Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
18 jul 2018, 93 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Quarta feira é dia de Chora!

Chora 01 – Globo

Olá, Cony!

Tenho pressa em tomar uma decisão, resolvi contar essa fase da minha história e ver se existe alguma saída.

Agradeço por esse espaço, mas meu caso envolve decisão. E como já dizia Sartre “estamos condenados às liberdade”, e isso envolve fazer escolhas.. Escolhas nunca são fáceis, por diferentes razões… 

Para as poucas pessoas que abri o caso, ninguém consegue opinar, nem eu. Será um caso sem solução?

Bom, meu caso é o seguinte: tenho 41 anos, meu namorado 22. Estamos juntos há 2 anos. Preciso decidir ser mãe ou não. Ele quer muito, por ele repensei essa ideia que já havia descartado por nunca ganhar bem, não confiar totalmente no pulso firme das pessoas com quem me relacionei e por ser responsável- levantando a bandeira de que filho não é para os outros criarem (avós por exemplo) e eu trabalhava em dois empregos na época. Por essas questões sempre adiei a maternidade. Mas hoje, com o relógio biológico nos minutos extras do segundo tempo, to me questionando e não tenho muito tempo mais para isso. Detalhe, fiz todos os exames e estão tudo ok, mas a médica falou que pela idade ainda tenho sorte de estar tudo ok, mas que isso não durará mto tempo, que preciso decidir em 1 ano no máximo. E quanto antes melhor… 7 meses já se passam depois papo.

A situação a ser analisada: Eu: formada, mestre, prof de faculdade particular(educação) e desempregada! Há uns 3 anos tentando recolocação sem sucesso, embora a busca seja frenética em diferentes áreas tb. Tenho uma renda de aproximadamente 3 salários por conta de aluguel.  Ele: trabalha com os pais em oficina mecânica, mas sem registro, faz curso de computação nos final de semana. 

Nossas famílias possuem status econômico-social diferente, eu nunca liguei pra isso. Namoro pessoas com as quais me encanta a alma. (devo ser inocente ou trouxa?)

Sai de São Paulo para tentar a vida em Curitiba, moro sozinha num ap pequeno e sem lavanderia. As vz ele tá aqui, outras vezes eu vou pra cidade dele. Conheci ele e os pais aqui,  pq ele a família estavam de mudança da cidade dele (interior do PR) para viver na capital a trabalho.  

Nossas famílias pensam diferente: A dele dá total apoio, não tem preconceitos com nossa diferença de idade(não aparentamos fisicamente quase diferença) e apoiam a vinda do filho/neto, dizendo que unidos damos jeito. Não sabem o status social-econômico da minha família, pq nunca falo dessas coisas e tampouco eles perguntam. Oferecem a casa deles da cidade do interior(1h30 da capital) para o nosso começo ser lá, já que estão na capital sem usufruto da casa no interior. E outro detalhe: meu namorado quer muito ser pai. Não gostaria de morar de favor, mas aceitaria por um tempo essa condição pelo filho. 

A minha família e dele nunca se conheceram, pois somos de cidades diferentes. Meus pais sabem, mas não apoiam muito. São bem mais racionais e pé no chão. Vislumbram problemas futuros com mta desenvoltura hehehe. Não demonstraram total apoio, percebo isso pq nem falam “Traz o rapaz pra gente conhecer” (acho que se envergonham). E o rapaz super querendo conhecer minha famila e segundo ele conversar com meu pai (acho digno! Mas tb acho q nao preciso disso, já to bem grandinha). Por eles (meus pais) deveria nunca ter nada com “esse rapaz”, que é mto novo, e por isso nao tem estabilidade emocional e financeira. Só mostraram as dificuldades que eu enfrentaria. Tipo eu ficar velha e ele me deixar..  que eu deveria fazer um curso e seguir minha carreira. Sim, é uma opção também. Mas lá na frente gostaria de ter criado um filho, esse desafio, creio eu, nos traz aprendizagens e motivações para uma vida com algum sentido.

Sei q na hora H minha familia nao me abandonaria. EU podia ter aparecido grávida e só dar a noticia, mas quis compartilhar a situação pela amizade que temos e por sempre ser responsável.  Mas fazer isso seria a rebeldia que nunca apareceu na adolescência hehehe. Com essa situação esclarecida aos meus pais, faltou meu pai surtar. Nem quis saber do rapaz que queria ir pessoalmente conversar com ele. Tentou tirar essa ideia da minha cabeça, dizendo q eu poderia fazer o curso que eu quisesse que ele pagava. É o que eles querem ou o que eu quero? Não me senti ouvida, sei lá. Sempre fui boa filha, responsável, sempre trabalhei apesar desses 3 anos sem emprego., além do mais sempre fui cuidada no aspecto de nao me faltar nada material qdo realmente precisei. Meu plano de saúde é meu pai quem paga, pq ele sabe que nunca tive nos empregos por onde passei. Sou mto grata, e reconheço que meu pai foi um homem batalhador e honesto durante uma vida,  talvez por isso tenha uma visão mais dura da vida, no entanto um homem de fibra.  Apesar de ser muito grata em ter a familia que tenho, me sinto diferente deles, sou mais branda para analisar a vida, as pessoas e suas reais necessidades. Minha mãe apoia um pouco mais, ela ama ser mãe, somos 5 irmaos. Mas fica dividida pelo meu pai. 

Resumindo a minha família: uma situação financeira bem melhor, porém o apoio foi bem menor (o meu tempo biológico foi ignorado). Ao final falaram o q vc decidir tá ok, vc sabe q vai ter nossa ajuda, as com aquela cara de não admiração.. não senti que foi de coração mesmo.. Saí dessa conversa que durou alguns dias, em uma de minhas visitas a eles, com a sensação de ser um fracasso e alguém não admirado. MInha irmã mais velha disse “eu nao teria filho com esse rapaz nem a pau”. Faz congelamento de óvulo, adota.. e pensa em fazer um curso… como se isso fosse barato. Saí praticamente abandonando essa ideia..

 Tento entendê-los com um pouco da maturidade que a vida me proporcionou, pois cada um pensa de um jeito e tento respeitar, mas não foi a reação que eu gostaria: a de me sentir ouvida de verdade realmente dentro das minha necessidades do momento. E assim foi sempre, nunca quis dar trabalho pra eles.  E para meu namorado não conto metade do que foi dito, falo que meu pai sugeriu a gente colocar nas costas o que  se  pode carregar…e omito um pouco a dureza.  No fundo eu gostaria da estar com eles e contar com o apoio deles, em quem confio mais, apesar de nossas diferenças.

Eu e meu namorado nos damos bem, hj vivemos um lindo amor, mas eu smp tenho pé atrás com relacionamentos, pois não temos como prever futuro, se vai dar certo, se algum de nós perderá o encanto.. eu vivo intensamente o tempo que durar, já que nada é pra sempre mesmo. Sou do lema “eterno enquanto dure”. Mas dar ou não certo futuramente, não me preocupa tanto qto me arrepender de não ter sido mãe um dia por esperar a pessoa ou a situação ideal na vida. Isso nunca chegou pra mim.

Se não der certo futuramente o namoro, sei que manteria uma relação amistosa e cuidadosa com ele, respeitando os seus direitos como pai. Hj não posso cobrar muito dele financeiramente pela idade, mas o apoio emocional e afetivo ele proporciona.

Se não fosse a questão financeira, eu já teria decidido ser mãe. 

Se puderem, aos mais experientes, me deem uma luz, podem ser duros e construtivos. Estou aberta para reflexão, sem medo algum. 

Agradeço por me ouvirem/lerem.

Se precisar de maiores detalhes estou à disposição.

Tô com medo de ser muito dura com você mas vamos lá… Você QUER SER MÃE ou QUER DAR UM FILHO PRO SEU NAMORADO? Uma coisa é você querer por você, e pouco importa quem é o pai (tipo, importa, mas não seria tão relevante) outra coisa é você não ter certeza e só estar com essa ideia por que seu namorado quer muito um filho. Se for pelo primeiro motivo, vá em frente, o tempo tá curto mesmo e é agora ou nunca. Agora, se for por causa do segundo motivo, acredito que o combo idade/situação financeira do seu namorado pesam muito sim. E entendo sua família sabia? Você tem 41 anos, desempregada, seu pai AINDA PAGA seu plano de saúde… na cabeça deles, você ainda é dependente! Imagina o cenário: você com 41 anos, dependente dos pais e um filho mais dependente ainda? Claro que eles ficam com medo, claro que eles querem que você estude mais, que você se mantenha sozinha, que você seja realizada profissionalmente e independente. Não exija apoio total da sua família, eles vêem você de uma forma diferente da que você se vê. Você diz que na hora H sua família não te abandonaria. AMIGA PARA DE CONTAR COM ESSA OPÇÃO. É justamente por você pensar assim que eles não te apoiam da forma que você gostaria. “Ah, ela sabe que a gente vai estar aqui então vamos aconselhar com o que é melhor pra nossa família”. Para uma decisão dessas, conte apenas com você e com o pai do seu filho. Você diz já estar bem grandinha mas em várias partes do texto te achei imatura. Viver a vida intensamente e de forma branda é lindo e libertador, DESDE QUE SE TENHA CONDIÇÕES E INDEPENDÊNCIA PARA ISSO. E outra coisa, você diz:” Se não fosse a questão financeira, eu já teria decidido ser mãe.” ou seja, você não tem o desejo real de ser mãe. Pense bem.

Chora 02 – SBT

Oi Cony, bom dia.

Vamos lá… Será a primeira vez que tentarei escrever tudo o que se passa na minha vida… Tenho 33 anos, sou casada há quase 5 anos e estou com meu marido há 9 anos já. Mas eu chora não é referente ao casamento, por mais que envolva o maridão. O chora tem a ver com meu peso! Sou alta, tenho 1,70m e sempre (diga-se até começar a namorar) fui magra, tão magra que meu apelido era Magrinha/Magrela, comecei a namorar com 24 anos e pesava 66 kg. Em um ano fui parar nos 78 kg e ali fiquei… Nunca mais saí da casa dos 70 e todos… Casei com 74 kg e no primeiro ano de casada cheguei aos 82 kg, acredite se quiser, e ainda não foi o mais alto que cheguei, mas calma, vamos por parte. Eu não cozinho quase nada, amo hambúrguer, não como nada de legume e verdura, como só salada e mesmo assim é difícil. 

Depois de casada tudo piorou, porque sair da casa dos pais, significa ter que pensar em todas as refeições do seu dia e isso para mim não rolou, eu chego do trabalho cansada e quero comer (sem esforço), tomar banho e dormir. Já fiz dois tratamentos para emagrecer, o primeiro saí dos 82 e fui pra 74 em 45 dias, mas nada é tão simples assim. Quando a ‘dieta’ acabou voltei ao peso em 4 meses. Aí se foram mais dois anos até que bati a casa dos 88 kg e lá fui eu procurar outro médico e outro tratamento e borá lá, mais 9 meses e perdi 13 kg. Tava ótimo! Tava me sentindo eu de novo, mas não tava satisfeita ainda, queria voltar aos 69/70 kg porque quero engravidar, mas ao me ver mais magra e bonita e a cada elogio que ganhava do marido e de todo mundo, eu ia me achando no direito de comer as gostosuras da vida e pimba, quando me vejo estou novamente com 89 kg. E to perdida! Não sei por onde começar, pois quando vejo que estou enorme, que não entro nas minhas roupas o que eu faço? Como mais.

Vamos a alguns detalhes. Eu malho, sempre malhei, faço musculação e Crossfit, então tenho uma boa massa magra no corpo, tenho perna e bunda bonitas, mas com 89kg nem isso salva. Não consigo fazer dieta, tanto pelo paladar que não como nada, quanto pelo mental que me boicota. Eu tenho noção que estou ferindo só a mim mesma e que só eu posso mudar isso mas ao mesmo tempo sei que sou fraca e que sempre vou falhar…

PS: Já pensei em terapia mas infelizmente não cabe no meu orçamento…. 

 

Não adianta fazer tratamentos milagrosos para emagrecer. Eu já fiz vários e nenhum deu certo. O negocio é reeducação alimentar MESMO, força de vontade, disciplina. Acho que o que precisa mais que tudo, é força de vontade. Não vou me comparar porque eu não sou gorda, mas gostaria de perder uns 10 kg, porém o que não me deixa emagrecer é justamente o auto boicote. Eu como o que quero e quando me dá vontade. Tem que ter uma disciplina descomunal e eu não tenho, inclusive queria dicas de como manter o foco quando o assunto é emagrecimento. Tento fazer boas escolhas, mas isso não é o suficiente. Nem sei como te aconselhar, vou aguardar o comentário das leitoras que já conseguiram perder peso sem tratamentos milagrosos e remédios.

 

 

Chora 03 – Band

Meu chora nem é assim pra chorar tanto… Esse espaço é muito importante pra meninas que passam por assuntos muito mais pesados e graves, mas acho uma colocação válida, afinal, toda troca de experiências e conselhos nesse nosso universo feminino é válida!

Meu chora é mais para pedir um conselho, um olhar de fora. Como namorar um menino mais baixo e não se sentir estranha? Ele bate no peito e assume a altura, é homem o suficiente pra andar ao meu lado sem se incomodar. Mas eu ainda não consigo me “soltar” com relação a isso! Acho uma besteira, entendo que seja um padrão imposto por nossa sociedade machista, que sempre gritou que homens devem ser mais altos e mais fortes para proteger sua mulher. 

Me sinto sim protegida ao lado dele, mas ainda não consigo me livrar dessa sensação estranha de me “diminuir”. Salto então, é uma barreira ainda mais difícil de transpor! Ajuda eu!!!!

Eita, outro caso que pra mim é difícil de aconselhar pois eu também sempre gostei dos altos rs. Mas acho que é costume… tá cheioooo de casais por aí que as mulheres são mais altas que os homens e tá tudo certo. Tenta desencanar e não preocupar com isso!

 

  • Choras abertos hein!!! Podem mandar suas angústias, seus perrengues, suas dúvidas para constanza@futilish.com e no assunto coloque CHORA QUE EU TE ESCUTO. Gente, por favor, sejam resumidas, com detalhes importantes e diretas. Textão desanima e as vezes nem leio. Beijos!
ModaCompras
Como Usar, Shopping Time
18 jul 2018, 14 comentários

Como Usar – Maxi Cardigã!

Esse tempo que nem é frio nem calor a gente fica bem perdida sobre o que usar né? Sai de casa, tá frio. Meio dia, tá quente. De tardinha, esfria. Pois bem, hoje vou apresentar a solução dos seus problemas. Ou pelo menos uma das soluções existentes.

Tem uma peça que não é tão comum mas que é facílima de usar e super da um up nos looks: o maxi cardigã.

Primeiro: é versátil. Dá para usar com vários tipos de roupa.

Segundo: é democrático. Vários biotipos se favorecem com um maxi cardigã, que alonga e deixa a silhueta estilizada.

Terceiro: dá para usar no verão e no inverno.

Quarto: MEGA confortável, até viaja de avião e dorme abraçadinho se for preciso.

Quinta: terceira peça perfeita para sair do arroz com feijão básico e montar produções interessantes. (Ops, acho que saiu um trocadilho.)

 

Mas como usar um maxi cardigã??? Assim:

Com jeans e camiseta branca. Nos pés, o que você quiser! 

O comprimento “maxi” pode variar. Pode quase chegar ao chão ou pode ser no joelho. Por isso tanto baixinhas quanto mulheres mais altas podem usar sem medo!

Um trio lindo né? Maxi cardigã preto + jeans + camiseta branca.

Mulheres mais cheinhas ou que querem disfarçar quilos a mais se dão super bem com máxi cardigã pois a linha vertical que ele forma no corpo alonga e “estreita” o corpo!

Além disso, quem quer usar roupa justa mas se sentir a vontade, é só por um maxi cardigã e manter a elegância.

Perfeito para mulheres com curvas e sem curvas!

E nem é por ser uma peça de malha, de corte simples e fácil que o maxi cardigã não é chique. Tudo vai depender da forma que ele é usado, como por exemplo na foto acima, com um cinto e sandálias de tiras delicadas.

Pode usar com vestidos curtos… (AMO usar maxi cardigã quando o vestido tá muito curto mas quero usar assim mesmo rs)

O preto, um classico, fica lindo com listras por baixo.

Que pode ser tanto num vestido ou numa camiseta.

Se nao tem biotipo, não tem idade para usar! As mais e vovós ficam lindas e estilosas com maxi cardigã!

Não fica fofo?

O preto é tem que ter, mas o maxi cardigã listrado também tem seu valor e detalhe: NÃO ENGORDA! A linha vertical da abertura elimina esse “problema”.

Para aerolooks é perfeito. (Olha eu aí de bolsa amarela!)

E é uma peça tanto pro verão quanto pro inverno (suave né?).

ONDE COMPRAR???

Na Rice and Beans Brasil!

Tem o listrado LINK

E o preto! LINK

  • Esse tá fácil de ter, de usar e de comprar! É um ressuscitador de looks!
  • A Rice and Beans Brasil é uma marca nova, de malharia de alta qualidade com peças versáteis (as camisetas podem ser usadas de duas maneiras!) e ótimo caimento. Quem tem ama! Ah, e as embalagens são lindas e reutilizáveis 🙂