Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
18 out 2017, 35 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Que dia é hoje mesmo? QUARTA FEIRA CHORONA!!!! ahahahahah, eu ri disso. Enfim, vamos aos casos!

Chora 01 – Amora

Hey Cony !!!! Só pra constar que eu AMO seu blog, a ponto de acessar TODOS os dias só pra ver se já tem novidade …!!!! Meu chora é meio que um chora, e um prestenção com desabafo … Não me recordo tb de ter visto algo assim nos choras … maaas se ja teve, sorry !!

Tenho uma compulsão com comida !!! Já tentei DIVERSAS dietas, das mais malucas, até dieta séria com nutri (que já passei com umas 3 diferentes …) !!!! Mas quando passo um ansiedade ou qualquer coisa, lá estou eu descontando tudo na comida !! Há uns 2 anos e meio fiz tratamento com psicologa e com ansiolíticos e remédio que inibem apetite (fluoxetina, sibutramina e remédio homeopáticos) pq eu comia tanto, mas tanto .. que vomitava por não caber mais comida … Hoje essa parte de comer a ponto de vomitar passou … mas vez ou outra tenho recaídas e ai como até passar mal… As dietas malucas nunca duram mais que 2..3 dias, pois como é um choque pro corpo eu passo mal (com dores de cabeça nauseas, irritações) e aí volto com força total pra comida!!! Ainda que pelo tanto que eu como, eu não sou uma pessoa gorda !! mas tb não sou uma pessoa sem barriga (e já fiz uma lipo ha um tempo atrás, entao eu queria muuuuito voltar a ter meu corpitcho de antes)! E é ai que entra meu chóóóóóra, eu queria ser uma pessoa normal, que conseguisse comer normal e que não parecesse uma pessoa que ficou amarrada por 3 dias !!! E não consigo, é mais forte que eu!!!!! E eu só queria saber se mais alguem sofre disso … ou  se só eu que sou louca msm…

Menina, imagino o quanto isso deve ser difícil. Tenho amigas que passaram por isso, e em silêncio! Só fiquei sabendo tempos depois, quando já estavam “curadas”. Eu gosto muito de comer, sinto verdadeiro prazer, mas está bem longe de ser uma compulsão como você mencionou. Vou passar a bola para as meninas! Alguém mais já passou ou passa por problemas de compulsão alimentar?

Fonte: www.brigadeirodealface.com

Chora 02 – Cereja

Oi Cony tudo bem? Meu chora é um deus nos acuda, nao tenho ngm pra conversar sobre e acho que nem tenho coragem, por isso resolvi mandar um help!! Tenho 27 anos, namoro fazem dois. Muitas das brigas que ja tivemos foram a respeito de dinheiro (sou financeiramente melhor que ele) e sobre sexo (nem sempre estou afim). Sempre conversamos mt depois das brigas pq ele odeia quando brigamos. Em relação ao sexo ele sempre diz que nao vai cobrar, que aceita minha decisão em nao rolar nada mas eu vejo na cara dele que ele nao gosta.  Sobre dinheiro ele nao aceita que eu pague nada (ta mudando quanto a isso), no calor da emoção joga na minha cara que eu tenho dinheiro ou quando vamos comer algo ele recusa alegando que nao tem dinheiro, mesmo depois de passados dois anos ele sabe que eu dou/empresto numa boa, ai é sempre um stress para convence-lo. Acho que todas essas brigas me cansaram sabe.. por alguns momentos eu me pergunto se o amo. Por duas vezes ja quase terminei mas fico sem coragem na hora H (claro que ele nao sabe). Ele é um principe, me elogia sempre, muito carinhoso, se abre muito sobre como me ama e como quer casar e construir uma familia comigo. Disse que sabe que sou a mulher da vida dele.. por um tempo eu me sentia mt pressionada sobre isso.. mas Ai que vem o fuzuê, meu primeiro namorado (leia-se primeira vez). Namoramos por quase 5 anos. As vezes (raro) nos falamos no whats, ele sempre chama pra sair (nunca fui), eu sempre me pego olhando a pagina dele no whats pra ver se ele ta online ou nao e as vezes ate querendo que ele puxe um assunto comigo. Sei que sou uma fdp de falar com ele, nao devia, tento ao maximo, nao adianta nem excluir o contato dele pq decorei o numero(nao propositalmente). Sei que ele nao quer nada serio por agora (ta curtindo demais a vida com os amigos), me preocupo com ele,( sabe quando vc deseja o melhor do mundo pra uma pessoa? É o que desejo a ele), entro no insta pra ver as novas fotos dele, e etc.. enfim. Quando terminamos foi tenso pq ele havia aprontado.. eu sofri mt, vc nunca imagina que vai acabar ne..  Meu coração as vezes ate aperta sabe, de pensar em como estou agindo de maneira errada com meu namorado.. Ta foda. E se nao bastasse as vezes ainda penso que devia aproveitar mais a solteirice, sair, ficar de boa.. Tenho medo de terminar e me arrepender, medo que meu atual descubra que ja conversei com meu ex algumas vezes, medo de nao terminar e me arrepender…. alguem me da uma luz??

Amiga, você não está feliz. PONTO. É isso!! Se estivesse satisfeita com seu atual relacionamento, não passaria tantos filmes na sua cabeça. Stalkear o ex, pensar em aproveitar a vida de solteira, vontade de terminar… Pensa bem se isso é coisa de gente que tá felizona no namoro. Não é. Acho que você está “bagunçada” por dentro e precisa de um tempo para organizar as idéias e ver se o atual vale a pena ou não. Já te adianto uma coisa, que sempre falo por aqui… Situação financeira diferente, principalmente quando é a mulher que ganha mais, SEMPRE DÁ TRETA NO FUTURO. É questão de tempo. Então você tem que analisar se isso é momentâneo (tipo, ele ta correndo atrás de ganhar mais, um emprego melhor, se você vê ambição nele) ou se a pessoa é acomodada e será assim pra sempre. Se for assim pra sempre, melhor já começar a se preparar para o caos. No mais, observe e analise bem seu sentimento para poder tomar uma decisão.

Chora 03 – Morango

Tenho 24 anos,e acompanho seu blog há uns 5 e amo! Mas vamos ao chora que não é tão chora assim…
 
Acho que algumas pessoas passam por isso mas não falam muito… Nunca me senti amada por meus pais. Eles são do tipo fechados, críticos, que valorizam os erros e nunca os acertos. Do tipo: quando passei numa universidade federal aos 17 anos, sem cursinho, estudando em colégio público, escutei um “Não fez mais que a obrigação” do meu pai. Então desde a infância tive vários problemas de autoestima, ficava apavorada de ser menos que ótima em algo (se tivesse um desempenho bom não ouvia críticas tão pesadas). Na adolescência as coisas ficaram piores – pra quem não fica né?- e comecei a desenvolver problemas que hoje sei: depressão, gastrite emocional tinha pensamentos horríveis. Só quando entrei na faculdade comecei a enxergar um mundo novo; Convivi com pessoas diferentes, vi lugares novos, meu mundo se abriu de uma casa para o mundo. Melhorei de tudo? Não. E a minha “cartinha” é justo sobre isso.
Entendi que mesmo pessoas felizes, que não passam por situações complicadas como a minha, também tem problemas e altos e baixos. Entendi que para me curar precisava me entender, abrir essa caixa de sentimentos e conversar com eles. Sem culpar alguém, sem raiva, só procurando passar por isso e alcançar o objetivo que me coloquei. Estou formada desde o ano passado, mas ainda moro com meus pais (sim! moro numa cidade cara e sou de humanas), tenho um namorado maravilhoso que conheci no tinder há dois anos! (se fosse contar essa história ia ser mais um textão) e temos planos de morar juntos.
Aí você deve estar pensando: Mas do que essa menina ta falando afinal?
É um recado pra você que independente da idade, da classe, de ter ou não um relacionamento, tem uma coisa que parece te impedir de seguir em frente; experiências ruins na infância e adolescência como eu, ou coisas bem piores. To aqui pra te dizer, peça ajuda. Um psicólogo (a maioria das faculdades, inclusive particulares tem atendimento popular, com valores a partir de 5 reais), ou livros (eu por exemplo, além da terapia, li Ansiedade, do Augusto Cury e estou lendo agora O gigante interior do Anthony Robbins) que vão te mostrar que pode mudar um padrão, você pode vencer toda essa angústia e medo e ir de encontro ao que você quer ser.
 Ainda não sou a mulher que desejo, mas cada dia que levanto e digo que ninguém vai me definir ou rotular ou diminuir, que vou dar o meu melhor, é mais um dia que estou vencendo! Você não está sozinha, você não é a única que sofre, mas é a única que pode se amar, se controlar e seguir em frente. E saiba que estou aqui com muito amor, torcendo para que o melhor possa acontecer na sua vida 😉 Obrigada Cony por um espaço tão bacana na internet!

Que lindo MULHER! Texto perfeito, emotivo, forte e que passa uma lição muito grande! Você sabe que está no caminho certo e sim, todo mundo tem problemas… dos mais variados tipos, mas sempre existem. Parabéns por ser tão clara e sensata com você mesma. O mundo pode te cobrar tudo, mas só você sabe até onde ir e porque ir. Te desejo tudo de bom e tenho mais que certeza que você já é um mulherão da poha!!!!!

 

 

  • Por hoje é só! Quer participar do Chora, mandar sua angústia, aquela que está guardadinha no seu peito e que você não consegue contar pra ninguém??? Manda pra mim que eu publico aqui e prometo manter seu nome em segredo: constanza@futilish.com e no assunto coloque CHORA QUE EU TE ESCUTO. Beijos!
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35 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Carla18/10/17 • 16h12

    Cony, sua Diva, como você consegue achar frases tão perfeitas para cada história! Fico impressionada como dão tão certo.

  2. GRAZIELA MARTINS18/10/17 • 16h18

    Amora querida, sinta-se abraçada, difícil lhe dizer algo que talvez vc já saiba, vc tem um disturbio alimentar com certeza ligado à algo emocional da sua infância; assista um filme do Netflix chamado “Mínimo para viver”; é sobre anorexia e bulimia, tenho certeza que algum proveito vc vai tirar; e por favor encare a realidade, vc só vai melhor disso quando fizer análise, lhe sugiro que procure um psiquiatra, será doloroso, mas seu problema não é obesidade, é compulsão! grande bj, fique bem!

  3. Monique18/10/17 • 16h29

    Para a Amora do Caso 1: Não tenho compulsão e não tenho ideia do sofrimento que é, mas acompanho algumas pessoas nas redes sociais que já passaram pelo problema e vira e mexe dão dicas legais sobre o assunto. No isntagram tem o perfil da Mirian Bottan @mbottan, que é uma menina que já teve uma série de transtornos alimentares, incluindo a compulsão, e que hoje, depois de MUITA TERAPIA, está com isso controlado.

    Tem também esse vídeo da Ma Tranchesi que ela explica que tratou a compulsão alimentar com um tratamento neurológico: https://www.youtube.com/watch?v=pY714iAKvTs

    Não sei se faz sentido ou não, mas pode ser que lhe ajude de alguma forma e abra seus horizontes para ideias que você ainda não tenha tido.

    Beijos

    • Cacá19/10/17 • 11h04

      Realmente a Míriam é muito boa para falar esses assuntos! Super recomendo também, bem lembrado!

  4. Giorgia18/10/17 • 17h10

    Achei lindo Morango! Lindo e maravilhoso seu texto. Essa é vida: ela não é perfeita pra ninguém (por mais que o Instagram sugira isso). Todos temos problemas, TODOS! Mas não podemos nunca nos deixar abater, e caso, não consigamos sozinhos, vamos sim pedir ajuda! Só não vale desistir e se alimentar de críticas e auto piedade! Eu também estou no caminho, ainda lutando e almejando ser quem eu sempre quis…boa sorte a todas nós!

  5. Ana Paula18/10/17 • 17h34

    Amora, não estais sozinha. Tanto no fato de entrar no blog todo dia quanto na compulsão alimentar. 🙂 Também tenho, faço dieta há 20 anos (sempre com orientação médica), terapia há 10 anos, já fiz cirurgia bariátrica e a única coisa que posso te dizer é que sinto como um vício. Igual AA, um dia de cada vez. Desabafar ajuda, ter alguém para conversar, se permitir sentir “todos os sentimentos”, não tentar anestesiar com a comida. Mil e uma frases de “autoajuda” poderia te dizer aqui, mas só quem sente a dor sabe o que é. Estamos juntas nessa e se quiser desabafar pode me mandar um e-mail. Beijo

    • Thais19/10/17 • 11h29

      Ana Paula há quanto tempo vc fez cirurgia? Como vc está hj? Hostaria muito de poder conversar contigo… estou na mesma situação.

      • Ana Paula19/10/17 • 13h50

        Thais, fiz a cirurgia há 6 anos. Posso te dizer que o 1º ano após a cirurgia é uma maravilha. Simplesmente não tinha vontade de comer. Emagreci 30Kg sem sofrimento pq não sentia vontade (fora o 1º mês que é só líquido) Hoje como de tudo e ganhei uns 5Kg, isso é bem comum, agora a fome voltou, a vontade de comer também, tenho que me controlar para não engordar, só com terapia, mudanças de hábitos alimentares e atividade física eu consigo isso (nem sempre, vivo na montanha russa da compulsão). Mas sem dúvida a cirurgia mudou minha vida, passei a ser uma pessoa muito mais segura e feliz. Cony, pode passar meu e-mail pra ela. 😉

  6. Bia18/10/17 • 17h45

    Amora, procura uma página no facebook que chama “não sou exposição”. Quem escreve é a PAola, uma nutricionista comportamental. Ela fala muito nesse sentido que você falou, de desenvolver uma relação legal com a comida, não se punir pelos comportamentos, e por aí vai… já indiquei pra algumas amigas, e aos poucos tento fazer pequenas mudanças na minha forma de pensar.

  7. Marina18/10/17 • 17h57

    Caso 1, Amora: Não tenho compulsão e nem consigo imaginar o quão sofrido deve ser…mas também tenho ansiedade e sei que ela pode desencadear várias outras coisas e o que me ajudou muito a melhorar e a entender minha ansiedade foi a meditação! Acho que pode te ajudar de alguma forma, juntamente com terapia! Um beijo e fique bem!

  8. Luiza18/10/17 • 19h40

    Amora, parabéns pela coragem de expor seu caso. Assumir o que tem é um ato tão grandioso que já ajuda no caminho da melhora.
    Sou nutricionista e meu “conselho” é que vc procure um nutricionista especialista em comportamento alimentar. Nossa profissão é muito ampla e assim como todas as areas da saúde tem diversos campos e area de atuaçao. Um especialista em comportamento alimentar poderá te auxiliar com muito mais competencia. Alie esse tratamento ao psiquiatra e a pscicologo. O caminho é arduo, mas valerá a pena.

  9. Carol18/10/17 • 20h35

    Adorei ler o texto do terceiro chora. Estou num momento delicado também, e ler e compartilhar com pessoas é sempre reconfortante e incentivador. Sem te conhecer torço para que seja cada vez mais segura e que cultive a cada dia seu amor próprio! Obrigada pela lição de hoje! Beijos para vc e para querida Cony que também nos inspira de diversas formas!

  10. Júlia18/10/17 • 22h58

    Querida Morango (texto 3)! Obrigada pelo seu texto… tem gente que realmente precisa disso <3

  11. camila costa18/10/17 • 23h08

    Morango sua fofa, chega aqui, toma um abraço…

  12. Framboesa19/10/17 • 03h25

    Oi Amora!
    Tenho 25 anos e tive compulsão alimentar durante toda a minha adolescência, oscilando entre momentos mais “anoréxicos” e momentos de muita compulsão em que engordei bastante. Antes de chegar em casa eu passava no mercado e ia para casa comer escondida! Na frente das pessoas eu não comia muito, mas quando estava sozinha comia 1 bolo inteiro, ou metade de uma torta, ou 1 caixa inteira de bombons, enfim, vcs entenderam. Depois escondia as embalagens da minha família…

    A compulsão por comida provém de um desequilíbrio interno do nosso “eu”. Por algum motivo quando não gostamos de nós, ou sentimos que não recebemos carinho como gostaríamos, ou temos medo de ocuparmos nosso lugar no mundo, acabamos compensando com algo que é de alguma forma prazeroso e destrutivo.

    Eu me curei desse distúrbio, então posso te dizer, sim é possível, embora eu não tenha uma fórmula para te dar. É preciso coragem para buscar a raiz do problema do lado de dentro. Hoje em dia eu como absolutamente tudo o que eu gosto e entendo que meu corpo é perfeito, e eu o amo. Fiz alguns anos de terapia sem nunca abordar o tema da compulsão alimentar e conforme eu avancei na análise e em autoconhecimento o problema se dissolveu.

    Tenho certeza de que você tb é capaz!

  13. Dani19/10/17 • 09h19

    Cereja – chora 02
    Termina logo esse namoro. Você claramente não tá satisfeita, está apenas acomodada. Quando vc terminar, vai se arrepender só por não ter feito antes!

  14. Ana Paula19/10/17 • 10h22

    AMORA, procure por dieta Low carb e paleo. Não são exatamente dietas. Vc vai entender o que causa sua compulsão física e como acabar con ela ( a maravilha é q vc também vai descobrir que pode comer bacon, churrasco e chocolate de verdade de boa e gordura e comida de verdade sacia e não engorda…) Procure um hobby também, faça algo porque vc simplesmente gosta, isso vai ajudar na compulsão “emocional”…Já vi trocentas vidas mudadas pela Low Carb … Procure por Dr. Júlio Pimentel, Dr. Souto no YouTube. Vai dar tudo certo, só cuidado pra não emagrecer demais kkkkkk

    • erika19/10/17 • 17h08

      Ia comentar isso. Low carb é vida! Não é dieta é estilo de vida voltado para a saúde. Leia livros também, como Barriga de Trigo.

  15. Cacá19/10/17 • 11h00

    AMORA – Leia o chora 3, além de terapia, gostei da ideia de ler livros sobre ansiedade e outros assuntos, procure ajuda, você vai conseguir superar esses problemas! Boa sorte!

    CEREJA – A Cony, sempre sábia, disse tudo que eu também te diria. Vá ser feliz, termine e veja se sente falta dele, mas não de ter alguém só por ter, mas sim dessa pessoa específica. Ou então vá viver a vida de solteira, procurar novos amores, amar somente a sí também…

    MORANGO – Que texto lindo de se ler! Parabéns pelas vitórias e por compartilhar conosco que sempre há saída e que não se deixem abater por pessoas que tentam te colocar para baixo, mesmo que não seja proposital. Felicidades para você!

  16. Thais19/10/17 • 11h28

    Amora me identifiquei muito com vc! Tenho compulsão alimentar e isso me deixa muito mal. Fiz cirurgia bariátrica há 5 anos, tinha 140kg cheguei a pesar 63kg e cá estou eu novamente 5 anos depois com 85kg caminhando sabe-se lá Deus pra quanto… É mais forte que eu! Tá me dando desespero me ver colocar abaixo todo esforço e sofrimento que passei com a cirurgia, mas o desejo por comida é quase doentio, um vício. Li alguns comentários aqui e vou procurar um psiquiatra, isso não é normal. Força pra ti e saiba que vc não está sozinha.

    • Andreza19/10/17 • 23h18

      Thais, procura um psiquiatra sim.
      Eu procurei, descobri que tinha transtorno de ansiedade e estou me sentindo bem melhor.
      Existe certo preconceito com procurar psiquiatra, mas digo por experiencia própria que é bobeira. É um médico como qualquer outro que pode te ajudar muito.

  17. Jennyfer19/10/17 • 11h34

    Oi Amora,
    Eu já sofri bastante com a comida, e sofro, pois vez ou outra ainda tenho recaídas. Mas é um processo e me sinto bem com o meu caminho. Acho que a primeira coisa é você se autorresponsabilizar, a sua relação com a comida é “culpa” sua, a sua compulsão não é maior que você. Parece rude, mas quando tomamos o controle da nossa vida, a autorresponsabilidade é primordial. Segundo, você desconta na comida algo que está te faltando. Geralmente é carência afetiva. Algumas pessoas descontam essa carência na comida, nas drogas, nas bebidas alcoólicas. Procure se entender. Seja com terapia, uma religião, com amigos. Com o que você puder. Não fique só. Procure ajuda e procure se autoajudar. Você consegue. Você tem o controle do seu corpo. Assuma esse controle.

  18. Cássia19/10/17 • 14h02

    Ai Morango, que legal!!! Muito legal seu depoimento. Depois que fui mãe consegui entender muito dos meus pais… sei que certos comportamentos deles não eram “propositais” ou porque não me amavam. A vida vai ensinando. Parabéns pela sua postura de ficar do lado da solução e não do problema. Um abraço.

  19. Geovana19/10/17 • 14h49

    Em relação a história da moça com compulsão alimentar:

    Eu não tenho compulsão, mas passei a minha vida inteira tentando fazer um regime ou outro, começando academia ou qualquer outra coisa que não durava 1 mes. Passei por um momento de muita ansiedade e percebi que eu aquilo tava me incomodando demais e que eu precisava tirar aquela sensação de dentro de mim, e resolvi sair correr. Pela primeira vez na vida eu decidi fazer um exercício físico para minha saúde mental, e aquilo me fez tão bem que eu peguei gosto pela corrida.
    Veja, não to recomendando exercício físico por causa do seu corpo, mas sim pela saúde mental. Quando eu mudei meu foco em relação ao exercício físico minha vida mudou, e ansiedade é algo que pelo menos já é bem controlado em mim.

    Fique bem!

  20. Jéssica Diane19/10/17 • 15h29

    Morango,

    queria ser sua amiga <3

  21. Iraci19/10/17 • 16h19

    Amora, a Ma Tranchesi falou há um tempo atrás sobre a compulsão alimentar dela e como ela tratou com acompanhamento neurolinguistico. Tem um vídeo dela no Youtube falando sobre isso. Você deveria tentar!

  22. Iraci19/10/17 • 16h26

    Cereja, percebeu que em nenhum momento você falou que sequer gosta do seu namorado? Sai dessa.
    Se seu namorado não aceita nem que você pague uma refeição pra vocês, dificilmente ele vai mudar esse pensamento. E isso é a porta de entrada pra diversos problemas no futuro. Imagina casar com alguém que pensa dessa maneira? Você vai querer ter um padrão de vida inferior ao que merece e tem condições só porque seu então marido não aceita dividir as contas? Acho uma furada.

  23. Vanessa19/10/17 • 19h35

    A visão da Morango, corrobora a máxima popular: ” A grama do vizinho que lhe parece mais verde pode ser de plástico.” Bjos lindas.

  24. Andreza19/10/17 • 23h09

    Amora, será que a sua compulsão não pode ser um efeito de um transtorno de ansiedade?
    Digo isso porque eu mesma descobri que tenho ansiedade e me trato com antidepressivos. Eu não tenho compulsão alimentar como sintoma, mas tinha outras coisas que nunca identifiquei como vindas desse transtorno.
    Minha sugestão é que você vá a um psiquiatra e questione a possibilidade do transtorno de ansiedade. Você disse que tomou ansiolíticos, mas talvez deva tentar o antidepressivo pq eles são diferentes.
    Se não for esse o seu problema, ainda assim acho que a solução pro seu caso é insistir no tratamento com psiquiatra e um psicólogo. Com persistência você vai melhorar!

  25. Ri20/10/17 • 00h19

    Pooooxaaaa Cony…meu coração acabou de ficar beeeem pequenininho lendo seu comentário sobre a CEREJA. Também ganho mais, a treta já começou -pouquissimo tempo antes do casamento…e o marido é acomodado.Aaaaaaaiiiiiii meeeu Deeeus!!!! Necessito muita sabedoria para lidar…só Deus!!!
    Já me aconselharam a nunca falar sobre os êxitos no trabalho ou a nunca falar sobre dinheiro…mas eu lutei muuuuito pra chegar onde cheguei e pretendo ir além…não posso e não consigo fingir ser menos pelo o outro. O outro é que deve me aceitar inteira. Não é verdade??? Gente…nós mulheres não podemos nos sentir culpadas por ganhar mais.Também acho que ao entrarmos num casamento o dinheiro passa a ser coletivo…tudo para a construção de um patrimônio juntos, e quando digo construção significa não só o gesto de colocar dinheiro, mas também de contribuir com companheirismo, gestão, economia, conversas e planejamento…afinal é um casamento…o início de uma instituição. Acho muito triste que nós mulherões da poha tenhamos que nos submeter ao julgo de uma sociedade super machista e sermos sempre aconselhadas ( não no caso do seu conselho…mas sobre os que ganhei) a fingir sermos menos para que o marido se sinta mais. Ele que se SEJA MAIS. Viu!? Preciso de muita sabedoria pra lidar.

  26. Letícia20/10/17 • 08h19

    AMEI o último chora. Morango arrasou!!

  27. Fêh Zenatto21/10/17 • 19h11

    Sobre o caso 3 da Morango..
    Me identifiquei em partes, apesar de meus pais sempre terem demonstrado afeto por mim, sempre tive questões que foram extremamente contra diversas atitudes e pensamentos deles.
    Trouxe isso pra minha vida (especialmente na parte emocional, na questão de não conseguir conversar sobre os problemas, tentar resolver tudo no grito) durante muito tempo. Sair de casa foi uma coisa que abriu demais minha mente.

    Conheci pessoas que me ajudaram muito a mudar essas atitudes e li uma vez uma frase que levo pra vida: “Os padrões da sua família não são os seus padrões… corte a raiz”.
    Hoje em dia, consigo conviver muito bem com meus pais, aceitando suas ideias sem deixar que elas sejam as minhas mas também sem ficar batendo sempre de frente.

    Te desejo sorte, força e tenha certeza que tudo melhora!
    Beijos.

    BLOG COISA E TAL

  28. Marina22/10/17 • 12h09

    Amora, não deixe de conferir o Instagram @mentemforma. É de um psicólogo, e é fantástico como ele fala sobre a compulsão alimentar. Bjs, boa sorte e muita luz no seu caminho

  29. Carol23/10/17 • 16h06

    Amora, tenho compulsão em grau “mais leve” que o seu, mas consigo compreender o mecanismo todo, a dificuldade de resistir, a culpa posterior, o comer sem motivo aparente algum, descontar na comida qualquer frustração, a falta de controle, etc.
    O que posso te dizer é que RESTRIÇÃO gera compulsão. Isso quer dizer que vc deve continuar comendo tudo o que quiser? Não, mas que dietas e restrições de grupos alimentares vão sim desencadear episódios compulsivos. Os tratamentos envolvem não fazer dieta que exclua alimentos, tampouco se pesar, pq mais do que controlar o teu peso, vc terá que aprender a lidar com a parte psicológica.
    A Mirian do Insta indicada por outra leitora é incrível, siga ela, procure mais perfis assim, de gente que te entende. Ela teve bulimia e depois ortorexia, e no processo de cura com psicólogos, em um primeiro momento ela engordou, justamente pq nao podia haver controle calórico e nem exclusão de nenhum alimento. E é normal que ocorra isso, por mais que a gente não deseje.
    Ao contrário do que li, não recomendo esta ou aquela dieta, pelo contrário, e a Mirian que aprofunda bastante o assunto e compartilha a experiência dela, tb alerta pra essa cilada. Quanto a já ter ido em vários psicólogos, não é um processo rápido, é lento, de descoberta dos motivos que te levam a se relacionar assim com a comida, nem sempre tão fáceis de identificar. Vc terá que insistir. Caso se sinta melhor, procure tb psiquiatra para a parte da ansiedade.

  30. Aline M23/10/17 • 20h29

    Amora, sinto muito 🙁
    Procura pela @renatacappai no instagram. Ela é terapeuta e trabalha com mindfulness (atenção plena) e meditação com esse foco na alimentação. Pesquisa, tudo tem jeito nessa vida 🙂 Abraços