Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
17 maio 2017, 90 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Vamos conversar um pouquinho???

Chora 01 – Michelle

Olá Cony, acompanho seu blog há muito tempo e adoro! Obrigada por continuar a fazer um trabalho de bom gosto, bem feito e ainda ser gente como a gente! rs

Bom, meu chora é o seguinte. Desde pequena meu sonho sempre foi ser bem sucedida na vida, independente, ter uma carreira de sucesso. Porém, depois que me casei (em 2012) meu pensamento começou a mudar um pouco, comecei a desejar ser mais família do que pensar em trabalho e o lado profissional.

Então, em fevereiro de 2016 nasceu meu filho! E desde então, a minha vontade de trabalhar fora e ter uma carreira de sucesso desapareceu. Tudo que eu quero é poder estar em casa para cuidar do meu filho e fazer parte de cada fase, cada conquista, cada crescimento.

Porém, se ficássemos somente com o salário do meu marido em casa, não teríamos condições de pagar todas as contas e viver dignamente. Precisamos do meu salário. Meu marido já me falou para eu ser paciente, que um dia vamos conseguir diminuir as dívidas e ele está batalhando por uma promoção e tudo mais, só que ultimamente está sendo muito sofrido ir trabalhar!

Eu sempre fui a funcionária exemplo em todos os meus empregos, sempre me destaquei pelo meu empenho e os resultados alcançados, e agora toda vez que sento pra conversar de algo com minha chefe ela faz a comparação de como eu era antes da licença maternidade e como sou hoje. Não consigo trabalhar direito, me focar nas coisas que preciso fazer, perco prazos, falho por falta de atenção. E acredite, não estou fazendo de propósito pra ser mandada embora, eu jamais faria isso e sei que preciso do emprego, mas está muito difícil!

Entrei para uma empresa de venda direta de cosméticos para ver se conseguia uma renda extra e talvez parar de trabalhar e só complementar a renda do meu marido com isso, porém como eu trabalho muito longe de casa, eu saio às 6h40 da manhã e chego às 20h00, acabo que não tenho tempo para me dedicar a isso. Pensei em sair do emprego e me dedicar a algo assim, que eu pudesse ter mais tempo livre, uma agenda mais flexível, mas morro de medo de passarmos necessidade e de estar sendo egoísta.

Não sou preguiçosa e nem estou querendo viver às custas do meu marido, eu só queria poder ter mais qualidade de vida e tempo com meu filho.

Esses dias meu marido até disse que estou colocando um fardo sobre ele com esse assunto.

Eu estou sendo egoísta? Seria muita loucura parar de trabalhar num emprego de carteira assinada para me dedicar a algo assim?

Sei que não sou a única mãe nesse mundo que precisa trabalhar fora e cuidar dos filhos, nunca nem me imaginava falando isso e tinha até preconceito quando eu ouvia mulheres falando que pararam de trabalhar por causa dos filhos, mas tá pesado, tá difícil, estou muito triste, tanto por não poder cuidar do meu filho, quanto por estar fazendo um mal trabalho. Não acho justo também com a empresa, mas estou sem forças para mudar, sem motivação.

Obrigada por abrir esse espaço, às vezes quem está de fora consegue enxergar melhor a situação e abrir nossos olhos pra uma solução que não estamos enxergando!

Um beijo.

Miga, acho que nao sou a pessoa mais apropriada para te aconselhar nesse caso… vou pedir ajuda das leitoras que são mamães! É uma situação que eu não compreendo muito porque não sou mãe e nunca quis ser, então poderia ser meio rude na resposta. Só acho que fazer as coisas mal feitas e contra vontade própria é um atraso de vida e que você deveria focar no que te dá paz e tranqüilidade! Espero que as meninas possam te ajudar contando experiências vividas por elas 🙂

 

Chora 02 – Marisa

Oi, Constanza! Tudo bem?
Acompanho seu blog há um bom tempo e agora que resolvi escrever meu chora.
 
Vou tentar ser bem resumida. Seguinte, me formei em Jornalismo no ano passado, fiz estágio em agências de comunicação, mas hoje estou desempregada. Isso porque estou me preparando para uma viagem de oito meses no exterior.
Por gostar de ler e escrever, passo um tempão acessando blogs, de todos os assuntos, e por isso sempre quis ter um também. Tinha algumas coisas em mente até acertar definitivamente essa viagem pra fora do país. Como é um período longo, precisa de uma papelada para o visto, que demora de um a três meses para uma resposta. Estou com a viagem marcada para levar os documentos. Então a intenção era relatar no blog todo o processo, informações conforme isso for desenrolando, as escolhas, falar sobre o país e a cidade, o dia a dia antes e estando lá, bem um diário mesmo. Mas, acho que por minha formação, fico pensando na utilidade do que vou escrever, se a informação de fato vai ser relevante, porque também quero falar de coisas que não necessariamente são tão importantes assim, mas que a gente gosta (tipo, compras kkk), o por quê de estar fazendo isso, já que existem tantos nesse mundão. Também fico pensando como ficarei vista no meio. Claro que ainda nem me conhecem e pode ser que eu volte com outras ideias e vontades, mas o meu medo é lembrarem de mim em caso de uma entrevista de emprego, por exemplo, e não gostarem por conta do perfil. Esse é o primeiro impasse.
Além disso, meu namorado é muito desconfiado. Tipo, ele redes sociais, se expor nesses meios e acha que se eu ficar publicando tudo antes de dar certo pode acumular muita energia negativa. Ele segue a risca aquela frase ‘quanto menos pessoas souberem, mais feliz você será’ ou ‘não conte seus planos antes que eles deem certo’. Eu acredito nisso de certa forma, mas vai totalmente ao contrário à ideia do que queria para o blog. Ah, só um adendo, nós vamos viajar juntos.
Então queria uma opinião sua sobre isso. Você, que tem uma experiência enorme na blogosfera, o que acha sobre conteúdo? E você acha que realmente é melhor esperar estar com tudo certo, até estar lá, de repente, pra depois fazer o blog?
 
Aguardo ansiosa a sua resposta.
Um beijo! E parabéns pelo seu trabalho!

 

De jeito nenhum! Se você quer ter um blog, tem que se entregar de corpo e alma. Ainda mais que será um blog pessoal, que é o mais legal de todos! As pessoas querem experiências reais, de alguém de carne e osso, que passa por perrengues, que acorda cedo pra conquistar as coisas, que se dá mal mas que também se dá bem! A opinião do seu namorado tá indo totalmente contra a ideia de um blog pessoal, e outra coisa, ao mesmo tempo que pode ter energia ruim, tem MUITA energia boa! Acho que até mais! Você sentir o carinho, a admiração e a torcida de pessoas que nem te conhecem te dão muito mais forças para seguir em frente e fazer tudo dar certo! A gente se esforça muito mais e fica positiva, pois sabe que tem alguém te acompanhando e se inspirando em você. E não queremos desapontar ninguém certo? E mais! Você diz que ter esse perfil pode atrapalhar num futuro emprego e tal… já pensou que pode ser TOTALMENTE o contrario? Que pode ser um baita diferencial, ainda mais se seu blog vingar??? Você está olhando tudo pelo lado ruim da coisa, comece a olhar pelo lado bom!!!

 

 

Chora 03 – Melania

Olá Cony! Pensei mil vezes antes de mandar esse chora, mas como nunca vi nenhum sobre esse tema, e é um problema que eu não sei mais o que fazer, resolvi mandar. Espero os seus conselhos e o das leitoras ajudem!

Sendo bem objetiva, o meu problema é conseguir atingir o orgasmo durante o sexo com um parceiro. Tenho 25 anos, sou saudável e não tenho nenhum tipo de problema que gere desconforto ou dores no sexo. Namorei 5 anos com um cara que eu amei bastante, mas nunca consegui com ele. O sexo era ótimo, a gente tinha muita química, ele se esforçava bastante e se focava em me satisfazer, mas simplesmente eu não conseguia. Eu ficava bem frustrada e ele também, inclusive ele começou a achar que o problema era ele. Só que, depois dele, tive outros rolos, mas, da mesma forma, nunca cheguei lá. Mesmo em transas incríveis, eu não consigo. No começo eu pensava: “ah, ainda falta prática, depois de um tempo eu vou me conhecer melhor e conseguir”. Mas passei anos praticando e continuo na mesma, já estou ficando preocupada rs
 
Sei que tem toda uma razão psicológica por trás, minha família era super conservadora, sempre aprendi que sexo fora do casamento é errado, é pecado, vai pro inferno, essas coisas. Por isso fiz anos de terapia, que, somada à minha entrada na universidade, abriram bastante a minha cabeça e hoje eu tenho uma visão totalmente diferente e tranquila.
 
Mas ainda assim, mesmo depois de todo o trabalho psicológico, eu não consigo ter um orgasmo no sexo. Sozinha para mim não é problema, mas quando estou com outra pessoa simplesmente não consigo, tento fazer as mesmas coisas que faço sozinha mas não funciona. Não sei se preciso treinar mais, aprender técnicas (hehehe), posições, procurar um sexólogo, tentar tantra, pompoarismo, fazer algum curso, não sei. Se vocês tiverem dicas por favor me ajudeeeem!

 

Hum, ia bem falar para você dar uma ajuda pessoal (se masturbar) enquanto transa mas pelo jeito nem assim né? Menina sei lá… você fica tensa? Ansiosa? Agora me diz, como que tem transas incríveis sem orgasmo nega??? Me explica isso kkkk Tô lendo e relendo seu texto para ver se acho alguma coisa que possa estar te bloqueando mas não acho… se a questão psicológica está resolvida, o que mais poderia ser? Acho bom procurar um sexólogo sim!!!

 

  • Choras fechados! Vamos responder alguns e depois abro o mail novamente ok?
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90 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Mari17/05/17 • 15h45

    Amei os nomes das senhoras primeiras-damas (ok, não sei o plural correto rsrsrs).
    Mas voltando ao que interessa…
    Melania estamos juntas e acho que grande parte das mulheres também (infelizmente). No meu caso parece que sempre que estou quaaaaase lá acontece alguma coisa com o meu corpo, eu empaco e os fogos de artifício apenas não acontecem (sendo que por outros meios eu sempre tenho sucesso garantido).
    As vezes até me questiono se é só aquilo mesmo ou se as narrativas que vimos por aí são exageradas… de todos os modos acho que o segredo é não perder a fé. Vamos orar e praticar que um dia a gente consegue, amiga.

    • Constanza17/05/17 • 15h54

      Achei que ngm iria sacar kkkkkk parabens!

    • Carolina17/05/17 • 16h24

      Quero muito saber também… Será que alguém tem uma dica para nos dar?! Algum brinquedinho que usou/usa, algo assim? hahaha

      • Ana17/05/17 • 18h04

        Isso é mais normal do que vocês imaginam. Eu sou enfermeira e já ouvi muitos relatos em consultas. Infelizmente, não existe uma receita. Tem que conhecer o corpo mesmo. O orgasmo advém do relaxamento do corpo e da “entrega” da mente no momento do sexo. Você pode se masturbar no momento que estiver transando (não precisa ter vergonha, vai ser bom pra você e os homens acham gostoso ver também). Pode usar um vibrador menor no clitoris enquanto está sendo penetrada. Tem uma posição que se chama “lótus” (dê um Google) e aumenta a fricção do clitoris com o parceiro, então vc pode tentar. Mas, mesmo assim, tem que liberar a mente na hora porque senão nada disso irá adiantar. Uma coisa que queria comentar é sobre algo que a Cony escreveu: ao contrário do que parece, sim, o sexo é prazeroso mesmo sem orgasmo. Muito se discute hoje em dia sobre o tal “clímax” e, por isso, as mulheres se cobram muito para “chegar lá”. Até fingem e sabemos disso. Claro que com orgasmo o prazer é maior, mas se um dia ou outro ela não tiver orgasmo, o sexo pode ser bom também pelo momento em si, pelas carícias, pelo contato íntimo com o outro e pelo simples fato de se permitir estar com alguém que está “afim” para ter um momento legal. O que não é legal é mentir para o outro dizendo que sentiu algo que, na verdade, não ocorreu, ou, ainda, ir fazer sexo se cobrando toda vez pra ter um orgasmo. Espero ter ajudado!

    • Anelise17/05/17 • 20h06

      Como na parte solo está ok vou dar dica de posição.
      Antes vale dizer 1. Intimidade no casal ajuda 2. Encarnar a atriz Porno ajuda 3. Se entregar sem pudores ajuda e 4. Descobrir o q vc gosta ajuda (posição, dominação, atenção, etcsssss)
      Eu acho mil posições mara mas tem uma q se tô sem paciência já mando ela q é garantia d perna bomba e grito: vc por baixo e ele por cima vc com a área pélvica ralando nele, tipo no começo da área pélvica dele, mas rala mesmo pq faz um balanço. Ele parado e vc faz o movimento, como um balanço. Velocidade alucinada, de verdade, mais do q rápido. E vc não vai cansar mto e em pouco tempo já vai estar morta com um mega gozo. Essa é certeira.

      Posição importa, se essa não funcionar vai tentando até encontrar a sua preferida.

      Por exemplo meu marido tem umaq ele ama e eu odeio mas faço no final pra dar o the end nele. É mto pessoal gostos e tal.

      Não sei se consegui explicar bem.

      • Maria da Silva18/05/17 • 12h29

        Não entendi!! Li e reli mas não entendi hahahaa

    • Ana Luíza17/05/17 • 22h41

      Uma vez fui numa palestra de uma sexóloga muito engraçada, e ela falou que mulher tem orgasmo geográfico.. a gente tá quaaaaase lá aí mexe um milímetro pro lado e a gente já perde, e é isso mesmo que acontece comigo! Eu já até falei pro meu boy: se eu digo que tô quase, continua fazendo exatamente a mesma coisa se não vai voltar pra estaca zero hahaha ele tá aprendendo (estamos juntos há pouco), agora quase sempre eu chego lá, e se não é com penetracao eu coloco ele pra fazer outra coisa né? 😛

      • Ana luisa20/05/17 • 13h57

        Hahahahahahhahaha! Xará, comigo é o mesmo, e olha que tô casada já há 11 anos!
        Orgasmo é um mistério, mas o que importa mesmo é curtir o momento de verdade, sem fingimentos e cobranças. Não tá afim não faz, não gozou mas foi bom mesmo assim, fala, elogia! Cada momento íntimo deve ter um estímulo positivo pro próximo, sem essas de pedir desculpas por não ter conseguido de novo ou se sentir culpada ou buscar culpados. É isso, relaxa!
        E meu recado é pra primeira que teve filho e quer viver a maternidade plenamente: olha, casei com diplomata e larguei tudo no Brasil (era advogada, me sustentava) e tive duas filhas vivendo entre mudanças e países diferentes. Me entreguei a maternidade por longos anos, teve muitos pontos positivos sim, mas o mais importante deles foi eu ter abraçado essa decisão com consciência e vontade e meu marido ter me apoiado todo o tempo. Nós brasileiras temos essa ideia (que eu encaro como um machismo velado) de que mulher que larga tudo pra viver às custas de homem é folgada, não aguentamos a pressão da sociedade e deixamos de fazer o que o coração manda por isso. Quantas vezes ouvi de irmã que eu iria depender de marido depois de tudo que conquistei… mas pera lá! Casais maduros tomam decisões juntos, ninguém pôs uma arma na minha cabeça e me obrigou a largar minha carreira. EU decidi assim e meu marido apoiou. Posso dizer que minhas filhas tiveram uma primeira infância incrível, não foi fácil pra mim mas não me arrependo um segundo e hoje estou pronta para novos desafios, já que estão mais crescidas. O salário do meu marido é o sustento da família, eu não dependo do dinheiro dele, ele nos proporciona com o próprio trabalho a vida confortável que temos.
        Se com o salário do seu marido fica difícil dar conta de tudo, antes de largar o emprego veja se há cursos ou algo que você possa desenvolver trabalhando em casa. Ou mesmo a chance de diminuir sua carga horária e ter mais tempo com seu filhote.
        Força, menina! Persiga a sua felicidade: )

  2. Solange17/05/17 • 15h49

    Vou dar a minha opinião sobre o chora 1.
    Também sou mãe e assim como você, tenho uma filha pequena também (13 meses). Eu sou da área de T.I. e quando engravidei (planejado), eu era PJ e não consegui após o nascimento da minha filha voltar para a mesma empresa que trabalhava anteriormente.
    Atualmente, só meu marido trabalha e assim como você, só com o salário dele as contas ficam justissímas e não sobra nada para o nosso lazer. Amo demais a minha filha, mais que tudo nesse mundo. Mas choro todos os dias, por que desde quando ela tinha 4 meses eu estou procurando emprego e até agora não consegui… ainda tem muito preconceito com mães de filhos pequenos. Viver no aperto é complicado e estressante demais. Pense bem na sua decisão. Se irá realmente focar no trabalho se ficar em casa com seu filho. Um filho(a) é uma benção, uma alegria mas te ocupa o dia todo. Boa sorte na sua decisão. Bjo Cony e leitoras.

  3. Renata17/05/17 • 16h09

    Melanie, acho que atingir um orgasmo é difícil para todas as mulheres. Eu tbm não consigo em todas as transas e nem em todas as posições. As melhores posições são as que eu consigo me tocar. Tento relaxar e não me preocupar com ter que atingir o orgasmo, percebi que isso tem me ajudado. Me toco e mentalizo o que me excita. rs. Espero ter ajudado. bjs

  4. Cacá17/05/17 • 16h17

    Michele,

    Já parou para pensar que filhos crescem? Entendo que é horrível ficar longe de um filho ainda mais bem pequenino. E te digo, o peso na coincidência por estar longe vc vai sentir em todas as fases da vidinha dele. Mas, ninguém morre por isso. Pode parecer frieza, mas às vezes temos que ser um pouco mais racionais do que emocionais. E quando você estiver com eles, à noite ou nos fins de semana/férias, você tentará compensar as horas ausentes. E jogar o peso para o marido de sustentar a casa inteira, se não for totalmente vontade dele, acho muito complicado tb e, talvez, um pouco egoísta. Quando estiver no trabalho e se sentir desmotivada, pense que é para um bem maior, é para o bem do seu filho também, para poder proporcionar tudo de melhor para ele e para toda a família.
    Talvez seja bom para vocÊ a ajuda de uma psicóloga também, para ajudar a superar essa fase.
    Boa sorte para você. Bjs.

  5. Cacá17/05/17 • 16h23

    Marisa,

    Eu entendi o que o seu namorado quis dizer, eu também sou assim, só gosto de “divulgar” algo quando já está concreto, ou feito. Eu, se fosse você, só faria o blog depois de ter viajado, aí contaria a experiência de todo o processo para a viagem – e outras coisas mais que queira – e depois contaria também sobre a viagem, as coisas legais e dicas desse tempo fora.
    De qualquer forma, boa sorte com a viagem e com o novo rumo.
    bjs

  6. Paula17/05/17 • 16h30

    Melania miga,

    c tá muito equivocada, não tem nada de maravilhoso em transar sem gozar!!!

    compra um vibrador.
    de preferência esse aqui: https://www.lelo.com/pt-br/lily-2

    de nada! 😉

    • Constanza17/05/17 • 17h42

      Tb acho! Como q uma transa pode ser maravilhosa sem orgasmo?

      • Ana Luisa17/05/17 • 23h50

        Gente, sério que não tem transa boa sem orgasmo? Acho que vivo em outro mundo então… Sempre tive orgasmos fantásticos, mas não considero que toda transa precisa de um para ser maravilhosa.
        Melania, vc permite que te façam sexo oral? É a forma mais fácil de conseguir, mas vc precisa permitir e se deixar levar… sem culpa, nojo, preocupações, só sentir!

        • Constanza18/05/17 • 01h42

          Claro que precisa! Como assim transar sem gozar eh bom?

        • Ana Cláudia19/05/17 • 14h33

          Nossa, concordo plenamente que não precisar gozar pro sexo ser maravilhoso…gente, pra MIM gozar é apenas um líquido, não é a expressão da minha sensação, do meu prazer! Já aconteceu de eu ter tido um sexo OK e só me liguei que tinha gozado pq o cara comentou, mas eu mesma nem percebi…e inclusive geralmente eu tb não gozo mesmo quando o sexo é mto bom! Também tenho vários amigos que comentam que já tiveram transas mto boas sem gozar…ou seja, pra MIM e pra mta gente o fato de gozar ou não, não faz diferença…eu pessoalmente consigo sentir mto prazer sem gozar/ter um orgasmo!

          • Isa22/05/17 • 13h26

            Se vc gozou em nem percebeu, tá gozando errado… goza de novo fia!

  7. Mileide17/05/17 • 16h42

    Cony!! Adoro seu blog!!
    Sou mãe e depois que tive minhas filhas, me desinteressei totalmente pelas demais áreas da minha vida (fiz Direito, trabalho fora, adorava academia e viajar). Agora nada disso me interessa mais. Então entendo totalmente a Michele, do Chora 1. Em algumas mulheres, a fusão emocional com o bebê demoram muito tempo para diminuir. No meu caso, demora uns 2 anos pra eu voltar a pensar em mim ou em outros temas que não sejam ligados à maternidade. Até fiz um blog materno, o que tem a ver com o Chora 3 rs. Fiz sem medo de ser feliz, pra escrever o que me desse na telha mesmo. Mas não trabalho com isso. Faço por diversão. Acabo ajudando outras mães, que adoram o blog, mas não tenho retorno financeiro. No meu caso, optei por voltar ao trabalho, ao término da minha licença maternidade (6 meses), por causa do fator financeiro mesmo, mas, como a Michele falou, minha produtividade baixou muito, já que não faço o que amo. Faço o que posso, mas não sou mais a mesma de antes de ser mãe. Nosso mundo muda completamente e nossas aspirações também. Meu conselho à Michele seria: se você pudesse encontrar um trabalho com horários flexíveis, por meio período ou horário corrido, por exemplo, poderia ajudar, porque vc não passaria muitas horas longe do seu filho e ainda ajudaria financeiramente em casa, né… escolher algo ligado a um tema que você goste de trabalhar poderia ser bom também, ao invés de trabalhar só pelo dinheiro… espero que ache uma saída!! boa sorte!

  8. Bruna Zanette Bongiolo Jardim17/05/17 • 16h52

    Cony!
    To achando que você ta precisando de alguém que fale sobre maternidade no seu blog! Na realidade já achava isso há muito tempo, porém nunca tive oportunidade de dizer.. Entendo e respeito totalmente sua opção em não ter filhos (Depois que virei mãe respeito ainda mais!) porém acredito que esse assunto pode agregar conteúdo ao blog, já que você consegue quase o impossível atualmente.. fidelizar suas leitoras!
    Pensa nisso.. ahh! me coloco à disposição ta? O universo materno e a moda infantil agradecem! Meu insta @brunabongiolo
    Beijos!

    • Ana17/05/17 • 21h03

      Desculpa, mas não acho que isso agregaria ao blog… A Cony nunca demonstrou interesse nesse assunto e, na boa, muitas leitoras, como eu, se identificam com ela por isso e pelo blog não ter nada relacionado à maternidade. Eu com certeza não gostaria e arrisco a dizer que poderia fazer com que eu me deinteressasse pelo Futilish, que é o meu blog favorito.

      • Ilka18/05/17 • 03h48

        Concordo! Não ter filhos por opção é um fator que fez com que eu me identificasse com a Cony, há vários blogs muito bons tratando do tema maternidade para quem se interessa. O blog Chata de Galocha é um deles, eu gostava bastante e acompanhava diariamente, mas depois dela ter filho eu perdi o interesse porque os temas mudaram, o que acho natural e compreensível, porém a minha identificação com ele simplesmente desapareceu.

        • Isa22/05/17 • 13h29

          Eu tbm!! Acho a Lu do Chata uma linda! Mas depois que começou a vibe materna NUNCA mais fui ao blog e saí de TODAS as redes sociais dela … :/

    • Julia18/05/17 • 10h48

      Uma das coisas q mais gosto aqui é q não fala de filhos e maternidade.Eu com certeza não me interessaria mais se começasse a abordar este universo. A internet está cheia disso, são milhares de blog. Cony, adoro seu blog, único q sigo fielmente!

    • Maria da Silva18/05/17 • 12h33

      Concordo! Eu seguia religiosamente algumas blogueiras que engravidaram e, pouco a pouco, fui perdendo o interesse, comecei a achar que não tinha mais nada a ver comigo. De fato, não sei se iria agregar.

    • Bruna18/05/17 • 16h38

      Ah Pára! Nada a ver! Meu sonho é ser mãe, mas eu amo o fufu justamente por abordar assuntos ligados à moda! Se eu quiser saber sobre maternidade vou em outros blogs, ou instas, ou youtube.

    • Jéssica Diane19/05/17 • 11h06

      Como assim ela PRECISA falar de maternidade no Blog?? Oxente….é cada uma rs

    • Ana Cláudia19/05/17 • 14h36

      Também me identifico com a Cony na questão da maternidade e acho que isso é um diferencial no approach dela com seu público…até porque são poucas as mulheres que não querem ter filhos depois dos 30 e se sentem bem em dizer isso! 🙂

  9. paula17/05/17 • 16h57

    Pro chora 1: Também sou mãe, meu filho tem 2 anos e meio. Não largue o emprego pra ficar sem nada, só saia se tiver outro emprego certo. Fria ficar sem trabalhar neste momento. Filho é ótimo mas complica o casamento no início. Falta de dinheiro só vai piorar…Melhor começar a procurar outro emprego estando empregada. Boa sorte!

    • Sílvia18/05/17 • 12h37

      Ótimo conselho. Sou mãe de 2 filhos e faço minhas as palavras da Paula.

    • Taiza20/05/17 • 20h09

      Concordo com tudo… ainda mais na situação econômica do Brasil. Sair do emprego significa não saber quando poderá voltar, viver com o salário do marido é uó. Mas, cada cabeça uma sentença, só digo gentilmente pra pensar muito porque depois fica complicado.

  10. Mariana Souza17/05/17 • 17h03

    Sobre a Melania: tinha mais dificuldade de chegar no orgasmo quando tomava anticoncepcional (minha libido estava em níveis negativos :O), mas hoje não tomo mais e olha… Escalo pelas paredes! Me divirto sozinha, com brinquedo, com o chuveririnho, e com o marido em VÁRIASSS posições! A situação melhorou muitoo. Pra mim e pra ele! Pode ser isso, não?

    • Paula17/05/17 • 17h59

      eu não concordo, mas tbm não sou médica..

      a pilula não inibe meu orgasmo. not at all!!!!!!

    • Ana17/05/17 • 18h11

      Realmente procede! Eu escrevi um comentário acima e esqueci de mencionar isso. Vale tentar, mas só lembrando que não é deixar de tomar um dia e a sensação já ser diferente no dia seguinte. Demora um tempinho, até a lubrificação melhora quando pára de tomar…

    • Isa22/05/17 • 13h59

      Pra mim tbm não! A pilula mexia com minha libido sim, tinha preguiça de começar… mas depois que começava o troço ia uma beleza rs… hoje não tomo mais pilula e vejo que interfere na vontade de transar mas não no orgasmo! .)

  11. Ariana17/05/17 • 17h04

    AFFFF! Depois daquele post do Bolsonaro, a Cony ficou com receio de ser sincera e ser taxada (injustamente) de grossa.

  12. Maísa17/05/17 • 17h32

    Para o Caso 01 – Michelle.

    1. Vocês já colocaram tudo, tudinho, no papel de quanto “economizariam” se você saísse do emprego? Exemplo: a creche do seu filho, o dinheiro gasto com transporte, com almoço, café da manhã e da tarde, com roupas sociais que as vezes precisamos comprar só para trabalhar… Ja vi muitos casos em que quando a mãe fez essa conta, sobrava uns 300 reais limpo só…

    2. Você já pensou em trabalhar em casa fazendo guloseimas para vender na rua ou por encomenda? Brigadeiros, trufas, bolos de pote, salgados, ou até Marmitas fit têm saído bastante! Como você falou, você é dedicada em tudo o que faz, e com isso não seria diferente. Se você gostar de cozinhar, melhor ainda 🙂

    Só digo uma coisa… sair 06h40 e retornar as 20h com filho, marido e casa para cuidar realmente é puxado…

    Se nenhuma alternativa der certo, vai procurando um emprego mais perto de casa, ou um que te permita trabalhar 6hrs (telemarketing por exemplo), e foquem na redução das despesas em casa, se organizem financeiramente pra quitar as maiores dívidas sem fazer outras… a gente sempre gasta conforme ganha… se vocês ganhassem menos, com certeza teriam se adaptado.

    Um beijo

  13. Alini17/05/17 • 19h16

    Michelle, eu fui casada por 10, 10 anos, na época que veio o primeiro filho em comum acordo parei de trabalhar para não colocar estranhos a cuidar das criança. Hoje me arrependo até o último fio de cabelo por ter feito isso, levei um pé na bunda, estou cuidando de duas e vivendo da pensão,(é direito, mas não me orgulho, começei a trabalhar ao 14 :() apertado, tenho formação, maaaaaS, depois de muito tempo fora do mercado de trabalho fica muito difícil voltar, é receber o que seria o certo por isso. Sei que é difícil, mas ache uma boa creche, não jogue seu relacionamento e seu trabalho fora (Principalmente). A realidade não está fácil. E te digo mais, tudo muda depois dos filhos, cuide do seu relacionamento também, desculpe a sinceridade. E cuidado com depressão pós parto, as pessoas costumam não notar e elas perduram por muito tempo. è quando eles começam a ir pra escolinha que bate todo o arrependimento. Tudo de bom.

  14. Danielle17/05/17 • 19h29

    Michelle,
    Sou mãe de dois e entendo perfeitamente quando você disse que o seu rendimento no trabalho caiu, comigo aconteceu a mesma coisa (e olha que no meu caso eu jamais tive vontade de largar meu trabalho para ficar cuidando dos filhos), mas parece que os nossos neurônios diminuem e é claro que tem o cansaço e a saudade dos filhos.
    Sua rotina é muito puxada, fica mais de 12 horas fora de casa e longe do filho, mas filho cresce e rápido, então eu acho que sair do emprego não é uma opção, o país está em crise e emprego está uma raridade. Será que você não conseguiria diminuir sua jornada de trabalho na empresa ou até se mudar para mais perto do trabalho.
    Além disso, vamos ser racional e pensar na questão financeira, uma coisa que na minha opinião JAMAIS dá para ficar dependente de marido, casamento não é uma garantia que dure para sempre e como trabalho na área jurídica sei que hoje em dia os juízes não estão fixando pensão alimentícia para mulheres (quando dão é por um período de tempo).
    E foque na qualidade do tempo que você está com o seu filho, aproveite os finais de semana para curtir o filho.
    bjos

  15. Gabriela17/05/17 • 20h13

    Michelle, do chora 1!

    Sempre trabalhei, era funcionaria publica federal, achava um absurdo mulher que nao trabalhava fora por causa de filho/familia. Ate que um certo dia conheci um estrangeiro, exonerei do meu cargo e me mudei com ele. Nao sabia o que eu iria fazer, onde trabalhar… Nem sabiamos qual seria o salario dele aqui, se seria suficiente para nos dois.

    MORRIA de vergonha de falar que eu nao trabalhava, aqui no pais em que vivo e normal, mas sempre que ia ao Brasil ficava envergonhada de falar que eu nao fazia “nada”. Para me ocupar, comecei a trabalhar em casa, sendo a contadora da clinica dele , nao ganho nada, mas ja economizamos no dinheiro que seria pago ao contador.

    Com 1 ano de casados eu engravidei, tenho um bebe de 4 meses, e dou gracas a Deus que nao trabalho. Nao acho egoismo nenhum ficar em casa, eu estou presente em todas as pequenas conquistas da minha bebe, a estimulo muito, estudo muito sobre tecnicas de educacao, alimentacao infantil… Faco e farei por ela coisas que nenhuma baba ou escolinha faria.

    Se ela vai crescer? Sim, ela vai. Mas a vida e agora. Se um dia o dinheiro faltar, eu precisar voltar a trabalhar, eu dou um jeito.

    Paguem as dividas, tenham uma folga financeira e depois tome uma decisao em conjunto com seu esposo. Considere TODOS os seus gastos, salao de beleza, academia, plano de saude, roupas… Pois isto sera bancado por ele, e ele tem que estar consciente disso, deve estar no orcamento familiar, ja que nao adianta vc ficar com sua bebe e se sentir frustrada sem os pequenos luxos ou envergonhada de usar o dinheiro para isso.

    • Rúbia20/05/17 • 10h14

      Nossa! Muita coragem deixar um emprego federal… Parabéns!

      O problema de deixar de trabalhar por causa da nova família, é depois o marido nos dar um pé na bunda, e isso é o que acontece com inúmeras mulheres… Agora, vc pode arrumar um emprego que não te tome tanto tempo, sair as 6:40 e voltar as 20:00 é de lascar…

      Não ter orgasmo com penetração é muito comum, por isso a posição ajuda, pq tem que haver a fricção no nosso “pauzinho”(clitóris), rsrs… Há que goze so com a penetração, e sim, é possível…

      Sim, já tive transa que tive orgasmo, mas não foi maravilhosa… Já tive transa sem orgasmo e foi inesquecível! Se o sexo só fosse bom por causa do orgasmo, a gente só com um vibrador ficaria satisfeita, e acho que isso não acontece! Sexo é muito mais que orgasmo, que, logicamente, faz parte do sexo!

      O que vc tem a perder fazendo seu blog?

    • Liza20/05/17 • 12h02

      Sou como a Cony, não tive filhos nem quero e não saberia opinar sobre o caso 1, mas fiquei curiosa com os comentários e o seu foi de uma clareza… especialmente em consideração a despesas que qdo a gente trabalha nem pensa que é grande coisa mas que ficaria com o marido, muito interessante, eu numa situação dessa nem pensaria nisso, muito legal seu comentário.

  16. ludmila17/05/17 • 21h05

    Melania

    Vc narrou a minha vida. rsrs.Nunca gozei com penetração, apesar de gostar mto do sexo com o meu namorado. Não estamos só, conheço mta gnt assim….
    chego lá masturbando com a mão. Do jeitinho q faço sozinha, faço c ele tbm. Mas é frusttrante, principalmente p ele, tadinho, que se empenha mto p acontecer.

  17. Gabi Andrade17/05/17 • 21h24

    Com todo o meu carinho para a Michele…
    “Mi” (a íntima), te entendo…
    Estou na siuação oposta… DESEMPREGADA…
    o meu filhote nasceu em Fevereiro de 2015, cheguei a voltar para a empresa onde trabalhava em Agosto… confesso que voltei feliz… voltar a ter um tempo para mim, ver adultos, conversar sobre coisas fora da rotina de bebê… mas em Dez/2015 fui desligada. Aqui estamos vivendo só com o salário do marido, e eu faço o que posso para não ser um “peso”…
    Imagino que deve ser punk sair tão cedo e chegar tão tarde… Você já cogitou se mudar para mais perto do trabalho?
    Isso pode te ajudar a ter qualidade de vida e manter o seu emprego.
    Eu sou do Rio, me mudei para SP pela empresa, então escolhi um lugar perto do trabalho. Ia a pé… a Creche do meu filho tbm vou a pé, então as 18h em ponto eu saia da empresa, 18:30 no máximo ja estava de novo com ele. Por isso acho que para mim foi mais fácil…
    Agora me vejo com uma talvez, possivel, possibilidade 🙂 de emprego, longe de casa e só de pensar na possibilidade se sair de casa com ele dormindo e chegar com ele quase dormindo de novo, me deixa tensa sim… mas não estou em condições de negar trabalho, então se rolar vou aceitar e ver como me virar…
    Mais do que um número X de horas com vc, o seu filho precisa de vc FELIZ!!! Não tenho muito como aconselhar… tirando a sugestão de ir para mais perto do trabalho… Se quiser e conseguir arrumar um tempinho pra conversar me manda um email: gabicarvalho@gmail.com. Beijos

    • Vic19/05/17 • 18h24

      Ainda não fui mãe, então não creio ser capaz de opinar no caso da Michele. Estou passando somente pra dizer que só de ler teu comentário, pude perceber que és uma fofa e querida!! Por mais pessoas assim no mundo 🙂 desejo que dê tudo certo e que logo consigas um trabalho maravilhoso!

  18. Fernanda17/05/17 • 21h59

    Caso 1 – Você já pensou em propor para sua empresa trabalhar algumas em casa? Dependendo da sua função dará super certo… elabore um projeto e apresente a eles.

  19. Fernanda17/05/17 • 22h01

    Caso 1 – Você já pensou em propor para sua empresa trabalhar alguns dias em casa? Dependendo da sua função dará super certo… elabore um projeto e apresente a eles.

  20. Maria17/05/17 • 22h05

    Pra Michele:
    Vou dar minha opiniao de mae…
    Se vc largar seu emprego agora, vai se sentir culpada qd nao puder pagar a escolinha do seu filho, ou levar pro parque pq ta sem $. Eu tb n queria trabalhar qd elas nasceram, mas tive que ir la e fazer acontecer. O que eu acho que vc deveria fazer é segurar as pontas por enqt (emprego n ta facil…) e ir montando o seu plano b por tras (algo que te de mais liberdade de horario). Quando vc tiver como se sustentar com o plano b, largue o emprego.
    Acredite: nao poder prover pro seu filho dói.
    Hj eu so trabalho meio periodo e acho que pelo menos um dos pais deveria fazer o mesmo!
    Espero que de td certo.
    Bjs

  21. Cindy Cuiabana17/05/17 • 23h13

    Michele também sou mãe de dois filhos o primeiro eu consegui ficar com ele até os dois anos, mas o segundo não, voltei a trabalhar 3 meses depois. Me arrependo? Não, porque hoje eu sei que se não tivesse feito esse sacrifício na época hoje eu não poderia estar arcando com as despesas que com o passar do tempo só aumentarão. Mas todo o tempo livre que eu tive foi dedicado a eles, muitas vezes deixei a casa um “mafuá” total e fui montar brinquedo, fazer bagunça mesmo, por exemplo tínhamos o “homem cueca” eu colocava a cueca na cabeça dos dois e fazíamos uma nave com os edredons na cama, eu tenho foto disso e até hoje eles adoram ela. Claro que nem tudo foram flores, eu acordava as 5 da manha pra brincar e achava anergia depois das 8 da noite, tive problemas com baba, enfim mas hoje eles estão com 15 e 11 anos e nesta fase mais complicada deles eu tenho um tempo maior de acompanhar de perto.

    Marisa se joga, gosta de escrever? Vai nessa energia negativa só vem pra quem fica sintonizado nela.

    Melania você esta precisando tirar o foco,relaxar, fazer sexo porque esta doida de vontade, e o engraçada que tem vezes que meu marido esta empenhado (corada agora) mas tudo que eu quero é que ele me jogue na parede e me chame de lagartixa. Sexo sem orgasmo é bom também. E eu vou falar (já comecei mesmo néh) as vezes o excesso de lubrificação atrapalha pra gozar, parece que não dá ” atrito” sei lá hihihi, na masturbação por mais que você capriche repare é sempre mais seco, e outra você comanda o movimento coloca a mão dele em outro canto e vá testando o que te ajuda a virar os zóio, porque é bom também.

    Beijusss lindas!

  22. Verona18/05/17 • 02h49

    Melania e meninas, já ouviram falar do site OMGYES.com ??? Ele ensina técnicas de mas turbação para mulheres, por mulheres reais e que podem ser usadas com parceiros. Sério, parece esquisito no começo, é muita realidade, rs, mas é muito interessante e pode ajudar de verdade, da uma olhada.

  23. Sabrina18/05/17 • 08h11

    Michele,

    Voltei a trabalhar essa semana! Tenho uma filha de 7 meses! Sempre trabalhei, sou super ativa, adoro o que faço, mas 15 dias antes de voltar a trabalhar entrei em parafuso! Só chorava!! Não me imaginava sem minha filha, não imaginava não fazer ela dormir a tarde, sentir o cheirinho dela! Foi muuuuito tenso! Achei que tava entrando em depressão! Mas como vc, não posso deixar de trabalhar! Ainda tem o agravante de eu ser concursada, ter me dedicado anos aos cursinhos e não poder jogar tudo pro ar, além da minha renda ser a principal da família. Voltei na segunda e não foi ruim! Gostei, acredita? Mas tem uma diferença enorme do seu caso: moro a 800m do meu trabalho! Tudo isso foi planejado ainda na licença maternidade! Moro de aluguel justamente para resolver essas situações! Meu trabalho mudou de lugar e com ele, eu! Saio de casa as 6h50, almoço em casa e estou de volta às 16h15! Isso faz toda diferença! Me deixa tranquila até para dar um pulo em casa quando a saudade apertar demais! Existe essa possibilidade? Se mudar para perto do trabalho? Se vc mora de aluguel, é mais fácil! Mas se tiver casa própria, seria viável alugá-la e conseguir outra mais perto do trabalho? Como li em outros comentários, os filhos crescerão! Acompanho isso de perto com minha irmã: ela largou um bom emprego na área de comércio exterior para cuidar do meu sobrinho! Quando ele tinha 5 anos, ela quis voltar ao mercado de trabalho e não conseguiu! Hj ele tem 7 anos e ela é super frustrada! Espero que tudo se ajeite! Um beijo carinhoso com votos de boa sorte

  24. Raquel18/05/17 • 09h10

    Melania, o prazer começa na cabeça, querida. Pense em sexo, leia contos eróticos, veja vídeos, qq coisa que te estimule… E na hora, relaxe, esqueça os problemas, se precisar tome uma tacinha de vinho, e como disse a amiga de cima, vai testando. Aproveite todos os momentos e relaxe. E depois volta pra contar pra gente…
    beijos

  25. Luiza18/05/17 • 09h22

    Amo que a ideia do Chora são essas trocas nos comentários, são opiniões diversas e contrarias e a pessoa pode ver a vida por vários ângulos. Cony, achei super sincera e pertinente a sua decisão de não opinar (isso tb é opinião) em um caso que não se sentiu segura ou pronta para isso. Talvez essa ideia de colocar alguem para responder algum caso específico seja viável em alguns Choras, não precisa ser uma coluna como a do Lelo.. sei lá é só uma ideia, rsrs.

  26. Juliana18/05/17 • 09h44

    Michele,

    Você descreveu exatamente o que estou vivendo.

    Nosso foco mudou totalmente, antes tb sempre me destacava, meu banco de horas na empresa que trabalho era enorme. Hoje minha preocupação é bater ponto e torcer para não pegar transito e chegar em casa.

    Tb saio as 6:40 e chego as 20hr, meu filho fica em uma creche, e Graças a Deus fico bem tranquila. Porém hoje estou em busca de um trabalho mais próximo a minha casa, algo mais flexível. Mas o mercado esta difícil na minha área, trabalho na parte adm fiscal.

    Quando estava de licença maternidade sofri bastante porque não queria voltar de jeito nenhum, mas hoje me sinto até aliviada por ter voltado. Preciso do meu dinheirinho, apesar de pouco, consigo pagar algumas contas e sobrar alguma coisa para gastar comigo. Acho que se estivesse em casa hoje, estaria pirada. Não é fácil cuidar de casa, criança, comida, roupa, nossa turno em casa é 24 hrs.

  27. Aline18/05/17 • 10h00

    Meu Deus, o caso da Michelle é exatamente o meu caso! Poderia ser eu escrevendo. E também não sei o que fazer. Bom saber que não sou a única doida que quer largar a carreira de sucesso para se dedicar a família (mas não pode por motivos financeiros).

  28. Ka.18/05/17 • 10h04

    03 Melania
    Eu tambem passei por isso e nao entendia como teoricamente as mulheres tinham orgasmos vaginais e eu nunca conseguia, tinha que rolar um estimulo da minha parte pra poder ter orgasmo durante a penetração.
    Até que aos 25 anos conheci meu ex, e com ele era o mesmo esquema, e ele se sentia frustrado porque ele manjava de tantra e com ele não rolava. E eu não entendia a frustração dele quando eu gozava na masturbação durante a transa, eu falava que tinham muitas mulheres que nunca gozavam e que eu poder fazer isso durante era uma liberdade que eu antes não tinha, gozar com penetração eu nem cogitava porque nunca tinha rolado, não existia no meu mundo. Até que só depois de 2 anos eu comecei a entender mais sobre o assunto e a coisa foi fuindo, até momento de orgasmos durando meia hora e ao inves de te deixar esgotada (oq acontece com orgasmo clitoriano) te deixa com gostinho de quero mais, e uma parada cada vez mais intensa. É uma parada de respiração, conexão, entrega e amor, não sei se e possivel com um carinha qualquer ou que vc conheceu agora, até porque o homem tem que querer tambem te fazer gozar dessa forma, ele tem que saber se conectar com vc pela respiração e saber que nao deve ter a ejaculação como objetivo, e que ela pode nem acontecer o que vai deixar o cara te querendo ainda mais pois não vai ter ejaculado… Enfim, tem um livro chamado “O segredo da tigresa branca” que pode ajudar.

  29. Ka.18/05/17 • 10h11

    01-Michele
    Tem um grupo no facebook chamado Dots, tem ate algumas materias na internet a respeito.
    Nesse grupo tem muitas maes que viraram empreendedoras para acompanharem o crescimento dos filhos, procure grupos de maes empreendedoras e converse com algumas, talvez isso te inspire ou te de uma saida.
    A ideia de morar mais perto o trabalho tambem faz diferença, eu levava 4h pra ir e voltar do trabalhob quando morava em SP e era impossivel viver assim, imagino ainda com filho, que vc perde tanto tempo que poderia estar com seu bebe, voce nao é obrigada a viver de uma forma que não te faz feliz, claro que tem hora que temos que nos adaptar, mas nao significa que vc nao possa fazer sua parte para a situação mudar ja que te incomoda tanto, não importa que muitas pessoas fazem isso e sobrevivem, vc pode fazer diferente.

  30. Ka.18/05/17 • 10h16

    02-Marisa
    Amiga pense que seu parceiro de vida tem que no minimo apoiar os seus sonhos, se participar melhor ainda.
    Passei 4 anos em um relacionamento em que tudo relacionado ao meu trabalho dos sonhos que conquistei no ultimo ano era chato, entediante e desinteressante para ele.
    Acabou por outras razoes, mas olhando pra tras vejo que o que eu quero daqui pra frente e alguem que no minimo me deixe sonhar!

  31. Ka.18/05/17 • 10h20

    03-Melania
    CORRIGINDO, o livro chama Os ensinamentos sexuais da tigresa branca

  32. Rachel18/05/17 • 10h31

    Marisa, sou da área de comunicação e percebi ultimamente o quando blogs ou projetos pessoais influenciam positivamente no mercado de trabalho. O mercado gosta de atitude. Vai em frente com o blog.

  33. Amanda18/05/17 • 11h06

    Melania, tenho mais de 35 anos, sou casada há 4 e durante toda minha vida nunca senti prazer com penetração e nunca lamentei por isso. Sei q isso acontece com a maioria das mulheres. Me masturbo durante o ato sexual, é maravilhoso tb.Eu q controlo meu prazer.Meu parceiro tb me masturba, é demais. Já tive transas deliciosas sem eu querer me masturbar, só curtindo…Acredito q pode sim, estar na nossa mente a repressão da educação e da religião, da cobrança da sociedade e tudo mais, mas vou encontrando outras formas de ter prazer.

  34. Daniela18/05/17 • 11h06

    Para Michele: Pelo que entendi, vc não é preguiçosa, muito pelo contrario sempre foi a funcionaria exemplar, só está desmotivada com esse emprego e pelo tempo que ele te toma. Então, eu sairia da empresa e focava em uma nova função como autônoma. Com seu histórico profissional, pode dar super certo! E se não der, volte a procurar emprego CLT de novo!
    Eu sou dona de 2 empresas e (já faz tempo) que vejo que há sim vagas no mercado, mas os candidatos mal aparecem nas entrevistas de emprego!
    Boa sorte!

  35. Rubia Mendes18/05/17 • 11h52

    Melania, eu penso que intimidade é a 1ª coisa que pode resolver seu problema, e não é pq vc namorou 5 anos que vc deveria ter o máximo de intimidade sexual com seu namorado.
    No início do meu namoro tinha certa “vergonha” de chegar ao orgasmo. Olha que loucura.
    Com intimidade foi se tornando tão normal chegar lá.

  36. Karolina18/05/17 • 11h54

    Para Melania:

    você faz uso de pílula ou de contraceptivos hormonais? Se sim, pode ser isso. Faça o teste de ficar uns 3 meses sem hormônios (utilizando outro método, é claro) pra ver como o seu corpo reage!
    um beijo

  37. Daiane18/05/17 • 13h50

    E os nomes das primeiras damas, kkk
    Poe o marido da dilma tbm haha

    Michele o que posso te falar mesmo não sendo mãe, é pra vc se dedicar nas vendas diretas, até se estabilizar, desenvolver um pouco a carreira no marketing multinivel, e depois sair do emprego. Porém antes sem esforço é impossivel, estabelece um tempo pra vc se dedicar ao extra até ele virar sua renda principal, pra vc conseguir sair o outro emprego.
    Sucesso!!!

    bju

  38. Cássia Lopes18/05/17 • 14h08

    Michelle,
    Te entendo perfeitamente. Você não está sendo egoísta. Esse é um sentimento que acho que a maioria das mães que trabalham sentem. Tenho três filhos e em todas as voltas ao trabalho eu sofri e pensei em todas as formas de largar o emprego pra ficar com eles. Mas nunca deu. O que fiz foi encontrar formas de pensar no que meu trabalho estava trazendo pra que eu conseguisse curtir alguns momentos com meus filhos. Por exemplo, uma viagem. Mesmo que curta. Eu pensava que se não tivesse meu trabalho eu não conseguiria aquilo, aquele momento especial pra nós. Outra coisa que me ajudou foi gostar mais de mim. Eu tinha que ir trabalhar. Não tinha jeito. Então eu me arrumava(me arrumo!), gasto tempo com roupa e make pra que eu tenha um pequeno prazer no dia ao me cuidar.
    Mas confesso que se eu pudesse eu largaria tudo pra ficar com eles. Mesmo eles estando maiorzinhos hoje. Se tiver a possibilidade de morar mais perto do trabalho como muitas disseram aí em cima seria uma boa opção.
    Muita força pra você.

  39. Aline18/05/17 • 14h17

    Melanina, vivo a mesma situação que você e por diversas vezes cheguei a pensar que o problema era comigo ou parceiro (namoro a 7 anos e nos conhecemos muito bem neste quesito). Depois de também assistir uma palestra com uma sexóloga (que por sinal tinha o mesmo problema) ela disse que começa a se preparar muito antes para o ato em si, como disseram acima, vendo vídeos e até mesmo provocando o parceiro, com mensagens durante o dia. Na hora H, tudo parece estar mais quente e acrescentar novos brinquedinhos para se animar é normal… Começo a me aquecer bem antes dele e sozinha, quando acontece, menina! Experimente! O prazer da mulher é mais trabalhoso de se conseguir, por isto comece a se preparar antes!

  40. Anna18/05/17 • 14h20

    Oi Cony!
    Queria sentar e tomar um café com a “Michele”! Bem, tenho 38 anos e um filho lindo. De 2anos e nove meses.
    Quando acabou minha licença ele tinha quase seis meses e foi gostoso voltar a vida profissional, mas na pratica convivia diariamente com meu filho entorno de duas horas com ele acordado. A vida seguia normalmente como a de milhares de mães que trabalham fora. Eu sempre exausta, morria de saudade do meu filho mas seguia feliz fazendo o que considerava correto. Infelizmente quando ele tinha 1 ano e 7 meses, devido à crise e a um projeto ter terminado, fui desligada da empresa. Claro que a grana deu uma encurtada, mas o ganho para mim e para o Gabriel foi imensa. Meu casamento melhorou, e vi que muita coisa que era super importante deixou de fazer sentido.
    Se posso te dar um conselho é faça o seu melhor enquanto estiver trabalhando, se prepare financeiramente, pesquise algo do seu interesse para empreender. Quando estiver preparada, converse com seu chefe e voe!
    Se quiser me procura lá no insta: @euquerominhamae para conversarmos mais!
    Bjs e boa sorte!

  41. Paula Cabral18/05/17 • 14h23

    Melania, não se sinta sozinha querida! Um estudo da USP mostrou que existe uma porcentagem de mulheres que nunca tiveram um orgasmo, cerca de 40%. Dessas, 70% sentem o orgasmo através do clitóris, que pode ser pelas mãos, por instrumentos ou mesmo numa relação. Se você chega lá em carreira solo, seu problema não é físico. Comece ae masturbando com seu parceiro de voyer e depois fale pra ele entrar na brincadeira junto com vc qdo vc estiver quase la. Use a mão dele para se masturbar, coisas assim. Eu nunca tive orgasmo com penetrações. Apenos clitoriano. Talvez esse seja seu caso tbm. E sim, existem transas ótimas sem orgasmos!

  42. Gabi18/05/17 • 14h39

    Michelle,
    Primeiro: te entendo. Tenho uma filha hoje com 2 anos, e, embora eu tenha me sentido aliviada quando a licença-maternidade acabou (alô conversar com adultos sobre coisas não relacionadas a papinha, cocô e temperatura corporal), eu também odeio ficar longe dela.
    Para mim, o que eu vejo que acontece é o seguinte: eu PRECISO estar afastada dela um pouco, senão eu fico meio doida (no final da minha licença, tinha dia que minha maior preocupação era “quantas vezes e qual a consistência do cocô” que minha filha tinha feito – coisa que veja, é importante, mas eu não queria que fosse o centro do meu mundo). Por outro lado, eu não gostaria de estar tão longe dela como você fica do seu pequeno.
    Acho que é justamente por você ter jornadas de trabalho tão longas que você enxerga a possibilidade de estar em casa ou ter um emprego mais flexível como solução: você está só olhando para os aspectos positivos porque quer encontrar uma saída para essa situação que te incomoda. Mas tem aspectos negativos também, como tudo: se você ficar em casa com seu filho, capaz de você ter ainda menos tempo para se dedicar à venda de cosméticos, porque filhos nos sugam (no melhor sentido do mundo, mas quem é mãe sabe que às vezes não dá nem para ir ao toalete sem uma pessoinha do seu lado), e a renda que você está contando pode não vir – o que pode te fazer ficar ainda mais para baixo.
    Se você não tiver um compromisso de sair todo dia (como tem hoje), pode ser que não consiga pôr o pé para fora de casa por vários dias seguidos por motivos de cansaço, preguiça, desânimo.
    Meu ponto é o seguinte: eu sei que é difícil (dificílimo), mas tenta ser objetiva e honesta consigo mesma. Você conseguiria mesmo, de verdade, vender cosméticos se tivesse que se responsabilizar sozinha e em tempo integral pelo seu filho? Quando faria isso? Onde iria? Com quem ele ficaria? Se a resposta for não, talvez não seja o caso de partir para isso.
    Pensa também: como seria para o seu marido? Ele está de acordo com ter que bancar sozinho as despesas da casa (afinal, tem que ser um acordo de ambos e não dá para negar que uma pessoa só trabalhando assume muita pressão de não poder perder o emprego, não poder ficar doente, não poder diminuir produtividade etc.)? Você se sentiria confortável em ter suas contas pagas por ele e ter sua autonomia para seus gastos pessoais diminuída?
    Por fim, o que você pode fazer para melhorar sua experiência atual? Perceba (e tente fazer sua chefe perceber) que não é justa a conversa sobre a produtividade anterior. Agora você é responsável por outra vida e seu tempo não é só seu. Não se culpe se você não é a funcionária de antes, você agora é uma mulher mais completa – o que infelizmente muitas vezes quer dizer que a gente não consegue ser boa em tudo. Dá para diminuir carga horária? Dá para fazer um curso de extensão/pós-graduação/de curta duração para demonstrar para a chefe que você tem interesse, quer se aperfeiçoar?
    Minha impressão é que as coisas ainda vão piorar antes de melhorar, mas faz parte do caminho. E pensa se isso tudo não é algum tipo de depressão pós-parto (que pode surgir até 4 anos depois do nascimento do bebê, segundo eu li) que pode estar te fazendo enxergar tudo cinza. Volta no gineco/obstetra, pede pra ele ou ela olhar se você tem algum sinal de depressão, explica que você tá se sentindo ansiosa, angustiada, e o que mais estiver rolando aí. De repente com algum remedinho ou um pouco de psicoterapia as coisas já melhoram muito. Tomara!
    Boa sorte!

  43. Ludmia18/05/17 • 14h39

    Melania (e outras gurias passando pelo mesmo tipo de situação)…

    A Mariana do Prazerelas tem feito oficinas sobre o empoderamento do prazer feminino em diversas cidades (São Paulo, Curitiba, Floripa)…

    Dá uma olhada e veja se vc consegue participar de alguma!

    https://pt-br.facebook.com/prazerelas/

    Beijo grande

  44. Raquel barbosa18/05/17 • 16h40

    Michele,
    entendo vc perfeitamente. Sou servidora pública federal e tenho um horário de trabalho super flexível. Tenho o privilégio de conseguir ver meu filho antes de sair de casa, na hora do almoço e chego em casa as 16:00hs.
    Acredito que se estivesse em seu lugar não aguentaria também continuar no trabalho. As ideias lançadas pelas colegas anteriores, de conseguir um trabalho mais próximo de casa, seria perfeita para vc.
    Eu nunca pensei em parar de trabalhar por conta de filhos, mas se estivesse em sua situação já teria saído também.

  45. Carla18/05/17 • 22h23

    Michelle, te entendo totalmente! Também sempre achei absurdo mulher abdicar do trabalho para ficar “só” cuidando de filho, até minha filha nascer…
    Ficar em casa cuidando de criança é muito mais cansativo que qualquer outra coisa que eu já tenha feito, mas VALE A PENA! Tudo passa rápido demais, cada fase que fica para trás dá uma saudade imensa! Não tem preço você cuidar do seu bebê, acordar a criança e botar pra dormir é muito pouco convívios sim! Filho precisa de mãe (já assistiu ao documentário “O Começo da Vida”?). Nossa solução aqui foi reduzir os gastos ao essencial, o que às vezes pesa, mas participar da vida da minha filha é muito mais importante para mim. Claro que eu vou voltar a trabalhar daqui a algum tempo, sei que não vai ser fácil me recolocar, mas sou otimista e tenho certeza de que daqui a muitos anos vou me orgulhar de ter feito o que meu coração mandou. Siga seus instintos, tenha fé!

  46. Vanessa19/05/17 • 06h18

    Michele-CHORA1- mulher, vou ser bem objetiva. Voce, não agora, mais um dia vai me agradecer ou pelo menos lembrará do q eu disse. FILHO cresce e cresce muito rápido. Os 4 primeiros anos são uma loucura. A gente so quer saber da cria, só pensa na cria, só tem olhos para a cria e fica deslumbrada. Acontece q isso vai se tornando mais sereno, mais calmo e sua vida normal q vc tinha antes começa a ganhar fôlego de novo ou começa a te fazer muita falta. Graças a Deus. Eu costumo dizer que maternidade não é coisa normal. Sou mãe. Amoooo meu filho. Passei por tudo q vc passou. Mudei minha carreira por causa disso é se pudesse VOLTARIA atras sim. Sou bem sucedida na minha vida profissional, curti muito meu filho, mas não faria isso de novo não. Hoje ele tem 13 anos e o maior orgulho dele é falar o que eu faço, minhas conquistas profissionais etc. FOCA no seu trabalho. Até a qualidade do tempo com a sua família vai melhorar. Vai por mim.

  47. Shirley Santos19/05/17 • 09h16

    MICHELLE
    Olha, eu tenho um filho de 27 anos.
    Nunca deixei de trabalhar fora e, também nunca deixei de “acompanhar” o crescimento de dele, e não me arrependo.
    Porque agora, ele já saiu de casa para ir morar sozinho, seguiu a VIDA DELE e, eu não estou sozinha dentro de casa sem ter o que fazer ou a quem me dedicar. Sem falar que, trabalhando fora, pude proporcionar coisas a ele que fatalmente não teria feito se tivesse ficado em casa. E, devo ressaltar, que nem que meu marido tivesse um mega salário, eu, ainda assim, ia querer ter os meus próprios recursos financeiros, entende ?
    É claro, que sinto saudades dele criança, mas todas as mães, inclusive as de tempo integral, sentem.
    Quer um conselho, tente arrumar um emprego mais próximo, para, pelo menos, sair mais tarde e voltar mais cedo para casa. Quem sabe, até, ir almoçar em casa, levar e buscar da escola, como eu sempre fiz, essas pequenas coisas ajudam a gente a suportar essa distância imposta pela vida moderna.
    Boa sorte querida, não sofra por antecipação, ok ?

  48. Mona19/05/17 • 09h55

    Vou responder para a Michele, passei por uma situação muito parecida com a sua. Vou falar uma coisa que pode parecer dura mas é a realidade, tudo isso deveria ter sido pensado e planejado antes da decisão de ter esse filho. Penso assim e aconselho a todas amigas que falam em ter filhos, é muito importante um planejamento inclusive financeiro para isso. Existem estudos comprovados sobre a importância do contato com a mãe principalmente nos primeiros anos de vida de uma criança, a formação desse ser depende muito desse contato próximo com a pessoa que o gerou. Nossa sociedade capitalista muitas vezes não nos permite dar essa atenção aos nossos filhos, pois precisamos trabalhar e ajudar no sustento do lar, e quantas mães são as únicas responsáveis por isso né, isso é fato. Porém um fato triste, que traz consequências para a formação dessas crianças. Quando eu me descobri mãe, no auge dos meus 23 anos de idade, recém formada e empregada em uma grande empresa, que me traziam um futuro promissor, porém ameaçado pela minha escolha de ter um filho, fiquei muito perdida. Entrei em depressão após terminar minha licença, todos me diziam que esse sentimento iria passar, precisei desmamar minha filha antes de estarmos preparadas para isso, e arrisco dizer que não havia ainda aproveitado essa fase pois o fantasma do retorno ao trabalho me amedrontava. Arrumei uma boa pessoa para cuidar da minha bebê, e fui encarar minhas obrigações novamente. Chorei todos os dias do primeiro mês, depois no segundo eu já estava mais dura, porém nesse mês veio a primeira gripe da minha filha, eu não queria faltar ao trabalho, pois sabia que estava sendo analisada a todo instante, existia uma cobrança para que eu fosse exatamente tão responsável com minhas obrigações como antes de ser mãe. Eu chegava no horário, fazia tudo que era necessário, e por mais que me esforçasse muito minha cabeça voava a todo momento na minha filha, fazia uma pausa, telefonava e retornava. Com o passar dos dias a dor foi diminuindo e em alguns momentos eu até me concentrava tanto no meu serviço que me esquecia por completo que era mãe, me sentia profissional de novo, mulher empoderada e independente, que fui ensinada para ser e me orgulhava muito.
    Pois um dia, quando minha filha completou 6 meses, eu cansada ao chegar em casa fui brincar com ela, e soube pela pessoa que cuidava que ela estava engatinhado já, eu não tinha visto ainda e fiquei até tarde da noite esperando pra ver a novidade, não consegui, ela não quis de jeito nenhum. No outro dia ao chegar do serviço vi o vídeo dela engatinhando, de noite ela estava cansada já e não fazia. Me senti tão infeliz nesse momento, e pensei quantas coisas ainda eu não seria a primeira a ver, os primeiros passos, as primeiras palavras, o primeiro dente… Será que eu perderia toda essa fase de descobertas?
    Tive um impulso, decidi largar o emprego! Escrevi uma carta para minha chefe e enviei por e-mail. Não recebi resposta por dois dias. Mandei outra. Nada. Telefonei. Ela me pediu para repensar, me ofereceu um aumento, uma estabilidade e outras promessas na carreira que eu almejava. Pensei por alguns dias, todos em volta concordavam em eu permanecer. Meu marido me disse que apoiaria o que eu decidisse, mas sabia que no fundo ele temia que eu saísse do emprego.
    Tomei minha decisão na outra semana, sair do emprego. Foram muito legais ainda comigo e fizeram um acordo me dispensando para que eu não perdesse meus direitos após os anos trabalhados ali ( eram 4), recebi algum dinheiro, guardei imediatamente na poupança pois sabia que iria precisar e fui embora ainda sem saber se era o certo. Com o passar dos dias em casa, minha bebê tinha febre de saudades da cuidadora dela, precisava pedir o tempo todo orientação sobre como ela fazia para cuidar, qual a medida certa do tempero das comidinhas… etc
    E aí fomos nos ajustando aos poucos. Meu esposo no início gostou da idéia, depois vieram alguns contratempos com o receio de termos uma qualidade de vida menor pela diminuição da renda. Confesso que passamos algumas privações no segundo ano, meu dinheiro havia acabado e o salário do meu esposo reduzido com a crise.
    Nesse momento de crise, eu me redescobri, redescobri minha família e passei a ver o que realmente importava na vida. Ganhar mais um pouco para manter os dois carros ou poder passar uma tarde livre no parque com minha filha? Vendemos o carro… Fazer uma reforma na casa ou poder ter o prazer de preparar o almoço da minha família todos os dias? Adiamos a reforma… Comprar um brinquedo da moda novo ou dedicar tempo às brincadeiras que eram de graça, correr, pular corda, brincar de bola? Sem brinquedos caros por enquanto…
    E assim fomos fazendo escolhas e renúncias…
    No terceiro ano de vida da nossa filha, eu e meu marido montamos uma pequena empresa. Foram meses difíceis mas realizadores.Sempre que posso vou passar o dia, ajudo no serviço enquanto nossa filha brinca no quartinho que montamos lá. Nesse meio tempo também decidi estudar, Buscar ler e aprender coisas que sempre tive vontade e nunca tinha tempo. Vi vários filmes clássicos e românticos acompanhada da minha pequena. Li muitos livros enquanto ela dormia a soneca da tarde.. E decidi quando ela entrou na escola voltar a estudar também. Me matriculei em uma faculdade e iniciei meu grande amor pelo curso de Letras.
    Hoje minha filha está com 5 anos, e eu me formando já. COmecei a ministrar algumas aulas, com muita calma para a pequena não sentir minha falta, já que somos muito ligadas uma a outra. Ano que vem eu irei trabalhar no período que ela estuda, no restante do dia estaremos juntas e pretendo acompanhar ela de perto até que esteja com seus 8 anos pelo menos, depois irei me permitir dar aula nos dois horários e estarei em casa a noite. Precisei adiar muitas conquistas, mas conquistei outras tão grandes que nunca havia imaginado.
    Colho os frutos já desse vínculo que pude criar com minha filha. Só escuto elogios dela na escola, conheço todas as professoras e sei de cada passo dela, pois estou ali todos os dias, posso participar. Estava junto quando ela deu o primeiro passo, ouvi suas primeiras palavras. Jogamos fora juntas a chupeta e mamadeira. Demos tchau para o primeiro pipi feito na privada. Acompanhei as primeiras brincadeiras dela sozinha no parque. Seus primeiros amiguinhos. Abraço ela em todas as sonecas da tarde. E conto as histórias antes dela dormir. E o pai dela? Tem sido meu grande incentivador de tudo isso, ele que se assustou no início, também se redescobriu nesse processo todo. Quando pode ele está aqui para os almoços, deixa de pegar algum serviço para poder chegar mais cedo, e fazemos algumas renuncias, como o sofá novo que iríamos comprar e acabou virando uma pequena viagem para irmos ao zoológico… As vezes confesso, me senti uma estranha nesse mundo. Encontrei colegas da empresa que se destacaram e estão tão bem colocados hoje, casa nova, carro do ano… ME perguntei se valeria a pena.
    Hoje vejo que vale sim. Já valeu a pena. Pois não desisti de meus sonhos, apenas os reinventei e adiei um pouco minhas conquistas, tudo isso por um nobre motivo. Escolhi viver estes primeiros anos da minha filha com intensidade. Esses 5 anos que dediquei a ela eu não perdi, eu ganho todos os dias, eu descubro a cada momento o real valor da vida.
    Tenha força e sabedoria. E viva, intensamente, se puder. Os momentos não voltam atrás. Eles são únicos.
    Me desculpem pelo texto enormeeeeee.

    • Cássia Lopes19/05/17 • 17h04

      Que depoimento lindo! Parabéns pela coragem e pela entrega.

    • Soraia22/05/17 • 09h10

      Eu simplesmente amei sua história. E embona nem tenha filhos aprendi muito com suas palavras. Que se danem as comparações. Quanta coisa não fazemos apenas porque todos estão viajando, ou comprando carros e etc.? Quantas coisas deixamos de fazer QUE REALMENTE NOS FAZEM BEM apenas porque parecem “SIMPLES” e até “medíocres” para os padrões atuais?
      Abraços e obrigada por partilhar isto.

  49. Lulu19/05/17 • 11h40

    Michelle, sou mãe mas tb não sou a pessoa mais indicada pra te dar esse conselho pois meu caso foi exatamente o contrário. Qdo tive minha filha, eu tinha condição de parar de trabalhar e vivermos só com o salário do meu marido, mas me perguntei: será q isso vai ser bom pra mim? Na minha licença maternidade em casa acabava me esgotando muito pois não cuidava só da minha filha, acabava cuidando tb da casa, de tudo e acabava nem curtindo muito a minha filha. Se eu parasse de trabalhar talvez não fosse tão boa mãe qto sou hj. Mas no meu caso tb não foi tão difícil voltar a trabalhar pois minha filha fica com a minha mãe até hj (com 2 anos), eu estou há 10/15 minutos da casa dela, no meu horário de almoço estou lá com ela e meus chefes são bacanas, qdo preciso levar ao pediatra por exemplo, fico fora o tempo q precisar. Só acho q se tivesse largado o trabalho, hj seria infeliz, não nasci pra ser dona de casa e sendo mãe em casa a gente acaba sendo isso, ou mais isso do q mãe de fato. Adoro meu trabalho e sei q hj sou boa mãe por ter escolhido continuar trabalhando. Mas tb me questionei várias vezes se não tava sendo egoísta, mas li vários relatos de casos como o meu então vi q isso é pessoal mesmo, é de cada uma. Só pense bem se vai ser bom pra vc largar seu trabalho pois os filhos crescem rápido demais, daqui a pouco ele vai estar na escola, talvez meio período, depois integral e vai ficar cada vez menos com vc. E largar um emprego na situação atual do nosso país, depois pode ser bem difícil voltar ao mercado. Ainda tem a questão da idade. Não sei qtos anos vc tem mais eu fui mais com 35 anos e se tivesse saído do emprego, não sei como o mercado me receberia depois com quase 40.
    Sobre o caso 3, tb concordo com a Cony. Não imagino um sexo maravilhoso sem orgasmo. Pode até ter sexo bom, mas extraordinário, espetacular, sem orgasmo pra mim não tem não. E Melania, uma curiosidade: só consegui orgasmo com penetração 1 única vez na vida. E não me lembro se alguma vez transei sem ter tido orgasmo. Acho q é de cada mulher mesmo. Continue tentando outras posições.
    Espero ter ajudado.

  50. Fernanda19/05/17 • 12h39

    Michelle –

    Também sou mãe e entendo que você queira ficar com seu pequeno, aproveitar mais tempo ao lado dele e curtir todas as fases. Mas trabalhar é ótimo, nós precisamos de um tempo apenas nosso. Chega um momento da maternidade que você vai pensar muito nisso, de ter uma certa privacidade consigo mesma. Filhos são bençãos, é uma delícia ver aquele sozinho e etc. Mas vc vai precisar conversar sobre outros assuntos, além de maternidade.
    Sobre ter um trabalho mais flexível, vc já pensou em ser Uber ? rsrs
    Embora se vc está estável no seu trabalho, não acho que seja uma boa ideia sair deste emprego, ainda mais agora que se tornou mãe. Filhos geram muito gastos, principalmente com fraldas, etc. Espero que entenda meu conselho.. bjs!

  51. Tauana19/05/17 • 14h08

    Chora 01 – Michelle – Eu também não sou mãe, assim como a Cony, mas eu vejo uma situação de falta de motivação.
    Eu acho que se tu conseguir um emprego mais próximo da tua casa, mudar um pouco de função, de empresa, vai te fazer melhor e te motivar ainda mais.
    A venda direta da lucro, desde que tu tenhas um bom networking e te dedicar muuuuito para isso.
    Nada é fácil, nem venda direta, nem clt, nem autônomo, nem nada. Tudo é difícil, mas tem que ver o que se encaixa melhor na tua vida, e que te traga felicidade.
    Mas pensa no teu filho, que por enquanto tu não pode abandonar o certo pelo duvidoso, mas procura outra coisa.

    Chora 02 – Marisa – Que ideia legal.
    Eu também sou dessas, que acho que energia ruim estraga todo o lance.
    Mas se a tua energia for mais positiva, não vai ter problema algum.
    Eu achei super show!

    Chora 03 – Melania – Sexologo, amiga! Corre pra ele.
    Acho que tem alguma coisa que tu ainda não encontrou nos parceiros.
    Quando tu assiste filmes, por exemplo, não tem algo que tu ache que te ajudaria?
    Procura alternativas e vai tentando. Fantasias e fetiches!!!!!!
    Mas procure ajuda, por favor!!!

  52. Mariana19/05/17 • 16h11

    Escrevo para Michele, do Chora 1.
    Em primeiro lugar, achei muito respeitoso da parte da Cony não responder. Essa situação é o tipo que SÓ SENDO MÃE para compreender MESMO.
    Uma coisa que a Rafa Brites (quem é mãe recente e não segue deveria fazer isso @rafabrites) disse esses dias e que concordei totalmente é que o que mais a surpreendeu na maternidade não foi a mudança externa (de vida, de tempo, de casa), mas a interna. Acho que cada mulher vive essa fase de uma forma, mas para mim foi extremamente intenso e me mudou por completo. Não sei se é hormonal, se algumas mulheres produzem mais ocitocina, enfim… O fato é que quase nada da minha vida anterior me interessa mais da mesma forma. E não é porque estou querendo me “anular”: é absolutamente sincero. Somente agora, que minha filha está prestes a fazer 2 anos, consegui retomar alguns dos meus hábitos de antes, voltar a cuidar de mim, focar mais em outros assuntos, passar a me dedicar mais ao trabalho etc.
    Em segundo lugar, me identifico 80% com o que você disse. Quando voltei da licença maternidade sofri demais, sentia muita vontade de continuar acompanhando de perto o crescimento e desenvolvimento da minha filha. Aos poucos, me acostumei com a rotina, mas na segunda-feira, na hora de sair de casa e deixar ela aos cuidados da babá, ainda é bastante sofrido. Até mesmo medos infundados de acidentes domésticos me invadem, de uma forma irracional.
    Agora vou dizer onde estão os 20% em que discordo de você. Em momento algum pensei em largar o meu trabalho. Por vários motivos: acho que a minha renda contribui para a vida de toda a minha família ser melhor, minha filha, inclusive. Sei que trabalhar é fundamental para a minha independência, porque desejamos casamentos eternos, mas não é sempre o que acontece. Ainda, ter uma vida fora de casa me parece importante para continuar me sentindo bem comigo mesma (me arrumar, sair de casa, ver pessoas, conversar sobre outros temas, tudo que parece difícil no começo, no fim das contas faz bem para a gente). Por último, eu acho que você não devia pensar em uma solução tão radical, e cogitar uma intermediária: sair de casa cedo e voltar de noite para seu bebê está longe de ser o ideal. Por que você não procura um emprego ou um trabalho que não seja o dia inteiro? Ou tenta reduzir a carga horária onde você está? Acho que assim você resolveria um pouco da questão da sua presença na vida do seu filho, mas também manteria a independência que trabalhar fora proporciona.
    Seria a minha sugestão.
    Boa sorte!

  53. Michele20/05/17 • 08h22

    Michelle xará,
    Eu fiquei em casa com meu filho. Fui desligada da empresa após a licença. Então falo o que vivi, ok?
    O início foi maravilhoso! Tinha a rescisão na conta e fui nessa aventura de ser mãe em tempo integral. Curti o primeiro andar, a primeira papinha e assim por diante.
    Meu filho atrasou a fala e aí vieram as criticas sobre como cuidar do meu filho, da minha mãe e da minha sogra (moro perto dela) e aí começou meu pesadelo.
    Fomos ao oftalmo e meu filho era bastante míope, tipo uns sete graus de miopia e dois e meio de astigmatismo. Fizemos o óculos de silicone ( ele tinha um ano e meio quando descobrimos e nada de falar, só balbuciava). Aí começou a adaptação aos óculos.
    Nesse meio tempo, eu já tinha acostumado a ficar em casa, não sabia no momento, mas entrei em depressão pós parto. ficava o dia todo sem tomar banho atarefada com as tarefas domesticas (nunca foi o meu forte) e ser mãe. Meu marido chegava em casa e via uma pessoa cansada e sem energia pra nada. Todo dia tinha um acontecimento: uma doença, uma tarefa, ir no mercado, fazer comida…fiquei um tempão sem ir ao dentista, pois não queria deixar meu filho na minha sogra, que fazia as coisas do jeito dela. Eu sei que era ciúme, mas foi muito difícil pra mim me aproximar de alguém que só me criticava. Ser mãe em tempo integral sem depender de ninguém não é fácil.
    Aí quis engravidar de novo (eu mesmo na correria, estava dando conta) e por questões financeiras, meu filho ficou em casa comigo, saiu da escolinha que entrou co um ano e meio para ver se estimulava a falar. Via muito meu filho ao lado da professora e não das crianças, fui reclamar com a professora, e ela achava aquilo muito normal. Fui na diretora e nada foi feito. A professora colocava meu filho para arrumar a sala enquanto os outros brincavam e aquilo para mim era o fim.
    Grávida, com filho míope e fomos curtindo esse tempo juntos. Falo com categoria que a relação que temos hoje foi fruto desses dias onde íamos ao mercado juntos, fazíamos comida juntos, dormíamos juntos. Meu filho sempre foi muito bonzinho e brincava sozinho, enquanto eu fazia as tarefas de casa.
    A minha filha nasceu e junto com ela veio a demissão do marido. Foi na fase Dilma e todos sabem que muitos cargos terceirizados públicos foram cancelados. Meu marido foi embora nessa época.
    Conseguimos colocar meu filho em um escola maravilhosa com bolsa integral, me desdobrava para cuidar de tudo e ainda lidar com o marido desempregado, que pra mim, caiu em depressão também. Foram dois anos sem emprego.Só Deus sabe o que passamos.
    Na escola, a professora já viu o comportamento do meu filho e me orientou a ir no neuro.Eu já havia colocado ele na fonoaudióloga após alguns meses na escola, por solicitação da escola mesmo. Ele não experimentava novos alimentos ( a alimentação da escola é toda integral, maravilhosa), não queria pintar, não queria abraçar os amigos. O neuro o colocou no espectro autista.
    Eu em depressão pós parto quando tive meu filho, nem tive tempo de entrar em depressão após o parto da minha filha. Não tinha tempo. Era escola, fono, terapia, médico.Lia tudo que vinha nas minhas mãos sobre o autismo. Todos em negação na minha casa, afinal a culpada era eu, meu filho era normal. Eu que não o estimulava, fazia as coisas pra ele, dava muito mole etc.
    Meu filho ainda não saiu do espectro, ms evoluiu drasticamente. Fomos em um homeopata indicado pela terapeuta, que detectou uma falha genética no cérebro do meu filho ( os neurônios não se ligavam na massa cinzenta do cérebro, que por isso se comportava com atraso na fala e em outras áreas) e que estava o corpo mesmo se recuperando. Era Deus operando no meu filho.
    Nesse tempo todo, sempre buscando a Deus, que me ajudou a sair da depressão, lidar com o autismo. Só quem vive sabe como é o medo de ser rejeitado, o medo do mundo que nós temos.As pessoas viam meu filho sem falar e logo cochichavam. Fui a um grupo de mães autistas e me senti acolhida. Todas nós já ouvíamos aquelas palavras, aquele preconceito, a negação em família etc.
    No sentido trabalho, o dinheiro foi acabando e me vi correndo atrás de bolsa família. A família me ajudou muito, especialmente minha sogra, que pagava todas as contas da minha família. Hoje tenho um carinho muito grande por ela, aquela distância diminuiu sabe? Hoje eu aprendi como ela é e ela aprendeu como eu sou.
    Meu marido dizia para eu ir pedir a minha vaga de volta e eu nunca havia aceitado essa possibilidade. Pedi e a minha chefe me aceitou. Claro que é um trabalho no horário comercial, moro longe do trabalho assim como vc. Saio seis e meia de casa e volto as oito. As vezes faço hora extra quando e necessário… chego cansada, mas sou grata pela oportunidade e faço o meu melhor. Tem dias que as crianças ficam doentes e tal, mas fico atenta para atender as necessidades da minha empresa afinal eles me deram a mão quando eu mais precisava.
    Meu marido voltou a trabalhar uns dois meses após eu voltar e hoje contamos com a minha sogra para ficar com as crianças quando retornamos para a casa. Ela leva o menino nas terapias e fono, dá almoço pra ele. A menina fica em tempo integral na creche. E cada dia mais esperta, ela não tem as dificuldades que ele tem, com exceção da miopia.Ela também e míope e atrasou a fala. Vou levá-la na neuro só por desencargo de consciência e no homeopata tb.
    Além disso temos faxineira para manter a casa limpa, van para trazer as crianças em casa após a escola.Gosto de cozinhar e isso faço questão de fazer quando estou em casa.
    Após esse longo texto e minha experiência pessoal, vou te dar um conselho.
    Terceirize tudo, mas não a relação com o seu filho. Faça uma mesa e junte a família, almoçe e jante olhando nos olhos, perguntando com o seu dia. Ouça o que ele deseja, o que lhe faz feliz. Tire um momento na sua volta do trabalho e brinque com ele.
    Eu descobri que sozinha não atenderia as necessidades do meu filho.
    Estou lendo um livro sobre vida organizada, da Thais Godinho, em que ela mostra como organizar a vida.Ela também é mãe e trabalhava fora, hoje ela se dá o luxo de trabalhar em casa. Mas batalhou pra isso.
    Não é fácil seja você ficando em casa ou trabalhando fora. É uma questão de opção. Penso que, seu eu trabalhasse fora poderia me culpar pelo diagnóstico do meu filho, mas fui culpada mesmo estando em casa e atendendo as necessidades dele. Críticas sempre vão existir.
    Se não fosse a minha sogra e a minha família não sei como seria. Isso eu não desejo pra ninguém. Vi o relato bem sucedido da amiga que mudou de carreira e fez um negócio próprio com marido, mas admitamos que isso não é receita para o sucesso. Nem todo mundo é empreendedor. Tem que saber o que você faz melhor e focar nisso.
    Eu trabalho com arquitetura e construção e nessa crise se não fosse meu emprego eu não conseguiria nada. tentei fazer uma parceria com algumas blogueiras mas não deu certo. Tentei até um blog, mas tb não queria me expor assim como o namorado da Marisa. Isso é escolha de cada um. Gosto da minha vida como é.
    Seja em casa ao lado da criança, seja trabalhando fora isso é uma decisão sua. Mas pense bem foque no seu melhor e discuta as possibilidades com o seu marido. Assim vc terá sucesso. No meu caso Deus queria que eu confiasse nele, pois nos momentos em que eu perguntava o porque que a gente estava passando por tudo aquilo ele me confirmava em meu coração que eu não havia confiado nele. E a verdade é que após ser desligada eu não pedi meu emprego de volta, eu quis ficarem casa mesmo. Eu quis ser a super mãe, a mulher maravilha, a Amélia, a cozinheira, a Palmirinha,a Matha Stewart, a Flavia Calina…kkk. essas pretensões é que são perigosas, geram muita expectativa. Meu marido, assustado concordou comigo. e mesmo ele ganhando bem, ficou apertado para quatro.
    Deus me mostrou que havia pessoas que dariam o estímulo ao meu filho que eu não poderia dar como a professora da escola, a terapeuta e a fono. A avó hoje é o meu braço direito e meu marido é muito presente. Ele quem leva os dois pra escola, fica com eles enquanto ainda não cheguei do trabalho. Dá banho comida, remédio. Leva no médico quando eu não posso faltar.
    Confia em Deus que ele lhe conduzirá para a melhor decisão pra a sua família. Beijo grande!! Sucesso!!!

  54. Taiza20/05/17 • 20h19

    Queria falar pra Michele pensar e pensar nesta decisão… não fazer nada por impulso e ponderar todos os gastos. Viver com o salário de um hoje em dia no BR está osso, sempre pesa muito, fora que quando o dinheiro acaba ou passa justíssimo o nível de stress aumenta muito, muito mesmo!Não sei se é só comigo que acontece isso, mas eu vejo o meu salário com muito bons olhos, sabe? Tanto pra quem tem filho quanto pra quem não tem ainda (meu caso) ser independente financeiramente nunca fez mal a ninguém, muito pelo contrário. Meus filhos irão pra escola bebês ainda, pois não tenho ninguém perto de mim, e não tenho nem a possibilidade de sonhar em parar de trabalhar, e basicamente já me conformei. Mas eu entendo que depois que nascem é ooooooooutra história!Só sugiro que pondere bem, porque viver sem dinheiro ou muito apertado sem poder pegar uma sacolinha no shopping ou dar uma fugidinha pra viajar de vez em quando é ossooooo, é dose, me desculpem se pareço superficial mas algumas coisas trazem bem estar pra gente. Já estive dos dois lados, de poder gastar mais ou não poder gastar um centavo a mais (até meus 24 anos), e posso te garantir que a segunda situação é deprimente.

  55. Denise21/05/17 • 13h06

    Michelle, eu leio sempre o que uma moça chamada Ruri Giannini fala a respeito. Ela escreve no blog “Lugar de Mulher” (lugardemulher.com.br/author/ruri/) e tem um blog pessoal, que fala muito sobre a maternidade e o mercado (o blog se chama Papais Adotantes – https://papaisadotantes.com/).
    Dá uma olhada. Acho que o ponto de vista dela pode te inspirar e te ajudar.

  56. psicóloga de boteco22/05/17 • 16h06

    Querida Michelle: sou mãe de 3 filhos que trabalha desde os 18 anos sem parar e acho que tenho alguma experiência para te passar.
    Quando eu era menina e não tinha filhos, achava o fim da picada que uma mulher parasse de trabalhar para cuidar dos filhos e da casa, pois onde é que já se viu, patati patatá. HOJE meu pensamento é beeeeem diferente, porque a carga de trabalho, obrigações, responsabilidades e emoções a que somos submetidas é desumana. Por isso, compreendo as pessoas que param de trabalhar para cuidar dos filhos pequenos, até que eles cresçam um pouco e consigam ser mais independentes. Eu gostaria muito de ter parado pelos primeiros 2 anos para cuidar de cada um, mas o mercado de trabalho é cruel, a minha área é a mais feroz possível e eu não conseguiria voltar pelo mesmo salário que eu tenho agora. Além disso, eu teria que ficar em tempo integral limpando, lavando, cozinhando e cuidando dos filhos, isso me mataria.
    É muito legal ver gente bem de vida parando de trabalhar, curtindo os filhotes… mas essa não era minha realidade.
    Entretanto, você tem mais dois elementos na sua equação que não podem ser desprezados. Primeiro, vocês precisam e gostam do seu salário. Ponto. Dinheiro é poder, felicidade e tranquilidade. Quer tranquilidade maior do que poder pagar um bom plano de saúde ou um bom hospital na hora que o seu filho cai e racha a cabeça? Priceless, my friend.
    Segundo: você disse que sempre teve o sonho de ser bem sucedida, trabalhar, ser independente e dona do seu nariz. Esse desejo não deve ter desaparecido, ele provavelmente está apenas sufocado pelo turbilhão de emoções que é o nascimento de um filho. Seu marido casou com uma mulher independente, não se esqueça disso.
    Quando as crianças nascem, a carreira balança mesmo, eu estava há OITO anos sem me atualizar e só voltei a estudar agora, que o meu mais novo fez quatro anos e já me deixa um pouco sossegada. Os neurônios da gente viram geleia a partir do momento que você engravida e isso é mais do que verdadeiro, mas uma hora as coisas começam a voltar ao normal, te garanto. Até a criança ter uma idade razoável, ela é a prioridade, mas você precisa equilibrar os pratos sim.
    A criança é prioridade, porém você precisa ponderar que trazer dinheiro pra casa vai trazer benefícios para a criança, na medida em que você ganha tranquilidade pra viver e cuidar dela. Você também traz paz para o seu relacionamento, uma vez que o seu marido vai (ou deveria, pelo menos) vê-la como uma parceira e não como um ser dependente encostado nele.
    Preciso confessar uma coisa, do fundo do meu coração: quando eu brigo com o meu marido (casados há 10 anos), fico emputecida e com vontade de juntar minhas coisas, eu me sinto aliviada porque sou completamente independente financeiramente e, se ele resolvesse me dar um pé na bunda, azar o dele. Eu sofreria, ficaria infeliz um tempo, mas a minha base pra me reerguer é sólida. E no meio da briga eu me lembro: peraí, eu só estou aqui porque eu quero. Ninguém me obriga a estar com ele, e começo a analisar e me lembrar por que eu casei com este homem e por que ele é o meu marido. A briga fica tão pequena, as bobagens continuar sendo bobagens e a gente vive bem melhor. Eu não suportaria ficar presa num relacionamento porque não tenho onde cair morta e preciso de alguém para sustentar meus filhos.
    Eu falei em equilíbrio. Sua vida está claramente desequilibrada, já que você sai antes das 7 e volta às oito!
    Não acho muito certo a sua chefe fazer comparação com antes e depois da maternidade. Todos têm que compreender que a mãe de filhos pequenos vai sofrer para dar conta de tudo, mas a realidade é que a vida não é assim. Passei por muitos comentários no meu emprego por causa disso, mas como sou impulsiva e autoconfiante, mandei enfiarem os comentários naquele lugar e perguntei sem nenhuma delicadeza se ninguém ali tinha mãe. Poderia ter sido mandada embora, mas, sem falta modéstia, mesmo sem estar na minha melhor forma, eu ainda trabalho bem e melhor que muito colegas que me criticaram. Sua empresa deve gostar sim do seu trabalho, do contrário sua chefe nem se incomodaria em conversar com você.
    Gata, eu acho que você tem que pensar num plano de ação, pois você realmente está trabalhando fora muitas horas pra quem tem bebê. Primeiramente, paguem todas as dívidas e não façam outras. Converse com a chefe, peça home office (a Fernanda #43 deu uma excelente ideia, você é que tem que apresentar o projeto com a solução do seu problema), redução de jornada com redução de salário(a legislação permite, viu). Tente pensar num emprego com menos horas ou faça uma boa poupança para você pensar em sair do emprego para se dedicar às vendas, pois o começo é difícil e pode ser que você não tenha o retorno esperado. Pense em se mudar para perto da empresa. Praticidade é tudo o que a gente precisa no momento. Não crie uma situação de insegurança para você, porque vai ser pior para o seu filho.
    Pense no seu futuro: a criança vai crescer, vai precisar cada vez menos de você e você precisa estar inteira para o que der e vier.
    Beijos!
    (gente, tanta coisa a dizer sobre isso… interminável!)

    • Cris23/05/17 • 16h12

      Psicóloga de boteco, já vi teus comentários em outros Choras, e adoro!! Vc é ponderada, equilibrada, se expressa com uma clareza incrível… parabéns!

  57. Ariane23/05/17 • 12h04

    Michelle passei exatamente pelo seu dilema: trabalhava em um emprego que amava e saí para cuidar do meu filho, mas no meu caso tem o agravante dele ter autismo o q demanda mais cuidados, idas a terapias, etc…
    E olha…não me arrependo! Amo ser mãe em tempo integral!! Mas vc precisa ver a sua situação financeira, claro pq só um dos dois trabalhando aperta mesmo. Mas cuidar e educar o nosso filho é uma delícia!!

  58. Valquiria27/05/17 • 13h00

    Me identifiquei muito com a situação da Michelle. E entendo esse drama de mãe! Passei por isso. Depois que tive meu filho, voltei a trabalhar quando ele estava com seis meses. Minha empresa tem nua um prograna de flexibilidade no qual eu poderia trabalhar menos horas (e ganhar menos tb) até meu filho completar 1 ano. E foi isso que fiz. Durante esse tempo, sofri um pouco, mas foi bom. Dava tenpo de tudo! Quando a flexibilidade acabou e tive que voltar a trabalhar as 8h por dia e fazer algumas horas extras, não deu! Isso me destrui! Consegui levar por uns 5 meses! Depois travei! Não consegui pensar em trabalho! É como se o cérebro bloqueasse! Eu via meu filho pela manhã cedinho e só no final do dia… tinha dias que nem chegava pra ver ele acordado! E isso me deixou infeliz e ele sofreu tb. Por sorte, meu marido ganhava suficiente pra nos “bancar” e sempre me deixou a vontade pra eu decidir se queria ou nao trabalhar. Mas essa decisão não é facil!! Eu sempre fui ótima nos meus trabalhos, comprometida e focada, mas nunca fui dessas pessoas que acham que o trabalho é a parte mais importante da minha vida! Pra mim, trabalhos podem ir e vir, sempre achei qur a vida é mais qur um emprego! Por isso, eu achei que essa seria uma decisão facil, mas não foi. Sofri. Por que, ser mãe integral é cansativo, é frustrante, deixar de conversar com outros adultos, ouvir outras experiências, deixar de almoçar com amigas e dividir nossas novidades diariamente também faz parte do trabalho e, pra mim, isso foi dificil de abdicar. A cabeça de uma mãe integral pode ficar muito fechada. Mas decidi sair, depois de muita choradeira! O seu caso é diferente, pois tem a questão financeira. Acho que aprnas venda direta de cosméticos é complicado. Você tem que ter muita disciplina pra trabalhar de casa e com filho pequeno, acredite, é complicado. Se você realmente está saturada, tente achar um bom emprego como vendedora de loja. Aqui no Brasil, se tem muito preconceito com algumas atividades, como essa. “Ela estudou a vida toda pra ser vendedora? Que horror!”. Mas com isso, você pode ganhar seu dinheiro, pode escolher uma loja perto de casa pra diminuir o tempo de ida e vinda pro trabalho, pode trabalhar menos horas por dia (mas terá que trabalhar nos fins de semana) e, principalmente, não vai levar problemas e frustrações pra casa. O trabalho termina quando você põe o pé fora da loja! É só uma sugestão. Espero que tudo de certo.

  59. mariana TOMAZELLI08/06/17 • 16h34

    Marisa,

    A utilidade é tremenda, muitas pessoas fazem isso, mas se sua formação é jornalista é melhor ainda.

    Vai lá e se joga, faça sim !! Eu vou querer ler.