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Diario de Viagem, Dicas de Viagem
29 jul 2010, 110 comentários

Guia de Viagem – Buenos Aires

Mais uma correspondente querida estreando aqui no Futilish. Tenho certeza que a Duda receberá inúmeros pedidos de ajuda, afinal, o que tem de brasileiros aqui no Chile, tem na Argentina também!

Com vocês, Eduarda Oliveira, nossa correspondente em Buenos Aires, Argentina!

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Olá!

Cheguei aqui há 23 dias e ainda não conheci nem metade do que quero, mas pretendo com este mini guia mostrar que Buenos Aires encanta, é fácil de se localizar e a comunicação com nossos hermanos é bem boa! Eles se esforçam pra agradar quando percebem brasileiros por perto. Por ser uma cidade turística, é importante pra eles como os visitantes se sentem na maioria dos lugares. Estou adorando!! Não sei como vai ser quando vier morar aqui de vez, o Brasil faz muita falta! Nossa comida é melhor, somos mais hospitaleiros, rimos mais. Deveriámos aprender com eles a sermos mais patriotas e a valorizar nossa cultura, nossos costumes e nossa história.

A cidade

Buenos Aires é a capital da Argentina e possui 3 milhões de portenhos – 11 milhões de habitantes com os subúrbios. O peso é a moeda local e o câmbio atual está, em média, R$ 1,00 = AR$ 1,80. A temperatura média nesta época do ano, inverno, é de 9 graus. A média! A maioria dos dias deste mês de julho não tem chegado aos 10 graus por causa das frentes polares. E em janeiro, verão, 28 graus.

Pra vir não é necessário passaporte, apenas a identidade em bom estado de conservação e expedido pelo orgão de segurança pública há, no máximo, dez anos. Carteiras de habilitação, carteiras profissionais não são válidas pra isso. Após dez anos a foto fica diferente e eles não aceitam! Vi pessoas sendo barradas ainda no Brasil, então se a identidade estiver muito antiga ou deteriorada, rasgada, não custa tirar uma segunda via com foto recente. Quem nunca fez viagem internacional, saiba que eles entregam um formulário para ser preenchido no avião e entregar na imigração com o endereço correto onde você vai ficar. Eu não falo espanhol nem sabia o endereço do apartamento que eu ia ficar, só coloquei que ficaria no Centro e colou, mas pra facilitar tragam o endereço do hotel, hostel ou apartamento certinho. Nesta época do ano também tem muitos atrasos nos vôos, principalmente nos que vão ao Aeroparque.

O free shop da chegada é muito bom, não é grande mas tem bastante variedade de produtos, mas o da volta é melhor! Então se for comprar presentes e artigos pra trazer pro Brasil na volta, segura a carteira, passa direto pra pegar a mala e deixa pra comprar no duty free da volta! Cuidado também nos limites de bagagem das companhias aéreas. Tive a sorte de vir com 27 kg na mala despachada, fora a bagagem de mão que tinha uns 15 kg e não pesaram (sem brincadeira! E o limite é de 23 kg na bagagem despachada e 5 kg na bagagem de mão); a TAM foi ótima, mas não sei como será na volta. Portanto, cuidado com o excesso de bagagem. BsAs encanta e fazer compras aqui, apesar de bom e barato, pesa na mala. Não tragam muita roupa! Calças jeans, blusas tipo segunda pele, camisetas, camisas e casacos pra ir sobrepondo, luvas e cachecol é essencial! Tênis e botas pra caminhar muito, e só. Nada de salto! Não vive sem salto? Evite os muito finos. Aqui se anda muito a pé!

Os cartões de crédito internacionais são aceitos na maioria dos estabelecimentos, com exceção de subte, ônibus, taxis e pequenos comércios. As desvantagens são as conversões na fatura que são, na maioria, desvantajosas. Livres de impostos são as operações com o Visa Travel Money, que funciona como um cartão de débito. Para saques nos caixas eletrônicos daqui, se paga, em média, 17 pesos por saque. Então não saquem pouca quantia várias vezes. Com dinheiro na mão também dá pra conseguir descontos na maioria das lojas da Florida, Santa Fe e Corrientes.

Transportes

Com amplas avenidas em ângulo reto, a cidade não tem maiores problemas de orientação. Basta indicar aos taxistas a calle (rua), o endereço e, se possível, a altura: “Calle Peru, entre Chile e Mexico...”. Ah, os taxistas. Bom, antes de falar sobre os taxistas, melhor falar dos meios de transporte em geral daqui. Buenos Aires é uma cidade bem servida em matéria de transportes. São 300 linhas de ônibus urbanos, 60 mil táxis remises (aqueles que a gente liga pra uma central e combina até os valores antes, dependendo do percurso), sete linhas de trens e seis linhas de metrô (os subterraneos, ou subte, como eles chamam). Mas, como já disse, tragam tênis, botas de montaria e sapatilhas confortáveis, porque a melhor forma de conhecer BsAs é a pé! A cidade é plana e cada quarteirão oferece atrações diferentes, aonde quer que se vá. O carro não é o melhor meio de locomoção em BsAs; o trânsito aqui não flui e nas horas de pico então vira um caos, principalmente nessa época de férias. Locar um, então, é pior: as taxas são altas e variam entre 150 e 300 pesos a diária. Se for alugar um carro mesmo assim, a habilitação do Brasil é válida aqui.
Por falar em carro, voltemos aos taxis: são identificáveis pela cor amarelo e preta e pelo sinal vermelho instalado atrás do pára-brisa: se aceso, o carro está livre. São mais de 40 mil pela cidade e são bem baratos. Mas são velhos e sujos. E os taxistas são os que mais fazem circular na cidade notas falsas. Portanto, sempre tenha notas de 10 e 20 pesos trocadas, deixe pra trocar as notas de 100 pesos nos shoppings ou casas de câmbio. E quem for andar de ônibus, guarde moedas: a passagem é adquirida dentro do próprio ônibus, em máquinas que fornecem tíquetes e só aceitam moedas. E o truque de comprar uma balinha pra trocar o dinheiro aqui não dá certo, algo que eu já percebi é que os pequenos estabelecimentos não gostam de dar troco em moeda: já deixei de comprar coisas mais baratas por não ter o valor trocado.

Alimentação e hábitos portenhos

Cidade dos mil cafés, Buenos Aires faz destes locais centros de convívio, cultura e discussão. Os cafés estão no centro do modo de vida do argentino e são das melhores tradições portenhas! Tanto que a cidade atribui o título de “cafés notáveis” aos grandes clássicos do gênero. Diversos cafés oferecem também bons cardápios. Se a idéia for um desayuno (cafeé-da-manhã) ou um lanche rápido, peça uma medialuna (croissant) ou um tostado (a nossa torrada), e um submarino – leite quente com uma barra de chocolate, que é derretida quando você a mergulha no leite…eu não sabia o quê era quando cheguei aqui, morri de rir! E indico, é muito bom!

Não deixe, de visitar o Cafe Tortoni (Avenida de Mayo, 829 – Montserrat), que é o mais famoso e o mais antigo da cidade. Foi fundado em 1858 e possui uma vida noturna ativa: apresenta diariamente atrações especiais de tango e jazz e cobra consumação nas salas que apresenta os shows, em média quinze pesos.

No La Giralda, (Calle Corientes, 1453; a estação Uruguay da Linha B do subte fica exatamente em frente!), decorado com seus azulejos brancos sob os neons e mesas de mármore, as estrelas da casa são o submarino e o chocolate com churros. Este último, especialidade da casa e herança espanhola de seus fundadores.

Bom saber que não existem mais nos cafés os grandes ambientes enfumaçados: desde 2006 é proibido fumar em todos os locais públicos de Buenos Aires.

A noite portenha é bem animada: os bares ficam lotados à partir das 24h e os clubes e as boates, chamados também aqui de “boliches“, após as 2h. Os portenhos possuem horários gastronômicos bem diferentes dos nossos, e eu estranhei no início! Eles começam a almoçar por volta das 14 horas e raramente saem pra jantar antes das 21h! Muitos – ou quase todos – os restaurantes ficam abertos até 2, 3h da manhã ou abertos por 24h! A carne, a batata (assada, frita, purê, de todo tipo) e as massas são tradições locais, mas aqui tem locais que agradam a todos os estilos! Estabelecimentos especializados em comidas asiáticas e mediterrâneas são bem fáceis de encontrar. Outras especialidades são o dulce de leche (doce de leite que eles misturam no pão, no chocolate, até nas pizzas!); as empanadas, que são umas tortinhas recheadas de carne, ou queijo; os tamales, que são feitos de feijão e carne embrulhados em folha de milho, e o alfajor: duas bolachas macias recheadas com doce de leite e cobertas de chocolate derretido. É despretensioso como a receita, mas o alfajor é o doce mais famoso da Argentina! Essa é a versão clássica, mas as marcas inovam com chocolate branco, almendras, bolachas de maisena, côco, frutas vermelhas…Eu indico o Cachafaz e Abuela Goye! O Havanna é bom e é o mais famoso, mas é bem seco! Comprem em supermercados, ou na Calle Florida; no aeroporto é bem caro.

E os sorvetes? Eu dou pulos quando faz 15 graus neste inverno e corro pra a Freddo ou pra a Persicco (persicco.com). São sorveterias artesanais e que, além dos deliciosos sorvetes, fazem inacreditéveis sobremesas geladas, tortas, banana split… A Freddo tem em todo bairro e ponto turístico – Galerias Pacifico, Puerto Madero, San Telmo – e a Persicco fica em Palermo, com uma nova filial no Microcentro. Estou no bairro Congreso, do outro lado da cidade, e ainda assim no domingo, às 23h, eles trouxeram nosso sorvete em casa. Super indico o de dulce de leche com brownie!!!

Puerto Madero: é o antigo porto da cidade, de ares londrinos e que saiu de um longo período de esquecimento. Arranha-céus, boates, museus, sedes de empresas, tudo supervisionado por grandes arquitetos como o espanhol Calatrava, da Puente de la Mujer, e o francês Starck, do Hotel Faena. Os antigos armazéns de tijolos hoje abrigam bares e restaurantes com terraços, variedades, preços e cardápios encantadores. Super indico!

A gorgeta, aqui chamada de propina, não é obrigatoria e nem aparece na conta, mas é esperada pelos garçons.

Compras

Nos meses de janeiro e fevereiro os argentinos fazem grandes promoções e os descontos podem chegar a 60%! Nesta época do ano, apenas algumas lojas fazem suas promoções de costume, como a Zara. É alta temporada aqui e os comerciantes querem ganhar dinheiro dos turistas!

No centro

As grandes artérias comerciais Calle Florida, Corrientes e Av. Santa Fe tem ótimas ofertas. O comércio abre das 9h as 20h. Nos sábados, das 9h as 13h. Nas grandes avenidas, ficam abertas toda a tarde.

– Calle Florida
Muito conhecida e sempre cheia de brasileiros, a Florida e um calçadão gostoso de caminhar, apesar de exigir algum cuidado, pois pode aparecer um ou outro batedor de carteira, como nos centros de toda cidade grande e turística. Tem muitas lojas de roupas de frio, botas de couro e acessórios com bons preços.

Uma das maiores atrações da calle: as Galerias Pacifico. Localizado na Calle Florida, 737, este grande centro comercial abriga 150 lojas de marcas de luxo, cosméticos (MAC Pro, gente!), moda, etc, em uma galeria do fim do seculo XIX, inspirada no Bon Marche parisiense. Admirem, entre uma comprinha e outra, os afrescos que adornam a abobada de vidro e a fonte central.

(Essa loja da MAC Pro da Galerias Pacifico é um pouco diferente das outras: não é necessario o cartão de profissional pra ter acesso aos produtos. Os preços são os mesmos da MAC do Brasil, mas a variedade enche os olhos, é muito maior por ser uma loja Pro, e por contar com um atendimento que se esforça bem no portunhol, porque aqui as maiores compradoras são as brasileiras. Vale a visita e a compra de produtos raros que talvez não tenha no Duty Free de Ezeiza (da volta pro Brasil); o DF da volta compensa muito as compras da MAC pelo valor, mas vive desfalcado.)

Ainda na Calle Florida, encontramos a Falabella (n.665), maior loja de departamentos da Argentina. São três unidades na Florida, essa, com eletrônicos e roupas. Outra parada obrigatória e a espanhola Zara (n. 651), em que os preços são mais baixos que no Brasil e a variedade bem maior. Encontramos também a Isadora (n. 610), famosa por pulseiras, colares, bolsas e outros acessórios; não vendem as famosas semi-jóias que viraram febre no Brasil (moda que ainda nao chegou por aqui!!!), mas vale a visita. Na calle, ainda encontramos lojas da Brooksfield (n.971), Prune (n. 963), marca local e um dos melhores locais da cidade pra comprar luvas, botas, jaquetas e bolsas de couro, Lacoste (n.849), Cristian Dior (n.832) e Puma (n.243) também tem suas lojas com coleções e vitrines lindíssimas na calle.

Pra quem ama produtos pro cabelo, um achado na calle: a loja Mas Aromas (lado direito, sentido Corrientes-Galerias Pacifico, fachada azul bebê e vitrine de vidro cheia dos produtos), que vende TUDO de L’Oreal, Kerastase, Alfaparf, secadores, acessórios… Shampoos L’Oreal de litro (140 pesos = 70 reais) , mascaras de 500g (165 pesos = 83 reais) e ampolas Kerastase (50 pesos) são os produtos mais vendidos e as brasileiras, também aqui, são as maiores compradoras.

– Calle Santa Fe
Era teatro, virou cinema, virou liraria e hoje é atração turística: o El Ateneo (n.1860) e um belíssimo Teatro Grand Splendid, e foi construído pelo austríaco Max Glucksmann. Depois de receber espetáculos de tango, o lugar passou a funcionar como cinema por 70 anos e, no ano 2000, veio a decadência. A rede de livrarias Yenni comprou o Grand Splendid. E desde então, o lugar foi ocupado por milhares de livros, cd’s e dvd’s. E o palco, onde até Carlos Gardel se apresentou, virou um café com piano ao vivo. É a maior e mais linda livraria da Argentina. A matriz, fundada em 1912, fica na Calle Florida, n.340.

– Calle Corrientes
Esta rua não dorme! Ficou conhecida pelo tango de Carlos Lenzi que iniciava com “Corrientes 3-4-8…”. Considerada a Broadway portenha, é um programa obrigatório e deve-se cumprí-lo no mínino duas vezes: durante o dia e à noite. Tem um comércio muito variado, bancos, restaurantes, livrarias, teatros e lojas de discos, e o famoso shopping El Abasto – um edifício impressionante com arcos Art Deco, integrado à estação Carlos Gardel da linha B do subte, que possui inúmeras lojas em diversos andares, uma ampla praça de alimentação, parque de diversão e um cinema multiplex.

Além de estar presentes nestas ruas, a rede de farmácias Farmacity, além de medicamentos e produtos geralmente vendido em farmácias, conta com linhas completas de maquiagem Maybelline, Revlon, Rimmel, L’Oreal, Mavala, Emolan (marca excelente! Olho nos batons e sombras da marca), dentre outras, além de sua marca própria muito boa de maquiagem e dermocosméticos; também vende produtos da Avène, Vichy, St Ives, La Roche Posay, Roc, e produtos que não chegam no Brasil da Elvive (nossa Elseve), Pantene, Tresseme, Cutex… Super vale a pena comprar, por causa do câmbio, os preços praticados saem por quase metade dos preços no Brasil.

– Palermo e Belgrano

Palermo é o melhor bairro para fazer compras na capital portenha; tudo que está no bairro tem muita qualidade e estilo, não só as lojas, como os restaurantes e os hotéis de charme. Tem suas subdivisões (Palermo Viejo, Palermo Cult, Palermo Holywood) e é uma região grande, com quarteirões simétricos, por isso é bom ter “foco” na hora das compras. As melhores lojas estão em torno da Plaza Serrano e das Calles Honduras, El Salvador e Gurruchaga.
Na Calle Malabia, encontramos as lojas da Adidas (n.1720) sempre lotada de turistas, a Kevingston (n.1618) com suas camisas de passeio ou para jogar rugbi, golfe ou polo e, pra repor as calorias, tem na mesma rua a famosa Starbucks (n. 1722).

Na Calle Armenia, tem uma loja da Khiel’s (n.1527), excelente rede de cosméticos fundada em NY e hoje pertence a L’Oreal – seu hidratante mais famoso, o Creme de Corps, custa em média 140 pesos, cerca de 65 reais. Ainda na Armenia, tem uma loja de moda local, Mariano Toledo (n.1450), que vale a visita.

Na Calle El Salvador encontramos a loja de uma das marcas mais consumidas por brasileiros aqui em Buenos Aires: a Diesel (n.4801), famosa por seus jeans objetos de desejo – aqui, desde 700 pesos, ou 350 reais. Ainda nesta calle, a loja Amor Latino (n.4813) é uma fofura e vende lingeries e corseletes muito femininos.

O Alto Palermo Shopping (Arenales, n.3360), integrado à estação Bulnes da linha D do subte, é lindo. Tem todas as marcas que a gente ama: MAC, BBW, GAP, Lancôme, Swarovski, Swatch, Dior, Khiel’s, Zara, Lacoste, YSL, Adidas, Nike, Levi’s, e marcas locais que não ficam atrás nem em qualidade, nem em estilo: Prune, Chocolate, Complot, Rapsodia, Como Quieres Que Te Quiera (amo!), Portsaid. Inclusive muitas lojas locais participam do sistema de devolução de impostos ao turista estrangeiro. Verifique se possuem a plaquinha ou adesivo TAX FREE. A devolução vale somente para produtos argentinos com valor superior a 70 pesos (este valor pode variar de loja pra loja). Apresente a nota de compra da loja no aeroporto antes do retorno com o formulário preenchido. Importante: o preenchimento do formulário deve ser feito ainda na loja.

Em Belgrano temos o Chinatown, ou Bairro Chino como é mais conhecido. Na Calle Arribenos, entre Juramento e Roosevelt, são cinco quateirões onde domina o comércio de artigos orientais, principalmente chineses, restaurantes típicos e lojas de roupas e artigos para a casa, com informações e letreiros em chinês. Por incrível que pareça, e nos mercados chinos de lá que muitos brasileiros que moram por aqui salvam o paladar comprando o nosso feijão preto e farofa, iguarias que não são vendidas nos supermercados de Buenos Aires.

– Feiras

Feiras artesanais na Recoleta (Plaza Alvear), Palermo Viejo (Plaza Italia), Mataderos (Av de Los Corrales), ou mercado-de-pulgas em San Telmo dizem ser imperdíveis. Estão no meu roteiro, mas ainda não as conheço!

San Telmo ainda é um ponto alto do tango e da poesia urbana. A sua feira, muito conhecida e visitada pelos turistas, funciona na Plaza Dorrego e Defensa, aos domingos, das 10 às 17h. O grande mercado-de-pulgas trata-se de um bazar cheio de “tiendas”, onde a multidão passeia ao som de músicos de rua e espetáculos de tango.

O Caminito, cartão postal mais famoso de Buenos Aires, é um minúsculo beco de La Boca e leva o nome de um tango bastante conhecido. Seus prédios de fachadas coloridas são inspirados nos abrigos dos primeiros imigrantes genoveses. É um destino bem turístico, onde vendedores de souvenires, dançarinas de tango e rapazes em trajes típicos de guapos interpelam os passantes.

– Shoppings

Funcionam até às 22h.

Além do El Abasto, das Galerias Pacifico e do Alto Palermo Shopping, ainda tem em BsAs o shopping Patio Bullrich, na Recoleta (Libertador, 750) que é considerado o shopping mais sofisticado da cidade e ocupa um prédio centenário que foi uma importante casa de leilões rurais de BsAs. Paseo Alcorta (Jeronimo Salguero, n.3172, Palermo), Village Recoleta (Vicente Lopez, n.2050, Recoleta).

A 25km e a 40 minutos de carro do Obelisco, chegamos a San Isidro e a um dos mais visitados shoppings de Buenos Aires, fora da Capital Federal: o Unicenter (Av. Parana, unicenter.com.ar). Todo fim de semana, as 300 lojas do local ficam cheias de turistas. Todas as grifes famosas possuem lojas lá e a facilidade de encontrar reunidas marcas como Polo Ralph Lauren, Christian Lacroix, Tiffany, Tommy Hilfiger, Zara, Cacharel, Swarovski e Daniel Hetcher atrai muitos turistas. Ainda não conheço, mas pretendo em breve! Ainda tem no local a maior unidade de Buenos Aires da Falabella, além das três lojas menores na Calle Florida. O local também conta com 14 salas de cinemas, bons restaurantes e estacionamento pra 6.500 carros. Os remises cobram, em média, 120 pesos ida e volta.

Fontes de dados:
buenosaires.gov.ar
Revista Guia 4 rodas, maio 2010.
Guia Buenos Aires 2010, Publifolha.


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Becky Bloom Who?, Diario de Viagem, Dicas de Viagem
28 jul 2010, 42 comentários

I’m just looking

Ontem passei o melhor óleo de peroba no rosto e fui toda cara de pau fotografar as roupitchas que estão nas lojas chilenas. Quase tudo igual, muda muito pouco.

Consegui fazer várias fotos (todas de celular) e ninguém me xingou hahaha. Vitória! Chega de levar xingo em lojas ou de carregar meio mundo pro provador para fotografar. Tudo por vocês… estão vendo como sou dedicada?

Vamos dar uma espiadinha?

Toneladas de flores. Mas toneladas MESMO! Em todas as lojas. Dá-lhe liberty. Eu particularmente, não gosto muito. Usaria em pequenas doses…

… talvez essa saia, mas nunca essa calça…

Comprei uma saia na mesma estampa dessa legging. Não é assim tãaaao marcante sabe?

Romantismo entre rendas e boudoir style

Vários corpetes por aí. O corpitcho tem que estar em forma! Eu acho lindo, porém ousado demais para minha pessoa hahaha

Mais rendas e mais flores

Fiquei gamadona nessa saia de cetim (?) com renda. Essa eu usaria fácil, mas ainda não chegou na loja. (É uma cópia de uma saia da Top Shop que postei aqui)

Muito rosê, rosa antigo, nude velho, como queiram chamar. Adoro a cor. Olhem que trench coat perfeito!

Crochet! Lembram quando falei dele aqui?

Militarismo, mas não tão repetitivo quanto o liberty.

E como estamos no inverno, que aqui no Chile é beeem rígido, vários casacos e tudo na PROMO! Julho é o melhor mês para comprar roupas de frio aqui em Santiago.

Perfectos de moletom…

… de couro ecológico (tá uma luta para achar couro de verdade viu?)…

… montes de trench coats e casaquinho achanelados (esse eu consumi, tava praticamente dado!).

Vamos pro shopping?

Fotos: Futilish