Lifestyle
Mi Casa Su Casa
01 maio 2016, 17 comentários

Mi casa, su casa – Estilos 4 de 4

Agora ÇYN, o baile todo. #funkeiro

Tão tudo agasalhadas Fufus sulistas? Teve gente aqui pros nossos lados enfrentando temperaturas negativas.

E para as Fufus quentinhas, sintam daí o meu desejo de estar com vocês.

Pra terem uma ideia, estou tomando em média 1 litro de chá por dia, pra tentar esquentar.

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Vamos terminar uma pendência de 2015?

Bora aprender os últimos estilos?

Como eu disse anteriormente nestes posts sobre estilo:

“(…) quero falar sobre os estilos de decoração. E eu não conseguiria colocar a cabeça no travesseiro e roncar alucinadamente sem dizer que esse post foi inspirado pelo texto de Flávia Firmino.

Eu adorei a forma que ela subdividiu os estilos de decoração, e vamos seguir basicamente a divisão dela, com alguns outros que eu acrescentarei, por motivos de: eu quero. (…)”

Para quem chegou agora, já servimos:

Parte 01

Parte 02

Parte 03

Então hoje é mais ou menos como dia de sobremesa.

pudim_de_caneca

E seguindo a ordem do texto da Flávia, falaremos do estilo…

ÉTNICO

Esse estilo, como o nome diz, trata de exibir peças de uma determinada etnia. E não é uma apenas, ele permite mistura de peças e também de origens. Ainda que as principais influências venham da Tailândia, do Marrocos, da Índia e muito de todo o continente africano, pode-se também ter uma decoração étnica asiática, como detalhes oriundas do Japão ou Korea dentre várias possibilidades.

etnico carregado

Para embarcar nesse estilo, não basta achar ele bonitinho. É preciso que se conheça a cultura, a história e os costumes dos locais de onde veio a inspiração. Acredite, a própria decoração da casa será tema de conversas e de “viagens” culturais ao interagir com seus convidados.

Almofadas, xales, cor nas paredes, objetos para mesa de centro ou estantes, pinturas ou tapeçarias são quase que uma lei pra arrasar nesse estilo. No caso do estilo asiático, portas  e luminárias em papel de arroz, o uso de bambu e futtons formam referências claras a etnia.

etnico japones

Se você adora esse estilo mas, quer começar devagar, que tal um cantinho de leitura ou um hall íntimo com peças assim?

canto etinico

KITSCH

Eu tenho a bênção nessa vida de ter um amigo Kitsch. Esse estilo extravasa a decoração, a cor e o bom humor são semeados pela vida como um pó de pirlimpimpim, que nos faz sentir realizados e relaxados. O riso é solto, a felicidade é celebrada.

Nessas casa, vale tudo. Muita cor, muitos objetos – principalmente os engraçados – a atmosfera é teatral. Não existe medo de se misturar coisas contrastantes.

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Na foto acima, com piso branco e paredes cinza, a coisa está mais calma. Entretanto, calma não é o que você encontra numa atmosfera kitsch. É tudo acelerado e eletrizante.

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Numa pessoa kitsch – já falei que essa modalidade é um estilo de vida – algo é sempre surpreendente. Pode ser uma meia estampada, um sapato de uma cor inesperada. Pode ser um candelabro usado como porta toalha, uma forma transformada em moldura de quadro, ou um molde de sapateiro que virou peso de papel. As coisas mudam de função pra mostrar que nesta casa mora alguém que é extremamente criativo e inteligente.

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Coleções de itens pouco comuns são exibidas pelas casas dessas pessoas. Na foto acima castiçais, na casa do Jorge – meu querido amigo – são pesos de papel. Beijo pro Milo e o Cilo.

Quando penso neste estilo, brinquedos antigos e cartazes com marcas e propagandas antigas são as principais referências que me vem à mente. Assim como objetos em escala maximizada.

BOHO CHIC

O Boho também é uma bagunçinha com certa ordem.  Ele mistura étnico, clássico, vintage e country. É tipo aquela prima do interior que fez um mochilão pela Europa e veio com muita informação na cabeça e montou a casa nova.

boho 1

O Boho Chic exibe peças artesanais incríveis, como patchwork, crochê, itens com franjas, assim como detlahes de velas aromáticas e madeira de demolição.

boho 2

Esse estilo também tem cores “oficiais” que são: Preto, marrom, bege, verde-oliva, laranja, amarelo e roxo.

boho 3

Temos um equilíbrio incrível come esse estilo, pois o clássico e o artesanal suavizam os outros itens dos diferentes estilos que o compõe.

boho 4

Eu olho pra isso e já me imagino numa viagem para as montanhas, com o bem do ladinho e muito tempo pra conversar e tomar um bom vinho. Acho um estilo romântico, mesmo vendo tijolos e uma cabeça de bicho morto sobre a cama, como na primeira foto ( garanto que a maioria nem notou ).

A Flávia termina o texto sobre estilos aqui. Mas quem me conhece e segue no SnapChat ( tiolelofoz ) sabe que eu gosto muito de um estilo que agora é que está começando a aparecer por terras tupinikins

ESCANDINAVO

Lá pro lado de cima – e eu me refiro aqui á muito pra cima, bem depois do trópico de câncer – o sol passa meses sem aparecer. Obviamente o clima por lá é predominantemente frio. Vamos visualizar isso melhor com a ajuda da titia Wiki:

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Esse estilo só não é perfeito pro tiozão aqui, porque é quase que uma lei ter muita parede branca. E já aprendemos aqui que o Lelo tem PA-VOR de parede branca. A não ser que a gente soterre a coitada com itens decorativos.

Mas vejam como a decoração escandinava traz uma paz momentânea:

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Branco, preto, cinzas em infinitas variações e madeira. Essa é a base do estilo. Em cada ambiente escandinavo porém, você encontrará, um toque de cor:

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Ou um detalhe de revestimento diferente…

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Esse estilo é moderno, mas também é um pouco industrial e é por muitos considerado o rei dos neutros. Eu gosto da riqueza de detalhes necessária nele. Como tem uma base muito simples é necessário uma chuva de camadas de decoração pra deixá-lo interessante:

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Outra intervenção – que não poderia ser mais atual – que o Scandinavian style permite, e que eu -particularmente- incentivo, é a inclusão do cobre e do latão na decoração. Estes são as “cores” ou materiais do momento.

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O que me dizem? Acharam um estilo pra chamar de seu?

Conta pra mim nos comentários. E não esqueçam de seguir a mulher mais linda da blogsfera no instagram e no SnapChat, minha patroa Cony que é o usuário @futilish em ambos aplicativos.

Vou me redimir com vocês e responder os comentários agora nos últimos dois posts.

Beijo!

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As fotos utilizadas nos posts são coletadas na internet, e só apareceram aqui porque eu gostei, então, parabéns pra você que fez. Respeito muito seu trabalho e os créditos são seus. Se te incomodar a divulgação aqui, mande um email e eu substituo. BêXos.

Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
01 maio 2016, 78 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Bom dia flor do dia!! Choradeira atrasada mas teremos um domingo de muitos conselhos. Dei um filtrada em alguns casos, vários parecidos com tudo o que a gente já tem discutido por aqui. Vamos ler com carinho e absorver os conselhos para não ficarmos repetitivas?

Caso 01 – Thássia

¨Oi Cony! Antes de chorar não posso deixar de dizer o quanto o seu bom gosto influencia nas minhas escolhas! Se tem um blog que olho toda vez que estou em dúvida sobre moda, é o seu! Me identifico haha Não sou de escrever no blog e nem acho que o meu chora seja dramático, mas to precisando de umas dicas de alguém que não convive comigo.

A história é meio longa mas vou resumir.  Minha vida mudou horrores de um ano pra cá.

Casei em 2013. Ele nunca foi uma pessoa muito fácil de lidar mas a gente se dava muito bem juntos. Quando casamos veio o grande problema do nosso casamento que era o fato dele não se dar nem um pouco bem com os meus pais e não se esforçar pra ter um mínimo de boa convivência (antes de casarmos ele até fazia um esforço mas depois…). Todo mês brigávamos por causa disso. Isso me incomodava muito, sou filha única, super apegada aos meus pais e sempre sonhei com um marido que se desse bem com eles. Enfim… mesmo com isso fomos levando bem o casamento porque nós dois nos dávamos muito bem quando estávamos sozinhos.

Ano passado fui para os EUA, fiquei 4 meses morando por lá como parte do meu trabalho. Ia pedir o visto de dependente pra ele mas ele achou melhor não ir. Fui sozinha. Durante o primeiro mês não foi fácil… me sentia sozinha, não conhecia ninguém, não saía nem nada. Quase sempre que queria conversar e pedia para o meu marido entrar no Skype, ele nunca queria. Ou era tarde, ou tava com preguiça, ou não tava a fim… até que chegou ao cúmulo um dia de falar que não ia falar comigo porque queria jogar video game. Fiquei super chateada. E talvez isso tenha me levado a repensar toda minha vida e meu casamento. No segundo mês fiz alguns amigos nos EUA (entre europeus, brasileiros e americanos), começamos a sair e começou uma amizade muito boa entre a gente. Foi aí que fui percebendo que eu ficava muito mais a vontade com eles do que com meu marido… que eu conseguia ser eu mesma, fazer as coisas que eu queria fazer e não ser julgada o tempo todo. Enfim… ficando longe descobri que as coisas não estavam legais e que não era isso que eu queria pra minha vida. Mesmo lá dos EUA fui falando com meu marido e ele percebeu que as coisas não estavam boas.

Sou uma pessoa decidida no quesito amor… quando resolvo que não amo mais, não há o que me faça voltar atrás. E foi isso que aconteceu… quando voltei dos EUA tentei por mais um mês salvar o casamento (por insistência do meu marido… e achei que valia a tentativa já que não era um simples namoro e sim um casamento), mas nada feito… já não via ele como marido e não deu outra… logo depois nos divorciamos.

Nesse tempo que fiquei nos EUA fiz algumas amizades, como já falei, mas com uma dessas pessoas em especial era um pouco diferente… não que rolasse alguma coisa mas a gente sempre conversava muito quando saíamos e sempre estávamos juntos. Inclusive ele foi uma das pessoas que me disse pra pensar bem se eu queria o divórcio mesmo, já que era um casamento e não um simples namoro. Ele acompanhou meus pensamentos sobre minha vida enquanto estávamos nos EUA e quando voltei ainda conversávamos bastante sobre tudo. Quando decidi que queria o divórcio mesmo a conversa começou a mudar um pouco. Ele ainda estava nos EUA e eu no Brasil mas nos aproximamos tanto durante esse período que nos apaixonamos apesar da longa distância e de nós dois sabermos que seria bem difícil. Esqueci de falar… ele é europeu. Decidimos começar a namorar mesmo longe e sem ter acontecido nada… até que um pouco antes de ele voltar pra Europa ele veio para o Brasil… Foi tudo lindo, maravilhoso e perfeito… Nessa primeira vez ele já fez questão de conhecer meus pais e pra minha felicidade geral ele amou meus pais e meus pais amaram ele. Logo depois ele voltou pra Europa… e no final do ano foi minha vez de ir pra lá e conhecer a família dele. De novo foi tudo lindo e maravilhoso e eu não poderia pedir alguém mais perfeito pra minha vida do que ele… Somos completamente apaixonados um pelo outro…  nos falamos toda noite por Skype, vemos filme, conversamos o dia inteiro por mensagem… E nós dois temos certeza absoluta que queremos ficar o resto da vida juntos… não existe outra opção pra gente haha

Ele de novo está morando nos EUA e eu no Brasil… Não estou empregada no momento e ele quer que eu vá morar nos EUA com ele, porque essa distância está matando a gente haha Mas aí me vem uma dúvida… não quanto ao amor que sinto por ele mas a dúvida profissional mesmo… Tenho 28 anos (ele tem 24)… Ele está empregado na área dele, eu acabei de terminar meu doutorado e sem perspectiva de emprego por aqui. Mas ir morar com ele nos EUA implica, em pelo menos no começo, viver somente com o dinheiro que ele ganha. Além disso… corre o risco de eu acabar não conseguindo emprego na minha área por lá (que me dedico há mais de 10 anos entre graduação, mestrado e doutorado). E isso me incomoda… tanto o fato de viver com o dinheiro dele (mesmo quando eu estava casada não tinha essa de pedir dinheiro pro marido… tinha o meu e me virava muito bem), tanto o fato de acabar não trabalhando com o que eu gosto. Todo mundo que me conhece fala que eu to tão feliz com ele (como nunca estive) e que não deveria ligar pra essas coisas… que uma hora vou achar alguma coisa e tal… Mas mesmo assim me incomoda. Aí eu penso… to sendo exagerada? Deveria seguir o coração e ir de uma vez e ir ajeitando as coisas aos poucos? To precisando de opiniões…¨

Fia, não se pode ter tudo! Sinto que você quer um amor perfeito, uma carreira perfeita, uma vida cor de rosa em todos os sentidos. Olha só, você já foi bem corajosa de terminar seu casamento porque viu que não era isso o que queria. Era algo que JÁ existia e você se desfez. Agora tem um namoro fofo, com um cara bacana e não quer se jogar por algo que você ainda NÃO tem! Pare de criar obstáculos na sua vida e suposições! Pense positivo, vai que encontra algo na sua área? Mas e se não encontrar a principio, qual o problema em começar a trabalhar em algo diferente? As coisas se acertam, se ajustam, mas para isso a gente tem que permitir. Vai pros USA sim, a coisa aqui tá feia, você tem tudo na mão. Aproveite essa oportunidade.

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Caso 2 – Camila

¨Oi Cony! Antes de qualquer coisa quero dizer que adoro seu blog e que ele é o unico remanescente na minha listinha de visitação diária! Adoro você e teu jeito sincero de ser, agora vamos ao meu chora?

Então, sou casada a 12 anos, e tenho uma filha de 9 anos! Mas minha relação acabou abalada a 7 anos atrás quando meu marido teve um caso virtual com minha melhor amiga, ela estava morando em outro Estado, os dois também eram amigos, e eu acabei descobrindo mensagens com declarações de amor e planos de vida a dois!

Pelo que descobri e os dois juraram de pés juntos eles nunca chegaram a concretizar a traição física, mas as mensagens tinham juras de amor, ele dizia que gostava dela e em algumas ela o fazia a comparar a mim e claro dizer que ela era melhor!

Na época eu vivia exclusivamente para ele e meu filho não trabalhava e o deixei, mas ele foi atrás eu estava desemparada, não tenho família, somente um irmão vivo que mora na Noruega, minha filha tinha 2 anos, e eu acabei voltando pra casa.

Acontece que eu nunca mais me senti a mesma, me sinto sempre como uma segunda opção, aquela que ele não teve coragem de deixar sabe? Hoje 7 anos depois estou em vias de me formar na faculdade e começar no mercado de trabalho, faço alguns freelas ainda não sou completamente independente dele, mas estou caminhando pra isso. Vivemos bem, ele me trata bem, temos uma boa vida sem brigas, estável financeiramente e eu nunca mais procurei saber se ele me traia ou não!

Acontece que a dois anos eu conheci alguém, uma pessoa que mexeu comigo, ele não tem o mesmo sucesso financeiro que meu marido, mas estamos por assim dizer apaixonados e desde que me senti de novo prioridade na vida de alguém o desejo de me separar vem crescendo. Essa relação ainda não se concretizou -tb é virtual- e eu sei que ela pode não dar certo, mas só o fato de perceber que eu posso ser amada por quem sou, e não me sentir como segunda opção me deixou tão feliz que eu nem consigo explicar o bem que isso fez a minha auto estima.

Acontece que falando com algumas amigas próximas, todas me acharam louca de deixar um casamento aparentemente feliz e estável, e me arriscar por isso! Mesmo que pra ficar sozinha e tentar a vida, meu marido ganha muito bem, temos uma vida boa, e ao me separar, mesmo sabendo que ele manteria o padrão de vida da nossa filha, as coisas seriam muito complicadas pra mim.

O meu chora é: Será que vale a pena arriscar uma vida mais aventureira e apertada, mas que me dá chance de ser amada e de amar plenamente de novo?! Ou isso é ilusão? E eu devo focar em tentar compreender meu marido e investir mais na relação? Deixando claro que nesses 7 anos pós o ocorrido, eu fui uma esposa exemplar, sempre dando apoio nos projetos dele, cuidando e sendo sempre amorosa e ele não é um marido ruim é um homem compreensivo, bom pai, mas que nunca mais conseguiu me fazer me sentir realmente amada, os e-mails e mensagens em que ele falava como ela era mais bonita, independente e mais admirável que eu, não me saem da cabeça.

Dispenso julgamento de quem vai dizer que estou casada por dinheiro, afinal sabemos que milhares de casamentos por ai se mantém apenas por estabilidade financeira e não por amor, quero opiniões realistas, se fossem vocês, o que fariam?

Como que um erro desencadeia o outro né? Imagino o quanto o caso do seu marido com sua melhor amiga te abalou e deve martelar na sua cabeça até hoje. Sinceramente, acho que eu teria terminado tudo ali, pra valer! Pense bem, você tem uma filha e estava desamparada naquele momento, por isso voltou. Hoje, você ainda quer sair desse relacionamento e o que está te dando mais força é uma outra pessoa que você conheceu. Ou seja, o que você quer está muito claro: sair desse casamento. O que está pegando é: sair desamparada ou não. Você não tem que pensar em arriscar uma nova vida que te de chance de ser amada e de amar novamente. Está indo um passo a frente, se é que estou conseguindo me explicar. A primeira coisa que você tem que fazer é sair desse casamento de aparências. Sim, é o que é. Desculpa mas não confio no seu marido. Um cara que te traiu com sua melhor amiga (eu não acredito na historia que ficou só no virtual não) que te comparou a ela, e que está super confortável porque sabe que você é totalmente dependente dele, se acha no direito de fazer o que quiser e que você sempre estará lá. Você não está feliz. Me explica: ele te trai de forma cruel e você continua com ele e ainda por cima é uma esposa exemplar etc e tal? Cadê amor próprio? Pare de mendigar conforto e vida boa. Sendo BEM realista, vai viver. Você já está procurando sua independência financeira e sabe que vai conseguir. Você poderia muito bem continuar num casamento apenas pela estabilidade financeira, trair seu marido e viver uma vida toda errada e cheia de falhas. É isso o que você quer? Consegue lidar com isso? Vai saber trair e não ser descoberta? Consegue dormir com um homem e pensar no outro? O que é mais importante pra você: suas contas pagas ou sua vida plena? Pense nisso. Não tenha medo, não jogue sua felicidade na mão de ninguém… Tenho uma amiga, 42 anos, ficou casada muitos anos, casamento ruim, sempre reclamava, 2 filhos pequenos. Se virava como podia para ganhar um dinheirinho. Um belo dia ela resolveu que faria um curso de algo que sempre quis na vida. Fez o curso, começou a trabalhar como freela, tomou coragem e se separou do marido. E hoje está namorando um gato, mega feliz, LINDA (parece que rejuvenesceu horrores) e trabalhando MUITO. Tudo é questão de coragem e de saber que a gente merece o melhor sim! Reencontre seu amor próprio! 

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Caso 3 – Lala

Estou morrendo de vergonha de publicar minha história. Até já fiz terapia para abordar este assunto, mas nunca tive coragem de falar sobre isso com a psicóloga. Tenho muitas amigas, mas também não tenho nem coragem e nem vontade de falar com elas sobre isso. Enfim, vou recorrer a este super espaço aqui no blog para ver se você e as meninas podem me ajudar.

Tenho 29 anos, sou casada com meu marido há 3 anos e meio. Antes de casar, namoramos por 6 anos. Ele é super bacana, companheiro, alegre, divertido. Enfim, eu o amo e não quero trocá-lo por ninguém e também não tenho atração por ninguém além dele. Nosso casamento é ótimo, passamos por algumas dificuldades mas agora está tudo perfeito e resolvido, na medida do possível. Tudo perfeito tirando o fato de que minha vontade de sexo é ZERO. Digo zero pra não dizer negativa. Atualmente transamos em torno de uma vez por semana, normalmente sábado ou domingo, o que pra mim é mais que suficiente e muitas vezes o faço só por ele, pois eu poderia ficar sem numa boa. Ele até me cobra que gostaria que transássemos mais vezes, mas não tenho vontade nenhuma. Hoje ele me procura e às vezes o enrolo e deixo para o dia seguinte. E tudo acontece meio no automático e em no máximo meia hora está resolvido. As preliminares normalmente são apressadas, pois eu tenho “preguiça”, digamos assim. E eu nunca consegui atingir o orgasmo somente com a penetração, sempre preciso me masturbar para conseguir chegar lá, mas acredito não ter problema com isso. Masturbando-me eu consigo gozar e normalmente gozo duas vezes. Durante o ato eu gosto, mas tenho um pouco de preguiça de fazer. Não sei bem explicar.

Vou contar um pouco sobre meu passado. Comecei a namorar com 15 anos um rapaz que conheci numa festinha. Foi com ele que perdi a virgindade aos 16. Nessa época eu até era mais “animada” nesse quesito, mais despudorada, só que ele não gozava enquanto eu não gozasse. E como nessa época eu era totalmente inexperiente, não sabia que podia me tocar para chegar lá. Enfim, ele sempre demorava muito e quando eu falava que não conseguia ele ficava insistindo. Logo comecei a fingir o orgasmo para terminar mais rápido. Terminamos depois de muitas sacanagens da parte dele (=traições) e logo em seguida conheci quem seria meu segundo namorado, um rapaz da faculdade. Com ele o sexo era vergonhoso, além de ele ser péssimo, minha vontade também quase inexistia. Foi no começo deste namoro que comecei a tomar pílula.

Depois de dois anos, conheci meu terceiro namorado, que viraria meu marido. No começo o sexo era ótimo, transávamos várias vezes durante o final de semana, pois durante a semana era difícil nos encontrarmos. Eu era mais animada e mais safada. Fazia coisas que hoje me envergonho até. Mas daí a preguiça foi batendo e hoje estamos na situação que contei no começo.

Eu sou muito envergonhada com meu corpo, apesar de ser magra e ter o corpo em dia. Aliás, não só com o corpo, tenho vergonha de falar sobre sexo também. Tenho vergonha que meu marido me veja nua e às vezes vou me trocar no banheiro. Não sei se é só vergonha ou também medo que ele sinta vontade de transar ao me ver de lingerie. Tenho várias lingeries bonitas, calcinhas fio dental, camisolinhas sexy, mas quase nunca uso e algumas nunca usei, por medo ou preguiça de que ao me ver usando ele queira fazer sexo.

Atualmente trabalho todos os dias, chego em casa cansada mas não preciso fazer tarefas domésticas pois tenho diarista. Também não tenho filhos. Enfim, somos só nos dois. Às vezes penso ser a pílula, pois a tomo desde os 18 anos. Tenho vontade de parar de tomar, mas sofria muito de cólicas, de chegar a desmaiar ou vomitar ou ficar gemendo no colégio/faculdade até meu pai chegar pra me buscar. E com a pílula melhorou 99%. Hoje quase não tenho cólica e meu fluxo é mínimo, em dois dias termina e quase não suja o absorvente. Também nunca comentei essa falta de libido com meu gineco, talvez precise fazer algum teste hormonal.

Realmente gostaria de ser mais fogosa, de ter mais atitude (pois sempre é ele quem toma a atitude), de usar lingerie sexy e deixar que ele veja, mas não sei como proceder. É como se algo me barrasse. O que faço?

O que você faz? Vai no sei gineco e fale sobre isso. É a pílula, CERTEZA! Pare de tomar se possível, além de ser um veneno e uma bomba relógio, ela está tirando toda sua libido. Fale com ele sobre tomar testosterona também para dar um up na vida sexual. Faça um teste e depois me conte. Ah, e use sua lingeries baphonicas sim, sem medo!

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  • Acho que teremos apenas mais um Chora e liberarei os mails ok? Andei lendo e tem muita coisa repetida… Em breve avisarei!!