionou até eu confessar. Eu não consegui mentir por muito tempo, ainda mais pra minha mãe. Acreditei que no momento que falasse a verdade, ela iria me ajudar a sair daquilo e me defender. Ela fez justamente o contrário. Fui chamada por ela e por uma das minhas irmãs (que nunca foi muito envolvida naquele grupo, pois tinha namorado) de todos os nomes possíveis. Toda a minha família, amigos, foram informados do ocorrido, eu no papel de vilã, a filha vagabunda que resolveu dar pra homem mais velho. Minha mãe a vítima. Fui humilhada na escola, minha mãe chamou todas as minhas amigas para dizer que tinham que deixar de andar comigo porque eu não prestava, era puta. Passava pelos corredores da escola de freiras, todos a olhar pra mim. Fui exposta em exame de corpo de delito numa delegacia suja, um “médico” sem nem usar luvas a examinar minha vagina para ver se era ou não virgem. Fui entrevistada por uma delegada na delegacia de mulheres que ria, ao dizer “tenho filha da tua idade, sei das safadezas que vocês fazem, não venha dando uma de inocente pra mim não, tu é muito espertinha”, quando eu disse não lembrar como foi o defloramento. 

Como eu era menor, a lei admite a denúncia por estupro, por presunção de violência, e sedução de menores. Um processo foi instaurado, porém nunca deu em nada. Ele nunca foi preso, punido por nada. Me lembro que durante a investigação as agentes de polícia me diziam mil coisas, que o cara seria enquadrado, que já havia feito o mesmo com outras meninas, depois vi que era tudo um fantasia, histeria coletiva pra me torturar ainda mais. Mudei de cidade, comecei a cursar direito, mas o fantasma do passado me acompanhava. Minha mãe me “perdoou” na saúde, bastava uma discussão pra tudo vir à tona. Trouxe daquele tempo um namorado que era um dos melhores amigos do cara, ficou com ele muitos anos, nunca me ouviu e tirava a minha razão para dar a ele, que ia e vinha da nossa casa, sempre a enganar minha mãe. Até que um dia eu tive que sair de casa, pois ele deu um ultimato pois não me suportava por perto a tentar proteger a minha mãe.

Hoje sou casada e tenho duas filhas, ainda uma relação difícil com minha mãe, que já está velhinha e precisa de cuidados, mas vive longe de mim, que moro em outro país. Fiz muitos anos de terapia e retomei com a mesma profissional do início. Ela tem me ajudado muito a me ancorar, me valorizar e ter um bom relacionamento com minha família. Não guardo mágoas da minha irmã, mãe, ou quem me julgou e me abandonou quando precisei, pois minha natureza nunca foi de dar o troco. Apurei muito o meu senso de justiça, a faculdade de direito me curou nesse sentido. Aquele homem nunca foi punido, mas eu sim. Fui condenada pela minha inocência, por acreditar no papo de alguém que queria se aproveitar de mim. Fui violentada pelos olhares de reprovação, por cada xingamento que ouvi ao longo desses anos pelo que se passou. Aceitei meu papel de vítima depois de muitos anos após o ocorrido, mas nunca me vitimizei. Tenho os olhos nas costas e protejo as minhas filhas como leoa. Com elas isso nunca irá acontecer. Se depender de nós, o respeito e a compreensão, o amor sempre falará mais alto aqui em casa.

Milhares de pessoas julgaram a menina estuprada do Rio. Outros tantos partilharam vídeos e fotos. Como se fosse algo do cotidiano, pra passar batido. Mas não é. A cultura do estupro só acabará com educação, com apoio, com empatia. Hoje em dia é muito fácil xingar aquela menina que vai pra balada de vestido curto de piriguete, tá dando mole, fácil. É muito fácil ter um amigo pegador, é normal levar dedada no cu no carnaval, mas não é. É divertido fazer piada de Fabíola na manicure no whatsapp, mas não tem graça nenhuma. É corriqueiro acobertar o amigo que trai a namorada, ou que forçou uma transa com a tal piriguete da balada. Ignorar as crianças viciadas de 8, 9 anos vendendo sexo por um prato de comida ou uma pedra de crack nas ruas das grandes cidades. Faz parte da vida não fiscalizar as redes sociais das filhas pequenas e adolescentes, porque você própria não consegue administrar a sua própria vida. Não, não é. Não é normal, não é corriqueiro, não faz parte da vida. Todas nós somos vítimas, mas podemos ser agressoras também. Todos nós somos cúmplices se continuarmos a fechar os olhos pra desumanização, pro barbarismo nas sociedades.¨

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* Relato enviado ontem por uma leitora. Nada mais para o momento, onde atrocidades como a relatada acima acontecem todos os dias, em todos os níveis sociais, em todos os lugares.