Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
27 fev 2019, 78 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Eita, já é quarta de novo!

Chora 01 – Debora

“Oi Cony! Primeiramente, super parabéns! Você é uma das poucas blogueiras que continua postando conteúdo bacana, e sem perder a essencia.

Bom em resumo, eu sempre fui uma criança doente: hospitais no mínimo 2x ao mês, internamentos, remedios, remedios e mais remedios, diagnosticos não conclusivos, dores que não iam embora. E assim foi dos 3 aos 17 anos.

Hoje, com 27, consigo administrar melhor as dores e também medicamentos quando e se preciso muito. Mas acontece que há 1 ano e meio atras fui diagnosticada com doença celíaca, aquela belezura em que você não pode ingerir NADA de gluten.

Recém casada, tinha acabado de mudar de estado, então meu emocional estava uma bagunça e só piorou. O médico chegou a falar que as unicas comidas que eu iria poder consumir seriam carne, arroz, feijao, saladas e frutas. SURTEI! Eu sou aquele tipo de pessoa que faz lista dos restaurantes que quer conhecer, sai pra comer fora ao menos 2x no mes, aaaaaaaaaaaaamo massas. Consegui seguir a dieta por 2 meses, mas aí voltei a comer tudo em dobro, e desesperadamente.. fora que a tristeza se instalou em mim.

Acompanho perfis de influencers que são celíacos, que mostram alternativas de produtos e etc., mas o que mais me incomoda é: como a gente faz para ter vida social? Não vou poder mais sair com meu marido num restaurante legal? Porque é unanimidade entre os celíacos: a marmita deve andar com você, como um braço – isso devido a tal da contaminação cruzada. Como não surtar? E ainda mais isso, como eu convivo com uma pessoa em casa que nao é celíaca, sem precisar obrigá-lo a seguir a dieta comigo? Acho injusto.

 

Hoje sigo comendo alimentos com gluten, ciente de que futuramente isso pode me trazer consequencias bem ruins. Mas toda vez que tento arrumar a alimentação, entro em panico, sabendo que será para a vida toda  :(“

 

Menina nem sei como te ajudar, só ser solidária a você! Imagino mesmo que deve ser muito ruim toda essa restrição! Tenho certeza que muita gente irá te aconselhar aqui nos comentários, espero que fique bem e encontre uma maneira bacana de lidar com isso 🙂

 

 

Chora 02 – Giovana

 

“Oi Cony, acompanho seu blog e seu insta há um tempo e sempre acompanho os choras porque o relato das outras pessoas  acaba me ajudando  também.
Acabei de fazer 30 anos, trabalho cm o que gosto, ainda quero crescer muito, conhecer muitos lugares, mas sempre quis ter minha casa, casar, ter filhos…aquela coisa bem clássica mesmo. Já tiver outros relacionamentos, mas hoje namoro há 3 anos com um homem (33 anos) muito bom e que amo de verdade. Já brigamos muito no início do nosso namoro, tivemos alguns problemas por mentirinhas por parte dele, mas já conversamos muito e temos nos entendido cada dia melhor. O meu problema com isso é que eu já estou numa fase que quero meu canto (ainda moro com meus pais, nunca morei sozinha porque ainda não tenho condições financeiras), quero casar e ter filhos, mas nós nunca falamos em planos, em futuro e não sei o que ele quer para a vida dele, ele costuma ser bem fechado Já tentei falar sobre futuro brincando e nunca dá em nada; já tentei abordar ele de algumas maneiras para entender o que ele quer e sempre dá em briga. Quero evoluir e queria que fosse com ele, mas nunca sei se posso incluí-lo nos meus planos; essa coisa de eu querer dar um passo a mais (casar, ter nossa família) e ele nunca falar nada sobre o assunto tem me deixado insatisfeita e desanimada. Queria falar sobre isso com ele, mas não sei a melhor maneira de abordar, eu costumo ser um pouco nervosa, mas queria muito ter uma conversa sincera e tranquila com ele sobre isso. O que você acha? Acha que estou me precipitando e que deveria deixar as coisas acontecerem naturalmente? Ou que deveria ter uma conversa sobre o que espero?”

 

Olha, se fosse um namoro de meses, eu iria te falar para esperar, deixar fluir, mas já são 3 anos e acho que pelo menos um “direcionamento” já deveria existir sim. Não falo de marcar a data do casamento ou irem morar juntos, mas saber se ele tem os mesmos objetivos que você. Pode ser que ele não queira casar, pode ser que ele não queria ter filhos e acho justo você saber quais são as intenções dele sim! Tente nova conversa, uma conversa séria, em bom tom, fale com ele que precisa conversar algo muito importante para você e que pode ser decisivo para o futuro de ambos. Jogue aberto, sem brigar, sem pressionar, apenas pergunte pra ele como ele vê o futuro de vocês dois. Aí você poderá ou esperar mais e continuar com ele ou então sair desse relacionamento e procurar outra pessoa com os mesmos objetivos que você. E não deixe passar muito tempo para ter essa conversa, você pode estar perdendo tempo.

 

 

Chora 03 – Marina

 

“Oi, Cony! Primeiro, gostaria de parabenizá-la pelo trabalho maravilhoso que você faz. Eu me vi seguindo seu blog e amadurecendo junto, acredito que comecei a te acompanhar em 2009/2010 e hoje, com 28 anos, decidi participar também.
Meu chora é uma grande dúvida. Desde que me entendo por gente, sempre quis morar fora, sair da minha cidade de origem e “me perder para me encontrar” – frase romantizada que carrego comigo. Aos 23, fiz um intercâmbio para o Canadá. Foi maravilhoso, fiquei apaixonada, e apesar de viver apenas com bolsa de estudo, tive uma vidinha bem confortável durante um ano e pouco. Quando voltei para o Brasil, esperei meu namorado brasileiro, que também estava no Canadá, voltar. Assim que estávamos juntos novamente fomos atras do processo de imigração. Estávamos dispostos a imigrar a todo custo – de maneira legal, sempre. Contudo, apesar das tentativas e esforços, não conseguimos – até nos casamos para podermos fazer o processo em conjunto hehe.
Enfim, depois de um tempo fomos morar juntos, corremos atras da vida aqui no Brasil, eu trabalhei e banquei a casa enquanto ele estudava pra concurso. Ele passou num concurso e eu, agora, deixei o meu emprego para me dedicar para concurso também. E nos focamos em estudar muito para passar nos melhores concursos disponíveis a fim de ganharmos mais – somos bastantes esforçados e bons de prova, eu sei que conseguiríamos passar nos concursos que queríamos.
Enfim, só de bobeira fomos ver como seria nosso processo de imigração hoje em dia, e descobrimos que teríamos pontuação de sobra para sermos chamados e recebermos a residência permanente. Meu marido ficou extremamente empolgado e disposto a largar tudo para irmos com nossa poupança e etc. Ele até me incentivou a largar minha profissão atual, que não gosto, para correr atras de trabalhar como fotógrafa e ter minha empresa por lá – minha segunda graduação e pós-graduação são em fotografia, nunca trabalhei com imagens profissionalmente pois nunca tive tempo, estava sempre trabalhando muito no meu emprego que bancava nossa vida.
Parece um sonho né?
Mas, eu não estou feliz como eu deveria. Eu sei que sempre quis isso, sempre foi meu sonho. Mas, eu já havia feito planos para a vida como concursada, já queria a tranquilidade e segurança que vinham junto – e o dinheiro a mais para ajudar minha família, viajar e ter mais conforto. Imaginar perder tudo isso no Canadá, começar do zero novamente, ficar longe dos meus pais, sobrinhos e irmãos, viver um perrengue por uns anos, está me apavorando.
As vezes acho que é só medo, Cold feet – pois vivo morrendo de saudades de viver por lá. Mas, depois fico a me questionar se eu não amadureci e mudei, e este sonho não faz parte mais de mim… O fato é, eu não sei o que é. Mas estou com o coração extremamente apertado e encurralado. Eu preciso muito escutar outras pessoas, experiências de vida, similares ou não, para me dar uma luz neste meu caminho.
Enfim, perdão pelo email gigantesco e mega obrigada pelo espaço que você disponibiliza para as leitoras!!!”

 

Quando a gente é mais nova, a gente sonha. Quando a gente amadurece, temos objetivos. Sonhar é bom, é gostoso, mas eu trabalho com metas kkk Sonhos muitas vezes estão muito longe de serem realizados, estão fora de mão ou não condizem com nossa realidade (falei sobre isso NESTE post), mas objetivos a gente vai atrás e conclui. Quando conclui, passa para o seguinte. Obviamente você amadureceu e começou a trabalhar com objetivos: primeiro ter um emprego pra sustentar a casa, depois estudar pra concurso, depois passar no concurso e ter uma vida tranquila e tudo está indo pelo caminho que você decidiu com maturidade. EU, euzinha, pensaria MUITO antes de largar tudo, pois se as coisas estão se encaminhando, esperaria concluir o que está em aberto para depois avaliar. Uma coisa é morar fora quando se tem 20 anos e vive de bolsa, outra completamente diferente é ir mais madura e encarar a vida real. Se a vida aqui está boa, encaminhada e dentro dos planos, o que te faria mudar pra lá? Apenas pra matar a vontade da menina de 10 anos atras? Pense nisso. Morar fora é bom quando a gente tá lascada aqui, mas se tá tudo certo, é melhor pensar direito.

 

  • Migas, Choras abertos hein! Pode mandar seu desabafo, dúvida, angústia pra gente tentar ajudar! Mande para constanza@futilish.com e no assunto coloque CHORA QUE EU TE ESCUTO. 
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78 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Joana27/02/19 • 13h47

    Oi Debora! Tudo bem?
    Assim como sou vc tb sou celiaca. Fui diagnostia a mais de sete anos, quando nem havia essa modinha fitness de coisas sem gluten. Nao sabia nem o que era gluten na epoca.
    Sofri bastante e passei um ano ignorando e comendo tudo com gluten, pois meus sintomas nao eram característicos da doença. Mas ate que chegou um dia q nao aguentei mais de dor e desde entao parei de comer completamente tudo c gluten.
    Minha dica pra vc é fique calma e tenha paciencia, com o tempo vc vai se acostumando c essa nova vida. Muita gente faz terrorismo a respeito disso, mas tudo eh questao de adaptação.
    Continuo comendo em restaurantes mas sempre procurando opcoes sem gluten e alertando principalmente sobre a contaminação cruzada. E outra coisa, sempre bom ter algo na bolsa pra nao cair em tentação ou morrer de fome. Sempre bom comer antes de sair de casa tb pq assim pq nao fica desejando as coisas que vc nao pode comer quando sair. E cozinhar em casa tb é uma ótima opção!

  2. Karina27/02/19 • 14h02

    Chora 3 – Marina, eu iria. A coisa boa de concurso é que nunca se está velho demais para eles, como você disse, vocês são bons de concurso e podem se dedicar a isso depois, se as coisas não derem certo no Canadá. Agora, para mudar de país, quanto mais velho, pior é, penso eu. No futuro você pode se arrepender de não ter se dado essa chance.

  3. Suellen27/02/19 • 14h16

    Querida Débora, para tudo e senta aqui comigo pra conversar, pois acho que vc não tá entendendo a gravidade de continuar comendo glúten. NÃO SE MATE POR NÃO CONSEGUIR SER IGUAL A TODO MUNDO. Vc pode morrer por consumir glúten. Isso é serio! Vc é celíaca e isso não vai mudar! Vc tá triste? Sim, tb é pelo fato de estar consumindo glúten, pq ele mexe com sua cabeça. Tô falando com propriedade de quem tem a mesma doença e estuda há anos.
    Sabe aquela frase vc não é todo mundo, é isso mesmo. Eu faço a mesma dieta, acabei de vir de uma viagem (faço várias) e to aqui 100% sem glúten. Logo, não tem desculpa para não cuidar de si mesma! Ok?
    Meu contato sussurio@gmail.com me mande um email para eu poder te ajudar. Outra, todo celíaco precisa de acompanhamento psicológico para lidar com a doença. Então, tá na hora de ser ajudada! Me manda um email, por favor.
    Não desista da sua vida por não saber lidar com o problema. Te garanto que no primeiro mês glúten free vc vai sentir tanta melhora que não vai querer nunca mais comer nada com glúten
    Beijos e até mais!

    • Constanza27/02/19 • 16h13

      Lindeza, obrigada pelo comentário para a debora!

    • Suellen27/02/19 • 19h49

      Obrigada Cony! De coração estou disposta a ajudar.

      Ah, Sobre seu marido… o meu marido não é celíaco, o que ele acha diferente na alimentação. Nada! Ele toma cerveja, eu não. Unico cuidado que ele tem. Não estourar a cerveja na geladeira, ele tem o cantinho da cerveja. Copos especiais tudo só pra ele. E nada de se beijar quando ele beber, nós rimos disso horrores. Ele adora o cantinho dele!

      De coração, duvido muito que quando seu marido te ver sem dores, sem depender de remédios ele não vai ficar tão feliz e simplesmente esquecer que não tem macarrão pra comer? Pq aqui em casa sempre tem pizza sem glúten, tem pão (Se for com glúten tem o cantinho pra ele comer), tem tudo. Ele não sente falta e ele sofre muito quando eu passo mal. Logo, vou repetir quando vc se ver saudável não vai se arrepender em nada de comer melhor visando o controle da sua doença. Eu vivo comendo em restaurante. Tem vários mega legais sem glúten. Só tá faltando o Mac Donald lançar o sanduíche sem glúten aqui pq nos outros países tem! Logo até besteira vc vai poder comer.

      Abra sua mente para viver um mundo novo!
      Vc vai se sentir tão bem…

      Eu quando tive minha crise que fez descobrir a doença estava tão fraca que não levantava da cama. Tava pensando o pior.. sou feliz por saber o que tenho e seguir o tratamento a ponto de voltar a ter uma vida normal, só fazendo uma dietinha. Perfeito demais! Agradeça por saber o que vc tem mesmo que tardiamente e se cuida! Hoje me cuido bem melhor, sou um mulherão sem glúten kkkkkkkkk

      Beijos e se quiser estou a disposição!

      • Michele12/03/19 • 21h05

        Cony, minha linda!!!

        Vou a BH em breve e quero te ver…fazer um passeio pela Zara…kkk
        Débora, eu descobri a doença nem deis meses…muita negação mas fiz aquilo q todo mundo não recomenda: retirar o glúten para ver como é. Menina, tudo mudou!!! Sou do tipo que perguntam se estou grávida e a barriga inchada sumiu!!!
        Mas conte nos mais sobre o cantinho do pão, aqui a turma ama um pãozinho e gostaria de fazer esse cantinho pra eles…
        O restaurante agora tem tantas opções, grelhados, saladas…realmente não vejo tanta diferença…eu costumo dizer, corta o glúten mas não a lactose…ha ha
        Beijo grande.

  4. Isabelle27/02/19 • 14h18

    Com todo o respeito, discordo MUITO da sugestão do último comentário! Larguei meu emprego (emprego excelente, dos sonhos, ganhando bem e avançando na carreira), um namoro mais ou menos, amigos e família no Brasil pra seguir meu sonho de morar fora e tô aqui no exterior há seis meses vivendo a melhor fase da minha vida. É difícil sim, mas como bem disse meu pai: no Brasil eu só conseguiria chegar até um ponto, continuaria na mesma vida estabilizada…aqui tenho acesso a oportunidades que eu sequer sabia que existiam antes. Nada me impede também de voltar pro Brasil daqui a uns anos se eu ver que ficar aqui não é o que eu quero, mas eu não ia conseguir viver com o “e se…?” se não tivesse tentado

    • Constanza27/02/19 • 16h11

      Mas a escolha era só sua ne? E como falei, acho valido ir pra fora quando a vida aqui tá lascada, e vc diz que tava num namoro mais ou menos… isso pode ter te incentivado a ir e eu faria o mesmo. Quando a gente ta mal emocionalmente é muito mais fácil largar as coisas e tentar o novo. Mas no caso do chora, ela ta bem casada, e com tudo encaminhado… é bem diferente…

      • Flávia27/02/19 • 17h32

        Difícil opinar 😐 Mas acho que se pintou dúvida é pq nem tudo está encaminhado 😐 Euzinha fui morar fora com 31 anos, deixei para trás uma carreira de engenheira para viver como estudante 😐 Realizei meu sonho ou alcancei uma meta…rs. Voltei para o Brasil, recomecei e hoje com 37 estou casada e bem empregada. O que também não quer dizer nada, a vida é feita de recomeços, sonhos, objetivos ou metas. Só ouvindo o nosso coração saberemos o caminho. Ahhh…e medo sempre vai existir quando o que estamos analisando é sair da zona de conforto!!

  5. Mari27/02/19 • 14h40

    Chora 1: gata, vc segue a Carol Sartori no insta? Ela mostra, de verdade, como você pode se alimentar bem sem sofrer. E ela é celíaca!
    Eu sei que é complicado largar mão de tudo que gosta de comer, mas são concessões da vida. Te garanto que é melhor se privar de certas coisas agora do que sofrer muito mais lá na frente. Força!
    Chora 2: eu acho que pra 3 anos juntos esse papo já deveria ter rolado entre vocês. Eu acho que você deveria puxar esse papo logo com ele, sem expectativas alguma. E se ele não quiser o mesmo que você (eu acho que ele não quer casar e ter filhos), segue o baile e viva a sua vida. Eu achei que meu casamento duraria pra sempre. Fiz planos e tudo e acabou. E não morri por isso!
    Chora 3: Eu não largaria a vida que você já está construindo pra viver lá fora não. Se você estivesse desempregada, sem perspectiva, sem futuro, eu até sugeria que fosse já que você não teria “nada a perder”. Mas com tudo encaminhado…

    • Carol28/02/19 • 09h35

      Se vc é funcionária pública pode pegar licença interesse, seu marido tbm! Se não der certo, voltem!

  6. Lore27/02/19 • 14h53

    Débora, Giovana e Marina: a solução para todos os programas é “Noronhe-se” kkkkk

    Brincadeiras a parte, segue meu conselho para a Marina (chora 3): eu não deixaria algo certo por algo duvidoso. Sei que muita gente prega que devemos correr riscos e tal, mas eu não sou assim. Contudo, vc disse que seu esposo é concursado…ele tem direito a um período de licença sem rendimentos para estudar? Digo isso pois meu marido é servidor público e faz jus a 2 anos de licença. Enfim, se for possível, você poderia cogitar viver em outro país (sem vender nada aqui!) pelo período de licença do seu marido e ver no que dá. Se algo der errado, você volta e segue de onde parou (e aí seu marido te banca pra vc estudar, pois vc já fez isso por ele antes, né?!).
    Pense direitinho…
    Aprendi com o tempo que independentemente das oportunidades que a gente decida aproveitar, devemos nos planejar para deixar algumas portas abertas caso a gente precise voltar (isso só não vale para relacionamentos, pois acho injusto usar outra pessoa como reboque).
    Boa sorte na sua decisão.

    • Constanza27/02/19 • 16h09

      hahahahahaha primeira a sacar os nomes rsrsrs

    • Raíssa27/02/19 • 21h41

      Hahahahahahahaha

  7. Fernanda Maciel27/02/19 • 14h56

    Marina, eu te compreendo! Nos meus 20 e poucos anos fiz intercâmbio 3 vezes, viajei muito, conheci muitas pessoas, várias experiências novas e jurei que iria morar fora para sempre… aí conheci meu atual marido, fomos construindo nossa vida juntos, casamos, tivemos nossos filhos, abrimos nossa empresa, e hoje vivemos com muito conforto aqui no Brasil e temos a possibilidade de viajar para fora pelo menos umas vez ao ano… sinceramente, não troco nunca minha vida estabelecida aqui para começar do zero em outro país. Prefiro levar uma vida confortável aqui do que uma vida regrada fora.
    Eu, hoje aos 33 anos, penso que chega uma fase da vida que a gente quer mais segurança do que aventura. Além disso, prezo muito pela convivência dos meus filhos com os avós, tios e primos.
    Converse com seu marido sobre as prioridades de vcs… se tiverem a possibilidade, vão passar uns meses lá antes de decidir. Às vezes seu marido ainda está com aquela imagem que ficou de uma vida que já passou!!!

  8. Vanessa27/02/19 • 14h59

    Chora 02: Meninas, como assim 3 anos de namoro e você não sabe o que ele quer da vida? Chama pra uma conversa pra ontem! Vocês não são mais adolescentes, já são adultos, estão num namoro longo, você quer casar, ter filhos… você precisa saber o que ele quer. Até pra você poder tomar uma decisão. Se ele não quiser nada disso, você vai topar continuar com ele e abrir mão do seu sonho ou vai jogar tudo pro alto e encontrar alguém que queira as mesmas coisas que você. É como a Cony disse, no início do relacionamento a gente deixa as coisas fluírem… depois, pra dar certo, os dois tem que ter o mesmo objetivo. Chama pra uma conversa, diz que o namoro é bom, vocês se dão bem e tal, mas você tem objetivos bem definidos e precisa saber quais são os dele pra saber que rumo tomar.

    Chora 03: Eu acho que você está presa ao sonho da adolescente que achou uma maravilha viver no Canadá. Eu, euzinha, acho meio loucura jogar tudo pro alto agora e começar do zero no Canadá. Seu marido é concursado, você está estudando pra se tornar concursada também. Segue esse caminho. Depois, quando você estiver aprovada também, dá pra tentar uma licença sem vencimentos e morar um tempo no Canadá pra ver qual é. Se não der certo, vocês voltam. Se der certo, você põe na balança e vê se compensa largar tudo de forma definitiva.

  9. Paula27/02/19 • 15h02

    Débora – Na minha opinião existem doenças muito piores e que não podem ser controladas. Existem muito lugares bacanas que oferecem opções para celíacos. Antigamente se ouvia falar muito pouco sobre isso, mas hoje em dia as coisas mudaram muito, está tudo bem mais acessível. Acho que uma boa ideia é tentar se dedicar mais ao preparo de alimentos em casa e aprender receitas para intolerantes. Talvez isso ainda se torne um hobby na sua vida. E focar em outras coisas que você gosta também. Tentar substituir o prazer que a comida dá por outras coisas que você também goste. As vezes olhar as coisas com outro ponto de vista faz toda a diferença!

    Giovana – Tente conversar com ele de forma direta, ainda mais se isso é tão importante para você. Quanto antes você fizer isso, melhor. É difícil, mas depois a sensação é libertadora. É sempre melhor jogar com as cartas na mesa. Assim fica mais fácil pra você decidir se quer mesmo continuar com ele ou se prefere procurar alguém que tenha os seus mesmo objetivos de vida. Ás vezes, quem não diz nada, está querendo dizer alguma coisa.

    Marina – Experiência própria, a gente muda. Muda de sonhos, muda de perspectivas, de gosto. A aceitação dessas mudanças é super importante pro nosso bem estar. Talvez você tenha mudado, e não tem nada de errado com isso. Converse com seu companheiro a respeito disso, afinal a decisão é de vocês. Mas não tome nada na vida como definitivo. Permita-se sentir o agora. Tem uma frase que eu gosto muito que diz o seguinte: “Talvez você não volte a ser quem foi, e isso é maravilhoso.” (@ondejazzmeucoracao).

    Beijos no coração de todas vocês!

  10. MARCELLA27/02/19 • 16h12

    Marina: concordo plenamente com o q Cony falou!!

    Débora: se joga na vida fitness e vai ser musa do verão! Td na vida tem o lado bom e o lado ruim, temos

  11. MARCELLA27/02/19 • 16h13

    Marina: concordo plenamente com o q Cony falou!!

    Débora: se joga na vida fitness e vai ser musa do verão! Td na vida tem o lado bom e o lado ruim.

  12. MARIANA VIANA27/02/19 • 16h22

    Débora, não fique tão triste por algo que tem solução! Além de diversos produtos sem gluten no mercado, há diversas opções de bons restaurantes que oferem pratos para celíacos. Claro que não é fácil resistir ao pãozinho do couvert, ou a uma massa …. mas foca em tantas outras coisas boas que você pode comer. Cozinha em casa é super bacana, pois você consegue substituir diversos ingredientes – inclusive a massa. Se for difícil retirar tudo de uma vez, pense em um plano que você consiga seguir … por exemplo, em uma das refeições do dia você come gluten. Depois passa a fazer isso a cada tres dias, ou uma vez na semana. Passado um tempo talvez fique mais fácil retirar tudo. Boa sorte !!

    • Gabriella27/02/19 • 18h10

      Não aconselha isso não, miga… quem é celiaco NÃO pode comer glúten, nada, zero! Não tem isso de uma vez por dia, uma vez na semana, não é dieta de instagram modinha, é uma doença séria e a restrição precisa ser levada a sério… É muito irresponsável da sua parte aconselhar isso. Como já falaram acima, acho que o que a Débora mais precisa no momento é de acompanhamento psicológico para lidar com a restrição e, obviamente, cortar totalmente o gluten.

  13. Gabriela27/02/19 • 16h25

    Para o Chora 3: você já pensou na possibilidade de pedirem uma licença sem vencimentos? Seria uma forma de experimentar a vida no Canadá por um período, sem ter de abrir mão imediatamente dos cargos de vocês.
    Pede a licença, vai pro Canadá e avalia sem essa pressão de pedir exoneração.

  14. Ana27/02/19 • 16h46

    Assim que comecei a ler o chora da Débora, nem li os outros e já vim pra cá. (Tentei enviar várias vezes e não aei porque não ia rsss) Fiquei ansiosa em contar pra ela que o problema dela pode ter solução (não cura). Débora, por favor procure o Dr. Juliano Pumentel (que também é celíaco) nas redes (youtube, insta, face). O Dr. Souto. O Dr. Barakat. A sua solução se chama dieta low carb ou paleo. Que na verdade não é dieta, pois vc come de tudo (bacon, queijo, carne, legumes, verduras, etc) Ela é baseda em comida de verdade. É uma maravilha, todo mundo melhora a saúde quando passa a utilizá-la como guia para sua alimentação e é algo extremamente simples. Conheço pessoalmente algumas dezenas de casos de pessoas que emagreceram ou se livraram de doenças autoimunes… Mas nas redes você vai encontrar centenas mais…
    (E o que foram esses nomes de chora, hein, Cony? Babadooo)

    • Gabriella27/02/19 • 18h26

      Doença celíaca não tem cura, quem promete cura pra doença autoimune tem um nome: Charlatão. Dieta não cura tudo nessa vida, siga profissionais sérios e responsáveis, e faça o tratamento correto.

      • Ana27/02/19 • 19h42

        Gabriella, se vc ler novamente meu comentário pode ver que eu declaro ali que estou passando uma solução a ela e NÃO CURA para a doença. Fui bem específica quanto a isso. E todos os médicos que recomendei são médicos renomados que, inclusive, ensinam gratuitamente na Internet. O Dr. Souto é referência nacional em nutrição e o Dr. Juliano Pimentel, que possui a mesma doença da Débora, conseguiu ajudar, além de a si mesmo, centenas de pacientes. Por favor, não chamemos de charlatão um profissional simplesmente por desconhecermos seu nome ou sua carreira… Tenhamos responsabilidade. Como disse, vi pessoalmente dezenas de pessoas alterarem positivamente suas condições de saúde graças aos estudos do Dr. Souto e de outro médicos estrangeiros pioneiros na nutrição “real”… Inclusive na minha própria família. Espero mesmo que a Débora implemente essa VELHA forma de alimentação e possa se sentir melhor.

        • Gabriella27/02/19 • 21h35

          Vc falou em pessoas que “se livraram” de doenças autoimunes, entendi isso como “se curaram”, mas se não foi o que vc quis dizer, ótimo, peço desculpas então. Quanto aos profissionais que vc citou não falei especificamente deles, mas de qualquer um que ofereça cura milagrosa para coisas que NÃO TEM CURA, só isso. Até pq dos que vc citou só conheço o Barakat, e agora falando dele especificamente, eu JAMAIS me consultaria com esse senhor, nem confiaria a saúde de alguém da minha familia a ele, nem em ultimo caso, nem no meu maior desespero, nunca.

          • Ana28/02/19 • 16h41

            Sim, Gabriella, estou falando de pessoa que foram diagnosticadas com doenças autoimunes e se curaram ou melhoraram sua condição de saúde através de alimentação. Se informe melhor, existem diversos estudos publicados sobre o tema. Também conheço alguns casos. Desconhecermos um fato não o torna esse fato por si só mentira. Quanto ao Dr. Barakat, não estou pra falar acerca de vida privada de ninguém. Sei que ele faz cídeos malhando, vídeos com a esposa, vídeos com a filha pequena, vídeos do que está almoçando e etc…. Algumas pessoas gostam de expor sua vida na Internet, outras não. A meu ver, Isso não invalida nenhum dos estudos que ele apresenta no seu Instagram. Mas eu dei várias opções de médicos para a Débora. No caso dela, o Dr. Juliano Pimentel seria o ideal pois ele trava a mesma luta e conhece muito bem a doença.

          • Constanza28/02/19 • 16h58

            Ana ou Karol??? hahahahaha

        • Krol28/02/19 • 03h52

          Acho que você precisa se informar mais sobre o Dr Barakat antes de ficar indicando ele por aí. Dá um Google: Barakat Netinho… Além do mais médicos sérios não postam stories falando sacanagem pra amante e se tocando… Sigam a carol Sartori que vale bem mais a pena.

          • Constanza28/02/19 • 10h42

            Concordo. Esse Barakat é um maluco! E não duvido nada que ele posta os videos pra ganhar biscoito. Sinto pena… principalmente da mulher dele.

          • KROL28/02/19 • 16h55

            Oi KROL, desculpe mas nunca vi esse médico se tocando e falando com amante no Instagram. Você pode postar um link desses vídeos pra gente aqui? Sei que ele faz vídeos e mostra a esposa, a filha e o cachorro geralmente. Também faz vídeos mostrando nutrientes que toma, o almoço e o jantar, cursos que está ministrando ou fazendo… Gosto do Instagram dele por causa dos estudos que ele lista sempre no fim dos temas que aborda. Soube que ele teve um problema na Justiça com o Netinho anos atrás quando cuidava de nutrição desportiva. Não sei se posso chamá-lo de charlatão com base nisso, pois não li o processo nem a sentença. Na verdade, eu não poderia chamar nenhum médico de charlatão mesmo que houve decisão favorecendo paciente por erro médico, pois erro médico não é considerado charlatanice. Assim, afirmar algo assim é meio caminho pra tomar um processo por danos morais. Pra nós anônimas, não há problema, mas pra Cony que é uma pessoa pública, sim. Oriento ela até que retire a declaração abaixo pra não ser prejudicada, já que ninguém aqui tem provas pra acusar o tal médico de charlatanice. De qualquer forma, no caso da Débora, acho que o mais indicado seria o Dr. Juliano Pimentel, que trava a mesma luta que ela.

          • Constanza28/02/19 • 16h58

            Ana ou Krol? pq comentar com nomes diferentes??? É só buscar na internet os videos que vc acha ta? Tá facinho.

          • Ana28/02/19 • 18h10

            Oi, Cony, também não entendi porque saiu KROL no lugar de ANA quando eu estava respondendo pra KROL. Pra falar a verdade, eu nunca tive muito interesse de buscar vídeos da vida pessoal desse médico. Nem sabia que ele tinha amante ou se tocava em vídeos, segundo o que vocês estão dizendo aqui. O máximo que já vi são vídeos dele com a esposa e a filha e um cachorro ou malhando. O contato que tenho com esse médico é exclusivamente por Instagram. Como disse, eu gosto da seleção de estudos e pesquisas que ele lista geralmente depois de cada tema que aborda. É bom pra quem precisa estudar os assuntos. O Dr. Souto também apresenta muitos estudos interessantes no Blog dele. Acho que independente da vida privada do médico, a lista das pesquisas vale a pena conferir pra quem se interessa. Espero que a Débora possa se beneficiar dar informações.

          • Constanza28/02/19 • 21h50

            Os vídeos deles vazaram pelo Instagram mesmo. Ele eh BEM queimado.

          • ANA28/02/19 • 18h21

            Meninas! Nossa, falaram tanto aqui que joguei a palavra barakat e amante no google e veio um vazamento de um vídeo que ele mandou errado… E agora como desver isso? Rsss Jesus… Que m*** hein? Bom, de qualquer forma vou continuar acompanhando as listas de pesquisas que me são muito úteis… Jesuiiis… rsssss Deborinha, olha o Dr. Juliano Pimentel que pelo menos você não corre o risco de tomar esses sustos… (Gente como faço pra parar de rir! Jesus me chicoteia!rrssss)

    • Natalie28/02/19 • 13h55

      Não sei os outros, mas o Barakt, pelo amor, ele é OFTALMOLOGISTA.
      Procure um médico especializado na sua doença
      Tenho Artrite Reumatóide, doença auto-imune, e achar um médico especialista fez toda a diferença

    • Gabriella28/02/19 • 17h39

      Vc realmente lê os estudos que ele cita? Sabe interpretá-los? Entende de metodologia científica? Não, né? Se não, não estaria caindo no papo desse senhor. Colocar uns links de artigos no final de um post não dá credibilidade por si só, mas os seguidores dele acham que sim kkkkk E eu to pouco me importando com a vida pessoal dele, não é por isso que faço críticas a ele, e sim pela conduta profissional mesmo. Pare de seguir esse homem pelo bem da sua saúde física e mental! Ou continue, se vc achar que sua saúde não importa tanto assim. E mais uma vez: Doença celíaca nãaaao tem cura! Pare de afirmar isso, vc está sendo muito irresponsável! Depoimento de um fulano qualquer não é evidência científica! Encerro por aqui, pq falar desse homem deixa a seita de seguidores ensandecida e tô sem tempo, irmão.

  15. Carla27/02/19 • 16h51

    Chora 1 – Eu descobri a menos de 1 ano a hipersensibilidade ao gluten e a intolerancia a lactose.
    Ignorei esse diagnóstico por um tempo até descobrir um início de lesão no fígado.
    Comecei a pesquisar sobre opções e há 2 meses estou mantendo a minha reeducação alimentar com ajuda de nutricionista.
    Eu sempre fui a louca das massas, amo pizza e macarrão e tive que me reinventar.
    Sigo alguns instagrans que postam receitas fáceis, rápidas e práticas de alimentos sem glúten.
    Procuro as adaptações pra não passar vontade e tá dando super certo.
    Quando saio sempre faço opção por carnes, que aí é a escolha certa.
    Antigamente era inacessível os alimentos sem gluten e sem lactose principalmente pelo preço, hoje está bem popularizado e bem mais barato (graças a Deus).
    E eu não sei se é efeito da cabeça, mas as farinhas sem gluten aparentemente são mais pesadas, então faz com vc fique saciada mais rápido sem se encher de tanto comer.
    Tente ver o lado positivo, e evite procrastinar o inicio da sua vida sem gluten.
    Hoje pode parecer que não é nada, mas a longo prazo isso pode trazer malefícios irreversíveis.
    Minha nutricionista me alertou sobre várias coisas que podem ocorrer aos hipersensíveis ou celíacos que ignoram a doença… vale mais a pena abrir mão de pequenas coisas e viver com saúde, logo vc acostuma!
    Bjs

  16. Adriana27/02/19 • 17h08

    DEBORA
    Não sou capaz de opinar, mas acho curioso vc colocar a contaminação cruzada como um problema e continuar a consumir gluten como se não houvesse amanhã.

    GIOVANA
    “Onde não existir reciprocidade, não se demore”. Simples assim.

    MARINA
    Não sei se sua função se enquadraria, mas minha cunhada é funcionária pública (diretora de creche) e há uns dois anos juntou as licenças, férias, bônus, o kit folga todo e foi passar seis meses em NY.
    Será que isso não resolveria sua vontadinha de morar fora sem abrir mão das suas conquistas por aqui?

    • Vanessa28/02/19 • 16h42

      Gostei do conselho à Giovana: claro e objetivo! É isso mesmo! Se seu namorado não quer ou não pode dar o que você tanto deseja, não perca seu precioso tempo com ele. Outro melhor e mais adequado e mais amoroso e que te valorize mais COM CERTEZA ABSOLUTA aparecerá e o lugar a seu lado precisa estar vazio para que ele possa se aproximar. Você depois dirá para si: “Por que eu não saí fora antes?” Bjos e excelentíssima sorte!

  17. Ana Luiza27/02/19 • 17h17

    Chora 03: Marina talvez meu relato te ajude ou te deixe mais confusa, kkkk… Tenho 35 anos e faz 08 meses que moro em Braga/Portugal. Vim com o meu marido para cá (não temos filhos), nossa vinda foi muito planejada, conhecíamos bem o país e a Europa. Nossa vida no Brasil era muito confortável, mas viemos para cá em busca da famosa “qualidade de vida” e segurança. Alugamos um apartamento bem bom e agora procuramos um nicho de mercado para podermos investir profissionalmente aqui. Somos advogados, mas o direito aqui em Portugal é bem complicado para se crescer. Parece tudo lindo, mas não é… Estamos num dilema enorme se voltamos para o Brasil ou não, e isso tudo ocorre porque aí nós já tínhamos um conforto profissional e pessoal tb. Se você tem uma vida no Brasil que não há nada a perder é muito mais fácil virar as costas e tentar o novo, o problema é quando já se tem estabilidade em diversos aspectos, aí tudo muda de figura, as comparações são inevitáveis (brasileiro é muitooo crítico com tudo e todos) e o Brasil ainda é um país em que conseguimos ganhar dinheiro. Temos receio de investir em um negócio “desconhecido” para nós, quando podemos voltar para o Brasil e tocar o nosso escritório que é nossa zona de conforto. Sem falar que perdemos muito ao trazer o real para cá. Bem, isso tudo para te dizer que nem sempre ficar na zona de conforto é algo ruim. Entendo que na vida devemos arriscar sim, eu já arrisquei muito, mas quando já se tem um caminho trilhado as coisas ficam cada vez mais complicadas. As pessoas precisam desmistificar aquela ideia de que morar fora do Brasil é tudo lindo e maravilhoso. Claro que tem coisas ótimas, como a segurança e o acesso fácil a bons produtos, mas o preço que se paga é alto e não são todos que conseguem arcar com esta conta.

    • Ana Banana28/02/19 • 12h37

      Que comentário sensato! Parabpens!

    • Sarah28/02/19 • 18h41

      Ana, sou advogada, casada, estamos em semelhante situação que vocês tinham (estáveis, sem filhos, bons empregos) e mesma ideia de morar fora (Alemanha). Se aí está difícil advogar, imagina lá. Amei seu comentário. É muito bom saber sobre experiências dos outros, tks por compartilhar, mesmo!

  18. Lorena Suhett27/02/19 • 17h25

    Colega celíaca, fica calma…
    Como já disseram aqui, cuide de vc. A doença pode ter consequências graves. Minha sugestão é: estude sobre o assunto, para, inclusive, conscientizar as pessoas perto de vc. Meu marido descobriu ser é celíaco há 2 anos e eu virei a louca do glúten. Pesquiso lugares, restaurantes. Fico indignada com os ingretientes. kkkk Lógico que vc não pode exigir que seu marido siga com vc, mas uma vez consciente sobre a doença, ele vai se esforçar.
    Hoje, posso afirmar: nossa alimentação é mais variada e saudável!

    Outra dica é um app chamado “desrotulando”. Tem um banco de dados dos rótulos e vários alimentos. Dá pra filtrar os que são gluten free, por exemplo, além de outras restrições alimentares.

    Boa sorte! :*

  19. Lele27/02/19 • 18h55

    Marina: No seu lugar eu faria o seguinte: continuaria estudando pra concurso, dai, depois de adquirir a estabilidade, pediria um licença e iria fazer uma experiência, passar uma temporada morando lá, e ver se é isso msm, caso veja que realmente não é mais isso que vc quer, ainda terá o emprego esperando por vc, fora que hj em dia no serviço público já existe a modalidade de teletrabalho, o que pode te permitir investir na carreira de fotógrafa tbm. Espero que meu conselho lhe seja útil 🙂

  20. Marina27/02/19 • 19h11

    Marina, você tem APENAS 28 anos, vc é muito jovem amiga! Se não der certo, vc pode começar de novo, sim. Se joga, vá viver seu sonho, a vida é uma só… acredito que é super válido.
    O medo cega os nossos sonhos, não tenha medo. Não conheço ninguém que se arrependeu a experiência de morar fora. Talvez vc nem queira voltar.
    O Brasil tá numa situação bemmmm ruim q não acredito q vá melhorar, Canadá é uma excelente opção.

  21. Anna27/02/19 • 19h31

    Marina, eu também sempre tive muita vontade de morar fora e ainda quero realizar esse objetivo, mas com certeza será depois de concursada. Pretendo estudar fora e, pelo menos nos cargos jurídicos de membros de carreira, sei que a própria instituição banca isso. De todo modo, acho que a opção da licença pra tratar de assuntos pessoais é ótima para terem certeza. Indico para você os blogs Lud e Léo pelo mundo e Ludmilismos. São de um casal de concursados; ela tirou a licença por 2 anos e ele pediu exoneração para tirarem um ‘sabático’ viajando pela Europa. Nesse tempo, perceberam que realmente queriam morar fora e ela acabou passando no concurso de Oficial de Chancelaria.
    Concordo com a Cony e acho sim que os objetivos mudam, mas também acho que devemos nos arriscar (com cautela) para não ficar naquele “e se”. Boa sorte para vocês!

  22. Talita27/02/19 • 19h41

    Querida Debora, eu tenho doença de Crohn, que eh uma doença inflamatória intestinal, como voc^e pode imaginar também tenho serias restricoes alimentares, inclusive, todo local que eu vou preciso checar onde eh o banheiro caso eu necessite ir, viagens longas, muitas hora fora de casa e ate o trabalho eh muito difícil . alem das dores, da quantidade de remedio que tomo, de todos os sintomas de quem tem doença crônica. eu sou recém casada também e agora as coisas também pioraram um pouco pois antigamente se eu não estava bem era so ficar em casa e não sair e agora meu marido percebe que não são so as coisas gostosas que eu como que me fazem mal, as vezes abóbora faz mal, melancia, melão, sabe assim, as coisas saudáveis tb fazem mal, então esta sendo uma fase de adaptação bem complicada tb. mais uma …
    O que eu tenho pra te dizer: o portador de doença crônica passa por algumas etapas: a revolta, a negação (talvez vc esteja nessa fase), a aceitação e finalmente conseguir conviver com a doença. o que eu te aconselho, hoje existem muitos perfis no instagram, no youtube, redes sociais de empoderamento para portadores de doenças crônicas. Siga, leia, se informe, participe, compartilhe seu sofrimento, isso tudo ajuda a gente a aceitar a doença . e claro, se sentir necessidade procure ajuda psicológica. A partir do momento que vc ve que muitas pessoas passam por isso , vc se identifica e se sente melhor. quando eu vi que tinham pessoas que tinham os mesmos sintomas que eu, descrevendo exatamente o que eu estava sentido era um alivio e tem alguns perfis de empoderamento , com mensagens positivas que fazem muito bem para nos. quanto as saídas, tenta conciliar a restrição alimentar ao local que você vai, infelizmente eh uma realidade, por mais variados que sejam os restaurantes hoje ainda eh difícil encontrar um que atenda as pessoas com restricoes alimentares, principalmente no interior dos estados. e esteja preparada para os julgamentos: tem gente pior que vc (como se fosse competição de doença), eh psicológico, eh da sua cabeça, eh stress , eh frescura… mas seja forte e tente conviver com sua doença, eh como se fosse uma outra pessoa colada em vc, td o que vc for fazer vai se lembrar dela, rs, eh uma realidade, então vc tem que conhece-la tbm. Não se abale, siga em frente com f’e ! Um bjo querida, se sinta abraçada.

    • Ana28/02/19 • 00h44

      Tenho retocolite ulcerativa, que é uma doença inflamatória autoimune do intestino e sou vegetariana. A dieta, no meu caso, não interfere na evolução da doença, mas consumir muitas fibras causa muito desconforto e é totalmente desaconselhada nos momentos de crise. Assim como a Talita, sempre preciso localizar um banheiro em qualquer local em que eu vá, principalmente se for para fazer alguma refeição. Em crise, eu sequer consigo sair de casa, pois chego a evacuar mais de dez vezes em um único dia. Estou contando tudo isso para lhe falar que a saída é ser resiliente. Ser celíaca é uma parte de quem você é, não o seu todo. Hoje em dia é muito mais fácil seguir uma dieta sem glúten, pois há muitas informações disponíveis na internet, e alimentos sem glúten. Quanto ao seu marido, nada mais esperado do que ele entender as suas restrições.
      Seja gentil e responsável com você mesma e pare de ingerir glúten pra ontem. E dando um puxão de orelha de leve, você jamais trocaria uma doença celíaca por uma retocolite ou doença de crohn. Se a gente consegue viver com todas essas restrições e medicamentos, você também consegue. Se ainda estiver difícil, procure ajuda psicológica nessa fase de adaptação de estilo de vida. Boa sorte!

  23. Camila27/02/19 • 19h52

    Marina: moro no Canada ha 5 anos (Toronto). Vc ja esteve aqui e viu os pontos positivos e negativos (se ficou em Toronto sabe q o inverno eh longo e cruel…). Essa e uma decisao q so vcs podem tomar… A area de trabalho de vcs eh algo importante a considerar pra nao comprometerem demais o estilo de vida q ja possuem ai (digo em relacao a pagar por prestadores de servico -faxina, baba, coisas q ai sao bem acessiveis e aqui nao sao). Mudamos pra ca com a residencia permanente e meu marido eh de TI entao eh certeza de bom emprego e varias oportunidades. Um ponto q sinto q eh muito importante esclarecer pra quem pensa em morar fora (talvez vc tenha se sentido assim qdo voltou ao Brasil) eh q, depois de certo tempo fora, vc nao sente q eh seu pais (nao q o pais e o povo nao te acolham, mas vc nao viveu sua infancia aqui, suas referencias sempre serao diferentes de quem nasceu aqui) ; mas se vc volta ao Brasil nada mais eh como vc deixou tb, entao esse sentimento de nao pertencer realmente a um lugar ira estar com vc por alguns anos… Eu por ex, nao me vejo mais morando no Brasil por muitos motivos, apesar de nao sossegar enquanto nao achar uma solucao pra fugir daqui no inverno hahhahaha Infelizmente nao existe paraiso, td lugar tera pros and cons… Mas cada um deles tem pesos diferentes pra cada pessoa. Desejo q vc ache seu caminho seja ele no Brasil ou aqui nas terras geladas!

    • Constanza27/02/19 • 20h10

      EUUUUU! Não me sinto nem brasileira nem chilena! É terrível!

      • Dani06/03/19 • 17h19

        Você é brasileiríssima. Linda 🙂

  24. Amanda27/02/19 • 20h23

    Kkkk adorei os nomes, Cony!

    Chora 2
    Giovana, uma forma indireta de saber quais os objetivos do seu namorado é perguntar como ele se vê em 10 anos. Se ele te responder algo relacionado a família ou filhos, ótimo. Já se responder “trabalhando muito” – já ouvi isso com 3 anos de namoro – cai fora. A partir dessa resposta, acho que fica mais fácil vc introduzir a conversa sobre planos/ futuro se ainda julgar necessário. Acredito que 3 anos de relacionamento são suficientes p saber se quer passar o resto da vida c o namorado(a) ou não. E em caso de dúvida, é provavel que a resposta seja não.

    • Constanza27/02/19 • 20h38

      BOAAAAAAA

  25. Leane27/02/19 • 20h24

    caso 1: Leia o livro Dieta da mente! Eu não sou celíaca mas estou começando uma dieta 100% livre de glúten. Acho que antes de mais nada a gente tem que valorizar e cuidar a única coisa que é realmente nossa: nosso corpo! ❤️ Não deixe que a pressão externa tire o teu bem mais valioso!

    Caso 3: Acho que pode ser só medo do novo sim, você quem tem que parar, meditar e sentir do fundo do coração se quer ou não viver essa experiência.
    EU, particularmente, já estaria com a malinha pronta hahaha mas pra mim a estabilidade tem um valor muito mais baixo do que viver novas experiências.
    Acredito muito naquela história de se arrependa de ter ido, feito e acontecido, mas jamais se arrependa de não ter ido, tentado e vivido uma experiência diferente.

    Desejo muita luz e esclarecimento para as 3

  26. Carol F.28/02/19 • 06h40

    Hey Debora. Nem li os demais choras ainda, mas corri aqui pra te dizer que em Curitiba tem uma doceria para celíacos, chama Doces e Cores (https://www.instagram.com/docesecores/). Acho que lá vc consegue matar a vontade pois eles tem desde coxinhas a bolos. Tudo lindo e muito gostoso (torcendo para que vc seja de Curitiba ou vá frequentemente para lá, 😉

  27. Juliane28/02/19 • 08h18

    Vou deixar minha experiência pra moça do chora 3: eu e meu marido tínhamos emprego concursado e tínhamos uma vida muito confortável no Brasil, sempre tivemos investimentos, imóveis, etc, não era apenas “passavel”. Largamos tudo, meu marido já saiu daqui com emprego bom e valeu muito a pena, não é pelo dinheiro, é pela segurança, sair sem medo na rua não tem preço, se você quiser ter filhos saber que vão ter boa educação e sembter medo de ser assaltado/sequestrado sem precisar viver eternamente em uma bolha, que é o que acontece no Brasil.
    Eu só não recomendo ir se for pra ir por empregos ruins (pelo que você disse não é o caso) ou se você for muito apegada a família. Mas só assim, a situação do Brasil está muito ruim e só tende a piorar. Mesmo concurso público hoje em dia não representa o que era há 30 anos atrás. Vá pra lá de férias e analise a situação com carinho.

  28. Francielli28/02/19 • 08h48

    Oi Débora, uma colega minha se curou da intolerância através de sessões de regressão.

    • Ana28/02/19 • 12h17

      Francieli, não existe cura para intolerância alimentar e é extremamente irresponsável de sua parte dar esse tipo de aconselhamento.
      Constanza, se puder por favor apague o comentário acima (e o meu também, se preferir). Isso é um assunto sério, não pode ser tratado com tamanha irresponsabilidade por suas leitoras.

      • larissa28/02/19 • 14h41

        nossa, concordo 100%. que comentário sem noção. como assim se CURA uma condição com regressão? isso não existe, é uma coisa física e não espiritual. a menina está procurando ajuda e não um besteirol desse.

  29. Hileana28/02/19 • 09h07

    Olá menina celíaca. Sou como você, tenho doença celíaca mas os sintomas não são mto claros e não imediatos. Descobri a doença por causa de uma lesão séria no estômago.
    A gente tem a sensação que nossa doença é mais “leve” do que das pessoas que imediatamente passam mal, perdem peso ou cai cabelo, mas há consequências mais graves que aparecem mais a longo prazo e coisas que você sente que acha que não são relacionadas à doença mas são. Por exemplo, minha enxaqueca melhorou substancialmente depois que parei com o glúten.
    Assim que descobri fiz a dieta, meu estômago e dores melhoraram e descuidei por uns períodos… férias e viagens principalmente. Realmente é revoltante ver geral tomando cervejas e provando delícias pelo mundo a fora e vc não… No entanto, depois de alguns anos, eu internalizei isso e algumas coisas não me fazem mais falta mesmo! Sério!
    Quando viajo me empolgo em pesquisar locais livres de glúten pra comer gordices e de vez em qdo me aventuro em receitas caseiras. Não tenho paciência pra marmita, então eu como em casa antes ou levo snacks ou castanhas.
    Em relação à vida social, rola sim. É só ter paciência pra alertar os garçons sobre contaminação cruzada.
    Inclusive, sobre isso. Acho importantíssimo que nós celíacos martelemos sempre nos restaurantes sobre isso, pra eles perceberem que é importante e que há clientela. Essa semana fui numa sorveteria que q todos os sabores eram sem glúten menos os especiais, então eles já me falaram que tinha traços…. Poxa, o que custa ter mais cuidado e usar utensílios separados e um lugar separadinho no freezer. Empresários, deixem de preguiça!!!!!!!

    Espero ter ajudado.

  30. Ligia28/02/19 • 09h30

    Olá, eu sou a personagem de um dos “Choras” de hoje. Muito obrigada Cony e muito obrigada a todas que deram suas opiniões. Tenham certeza de que me ajudaram muito!

  31. Elisa28/02/19 • 09h52

    Chora 3 – Meu conselho: Vai! Tenho 36 anos e sou concursada e meu marido tb. Temos bons salários, estabilidade, apartamento e um filho de 2 anos. E tudo o que pensamos atualmente é: em que país estamos vivendo? Como criar um filho aqui? O que será o futuro dele? Vivemos com medo de ir a uma praça ou sair para um passeio a pé por conta da violência. Tive esse mesmo pensamento há 10 anos quando passei no concurso. De ter uma vida estável e agora gostaria de poder voltar no tempo e ter decidido ir embora daqui enquanto era tempo. Claro que agrademos por tudo que temos e conquistamos, mas vc é nova e concurso sempre existirá. Seu marido pode pedir uma licença de 2 anos e se der errado vcs voltam. Não perca essa oportunidade.

  32. Denise28/02/19 • 10h13

    Gostaria de comentar o depoimento da Débora. Eu também sou celíaca e descobri há 11 anos, nas vésperas do meu casamento. Realmente é uma situação complicada sim…é coisa de mãe, que faz tudo separadinho e com cuidado. E é assim que deve ser. Não continue comendo glúten, por favor. Até porque no meu caso era diarréia na certa. Talvez você não saiba mas as consequências podem ser muito graves. Onde você mora? Pois hoje tanta coisa mudou e evoluiu que mesmo no interior existem restaurantes inteiros sem glúten. Nos supermercados já encontramos muita coisa. No dia a dia o melhor a fazer é comer em self service, pois aí é só escolher arroz, feijão, legumes e salada; nada de molho ou frituras e sempre verificando se eles usam tempero pronto, que neste caso pode ter glúten. Nas festas, você vai ter que levar algo para comer. Quanto a sua família e seu marido, eles têm que entender que isso é uma doença e não capricho ou mera intolerância. E vocês vão ter que encontrar um restaurante legal para jantar a dois e que te atenda. Eu costumo não variar muito. No começo é um monte de perguntas, mas depois vai ficando mais fácil. E a prioridade sempre é você. Consulte uma boa nutricionista. Espero ter te ajudado.

  33. Marcela28/02/19 • 11h48

    Marina, acabo de passar por algo muito próximo a você. Meu marido e eu já vivemos a experiência de estudar no Canadá e nos apaixonamos pelo país. Com menos de um ano de casados, nos veio a vontade de imigrar, porém veio e foi embora. Com dois anos de casados ela voltou de vez, e nós nos programamos para ir: vendemos nosso apartamento mobiliado, nos mudamos para um flat e iniciamos o processo de Permanent Residence do Canadá, também com pontos de sobra na simulação do site do governo canadense. Prestei o IELTS, solicitei tradução juramentada dos documentos, etc. Enfim, tudo pronto e encaminhado, dinheiro de sobra na conta, comunicamos a família, etc. Movidos por aquele sentimento: melhor ir e se arrepender de ter ido do que se arrepender de não ter ido e ficar sempre pensando no “… e se?”.
    Só que, no meio desse processo todo, em Novembro do ano passado, meu pai descobriu um câncer, e foi um baque para a família toda. Eu nunca tinha passado por algo grave, por um risco iminente de morte de alguém tão próximo e isso mexeu demais comigo. Paro pra refletir e vejo que mexeu até mais comigo do que com meu Pai em si, que operou e está já curado do câncer. Porém eu não fui mais a mesma. Depois disso eu me tornei outra pessoa, muito mais próxima a Deus e direcionando a vida ao que realmente importa. E isso refletiu também em uma mudança em nossos planos.
    Meu marido tem um ótimo emprego: paga bem, desafiador, horários flexiveis, do lado de casa e de segunda a sexta. Eu trabalho em negócio da família, também do lado de casa e flexível. Moramos em uma região muito boa e segura na Grande São Paulo. Somos muito ligados à nossa família e também moramos pertinho deles. A imigração ao Canadá deixou de fazer sentido – largar tudo, ir para lá começar do zero pra que? Para viver o sonho de morar fora? Não achamos que encontraríamos vida melhor do que a que temos aqui. Deixou de fazer sentido também ir e deixar as pessoas que mais amamos aqui. Estamos pensando em filhos, não agora, mas daqui a 2 anos talvez. Não queremos criar nossos filhos longe das nossas famílias, sem convívio com avós e tios.
    Optamos por ficar e foi a melhor decisão que tomamos. Estamos comprando uma casa, a casa dos sonhos, para viver uma vida inteira, criar filhos e receber netos no futuro. Essa decisão trouxe uma paz no coração que não consigo te explicar. Resolvi comentar porque você diz que está com coração apertado e encurralado, e eu acho que você vai encontrar a paz quando decidir ficar, assim como foi comigo.
    Concordo com a Cony quando ela diz que morar fora é pra quem está lascado aqui – sem vínculos, com trabalho mais ou menos. Para uma pessoa solteira, sem vínculos, é melhor ser garçonete em Londres do que em qualquer lugar do Brasil, ou babá. Outra condição que acho que vale a pena imigrar é transferido pela empresa, com uma bela proposta de trabalho. Tirando isso, acho que não vale a pena. Tomara que a sua decisão, seja qual for, te dê paz no coração, isso é o que realmente importa!

  34. Luciana28/02/19 • 12h07

    Pro Chora 03 – Marina,
    Eu sou concursada e meu marido também, mas as vezes temos essa vontade de ir morar fora, uma coisa que pensamos, que pode ser o seu caso é adiar esse plano, esperar passar no concurso e adquirir estabilidade. Aí vocês tiram uma licença sem vencimentos e vão com a sua poupança e testa o dia a dia lá, antes de largar tudo.
    Eu não iria sem deixar um plano B aqui, até porque tenho 2 pequeninos.

  35. Marina28/02/19 • 12h18

    Oi Giovana!
    Recentemente duas amigas próximas se separaram do marido (ambos os casos foi ele que terminou) pois elas queriam muito ter filhos e eles não. Está sendo bem triste e dolorido, mas elas sempre sonharam e sentem que foi o melhor pois estão novas e tem a vida toda pela frente. Converse muito e decida no seu coração o que for melhor pra VC!

  36. Ana Banana28/02/19 • 12h32

    Caso 3: Marina – se voce está em dúvida não vá (ou vá sabendo que poderá voltar, rsrs). Falo isso pq tenho um caso na família mais ou menos parecido como seu: o casal foi para o Canadá, mas só o marido estava empolgado, a moça foi “sem querer querendo” e depois de um ano e meio mais ou menos, eles se separaram, pois os objetivos de vida eram diferentes. Ele ficou por lá, ela voltou para o Brasil e hoje está casada com outra pessoa, tem uma filhinha e está feliz na profissão. Aceite que as pessoas mudam, e com elas mudam os objetivos/sonhos também. Reforço a dica que já deram, vc pode ser concursada, ter uma vida estável aqui e depois juntar ferias e licenças para passar temporadas no exterior.

    PS: Cony, adorei os nomes do chora passado e deste, tá antenada nas tretas dos famosos, kkkkkkkkkk

  37. Thais28/02/19 • 13h36

    Débora: Não sou celíaca, mas faço dieta restritiva de leite e derivados pq minha filha tem alergia e amamento. Então sei mais ou menos como é o choque de saber que vc não poderá comer muitos alimentos gostosos. Tb adoro comer fora, viajar etc. As restrições alimentares são difíceis, mas vc se adapta! Faça por um mês e veja como vai se sentir melhor. Mas não ignore que vc tem uma doença séria. Hoje em dia está bem mais fácil de encontrar alimentos sem glúten. Eu vivo pesquisando locais veganos (não sou vegana, mas é sempre minha garantia de que ali não vou encontrar proteína do leite de vaca) e encontro muitas opções sem glúten.
    Não sei o quanto a contaminação cruzada pode afetar no seu caso, mas procure ajuda de um profissional especializado e veja se não é possível consumir alimentos sem glúten em restaurantes “normais”.
    Enfim, pesquise muito, siga perfis no instagram, procure um nutricionista, um médico, aceite que vc tem uma doença séria, vc se adapta.

  38. Uiara28/02/19 • 13h58

    Chora 3 – Para quem está indicando a licença sem vencimentos como se fosse fácil, lembro que os requisitos para o servidor público poder usufruir são: ter concluído o estágio probatório de 3 anos e ter 5 anos de efetivo exercício. A autorização também depende do interesse público, ou seja, se seu superior imediato não quiser, ele não autoriza (o que é difícil, mas pode acontecer). Pelo que entendi, a moça nem passou em concurso ainda, se ela for esperar passar para conseguir a licença, vai demorar no mínimo uns 6 anos.

    • Gabi04/03/19 • 14h43

      Aconteceu comigo, meu superior imediato nao quis, pois seria um membro a menos na equipe e na opiniao dele prejuidicaria o andamento do servico. Nao me restou opcao e tive que pedir a exoneracao. E isso e MUITO comum. E mais provavel que a licenca seja negada do que aprovada, mas as pessoas pensam que e facil, um “direito” do servidor.

  39. Izabel28/02/19 • 15h47

    Para o chora 1 Meu caso está longe do seu, mas eu te entendo suuuuper.
    Eu funciono da seguinte forma (não gosto de chamar de condição, pois não quero banalizar doença séria, e ofender pessoas que sofrem)
    Mas ok, continuando, eu tenho muita propensão a alergias de pele, tenho queratose pilar, acne, sinusite, inflamações rotineiras sérias na garganta e ouvido de ter que tomar injeção, enfim, depois de ir a médicos e pesquisar, um médico me recomendou cortar trigo e um monte de coisas, incluindo açúcar quase uma low carb, mas o foco era resolver estes problemas, e EU REALMENTE MELHOREI 200%. O problema é que é muuuuito difícil seguir. Semana retrasada fui parar no médico quase sem voz e uma dor no ouvido direito de lascar, tomei 10 dias antibióticos, e fiquei com uma tristeza por não ter seguido as recomendações.
    Eu penso nossa e a vida social?
    Meu marido ama massas.
    Enfim, vim desabafar e te dar um abraço.

    Para o chora 3 Cony que resposta magnifica, e na sua resposta para ela, encontrei a resposta para mim de uma coisa que vinha me angustiando, é sobre sonhos e metas.

  40. Vanessa28/02/19 • 16h34

    Débora, pelo visto, a ingestão de glúten não te faz ter gases sem fim, flatulências insuportavelmente malcheirosas, diarreia e enxaqueca (de ter que ir parar no hospital), como faz comigo. Meu cabelo caiu demais e eu emagreci 7 kg até descobrir o que eu tinha. No meu caso, descobrir que meu problema era o glúten e aprender quais alimentos posso ingerir foi um alívio, uma salvação. Não aguentava mais passar mal. A cada dia descubro algo que tem glúten e que eu nem imaginava que teria (como fermento em pó-algumas marcas, coloral-corante, fubá-algumas marcas) e então comemoro, poque descubro a razão de mais um “passar-mal”. As guloseimas de antes já não me seduzem mais, porque o prazer de comê-las não supera o mal estar que elas me provocam. Faço minhas comidinhas em casa, meu marido segue a mesma dieta (apesar de não ter alergia ao glúten) por iniciativa própria e acha tudo ótimo, inclusive notou que quando come algo com glúten fora de casa, fica com gases. E a vida segue bem, quando viajo levo comidas congeladas e fico em apartamentos do airbnb, onde posso ter uma cozinha à minha disposição para preparar meus lanches e almoço. Aprendi um monte de receitas de bolo sem glúten e sem lactose (sou intolerante a lactose também!) e são deliciosos. Carrego meu lanche para onde quer que eu vá e a “vida social” não me faz falta, pelo contrário, já cansei de ficar dando satisfação sobre “porque você não está comendo, porque não faz isso ou aquilo, porque, porque, porque…” As pessoas adoram dar palpite sem ter conhecimento, ao invés de apenas respeitar a condição do outro, que não é uma escolha ou frescura. Não fique triste, a vida sem glúten também é feliz e saborosa. posso te passar as receitas se quiser. Bjokas.

  41. Rita28/02/19 • 18h21

    Marina, meu bem! me da um abraço! Eu moro no Canada, assim como você, sempre quis morar fora! Faz dois anos que estou aqui e vou te dizer: não é facil recomeçar! As vezes me arrependo, as vezes me sinto extremamente feliz. A parte material é, com certeza. a parte mais dificil da gente abrir mão. No Brasil eu trabalhava num emprego que me sugava, longas horas mas eu fazia uma boa grana, tinha carro, morava sozinha, me sustentava e inclusive comprei meu primeiro imovel. Aqui eu ganho mais que no Brasil, se considerarmos a conversão da moeda (mas isso é burrice), porém meu poder de compra aqui é inferior ao meu poder de comprar no Brasil, afinal eu recomecei do zero. Porém, estou muito feliz! Não tenho o carro do ano, mas não me faz falta, o transporte publico é excelente e existem carros que sao alugados por periodo e são super acessiveis! Não vivo viajando, até porque férias aqui são um privilegio e geralmente são bem curtas! Mas mesmo assim viajo, como fora, me divirto, tudo dentro dos meus limites. Não tem preço poder sair 4 horas do trabalho e ir pra um festival de musica, ou pra piscina durante o verao, andar de bicicleta (eu tenho uma aqui!) virar uma largatixa no sol no parque mais proximo! Claro que o inverno é rigorosissimo e muito depressivo, mas encontrei amigos maravilhosos aqui, que sao minha famila! Eu sinto muita falta da minha mãe e do resto da familia claro! Mas a tecnologia ajuda muito! O meu conselho pra você é fazer uma lista do que é prioridade pra você, o que é importante na sua vida. Assim conseguira decidir, mas pelo seu relato, creio que ja tem essa decisão. Um abraço e muita luz e sabedoria pra vc

  42. Debora06/03/19 • 10h00

    Meninas,

    Eu sou a “Debora” do 1º chora… muito obrigada por todo apoio e dicas! ♥
    E Cony, obrigada pelo espaço maravilhoso, você é luz!

    :*

  43. Camila13/03/19 • 15h00

    Marina,
    Assim como voce, morar fora sempre foi o meu OBJETIVO, desde crian’ca. Fiz intercambio na adolescencia, voltei para o Brasil, me formei, construi uma carreira… Mas no background eu SEMPRE estava focava no que precisava fazer para sair do Brasil e me aventurar em outro lugar. O Canada foi o meu ponto focal por mais de 10 anos, eu construi uma carreira, mas economizava para o Canada, nunca tirei o foco de onde eu queria ir. Em 2017, meu marido e eu percebemos que tinhamos a quantidade necessaria para largar tudo e passar 1 ano sem trabalhar no Canada, apenas estudando. Fomos atras de documentacao, college, etc… Ja estavamos ate com a passagem comprada quando ele foi chamado pela empresa dele para um assignment nos EUA. Era nosso bilhete de loteria! Sair do Brasil, com tudo pago + emprego + patrocinio de uma grande empresa. Durante 1 mes foi a maior correria para desmarcar TUDO do Canada, tentar reembolso do maximo de coisas possiveis, fazer toda a documentacao americana e partir! Hoje tem 1 ano e meio que estamos nos EUA e eu nao me arrependo nem por um segundo de ter deixado tudo que deixamos…. O Canada? Ainda esta nos nossos planos, mas como uma alternativa. Hoje vejoque temos muito mais possibilidades quando nos abrimos para aquilo que o universo pode nos dar.
    Saudades da familia e amigos, eu sinto todos os dias, mas isso nao me impede de ser feliz com o que eu tenho aqui. e eu sei que posso ligar e conversar sempre que tiver vontade, e eventualmente ir visitar!
    Espero que tome uma decisao que e melhor para voce e que nao va se arrepender no futuro. Boa sorte!

  44. Jessica Bueno18/03/19 • 08h06

    Olá!
    MARINA: Vou compartilhar meu relato e você vê se te ajuda. Eu tenho 29 anos, meu marido 27, ambos engenheiros, sem filhos e com uma vida confortável no Brasil. Apesar de vivermos bem não achávamos que era o suficiente para ter filhos e prover uma educação melhor do que a que tivemos para eles (cursos, colégio bilingue, atividades extras, etc).
    Então decidimos nos mudar, nos programamos por 2 anos e decidimos vir morar na Holanda. Estou há 7 meses aqui e não está sendo fácil profissionalmente, mas nesta hora o que a Coni diz se encaixa perfeitamente: Tenha um objetivo e faça metas. Nosso objetivo PRINCIPAL, é ter qualidade de vida, segurança e educação de primeira para os nossos filhos. Então a vida profissional fica em segundo plano.
    A qualidade de vida já estamos tendo e ao meu ver, naaaaaaaada substitui essa paz que estou sentindo, apesar de uma vida mais simples do que a do Brasil, a vida é boa! Sair cedo de um trabalho não tão renomado, pedalar minha bicicleta pela natureza, deitar na grama do parque com meu marido. Tudo isto está dentro do MEU OBJETIVO principal. Então consequentemente, estou em paz.
    Minha dica é: avalie muito bem seus objetivos de vida e pense a respeito do que vc alcançará indo embora. Assim você terá certeza se vale a o risco! Boa sorte! Beijos <3

  45. Tatiana Bandeira06/04/19 • 11h20

    marina, seu marido já tem a segurança dele. Se der errado lá ou se o casamento acabar e ele quiser voltar, volta pro cargo público e não terá perdido nada. Seu emprego ficou aqui esperando por ele.
    E vc? Se não der certo lá ou se casamento acabar, vc vai viver do que? Vai ter folego pra retomar os estudos? Concurso público bom está cada dia mais difícil. Não basta ser “boa de prova”, precisa ser resiliente e estudar num ritmo forte por longos anos. Sei disso pq tb estudo pra isso. Eu só pensaria em ir depois de se tornar estável no serviço púb. Assim vc vai ter sempre um porto seguro pra onde voltar.
    Casamento a gente torce pra que seja pra sempre mas na real, os “eternos” são mais a excecao do que a regra.
    Pense em vc.