Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
17 maio 2017, 90 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Vamos conversar um pouquinho???

Chora 01 – Michelle

Olá Cony, acompanho seu blog há muito tempo e adoro! Obrigada por continuar a fazer um trabalho de bom gosto, bem feito e ainda ser gente como a gente! rs

Bom, meu chora é o seguinte. Desde pequena meu sonho sempre foi ser bem sucedida na vida, independente, ter uma carreira de sucesso. Porém, depois que me casei (em 2012) meu pensamento começou a mudar um pouco, comecei a desejar ser mais família do que pensar em trabalho e o lado profissional.

Então, em fevereiro de 2016 nasceu meu filho! E desde então, a minha vontade de trabalhar fora e ter uma carreira de sucesso desapareceu. Tudo que eu quero é poder estar em casa para cuidar do meu filho e fazer parte de cada fase, cada conquista, cada crescimento.

Porém, se ficássemos somente com o salário do meu marido em casa, não teríamos condições de pagar todas as contas e viver dignamente. Precisamos do meu salário. Meu marido já me falou para eu ser paciente, que um dia vamos conseguir diminuir as dívidas e ele está batalhando por uma promoção e tudo mais, só que ultimamente está sendo muito sofrido ir trabalhar!

Eu sempre fui a funcionária exemplo em todos os meus empregos, sempre me destaquei pelo meu empenho e os resultados alcançados, e agora toda vez que sento pra conversar de algo com minha chefe ela faz a comparação de como eu era antes da licença maternidade e como sou hoje. Não consigo trabalhar direito, me focar nas coisas que preciso fazer, perco prazos, falho por falta de atenção. E acredite, não estou fazendo de propósito pra ser mandada embora, eu jamais faria isso e sei que preciso do emprego, mas está muito difícil!

Entrei para uma empresa de venda direta de cosméticos para ver se conseguia uma renda extra e talvez parar de trabalhar e só complementar a renda do meu marido com isso, porém como eu trabalho muito longe de casa, eu saio às 6h40 da manhã e chego às 20h00, acabo que não tenho tempo para me dedicar a isso. Pensei em sair do emprego e me dedicar a algo assim, que eu pudesse ter mais tempo livre, uma agenda mais flexível, mas morro de medo de passarmos necessidade e de estar sendo egoísta.

Não sou preguiçosa e nem estou querendo viver às custas do meu marido, eu só queria poder ter mais qualidade de vida e tempo com meu filho.

Esses dias meu marido até disse que estou colocando um fardo sobre ele com esse assunto.

Eu estou sendo egoísta? Seria muita loucura parar de trabalhar num emprego de carteira assinada para me dedicar a algo assim?

Sei que não sou a única mãe nesse mundo que precisa trabalhar fora e cuidar dos filhos, nunca nem me imaginava falando isso e tinha até preconceito quando eu ouvia mulheres falando que pararam de trabalhar por causa dos filhos, mas tá pesado, tá difícil, estou muito triste, tanto por não poder cuidar do meu filho, quanto por estar fazendo um mal trabalho. Não acho justo também com a empresa, mas estou sem forças para mudar, sem motivação.

Obrigada por abrir esse espaço, às vezes quem está de fora consegue enxergar melhor a situação e abrir nossos olhos pra uma solução que não estamos enxergando!

Um beijo.

Miga, acho que nao sou a pessoa mais apropriada para te aconselhar nesse caso… vou pedir ajuda das leitoras que são mamães! É uma situação que eu não compreendo muito porque não sou mãe e nunca quis ser, então poderia ser meio rude na resposta. Só acho que fazer as coisas mal feitas e contra vontade própria é um atraso de vida e que você deveria focar no que te dá paz e tranqüilidade! Espero que as meninas possam te ajudar contando experiências vividas por elas 🙂

 

Chora 02 – Marisa

Oi, Constanza! Tudo bem?
Acompanho seu blog há um bom tempo e agora que resolvi escrever meu chora.
 
Vou tentar ser bem resumida. Seguinte, me formei em Jornalismo no ano passado, fiz estágio em agências de comunicação, mas hoje estou desempregada. Isso porque estou me preparando para uma viagem de oito meses no exterior.
Por gostar de ler e escrever, passo um tempão acessando blogs, de todos os assuntos, e por isso sempre quis ter um também. Tinha algumas coisas em mente até acertar definitivamente essa viagem pra fora do país. Como é um período longo, precisa de uma papelada para o visto, que demora de um a três meses para uma resposta. Estou com a viagem marcada para levar os documentos. Então a intenção era relatar no blog todo o processo, informações conforme isso for desenrolando, as escolhas, falar sobre o país e a cidade, o dia a dia antes e estando lá, bem um diário mesmo. Mas, acho que por minha formação, fico pensando na utilidade do que vou escrever, se a informação de fato vai ser relevante, porque também quero falar de coisas que não necessariamente são tão importantes assim, mas que a gente gosta (tipo, compras kkk), o por quê de estar fazendo isso, já que existem tantos nesse mundão. Também fico pensando como ficarei vista no meio. Claro que ainda nem me conhecem e pode ser que eu volte com outras ideias e vontades, mas o meu medo é lembrarem de mim em caso de uma entrevista de emprego, por exemplo, e não gostarem por conta do perfil. Esse é o primeiro impasse.
Além disso, meu namorado é muito desconfiado. Tipo, ele redes sociais, se expor nesses meios e acha que se eu ficar publicando tudo antes de dar certo pode acumular muita energia negativa. Ele segue a risca aquela frase ‘quanto menos pessoas souberem, mais feliz você será’ ou ‘não conte seus planos antes que eles deem certo’. Eu acredito nisso de certa forma, mas vai totalmente ao contrário à ideia do que queria para o blog. Ah, só um adendo, nós vamos viajar juntos.
Então queria uma opinião sua sobre isso. Você, que tem uma experiência enorme na blogosfera, o que acha sobre conteúdo? E você acha que realmente é melhor esperar estar com tudo certo, até estar lá, de repente, pra depois fazer o blog?
 
Aguardo ansiosa a sua resposta.
Um beijo! E parabéns pelo seu trabalho!

 

De jeito nenhum! Se você quer ter um blog, tem que se entregar de corpo e alma. Ainda mais que será um blog pessoal, que é o mais legal de todos! As pessoas querem experiências reais, de alguém de carne e osso, que passa por perrengues, que acorda cedo pra conquistar as coisas, que se dá mal mas que também se dá bem! A opinião do seu namorado tá indo totalmente contra a ideia de um blog pessoal, e outra coisa, ao mesmo tempo que pode ter energia ruim, tem MUITA energia boa! Acho que até mais! Você sentir o carinho, a admiração e a torcida de pessoas que nem te conhecem te dão muito mais forças para seguir em frente e fazer tudo dar certo! A gente se esforça muito mais e fica positiva, pois sabe que tem alguém te acompanhando e se inspirando em você. E não queremos desapontar ninguém certo? E mais! Você diz que ter esse perfil pode atrapalhar num futuro emprego e tal… já pensou que pode ser TOTALMENTE o contrario? Que pode ser um baita diferencial, ainda mais se seu blog vingar??? Você está olhando tudo pelo lado ruim da coisa, comece a olhar pelo lado bom!!!

 

 

Chora 03 – Melania

Olá Cony! Pensei mil vezes antes de mandar esse chora, mas como nunca vi nenhum sobre esse tema, e é um problema que eu não sei mais o que fazer, resolvi mandar. Espero os seus conselhos e o das leitoras ajudem!

Sendo bem objetiva, o meu problema é conseguir atingir o orgasmo durante o sexo com um parceiro. Tenho 25 anos, sou saudável e não tenho nenhum tipo de problema que gere desconforto ou dores no sexo. Namorei 5 anos com um cara que eu amei bastante, mas nunca consegui com ele. O sexo era ótimo, a gente tinha muita química, ele se esforçava bastante e se focava em me satisfazer, mas simplesmente eu não conseguia. Eu ficava bem frustrada e ele também, inclusive ele começou a achar que o problema era ele. Só que, depois dele, tive outros rolos, mas, da mesma forma, nunca cheguei lá. Mesmo em transas incríveis, eu não consigo. No começo eu pensava: “ah, ainda falta prática, depois de um tempo eu vou me conhecer melhor e conseguir”. Mas passei anos praticando e continuo na mesma, já estou ficando preocupada rs
 
Sei que tem toda uma razão psicológica por trás, minha família era super conservadora, sempre aprendi que sexo fora do casamento é errado, é pecado, vai pro inferno, essas coisas. Por isso fiz anos de terapia, que, somada à minha entrada na universidade, abriram bastante a minha cabeça e hoje eu tenho uma visão totalmente diferente e tranquila.
 
Mas ainda assim, mesmo depois de todo o trabalho psicológico, eu não consigo ter um orgasmo no sexo. Sozinha para mim não é problema, mas quando estou com outra pessoa simplesmente não consigo, tento fazer as mesmas coisas que faço sozinha mas não funciona. Não sei se preciso treinar mais, aprender técnicas (hehehe), posições, procurar um sexólogo, tentar tantra, pompoarismo, fazer algum curso, não sei. Se vocês tiverem dicas por favor me ajudeeeem!

 

Hum, ia bem falar para você dar uma ajuda pessoal (se masturbar) enquanto transa mas pelo jeito nem assim né? Menina sei lá… você fica tensa? Ansiosa? Agora me diz, como que tem transas incríveis sem orgasmo nega??? Me explica isso kkkk Tô lendo e relendo seu texto para ver se acho alguma coisa que possa estar te bloqueando mas não acho… se a questão psicológica está resolvida, o que mais poderia ser? Acho bom procurar um sexólogo sim!!!

 

  • Choras fechados! Vamos responder alguns e depois abro o mail novamente ok?