Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
06 jun 2018, 87 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Hoje regularmente na quarta feira! O que temos hein?

Chora 01 – Helmann’s 

“Olá Cony, estou com um problemão e precisando de ajuda! Vou resumir minha longa história: Tive um namoro muito longo, que virou noivado que virou nada. Terminamos 2 meses antes do grande dia. Ele disse que não ia me fazer feliz. Ok! Vida que segue. Fui ao fundo do poço, pensei que não fosse conseguir, mas consegui dar a volta por cima. Hoje trabalho no que amo, sou independente financeiramente e sei que não morro de amor!
Quase dois anos de solteirice depois, conheci um cara sensacional, e começamos a namorar. As coisas iam evoluindo muito rápido, e em 6 meses ele me pediu em casamento, em 8 já estávamos morando juntos. Tudo muito bom, tudo muito bem, se não fosse pelo fato de ele ter diagnóstico de síndrome do pânico e ansiedade generalizada. Quando começamos, ele quase não tinha episódios de crise, mas de um ano pra cá, elas se tornaram praticamente diárias. Acaba que toda a situação é agravada pelo fato de ele não ter família aqui (ele é de outra cidade), não ter muitos amigos e tudo, tudo, fica nas minhas costas. Desde que estamos juntos não tenho uma noite de sono tranquila, com medo de ele passar mal. Milhares de vezes fomos parar no hospital , eu tendo que sair do trabalho, da academia, de onde quer que eu esteja para socorrê-lo. Semana passada, por uma crise de ciúmes dele, acabamos brigando e eu, que só ia pedir pra isso parar, acabei terminando tudo e saindo de casa. Estou me sentindo exausta física e emocionalmente. Ele pediu pra eu dar outra chance , que ele tem cura, que ele conseguiu visualizar todo o sofrimento que estava me causando, mesmo sem querer. Que ele está em tratamento, tomando a medicação, e que me quer ao lado dele pra comemorar cada vitória dessa vida! Temos uma história linda, eu o amo, mas não sei até quando devo aguentar isso! Será se vai melhorar? A que custo pra mim? Acabei de passar no mestrado, e vou começar uma vida louca entre trabalho e estudo. Decidi que, mesmo se voltarmos, irei ficar na casa dos meus pais, onde tenho estrutura pra poder encarar essa dupla jornada.
Será se isso vai dar certo? Seria como se fôssemos tentar de novo do começo.
Me ajudem!!! Não sei o que fazer.”

Olha, eu geralmente dou o conselho da mulher “egoísta” que é primeiro pensar na gente e depois nos outros mas esse caso é mais complicado. Ele tem uma doença, ele sabe que está doente, está se tratando, sabe que te faz mal e que não é culpa dele. O cara precisa de você sabe? Sei que deve ser pesado, que te deixa agoniada, mas vocês tem uma relação… vocês se amam. Larga ele não, ajude-o a se tratar e se curar. Tem cura sim, mas ela vem com o tempo. Tenha um pouquinho mais de paciência e não lide com isso como uma obrigação mas sim como um apoio a quem você ama. 

Chora 02 – Lesieur

“Cony, eu gosto muito do seu blog e vi no Chora uma oportunidade de desabafar.

Sofro há anos com um problema muito sério: a compulsão alimentar.

É um problema que escondo de todos os meus amigos, dos meus familiares e principalmente do meu marido pois tenho muita, muita vergonha que as pessoas saibam que eu não tenho o mínimo controle sobre mim mesma.

Não consigo me lembrar como isso tudo começou, mas o ano de 2015 foi muito difícil. Meu marido perdeu o emprego, minha vó de quem sou muito próxima descobriu um câncer avançado, parecia que tudo estava desmoronando ao meu redor. Acho que, naquele momento, encontrei na comida um porto seguro, um conforto, uma fuga de tudo oq estava acontecendo. Pelo menos era oq eu achava… Hoje eu vejo que era (ainda é) um poço no qual eu só me afundo cada vez mais.

Só pra dar uma base da minha vida para vocês: eu e meu marido somos muito ativos, acordamos cedo para ir para a academia todo dia, nos alimentamos bem e sempre com ajuda de nutricionistas, gastamos bastante dinheiro com suplementos, vitaminas, colágeno, omega 3, fazemos tudo oq vcs podem imaginar para sermos pessoas mais saudáveis. Não é nem uma questão de estética, é por saúde mesmo.

Mas, apesar dessa vida saudável aparentemente perfeita pela frente dos panos, 3 anos convivendo com a compulsão me renderam alguns alertas de saúde e 8kg a mais na balança. E isso me faz MUITO mal.

Sempre fui uma pessoa bonita, magra, com uma auto estima elevada, nunca tive problema nenhum com a minha aparência, sempre fui muito bem resolvida! Agora me sinto totalmente o oposto disso. Não tenho vontade de me arrumar para sair, acho que todas as roupas ficam horríveis em mim, sinto meu rosto redondo como se fosse explodir, me acho feia em todas as fotos. Um horror.

Além dos problemas com a minha aparência, eu me sinto mal comigo mesma internamente! Me sinto impotente, me sinto uma farsa. É como se eu encenasse uma vida exemplar na frente de todo mundo e quando estou sozinha me transformo.

Meu marido que é a pessoa mais companheira e incentivadora do mundo vive me ajudando pois sabe que não estou me sentindo bem e quer que eu volte a me sentir linda! Ele faz tudo oq ele pode, monta planos alimentares, planos de exercícios, tudo oq vcs podem imaginar! Planos que eu realmente sigo quando estamos juntos. Mas agora ele vive frustrado pq eu aparentemente faço tudo certinho e não emagreço nunca! (claro, qdo estou sozinha como oq aparecer pela frente, como seria diferente?!) E isso ME MATA, mesmo. Sinto que ele está realmente frustrado com toda essa insatisfação minha com o meu corpo e que não sabe mais oq fazer pra ajudar.

Para vocês terem uma ideia do tamanho do meu problema, quando bate uma crise forte eu saio de casa para comprar comida, geralmente doces. Muitas vezes acabo voltando pra casa com uma quantidade enorme de coisas que devoro em minutos e, por ser uma quantidade realmente GRANDE, acabo passando até mal de tanto comer. E depois, obviamente, sinto uma culpa horrível a ponto de tentar forçar vômito e etc.

Esconder isso dele acaba comigo. Uma pessoa que está ali, me apoiando, me dando todo o suporte recebe em troca oq? Uma vida de mentiras…me sinto um lixo. Não sei oq fazer para sair dessa situação, juro. Me sinto realmente num fundo de poço, num círculo vicioso que não tem saída.

Alguém sofre ou já sofreu com esse problema? Me dêem uma luz, por favor.

Primeira coisa a fazer: conte tudo para ele. Tudo. Ele vai te ajudar, tenho certeza disso. Você está vivendo uma pressão entre manter uma vida saudável (o que é maravilhoso) e a compulsão alimentar. Uma coisa, só vai piorar a outra. Imagino que as coisas que seu marido te pede pra fazer, os planos a seguir, podem tem pressionar a ter um resultado logo e como ele não vem, você se descontrola ainda mais. Acho que o momento é de parar tudo, sentar com ele, abrir o jogo e procurar ajuda na terapia. CER TE ZA que ele não vai te julgar ou brigar com você. Deu pra notar sua angústia, tire esse nó da garganta e conte tudo a ele, o antes possível! Não se martirize mais, peça ajuda!
Chora 03 – Heinz

“Oi Cony. Amo seu blog  e sou uma leitora antiga e raiz. Adoro esse espaço do Chora, agora eu quero desabafar e contar o que eu estou vivendo no momento, queria ver se tem alguém em uma situação parecida, sentir um abraço virtual…

Tenho dois filhos adolescentes, um de 15 e uma de 12. O problema é com a menina. Eu sempre busquei uma educação um pouco mais rígida para os meus filhos. Sempre quis ter o controle e não queria crianças mimadas e mal educadas. Nunca bati, mas os castigos sempre foram frequentes para corrigir.  Sei que crianças e adultos tem defeitos e qualidades, mas no balanço geral achava que tinha feito um bom trabalho.

Duas mães do meu bairro vieram me contar que minha filha roubou uma paleta de maquiagem de uma amiga.. Descobri então que ela roubou brinquedos (peças de lego) de uma outra amiga e maquiagens da mãe dela também (achei corretivo, baton, gloss, base, tudo escondido no quarto dela) ela conhece essas crianças desde sempre, não sei como teve coragem de entrar em suas casas e roubar com a cara tão lavada. Quando uma das mães tentou falar com ela via WhatsApp entrar em contato comigo ela fingiu que era eu escrevendo em seu celular para tentar descobrir o que essa mãe queria.

Depois dessa roubalheira geral e mentiras ela está de castigo. Não pode colocar um pingo de maquiagem na cara até fazer 13 anos (em agosto). Tirei o Whats e qualquer outra mídia do celular dela. Apaguei todos os contatos (tem um motivo para essas redes serem liberadas só para maiores de 13 anos, mas eu achava ela madura o suficiente…. Eu já proibia ela de ver vídeos no Youtube , pois sei que são um grande apelo ao consumismo, mas descobri também que ela assistia a todos os vídeos que queria escondida.

Agora olho pra ela, uma menina doce, meiga, e algo se quebrou, sabe? Eu não consigo ter o mesmo relacionamento de antes. A confiança foi quebrada. E aquele pensamento de sempre…. Onde eu errei. Tiveram diversas situações em que as colegas de escola dela roubaram coisa (quando eram menores, acho que ainda não sabiam do que se tratava) e eu sempre toquei nessa tecla do roubo, que é errado, das punições, consequências, em suma como qualquer outro assunto esse foi tratado e eu achava que estava educando bem.

A adolescência é difícil, esperava muitos problemas mais comuns da idade, mas nunca esse, sabe quando você olha e pensa “que pessoa é essa que eu criei?”cadê o amor no coração?” Ela sempre teve de tudo (muitos brinquedos e muita maquiagem) e mesmo assim não ligou a mínima para os sentimentos dos amigos e foi roubar? Agora ela está totalmente isolada no bairro. Ninguém mais quer brincar com ela e eu não os culpo por isso. Eu fiz ela pedir desculpas a todos que roubou e magooou (devolveu e pagou o que tinha estragado).

Outra dúvida, eu fiquei eternamente grata por essas mães terem vindo me contar todas as besteiras que minha filha havia feito. Eu sei de algumas coisas referentes a filhos dos outros que não contei aos pais, para que miha filha tivesse confiança em mim, pois foi ela que me falou. Por exemplo, tem uma amiga dela que se corta e esconde dos pais. Eu devo contar isso aos pais dela, mesmo que assim quebre a confiança da minha filha, já que ela me contou em segredo? Isso é só um exemplos de alguns outros casos. Até que ponto eu posso fazer isso? Qual o limite?

Muito obrigada, só de desabafar já tirei um peso grande do coração. Eu criei esse email novo hoje porque tive vergonha de vir alguma mensagem no meu email pessoal sobre esse assunto. Tenho muita vergonha de ter falhado.. Mas eu não sou fake, juro. Beijos Cony”

Ah que tristeza 🙁 Imagino como deve estar se sentindo… dei uma mini pesquisada sobre cleptomania infantil e li que esses pequenos roubos não quer dizer que sua filha vai virar uma delinquente. Parece que tem fases que isso acontece e geralmente é por carência de alguma coisa. É feio? É… claro que te entendo mas talvez seja algo muito pontual. Você perguntou a ela o motivo dela ter roubado essas coisas? Ela sente falta de algo? É para chamar a atenção? E é nesse momento que ela mais precisa de seu carinho e amor… Sei zero coisas sobre criação, ainda mais de adolescentes e espero que as leitoras que tenham conhecimento te ajudem mais. Sobre contar às outras mães as coisas que a sua filha te conta, acho que depende da gravidade. O caso da menina que se corta, eu contaria sim! Obvio que numa conversa adulta entre duas mães e que não exponha sua filha. Complicado hein? O que vocês acham meninas?

  • Choras fechados! Já já libero novamente.
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87 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Iza06/06/18 • 16h19

    Que choras difíceis em Cony, mas amei teus conselhos.
    Para o primeiro caso, passo algo parecido contigo e até já mandei chora pra cá. Concordo com a Cony e acho que vc deve dar apoio a esse homem, se você o ama de verdade. Sei que é pesado, que as vezes a única vontade é de desistir, mas pense que todo ser humano tem problemas, ninguém é perfeito.

    pro chora 2, conte pro marido. E se puder: siga a Mari Bottan no insta. Ela é maravilhosa, fala sobre compulsão, dá conselhos e claro, a terapia será sua aliada.

  2. Patty06/06/18 • 16h19

    Chora 03: coloque nos lugares das mães dessas adolescentes e pense se você gostaria se alguém te contasse o que sua filha faz. Se cortar é algo bem sério, você deve contar pra mãe da menina. Converse com a sua filha e diga que sempre que possível não contará pra ninguém o que ela te fala sobre as amigas. Mas que sempre que o assunto for sério você como adulta e mãe de adolescente vai contar sim.

  3. Carine06/06/18 • 16h24

    Gente!!!!! Muito brabo esse chora 3. Deve realmente ser muito difícil. Achei que faltou a Cony falar: TERAPIA já para essa menina. Tem que tratar e descobrir o gatilho, a causa. Para a menina também não vai ser fácil!

  4. Giorgia06/06/18 • 16h54

    Ahhh Heinz! Sinta-se abraçada agora! Também sou mãe, de 2, mas minhas meninas ainda são pequenas. Ano passado, minha filha com 7 anos, num restaurante se encantou com um brinquedo pequeno, mínimo, algo sem importância nenhuma. Estávamos passeando em outra cidade, e ela simplesmente amou aquilo. Queria levar pra casa, pediu para que eu falasse com a dona do restaurante. Eu expliquei que não, que isso fazia parte da caixa de brinquedos do restaurante e que outras crianças, assim como ela, também gostariam de brincar. Seguimos o dia de passeio e pra minha surpresa, a noite no hotel, achei o brinquedinho no meio das coisas dela. Meu mundo desabou, não conseguia acreditar que ela tinha pego, mesmo depois de tudo que eu havia dito! Minha reação na hora, vou brigar com ela, fiquei muito nervosa, pois como mãe, já havíamos conversado sobre isso muitas vezes e achei que ela sabia que se não é dela não pode pegar. Mas me acalmei, a peguei pelo braço e fomos a pé, no frio, a noite ao restaurante. No caminho, conversei mais uma vez, calmamente, deixei ela se justificar (disse que gostou muito e que não conseguiu resistir) expliquei novamente todo a teoria e avisei que, ao chegar ao restaurante eu chamaria a dona e ela(minha filha) explicaria o que ocorreu. Dito e feito, a dona do restaurante ficou me olhando, agradeceu a minha filha, me agradeceu e seguimos embora. Na saída, a abracei forte, disse que o quanto ela era boa filha, que eu estava muito orgulhosa dela, que ela precisou ter muita coragem pra ver que estava errada. Fomos dormir em paz e isso nunca mais aconteceu. Te sugiro acolher sua filha, deixar pra trás o teu julgamento, ser a mãe que ela precisa agora, saber que ela pode contar com você mesmo tendo feito algo errado. Sei que é frustrante para uma mãe, dói, mas ponha esse sentimento de lado e acolha essa menina que tem dentro do peito um turbilhão de sentimentos. Converse, esteja próxima, elogie qualquer conquista dela, todas as evoluções. Uma terapia também ajudaria, ela poderia se abrir mais, sem medo de julgamentos. Já fomos adolescentes e sabemos o quão difícil tudo parece ser. Pense como está a cabecinha dela, o que será que estava por trás desse ato? Uma mãe presente, que ouve, que acolhe, é muito melhor do que um monte de amiguinha imatura. É o que ela precisa no momento, se sentir amada. Tenho certeza que você consegue! Um beijo carinhoso de mãe pra mãe!

  5. ana@hotmail.com06/06/18 • 17h01

    Puxa que caso difícil o 3! Mas, que bom que a pequena tem uma mãe presente e atenta, que não se furta a enfrentar as dificuldades.

  6. Maiara06/06/18 • 17h08

    Lesieur, lendo o seu depoimento, acredito que essa pressão estética acabou te gerando essa compulsão, como a Cony falou. Abra o jogo e procure um psicólogo urgentemente, você tem um transtorno alimentar sério e vai precisar de ajuda nessa. Sugiro que siga essa galera que fala de uma melhor relação com a comida e com o corpo: @mbottan (teve transtorno alimentar por muito tempo e está em processo de cura), @garbindaiana, @camilla_estima_nutricionista ! Te desejo melhoras! Se cuida!

  7. Tati de Porto Alegre06/06/18 • 17h14

    Por favor, caso 3… Não contar que a amiga da tua filha se corta pra mãe dessa menina é quase um crime! Ligeiro conta lá!
    E quanto a tua filhota, terapia nela. Assim vocês duas vão resgatar essa relação boa que tinham 😉

  8. Drielly Moraes06/06/18 • 17h17

    Chora 03 – Heinz

    Não sou mãe (ainda) mas senti uma vontade enorme de te dar um abraço. Além do castigo, que vc ja a colocou, não seria o caso de um psicólogo pra te ajudar a entender mais a mente dela? Nada que a gente fale aqui vai ajudar, imagino o quanto esteja magoada, decepcionada e até pensando onde foi que vc errou. Não fique assim, não se culpe. A mente do ser humano é uma caixa de surpresas e os pais, infelizmente, não conseguem controlar absolutamente tudo (ao contrário do que eles acham).

    Sobre a amiguinha que se corta, achei bem sério viu? Eu entraria em contato com a mãe da menina sim! Isso pode gerar atos graves e, se acontecer (Deus queira que não), vc pode se culpar por não ter alertado a mãe. Pense como mãe… se alguma mãe soubesse que sua filha está se cortando vc gostaria de saber?

    Beijão, boa sorte, se acalme e sinta-se ABRAÇADA. ♥

  9. Michele06/06/18 • 17h33

    Caso 3:
    Eu não tenho filhos, não entendo muito dessas coisas, rs, mas, lendo o seu relato, deu pra perceber que você é uma ótima mãe! Fiquei com vontade de te dar um abraço! Eu acho que o que você tinha pra fazer, você fez, soube do ocorrido e tomou alguma atitude, conversou, pediu pra pedir desculpas para as pessoas. Eu tenho uma prima que roubava as coisas quando criança, roubava brinquedos, material escolar, maquiagens dos parentes e colegas da escola. E minha tia é uma pessoa bem de vida, dava tudo o que ela queria e mesmo assim ela roubava. Minha tia sabia e nunca teve essa preocupação de pedir desculpa pras pessoas, apenas dava os gritos dela com minha prima, batia e ficava por isso mesmo… A minha prima depois parou de fazer isso. Eu acho que você agiu corretamente e que deve ser também só uma fase! E eu concordo com a Cony, converse com ela, pergunte se está tudo bem, se está precisando de alguma coisa, demonstre carinho e preocupação 🙂

    Quanto a menina que se corta, acho que você deveria conversar com a mãe sim. Ela está precisando de ajuda!!

  10. Andrea06/06/18 • 18h08

    Acho complicado dar uma opiniao sem conhecer de perto o problema. Mas qdo li o Chora 3 a única vontade que me deu foi de dar uma boa chacoalhada nessa mãe!! Onde ja se ouviu dizer que perdeu a confiança em uma filha de 13 anos de idade pq ela cometeu um erro??? PROIBIR de fazer coisas, ver vídeos, pq é errado? Gente!!! Cadê DIÁLOGO, orientacao, carinho e apoio a essa pobre menina??? A filha não sabe nada da vida ainda!! E se sente tão insegura com o excesso de controle da mãe, que faz coisas escondidas por não ter autocontrole, já que a mãe domina tudo o que a pobre faz!! Logo logo o próximo passo será experimentar cigarro, bebidas, … pena dessa criança!! Heinz, minha sobrinha desde os 8 anos faz vídeos para o youtuber e é a criança mais divertida e feliz que conheci até hj, hj está com 11 anos! pq quem grava os videos, edita, joga na internet é o próprio pai dela, meu irmão!!

  11. Maiara06/06/18 • 18h08

    Heinz, assim como você precisava saber sobre a sua filha, os outros pais possuem o mesmo direito…se você já está tão preocupada com esse ato que atinge questões patrimoniais, imagina a vida de uma criança/adolescente que pode estar em risco??
    Assim como a Cony sugeriu, você precisa conversar com a sua filha para compreender que situação ocasionou isso – e, se necessário, levá-la a algumas sessões de terapia.
    Do mesmo modo os pais precisam saber da situação da menina que se corta. Imagina se acontece algo mais sério e você obstruiu esse conhecimento?
    Outra coisa..entendo que pais e mães querem ser próximos dos filhos adolescentes. Todavia, você é mãe em primeiro lugar e amiga depois. Então, não esconda coisas importantes dos outros pais por “egoísmo” de estragar a relação com sua filha. Vai passar essa fase e ela vai entender que foi pro bem dela.
    Acredito que não cabe a nós julgar os erros dos outros. Mas os respectivos pais têm que saber sim o que os filhos fazem para que eles tomem as medidas necessárias, especialmente muita conversa. Isso sim ajudará na criação da sua filha, saber que nesse momento você se importa com ela e quer que ela fique bem – assim como todos os pais e mães querem que seus filhos fiquem bem.

  12. Io06/06/18 • 18h14

    1- dá um tempo pra você e se consulte com uma terapeuta, até onde você pode dar ao outro sem perder um pouco de sí.

    2- terapia, geralmente você desconta na comida alguma frustação, a terapia vai lhe ajudar.

    3- terapia para adolescentes, sim! Ela não é criminosa, é só uma desmiolada, tem que descobrir o porque que ela fez isso. Minha irma com 12 anos disse pra deus e o mundo que era lésbica, no fim descobri que a menina que ela era apaixonada tinha super curtidas no instagram e era a mais popular do colégio, resumo da história, ela não estava apaixonada pela menina, ela queria ser a menina. Hoje com 14 beija meninos e não quer saber de meninas, claro que ano após ano os problemas só aumentam, mas a maneira de ver e saber o que está acontecendo faz diferença. E SIM, VOCÊ DEVE FALAR PARA OS PAIS DELA, peça para eles não falarem seu nome, pois sua filha não contará mais nada e os pais devem ser unidos.

  13. Andrea06/06/18 • 18h17

    Ainda sobre o caso 03 – não existe isso de quebra de confiança em situações que sua filha lhe confidenciar. Ela só vai perder a confiança, se vc fizer algo sem que ela esteja a par das decisões que vc tomar. Explique que vc vai conversar com a mãe da menina que se corta, pq isso é algo muito grave e que precisa de ajuda médica. Faça que ela seja parte das suas decisões, dialogue e compartilhe tudo com ela. É isso que gera confiança, e não simplesmente concordar com o que ela acha que é certo ou errado e acatar. Pq ela vai se sentir uma mera transmissora de informações do que os outros fazem de errado.

  14. Paula06/06/18 • 18h57

    Chora 1: leia um pouco sobre uma técnica de microfisioterapia e reprogramação biológica! É parte de uma nova Medicina – Medicina Germânica
    Tenho uma tia que está livre de ter crises de pânico ah muito tempo ( a dela era bem pesada)
    Não sei explicar mas procure ler é muitoooo interessante.

    Chora 3: não se culpe, você de ser uma super mãe! Vou torcer para as leitoras conseguirem te ajudar.

  15. Maria06/06/18 • 19h45

    Heinz, me sinto na obrigação de compartilhar com você a minha experiência pelo outro lado da história! A de adolescente que chegou a roubar…tinha exatamente a idade da sua filha quando dei pra fazer essas coisas ! Eram besteiras que eu não precisava, uma caneta na papelaria, um shampoo nas lojas americanas e por aí vai…o que eu acho que gostava era da adrenalina de estar fazendo algo errado (fui uma criança MUITO certinha e MUITO controlada pela minha mãe…não a culpo de jeito nenhum, mas enquanto as outras meninas iam pra festas, bebiam e ficavam com meninos essa era a coisa errada que eu fazia e as outras eram impossíveis pra mim… claro que foi uma decepção em casa, lembro de ser a única vez que vi meu pai chorar !
    Enfim, se te acalma foi uma fase, hoje se você perguntar pros meus pais eles nem lembram disso, dizem que fui uma criança super tranquila e que sempre trouxe orgulho!
    Acho que você tem é que chegar junto dela e tentar conversar sobre o ocorrido, sem xilique, sem agressão…acho que isso vai muito mais pro lado do escapar e sentir que tá fazendo algo errado, da adrenalina, do que do mau caratismo em si! Espero ter ajudado!

  16. Mariana06/06/18 • 19h55

    Caso 3. Primeiramente ,vc deve se colocar no lugar da outra mae . Imagina se essa menina,Deus me livre aconteça algo sério vc ficará com remorso para o resto da vida.
    Criar adolescentes requer paciência e sei que nao é vendida em supermercado,portanto é um exercicio de muita empatia .
    Qto aos roubos se vc disse que ja teve um papo com ela sobre isso pq já teve casos no circulo social. Provavelmente ela está vendo alguma “amiga” fzr e quer tb. Na adolescencia tive conhecidas que faziam isso,parece que é um impulso. Claro que vc deve orienta la,mas nao a julgue e nem a condene . Ela precisa do seu amor

  17. Paula M.06/06/18 • 20h44

    Chora 01: acho que sua questão é relativamente simples de decidir: já se colocou no lugar dele? Imagina que você tem uma doença, está consciente dessa doença, está se tratando, se esforçando, e o amor da sua vida vira e diz: po, ta trabalhoso demais, ta pesado demais, segura a barra ai sozinho. você ia acreditar que ele te amava e agiu assim? Se você realmente ama esse homem, não tem o que pensar: respira fundo, sacode a poeira, passa por esse furacão e depois volta pra contar aqui como estão 🙂
    Chora 2: Abre o jogo com o marido e terapia já. Esse tipo de problema tem tendencia de aumentar
    Chora 3: Meu único palpite é: não traia a confiança da sua filha. Se você contar para a mãe da criança que se corta, converse com sua filha que irá fazer isso, explique a gravidade e a responsabilidade como mãe. Quando adolescente minha mãe jurou que não falaria pra mãe dos meus amigos que eles eram maconheiros, foi lá, contou e eu fiquei de fofoqueira. Perdi todos os amigos e não aconteceu NADA com eles porque as mães simplesmente já sabiam e não tavam nem ai. Me senti extremamente traída pela minha mãe, mesmo entendendo o que a motivou.

  18. Carolina06/06/18 • 21h02

    Para a amiga do Chora 2: eu tenho compulsão alimentar desde sempre. Fui obesa na infância e sofri muito bullying. Nunca procurei ser padrão, mas o bullying me deixou marcas, como distúrbio de imagem. Meu sonho era ser magra, e consegui depois de uma dieta regrada na adolescência. Mas em momentos de ansiedade eu queria comer tudo o que via pela frente, e isso sempre me deu muita angústia. Mas depois eu controlava e assim fui me mantendo. Ano passado me divorciei e aí destrambelhei. Engordei muito, fracassei em todas as dietas que tentei começar, e não sabia nem como abordar isso. Comecei a trabalhar isso na terapia recentemente, e com isso estou conseguindo mudar meus pensamentos em relação à comida. Estou bem mais calma ao comer e mais confiante de que vou conseguir. Já eliminei 5kg desde que comecei, pois não comi mais nenhuma guloseima. Eu nunca tinha vivido essa paz ao comer.
    Recomendo o livro “Pense Magro”, que tem me ajudado bastante.
    Aconselho que você conte sim para o seu marido! Vai ser um alívio. O primeiro passo para tratar uma compulsão é assumi-la. Eu falo que tenho e peço ajuda. Várias vezes as amigas me salvam, me tirando das lojas de doce, por exemplo rs. É bom ter uma rede de apoio.

  19. Maila06/06/18 • 22h12

    Para o caso 3: eu fui cleptomaníaca nessa mesma fase da vida, igual a sua filha… Lembro de pegar chaveiro em papelaria, anel em lojinha e até dinheiro.. num geral só quinquilharia mesmo e nunca fui publicamente desmascarada e minha família nunca soube.. eu não tinha motivos financeiros para fazer nada disso, pq eu tinha de tudo e tinha só o melhor.. Filha única, nunca precisei dividir nada. Meus pais são exemplos de honestidade e não tenho nenhum caso na família. Passou.. hoje tenho vergonha de pensar que fazia isso (vou completar 30 anos ano que vem).. tenho vergonha de imaginar que alguém da cidade podia ter visto e tal.. Mas o que posso aconselhar é: terapia! Sua filha pode ter feito por diversão, por falta de noção do que aquilo representava.. no meu caso, eu não tinha noção de aliado ao meu ponto fraco que sempre foi o consumismo, só piorava essa alienação do ato.. Converse muito com a sua filha e a coloque em terapia! Quanto ao caso da amiga, é até um crime você não comunicar aos responsáveis.

  20. Ingrid06/06/18 • 22h40

    Para a mãe do chora3, recomendo imensamente o livro Amar e ser livre, do sri prem baba. Aliás todos no mundo deveriam ler esse livro! Fala bastante sobre os gatilhos criados na infância justamente quando a criança é tolhida.

  21. Ingrid06/06/18 • 22h42

    Para a menina do chora 1, acolha seu companheiro e o ajude a sair dessa! Eu já sofri de transtorno de ansiedade e pânico, me curei com terapia e meditação em menos de um ano e na época eu tive um grande companheiro (com quem namorei por sete anos) e ele foi uma pessoa fantástica e FUNDAMENTAL no processo!

  22. Bruna06/06/18 • 23h44

    3. Mãe não se desespere!! Eu mesma qdo tinha uns 8 anos achei um anel no chão do quintal da minha vó e, como adorei, coloquei no bolso e levei pra casa sem procurar a dona. Claro q minha mãe viu e perguntou de onde aquele anel tinha surgido, disse q achei e ela foi na minha vo procurar a dona, q era uma menina q morava em frente… Devolvemos o anel, explicamos q eu tinha achado e fiquei de castigo (minha mãe ficou furiosa), hj sou daquelas raras pessoas q qdo recebem troco a mais devolvem, o q considero minha obrigação, enfim, modéstia à parte sou honestíssima!!! Converse sempre com ela, às vezes acontece!!! Beijos.
    PS: meu noivo qdo criança roubou cds numa loja, foi pego pelos seguranças e o pai teve q buscá-lo, ficou mto tempo de castigo e hj a gnt ri dessa história pq ele é uma das pessoas mais honestas q conheço.

  23. Marina06/06/18 • 23h50

    Chora 2. Primeiramente acredito que você não deve cobrar tanto de si mesma! Todo indivíduo tem momentos difíceis e válvulas de escape para enfrenta-los. Talvez você perdeu o controle sobre a comida, mas não se sinta perdedora! Ninguém é perfeito e seu marido também sabe disso! Divida com ele suas angustias. Procure ajuda. Mas você não precisa acertar o tempo todo, a culpa só desgata e nos leva a recaídas. Procure aceitar a queda e dar a volta por cima com leveza!! Boa sorte!!

    Chora 3. Querida, gostaria de te relatar meu caso. Atualmente tenho 27 anos. Sempre tive tudo e mais um pouco, mas aos 9 anos mais ou menos furtei algumas coisas bobas . Na época minha mãe descobriu uma vez e fez com que eu me desculpasse. Depois dessa vergonha, NUNCA mais fiz nada parecido. Hoje eu sei que estava passando por um momento que precisava de atenção (fui caçula até os 8 e ai perdi o posto). Acredito que no momento você como mãe fez sua parte chamando a atenção da sua filha e que isso é só uma fase dela. Resta ficar atenta para que isso não ocorra novamente.
    Mas não trate ela diferente. Com 12 anos ela ainda é uma criança, seja o apoio pra ela, ainda mais ela tendo perdido as amizades, esse já deve estar sendo um fardo muito grande. 1 ato não define uma pessoa, nem mesmo sua criação como mãe!!!
    Quanto ao colega da sua filha, nesse caso eu contaria. Você vai deixar uma criança arriscar a própria vida? É uma situação muito complicada, eu sei… Mas imagina se fosse sua filha que estivesse fazendo isso….

  24. Luisa07/06/18 • 00h22

    Heinz, só um detalhe: Antes de contar para os pais da menina que se corta (sim, é muito grave!) tente averiguar se é isso mesmo, se isso é realmente verdade. Digo isso porque também sou mãe de uma pré-adolescente e também tenho passado por decepções… um pouco diferente da que você contou, mas vejo que as vezes elas aumentam ou alteram os fatos. Mentem mesmo. Uma vez, quase fui à escola conversar sobre determinados fatos que minha filha tinha me contado e acabei descobrindo que não era bem assim. Foi um alívio! Se tivesse falado, teria causado um “furacão” naquela família de forma desnecessária.

  25. Ana paula Leão07/06/18 • 01h29

    CASO 1 – Helmann’s
    Tenho o problema do seu namorado!
    Ah, como é dificil,
    Não deixe ele sozinho, ele precisa de voce mais do que nunca.
    Sei que deve ser mto dificil conviver com o nosso problema (acredite, nos sentimos um lixo por sermos tão impotentes) mas a angústia que há dentro de nós é algo que transborda.
    Certamente voce conhecerá um outro cara, com outros problemas, então repense em perder alguém tão legal, que não tem um defeito grave, e sim uma doença,

    CASO 3- HEINZ
    Olha, eu não sou mãe, e deve ser muito dificil dosar a mão em educar!
    Sou filha de um pai super rígido, que queria tudo certinho, tudo mto correto, até o tom de voz era controlado, e sabe o que acontece?
    Ninguém aguenta a pressao!
    Com isso fumei escondido, bebi, e cheguei a roubar coisas de amiguinhos também (acho que um pouco mais nova que sua filha).
    Eu não quero dizer que voce está errada, mas eu acho que ela pode se sentir sufocada com tanto “NÃO PODE”…
    Não dá pra criar robôs neste mundo, seres perfeitos, e ela justamente tá te mostrando que não é.
    E o que ela fez nao é tão grave assim, mantenha a calma.

  26. Ana Luísa07/06/18 • 03h20

    Para o chora 3:

    Eu tenho duas filhas sendo que a mais velha passa pela mesma fase da tua, a pré adolescência. Fiquei alerta pra uma coisa: o menino não dá trabalho nenhum? Também é um exemplo? Tem uma relação maravilhosa com você? Ou antes disso tudo acontecer era você que estava meio distraída e não notava algum desvio de comportamento?
    Já que tá na moda a desromantização, bora falar sobre uma coisa. Até no máximo 10 anos, a maioria das crianças têm um ideal de moral e respeito nos pais. Aí você pode dizer que sua filha/filho é seu melhor amigo. De repente isso muda, e você se sente culpada e triste achando que fez algo errado, mas relaxa. A tua filha agora não te tem como amiga, os amigos da escola, mesmo aqueles que a tratam mal, tem muito mais importância pra ela nessa fase. Manera no castigo porque eles são vão te distanciar dela ainda mais. Ela já entendeu que é errado, e esse padrão mostra mesmo que ela está se sentindo mal com alguma outra coisa que não se sente à vontade de te contar. Será que o irmão não anda aprontando também, e ela pra não te dizer e se dar mal acaba por reproduzir o comportamento? Assim como eu disse no outro chora sobre mitomania, eu mentia pra caraca quando era criança, pra chamar atenção da minha mãe. Hoje vejo uma sobrinha fazendo o mesmo, e é muito triste ver isso sem solução.
    Conversa com ela, mas não seja dura como você diz que é sempre, mas nem se arme de amiga, porque não cola. Assim como não tente desmerecer, subjugar ou colocar a culpa nas amigas dela, fale estritamente sobre os atos. Acho que é muito cedo pra terapia, eu já cai nessa por pressão familiar com problemas com as minhas meninas e por experiência te digo: com filhos, não há nada que com amor não se resolva. E você pode sim fazer terapia pra ajudar um bocado nessa fase de mãe de adolescente que é mesmo muito pesada.

    • Constanza07/06/18 • 07h45

      AMEI seu comentário!!! Obrigada!

  27. Claudia07/06/18 • 07h52

    Chora 3: Oi! É uma situação difícil, mas eu concordo com a Cony! Acho que vc tem que contar pra mãe da menina que ela se corta, isso é sério! A menina pode estar precisando de ajuda profissional! E sobre sua filha, acho que é carência de algo. Quando ela faz as coisas e vc a coloca de castigo, você conversa com ela sóbrio ocorrido? Só colocar de castigo não sabe nada, ela precisa entender pq não pode, porque é errado, mas sem ser rude de mais, sabe?! Não sou mãe, mas acredito nisso! Espero que tudo fique bem com vocês! Bjs

  28. Luciana07/06/18 • 08h57

    Chora 3: acho que além do castigo, vc deve conversar MUITO com sua filha…pra entender o motivo dela ter feito, pra explicar o quanto ela magoou outras pessoas, mas sem julgamentos sabe? e pra ela se sentir amparada de alguma forma.

  29. Luiza07/06/18 • 09h14

    Chora 2: amiga, conta para o marido, procure terapia e uma nutricionista comportamental.
    Essa busca pelo corpo saudável tb é transtorno. Ngm precisa de tomar tantas capsulas em um dia ou malhar tanto (só a Pugliesi que vive disso).
    Seu caso é sério, nao deixe pra depois e siga todos os insta q as meninas indicaram nos comentarios acima.
    Fique bem!

  30. Amanda07/06/18 • 09h29

    Caso 1: tenho transtorno de ansiedade generalizado desde os dez, com fortes crises de pânicos, em algumas fases da vida. Não acredito que a doença tenha uma cura, mas tem tratamento e dá para viver super bem, é só encontrar o remédio e psicólogo certo. Mas, lendo seu chora eu agradeci que meu marido não pensa como você, só na parte boa fica fácil neh. Para você ter uma ideia, uma crise de pânico parece um ataque cardíaco, é horrível, seu marido se sente como se estivesse morrendo todo o dia.

    Caso 03: Algumas crianças passam por essa fase, uma amiga e vizinha também roubou algumas coisas minhas, quando erámos crianças. Nossas mães conversaram, orientaram ela e tudo passou. Hoje, ainda somos muuuuito amigas, ela é uma pessoa super honesta, bacana, e grande profissional na área de psicologia. Acho que você agiu muito certo.

  31. Nani07/06/18 • 09h37

    Chora 02: Moça, passei por uma fase muitíssimo parecida com a que vc está passando. Tive bulimia e transtorno do pânico, em seguida… no meu caso, psicólogo/terapia não resolveu. Fui ao psiquiatra, fiz tratamento com remédios (para controlar a ansiedade, que é o que provocava tudo). E aí, sim, tudo ficou bem. Hoje, (10 anos depois) estou ótima: vida normal, sem medicamentos e convivendo com a ansiedade sem deixá-la me consumir…
    Então, sugiro que procure AJUDA ESPECIALIZADA. Blogs e livros podem ajudar, mas também podem intensificar a ansiedade.

  32. Cris07/06/18 • 09h39

    Bom dia, Heinz!
    Sou mãe de um casal. Minha menina tem onze anos.
    Queria te dizer uma coisa:

    a partir de um momento nossos filhos param de pensar como nós queremos e passam a agir por conta própria!

    Não adianta projetar um modelo de perfeição. Nossos filhos são humanos e, assim como nós, cheios de falhas.

    Não é culpa sua o que houve. NÃO TOME ISSO COMO UM FRACASSO PESSOAL!

    Você faz o seu melhor, mas não é onisciente, onipresente!

    Sua menina agiu por um motivo. Agora é hora de descobrir o porquê!
    Está passando por algo ruim? rejeição na escola? Está inconformada com a aparência, para querer maquiagem? está em busca de aventuras e emoção? Quer chamar sua atenção?

    N motivos, minha amiga!
    Acalma esse coração. Você não é a primeira e nem será a última a passar por dificuldades com adolescentes, por isso repito : VC NÃO FRACASSOU COMO MÃE! É UMA FASE!

    Que tal uma conversa de coração aberto? sem críticas, sem repreensão? Garanta que não vai castigar, nem se exaltar, mas que precisa entender o que, de fato, está acontecendo com ela, para poder ajudar!

    Pode ser cleptomania? sim.
    Pode ser mitomania? sim.

    Mas pode ser apenas aventura, como nos casos descritos logo acima!

    É preciso descobrir quem é, e qual o tamanho do que vc tem para enfrentar!

    Quanto à revelar aquele segredo… muita calma!
    É melhor averiguar a veracidade dos fatos!
    Pode ser verdade ou também uma forma de sua filha estar querendo criar uma conexão entre vocês! um segredo, um voto de confiança!

    Vamos olhar os sinais! Eles estão lá!

    Um abraço de urso, viu!
    Te desejo muita luz e serenidade!

    com carinho,

    Cris

  33. Patrícia Santos07/06/18 • 09h50

    Para o chora 3: Vou começar falando no lugar da sua filha pra depois falar como mãe.
    Eu sempre roubava coisas qdo era criança, na casa de amigos e parentes. Pegava coisas na escola e queria tirar sempre vantagem em todo tipo de situação. Qdo me tornei adolescente, ficou tudo pior, eu queria fazer tudo que era errado. Não era apenas roubar, mas enganar, mentir, usar drogas…
    Minha mãe fazia vista grossa. Meu pai nem imaginava, já que eram separados.
    Coisas como receber o troco a mais e ficar calada, achar dinheiro no chão, roubar alguma bolsa deixada no canto em alguma festa.
    Fiz tantas coisas que nem consigo falar.
    Eu acredito que minha mãe sabia, mas nunca falou nda.
    E eu tinha o cuidado de esconder dela, sempre me senti culpada pela separação dos meus pais, sentia que eu era responsável pela minha mãe e deveria cuidar dela no futuro, pois ela não trabalhava e recebia pensão do meu pai.
    Passei uns anos sem fazer nda disso, depois continuei, e simplesmente não sei dizer ao certo o por quê disso. Até o dia que fui pega e presa. Meu pai pagou uma fiança e eu fiquei respondendo processo judicial por 2 anos. Envergonhei meu pai, meu marido, minha mãe… Foi aí que resolvi me tratar.
    Fiquei com tanta vergonha que eu não admiti ter roubado de verdade até hoje. Digo que foi uma raiva que passei com a vendedora, uma briga.
    Fui ao psiquiatra, tomo remédios, fiz terapia.
    Eu sempre soube que isso é errado, mas continuava fazendo.

    Tenho uma filha e com ela eu faço totalmente diferente de como minha mãe fazia comigo. Vasculho a mochila, pergunto tudo, se tiver um adesivo estranho eu pergunto e a faço devolver caso ela tenha pegado sem autorização.
    Confio nela, peço sempre que me conte a verdade, e procuro conversar.
    A conversa e o exemplo são as melhores coisas.
    Mas eu castigo, e falo duro tb. As crianças hoje em dia não são as mesmas do passado. E o erro dos pais é se preocuparem em ser amigos dos filhos e deixarem a autoridade de pai e mãe de lado. Tem que ter um meio termo.

    Tenho muita vergonha de tudo que fiz. Hoje eu tento ser uma pessoa melhor a cada dia.
    É importante observar muito o comportamento dos filhos, é obvio. Mas algumas coisas passam despercebidas e não podemos nos sentir as piores mães do mundo.
    Sua filha provavelmente está querendo chamar sua atenção para alguma coisa ou então simplesmente está querendo fazer algo de errado por fazer, um desvio de comportamento mesmo. Nem ela mesma está entendendo o próprio comportamento.
    Como ela é pequena, acolha ela, não a castigue tanto. Ajude-a a corrigir esse comportamento. Não perca a confiança nela por esse erro. Dê mais uma chance e mostre a ela que ela está tendo mais uma chance, que ela precisa valorizar.
    Meu pai sofreu muito com tudo, mas não me castigou. O pior castigo foi o sofrimento que causei a ele.
    Mas o que ele fez? Ele sentou comigo e conversou. Expôs tudo que pensou, contou coisas que fez de errado no passado dele e me fez acreditar que eu poderia mudar.
    O que eu entendo hoje em dia é que me faltou carinho, me faltou amor quando eu era criança.
    Meus pais estavam sempre me colocando pra baixo, e quando não colocavam pra baixo, tb não colocavam pra cima. Cada um estava vivendo no seu mundo.

  34. CLAUDIA07/06/18 • 10h29

    Chora 1: Tive Síndrome do Pânico e minha primeira crise aconteceu há uns 10 anos. É muito difícil mesmo, hoje entendo o que meu marido passou: eu não conseguia ir ao cinema, elevador, avião, igreja, nem lugares fechados e nem com muita gente. As crises geralmente ocorrem durante a noite e o único lugar que parece seguro é o hospital porque temos a impressão que vamos morrer a qualquer momento… mas o que me ajudou a sair dessa (faço tratamento com remédio até hoje) foi a terapia e principalmente meu marido, que teve muita paciência. Se quer um conselho: não o ama mesmo não o deixe, esse é o momento que ele mais precisa de você. Ajude-o a se acalmar na crise (ás vezes tudo o que eu precisava era alguém do meu lado sem falar nada…), procure um bom psiquiatra e especialista em depressão, e um bom terapeuta também que o ajude a reconhecer o estopim do problema. Leva um tempo mas ele vai sair dessa se Deus quiser!!

  35. Érika07/06/18 • 11h11

    Concordo com a Andrea do comentário 10. Parece que a mãe controla excessivamente e não dá liberdade para as crianças. Veja, penso que devemos vigiar sim, mas ter controle total nunca funciona. Eu mesma fazia muita coisa escondida simplesmente porque minha mãe não me deixava fazer nada. Cabe verificar se isso pode ser o gatilho.

  36. Marina07/06/18 • 11h21

    Para o caso 1, sugiro pesquisar sobre a Microfisioterapia, como já foi citado. Minha mãe, uma pessoa super alto-astral, teve síndrome do pânico e realmente não é fácil. Mas, ela precisou trocar de médico para que o tratamento fizesse efeito. Hoje, ela ainda toma remédio para dormir, mas segue bem e sem ter crises.

  37. Cayssa07/06/18 • 11h22

    Para o Chora 1: Fiquei bastante angustiada com a sua situação. Na minha perspectiva, um relacionamento amoroso tem que ser leve, trazer muito mais alegria do que angústia e tormenta. Esse “amor incondicional, que está acima de tudo, que vence tudo”, só é bonito em filme. Pra quem vive na vida real é um inferno. Acho que num casamento longo, com filhos envolvidos, vale a pena o esforço de ficar uns anos tentando ajudar a pessoa que está doente, mas se não passar, não acho que se omitir e deixar de viver sua vida em prol do outro seja uma prova de amor, mas sim sinal de falta de amor próprio..
    A resposta sobre esse seu dilema tem que vir de dentro do seu coração, ninguém vai ser capaz de iluminar qual o melhor caminho. Mas lembre-se que onde há vontade, há uma caminho, mas também que cada escolha implica em alguma renúncia. Te desejo sorte.

  38. Franciele07/06/18 • 11h27

    Para a nossa amiga do 1º relato: eu sofri e sofro de sindrome do pânico a 22 anos. Oque ele precisa é de apoio, tenha certeza q a última coisa que ele quer é precisar de você ou de qualquer pessoa no momento de uma crise. É muito difícil e um sentimento de impotência mto grande. Sei q pode ser controlado, pq minhas crises estão controladas no momento. De mais uma chance a ele, SE e tão somente SE você o amar, não pq quer ajudar, ou ser um ponto de apoio. O amor SIM transforma qualquer momento de crise em cura. Nesses momentos acho q não deve existir egoismo, deve existir apoio. Bjos e desejo que o melhor aconteça

  39. Taina07/06/18 • 11h38

    Gente, eu normalmente nao comento mas tive que parar de ler pra vir comentar o chora 2. Amiga, eu já tive compulsao! Quase tres anos sofrendo com isso! É horrivel, eu comia ate sentir que ia explodir! E pior, eu morava sozinha, nao escondia nada de ninguem sabe? Mais livre ainda pra comer! Foram 20kg a mais!
    Só tenho duas coisas pra te dizer: primeiro, tu é maravilhosa, nao pense que tu é inferior a ninguem, é só uma doenca! Quanto mais tu te sentir pior contigo mesma, mais vai ser dificil. Entao primeiro de tudo respira fundo e repete comigo “é só uma doenca que nao define quem eu sou!”
    Agora segundo comentario: como eu disse é uma doença e tu vai precisar de ajuda pra se livrar dela! Eu precisei voltar pra casa da minha mãe pra ter o suporte que eu precisava, mas isso nao é uma regra geral. Tu já mora com alguém que te ama então te digo duas coisas: conta pro teu marido, explica que tu quer realmente ajuda e busca um psicologo! Psicologo me ajudou a ter alguem pra conversar sem eu sentir que fosse me julgar ou sem eu sentir vergonha! O “apoio” que a gente busca na comida podemos ter nas pessoas a nossa volta, entao cada vez que me dava o desespero eu usava as tecnicas que o psicologo tinha me ensinado!
    Hoje em dia faz 7 anos que mantenho meu peso normal sem compulsao!
    Voce consegue! E olha, se precisar conversar me avisa e te dou meu email/whatsapp!

  40. Natália07/06/18 • 11h38

    Amiga do chora número 1, vou te contar a minha experiência!

    Comecei a namorar com meu marido há 2 anos, e no início era tudo mil maravilhas, só que com o passar do tempo descobri que ele é depressivo, possui transtorno de ansiedade e mania de perseguição, o que acabou por justificar algumas atitudes dele comigo.
    Ele estava sem tomar nenhuma medicação e as vezes tinha uns ataques de ciúmes exagerados, fazia escândalo por achar que eu tinha olhado pra alguém na rua, ou por pensar que algum homem estava me olhando, etc. Naquele tempo eu estava a ponto de terminar, não suportava mais tanta pressão, tantas mudanças repentinas de humor, tanta insegurança da parte dele.
    Morávamos em Estados diferentes e nos víamos uma vez por mês, o que só tornava tudo muito pior, pois ao invés de aproveitarmos o pouco tempo que tínhamos juntos para ficar bem, acabávamos discutindo e nos desgastando.
    Aconselhei ele a retornar no psiquiatra, retomar o uso da medicação, passamos a frequentar a igreja juntos (temos a mesma fé), e este conjunto de atitudes foi acalmando a mente dele, as coisas foram se estabilizando.
    Não foi nada fácil, era uma luta diária, muita conversa, muito carinho, PACIÊNCIA E MUITO, MUITO AMOR. Faz alguns meses que ele se mudou pro meu Estado e casamos.
    A nossa proximidade dissipou as crises, a medicação e terapia o mantém estável, feliz, entusiasmado como ele nunca foi, e a nossa relação melhorou 100000% neste aspecto.
    Resumi muito a história porque daria um livro, mas te entendo perfeitamente. Passei por situações que não desejo pra ninguém, vi mil faces da pessoa que amo, que me fizeram enxergar coisas que não desejamos ver em um relacionamento saudável, mas eu o amava (e amo) tanto que jamais me imaginaria pulando fora desse barco. Ele também me fez sentir muito mal, invalidava a minha ajuda, e pensei algumas vezes em desistir, me perguntava o sentido daquilo tudo. Mas é como a Cony disse, ele tem DOENÇAS que precisavam de tratamento, e acredite, tem tratamento e há uma cura!!
    Enfrentei tudo por ele e pelo nosso amor e hoje não me arrependo de maneira nenhuma, pois me fortaleceu como ser humano, me tornou mais compreensiva, me ensinou empatia.
    Se você realmente tem certeza de que ama seu namorado/companheiro, e que vale a pena fazer esse sacrifício por ele, faça, pois há uma luz no fim desse túnel.

  41. Lorena Suhett07/06/18 • 12h20

    Quase nunca leio o “chora”, mas hoje li e achei histórias muito “interessantes”. Inclusive, me identifiquei no relato da compulsão alimentar.
    Mas fiquei encantada mesmo com os comentários… um show de empatia destas leitoras! <3

    • Constanza07/06/18 • 13h39

      Não me canso de afirmar: são as melhores leitoras da internet!!!!

  42. Daniela07/06/18 • 12h24

    Chora 3- Sei como você se sente. Não sou mãe, mas tenho uma sobrinha adolescente que mora comigo. É muito difícil lidar com essa situação, vou até acompanhar os comentários para aprender alguma coisa. A menina tem 14 anos e desde o ano passado só me decepciona, ela mente de cara lavada, nega até a morte algo que está escancarado que ela fez, tipo pegar dinheiro da minha carteira, sendo que mora apenas nós duas. É coisa pouca, tipo 5 reais, mas isso é horrível, poderia me pedir, mas prefere roubar e mentir. Ano passado eu quase caí no chão quando peguei o celular dela e vi várias páginas abertas em site pornográfico, sabe sensação de um soco na cara? Foi isso que senti. E ela era toda dissimulada, querendo dar uma de criança que não se interessa em namorar. Nesse dia o cristal quebrou! Confisquei o celular, dei a ela um daqueles que só recebem ligação e sms. Soma-se a isso o fato de não gostar de estudar, não gosta de ler (até já ofereci dinheiro para cada livro lido), pratica esporte porque eu levo junto comigo, mas já falou que não gosta de treinar, apenas vai para sair um pouco de dentro de casa chata e rever as amigas.

    Já fui adolescente, mas nunca dei tanto desgosto assim para minha mãe. Por isso, eu não entendo esses adolescentes de hoje em dia. Mas como os tempos mudaram (para pior).

    Sei que não te ajudei em nada, foi apenas um desabafo e te mostrar que você não está sozinha, há muitas mães (e tias-mães) passando por problemas semelhantes.

  43. Bruna07/06/18 • 12h53

    Ao chora 3:

    Chorei muito lendo seu relato, principalmente porque eu passei por uma fase assim quando era criança. Caramba, nem estou sabendo como digitar isso direito porque nunca contei isso pra ninguém; minha mãe, provavelmente com vergonha, também nunca contou.
    Não sei se vai ser possível eu te dar uma luz no fim do túnel, mas hoje tenho 23 anos e isso não acontece mais de maneira nenhuma! Eu estava passando por uma fase difícil dentro de casa (meus pais com a relação muito abalada, falência da empresa que levou a uma falta de dinheiro bem grande por anos) e hoje em dia eu atribuo aqueles episódios a isso, ao estresse que eu tinha dentro de casa e não sabia direito como colocar pra fora.
    Foram alguns episódios, mas se posso te contar a partir do meu lado, a partir do momento em que minha mãe descobriu eu senti muita vergonha de mim, porque era um tipo de compulsão, praticamente me dava um “apagão” e quando eu via tinha pegado. A partir daquele momento eu fui melhorando pouco a pouco, eu conversava comigo, me perguntava porque eu estava fazendo aquilo, e com o tempo foi parando.
    Bom, não sei se te ajuda, mas quero te dizer que pelo menos comigo ficou tudo bem! Eu nunca mais na vida encostei em nada que não seja meu sem pedir antes; e com certeza com sua filha vai ser só uma fase! Converse com ela, veja se ela não está passando por algo estressante (se não em casa, na escola) e vai dar tudo certo! a culpa não é sua!

  44. Laila07/06/18 • 13h09

    Menina do transtorno alimentar… parabéns por reconhecer que você está doente… o primeiro passo, já está dado e esse geralmente é o mais difícil.
    Sim, vc precisa da ajuda de um terapeuta/psicólogo. Mas, como médica, digo que você precisa procurar também um psiquiatra. Boa sorte…

    Menina do primeiro chora… esses transtornos não tem cura, mas tem controle com terapia e medicações. Eu discordo da Constanza… acho que você pode apoiá-lo durante o tratamento, mas não como parceira. Você mesma disse que não conseguia nem dormir direito desde que foram morar juntos e ele nem tinha tantas crises… esse medo não vai passar. Se vocês casarem e tiverem filhos, existe predisposição genética para esses tipos de transtornos. Pense bem, pense em vc primeiro.

  45. Lia07/06/18 • 13h20

    Eu acho que não chego a ter compulsão alimentar no grau da moça do chora 2, mas tenho em algum nivel, as vezes começo a pensar em comidas especificas (pizza, milk shake…) e enquanto não como não consigo me concentrar em mais nada.

    chora 3: meu irmão tinha um amigo que começou a andar com más companhias, meu primo andava com as mesmas pessoas, a vizinha da minha avó alertou minha tia e ficou tudo bem com meu primo, o amigo do meu irmão acabou se viciando em drogas e assassinado. Sei que sua filha depositou confiança em você, mas pense que essa menina que se corta precisa de ajuda, uma ajuda e uma orientação que os pais podem fornecer, peça sigilo aos pais da menina e conte, você pode mudar o destino de uma familia com um alerta.

  46. Jessica Diane07/06/18 • 13h26

    Chora 1, concordo com a Cony, apoie ele. Primeiro pq poderia ser com você, segundo por que casamento não é conto de fadas romantico todos os dias, vocês passarão por muitas coisas juntos, e não dá pra sair de casa toda vez que algo não der certo entre vocês! Tenha paciência que ele vai se curar, e vocês ainda vão viver muitos momentos felizes juntos.

    Um beijo

  47. Ana Paula07/06/18 • 13h36

    Amei o comentário da Ana Luísa e super concordo que a terapia deve ser feita primeiro para a mãe. Eu tenho um filho de 17 anos, passamos por momentos muito difíceis e a minha terapia que me ajudou a entender e superar. Aquela história de que o problema está nos pais costuma ser muito verdade. Não se decepcione com a sua filha, mas tente entender o que acontece. Castigo não é a solução de todos os problemas…

  48. Renata07/06/18 • 14h32

    Chora 3 – Acho que vc está definindo a sua filha e a relação com ela por um ato apenas. Vc tem muita sorte dela ter 12 anos e esse ser o maior problema enfrentado. Como vários relatos aqui, acho que isso é bem normal em certas fases… Acredito que o excesso de controle tem relação sim com isso. Atualmente não dá pra vc criar adolescentes fora do mundo virtual. Impedir de ver vídeos do you tube pra não estimular o consumismo é enganar a si mesma. Ela tem total ciência de tudo que existe, é só andar no shopping, conversar com amigas, que ela vai ver tudo que o you tube mostra. Acho que o castigo até é válido, mas romper a relação e colocar ela numa bolha fora do mundo digital, não vai ajudar nenhuma de vocês. Todo mundo erra… E quanto mais adolescente ela ficar, maiores os problemas (experiência própria). Se com isso, vc já romper com ela, o que fará se ela engravidar? Vai colocar pra rua? Adolescentes precisam de apoio tanto quanto crianças… E nada melhor do que ter pais que te corrija, apoie, mas que entenda que o mundo é outro hoje, é digital, é virtual e que eles vivem nessa era.

  49. Taty07/06/18 • 15h05

    Caso 01 – Procure saber sobre constelação sistêmica tenho CERTEZA que vai ajudar muitos vcs.
    Caso 02- Vc já ouviu falar de whole30? Eu estava 10k a mais e sem saber oque fazer da vida até que conheci esse programa em 60 dias eliminei 12 kilos, praticamente abaixo do meu peso ideializado oque é maravilhoso . Meu esposo em 1 mês eliminou 11k e ,melhor comendo bem e comida de verdade. Entra neste perfil no Instagram e conheça os inúmeros beneficios @ coachmirelatrevisan e @Marcelamoulin.
    E melhor não estou feliz apenas pelos quilos iluminados e sim pq através deste programa curei uma infecção de urina de mais de 2 anos e um cisto no ovario e ganhei deposição no dia a dia. Boa sorte torcendo por você. Bjs

  50. Laura07/06/18 • 15h06

    Não tenho nada com isso, mas cade a mae ou pai dessa menina?

  51. Fernanda07/06/18 • 17h16

    CHORA 3:
    Eu me lembrei de algo que ocorreu na minha infância, eu e vários amiguinhos do colégio resolvemos roubar da cantina.
    Nós fingíamos que já tínhamos entregue a ficha (no meio do tumulto) e ai cobrávamos o lanche e alguém entregava para nós… más na verdade era mentira, não havíamos comprado ficha nenhuma.
    Por que fazíamos isso ? não sei, eram todos bem de vida, colégio particular e dinheiro na bolsa. Começou com um aluno que fez isso e se achou espertão, falou para a turma e virou uma onda, todos queriam testar se conseguiam também, como uma aventura mesmo. E nisso foram muitos golpes no lanche da escola, até que um aluno se incomodou com isso, pois achava errado, contou para mãe dele, que entrou em contato com as outras mães. Quando minha mãe me chamou para perguntar disso, eu me dei por mim e vi que merda eu tinha feito, fiquei com muita vergonha mesmo (más neguei para minha mãe que eu tinha feito parte da galerinha que fez isso) e … passou.
    Nunca mais passou pela minha cabeça levar vantagem em nada, roubar e etc… Acho que é uma fase muito complicada e que precisa ter paciência. Tente conversar com ela sem a julgar por apenas essa atitude, não deixe esse episódio isolado afastar você dela, justo nessa fase em que os filhos mais precisam se sentir acolhidos e procure descobrir se tem algo que esteja deixando sua filha angustiada, pode ser uma ciúmes do irmão por exemplo (filhos tem mania de achar que os pais tem preferência por determinado filho, eu sempre achei que minha mãe gostava mais da minha irmã e criava paranoias absurdas na minha cabeça), algo na aparência que a incomode, estar se sentindo excluída na escola, complexo de inferioridade, precisando chamar atenção por algum motivo.. enfim N coisas que parecem pequenas más que para eles são um bicho de 7 cabeças.

    E por fim acho que proibir tantas coisas pra mim não é solução, conversar e prepara-la é melhor.
    Meus pais me deixavam fazer muito mais coisas em relação a minhas amigas, os pais delas ficavam muito bravos com isso, já chegaram a ir na minha casa se meter na educação que minha mãe dava, dizendo que era muito liberal e que estava atiçando as filhas delas.
    A verdade é que não tem uma regra universal, para eles era melhor proibir, para minha mãe isso só nos daria mais vontade de testar e desafia-la… só sei que minhas amigas começaram a sair escondido (literalmente, fingiam que dormiam e depois saíam, deixavam travesseiros na cama), fumar e etc. Um dia a casa delas caiu e onde eu estava? em casa, dormindo … enquanto todas tinham mentido para seus pais e estavam numa chácara todas bêbadas e menor de idade. Muito mais perigoso na minha opinião do que ter liberado as saídas antes, com controle e supervisão dos pais.

    Nisso minha mãe sempre foi muito firme, não é não, e naquele dia ela falou você não vai sair hoje porque eu não quero! e sempre frisava que uma vez que eu quebrasse a confiança dela o circo ia fechar haha e era assim mesmo… não sei se foi a educação ou personalidade mesmo, más nessa fase que minhas amigas ficaram doidinhas querendo desbravar o mundo de uma vez, eu estava sussa hahaaha nunca tive vontade nem de experimentar cigarro, e drogas no geral…bebia sim antes dos 18 (como quase todo mundo) e ia fazendo o que eu tivesse vontade, no meu tempo e nunca me deixei influenciar pelo que elas estavam fazendo.

    Acho que vai ser só uma fase, tomara.

  52. Carla Daleve07/06/18 • 17h20

    Querida Heinz: a culpa não é sua e essa nem é a questão! Abandone este pensamento, pois ele não te ajuda. Converse com a sua filha, pergunte muito sobre os motivos, investigue. TEM sempre um motivo para esses pequenos roubos. E a acolha! Não a trate diferente… ela vai sentir e isso poderá piorar tudo. E quanto a contar sobre os problemas das outras meninas. O que for grave deve sim ser mencionado com os pais: se cortar é MUITO GRAVE. Esta decisão não cabe à sua filha. Explique isso para ela: que não se trata de quebrar a confiança mas sim de fazer o que é certo! Espero que tudo se resolva! Grande abraço!

  53. Moema07/06/18 • 17h40

    Olá, Lesieur! Sou nutricionista e meu foco é em comportamento alimetar, que trabalha a relação com a comida. Pelo que você relatou, creio que você tenha o comer transtornado, que é quando temos alguns descontroles pra mais ou pra menos na alimentação. Claro que não dá pra diagnosticar sem uma consulta. Meu conselho para você é que procure um profissional capacitado para te auxiliar. O que pode estar causando estes descontroles pode ser exatamente a dieta que você segue, com suplementação, etc. Restrição gera compulsão. Não estou dizendo que é isso, mas pode ter alguma relação. Caso queira, pode entrar em contato comigo através do e-mail nutrimoema@gmail.com que será um prazer te indicar algum profissional na sua cidade. Beijos e boa sorte!

  54. Dani07/06/18 • 18h10

    Só queria, como mãe, deixar um beijo muito carinhoso para a leitora do chora 03 e dizer que as mães leitoras-comentaristas do Futilish são maravilhosas mesmo!
    ps. concordo que vc deve averiguar essa história da menina que se corta e, se for isso mesmo, conversar com tua filha e explicar que a amiga pode até mesmo se suicidar, e que por isso vc vai alertar aos pais sim.

  55. Anna Santana07/06/18 • 19h56

    Cony, hoje você escolheu os choras pensando em mim! Rs
    Posso opinar com conhecimento de causa em dois deles.
    Quanto ao primeiro: não deixe de apoiar, desde que ele queira a melhora. Conheci meu marido e na primeira viagem a dois: um ataque de pânico. Nossa! Surto e soco no estômago! Não tinha paz, assim como você.. preocupada 24h com ele e com toda a falta de controle que o pânico traz. Entendi que eu não seria remédio, mas poderia ajudá-lo a melhorar. Conversei com ele quais seriam os limites para não prejudicar também a minha saúde mental: ele teria de se tratar, com medicação adequada, entender a importância da terapia e fazer tudo mais que o ajudasse. E tem cura! Não chegamos lá, estamos no caminho, mas é o amor da minha vida e vale à pena.
    Quanto à compulsão: descobri que sofria com isso e com mais problemas com relação ao corpo e a comida lendo o livro de Daiana Garbin “Fazendo as Pazes com o Corpo” e recomendo! Hoje faço terapia, tenho auxílio de nutricionista comportamental e o apoio incondicional do meu companheiro ao meu lado. É um fardo pesado demais para se carregar sozinha, não vale a pena manter essa vida dupla! Conte a seu marido e procure ajuda!

  56. Lele07/06/18 • 20h10

    Chora3: quando eu tinha 15 anos estávamos passando por uma situação muito complicada na minha casa. Meus pais descobriram que minha irmã (que sempre foi minha melhor amiga) é lésbica e houve muita repressão por parte dos meus pais. Eu e minha irmã nos revoltamos e começamos a praticar pequenos roubos em lojas (na maioria das vezes cosméticos e maquiagem). Éramos pobres, mas nunca precisamos disso e sempre fomos muito bem educadas.. foram poucos episódios, acredito que uns 3, mas hoje muuuuitos anos depois quando olho para trás acho que era uma forma de chamar a atenção! De fazer alguma coisa errada e com isso demonstrar tudo que estávamos sentido e não podíamos falar.. fiz terapia durante muitos anos, mas nunca mencionei isso. Mas acredito que a terapia me ajudou na época a me expressar melhor e entender meus sentimentos. Estou falando isso pq pode ser só uma fase, como foi comigo.. a leve para a terapia e acompanhe de perto. E de amor, muito amor! Não perca a confiança nela por isso.. pode piorar tudo! Um grande abraço e espero do fundo do coração que de tudo certo!

  57. Taiza07/06/18 • 21h22

    Heinz, eu acho que não vou conseguir te ajudar muito porque ainda não sou mãe, mas saiba que relatos de furtos nessa idade são muito comuns… eu já ouvi vários casos, e depois tudo se normalizou.
    Então eu entendo você ter chamado a atenção da sua filha, ter feito ela arcar cm as consequências dos seus atos e pedir desculpas para as pessoas. Ela tem que saber que toda a nossa ação traz consequências, e se faz terá que ser madura para lidar com o que vem depois. Você me pareceu uma ótima mãe, preocupada em criar pessoas de boa índole num mundo onde muita gente tem filhos apenas porque a sociedade ou a família cobram. Eu te aconselho a conversar muito com ela. Não deixar ser enrolada, mas conversar muito, uma coisa que aproxima muito mães e filhas é você falar do que fazia na idade dela, como era a sua vida, as suas amigas, etc. A gente muitas vezes acha que a nossa mãe é forte como uma rocha, um poço de perfeição, e passa a vida inteira tentando ser boa o suficiente para impressiona-la, tudo pra quando chegar na fase adulta descobrir que a nossa mãe morria de medo das mesmas coisas que a gente. Então corrija sim, exija sim, mas também converse muito, façam coisas de mãe e filha.
    Ah, e deixa sim ela ver uns vídeos no youtube, sob sua supervisão. Fala para ela ver com a porta do quarto aberta, que você quer acompanhar a maturidade dela.
    Essa idade é MUITO complicada, mas passa. Eu creio que foi algo mais pontual, de uma fase mesmo, e sem dúvida a terapia pode ajuda-la e ajudar você também. Se tiver a possibilidade, essa é a primeira coisa que eu acho que vocês deveriam fazer. Acolha a sua filha, lide com a própria frustração sem descontar nela pois a gente faz muitas descobertas nesta fase que nos influenciam pra sempre. Seja rígida, porém amorosa. Não se culpe, filho não vem com manual de instrução e embora recebam a mesma educação, um sai muito diferente do outro. Em casa somos 3 e é um grande exemplo de como tres pessoas podem ser tão diferentes.

  58. Taiza07/06/18 • 21h29

    Chora 2: eu entendo a sua angústia pois passei pela mesma coisa, na verdade eu vivi um efeito sanfona. Emagreci e em 2014 tinha baixado de 76 para 59,500 kg. Voltei para o 72 graças à compulsão alimentar e ao conforto que a comida me dava, e também à dificuldade de regular porções. Eu descobri a dificuldade de regular as porções assistindo aquele programa Quilos Mortais, aí ajustei e agora estou já voltando pra casa dos 69. O desespero de ver comida e ter que comer sem parar, e depois que come, vem a culpa. Fora que a dificuldade para emagrecer é muito real pra mim, então eu ia pra academia, fazia ioga, mas me acabava comendo, ou seja, não emagrecia nunca. Tudo isso pra te falar que a terapia tem me ajudado muito, a ioga também, e que está tudo associado à ansiedade, gatilhos emocionais, pressão de todos os lados, e que com terapia eu tenho tomado o controle da minha vida, aos poucos. Não adiantava fazer dieta disso e daquilo, não adiantava malhar, porque eu não estava bem por dentro, estava doente psicologicamente falando, então quando a coisa apertava, eu corria comer e eram sempre essas besteiras. Apesar de a alimentação ser balanceada (doces eu comia só na hora do desespero, nas outras horas era comida de verdade), as porções estavam enormes, eu comprava bolo durante a semana pra aguentar meu stress do trabalho. Conta sim para seu companheiro, não guarde isso pra você. E a culpa só atrapalha, viu? Terapia já, vocÊ vai ver como vai te ajudar! Não espere passar dos 8 kg. Procure logo ajuda, me arrependo de não ter procurado ajuda também antes.

  59. Taiza07/06/18 • 21h44

    Chora 01: Estou praticamente curada da síndrome do pânico e de outros transtornos de ansiedade. Meu marido sempre esteve lá comigo, nunca me deixou sozinha, eu devo muito a ele.
    Aconselho a avaliar o que você sente por ele. Se o ama, volte, independente se quer voltar a morar com ele ou se quer ficar na casa dos seus pais a princípio até se sentir segura. Mas, caso você decida voltar, coloque como condição o tratamento, isso é primordial. Ele assumiu que tem um problema, mas precisa tratar.

  60. Débora07/06/18 • 22h12

    Três choras bem delicados e difíceis de opinar, mas tomei coragem pra vir aqui falar que acho que nos três casos, a terapia, o acompanhamento psicológico pode ser a melhor coisa.

    Chora 1 – eu não tenho transtorno de ansiedade, mas sofro de depressão crônica, que não tem cura, mas pode ser tratada e controlada. Estou pra iniciar o uso de antidepressivos, depois de relutar por muitos anos, pq eu não aguento mais as minhas crises. Transtornos emocionais como depressão, ansiedade, bipolaridade e tantos outros são doenças e devem ser levadas MUITO a sério! Eu não sei como é conviver com uma pessoa com esse problema (já que eu que sofro com isso, né!), mas o meu marido convive comigo e eu consigo ver como é pesado pra ele muitas vezes o simples fato de não saber o que fazer pra me ajudar. Eu acredito muito que quem convive com pessoas depressivas deve também ter acompanhamento psicológico, pq a barra é pesada MESMO!
    O meu conselho pra você é simples: não fique com ele por sentir pena, fique se sentir que o ama de verdade e que vale a pena lutar por isso! É muito arriscado ficar ao lado de alguém com um problema sério desses por medo de terminar e achar que a pessoa vai cometer uma loucura (como se suicidar, por exemplo), pq a sua saúde também é importante, e tem coisas que você não pode fazer por ele por melhores que sejam as suas intenções! E a culpa não é sua, nem dele, nem de ninguém! Acredite, ninguém escolhe sentir esse tipo de coisa, e é uma batalha muito sofrida e solitária pra quem passa por isso! Procure pessoas que possam te ajudar a lidar com ele da melhor forma possível (um psicólogo pra mim é a melhor opção, caso você tenha acesso) e dê muito amor, sem julgamentos ou achismos. Só quem sente o que ele sente sabe como é desesperador!

    Caso 3 – não vou comentar a situação com a sua filha pq não é algo com o qual estou familiarizada e acho que muitas meninas já deram conselhos incríveis em outros comentários. Mas acho importante que você converse com ela sobre a amiga que ela disse que se corta. Busque saber até que ponto essa informação é verdadeira, e mesmo que ela negue por achar que você não deve comunicar os pais dela, acho URGENTE que eles saibam. Falo por experiência própria, pois a minha depressão me levou a automutilação durante mais de dez anos – é um comportamento mais comum do que a maioria das pessoas imagina. Te aconselho a conversar com os pais dela de maneira que eles busquem os sinais antes de abordá-la diretamente, como checar os pulsos, braços e pernas de maneira discreta (nem toda pessoa que se corta o faz nos pulsos, exatamente por ser uma área muito visível). Os aconselhe, principalmente, a não julgá-la pois isso é o que ela menos precisa no momento, e a buscar ajuda, qualquer tipo de ajuda profissional para lidar com isso.

    Cony, achei super importante os Choras dessa semana. Acho que a gente precisa falar mais abertamente sobre os problemas emocionais que afligem tantas pessoas de maneira tão profunda. Precisamos perder o medo de doenças mentais, esquecer qualquer tipo de preconceito medieval de que essas pessoas são fracas, pq é preciso ser muito forte pra continuar a vida mesmo diante de uma coisa que te paralisa de maneira tão brutal. Me coloco à disposição pra contar minha história, pra ilustrar isso de alguma maneira, e pra conversar com quem quer que sinta necessidade de saber mais como ajudar alguém próximo que possa estar passando por isso.

  61. Wagner de Araujo08/06/18 • 07h16

    Muito bom este post.
    Sempre aprendo neste blog.
    Obrigado.

  62. Cássia Lopes08/06/18 • 09h27

    Heinz, meus filhos ainda são pequenos e só fico imaginando quando forem adolescentes. Só queria deixar um abraço pra você e dizer: não, você não falhou. Você é uma ótima mãe. Você se preocupa com seus filhos e tenta mostrar o melhor pra eles. Hoje em dia está tão difícil criar filhos nesse mundo… um bombardeio de informações, de consumismo na cabecinha tão imatura deles. Tenho certeza que é uma fase que sua filha está passando. Continue tratando com amor. O vínculo entre vocês existe e não se quebrará por causa desse acontecimento. Não deixe quebrar. Agora é um momento de reaproximação entre vocês. Te desejo força e sabedoria para lidar com a situação. <3

  63. Lucia08/06/18 • 09h34

    Chora 3.
    Não se culpe por isso e nem quer dizer que sua filha se tornará uma criminosa. Mas reflita sobre o seu excesso de controle sobre ela, e a necessidade dela de cometer pequenos delitos para chamar a atenção. Minha sobrinha tem a mesma idade e está se sentindo horrível, quer usar maquiagem para ficar mais bonita e tal e minha irmã muitas vezes “poda” as vontades dela. Verifique se você não está sendo rígida demais com tudo!
    Todo adolescente é curioso! comentário acima fala da menina que estava com páginas pornô abertas. Não vejo problema! as vezes esse é um assunto tão proibido em casa, que o adolescente por curiosidade acaba pesquisando!

  64. Drielly Moraes08/06/18 • 10h25

    Voltei para ler mais comentários. ♥

    Olha, preciso te dizer Conão… nunca vi um blog atualmente com tantos comentários REAIS como o Fufu.

    Eu entro aqui DIARIAMENTE (rotina mesmo! – exceto fds rsrs) e em TODOS os seus posts tem chuva de comentários. Outro dia fui visitar uns blogs que eu visitava e lia há uns anos. Nossa, zero comentários, um dois no máximo (mas também rsrs, zero conteúdo).

    Fufu é REAL, meu povo!

    Leitoras das antigas agarraaaaadas aqui♥. Muito amor!

    • Constanza08/06/18 • 12h01

      Lindeeeeza! Nao é?? Eu tb fico passada com a quantidade de comentários aqui! É muito amor!

  65. Nara08/06/18 • 11h05

    Heinz, sou mãe, nunca passei por isso, mas pela experiência que tenho com meus irmãos em casa, VC PRECISA LEVÁ-LA A UM PSICÓLOGO! Não a julgue pelo que ela está fazendo, não a faça se sentir humilhada que só vai piorar. Tem algum motivo pelo qual ela está fazendo isso, mas posso dizer que às vezes nem ela sabe. E pode ter certeza que o motivo não é roubar por roubar. Procure ajuda! Converse com ela antes de querer só dar mais limitações com coisas que não tem a ver com isso (não acredito que essa prática venha de alguma coisa que ela vê na internet). Isso é algo de dentro dela e que precisa de ser acima de tudo olhado, além de tratado. Vi a minha vida inteira meu irmão só ser castigado, castigado (por outras coisas ou algumas como essa) e não adianta. Assim como meu irmão, sua filha pode estar passando pro algo e quer te mostrar, ela quer ser vista, ela precisa de atenção, carinho, cuidado! Não perca a oportunidade de levá-la a um psicólogo e vcs juntas descobrirem a causa disso. Não perca a oportunidade de nessa fase da vida dela conseguir dar bastante atenção e, mais ainda, compreensão. Sua filha deve ter um coração maravilhoso e nem vc está consegui do enxergar (acho que nem ela consiga). Olha a moça do caso 2 e veja como ela se sente culpada fazendo algo que ela não quer fazer, mas não tem o controle. Imagina sua filha que é nova e nem tem maturidade suficiente pra entender que tem um transtorno!!
    Pense nisso!

  66. Andrea08/06/18 • 14h16

    Passei a vida inteira ouvindo minha mãe dizendo que eu preciaava de um psicólogo, qdo na verdade tudo que eu qieria era que ela sentasse comigo e me entendesse.
    Amor, diálogo, atenção e muito
    carinho. Essa é a grande chave para direcionar os filhos e entender suas angústias. Às vezes é o que a menina precisa, que a mãe a escute, compartilhe suas duvidas naturais de adolescencia, seus medos, sem se sentir culpada, é isso que a leva a cometer essas falhas.

  67. Lica08/06/18 • 15h52

    Chora 3 (Heinz): por favor, leia e releia o comentário #4 (Giorgia) e #69 (Andrea). Confesso que doeu o meu coração de ler alguns comentários chamando sua filha de desmiolada ou simplesmente sugerindo terapia para ELA apenas. Digo isso porque eu fui uma cleptomaníaca na adolescência. E fui a psicólogos diversos. Odiava e não me abria com nenhum, exatamente porque não era esse o problema… Como você mesma pontuou, a cleptomania é com coisas sem valor ou que ela poderia ter, não são objeto inalcansáveis. Para quem nunca passou por isso, parece falta de correção, vergonha na cara, castigos etc. Mas na verdade é um pedido desesperado por acolhimento, carinho e conforto. A minha relação com a minha mãe nunca se recuperou, e hoje, sendo mãe eu consigo ver nitidamente os impactos. Apenas depois de adulta na terapia foi que consegui reconhecer gatilhos, a falta, as inseguranças da minha adolescência. Me lembro nitidamente da minha vergonha quando o meu irmão descobriu que eu tinha tido a menarca e como a cada mês eu ansiava pelo momento que a minha mãe sentaria comigo para conversar sobre ser mulher..
    Eu fui uma criança/adolescente desesperada em agradar/chamar a atenção da minha mãe, e para isso roubei, segui a mesma profissão dela, para estar perto, ter identificação. Era excelente aluna e me formei com louvores, mas isso não me fez feliz.
    A terapia depois de adulta me trouxe respostas e perdão. E hoje, vendo o seu Chora, eu chorei também. Por favor, acolha sua filha. Reserve um tempo de qualidade só para vocês duas. Se preocupe em conhecê-la, saber dos seus gostos, cor favorita, série da tv, músicas… Não a isole do mundo, aproveite este tempo para que vocês reconstruam laços. Ela não quer uma amiga, ela quer uma mãe. Ela precisa de você, e você precisa dela. Algo se quebrou sim. Mas é através dessa rachadura que a luz pode entrar. (Athem – Leonardo Cohen)

  68. Jessica08/06/18 • 16h42

    Caso 1:
    Se vc disse que o ama, por que você vai abandona-lo? Acredito que vcs dois estão precisando de tratamento psicológico. Existem relatos que “cuidadores” acabam evoluindo com depressão, ninguém aguenta essa barra sozinho. Além do mais vc precisa se preparar emocionalmente para o Mestrado que não é nada fácil.

    Caso 2:
    Compulsão alimentar é algo muito sério podendo evoluir sim para distúrbios mais graves de ansiedade como Bulimia! Você precisa conversar com seu marido e fazer um tratamento com terapeuta e quem sabe um psiquiatra!

    Caso 3:
    Adolescente é bicho ruim, os pais podem ser as melhores pessoas do mundo, mas os filhos sempre vão aprontar alguma! Todo adolescente mente e faz coisas escondido como beber, namorar, fugir da aula, dar role escondido, #QuemNunca. . Mas acredito que você precisa investigar o que está por trás dos pequenos roubos, pois isso além de prejudicar a imagem da família pode prejudicar sua filha gravemente em outros patamares. Geralmente os pais também fazem consulta na terapia infantil, por isso mesmo acaba sendo um pouco mais cara, já nessa idade sua filha não vai estar roubando por impulso com inocência não, tem algo a mais sim, seja cleptômana, seja por algum abuso ou bullying, seja para chamar atenção dos pais. E digo mais, pais repressores criam filhos inseguros, digo por experiência própria!
    No caso da amiga que se corta, alerte a outra mãe que preste atenção no comportamento da filha, pois sua filha comentou que tem uma amiga com esse problema, mas não contou quem era e como vc ficou preocupada está alertando as mães. Assim vc não se mete em tanta confusão e nem perde a confiança da sua filha.

  69. PRISCILA08/06/18 • 16h50

    CASO 3: COM A MESMA IDADE EU TINHA COMPULSAO POR PEGAR LIVROS NA BIBLIOTECA DA ESCOLA E NAO DEVOLVER… SABIA QUE ERA ERRADO, MAS ERA ALGO QUE EU NAO PODIA COMPRAR E PENSAVA QUE ALI NINGUEM GOSTAVA DE LER MESMO… PASSOU, E HOJE TAMBEM SINTO VERGONHA DO QUE FIZ, MAS FOI UMA FASE. CONVERSE COM ELA, QUE TUDO DARA CERTO, MAS ESTEJA PRESENTE PARA APOIAR.

  70. Patrícia Santos08/06/18 • 17h06

    Lica,
    Seu comentário me emocionou muito! É exatamente isso.
    Eu também queria muito a atenção do meu pai e os cuidados da minha mãe, que estava sempre mais preocupada com ela.
    O ruim é que essas marcas de dores ficam, a gente lembra, dói muito às vezes.
    Hoje minha relação com meus pais melhoraram, mas não há como voltar no tempo e corrigir os erros.
    Por isso, para a mãe do chora 3, é fundamental que ela não se afaste da filha como forma de punição.

  71. Amiga08/06/18 • 22h17

    Chora 01: amiga, se tu ama mesmo não desiste dele. Eu sei que é foda, mas ele precisa do teu amor. Se fosse comigo eu só voltaria a morar com os meus pais pra focar um pouco nos estudos. O mais importante já está acontecendo, ele identificou o problema e quer se tratar.
    Chora 03- não acho que tu errou como mãe e vou te contar o meu caso: quando eu tinha 10 anos, nós morávamos em Manaus, minha mãe passou o ano inteiro no hospital com a minha irmã, sofria bullying no Colégio e foi o ano que eu roubei coisas…. Chiclete no mercadinho e outras coisinhas. Não sei se teve alguma relação de eu estar me sentindo sozinha e querer chamar a atenção. De repente ta aí a solução, conversar com a tua filha, que foi o que faltou pra mim.
    P.S: nunca mais roubei…hehehe

  72. Vanessa08/06/18 • 22h18

    Adorei ler alguns dos comentários para o caso 3, recomendando acolhimento, diálogo verdadeiro, e não de julgamento, do tipo que se limita a questionar “por que vc fez isso? Não sabe que é errado?” (Se nós adultas muitas vezes não compreendemos nossos sentimentos ou não ficamos à vontade para falar deles com as pessoas próximas, por que esperar que uma menina tenha mais consciência e transparência?) Pra mim, ficou bem evidente que a menina busca a atenção da mãe, tanto que escolheu transgredir através do furto, algo que a mãe já tinha enfatizado tanto que era errado.
    Heinz, procure a terapia para você mesma, para lhe ajudar a aprofundar a relação afetiva com sua filha. Não que eu ache que você deva passar a ser uma pessoa permissiva – de jeito nenhum! – mas não adianta impor castigos apenas, se o que ela precisa for outra coisa que não um guia moral.

  73. Lucia08/06/18 • 22h21

    Caso 01: Moça, eu vivi a sua história. Não no seu lugar, mas no lugar do seu namorado!!Comecei a ter crises de pânico há três anos, com um ano e três meses de namoro (2015). Acredite, se eu não tivesse meu namorado ao meu lado me apoiando, não estaria com o quadro controlado como estou hoje. Sim, controlado. Por algum motivo nós engatilhamos as crises de ansiedade e elas param nossas vidas mesmo, em maior ou menor intensidade. Já cheguei ao ponto do meu namorado ter que me levar na portaria e me colocar no táxi porque só de ver a rua eu entrava em pânico, pois o medo de ter uma crise já gera a crise.
    Te aconselho a pesquisar junto ao seu namorado métodos que o auxiliem no tratamento da ansiedade generalizada. Tem um vídeo no YouTube do método Acalme-se ele me ajudou muito ni início e continuo aplicando os exercícios quando me sinto ansiosa. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=x4yJeq1qiXk
    Outra coisa: se os remédios não estão fazendo efeito, ele precisa conversar com o psiquiatra para trocar essas medicações. Ter um SOS sempre em mãos ajuda muito se ele perceber que vai ter uma crise e evitá-la até aprender a controlar sozinho (aqueles remédios que começam com Rivo ou Alpra, sabe?).
    É assim mesmo, o tratamento é longo, demora a fazer efeito e todo apoio possível é mais que necessário. Mostre a ele que é uma fase, que vocês vão passar por isso juntos e que tudo dará certo. Se você precisar, busque terapia também para aprender a lidar com essa situação para você não adoecer também.
    Te garanto, isso não é eterno. É como se um copo d’agua fosse enchendo gota a gota até transbordar, mas quando transborda, não cai uma gota só. Cai mais água. Nosso corpo é assim. Por vários motivos desajustamos e é com tempo mesmo para tudo assentar. Eu faço terapia cognitiva comportamental há dois anos e é a que melhor me ajuda a lidar com os sintomas e evitar ter uma crise. Não dei certo com análise, mas ele precisa ver o método que mais o agrada. Com os tratamentos, exercício físico (sim, ajuda na produção de serotonina), terapia e meditação, seu namorado vai, aos poucos, conseguir perceber o que o leva às crises (famosos gatilhos), identificá-los e deixar com que não o dominem. O medo de ter medo é o que mais nos apavora.
    Pra te dar um depoimento positivo e força, te digo. A ansiedade generalizada é como uma diabete. No início maltrata muito, mas aprendemos a conviver com ela e a perceber o que evitar. Hoje ainda tomo medicação, vou à terapia uma vez por semana e caminho muito. Tomo a medicação pra manter o quadro estável e evitar novas crises caso eu esteja frágil emocionalmente, mas já sei quando começo a me sentir ansiosa e consigo não dar a proporção aos sintomas. Quanto mais damos valor ao que sentimos, mais ele nos domina. Há oito meses não tenho uma crise e devo muito do fato de lidar bem com isso e não ter ficado pior ao meu namorado.
    Assista ao vídeo que mandei junto com seu namorado, façam juntos os exercícios de respiração que a psicóloga ensisa, o acompanhe quando ele sentir medo de ir à rua para mostrar que ele está seguro. E, por favor, cuide de sua saúde mental para não adoecer também. Minhas crises começaram no meio do mestrado. Por ele e pela pressão que você vai enfrentar pela frente, a terapia será mais que bem vinda. Tudo vai dar certo!!!

  74. Talita09/06/18 • 12h55

    Achei muito interessantes os casos. Sou psiquiatra e psicanalista, espero poder ajudar em alguns pontos…

    Caso 1: olha, se o seu companheiro já está em tratamento psiquiátrico, uma coisa que pode ajudar muito é uma psicoterapia do tipo comportamental. Ter um terapeuta ajuda a diluir um pouco o peso, pois ele pode contar com outra pessoa para falar a respeito dos sintomas. Procura um centro de formação de analistas de comportamento da sua cidade, eles devem te indicar um bom (esse tipo de formação exige um curso além da graduação em psicologia). Os pacientes tendem a melhorar mais rápido que aqueles que só tomam medicação. Existem outros tratamentos interessantes que podem ser usados concomitantemente, como o mindfullness.

    A decisão de continuar ou não com ele é bem difícil, mas pânico tem tratamentos eficazes!

    Caso 2: a Cony tá certa, fala com seu marido! Psicoterapia vai ajudar muito. Tendo a indicar tbm uma avaliação com psiquiatra tbm. Existem pacientes que quebram os dentes comendo comida congelada, compulsão alimentar é algo muito difícil para as pessoas que sofrem com ela.

    3) Da para perceber que vc é uma mãe muito preocupada com sua filha, preocupada com os valores e educação que está transmitindo para ela. Olha, pode ser só uma fase mesmo, mas fique atenta… ela perdeu todos os amigos, deve estar sofrendo muito. Se aproxime dela, tente conversar, esteja atenta… castigos em demasia podem ser pior nesse período.

  75. Andrea09/06/18 • 16h43

    Que comentário mais emocionante!!
    Chorei muito lembrando da minha adolescencia, como é difícil passar por essa fase sem o apoio, atenção e compreensão da nossa mãe.
    E vejo o quanto meu irmão tb sofreu, mas hj ele entendeu e superou tudo isso, acompanhando e se divertindo com minha sobrinha nas suas aventuras de menina youtuber!
    Heinz, sua filha quer atenção, olhe para ela como filha, não como um robô que vc programa e ele obedece.
    Não há terapia melhor no mundo que amor de mãe, carinho, respeito aos sentimentos, dialogo e atenção sempre.

  76. Andrea09/06/18 • 17h05

    Daniela, o caso da sua sobrinha é muito claro, pelo que entendi ela não convive com os pais dela, mas com você que é tia. O que ela tem são imensos questionamentos e angustias que ela não sabe como expressar, pelo fato de não ter uma familia com uma estrutura formada de pai e mãe, e transforma essa raiva em atitudes negativas. Como relatei para a Heinz, o melhor caminho é o diálogo, tentar fazer que ela expresse o que está sentindo, ou seja, olhar junto com ela para a dor que ela está sentindo.
    Quando vc proibe sua sobrinha de algo, é como se a estivesse impedindo ainda mais de expressar suas angustias, pois esse é o canal que ela encontra para externar suas emoções. E aí o problema só tende a piorar.
    Talvez no seu caso seja sim necessário a ajuda de um apoio profissional para te ajudar a direcionar as emocões, conflitos e medos da sua sobrinha, de maneira que ela consiga expressar seus sentimentos. Espero ter ajudado!

  77. Andrea09/06/18 • 17h19

    Daniela, o caso da sua sobrinha é bem claro. Pelo que entendi ela não convive com os pais biológicos, mas com você que é tia. O que ela tem são imensos questionamentos e angustias pelo fato de não ter uma estrutura familiar formada de pai e mãe, e transforma essa angustia em atitudes negativas, uma vez que ela não sabe como expressar essa dor. Como relatei para a Heinz, o melhor caminho é o diálogo, tentar fazer que ela expresse o que está sentindo, ou seja, olhar junto com ela para a dor que ela está sentindo.
    Quando vc proibe sua sobrinha de algo, é como se a estivesse impedindo ainda mais de expressar seus sentimentos, pois esse é o canal que ela encontra para externar suas emoções. E aí o problema só tende a piorar.
    Talvez no seu caso seja sim necessário a ajuda de um apoio profissional para te ajudar a direcionar as emocões, conflitos e medos da sua sobrinha, de maneira que ela consiga expressar e entender esses conflitos. Sugiro a vc os livros do dr. Augusto Cury e os videos na internet. Entender os gatilhos que movem o nosso comportamento. Espero ter ajudado!

  78. Andrea09/06/18 • 17h26

    Cada comentário um mais incrível que o outro!! Amei ler sua experiencia!!

  79. Danielle Freitas09/06/18 • 20h14

    Caso 3
    Ser mãe é muito louco né? Outro dia vc era filha e estava cheia de dúvidas e agora somos mães e temos que ter tantas certezas né?

    Vamos por partes, averigue a história da amiga que se corta antes de falar com a mãe dela e quando conversar com a mãe, seja doce, seja solidaria e converse com sua filha que vc a ama e que explique que terá que contar a mãe da amiga.
    Outro ponto, nada “se quebrou” na sua filha, ela cometeu um erro. Um erro, não explodiu o Vaticano.
    Você já a colocou de castigo e agora é hora de conversar, por que esses objetos, eles tem alguma importância pra ela?
    Vc disse que ela vê videos no YouTube sem sua autorização, quais videos? Maquiagem? Moda?
    Ela está questionando a própria imagem, as regras, os limites, conversa com ela, senta e vê esses videos com ela. Não vai ser fácil, adolescentes tem a tendência de preferir os amigos, mas é sempre bom saber que pais estão ali pra ajudar, rede de proteção sabe?
    Converse com seu filho também, nunca ninguém está sempre bem, todos passamos por momentos delicados, mostre que se ele precisar vc tb estará de coração aberto.
    CONVERSE.
    E força, ser mãe é muito louco, beijos de outra mãe sempre em dúvida.

  80. Marina10/06/18 • 07h48

    Para o CHORA 2:
    amiga você não precisa de plano alimentar, de uma nova dieta, de um
    Novo plano alimentar, de low carb, whole30! Você precisa de tratamento, você tem um transtorno alimentar. Isso é muito sério . Lembre-se nem toda dieta gera transtorno alimentar, mas todo transtorno alimentar começa com uma dieta. Restrição leva a compulsão, e uma vida inteira tão regrada, cheia de planos, dietas etc poderiam levar a isso que está passando. Muita gente confunde vaidade, com auto estima, são coisas totalmente diferentes. Te sugiro uma terapia e uma nutricionista COMPORTAMENTAL, tá cheio de nutricionista picareta, médico picareta! Quem disse que você precisa de suplementos, ômega 3 pra se cuidar? Colágeno não funciona sabia ? Só é bom pro bolso de quem vende, não existe comprovação científica sobre a eficácia dele. Estou citando tudo isso não é pra te julgar, mas é porque a indústria alimentícia tem lucrado demais com a baixa auto estima das pessoas, que sempre encontra um novo alimento, suplemento, dieta milagrosa. Não sei de qual cidade você é, mas conheço excelentes profissionais nessa linha para indicação,( também sou nutricionista)!
    Primeiro passo : cuide da sua saúde mental. Siga a Marcela Kotait @nutri_marcela, ela é nutricionista do AMBULIM DA USP, especialista em transtornos alimentares, tem a camilla estima Nutricionista que já indicaram, Lydiane Bragunci, Sophie Deram. Tá cheio de gente boa, do bem, não terrorista na internet também. Abraços!

  81. Camila10/06/18 • 12h32

    Sobre o caso 3: talvez sua filha já te contou sobre a amiga que se corta esperando que você como adulta faça algo. Não que ela tenha consciência disso. Mas, o mundo infantil (seguro) que ela conhecia pode estar desmoronando de certa forma e ela pode precisar de alguma segurança.

  82. Juliana11/06/18 • 09h43

    Chora 1 – Meu marido, quando eramos namorados, foi diagnosticado com síndrome de pânico. Foram dois anos muito difíceis. Pensei em desistir do nosso relacionamento. Ele fazia tratamento, mas só começou a surtir efeito quando participei do tratamento com ele, porque ele só confiava em mim. Li livros com ele, fui a algumas sessões de terapia com ele. Tudo passou. Algumas vezes ele tem muita ansiedade, mas converso com ele e ele toma algum medicamento, pratica exercício e fica bem. Exercício é fundamental. Hoje, depois de alguns anos, sou eu que estou com diagnostico de depressão e ele está segurando a barra e me ajudando muito. Então, meu conselho ´: não desista da relação. Tudo na vida é cíclico. Hoje, ele precisa de você, amanhã, pode ser o contrário. Tudo passa. E todo relacionamento tem problemas. Sei que você está numa fase muito importante da sua vida, eu também estive quando ele estava com o diagnóstico. Abraços.

  83. Tatiana12/06/18 • 13h26

    Gente, terapia para todos os casos.
    #Chora 1 – ele precisa de terapia, precisa entender o que desencadeia as crises, de onde surgiu essa ansiedade e aprender novos comportamentos para lidar e dar vazão a isso sem que o corpo entre crise. A medição é importantíssima, mas só ela não é suficiente. Ele pode melhorar sim e ter uma vida normal, mas precisa aprender como e ter apoio nesse processo.

    #Chora 2 – você precisa de terapia e de transparência no relacionamento. De nada adianta um plano de alimentação e uma rotina espetacular se a sua mente não estiver em sintonia com isso.

    #Chora 3 – esses comportamentos são para dar vazão a alguma coisa interna, que provavelmente nem ela mesma sabe identificar. Terapia seria muito bom nesse caso, e até depois para retomar essa relação de vcs que vc sente que está quebrada. Ela precisa ser ouvida. Já a questão do sigilos com outrospais, acho que pode seguir o mesmo conceito de sigilo que a psicologia usa, nós preservamos tudo e qualquer conteudo dito em consultorio, até o momento que isso possa atingir e machucar outra pessoa ou ela mesma. Então no caso do furto da sua filha e da mutilação da colega é importante que alguem que possa ajudar e tomar uma providência seja avisado.

  84. Iraci16/06/18 • 12h44

    A Ma Tranchesi fez tratamento de neurolinguistica pra tratar a compulsão alimentar e hoje ta magrinha. Tem varios videos dela no youtube falando sobre isso.