Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
24 jan 2018, 80 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Quarta, choremos.

Chora 01 – Floresta

Tentarei ser sucinta, apesar de achar impossível!
Ha mais de 10 anos conheci um cara no carnaval de SSA, ficamos todos os dias e trocamos telefones pois, ele morava em SP e eu em uma cidade q fica a 1h de SP. Nos encontramos mtas vezes, tivemos idas e vindas mas nunca firmamos um relacionamento sério e sólido por mtos motivos, principalmente imaturidade de ambos.
Esse cara é o grande amor da minha vida, namorei outras pessoas, continuei vivendo, mas nunca consegui amar alguém como o amo.
Existiram mtos desencontros na nossa vida, até q perdemos todo o contato. Como foram mtos anos nessas tentativas nossas turmas se tornaram amigas, o q permitiu q vez ou outra eu soubesse de algo da vida dele pelo face de amigos e, em 2015 vi sem querer q ele estava se casando. Sinceramente não fiquei feliz mas, tb não me abati pois estava namorando outra pessoa e já tinha desistido de viver esse amor.
Em outubro de 2016 ele pediu pra me seguir no Instagram, aceitei e comecei a segui-lo e não tinha nenhum indício de q ainda estava casado.
Numa festa de pre carnaval no início desse ano por acaso nos encontramos, ele grudou em mim e, eu q achava q tinha superado esse amor fiquei trebada (nem bebi tanto, mas a mistura da bebida com a emoção de reencontra-lo solteiro me deixou mto bêbada), ficamos juntos nesse dia e começamos a nos encontrar novamente. Ele me contou tudo q tinha acontecido com ele, ele q sempre foi rico tomou um golpe do sócio, perdeu tudo e a esposa largou dele. Passou por uma fase de depressão profunda e, agora tava se recuperando. Nesse momento ele tinha mtas dívidas e precisava vender um imóvel para quitar a maior parte delas. Começamos um namoro q não vingou pois ele sumiu, sem me dar grandes satisfações. Passados 3 meses ele começou a me procurar novamente, pois tinha vendido o imóvel, quitado a maior parte das dívidas e disse q agora estava em condições de ficar cmg já q a pior parte tinha passado. Eu o aceitei de volta e depois de um mês engravidei sem querer. Fiquei desesperada e ele q ainda estava um pouco depressivo ficou eufórico! Nosso relacionamento mudou pra mto melhor, ele tinha mais vontade de trabalhar e fez mil planos para nós e nosso bebê, nunca fui tão feliz! Exatamente qdo entrava no terceiro mês perdi o bebê, além da tristeza da perda tb veio o medo dele me largar, de estar cmg só pelo filho, isso não aconteceu, continuamos juntos mas a depressão dele se agravou.
O sexo diminuiu, até q no final do mês passado ele terminou cmg por msg dizendo q a amargura tinha voltado ao coração dele com a perda do bebê, q a vida só reservava coisas ruins pra ele e q não tinha nada de bom para me oferecer, meu mundo caiu, pedi pra conversarmos pessoalmente e nessa conversa reatamos. Descobri q ele teve um grande prejuízo na empresa no mês passado e entendi q isso estava ligado ao nosso termino. Ficamos bem na primeira semana, mas no fds passado não transamos, durante a semana ele quase não conversou e ontem terminou cmg novamente por msg pois, diz q não consegue se me vê pessoalmente. Eu q tinha tido uma semana ruim por outros motivos, surtei, dirigi por 1 h até a casa dele à meia noite, qdo cheguei peguei todas as minhas coisas q estavam lá, mas como no fundo não era isso q eu queria, pedi pra conversarmos e disse q não queria terminar pq gosto mto dele, mas ele dessa vez não reatou. Acabei dormindo lá pois era madrugada, mas não rolou nada, nem beijo e hj cedo eu voltei pra casa antes dele acordar.
Qdo ele me procurou pra namorar depois de vender o imóvel, me explicou toda a sua vida financeira e, disse q em 1 ano quitaria tudo e me mostrou o faturamento crescente da empresa, ele sabe q não tenho nenhum interesse financeiro, q gosto dele de verdade, mas para seguirmos em frente precisamos de dinheiro e, ele gosta de me prover as coisas. Esse prejuízo do mês passado alterou todo o planejamento financeiro dele, não tem condições de honrar algumas dívidas, e acredito q isso influencie diretamente no nosso relacionamento. Eu acho q ele gosta de mim, mas como sabe q eu sempre o aceito de volta, termina pq acha q mais pra frente consegue reatar se quiser.
Eu estou com vontade de morrer, pode parecer exagero, mas estar com ele era a realização de um sonho, apesar das dificuldades e do sexo escasso eu estava feliz, acreditando q era uma fase ruim q superaríamos. Sou bastante carente pois perdi minha mãe, meu pai é mto ocupado e minhas amigas se casaram todas, então sou solitária e essa época de final de ano é mto difícil pra mim, e esse termino acabou cmg.

Nao sei o q fazer, não quero desistir depois de tudo q passamos, mas às vezes me pergunto se não estou insistindo num amor impossível, preciso de ajuda!

 

Que novela hein? Eu acho que essa historia não acabou ainda, e digo mais, INFELIZMENTE. Que lenga lenga… parece que para vocês ficarem juntos, o céu deve ficar rosa com bolinha verde, elefante começar a voar e a Renner vender Chanel. Ele espera que várias outras coisas se resolvam para firmar esse namoro e acredito que não é por aí. Quem quer realmente ficar junto, enfrenta tudo JUNTOS, e não fica nessa de “ah tô sem dinheiro agora”, “ah tô desmotivado”, “ah, tenho que vender um imóvel”, “ah, você perdeu o neném que era minha esperança de alegria”. Não. Tá confuso, tá muito enrolado e isso só vai tomar seu tempo e não deixar sua vida fluir. Por mais que doa, desencana dele. Já são mais de 10 anos e várias idas e vindas. Chega né? A vida tem que andar pra frente, a energia tem que circular. E aprenda a ser feliz sozinha e não depositar sua carência nos outros ou se comparar com quem já casou. Cada pessoa tem seu tempo e seu destino!

 


Chora 02 – Prado 

Cony, lá vai um chora um pouco diferente, que nada tem a ver com a situação sentimental, mas sim familiar.

Sou filha de pais separados, sendo que eles se separaram quando eu era bem pequena e quando eu tinha 06 anos, minha mãe foi morar em outra cidade bem distante da que meu pai morava.

Na época, se dizia que eu iria morar um ano com meu pai, mas isso não aconteceu. Sendo assim, passei a conviver com ele somente nas férias de janeiro e dezembro e julho, sendo que depois de um tempo ele disse que não tinha mais grana e passei a encontrar com ele apenas no final do ano.

Fato é que meu pai nunca contribuiu muito financeiramente com minha vida, alegando estar sem dinheiro e a minha mãe, apesar de um pouco chateada nunca o acionou na justiça e nada do gênero e ia me sustentando sozinha, com ajuda do meu padrasto.

Nesse meio tempo, meu pai constituiu uma nova família, e tive dois irmãos com bastante tempo de diferença pra mim e eu continuei encontrando nas férias sempre que possível.

A minha mãe dava o jeito de me sustentar, então estudei em bons colégios, inglês e esporte, de forma que pude fazer uma ótima faculdade.

Hoje já tenho mais de 30 anos, moro um uma terceira cidade e sou bem sucedida. Sou casada e tenho um marido que também ganha bem, além de um filho pequeno. Só acho que trabalho muito, rs.

O meu problema maior é que não consigo gostar da família do meu pai como gosto da família da minha mãe, o que se agrava quando há uma comparação pois tenho irmãos dos dois lados da mesma idade, então sempre rola uma comparação.

Além disso, quando a família do meu pai vem pra minha casa, é tipo visita, sabe? E eu acho que meio que eles se aproveitam porque tenha uma situação bem de vida para não ajudar em nada quando vem pra cá. Da última vez quase surtei.

Enquanto isso, na família da minha mãe não rola esse problema, porque há a intimidade necessária para falar a  verdade sem restar qualquer ressentimento.

E aí? Alguém já passou pela situação de gostar mais de uma família do que da outra? Como dar o toque para a família do meu pai ajudar nas tarefas domésticas sem ressentimentos?

Normal! Aliás BEM normal! Eu mesma tenho zero contato com a família do meu pai (e olha que meus pais são casados) e super contato com a família da minha mãe. Acho que é questão de afinidade mesmo. Você não tem que conviver com a família do seu pai, então se a visita é vez ou outra, seja educada, gentil… e só. Parente a gente não escolhe, aceita!

Chora 03 – Savassi

Oi Cony! Eu gosto demais de você!

Eis meu chora. Ele não é leve como o de alguém que levou um fora, ou não se decide se casa ou compra uma bicicleta. Meu chora é dolorido demais. É depressão. Desde muito nova, eu oscilo muito. Tenho todos os sintomas: Me sinto fracassada, sozinha, sem energia, e pensando no sentido da vida. Os momentos de euforia sempre foram com excessos. Excesso de bebida, de sexo, de compras ou de comida. E nesses excessos, as pessoas sempre me veem como uma pessoa super alto astral… Mal sabem que quando a ressaca vem, a “bad” que bate, é praticamente insuportável. Esses sintomas vinham com menos força na adolescência. Agora, já adulta, (tenho 31 anos), sinto que estou no meu limite. Não consigo mais controlar minha cabeça. Fiz terapia duas vezes, consigo entender quais são os gatilhos das minhas crises. Mas depressão é mais barra pesada. Às vezes, simplesmente não tem motivo. São os tais desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro. Minha avó materna também teve. Ela se matou aos 24 anos. Não cheguei a conhecê-la. Até hoje não consegui me adaptar a nenhuma medicação. Esses dias a barra tá tão pesada, que não quero ficar sozinha pois sei o espiral de dor que a cabeça entra. Eu fico irracional, pensando coisas horríveis a meu respeito, a respeito das pessoas que me cercam, e a respeito da vida. O que me sustenta, é a minha crença no espiritismo. Creio que se eu quiser acabar com meu sofrimento de vida na terra, o sofrimento será maior em outro plano.

Eu tenho um relacionamento de 9 anos com uma pessoa ótima. Mas ele não acredita em depressão. Principalmente na minha, pois eu não fico chorando por aí. Aparentemente, eu só fico mais caladinha. E relacionamentos longos, principalmente quando se mora junto, é cheio de silêncios, né! Minha mãe, minimiza o problema. Das vezes em que tentei falar com ela sobre o assunto, ela diz que isso é normal, que todo mundo se sente assim de vez em quando. Tenho muitos conhecidos. Alguns amigos. Mas eu sinto que eles não me conhecem de verdade. Eu não consigo me abrir, pois sempre fico com medo das pessoas pensarem que é frescura, e que eu estou me vitimizando.

Meu relacionamento já acabou, não por sacanagem, mas porque esfriou, pelo menos da minha parte. Tenho pavor só de ele encostar em mim, e assim se vão dois anos praticamente sem sexo. Eu já tentei terminar. Ele chora, e diz que nunca mais vai deixar eu me sentir sozinha, que vai me reconquistar, mas dois dias depois, já tinha voltado ao seu normal – frio, egoísta e folgado (frio com carinho, egoísta com dinheiro, pois ganha 5 vezes mais que eu e ainda me faz rachar as contas. Ele junta dinheiro, e eu vivo quebrada. E folgado, pois eu acordo as 4:30 da manhã para trabalhar todos os dias, e o trabalho da casa ainda sobra todo pra mim.) Mesmo desse jeito, ele se desespera quando eu digo que acabou.

Meu trabalho é outro caso: Sempre começo bem, sou a aposta da empresa, mas desanimo. Cometo erros bobos, me anulo até ficar bem pequenininha e insignificante. Aí eu arrumo outro, ou sou demitida antes de isso acontecer.

O fato, é que eu sinto como se tivesse sendo enforcada, amarrada, amordaçada e com muita dor. Nem me importo por essas coisas que não dão certo, ou não vão pra frente. Eu realmente não tenho mais ânimo, não quero mais. Cansei. Estou exausta.

Não sei devo perguntar o que fazer. Eu só queria mesmo desabafar. Desculpe o texto longo, mas achei que sobre meu anonimato, eu possa ouvir alguma palavra diferente de tudo que já ouvi, e não me ajudou.

Sinto TANTO, mas TANTO por você que tudo o que eu queria agora era te dar um abraço bem apertado. Te dar apoio, poder dizer que vai passar, mas sabemos que não é simples assim. Eu mesma, durante um bom tempo, achava que depressão era coisa de gente fraca, que tava tudo na cabeça e que era só a pessoa mudar o pensamento que acabaria com a depressão. Depois de anos de blog, de muitos Choras, de conviver com gente que tem tudo na vida mas ainda assim é triste, aprendi realmente que se trata de uma doença. E grave. Tem que tomar remédio sim, tem que “ajeitar” a cabeça, os tais desequilíbrios químicos, e sozinha ninguém consegue sair de uma depressão. Acredito que muitas pessoas são como eu era, de não acreditar muito na gravidade disso e achar que é passageiro. Não é, e como seria bom se todos soubessem dos cuidados que uma pessoa depressiva precisa. Tudo o que eu falar aqui não vai te ajudar… nem sei o que te falar. Nunca tive depressão e sou bem leiga quando a medicação, só sei que ela existe e que deve ser tomada. Espero que leitoras que tenham passado (ou que passam) pelo que você está passando, se manifestem aqui e tentem te direcionar de alguma forma. Força!

Não é frescura!

  • Choras ainda suspensos. Fiquei preocupada com a Savassi… quem puder e souber mais sobre depressão, por favor, se manifeste.
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80 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Jéssica Diane24/01/18 • 14h05

    1 – Floresta: Meu, sai dessa. Se toda vez que der algo errado na vida, ele for terminar com você, isso não vai dar certo NUNCA por que a vida é assim, algo sempre dá errado, simples assim.

    2 – Prado: Não acontece nada, isso aí é normal. Eu também tenho mais contato com a família da minha mãe, e mais contato ainda com a família do meu marido, e não porque eu escolhi assim, só aconteceu. Aceite e vida que segue.

    3- Savassi: primeiro, tudo que você sente não é culpa sua. Segundo, você não está sozinha no mundo da depressão, muita gente sofre calada com isso. Eu não tenho depressão, mas tenho transtorno de ansiedade e já tive síndrome do pânico. É horrível, eu me sentia uma merda por ter medo de fazer coisas simples, como andar de metrô. E depressão de verdade não é tristeza como muitos dizem, você realmente não precisa ficar chorando pra estar com depressão, é doença!! E como tal, precisa ser levada a sério e tratada. Eu espero que você encontre bons profissionais que te apoeiem e te ajudem a pelo menos conseguir levar uma vida com mais qualidade. Procure um bom psiquiatra e tenta de novo a terapia… eu tomei remédio e na época da minha maior crise foi o que me salvou, uma medicação bem aplicada pode te ajudar a pensar nas coisas com mais claridade e se sentir melhor mesmo. Hoje não tomo mais, estou só na terapia (que não largo!) e estou bem. Você também vai ficar, viu? Tente se dar mais uma chance de tentar se tratar. Você merece isso <3.

  2. Tati24/01/18 • 14h05

    Para o chora 1 tenho apenas uma frase a comentar, que li esses dias: livrai- me de nós disfarçados de laços.

    Para o chora 3: trabalho há quase 10 anos com saúde mental e pelo seu relato me parece distúrbio bipolar. Tratar como depressao apenas não trará sucesso nessa luta. A minha sugestão é que vc procure um psicólogo e um psiquiatra, que seja o mais foda da sua cidade (não o mais caro). Invista no tratamento, hospital dia, caps, talvez até uma internação. Se vc acha que está no seu limite, busque ajuda. De nome aos sintomas, fale sobre os pensamentos suicidas, não tenha vergonha. Não sei a sua cidade, mas se quiser meu email peça-o a Cony e posso lhe fazer algumas indicações de bons profissionais e locais de tratamento.

    • Mi25/01/18 • 16h00

      Sou estudante de Psicologia e tive a mesma impressão que você Tati, de ser transtorno bipolar.

      Savassi siga os conselhos do pessoal aqui e busque ajuda psicológica, se me permite também gostaria de te indicar um livro que gosto muito da faculdade e você acha fácil online, chama-se “A mente vencendo o humor”.
      No mais, quando se sentir sozinha e quiser conversar, pode me mandar um e-mail (talaureano@hotmail.com) e ficarei feliz em “escutá-la” como amiga. Beijos

      • ERCI Fernandes29/09/20 • 23h34

        Tentarei ser breve, mas difícil sê-lo quando se trata de um assunto tão grave e que conheço tão bem, que norteou minha existência durante 35 anos. Lutei drasticamente e dramaticamente contra a doença durante 35 anos …. acordei durante 35 anos pensando – Não pode ser, ainda estou aqui ….não vou aguentar mais um dia …. que castigo é esse? Que punição é essa? Mas lembrava da minha filha e levantava e seguia adiante. Pensando agora tenho verdadeiro orgulho de mim mesma, pois ainda consegui dentro do possível ter uma vida correta, fazer escolhas certas, e dar a minha família e principalmente a minha filha, um lar onde ela se sentia segura. Trabalhei muiiito e consegui sucesso e reconhecimento profissional … sei que fui julgada várias vezes, por nem sempre conseguir ser “socialmente ajustada”…. mas nem sempre conseguia lidar com a doença e tudo que acontecia ao meu redor…. as vezes, quando podia, era reclusa, para poder descansar um pouco talvez…. cumpria meus compromissos, mas, realmente odiava festas e vida social, onde a dor da minha alma contrastava com a vida normal das outras pessoas. Engraçado, que todos compreendem a dor de um doente terminal, mas a maioria julga o depressivo como fraco, temperamental, difícil. A depressão num estágio avançado como estive várias vezes não é menos que um câncer que consome sua alma …. Lembro de um episódio em que fomos com casais amigos ao show do Jô Soares e durante o espetáculo, várias pessoas tiveram que sair do recinto, pois estavam passando mal de tanto dar risadas …. e eu não sentia absolutamente nada …. e a dor aumentava e a culpa aumentava …procurei ajuda em todos os lugares possíveis e imagináveis …. tomei todos os remédios que me prescreveram, cheguei a importar remédios que diziam solucionar ou ajudar. Enfim, aos 50 anos, entrei na “menopausa” e aí não houve de onde tirar forças para continuar …. estava cansada demais para continuar …..a menopausa acentuou demais a depressão. Não me lembro bem dos eventos, porque em determinado momento parece que eu desliguei e foi quando minha família percebeu que havia algo muito errado e foram procurar ajuda e meu marido me levou a um psiquiatra que um amigo indicou … lembro que não queria ir, sabia que não adiantaria, já tinha ido em dezenas deles, dos bambambam aos simples mortais e nenhum conseguiu me ajudar e quando eu tinha desistido, esse médico acertou na segunda medicação e em uma semana a medicação ELIMINOU minha depressao …. em uma semana …. o próprio Doutor disse que ainda era muito cedo … ficou preocupado, achando que tinha alguma coisa errada e pediu que eu fosse vigiada dia e noite …. não acreditou em mim Só depois de alguns dias foi que minha família realmente acreditou e afirmou para o médico que sim …. eu estava “curada” com a tal medicação. Sim, aos 50 anos tive enfim paz……. Quando eu havia desistido, encontrei a ajuda e o profissional que encontrou a medicação certa …. infelizmente sei que não estou curada, pois basta esquecer uma dose da medicação para que a “sombra negra” volte a me rondar e aí eu lembro que esqueci …. estou em paz há cinco anos. É claro que temos o outro lado, como ganho de peso absurdo, problemas de memória, restrições ao uso de alguns alimentos e outras medicações, mas nada, nada, nada perto da depressão …. sou só gratidão a tudo …. acordo e agradeço a oportunidade de viver mais um dia sem depressão. Vivo intensamente cada dia com meus dois netos e minha família …. não consegui viver a maternidade por causa da depressão, mas hoje vivo a Vóternidade …. Deus tem sido muito bom para mim me dando essa oportunidade e eu gostaria de poder dizer a todas as pessoas que vivem com essa maldição que não desistam …. não se cansem de buscar ajuda …. em algum momento algum profissional irá encontrar a medicação e a dosagem certa …. sim é difícil… levei algum tempo até para ajustar a quantidade da medicação e tive inclusive de associar uma outra medicação, para ficar totalmente estabilizada …. NÃO DESISTA ….. Procure ajuda e se não der certo, NÃO Desista …. procure outro profissional e em algum momento em sua vida você se lembrará de mim ….. um beijo cheio de amor no seu coração, e um abraço cheio de carinho na sua alma que dói …

  3. Geovana24/01/18 • 14h13

    Chora 1: eu percebo que vc está apaixonada pelo IDEAL que vc criou desse cara, do que realmente por ele. A gente tende a gostar desses relacionamentos sofridos que parecem fazer parte de uma novela mexicana. MAS AMOR DE VERDADE NÃO É ASSIM. Amor de verdade é tranquilo, prazeroso, manso. Não esse vai e vem e esse drama que não acaba mais. Desencana de sofrer por uma coisa que parece que nem começou direito, só ficou se enrolando.

    Chora 2: eu tambem não gosto da familia do meu pai. Não gosto da minha vó nem das minhas tias, justamente por traumas de infancia como vc tem. Eu leio a respeito disso, pq também me incomoda, e o que tem me ajudado é entender que esse meu sentimento de “não gostar” da minha família, vem daquela criança mimada que queria atenção da vó e das tias e não tinha. Observe a sua vida através de sua criança interior e vc vai perceber que isso se trata apenas de uma ferida que não foi curada. Imagine vc e a sua criança, abrace sua criança, cuide dela, diga que a ama e que esse sentimento irá passar.
    Esse exercício de imaginar vc e sua criança, e vc amparando ela e cuidando dela, serve para todos aqueles problemas que vc carrega durante toda a vida. Problemas que geralmente são traumas de infância e a gente nem sabe. Todo dia antes de dormir faça esse exercicio! Espero que realmente ajude!

    Chora 3: minha amiga, sinta-se abraçada! Força, mantenha a sua fé no espiritismo. EU também frequento, e o que conforta mto meu coração é participar dos estudos espiritas. Tente conversar com o pessoal do centro que vc participa, eu tenho CERTEZA que eles podem te ajudar e MUITO. Rezar muito por voce e te apoiar bastante. Respire fundo e não tenha medo de procurar ajuda, tem mta gente disposta que com certeza estará ao seu lado. Ademais, estamos aqui para o que voce precisar!

    • Moc26/01/18 • 00h50

      Chora 1:
      Concordo com a colega,vc está presa no ideal do que deveria ser e segue esperando.. “enquanto isso a vida vai passando”
      Ele tbm está preso no ideal do que poderia ser. E olha, é realmente complicado estar numa situação pior financeira do que já esteve, existe muita cobrança pessoal pra resolver essa situação. E ele enquanto não resolver vai continuar assim,é uma questão pessoal a resolver..e se resolver pode ser até que arrume outra pessoa ainda e te associar a más lembranças de um período difícil..não que seja pura maldade dele, mas somos egoístas tbm, não adianta.
      Certa vez recebi um conselho, do tipo:não queira ajudar quem vc não consegue!, ainda mais se for alguma ajuda financeira, melhor cada um resolver por sí do que dar e ficar esperando o troco, só vai consumir ambos.
      Vc não pode ajudar ele e ele não pode ser ajudado, no caso ele precisa de amigo, terapeuta, qualquer coisa que não atende suas expectativas.
      Eu diria pra vc arrumar o que fazer, procurar ocupação, seja academia, estudo, planejar um mochilão, sei lá, procurar outras turmas, se ajudar.
      E manter-se longe dele, se esforce para buscar novas cias, sem a obrigação de dar certo.
      Tire essa carga que não é sua, de os “planos” não terem dado certo.
      Quwm sabe daqui uns anos vc veja que foi um livramento.

  4. Rose Tabaldi24/01/18 • 14h25

    Savassi, vc já ouviu falar do método CIS, do Paulo Vieira? É ótimo, várias pessoas que fizeram tiveram sua depressão (e outros problemas) curada (tenho 2 pessoas próximas que acompanhei de perto a mudança). Ele desenvolve técnicas que ajudam a controlar a química do corpo. É bem bem interessante. E quando for fazer, leve seu marido junto, porque mudanças poderosas acontecerão.

  5. Giovana24/01/18 • 14h29

    Savassi amiga, quero muito te ajudar! Tive depressao uns anos atrás e sei bem como se sente…e minha depressão foi combinada com crises malucas de ansiedade…então pensa na panela de pressão que me transformei! Medicamentos e muita reflexão! Aprendi a olhar mais pra dentro de mim e fui saindo dessa…poderia deixar meu telefone aqui, mas vou deixar meu email, caso precise conversar te passo meu celular por la…giovana_aot@hotmail.com
    Fica firme, sair dessa sozinha é muito difícil, mas não impossivel! Mas ajuda profissional é fundamental! Beijos e fique bem!

  6. Izabela Ribeiro24/01/18 • 14h34

    Querida Savassi, acredito na sua dor e, assim como a Cony queria poder te abraçar e dizer que estou aqui pra te ouvir se você precisar de ouvido. Não sou médica e nem estive doente, mas se você achar que ouvir te ajuda, estou aqui de braços e peito abertos.
    Minha mãe também tem depressão, e aprendi que isso é uma doença, que naõ podemos ignorar, e temos que tratar como qualquer outra. Não desista de você! Não deixe a doença te definir, você é uma vencedora todos os dias! Procure ajuda médica se puder! Grande abraço!

  7. isa24/01/18 • 14h36

    Savassi: esse chora me doeu muito porque me vi muito nele! Depressão não é brincadeira, é incrivelmente dolorido e só entende quem passa. Já tive namorados que também não acreditavam em depressão e te garanto que isso é só mais um fator pra te puxar pra baixo! Meu namorado atual é a única pessoa que sabe o quanto essa doença me afeta (depressão é doença, é desequilíbrio químico no cérebro, e quem fala que é frescura não tem noção do que tá falando. simples assim) e pra mim é um peso a menos saber que posso contar com ele. Depressão infelizmente ainda é tabu e nem todo mundo entende, por isso acabo também não comentando com todo mundo por medo do julgamento…mas um dia conversando com umas amigas acabamos descobrindo que várias do grupo estavam tomando remédio pra ansiedade/depressão e estavam com vergonha de contar. Saber que não sou a única também me tirou outro peso.
    Eu já estive muito muito mal, sem vontade de nada, mas comecei a melhorar com terapia e remédio receitado pela psiquiatra (já tentei sertralina e não gostei, hoje tomo fluoxetina e me adaptei. É tentativa e erro mesmo), além de procurar fazer coisas que me alegram – por exemplo, viajar e planejar viagens me trazem muita felicidade. A terapia me ajuda a reconhecer quando estou entrando numa espiral de coisas ruins e me dá ferramentas pra quebrar esse padrão de sofrimento; e quando o remédio começou a fazer efeito foi como se a neblina que eu enxergava na minha frente se levantasse e eu pudesse finalmente ver tudo o que estava na minha frente (alegria, motivação…) e eu não conseguia enxergar.
    Você precisa se cercar de gente que te queira bem de verdade – namorado folgado e que “não acredita” em depressão não entra nisso – ou aprender a querer seu próprio bem! É um esforço imenso (eu passo por isso todos os dias e tem dias que me sinto exausta), mas existe solução SIM! Nós não merecemos sofrer e não estamos condenadas a sofrer pelo resto da vida. Falo por mim: nada é mais gratificante do que olhar pra trás e perceber que achei um jeito de encontrar alegria na vida, por mais que os dias sejam difíceis. Um abraço e muita, muita força – você não está sozinha <3

  8. Natália Santana24/01/18 • 14h42

    Para a Savassi: Não é depressão, é Transtorno Bipolar do Humor. Os psiquiatras confundem muitas vezes com depressão e acabam passando somente anti depressivos que acabam por aumentar a fase de euforia e depois a depressão vem maior ainda.
    É preciso tomar, além do anti depressivo, um regulador de humor.
    A fé ajuda, mas não é suficiente. O problema é QUÍMICO.
    Eu tenho o mesmo e uso sertralina e lamotrigina.
    Já tomei muitos e muitos remédios que não funcionavam. Desanimava, mas não desistia. Ficava me sentindo um ratinho de laboratório, mas continuava tentando.
    E sei que a qualquer momento os remédios podem parar de fazer o efeito que fazem atualmente é por isso que faço visitas frequentes à minha psiquiatra.
    Terapia ajuda a organizar emoções, como por exemplo essa insatisfação com seu relacionamento. Você perdeu a admiração que tinha com ele, e precisa falar o que sente, que acha injusto pagar contas demais e que é errado ter que cuidar da casa sozinha.
    Se perceber que não o ama mais, bola pra frente, deixa ele sofrer, é melhor sofrer agora do que depois. E agora não é hora para pensar nos outros, agora é hora de pensar em vc. Vc tem que se afastar de tudo TUDO que te faz mal.
    A dor é imensa, e não conseguimos explicá-la para ninguém.
    E vc não precisa se abrir com todos, e nem dizer a todos que tem esse problema. Vc precisa apenas contar para as pessoas mais próximas, e se não respeitarem, vc deve urgente se afastar dessas pessoas, mesmo que seja difícil.
    Vc só vai melhorar se não desistir, se mesmo com essa dor, vc ir ao médico.
    Ainda existe uma faísca de vida aí, se não vc não tinha escrito esse chora.
    Não se permita dar outra lembrança ruim às pessoas da sua família – Até para aquelas que nem nasceram ainda – Como o suicídio da sua avó.
    Transtorno Bipolar é genético também, e é melhor tomar remédios por toda a vida do que fazer mal para si mesma e para quem ama.
    Eu costumo dar graças a Deus por existirem esses medicamentos.

    • Ana Luisa24/01/18 • 17h08

      É isso mesmo, Natália!
      Savassi, só o fato de você ter buscado ajuda desabafando aqui é uma luz! Eu já tive depressão e minha família têm predisposição genética para isso. No meu caso, a terapia que faço há quase 15 anos é que me tirou do espiral e me fez entender a doença. Minha mãe tem transtorno bipolar, mas se recusa a fazer acompanhamento psicoterápico. Ela já foi o meu remédio mais amargo, mas ao longo desses 15 anos pude entendê-la e respeita-la com doença e todos os defeitos e tentar ajudar… a bichinha ainda por cima é de escorpião , imagina então…
      apesar de no seu relato alguns (inclusive eu) apostarem na bipolaridade, um profissional bom e com algumas sessões poderá te diagnosticar com precisão. Não tenha medo de pedir ajuda, afaste-se da culpa e se ainda quiser seguir com seu relacionamento, vale a pena que seu companheiro vá a uma sessão com ou sem você, para que entenda o que se passa contigo. E se não sintonizar legal com o primeiro médico, tenta o segundo! Não desiste, construa um futuro diferente na tua história familiar <3
      E estou aqui se quiser conversar, na Turquia , mas to aqui. Empatia e sororidade não vêem distância!
      Beijos!

    • Gabi24/01/18 • 22h34

      Exatamente isso! Transtorno bipolar é o seu diagnóstico, não apenas depressão. Fui diagnosticada aos 18 anos graças aos meus pais que perceberam que algo estava diferente comigo. Tive alguns meses de depressão e depois veio a fase da euforia, eles me levaram ao Psiquiatra que fez o diagnostico rapidamente e me medicou com Depakote e Risperidona, que são os medicamentos que tomo até hoje (tenho 25). De lá para cá tive poucas crises leves de euforia que ocorreram em momentos de privação do sono. Além da medicação, qualidade do sono (8 horas todas as noites!) e atividade física são essenciais para nós!
      Também tenho histórico familiar de Transtornos do Humor, minha avó paterna se suicidou aos 49 anos e meu primo adolescente também tem.
      Portanto, meu amor, procure ajuda profissional, a dupla psiquiatra + psicólogo são indispensáveis para você.
      Beijos, espero ter ajudado!
      ps: também posso disponibilizar meu email para conversarmos melhor, caso queira.

  9. Daniele24/01/18 • 14h45

    Chora 3: Toca aqui amiga! Dos meus 34 anos até agora estou há 21 tratando depressão. Sem motivo ou causa aparente, com um marido que embora seja farmacêutico e trabalhe com isto no dia a dia, continua achando que eu não sou depressiva justamente porque não choro o dia todo. Mandei tudo às favas, estou afastada do meu serviço, concursada, e to cuidando de mim e da minha filha. Sim, tenho quem me prenda à vida: minha Ana de 5 aninhos. Troco de psiquiatra como quem troca de roupa, enquanto não acertar uma medicação eu não sossego. É fisiológico e tem que ter cura. Não me importo mais com a opinião dos outros, to em busca do meu bem estar. Não tá fácil não, nunca foi aliás, mas eu não vou desistir de mim nunca. Aconselho voce, meu amor, a não desistir. Depressivos se cobram demais, eu bem sei, mas foquei toda a minha cobrança em estar bem. Me cobro todos os dias, eu quero viver, eu quero estar bem. Agora estou neste momento dentro do meu salão, sempre gostei de cabelos e montei um salão pra mim. Aqui me sinto bem, te sugiro um plano B, pode ser de ocupação profissional, um novo hobby, uma coisa que vc sempre quis fazer. Se obedeça! Chore quando quiser, mas se quiser rir, ria tb. A gente não precisa ser perfeita. Aliás… ninguém é. Não desiste de vc,nunca! Vc, assim como eu, temos uma doença, algumas pessoas têm enxaqueca, nós temos depressão, uma hora a gente acerta o remedio, tem dia que não doi, e assim a gente vai. Só não pode parar tá?

  10. Juli24/01/18 • 14h52

    Caso um: só vai ser feliz quando tirar esse cara da tua vida, cabeça, passa a borracha. Quem quer fica junto nas piores das situações. Desculpas é para quem não quer ficar junto.

  11. Gabi24/01/18 • 15h06

    1-Floresta: Também tenho algo parecido com esse tipo de relacionamento que descreveu, no meu caso, são seis anos. Ja teminamos e voltamos diversas vezes, já perdi as contas. Ja tentei outros relacionamentos, mas não me desapego dele. Só tem uma diferença, sou eu quem sempre acaba o relacionamento. Não era que eu não gostasse, mas era muita confusão emocional. As vezes a gente precisa se organizar internamente primeiro para conseguir se relacionar com outra pessoa. Tem gente que é leve, tem sentimentos bem resolvidos… essas pessoas nunca vão entender o que é ter um turbilhão de sentimentos mal resolvidos empurrando seus pensamentos e emoções sempre um contra o outro. Bom… eu não desisti do meu, estou de volta para tentar mais uma vez rs. Minha cabeça está mais organizada, meus sentimentos também… ainda tenho esperanças que dê certo. Então meu conselho pra você é: tem horas que não adianta forçar, deixa ele se resolver e siga sua vida, sem esperar por ele. Se ele te amar, uma hora ele volta… mas siga sua vida.

    2-Prado: Normal, gosto bem mais da família do meu pai. Apenas seja educada com a parte da família que não te agrada tanto.

    3- Savassi: Eu te entendo. Também tenho meus períodos assim… o que me ajuda muito é um tratamento que faço com terapia ortomolecular e homeopatia. Boa alimentação e exercício físico também são essenciais. As vezes temos alteraçoes hormonais e falta de vitaminas e minerais, que nos deixam assim. Tem que organizar todo o seu organismo, para só depois dizer que realmente tem depressão. E existem outras aleternativas que não são os antidepressivos tradicionais, que não vão bagunçar todo o seu metabolismo com efeitos colaterais. E cuide do seu intestino, ele é seu segundo cérebro! Essa é minha dica, por experiência própria. Já tive crises de depressão, ansiedade, pânico e me tratei assim. Hoje estou bem melhor! Espero que ajude! Desejo melhoras e uma vida livre e alegre!

    • Cindy24/01/18 • 20h07

      Que bom, Gabi, fico tão feliz que isto está se popularizando! Vim ler os comentários antes de escrever porque imaginei que alguém já tivesse falado disso antes.

      Savassi, estou acompanhando uma série de documentários chamada “Broken Brain”, fantástica! Hoje passa o último episódio (como é gratuito está disponível online por apenas 24 horas). O objetivo é justamente falar sobre os tratamentos para depressão, ansiedade, autismo, déficit de atenção, Alzheimer e mais uma infinidade de condições que podem fazer com que seu cérebro não funcione na plenitude em que deveria estar funcionando.

      E os pilares dos tratamentos sempre são alimentação, exercícios, controle de stress, sono. Se você encontrar alguém que trabalhe com medicina funcional (ou integrativa), fica mais fácil, senão você encontra muita informação de qualidade na internet também (se precisar de mais informações, só falar). Se você puder (e entender inglês) assista o “Broken Brain” esta noite, é só registrar com nome e e-mail.

      https://brokenbrain.com/trailer/

  12. Paola24/01/18 • 15h13

    Chora 02:

    Isso é SUPER normal! Passo pela mesma coisa, coma diferença que sou bem próxima do meu pai, mas só dele. Meus pais se separaram quando eu tinha 13 anos e meu pai se casou de novo. Tenho irmão que são filhos dos meus pais (mesmo pai e mesma mãe que eu) e uma irmã que é irmã só por parte de pai. Além da diferença de idade grande (18 anos) tem o fato de que nós nunca convivemos muito, nunca moramos na mesma casa. Todas as lembranças da minha infância estão relacionadas com os meus irmãos do mesmo pai e da mesma mãe, é uma vida inteira junto, coisa que eu não tenho com a outra filha do meu pai. E não sinto o menor remorso nisso. As vezes parece que ela não é minha irmã, não gosto dela como gosto dos outros, sabe. Mas ora mim tá tudo bem. Eu vejo meu pai sempre, falo com ele todos os dias e tal, mas nunca tive o hábito de ir na casa dele, de frequentar e tal…era ele que vinha nos visitar, levava pra passear. Então eu fico meses sem encontrar a minha irmã por parte de pai.
    Cada dia que passa eu levo mais em consideração as relações socioafetivas.. não é porque a pessoa é da família que a gente tem que gostar pra caramba, ter intimidade e tal.

  13. Gabi24/01/18 • 15h23

    Chora do Prado, sério.. as vezes acontece. Meus pais são casados, e eu convivi a vida inteira meio que na mesma medida com a família do meu pai e da minha mãe (porque as duas moram na mesma cidade, que não é onde fui criada, então passava as férias lá com as duas famílias), e acabou que eu tenho um apego enorme à família da minha mãe, e ZERO à família do meu pai. É um negócio que eu nunca nem consegui verbalizar, até que teve uma festa pra minha vó paterna, queriam que alguém fizesse um discurso, sobrou pra mim, e 1h antes da festa eu comecei a chorar, porque simplesmente não conseguia falar nada de coração. Não conseguia pensar em discurso, não queria falar, não tinha nada sincero pra sair da minha boca, e eu me senti uma pessoa horrorosa. Mas depois entendi que a vida é assim, que elos de sangue a gente não escolhe, mas tem toda a questão de afinidade, de apego emocional, comecei a analisar pequenas coisas de quando eu era mais nova. Enfim, é a vida. Não me martirizo mais. Aconselho o mesmo a você, se você conseguir. Um beijo!

  14. Lourdes24/01/18 • 15h24

    Floresta: concordo totalmente com a Cony, desencana mulher! E digo mais, capaz de isso ser só orgulho ferido.

    Prado: normal, não somos obrigados a ter uma super relação de aferto por ser família. E é mais do que natural você ter afinidade maior com sua família de mãe, já que foram elas que realmente conviveram com você.

    Savassi: desejo de todo o coração que você encontre um caminho que te dê o mínimo de tranquilidade. Sua doença (porque sim, depressão é doença) é absurdamente comum e dolorosa. Procure outros psiquiatras, outros terapeutas, e saiba que mesmo não te conhecendo quero muito o seu bem.

    Meu nome real é Elisa, mas também quero ser um bairro tradicional de BH hahahahahhaha

  15. Iraci24/01/18 • 15h26

    Cony, você responde as meninas assim que recebe os e-mails ou elas só tem resposta aqui no blog? Me veio essa duvida pois sei que os Choras não saem “em tempo real” e fiquei bem preocupada com alguem como a Savassi que precisava de ajuda rápido.

    Graças a Deus nunca tive depressão, mas acompanhei a doença de uma prima, doença essa que fez nossa familia sofrer muito. A dica que eu dou é procurar um psiquiatra que também seja psicologo, ou dois profissionais que trabalhem juntos. Médicos psiquiatras as vezes passam remedios mas não encaminham para terapia, e o que ajudou muito minha prima foi um psiquiatra que achamos depois de muito procurar, que além do tratamento farmacêutico fazia terapia.

    E quando você tiver forças para fazer qualquer coisa te digo para procurar um hobby que te faça feliz. Mostre vídeos e textos (na internet tem muitos) pra sua mãe e pro seu marido. Se seu marido não se conscientizar disso, se separe. Sua falta de amor por ele provavelmente é da depressão , que impede você de sentir qualquer coisa boa, mas o que eu vejo é um homem egoísta em todos os sentidos. Vê a esposa doente e não dá carinho e apoio. Pra mim ele só não quer separar pra não perder uma empregada de graça em casa e que ainda ajuda ele a pagar as contas e economizar grana.

  16. Lucia24/01/18 • 15h42

    Savassi, você faz acompanhamento psiquiátrico? Eu oscilo de humor há anos e apenas aos 30 anos fui diagnosticada como portadora de ciclotimia. Hoje tomo antidepressivos e estabilizador de humor, levando uma vida normal. Procure um psiquiatra para analisar a sua situação. Você não merece viver de sofrimento.

  17. Nana24/01/18 • 15h43

    Caso 3: Não sei nada sobre psicologia ou psiquiatria, mas conheço uma pessoa Bipolar que apresenta suas características. Você falou que nunca se adaptou com a medicação… Talvez fosse o caso que você procurar outros psiquiatras e confirmar seu diagnóstico.

  18. Gi24/01/18 • 15h51

    Chora 3 – Savassi.

    Li todo seu relato com um aperto enorme no coração. Aperto de quem sabe exatamente como é se sentir assim, da dor de conviver com esses altos e baixos, com os extremos entre a máxima euforia e profunda angústia. Tenho 24 anos e no ano passado fui diagnosticada com síndrome de bipolaridade. No começo confesso que não acreditei no diagnóstico – até que uns meses depois tive uma das piores crises da minha vida que me resultaram em danos incalculáveis (principalmente em sentido emocional).
    Infelizmente é uma luta diária, que só quem passa por esse tormento vai entender o tanto que nos afeta. Também sei que cada caso é um caso, mas se lhe servir de consolo, vou te dizer aqui o que me ajudou (não estou 100%, mas estou caminhando, minha qualidade de vida melhorou muito… fora que me fortalece muito quando vejo que não sou a única que se acha maluca):
    Junto com minha psicóloga identificamos os gatilhos das minhas crises mais profundas. Nesse caso, para contorná-lo tive que abrir mão de muitas coisas para evitar essas situações, mas minha estabilidade emocional melhorou de forma significativa;
    Optei em fazer tratamentos alternativos com o homeopata, e só de ter alguém para me ouvir regularmente, sem julgamentos e de forma mais técnica, me ajuda a organizar os pensamentos;
    A leitura é meu refúgio – se apegue em coisas que te tirem por alguns momentos do seu mundo;
    Minha luta diária agora é comigo mesmo. Em não me auto sabotar, já que também sempre começo como aquela que tem tudo pra dar certo e que no fim acabo me boicotando. O que me ajudou demais nesse ponto foi me abrir com pessoas que confio e que muitas vezes, acreditam mais em mim do que eu mesmo. Com elas aprendi a mentalizar e tentar me convencer que realmente posso ser o que sempre quis, mas que na maioria das vezes desisti. Por último e bem recentemente, comecei a colocar por escrito todos meus objetivos (até com passo a passo do que preciso fazer para chegar onde quero) – isso tem me ajudado a manter o foco e ter uma “âncora” pra quando aquela insegurança e sensação de fracasso bater. Tem funcionado!

    Enfim, espero de coração que você encontre também aquilo que te faz ficar um pouco melhor e que aos pouquinhos (porque sim, é aos pouquinhos), sua qualidade de vida também melhore.

    Te desejo toda força e coragem, lutar com você mesmo não é nada fácil. Grande abraço!

  19. Angélica24/01/18 • 16h57

    Caso 2: Eu entendo seu lado, e acho sim que podem estar aproveitando da sua boa vida.
    Já que eles são visitas, você pode estipular suas regras. Acho que não tem obrigação de receber família em fim de semana e feriado, por exemplo.
    Tente deixar claro, de alguma forma. Por exemplo, ahhh pode vir sim esse sábado para um lanche, mas a noite vou ter uma festa e vou ter que sair para encontrar o pessoal às 18h…
    Nada de dormir, nada de abusar… pois, sempre sobra para a dona da casa.
    Dessa forma, se for uma visita rápida, eles não vão precisar ajudar em lavar a louça por exemplo, e vc não surta, já que foi um lanche rápido, tudo comprado e descartável.
    Tem que ser prática, tem gente (mesmo parente) que é folgado.
    Sei disso, pois meus pais tem casa de veraneio, e em feriado e fim de semana alguns parentes aparecem, de biquíni, pack de cerveja, pão de alho etc hahaha.
    Acontece, claro, da limpeza, fazer comida, emprestar travesseiro, lençol, sabonete, fica tudo com o donos da casa. Quando alguém liga para minha mãe perguntando, por exemplo, e aí vai para lá no carnaval, minha mãe desconversa, fala que ainda não decidiu, que talvez fique em SP, que talvez vai com o filho para um hotel fazenda, sei lá, ela não convida, aí a pessoa se toca.
    Hoje em dia ela não convida mais por educação não, só convida quando quer e está disposta.
    Acho natural vc gostar e ter mais intimidade com a família da sua mãe, e não tenha receio e vergonha de impor limites com a família do seu pai.
    Boa Sorte, bjbj

  20. Michele24/01/18 • 17h23

    Chora n° 3: namoro há 5 anos uma pessoa depressiva, que apesar de todas as crises, idas e vindas, eu não consigo abandonar! Parece uma bomba relógio. Enfim, ele não aceita tratamentos nem nada do tipo. Mas você que está aberta a isso, procure ajuda urgente! conte para seus amigos, pra sua família, pra profissionais. Mas por favor, não desista de você e muito menos se cale!! Já pesquisei muito sobre pra tentar ajudá-lo, sei que não é frescura, e tenho ajudado da melhor força que posso. Algumas pesquisas que eu fiz, os principais pontos são: Parar de beber, de fumar, alguns alimentos aumentam seus níveis de endorfina (hormônio do bem estar) e PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA! isso ajuda muito. Força, você vai vencer isso tudo!

  21. Tati Floripa24/01/18 • 17h56

    Savassi: vc tem todas as características de Transtorno Bipolar. Minha mãe tem e o bicho pega, tanto nas fases de mania quanto nas de depressão. Precisa de tratamento multidisciplinar: psiquiatra, psicólogo e o que mais puder te ajudar. Não deixe de buscar ajuda profissional, please!

  22. Marcia Aguiar24/01/18 • 21h01

    Dica de quem desde os 12 anos de idade teve que lidar com uma mãe com depressão e transtorno bipolar do humor: depressão não passa sem remédio. Não existe milagre, não adianta rezar nem fazer pensamento positivo. É uma doença séria, mas tem tratamento: terapia + medicação. A depressão não tratada só piora ao longo dos anos. Não adianta ficar empurrando pra debaixo do tapete. Não é frescura e não é vergonha nenhuma assumir que tem depressão. Além da doença da minha mãe, também tive que lidar com a minha própria depressão. Fui rápida em procurar ajuda e consegui dominar a maldita. Tomei remédios por uns 8 anos e há uns 4 não tomo mais.
    Procure um psiquiatra e mude sua vida, Savassi. 😉

  23. Eliane24/01/18 • 22h05

    Savassi, como vc disse, depressão é um desequilíbrio químico e deve ser tratada, principalmente, com química, medicação. Às vezes é difícil acertar a medicação do paciente e a dosagem. Acho que este deve ser seu foco: acertar o tratamento. Porque, depois, o restante vai se resolvendo. Falo isso por experiência própria e também por conhecer pessoas que passaram por essa situação. Procure um psiquiatra de sua confiança e não desista do tratamento.

  24. Ana24/01/18 • 22h36

    Savassi, sinta-se abraçada. Nunca tive depressão, mas tive síndrome do pânico e consigo imaginar o que cc está passando. Acredite, vai passar. Mas um tratamento adequado é muito necessário. Psiqatra para acertr a medicação E terapia. Por muito tempo, fiz o tratamento apenas com o psiquatra e só senti que tomei rumo mesmo quando peguei firme na terapia. Hoje estou controlada, ainda tomo remédio e faço terapia, mas nunca mais tive crises. Tive uma fase beeem difícil e Yoga e Acupuntura me ajudaram muito também! A Fé também me ajudou muito, independente da sua religião, acho que se agarrar na fé e em um exercício físico junto com o tratamento iria te ajudar bastante.

    Recentemente, meu pau teve uma depressão muito profunda. Iniciou o tratamento com psiqatra, mas a doença dele me preocupava muito, acho que eu preferia que fosse comigo do que ver ele daquele jeito. Por convite de uma amiga, passei a frequentar um centro de umbanda. Foquei na fé e na ajuda dos amigos espirituais e rezei muito por ele. Isso me deu forças para ajud’a-lo. Hoje ele está ótimo (ainda em tratamento) e frequenta o centro comigo.

    Te desejo muita força e fé!

  25. Camilla25/01/18 • 08h45

    Savassi, como muita gente já disse nos coments, eu também sou Bipolar Tipo 1, e no meu caso com um pé no esquizoafetivo. Já tive vários episódios de crises psicóticas, alucinações visuais, auditivas e táteis, o no meu caso o que me salvou da loucura foi minha descrença no Espiritismo. Já tive contato, frequentei e tudo, mas simplesmente não me identifico com religiões critãs, apesar de ter criação Católica. Mesmo no meio espírita, onde todos pregam tanta compaixão e solicitude, senti julgamentos com relação à minha personalidade e comportamento. Em relação ao distúrbio, é pesado demais, e toda vez que alguém me diz que todo mundo é um pouco bipolar eu tenho vontade de furar a artéria aorta da pessoa e deixar sangrar lentamente até a morte. Sim, eu tenho um humor negro bem intenso, sorry. Por isso prefiro o nome antigo, psico maníaco-depressiva. É auto explicativo né? Passo pelo mesmo que vc constantemente, fases de euforia seguidas de depressão, e tive um diagnóstico tardio, por volta dos 27 anos, o que agrava o nosso caso. Realmente não podemos tomar antidepressivo, e por mais que haja muito estigma, eu somente me adaptei ao Lítio. Lithium, do Nirvana, feelings. Suicídio do Kurt, sniff. Hoje com 30, um divórcio e um ano de afastamento pelo INSS, uma graduação que detesto e uma carreira que não pretendo retomar no currículo, acho que posso dizer alguma coisa. Já tive uma tentativa de suicídio não totalmente consciente, após uma bebedeira homérica, e acordei no hospital arrancando os aparelhos. Faço acompanhamento psiquiátrico e psicológico, mas custei muito a achar uma psicóloga que realmente simpatizasse comigo, e não me julgasse. As pessoas tendem a julgar, minha família hoje me apoia e ajuda por medo de me perder pra morte, acho. Você realmente precisa de ajuda especializada, pois nosso equilíbrio químico é muito diferente de um depressivo “normal”, quase que o oposto, na verdade. Exercício e sono realmente são essenciais. Eu já tive todas as compulsões que vc relata. Troquei por musculação. Ainda tenho problemas com álcool, mas tá menos. Vou parar que já tá muito, se quiser conversar sinta-se à vontade para pegar meu e-mail com a Cony. Conversar com outros bipolares realmente ajuda muito, vc não imagina o quanto.

    P.S.: Cony, nunca mandei um chora, rs… Olha só! E tantas leitorinhas maravilhosas cientes do distúrbio. Te acompanho desde 2009 e adoro o blog. Comento às vezes e entro praticamente todo dia. E pode publicar meu nome.

    • Jujuba25/01/18 • 22h47

      Posso fazer uma pergunta? Se vc achar inconveniente, pq é, não precisa responder ok.
      Sobre o suicídio, eu entendo q é pra acabar com o sofrimento e não com a vida.
      A minha dúvida é pq não pintar o cabelo, mudar de nome, de pais, etc e recomeçar com uma nova identidade.
      Pq o que eu vejo de vc é q não gosta do presente e nem do possível, q tá se encaminhando com a faculdade, futuro.
      Claro, continuar tratamento sempre. Mas da pra fazer isso em qualquer lugar.
      Me desculpa pela intromissão mas é q eu penso se tá ruim muda, abandona o q não faz bem.

      • Camilla26/01/18 • 12h14

        Nossa, se fosse tão fácil quanto pintar os cabelos… É o tipo de julgamento que faz tão bem a um Bipolar. Sabe, como a gente encontra na Igreja e afins. Quase nem parece refletir meu comentário. Juro que ninguém nunca me sugeriu. Sério.

        • larissa26/01/18 • 17h12

          Nossa, falou tudo. Simples assim… tá depressiva? pinta o cabelo. faz uma viagem. se fosse assim rico nao tinha problema ne. vide a família kennedy, milionária e cheio de problemas.
          parem de achar que depressao/ansiedade/disturbios de humor etc se trata com homeopatia, ou em igreja (ou algo do tipo), ou com ioga. pelamor. é um problema químico, que precisa de substancias. ja tive sindrome do panico, tenho casos de depressao na familia e sei como é. tem os que vivem em negação e os que aceitam tratamento.
          é que nem alguem virar pra mim, que tenho ansiedade, e falar: “calma!”. isso me irrita profundamente.
          po, era só a colega pintar o cabelo que resolvia o problema dela. AFF

          • Camilla31/01/18 • 17h50

            Obrigada Larissa, de verdade! As pessoas têm que parar de pensar que alguma coisa externa vai mudar o que a gente sente. Tive um ataque de pânico recentemente e fui parar no hospital. Você acha que fiquei em fila de espera lá, aguardando como se fosse um pé quebrado ou uma dengue/zica, como já aconteceu comigo mesma? Não não, eu já fui direto da triagem pra maca, remedinho de baixo da língua e acesso na veia, pra tomar outros estabilizadores do quadro. Se fosse questão de mudar um visual a medicina não nos levaria a sério. Obrigada mesmo!

      • Jéssica Diane26/01/18 • 13h09

        Você tá falando sério?

  26. Mariana, mas quero ser Sion25/01/18 • 09h24

    Gostei dos nomes com os bairros de BH!

    Savassi, querida, é como se eu me visse no espelho. às vezes me sinto como vc se descreveu e estou fazendo terapia, que me ajuda muito!
    Acredito que seja o meu momento de procurar ajuda também…
    E fique forte! Se Deus quiser vc melhorará!

  27. Maira25/01/18 • 09h24

    Floresta

    Sai fora e pare de ser a pessoa “reserva” na vida desse cara. Ele tem te tratado como uma roupa que a gente gosta e que usou muito um certo tempo, mas acaba guardando lá no fundo do armário. Sabe aquele vestido que a gente não usa muito pq uma hora não te serve, ou a cor não está favorável pra época, engordei uns quilinhos; aí quando tudo está a favor, vc pega e veste? Então; é você, não se permita mais ser a segunda opção na vida de ninguém, queira estar na vida de uma pessoa que te valoriza, principalmente quando a vida estiver uma merda, pq é nessa hora que a gente sabe quem realmente importa…pare de viver a espera e não fique olhando pra trás…olhe pra frente, pro futuro e se o cara quiser realmente ficar com você, ele que te acompanhe.

    Prado

    Super normal fia esse lance, não tenho contato com a família do meu pai, são pessoas totalmente estranhas ao meu convívio, então desencana, trate bem quando os tiver recebendo em sua casa, no mais, vida que segue, não fique se cobrando por não ter a mesma afinidade, eles não moram com você e nem devem estar todo final de semana na sua casa.

    Savassi

    Hoje entendo que a depressão não é doença de pobre ou de rico, qualquer um está propício a ela, nunca tive depressão, mas tenho amigas que sofrem desse mal tão pouco compreendido, uma amiga tem filhas lindíssimas, mora numa casa muito boa, todo mundo estudando nas melhores escolas, com saúde, trabalhando, já a outra tem a vida digamos, mais complicada; em comum, as duas vivem em alerta e passando por crises, fazem tratamento com psicólogos, tomam remédios e quando menos esperamos, estão lá vendo a vida mais colorida, motivadas, cheias de planos e com sorrisão no rosto.

    Então lindona, você não tá sozinha, torço muito pra que você volte a ver a vida mais colorida, que se sinta mais motivada, que faça planos para o seu futuro e que realize todos eles, mas não deixe de se cuidar viu, procure ajuda, já.

    Bjocas

  28. Mari25/01/18 • 09h31

    Savassi
    Vim falar com vc, loucuras é claro hihih.
    Bom, eu acho q a vida normal não é pra vc. Eu se fosse vc faria a louca afinal nada do q tá acontecendo funciona pra ti, eu me faria ser demitida, e assim sem grana abusaria do marido sovina q se for sovina mesmo vai te largar agora de verdade pq se vc falar pra ele q não vai mais botar dinheiro em casa e ainda mais vai usar o dele pq vc tem direito de usar o dele chama comunhão parcial, mtas mulheres esquecem isso e acham q é favor.

    Então, partiria pra segunda fase pegaria o carro, uma barraca uma câmera e sairia por esse mundão em busca de descobertas, mais do q do mundo, descobertas sobre mim.

    Faria um vlog e com esperança seria um bom canal do YouTube de alguém em busca de significado (eu assistiria).
    Te digo isso pq vc me parece alguém q já tentou de tudo no modelo normal de se viver e não só a própria depressão mas eu acho q vc não é desse mundo. Mas vai q eu tô errada. Só tô falando o q eu faria se já tivesse esgotado tudo. E espero ansiosa o Savassi contra ataca no YouTube. Bjs

    • L26/01/18 • 02h03

      Não leve a mal mas seu conselho é muuuito equivocado. Sair sozinha pelo mundo com uma condição mental instável é uma péssima ideia, ter um histórico de problemas psicológicos e começar um canal youtube é pior ainda(as pessoas são maldosas na internet, pode aparecer tanto comentário com gatilho que nem sei).
      E usar a expressão “fazer a louca” é horrível e irresponsavel.

      Caso a Savassi leia esse comentário: Você não é louca, deixar o trabalho desandar por conta da doença não é “fazer a louca”, cobrar maior suporte financeiro do seu companheiro não é loucura e espero de verdade que você consiga a ajuda que precisa.

  29. Juliana Oliveira25/01/18 • 09h37

    Savassi, queria muito te abraçar agora!! Li o comentário das meninas e pode ser que você tenha outra coisa além de depressão, mas eu, como uma pessoa que está há algum tempo passando por isso tb, queria te dizer que é difícil, que se isolar parece ser o melhor remédio, mas que a gnt precisa socializar. Por isso, deixo o meu email aqui caso você queira bater papo (juccoliveira@hotmail.com). E se for do Rio de Janeiro, adoraria te encontrar para podermos distrair a cabeça.
    Não vou te dizer que vai ficar tudo bem pq eu sei que é “ruim” ouvir isso, mas vou te dizer que estamos aqui para te ajudar até que esse tudo bem chegue.
    Muita força pra vc.

  30. Camila25/01/18 • 09h46

    Cony que importante esse seu espaço! Obrigada por isso!!

    Desejo muito que a Savassi melhore!!

  31. Natália25/01/18 • 10h38

    Prado: durante muito tempo alimentei uma ideia de que tinha que ter um bom relacionamento com as minhas duas famílias, mas fui desencantando. A gente cresce,começa a ficar mais crítica e vai vendo que existem diferenças mesmo. Intimidade é uma coisa construída, é devagar, com o tempo, com as pessoas fazendo as coisas com\por você e você dando de volta. É convivência!
    Seja educada, mas não dê além do que você quer – tempo, dinheiro, falar sobre sua vida e da sua outra família.
    Não vejo problema algum nisso!
    Liberte-se dessa culpa e pressão por tem de tratar as duas famílias do mesmo jeito. Fique bem =*

    Savassi: depressão é uma doença e que bom que você já identifica alguns gatilhos.
    A melhora de um quadro depressivo é cercado de pequenas atitudes e grandes passos.
    Acredito que penas atitudes para melhorar o seu quadro são coisas q te afastem da espiral de negatividade:
    1.pare de olhar redes sociais – aquilo é uma perda de tempo e fonte de comparação e sofrimento pra muita gente. Já desfiz minhas redes há algum tempo e só me fez bem!
    Também parei de ver jornal na tv: Jornal Nacional, Jornal da band – é uma condensação de tudo de pior que está acontecendo no mundo em 1 hora. Acho o pior programa q existe na tv!Eu tinha pesadelos terríveis, sou bem sensível. Parei de ver há uns 2 anos já. Escuto Voz do Brasil, informativo sem ser pesado.
    2.Tenha uma música , uma oração, uma foto, um ursinho, algo significativo q te conforte e cante\pense nisso várias vezes por dia qndo estiver mal- no caminho pro trabalho, durante o trabalho escolha um lugar calmo, vá lá e respire fundo qndo puder.
    Chorar também ajuda muito. Em dadas épocas, eu chorava muito dirigindo, dava vários gritos dentro do carro pra liberar minhas raivas e frustracoes!
    3. Comece a fazer atividade física – qualquer coisa. Uma aula animada de jump pra dar energia ou ioga pra dar calma aos pensamentos. Comece devagar, sem cobranças. 1 ou 2 x na semana é melhor q nada!
    4. Cerque-se de pessoas alto-astral. Não gente q fica só contando vantagem ou só sabe reclamar das coisas. Gente leve, que conta boas histórias, pessoa engraçadas.
    Nesse caminho, reveja seu relacionamento.
    Você mesma disse que já acabou. Não há conforto emocional nem ajuda em casa e com questões financeiras.
    5. Acredite que você é quem faz a sua vida.
    Frequentemente fantasio coisas que irão mudar minha vida: encontrar um grande amor do nada, ganhar na loteria, surgir uma proposta de emprego imperdível. Todas elas irreais! Ninguém vai te pegar pela mão, ninguém vai te dar mais dinheiro do nada, não vai surgir uma fada madrinha e fazer sua vida perfeita. O cara perfeito não vai aparecer e te tirar desse relacionamento. Eu sofro e choro, pois algumas época desejo por uma grande mudança que caia dos céus e mude tudo – não deixe pedra sobre pedra. Mas não vai acontecer!
    Lute pela sua vida!
    7. Faca tratamento. Se é uma coisa pela qual vale a pena gastar dinheiro é com saúde! Bolsa, roupas, objetos de decoração, não são capazes de realmente mudar nossos pensamentos, hábitos a longo prazo.
    Infelizmente, é tentativa erro. Para cada pessoa é um equilíbrio e vale a pena a persistência e gastar $.
    8. Tenha muita fé! Deus está sempre com vc!
    Fique bem=*

  32. She25/01/18 • 10h55

    Savassi!
    Também passei por um momento na minha vida em que não conseguia controlar nada que eu sentia, minha vida chegou no fundo do poço. Tentei inúmeras terapias alternativas juntamente com médicos. Depois da terceira tentativa de medicação, e depois do quarto psiquiatra eu estou com a minha vida de volta. Terapia com psicólogo foi muito importante também. Atualmente já estou fazendo o desmame da medicação, porém a terapia não quero largar nunca mais.
    Aprendi e cada dia aprendo mais a me enxergar e respeitar minhas vontades e necessidades. Exercicios físicos também ajudam muito. Não desista de vc, mas procure ajuda, tudo tem solução.

  33. Sheila25/01/18 • 11h05

    Savassi, amiga, ao ler seu relato parece que eu olhei para a “eu” de alguns anos atras. Depressão ou bipolaridade é a doença mais cruel que existe pq mesmo quem te ama parece que só te coloca pra baixo. Meu proprio marido já falou muitas vzs pra mim que “eu não me ajudava”. Seguinte: vá JÁ num psiquiatra e num psicólogo, de preferência que trabalhem na mesma clínica para que eles possam fazer um trabalho multiprofissional contigo. O remédio vai estabilizar a química do seu cérebro e a terapia vai te ensinar a perceber quando está entrando em espiral e o que fazer quando isso acontecer. Saiba que até os remedios fazerem efeito demora e demora até achar o certo pra vc, nunca vai ser fácil MAS É POSSÍVEL REVERTER! Depois que vc estiver melhor, com uns 6 meses de psiquiatra e psicologo, procura alguma atividade física tb que vai te ajudar horrores. Vc, como eu, vai olhar pra tras e vai pensar que graças a Deus vc foi forte e conseguiu sair dessa, mas nunca pare os tratamentos ein, a menos que o médico te autorize. Vai dar tudo certo. Se quiser conversar estou aqui: sheilacamaraladvocacia@gmail.com
    Beijão e força, vc consegue!

  34. Camila S.25/01/18 • 11h50

    Gostaria de comentar sobre o caso da Savassi.
    Eu tenho sofrido muito com a doença do meu marido. O meu caso é bem mais complexo porque ele não aceita tratamento.
    Estou insistindo para ele ir no psiquiatra… Ele já foi em um mas não sentiu segurança. Ele tem medo de tomar remédios para a vida toda.
    Enfim, acontece que conviver com uma pessoa doente também não é fácil.
    Por isso eu fico me fazendo algumas perguntas: como é seu diálogo a respeito da doença com seu marido? Ele acompanha seu tratamento?
    Já pediu para seu médico conversar com ele? Como você reage quando ele tem interesse de saber como você está? Ou o que está acontecendo com você?
    Eu sei que cada caso é um caso e no meu o meu marido não gosta de falar nada comigo a respeito da doença. Ele acha que eu tenho que entender o que está passando com ele.. ele não permite que eu ajude e me cobra que eu não estou ajudando.
    Eu sei que falar do outro é sempre muito fácil. Pois pelo que entendi no seu relato o seu marido acha que você não é doente e você diz que ele não te ajuda.
    De qualquer forma eu entendo que deveria partir dele a ajuda.. quem mais precisa é você! Mas porque você não pede com que ele te ajude? Não é vergonha nenhuma você pedir! Ele é seu marido.
    E esse ciclo vicioso não vai melhorar se vocês não enfrentarem juntos.
    Enfim só estou tentando ajudar também. Não me critiquem pelos questionamentos.

  35. Rosangela25/01/18 • 13h51

    Savassi, em primeiro lugar, termine este relacionamento ele esta te afundando ainda mais, se livre deste peso. e Comece a lutar por você, deve ser dificil mais será por você, lute com todas as forças por você!!!!!!!

  36. Ana25/01/18 • 14h40

    #3 => fui diagnosticada com depressão aos 15 anos de idade, hj tenho 40. E posso te dizer com conhecimento de causa que não é nada fácil, as vezes até sabemos o que e como fazer, mas simplesmente não temos força e isso acaba com nossa auto estima. O tratamento realmente deve ser multifuncional: psiquiatra, terapia, atividade física e com certeza a sua fé. Caso esteja na cidade da Cony (BH) e queira, posso te indicar o profissional que me acompanha ha mais de 10 anos, muito conceituado, certeza que vc irá gostar dele. Passei por vários, assim como psicólogos, mas uma hora nos identificamos com algum. Tbm me coloco a sua disposição caso queira apenas um ombro amigo. No mais, se cuide e que Deus a abençoe!

    • Camila S.26/01/18 • 11h28

      Oi Ana, Também sou de BH, será que poderia me passar os contatos do seu médico? meu email: celcsilva@yahoo.com.br

  37. Helen25/01/18 • 15h12

    Ler o relato da Savassi me fez chorar. Lembrei da fase que me senti assim e ninguém acreditou em mim. Era menor de idade e não tive apoio do meu pai para pagar meu tratamento. Ele achava que era palhaçada minha e terapia coisa de maluco. Ainda bem que minha mãe com muito sacrifício me apoiou e pagou a terapia e consultas. Hoje estou melhor, mas ainda estou na terapia. Quando me vejo em algum momento difícil da minha vida sinto que algo me puxa pra baixo, e é tão difícil conseguir me reerguer. Desejo que você encontre bons profissionais que te orientem e ajude a sair dessa. Mesmo com os desafios do dia-a-dia, a vida vale muito a pena.

  38. Bruna25/01/18 • 16h14

    Chora 01, nunca comentei aqui mas nesse momento me sinto obrigada a comentar. Infelizmente não vejo sua situação como tão simples como as meninas e a Cony viram. Não vejo seu namorado como alguém que espera o céu ficar rosa, mas sim alguém com Transtorno de Ansiedade e Depressão.
    Sempre tive uma visão simplista da depressão e da ansiedade até ela chegar a mim no auge dos meus 20 anos de idade, e ai, depois de muita labuta e de me livrar delas, eu vejo que seu namorado sempre fica entre a cruz e a espada, a ansiedade faz com que a gente pense muito e qualquer coisa

    • Bruna25/01/18 • 16h19

      Enviei outro comentário sem querer, nunca comentei aqui então não sei se vai ser aprovado kkkkk então lá vai de novo.

      Pro chora 01, eu não vejo sua situação como algo tão simples como as outras meninas e a cony viram. Na verdade vejo seu namorado como um cara que tem transtorno de ansiedade e depressão.
      A ansiedade faz com que nós pensemos muito e qualquer coisa que dê errado já vire um bicho de sete cabeças, então não vejo como ele esperando que o céu fique rosa.
      Infelizmente conviver com uma pessoa que passa por essa doença e também tem os problemas financeiros como “aliados” pode ser muito muito dificil, e em alguns momentos concordo com as meninas que você deve deixar ir, porque você acabou de perder um bebê e nem consigo imaginar o quanto VOCÊ está arrasada, então sim, com certeza, pense em você um pouco, pense um pouco, mas se você ver que é ele que você quer pra sua vida, não desista, porque pra mim pelo menos nao me pareceu um caso egoista da parte dele, mas sim um caso passível de tratamento, e digo por mim mesma que ter alguem amado te ajudando no processo é muito melhor do que enfrentar a ansiedade sozinha.

      beijos! espero que as coisas se resolvam!

      • Moc26/01/18 • 01h23

        Tbm acho q ele precisa de ajuda sim, terapia, coisas do tipo.
        Mas penso tbm que ela não tem suporte emocional, sentimental e todo o mais pra lidar com isso
        Aquela questão, a gente vai palpitando e a pessoa resolve o que faz he he

    • Theresa Rachel27/01/18 • 00h06

      Qta sensibilidade no seu comentário, um olhar empático da situação, lendo até parece q conhece o casal. Isso enriquece os comentários, essa diversidade de opiniões de forma saudável.
      Tb espero q fiquem bem!

  39. Aline25/01/18 • 18h02

    Chora 1: Você ama é a idealização que construiu sobre este cara e cismou que se não casar com ele nunca vai ser feliz. Mas ele está sempre achando uma desculpa para não ter algo sério com vc…
    Eu acabei um relacionamento +/- assim e foi libertador! Doeu? Muito! Mas é preciso se cuidar, se amar mais e parar de projetar num relacionamento a sua felicidade. Pq se a gente não tratar a raiz do problema, não sai desse ciclo.
    Boa sorte!!!

  40. Angela25/01/18 • 18h24

    Savassi, que bom que você está em busca de ajuda! Reconhecer que precisa de apoio, orientações e afeto e poder encontrar- como conseguiu aqui, é muito valioso… mas você precisa de mais: precisa de um tratamento adequado. E para ter esse tratamento, tem que encontrar um diagnóstico adequado (que não pode ser feito pelo seu relato: um diagnóstico depende muito mais de sinais e sintomas, depende de conhecer você e sua história) e profissionais em quem você confie para te acompanharem nesse processo de melhora. Uma pena que as tentativas anteriores com medicação e terapia não foram boas, mas você precisa continuar buscando um tratamento efica, porque ele é possível.

  41. Ana26/01/18 • 00h04

    Chora 3:
    Lindona, sou médica e ouvindo seu caso, vc realmente precisa de ajuda psiquiátrica pois, pela sua descrição, você deve sofrer de transtorno bipolar. Essa alternância do exagero (episódios de mania) com sintomas depressivos, é bastante característica. Procure ajuda. Há uma solução para isso! Não é bobagem e você é muito jovem! Vem muita coisa boa pela frente!
    Boa sorte e espero ter te ajudado!

  42. Moc26/01/18 • 00h57

    Chora 2: vc não gosta da família do seu pai, guarda muita mágoa dele e pronto.
    Pq fica escondendo isso, socializando desnecessariamente apenas pra se parecer polida, bem resolvida
    Ninguém é obrigada né.
    Bem, obrigada apenas em eventos inevitáveis, mensagens de aniversário, ir em formaturas, essas coisas.
    Pare de passar trabalho com socialização desnecessária.
    Diminua o contato até onde considera adequado, suportável e cordial. Seja smepre cordial, mas mantenha a devida distância.
    Vida que segue. Talvez assim até passem a se dar melhor, com menos contato ainda

  43. Moc26/01/18 • 01h12

    Pro chora 03, bem, não custa comentar aqui meu caso, resumidamente
    Aliás, nem vou comentar, veja os conselhos fo pessoal, mas assim vou te falar que o que me ajudou numa etapa de sair do fundo do poço.. Estabeleci um objetivo maior a longo prazo e fui lidando com os pequenos passo a passo, parece clichê ou que escrever aqui isso não vai lhe ajudar em nada
    Mas pensei comigo na época, já que quero morrer, vou morrer formada. E fui focando nisso, precisa achar algo que queira de verdade pra ter alguma motivação e nas crises pensar nisso, deixa todo o resto
    Tbm tinha um mantra, a música “mais uma vez” do renato russo.
    E sim, vá procurar ajuda conforme o pessoal aconselhou
    Mas entenda que nem todo mundo consegue ter essa percepção do que vce está passando. No meu ponto de vista não adianta esperar isso das pessoas, a não ser que elas tenham vivido, tenham essa sensibilidade ou sejam profissionais.
    Vc vai superar
    Depois virá aqui no chora tentando dar conselho prozoutros, tipo eu ahaha.
    Cony, seu blog tem uma energia boa
    A gente fixa querendo dar os palpites, coisas que não tivemos muitas vezes das amigas em situações diversas.
    Bem, mandar uma boa energia pra essas moças já está valendo he he
    Bjs

    • Constanza26/01/18 • 12h00

      Tava pensando nisso esses dias acredita? A energia aqui é realmente mt boa, é muita luz!

  44. Rachel26/01/18 • 08h40

    Nossa, já passei pela mesma situação do primeiro caso. Ter uma relação conflituosa, confusa e interminável com uma pessoa adorável que a gente acha que é o homem da sua vida.
    Graças a Deus saí fora antes de todo drama e de maiores consequências, mas o sem noção fez contato comigo recentemente, quando já estava inclusive noiva! Se não fosse esperta ia ficar eternamente ligada a ele e presa numa relação que não ia me levar a NADA!
    Aprendi uma coisa muito real: quem quer ficar com você dá um jeito e fica. Aprende a superar as dificuldades e passa por elas junto com você. Me casei com um homem exatamente assim! Nada confuso, ao contrário, sabe muito bem o que quer e que se esforçou para ser melhor e ficar comigo.
    O outro lá…continua confuso, sozinho, depressivo, etc…
    Vamos superar nossas carências e aprender a não precisar de ninguém para ser feliz, porque quando a gente encontra é maravilhoso, porque não te completa, você já está completa, mas te acrescenta.

  45. Savassi26/01/18 • 10h31

    Meninas que comentaram. Meu MUITO obrigada. Amanhã, dia 27/01, vou a uma psicologa muito bem recomendada por uma amiga que tem mãe depressiva. Ela também é especialista em transtorno de bipolaridade. Espero que seja o começo de uma nova caminhada. Sei que nunca vai ser fácil, mas vocês me mostraram que é possível não desistir.
    Vocês me abriram um horizonte enorme, e me senti realmente abraçada. Eu ainda preciso caminhar muito. Tanto que marquei a consulta sem dizer a ninguém (mesmo a colega que me indicou, não sabe que a indicação era pra mim). Um misto de vergonha com medo do julgamento que eu sei que virá. Mas eu vou fazer por mim. Aquela bad horrível dos dias em que eu escrevi o chora não está tão grande. As coisas estão um pouco mais claras.
    Quanto ao relacionamento… Só uma palavra: sem forças pra pensar nisso agora. Silêncio, conversas superficiais, e zero coragem de tocar no assunto. Ele sabe se me perguntar o que eu tenho, vou despejar o que quero dizer, e ele evita isso a todo custo. E eu travo tendo que enfrentar a situação.
    Cony, muito obrigada por esse espaço. Mesmo por trás dos casos mais simples, existem corações agoniados precisando de um consolo, ou de umas verdades.
    Para as meninas que mandaram contato: obrigada pelo apoio. Vou tentar entrar em contato com vocês, mesmo não me sentindo muito confortável em falar sobre o assunto. Se vocês me conhecessem, veriam que eu só apareço quando estou “bem”. E quando estou “bem”, sou bem “normal”, rs.

    • Barbara26/01/18 • 17h48

      Savassi,
      raramente comento aqui, fico mais como espectadora, mas li todas as respostas para você, e me deparei com você aqui! Que lindo te ver tomar essa atidude! Venho de uma familia com disfunções mentais, avô esquizofrenico, meu irmão é Bipolar Tipo 1 como a Camilla lá em cima (aliás, garota, toca aqui, que humor maravilhoso, adorei você!!!), e sei como é dificil de muitas maneiras lidar com isso, com o julgamento alheio, a ignorancia dos outros, alem do que voce ja precisa lidar internamente, que sem sombra de duvidas é o mais dificil de tudo!
      Entao estou aqui também para engrossar o coro, te dar todo meu apoio (pegue meu contato também se quiser) e dizer que tem jeito: voce vai aprender a lidar com isso, vai se fortalecer e vai conhecer muito de si nesse processo! Stay strong!

    • Jéssica Diane29/01/18 • 11h48

      Savassi, não tenha vergonha de nada, sério!!! Não tem PORQUE ter vergonha. VocÊ tem sim que ter muito orgulho da pessoa forte que você é. Um beijo, e muito boa sorte! Você vai ficar bem <3

  46. Lili26/01/18 • 10h35

    SAVASSI….

    Nas primeiras linhas achei que era eu mesma escrevendo o texto, sério. só mudou a idade (e por pouca coisa..rs).

    Essas mesmas palavras com as quais me identifiquei tanto, são justamente as que uso para descrever o meu TRANSTORNO BIPOLAR para estranhos/leigos….. (porque povão acha que mau-humor matinal é bipolaridade kkkkkk)

    Procure um psiquiatra. Mas um BOM, que procure adequar um medicamento às suas necessidades, e faça ajustes quando necessário. Se preciso, pague particular. Os de plano em geral só querem dar receita e se livrar de você em 5 minutos. Falo sério… já passei por muitos nesta vida…

    Sou diagnosticada com TRaSNTORNO BIPOLAR há uns 6 anos mais ou menos, e com frequência tenho de trocar a medicação porque o organismo deixa de responder. É algo químico, não tem jeito.

    Se eu gosto de tomar remédio a vida toda? Não. É chato, pessoas julgam, é caro. Mas é melhor do que viver nestas oscilações. Já corri alguns tantos riscos por causa dos meus “excessos” …..

    Procure ajuda, de verdade!!!!
    Beijo enorme!

    • Taiza26/01/18 • 20h24

      Lili, você levantou uma questão ótima: o médico precisa ser BOM! Tem que ser um (uma) grande profissional, com vontade de dosar, com vontade de mudar, e difícil um cara que estou tanto aceitar atender por plano, infelizmente. Pode achar um, que seria uma agulha no palheiro, mas se tiver que pagar, pague, porque há uma grande diferença entre gasto e investimento, e isso é investir na vida.

  47. Nicole26/01/18 • 10h47

    Savassi, não li todos os comentários então não sei se direi algo que já disseram. Mas, vou compartilhar minha história pessoal. Tenho 23 anos e tive depressão a primeira vez aos 16. Como era algo novo, foi desesperador. Fui diagnosticada com depressão, ansiedade e bipolaridade. Tinha que tomar 3 tarjas pretas por dia e não sentia nenhuma vontade de viver. Também sigo o espiritismo e não teria coragem de fazer nada contra minha vida pelos mesmos motivos que você, mas lembro claramente de torcer pra que um ônibus me atropelasse na rua e acabasse com meu sofrimento. Nunca fiz terapia com psicólogo, apenas ia em uma psiquiatra e era horrível. Saía de lá pior do que entrava.
    Junto com tudo isso eu tinha TOC (transtorno obsessivo) e não conseguia viver. Um simples ato como pegar o controle remoto e trocar de canal na tv se tornava um martírio porque eu tinha que repetir 50x a mesma ação por causa do TOC que tinha. Fora os pensamentos obsessivos horríveis que eu tinha a todo momento e não tinha coragem de verbalizar. Me sentia a pior pessoa do mundo. E sabe o que era o pior? Todo mundo há minha volta parecia feliz, com problemas “simples” como briga de namorado, etc. E eu não conhecia ninguém como eu. Sabe o que ajudou? Ver que existem muito mais pessoas do que a gente imagina com os mesmos problemas que os nossos. Pra quem via de fora eu tbm estava perfeitamente normal. Nesse sentido, é importante se afastar um pouco das redes sociais onde todo mundo é lindo, bronzeado, viaja o tempo inteiro e é feliz. Dar uma simples volta na rua e ver pessoas normais sempre me ajudou.
    No meu caso, a psiquiatria e os remédios só me afundaram mais. O que me ajudou de verdade foi ter alguém de confiança pra desabafar, no caso, minha mãe. Ela sabia tudo o que se passava e teve que ser um forte que sustentasse meu sofrimento. Eu só sai dessa quando percebi o que estava fazendo com a minha vida. Não foi fácil, ainda tenho recaídas, mas hoje já consigo identificar e me podo. É uma luta diária. Mas, por favor, SAIBA QUE NÃO ESTÁ SOZINHA. Sei que cada caso é um caso. Não sou médica, não vou dizer para largar os remédios como eu fiz, seria irresponsabilidade. Só quis compartilhar uma historia similar e que teve um desfecho feliz! Hoje, meus problemas são aqueles que eu gostaria de ter na época (família/trabalho/namorado). Consegui controlar meus pensamentos obsessivos com muito autocontrole e pensamentos positivos (quase como um mantra). E posso dizer que sou feliz. Por favor, cuide de você. Pense somente em você. Deixe pra resolver os outros problemas depois que você estiver bem. Leia muito, que assim você se distrai. Leia livros de espiritismo, que sempre tem lições pra nos ensinar. E acredite, tudo passa. Estamos juntas com você nessa. <3

    • Taiza26/01/18 • 20h21

      Nicole, também tenho TOC, sob controle até o mês passado, mas percebo que está voltando. No meu caso, se controlo a ansiedade, não há gatilho para o TOC e eu fico super bem. Mas se algo tirar a minha paz, o negócio volta com tudo e furioso, aí preciso correr para o tratamento.

      • Nicole27/01/18 • 09h02

        Taiza, que bom encontrar alguém que também entende o que é!
        E que bom que sabe como controlá-lo.
        Para mim é similar. Não posso dar espaço para o TOC acontecer. Se eu fico com muitos pensamentos e preocupações na cabeça, ele logo aparece também. Mas já reconheço e me podo.
        Uma coisa que funcionou pra mim sempre foi pensar o contrario do que o TOC queria que eu pensasse/fizesse.
        Por ex, quando eu penso algo como “se eu não abrir a torneira 70 vezes algo x vai acontecer” eu imediatamente penso o oposto “não, se eu abrir a torneira 70 vezes é que algo x vai acontecer” e aí consigo desbloquear.

  48. manu26/01/18 • 16h04

    Savassi, como algumas já falaram, o que você descreveu parece mais com transtorno bipolar que com depressão. A pessoa com bipolaridade tem extremos de depressão e euforia, exatamente como você descreveu. Minha mãe é assim e infelizmente se recusa a tomar medicação, por isso fiquei muito desanimada com sua fala de “não consegui me adaptar a nenhuma medicação”. Como assim não conseguiu se adaptar? Medicação é necessária e indispensável (seja pra bipolar ou depressivo), se adapte JÁ!

    Nesses casos só o combo medicação + terapia + atividade física + força pra te ajudar a ter uma vida boa. Desejo de coração que você não se torne como minha mãe, uma pessoa amarga, que fala coisas horríveis pras pessoas, que passa a vida inteira alternando entre estar na merda ou eufórica (que me recuso a chamar de felicidade, por que beira mais a loucura).

    Por outro lado, tenho uma amiga bipolar que toma direitinho seus remédios e é muito equilibrada e feliz.

    Aceite sua condição, encare os remédios e se cuide.

  49. Taiza26/01/18 • 20h02

    Floresta: querida, acho que esse amor virou uma coisa meio platônica, não acha não? Dez anos desse jeito, o cara mega enrolado, quando começou a contar a história financeira achei que ia terminar com você dando a ele o dinheiro que ele precisava pra quitar a dívida e depois sumindo. Isso me parece que é o que ele faz de melhor. Muito tempo, muita lenga lenga, uma coisa intensa, vou te dizer uma coisa: relacionamento, como tudo na vida, é muito dia de luta pra poucos de glória. Com sorte, fica no meio a meio, porque a vida é assim, muita coisa dá errado, muita coisa sai dos eixos, um casal precisa ter maturidade pra lidar com muita coisa. E digo mais, não acho que ele goste tanto assim de você.

  50. Taiza26/01/18 • 20h19

    Prado, um mero laço de sangue não é o mais importante, muitas vezes. É bem normal, se você for conversar com suas amigas, verá que é o que mais acontece. Difícil mesmo aquela família unida, na qual todos se gostam e etc, estou até pra falar que isso nem existe, é meio utópico. Se a coisa é difícil entre irmão, imagina a hora que envolve tio, primo e etc. Se eu te falar que eu não tenho contato ou amizade com nenhum dos meus muitos primos, o que vc diria? A nossa família se mudou pra longe, fomos perdendo o contato, não há o que ser feito. Aceitar, entender, dar dedicação a quem fez isso pela gente. Que OTIMO que sua mãe te proporcionou boas escolas, ainda que com esforço. Isso é motivo de orgulho e muita alegria pra ela também, então comemore com quem esteve presente.

    Savassi, quando comecei a ler o seu relato senti muita dor. Porque pra dor no corpo a gente toma remédio, faz fisio, várias terapias, mas o que fazer com a dor na alma? Aquela difícil de descrever, difícil de saber onde começa e mais difícil ainda é tratar. Você precisa de ajuda, mas como ajudar uma pessoa depressiva de forma efetiva?? Alguém já conseguiu com sucesso tirar a dor de alguém com depressão, ou o que outra pessoa poderia fazer por você? Quando comecei a ler, desconfiei de bipolaridade, mas não sou médica, porém posso te dizer que uma terapia viria ajudar, mas não consegue arrumar a química do cérebro sozinha. Você iria precisar de um tratamento longo, conjunto com terapia, oração e terapias alternativas, e etc. Eu mencionei oração pois acredito em Deus, e no poder da fé e da oração, já vi ajudar muita gente com esse tipo de problema. Por quanto tempo vocÊ tomou os remédios? Pois às vezes demora até acertar a dose, leva um tempo razoável. Minha avó é depressiva e levou muito tempo ajustando as doses, de vez em quando ainda muda de remédio, um ajuste aqui, outro ali, com um médico muito bom que meus pais encontraram pra ela. Mas encontrou alívio. Depois, com as emoções reguladas, repense esse relacionamento que você vive, pois se chorar fosse o remédio, era só a gente desabar em lágrimas que a humanidade estaria salva. Mudança, não lágrimas. Ajudar com o serviço da casa, planejar uma vida juntos, isso é mudança. Chorar qualquer bom ator consegue. Mudar, muito pelo contrário, é para poucos. Ore bastante, independente de sua crença, mas não pense que quem está de fora entenderá a sua dor, só quem passou por isso sabe o que é lidar com uma dor dessas e, por isso só, você já é uma guerreira! Deus te faça vitoriosa, em breve! Um abraço apertado!

    • Taiza26/01/18 • 20h35

      Ah, mencionei a necessidade de mudanças ao invés de lágrimas porque a Savassi disse que quando vai falar com o companheiro, ele chora. Mas ajudar, nem que seja com as tarefas de casa que é bom, parece que não.

  51. Carolina27/01/18 • 01h05

    Oi Savassi, acredite em você!

    Procure ajuda profissional (psicanalista + psiquiatra). Se você for de BH eu tenho uma ótima psicanalista para te indicar.

    Procure praticar alguma atividade física, mesmo que sem vontade, no início vai ser difícil, mas com o tempo você vai se sentir mais forte.

    E eu tbm gostaria de te dar um abraço bem apertado.
    Estou torcendo por vc!!

    Cony, vc arrasa!

  52. Paty28/01/18 • 12h23

    Savassi, vontade de poder conversas com você e te confortar!! Muito triste que muitas pessoas ainda acreditem que depressão é frescura ou que não existe…
    Tente fazer uma constelação familiar, tem ajudado muita gente, resultados fantásticos para várias coisas… E terapia floral, também com resultados surpreendentes!! Se quiser meu contato, peça para a Cony.

    Um abraço bem apertado!!

  53. Vanessa28/01/18 • 20h06

    Savassi, suas palavras me tocaram! Procure ajuda médica (psiquiatra) e psicológica (psicólogo), bons profissionais, com os quais você se identifique…Pode não ser o primeiro, mas tente até achar aqueles que te façam realmente se sentir melhor. Como já foi falado por você e pelas meninas, depressão é doença e deve ser tratada com medicamentos mas também com acompanhamento psicológico. Com essa rede de apoio acredito que você poderá repensar seu relacionamento e ter força para realmente colocar um ponto final ou não, enfim tomar decisões em prol de seu bem estar e felicidade. Ah! E não se acomode com momentos em que você está bem, busque plenitude, entender o que tem e como tratar para ter mais constância e controle sobre seus passos. Boa sorte, força e perseverança!

  54. Djanira03/02/18 • 00h16

    Savassi, como já falaram num comentário acima, seu relato tem características de transtorno bipolar. Reforço o que disseram, procure um psiquiatra, associe ao acompanhamento com psicólogo. E não desista! ❤️

  55. Ju03/02/18 • 19h09

    Savassi: achei que eu tinha escrito seu depoimento. IGUALZINHO. Promessa grande no emprego mas no final ou eu saia ou era demitida, sempre ‘muito inteligente’, mas faltava um pouco de controle emocional, dai depois de muito stress, eu que sempre aguentei pancada muito bem tive um crise. Resumindo: falaram que eu poderia ter uma bipolaridade leve, e testaram o bupropriona comigo e até agora deu certo (quetiapina, risperidona e fluoxetina não combinaram comigo). Além disso fiz terapia e continuarei nela até morrer. Mas isso pra quem é como a gente, chega a ser até básico, porque tem que fazer pra ficar bem. Mas o que me ajudou mesmo foi correr atrás de um objetivo que eu queria MUITO. É isso que me move. Vc trata o ‘problema’ com os profissionais, mas o seu dia dia vc tem que continuar vivendo, vc é humana. No meu caso, por mais que não seja indicado tomar só antidepressivo (pra quem é bipolar de forma geral), meu médico atenciosamente testou um antidepressivo leve (pq viu que meu caso era peculiar e bem leve, além do que esse remedio afeta outras áreas do cerébro). Resumindo: um médico atencioso pode encontrar uma solução adequada pra vc (e precisa ser um que não ache que vc é só mais um número). Por último: repense se esse relacionamento é pra vc. Beijos, muita forçaaaaaaaa. Acredite em vc.

  56. Mariana02/06/18 • 22h14

    Savassi – eu imagino como seja difícil sentir tudo isso que você descreveu. A minha família apresenta um longo histórico de depressão (avô, tio, prima e irmãs) e já foi comprovado por estudos que a depressão é transmitida geneticamente. Pelo que eu acompanho na minha família, acredito que você não deva desistir das medicações. Eu leio muito sobre o assunto e descobri que em Florianópolis existe um laboratório que realiza um exame pela saliva ( pode ser enviado pelo correio) e eles conseguem detectar qual a substância química está faltando no seu organismo e assim o seu médico pode te orientar qual seria a melhor medicação para você. O exame Infelizmente é caro, mas quem sabe você possa fazer. O laboratório se chama Gntec. Segue uma reportagem : https://www.google.com.br/amp/m.folha.uol.com.br/amp/equilibrioesaude/2017/06/1896005-teste-genetico-ajuda-medico-a-indicar-o-melhor-antidepressivo.shtml . Espero que te ajude!!!! Muita paz para você!!! Ahhhh… acho que o seu relacionamento também não está contribuindo para que você se sinta melhor, está na hora de repensar o que te faz feliz!!!

  57. Maria sousa26/11/19 • 19h16

    Boa noite eu também tenho uma depressão 19anos é muito triste e sofrida, tenho alturas só me apetece estar fixada sozinha!e!Era tão alegre já com problemas k tinha graves ,mesmo assim conseguia eu e sorrir e fazer os outros sorrir,hoje em dia nem a família me faz sorrir é uma doença terrivel ,e eu sei dar valor!