Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
11 abr 2017, 269 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Quanto tempo sem choradeira? O que será que temos hoje?

Caso 01 – Flaminga

Vou direto ao assunto: como a gente lida com os agregados que vëm no pacote das pessoas que a gente ama? Tenho essa dificuldade com alguns namorados de amigas, cunhadas e amigos do namorado. Não sei lidar com carinho e alegria com pessoas muito diferentes de mim em questões essenciais como valores, posicionamento político e preconceitos. Minhas cunhadas são muito patricinhas, meio fúteis, aquele tipo de mulher que se acha a princesa a quem todos devem servir.  Os amigos do namorado são super coxinhas, só falam de dinheiro, fazem piadinha sobre gays (em 2017) e chegaram a achar graça de uma vem que fizemos uma viagem de önibus. Tem namorado de amiga que tem o Bolsonaro como ídolo e pra mim já pode parar por aí. Eu reconheço que eu não sou fácil, tenho poucos e os mesmos amigos desde sempre, tenho uma formação em humanas sempre muito politizada e militante e não dou conta de não me posicionar sobre o que eu escuto. Eu acredito que a gente  já é obrigado a fazer muita coisa na vida, tem que lidar com gente mala no trabalho, na família, seguir regras, pagar as contas então, na esfera do amor e das amizades, as escolhas devem ser mais livres . Esse é o meu ideal, mas eu sei que meu namorado e minhas amigas ficam chateados pelo meu desinteresse nas pessoas que eles gostam. Eu não sei fingir ou genuinamente despertar meu interesse pra gente que não me cativa, mas não quero magoar as pessoas que eu amo, como faz?

Menina você deve ser muito chata. Seja simpática! Se esforce! Não seja a dona da razão o tempo todo e nem queira convencer os outros sobre seus ideais. Cada um é cada um, ué! A mulher é patricinha? Deixa ela! O cara curte o Bolsonaro? Deixa ele! CADA UM COM SUAS ESCOLHAS. Pense numa coisa, quando o problema se repete nos outros, é BEM provável que o problema seja VOCÊ! E você sabe disso. Ter empatia é bom viu?

Caso 02 – Ema

Oi cony! Tudo bem? Este é o meu chora. Tenho 23 anos e moro com meus pais que são super tradicionais em alguns aspectos. Eles acreditam que uma moça deve casar virgem, só assim o casamento irá ser perfeito. Vivem fazendo piadinhas como “fulana foi pra lua de mel, mas o mel já foi embora há tempos”. Fico absurdada com tal tipo de pensamento, sempre lembro a minha mãe o quão machista isso é. Em outras esferas eles são pessoas maravilhosas, acreditam no meu sucesso profissional, acham que a mulher deve ser independente financeiramente, etc etc. Sou solteira e eles apoiam que eu saia, conheça pessoas, não me amarre ao primeiro homem que aparecer. Tudo isso chega a soar contraditório né? Pois bem. Agora vem o pior. Tive meu primeiro namorado aos 15 anos. Era muito apaixonada por ele, do tipo que chorava largada pelo sujeito kkkk não sei se foi por ver essa paixão toda, ou simplesmente por  querer se impôr mesmo, meu pai sempre me chamava pra conversar sobre o namoro. Nestas conversas (sempre com minha mãe junto); ele falava que era pra eu ficar só nos beijos, que se ele descobrisse que eu estava fazendo outro tipo de coisa(sexo) ele me colocaria para fora de casa; pois ele não sustentaria mulher de outro homem embaixo do teto dele. Que se eu me envolvesse com sexo, perderia as chances de sucesso profissional, pois uma menina nova não poderia pensar em sexo, apenas em estudo. Imagina ficar grávida? além de tudo, o “pior”: a vergonha de casar “sem o mel” (meu Deus que ódio dessa palavra kkkkk). Enfim, hoje eu sei o quanto isso era absurdo. Olho para trás e sinto pena daquela menininha ouvindo esse tipo de coisa(é claro que meu pai deveria ter conversado, mas precisava ser assim?). Mas, até hoje essas palavras ecoam na minha cabeça. Infelizmente somatizei isso da pior forma possível. Tive um medo terrível de sexo por muito tempo. Depois desse primeiro namorado (que não rolou sexo, obviamente); tive outro de dois anos e também não consegui fazer com ele. Fiquei solteira e assim estou até hoje. Fico com os caras e quando sinto que está na hora de avançar o sinal me dá uma coisa ruim, uma insegurança, um medo inexplicável. Minha primeira vez rolou ano passado aos 22; fui tomada do sentimento de ser a última virgem existente no mundo e precisava passar desta etapa. Não foi bom, muito pelo contrário. Foi muito doloroso (fisicamente falando) e o cara era um babaca, escolhi muito mal. Tudo isso somou para eu querer ficar mais longe ainda de sexo. Depois de 11 meses, achei que estava pronta e rolou de novo. Não gostei. O pior é que após o ato eu fico noiada pensando em riscos de gravidez(mesmo não havendo teoricamente risco algum) e em como o rapaz irá me olhar a partir disso. A inexperiência também me aterroriza.

Até outras coisas que não sejam a transa em si, mas oral e masturbação, eu tenho medo. É claro que tenho minhas necessidades e vontades, mas sempre me controlo ou no último dos casos me viro sozinha. É muito frustrante saber que aos 23 anos eu não tenha liberdade para viver o sexo com outra pessoa. Duas transas na vida. As pessoas nem imaginam isso, pois sou do tipo que sai, curto a noite; trabalho,  viajo, muitos amigos, etc. Como superar esse medo? Como esquecer coisas que ouvi há oito anos atrás? Como me soltar?

Por favor meninas, me deem conselhos! Outra coisa que me incomoda muito é não poder conversar sobre isso com minha mãe. (Mamães que estejam lendo o post, sejam amigas de suas filhas! Nós precisamos muito de vocês!)

Não sei te indicar mais nada além de terapia! Não será conversando com uma amiga, nem com sua mãe que as coisas que seu pai te disse irão se apagar da sua memória. Tem que tratar a cabeça mesmo…

 

Caso 03 – Garça

Você não imagina como eu queria que esse fosse um chora falando apenas de um termino, uma confissão de uma traição ou ate mesmo uma grande desilusão profissional.
Rescrevi esse texto várias vezes e acho que eu nunca fui tão sincera comigo mesma.
Vamos lá, tenho 24 anos, estudo engenharia numa conceituada escola do rio de janeiro, a melhor, já trabalhei como modelo, desde os meus 15 anos tive todos os caras que quis sem exceções. Posso dizer que ja fui realmente amada, via nos olhos deles (3 caras), trai todos , eles nunca souberam e eu não sei por que eu os trai , eram pessoas maravilhosas que trai com pessoas detestáveis, detestáveis mesmo, no sentido puro da palavra, pessoas que eu sabia que eu não queria para a minha vida.
Nesses últimos tempos eu consegui um intercâmbio ( O intercâmbio, era o que eu mais queria na vida, estudei muito, me esforcei, lutei com unhas e dentes… consegui) hoje estudo numa faculdade bem conceituada na frança , era o plano, fiz essa promessa pro meu pai, ele foi embora quando eu tinha 18 anos. Prometi que seria a melhor engenheira possível, na época nem engenharia eu cursava.
Já tive minha fase festeira, saia de casa na quinta e voltava na segunda, o telefone não parava, tinha vários « amigos » , conheci muita gente transitei por todos os meios sociais existentes. Sempre fui muito adaptável posso ser aquilo que quiser, entendo que a vida é uma grande atuação e somos nos que escolhemos nossos papeis. Na minha cabeça não existe isso de destino, a gente faz as coisas acontecerem.
Entretanto, eu nunca fui feliz, entenda, eu tenho a « vida perfeita », sou bonita, hoje em dia ninguém da minha família tem algum problema de saúde , temos uma condição financeira legal,eu viajo todo mes pra algum lugar diferente, estou na faculdade que eu « queria », tudo pra ser feliz ne ? Porem não sou, simples assim, me sinto sozinha, sem identidade, não sei do que eu realmente gosto ou o que eu estou apenas me adaptando (fingindo gostar) e isso me da uma agonia enorme. Meu namoro de 3 anos acabou tem um mes e ate agora eu não sei se eu estou triste ou não. Sabe eu o trai , eu tinha plena consciência que eu não era totalmente feliz com ele mas tem dias que eu chego em casa e choro choro choro que a única coisa que faz eu parar de chorar é me cortar, é isso mesmo que voce leu, eu me corto, tinha esse habito quando tinha 15 anos e agora ele voltou. Meninas, nunca façam isso, é uma droga de verdade, você pode viciar e não parar mais.
Concluindo, tenho tudo pra ser feliz, mas não sou , sou racional, digo pra mim mesma todos os dias, que eu não tenho o direito de ser triste, não tenho direito de me sentir assim mas eu me sinto. É um vazio enorme que nada nem ninguém preenche. Acho que eu deveria acrescentar que desde que eu me conheço por gente eu não queria estar aqui, é isso mesmo, eu sempre quis deixar de existir, ou simplesmente morrer. Esse um pensamento que eu posso tentar sufocar, enterrar , confrontar com a minha racionalidade mas ele não vai embora, não me larga. Sinceramente não sei mais o que fazer, fui em duas psicólogas mas não deu certo, não rolou. 

( Ps so pra geral aqui não achar que minha vida é uma mar de rosas e que eu estou de mimimi:
Aos 15 eu sofri abuso sexual do meu primeiro namorado, minha família numa soube, fui contar para a primeira pessoa 1ano depois;
Aos 18 eu perdi meu pai, nos éramos muito próximos ;
Aos 19 eu tive que remover um seio pois tinha 7 nódulos, eu ia perder o plano de saúde do meu pai e o medico me aconselhou a retirar por prevenção;
Minha mãe nunca tentou me entender nem nunca me deu muito carinho / atenção, ela diz não ter recebido na infância
Já tive problemas com antidepressivos era viciada, ja passei mais de 48h dormindo sem levantar da cama.)

Olha eu tentei resumir muito, de verdade, posso contar milhões de historias da minha vida mas não é esse o objetivo. No fundo eu só quero ser feliz, me sentir bem comigo mesma, com as minhas escolhas e ter paz. Por favor não me peça ir numa psicóloga , agora nem se eu tivesse dinheiro eu poderia( minha mae tem horror de psicólogas e não apoia, logo não paga), a não ser que vocês conheçam alguém que atenda por skype

Amiga, você está com depressão. Não racionalize isso, você precisa de ajuda SIM! Li um pouco sobre automutilação e ao se cortar, você não quer se matar, você está lidando com sua dor emocional, pois a dor física supera a dor da alma que tanto te machuca.

“O automutilador tende a ter grandes dificuldades para se expressar verbal ou emocionalmente, portanto, não consegue falar publicamente sobre suas angústias nem chorar diante de outras pessoas. Essa dificuldade de expressão acaba, em muitos casos, sendo um forte fator que desencadeia o comportamento automutilador. Alguns indivíduos afirmam que escrever (textos, poemas, contos, músicas, etc.) lhes parece de grande ajuda, como uma forma de expressar suas emoções, o que não conseguem fazer de outras formas. Desse modo, a necessidade de se automutilar diminui significativamente.”

Tente expressar suas emoções de outra maneira, tal como diz o texto acima. Já pensou em escrever um diário, ou um texto, cada vez que tiver vontade de se cortar? E por favor, procure ajuda médica sim… não falo de terapia, falo de psiquiatra mesmo. Você está precisando MUITO! Depois volta aqui e me conta como você está? De verdade, estou preocupada com você…

  • Choras abertos. Sem casos adolescentes de bofes que somem, que ficam com outras e depois querem voltar, de casos tipo “não sei de quem gosto, do fulano ou do beltrano”. Vamos falar sério agora. Email para constanza@futilish.com e no assunto favor colocar CHORA QUE EU TE ESCUTO. 
Escreva seu Comentário

Quer que sua foto apareça nos comentários? Clique aqui
269 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Fernanda11/04/17 • 21h08

    Pensei a mesma coisa sobre a menina do 1º chora… kkkkkk…. acho que podemos aprender com as diversidades, principalmente as de opinião. É complicado conviver com pessoas que pensamento e agem tão diferente mas é bom para o amadurecimento.
    Sobre os outros casos: como sempre, você arrasou nos conselhos. Parabéns!!

    • Larissa12/04/17 • 08h50

      Amiga, eu também não conseguiria conviver com quem tem Bolsonaro como ídolo. Uma coisa é respeitar opiniões, outra é defender misógino, homofóbico, racista. Tamo junto!

      • Jéssica Diane13/04/17 • 13h31

        Verdade!!! Essas coisas não são opinião, são crimes mesmo!

      • Andrea Martins24/04/17 • 10h47

        Chatos são os que acham que posicionamento e luta contra as desigualdades são bobagens… Chatos, desinformados e superficiais. Detesto gente sem conteúdo e posição política diz muito sobre como a pessoa vê o mundo.

    • Dani14/04/17 • 21h44

      Pois é, concordo. Achei o conselho da Cony um pouco contraditório, como ter empatia por quem idolatra esse ser que não demonstra nenhuma? Também não gosto de convier com pessoas preconceituosas, machistas, homofóbicas, não sou obrigada.

  2. Adriana11/04/17 • 21h22

    Cony, eu te mandei um sobre mudar o nome com o casamento, já faz uns meses. Você recebeu? Obrigada.

    • Constanza12/04/17 • 01h43

      Não sei… não li todos

      • Adriana12/04/17 • 09h02

        Mandei de novo, para garantir 🙂 obrigada

    • Mah12/04/17 • 07h38

      Te dou o conselho agora: NÃO MUDE.
      Vai ter q mudar uma tonelada de documentos, só perrengue.
      E outra: na minha opinião, sobrenome reflete descendência! Antecessores, sangue (vale pra adotados tbm, pq pra ser pai e mãe não depende de sangue).
      Acho nada a ver pegar sobrenome de uma pessoa que, vai lá saber se estará com você no futuro “no matter what”.

      “Aiiiiinn como vc é amarga. deve ser solteirona mimimi…”
      Não. Sou casada a 6 anos, feliz e de boa. Mas não peguei e nunca pegaria sobrenome de marido. Nem que fosse um Rockefeller.

      • Alessandra12/04/17 • 23h37

        Ouça a Mah e ouça a Silvia. Não mude!

        “Aiiiiinn como vc é amarga. deve ser solteirona mimimi…”
        Não. Sou casada a 6 anos, feliz e de boa. Mas não peguei e nunca pegaria sobrenome de marido. Nem que fosse um Rockefeller.

        kkkkk Bem isso mesmo! Entre morar junto e casamento tenho quase 1 década e também não pegaria.
        Meu marido queria “permutar” sobrenomes, pois em alguns países o marido adota o da esposa e vice-versa. Eu não aceitei. Expliquei e ele entendeu numa boa.

        Não sou a senhora ……… (pontilhado representando sobrenome do marido). Eu continuo sendo eu mesma.

        Respeito quem faz, mas se alguém estiver em dúvida eu sou do team não faça.

      • psicóloga de boteco13/04/17 • 10h45

        eu peguei o sobrenome do meu marido… que é Silva kkkk
        mas pensando por esse lado, realmente, se deuzulivre me separar, vai ser um tormento, inclusive e principalmente para os meus documentos de cidadania italiana.
        verdade, miga, não pega o sobrenome não. se ele fizer muita questão, manda ele pegar o seu, tenho um casal amigo que fez isso.

      • Denise13/04/17 • 12h40

        Não mude. Além de refletir ascendência, é um SACO ter que trocar tudo. Conta de banco, CNH, RG, CPF, lattes, contas em lojas, por aí afora. Não complique a vida amiga!

      • Adriana14/04/17 • 16h39

        Obrigada meninas pelas opiniões. Eu não quero mudar, mas esse assunto já deu muito “pano para manga” entre eu e meu noivo, por isso gostaria muito que a cony postasse o chora, porque queria trocar ideia de como levar esse assunto numa boa, sem iniciar o casamento com essa chateação. Pelo que tenho visto no meu meio de convivência, esse é um dilema recorrente.

      • Eveny03/05/17 • 08h00

        Eu disse para o juiz que me casou: “Não sou carro nem casa para passar para o nome de ninguém”. Sou casada há 10 bons anos e não me arrependo. Tenho muito orgulho da mãe e do pai que tenho.

    • Silvia12/04/17 • 19h15

      Não mude o nome! Me ouça!!!

    • Gabriela13/04/17 • 12h20

      Não mude o nome!!!

    • Jéssica Diane13/04/17 • 13h32

      Não muda nãaaao! Não precisa, dá muito trabalho… desnecessário.

    • 13/04/17 • 15h40

      eu casei há 4 meses e não mudei. acho que ia me sentir muito perdida se tivesse mudado. além do fato da trabalheira pra mudar tooodos os documentos e tal.. só pepino.

    • FAbia14/04/17 • 07h31

      Casei há pouco mais de um ano e inclui o sobrenome do meu marido, o que eu não queria muito, mas como ambas famílias são das antigas (de costumes mesmo), acabei aceitando.
      Moral da história: até hoje não troquei meus documentos e em lugar nenhum eu escrevo meu novo nome, pois no fundo eu não me identifico com outro nome, diferente daquele que nasci!

      Enfim, eu sou super zen, e de verdade não me incomodo em ter alterado, mas no fundo falta animo pra assumir essa nova condição.

      Então se vc não está afim, não muda não. Senão vc vai ficar enrolando igual eu tô!
      Sobrenome não diz nada sobre o amor de vcs!

    • Laura14/04/17 • 21h47

      Sou do time que sugere não mudar! Me casei há poucos meses e sempre tive essa convicção que eu não gostaria de mudar. Me conheço com o meu nome desde sempre, não acho que um casamento é motivo para eu me tornar outra pessoa, com outro nome. Não é nem pelo trabalho de alterar os docs, etc, mas por uma questão pessoal mesmo. Não amo menos meu marido por isso, nem acho que meu casamento não vai durar para sempre. Ele, ainda bem, sempre concordou comigo que isso era uma besteira.
      Nossos filhos terão o meu sobrenome e o dele, e isso é o mais importante, na minha opinião.

    • Dani14/04/17 • 21h50

      Faço coro: não mude!
      Já pararam pra refletir de onde vem essa “tradição”? Da época em que a mulher ao casar deixava de ser propriedade do pai e passava para o marido.
      Costume machista e retrógrado!
      Eu casei há 6 anos e nunca passou pela minha cabeça mudar meu nome, seria muito estranho ter um nome por 27 anos da minha vida e de repente passar a ter outro.
      Sem contar que é trabalhoso e caro mudar os documentos, e pode dar dor de cabeça no futuro. Uma mulher com quem trabalhei havia mudado de nome e depois se separou, e teve problemas ao se aposentar pois havia empregos com um nome e outros com outro na Previdência. Ela demorou 2 anos a mais pra se aposentar por causa disso!

    • Mariana17/04/17 • 15h25

      Casei há 11 anos e adotei o sobrenome do marido, mas não recomendo. Não vou dizer que causou transtornos, por enquanto nenhum aborrecimento por conta disso, apenas o trabalho de mudar os documentos, mas lembro que poucos meses depois de casar eu teria que renovar a maioria dos meus documentos que iriam vencer, então td bem. Mas dependendo do que acontecer pode dar um trabalhão, além do que esse sobrenome não nos pertence sabe, não faz parte de nós! Eu quis adotar o sobrenome porque achava que na família (no caso eu, marido e filhos) deveriam todos ter o mesmo sobrenome, tipo somos a família “tal”. Hoje acho besteira, nunca usei o sobrenome dele, aliás nem ele usa! Pq ele gosta mesmo é do sobrenome do meio (o da mãe dele), é esse que ele adotou pra vida. Se nem ele usa o sobrenome, pq eu usaria né? Não tem nada a ver comigo, tenho 2 sobrenomes italianos lindos e depois vem o sobrenome nada a ver dele kkk. Conselho: deixe como está!

  3. Talita11/04/17 • 21h23

    EMA, sabe que me identifiquei muito com vc. Aqui em casa era exatamente assim, como vc falou. Meus pais super conservadores me criaram para ser independente, bem sucedida, podia sair, viajar, fazer o que quiser, menos namorar ! Alias podia namorar, sem transar. Eu te entendo perfeitamente. Qdo minha mae percebia que estava paquerando alguém ja vinha com esses mesmos discursos que seu pai. Tive 2 namorados sem transar. E eu ja era independente ha muito tempo, formada, com profissão, tipo seu eu engravidasse poderia me virar bem sozinha, mas mesmo assim tinha que ouvir que eu iria morar embaixo da ponte se isso acontecesse. Vc acredita ?! Sabe qdo perdi a virgindade? Com 26 anos !! Isso mesmo !! Mas o que aconteceu? Eu me apaixonei pelo meu atual namorado, aquela paixão avassaladora sabe, que te cega, q vc não ve mais nada alem dele !! Dai eu acabei superando todo esses traumas dos meus pais. E vou te falar, até hoje qdo namoramos na minha cidade me sinto fazendo algo errado. Eu só consigo ficar de boa qdo viajamos ou qdo estou na cidade dele, acredita ?!! Concordo com a Cony, só com terapia mesmo !
    Se eu posso te dar algum conselho é: relaxa, desencanta, não fica noiada achando que tem que transar como todas as outras meninas da sua idade fazem. Sabe que agora, com 32 anos eu sei de muita menina que passou o que passamos viu. As vezes aquele tanto de experiências que tem contam é só conversa. Eu acho que vc tentar forçar essas coisas vai só piorar, vc vai acabar escolhendo mal, tendo pessimas experiências, o que pode te levar a ter ainda mais traumas. Fica tranquila, uma hora vc conhece alguém legal, supera tudo isso e consegue lidar com seus pais. Hj viajo com meu namorado, meus pais não gostam, odeiam ,mas tiveram que aceitar, afinal td aquela calamidade que eles dissseram qua ia acontecer se eu transasse não aconteceu !! Seja feliz !Espero ter ajudado! Bjs !!!

  4. Melissa Hills11/04/17 • 21h30

    a moça 3 tem que dar chance para terapia sim. Antidepressivo melhora? sim, melhora. E não só antidepressivo, existem várias opções para controle de impulso, auto mutilação. Agora é o seguinte, vai colocar uma rolha numa represa rachada ou vai reconstruir o muro? Remédio sem terapia associada nesses casos de trauma não fazem milagre. Ele vai te dar uma base para se sentir mais forte e começar a trabalhar os fantasmas no sótão. E é assim mesmo, até encontrar A terapeuta ( ou O) que role empatia, as vezes demora um pouco. Procura ajuda médica, não tenha preconceito com a especialidade. E quando der, parte para a terapia sim.
    Moça 2, minha primeira vez foi com 25 anos! O corpo é seu e vc não deve satisfações a sociedade sobre ele, apenas a si mesma. Não deixe os olhos alheios ditarem o que você deve ou não fazer sexualmente.
    Moça 1, abstrai quando o papo estiver ruim. Mas fiquei pensando, porque seu namorados tem amigos tão diferentes dele? Mistérios….

  5. Ana11/04/17 • 21h38

    O cara curtir Bolsonaro não é só problema dele, é problema nosso, principalmente como mulheres!

    • Alessandra12/04/17 • 23h27

      Que alívio ler o óbvio sendo exposto.

      Gays, negros, mulheres e estrangeiros que defendem Bolsonaro, me soa como um judeu defendendo Hitler.

  6. Joana11/04/17 • 21h42

    Caso 3. Eu te entendo em estar cansada em procurar ajuda, ja procurei diversas psicologas; e nao sei se o problema são elas não serem boas ou simplesmente eu. Tenho depressão, tb sempre disse q “não pedi pra nascer” mas os espíritas dizem que sim, pedimos pra estar aqui. Tenho feito terapias holísticas e acreditado bem mais, é claro que se tu te cercar de todos os lados; todas as ajudas serão bem vindas. posso te sugerir um canal no youtube? É sobre uma coach, fala sobre os assuntos da vida, te ajuda mt a pensar (eu sei q é o que a gente mais faz e não aguenta mais hehe) mas talvez seja uma boa, ou se não pra ti, pra alguem que passe por situações difíceis. O nome do canal é cajuína e frevo. Faz um intensivo nos vídeos dela. Percebe que tua vida é maravilhosa (eu aqui querendo viajar sempre hehehe) e não se culpa pelas coisas que aconteceram, mas por favor não me mutila mais!

    • Raissa12/04/17 • 12h40

      Eu ia indicar a Caju também, que legal!
      Para a menina do caso, procura além de ajuda psiquiátrica, uma coach como essa que indicamos aqui. Ela pode te ajudar para você se descobrir e saber o que te faz feliz!
      Outro canal no youtube que é muito bom é o da Flávia Melissa,ela é formada em Psicologia e faz cada vídeo massa, indico para todas! Mesmo quem não tenha depressão, podem assistir, ambas abordam assuntos muito interessantes que com certeza te ajudam a pensar na vida e procurar o autoconhecimento.

      • Joana12/04/17 • 23h30

        Que legal 🙂 e eu não conheço esta que tu indicastes, já estou indo procurar o canal dela 🙂 ;*

  7. Erica11/04/17 • 21h43

    Para a moça do caso 1: eu entendi a sua inquietação. Não, não acho que você seja chata e muito menos que o problema esteja em você. Acredito que temos que aprender em convivência pacífica, mas sem nos anularmos. É uma troca, todo mundo tem algo a oferecer ou a aprender com você. Quanto a resposta da Constanza, achei superficial e deselegante. Uma pena, porque a acompanho e não achei que ela tivesse essa atitude.

    • Carla13/04/17 • 00h13

      Totalmente de acordo! Quando li achei muito, muito deselegante e um pouco agressivo! Tem que defender aquilo em que acredita, sim! Pode aprender a tolerar, mas tem que ter princípios!

    • Lilian17/04/17 • 10h38

      Pensei a mesma coisa sobre a resposta do caso 1: achei que a Constanza foi grossa desnecessariamente. A pessoa escreve pedindo ajuda pra lidar com esse problema de um jeito melhor, e recebe um “menina vc é chata demais!”. Ainda mais aqui que sempre tem um monte de choras de mulheres com os mais diversos problemas sendo respondidos numa boa. E é super compreensível esse problema da moça, eu mesma me identifiquei bastante com a situação e esperava ler uma resposta que ajudasse de alguma forma quem passa por isso de ter que conviver com quem não gosta em prol do amor que sente por outra pessoa.

  8. Thais11/04/17 • 21h58

    Flaminga, eu discordo da Cony! Eu te entendo .. Não consigo ficar quieta se vejo alguém fazendo comentário machista ou piada com gay, por exemplo. E, sinceramente, não acho que nós devemos abaixar a cabeça ou rir da piada só pra agradar o amigo. Claro que não dá pra sair quebrando copo em bar e fazendo barraco, mas se acho que você tem que ter paciência e ir sempre gerando uma discussão saudável pra tentar mudar a cabeça dessas pessoas. Pode ser que nunca dê certo mas é mais frustante ainda ter que ouvir e ficar quieta! Outra coisa que pode ajudar é evitar conversar desses assuntos que você sabe que possam gerar desconforto. Massssss é complicado mesmo, todo mundo passa por isso. É muito difícil ter um círculo de amigos com a mesma cabeça.. no mais, paciência!

  9. Helen11/04/17 • 22h09

    Flaminga,
    Como me identifiquei com você! Eu e meu marido somos assistentes sociais, estudamos em uma excelente faculdade pública e tivemos uma formação marxista. Me incomoda muito ver e conviver com pessoas machistas, egoistas e preconceituosas, que acham que é normal o mundo ser dividido entre ricos e pobres e não conseguir enxergar que as oportunidades não são iguais para todos! Mas nao podemos escolher com quem iremos conviver ao longo da vida. Alguns amigos podemos excluir do face ou parar de falar, porém outros temos que aprender a conviver. Meu conselho pra você é não se deixar aborrecer com discussões sobre esses temas que geram polêmica. Mude de assunto ou se afaste discretamente… não vale a pena se estressar. Afinal cada um tem o direito de pensar como quiser mesmo quando a gente não concorda! E não mude seus pensamentos… as minorias só sobrevivem com militância e perseverança! Beijos

    • LAIS13/04/17 • 21h12

      Ai que alívio! Tinha lido o depoimento da Flaminga e me identificado profundamente..
      Não consigo não falar nada quando escuto uns absurdos por aí e depois do cometário da Cony estava me sentindo a maior chata.
      Dias desses entrei numa discussão (super saudável) sobre política com uns amigos, num churrasco, e no final acabei percebendo que muitos dos que antes estavam falando umas bobagens, passaram a repensar opiniões.
      Acho que política e assuntos chatos se discute sim (com moderação e respeito, claro) porque se não for assim vai ser como e quando?

  10. Cla11/04/17 • 22h10

    Flaminga, me identifiquei com vc! Nada a ver a Cony te julgar desse jeito, te chamando de “chata”, afinal, cada um com seu jeito! mas, uma vez que vc se expôs, tem que estar aberta a opiniões contrárias, não é mesmo?
    Concordo em tudo com vc, que já temos que conviver com malas em várias esferas sociais, pelo menos nas pessoais poderiamos estar aptas a escolher. Porém, a vida não é assim, não temos essa opção. Pelas pessoas que gostamos, temos ao menos que ser tolerantes com quem não suportamos! Eu penso igualzinho a vc, poderia ser até meu esse chora. Mas temos no mínimo que ser educadas com essas pessoas, e evitar tocar em temas espinhosos, afinal, eles não tiveram a mesma formação, consequentemente não tem as mesmas opiniões, e temos que ter muita paciência, senão a gente morre e mata quem a gente gosta de raiva… rsrsrs
    Sugiro vc evitar contato com eles, e quando tiver, seja simpática e só, pergunte se estão bem, comente que o dia está bonito e pronto… Guarde sua atenção de verdade pra quem merece, e seja polida com os demais… Pra manter uma convivencia do bem! Ex. Eu detesto os amigos do meu namorado, mas é assim, ou aceito ou aceito, então, que seja tranquilo né! procuro não dificultar as coisas. Rs.
    Entenda que não é fingir, quem é muito transparente tem dificuldade pra fingir e eu também tenho, mas acabei “aprendendo”, pois trabalho com gestão de pessoas e, felizmente ou não, todos são diferentes. Tenho muitaaaaaaaaaaaaa preguiça de gente e quanto mais conheço mais preguiça tenho, mas o caminho é tolerar pois nunca vamos mudar ninguém. Um beijo.

    • Izabela Grambela20/04/17 • 10h46

      Nossa super concordo! E como alguém disse lá em cima: ” Uma coisa é respeitar opiniões, outra é defender misógino, homofóbico, racista. ”

      Passo por isso as vezes, em várias esferas, a gente nao tem que se calar e nem é obrigado a conviver. Se não for possivel abordar o assunto de maneira saudavel tente falar de outras coisas, ou então sugerir o pessoal a mudar de assunto. Eu tb sou muito rotulada de “chata” mas prefiro esse rotulo do que ficar dando risadinha para piadas preconceituosas.

      Força aí amiga

  11. Daniela Borghi11/04/17 • 22h32

    Q forte o último chora! Chegou a doer dentro de mim ..Q angústia …Única coisa q penso é ajuda médica… Psiquiatria….
    Difícil não se sentir feliz …Tipo todos temos nossos momentos, de dor, angústia mas não direto …
    Procure ajuda por favor ! Não pense jamais em por fim em sua vida ..Pensa qtas pessoas estão na cama dos hospitais lutando p viver?
    Sabia q depressão é um problema físico mesmo? As x um medicamento pode resolver ..Ajudar c essa dor..Desculpa posso estar falando besteira porém …Procure se ajudar!
    Converse c médicos ..

  12. Mari11/04/17 • 22h36

    Amiga Flaminga!
    Te entendo 100%.
    Vou discordar da Cony. Você não é chata e o problema não é você.
    A situação atual é que é difícil.

    Convivo com muitas pessoas que pensam diferente de mim e vou dizer que não é tão fácil “relevar” ideias retrógradas, discriminatórias e egoístas.
    Procuro ter empatia? Sim, mas também deixo claro que não concordo com determinados padrões de pensamentos. Até para que esse tipo de pessoa perceba que existem outras que não fazem parte da massa.

    Aprendi também a mudar de assunto quando percebo que vou perder meu tempo ou minha sanidade! hehehehe

    Já fui “boazinha” demais nessa vida. Hoje, não deixo de expressar minha opinião se a outra pessoa expressa livremente a dela. Direitos iguais.
    O feminismo me ensinou que eu também posso me posicionar, seja sobre política ou questões humanitárias, seja com quem for. Seja forte.

    Não se sinta mal. Seja fiel aos seus ideais, sim!
    E saiba que existem pessoas como você.
    Beijos

  13. Anita11/04/17 • 22h37

    Flaminga, passo pelo mesmo problema que você e achei o conselho da Cony superficial, porque provavelmente ela não entende a dimensão da questão pra vc. E te chamar de chata quando você está claramente dando o braço a torcer de que não quer magoar e quer fazer algo a respeito é meio complicado. Meu conselho é: converse com pessoas que têm uma visão política e social parecidas com as suas pra ver o que elas fazem. Só elas entendem a questão, o resto acha que é “mimimi”. Pra gente como a gente (que não tem um botão de “on”/”off” pra certas questões), é grave idolatrar Bolsonaro e todos os preconceitos que ele arrota, fazer piada com gay etc. Simplesmente não dá pra engolir porque a gente sabe o quanto isso torna a vida de tantas pessoas um inferno, que não é piadinha. Pra mim não tem como dissociar essas coisas do caráter da pessoa, especialmente se for alguém informado e bem instruído e, mesmo assim, insiste em defender o indefensável. O conselho da Cony é ter mais empatia, mas eu acho que quem precisa de empatia, de fato, na minha opinião, são justamente essas pessoas que só pensam em si, em dinheiro e nas suas vidinhas, não pensam em problemas sociais, em questões coletivas e tal. Aí somos tachadas de chatas antipáticas, mas não cai nessa. Se existe historicamente algum progresso na humanidade, isso vem de pessoas que questionam, que não se calam, que pensam criticamente e agem pensando num bem coletivo. O que eu faço é: sou educada com essas pessoas, mas não me aproximo muito. Saí de alguns grupos do whatsapp, saio de perto quando começam a falar de coisas que sabem que vão me afetar (alguns adoram me provocar, e a chata sou eu, né), enfim. Eu tolero e sou educada. Mas mantenho uma relação superficial porque eu não consigo me aproximar de alguém que eu não admire. E se ocorre de ser uma pessoa muito próxima a mim há anos, eu tenho uma conversa franca sobre o que penso, por quê penso, ouço a pessoa também, e peço pra respeitar essas diferenças e, pra evitar chateação, não tocarmos no assunto. Acho que não tem que partir só de vc tentar se “encaixar”, eles também já devem ter sacado que certas coisas te atingem e que não custa respeitar e evitar certos assuntos ou julgamentos (bizarro esse lance do ônibus…). Enfim, força aí, mana. :*

    • Constanza12/04/17 • 01h42

      A vida eh pra ser leve gente! Let it go o q não concorda… e sorria!

      • Daiane12/04/17 • 10h38

        Olha eu concordo com a Cony tbm..vamos ser mais leves vamos viver, cada um com sua opinião!!! Aff e muito mimimi…

        • Débora12/04/17 • 13h13

          Ainda bem que a moça acima disse “para os outros, é tudo mimimi”. Não é! Não é!!!! A vida não é leve para quem sofre esses preconceitos diariamente, para que morre (assassinado) por isso!!!

      • Marcella12/04/17 • 14h00

        A Cony deu a melhor resposta para a Flaminga, que por sua vez deu um show de intolerância com quem não pensa como ela. E ela claro, acha que o ponto de vista dela é o certo.

      • Amanda12/04/17 • 15h23

        Concordo totalmente com a Cony, que guria chata. Uma vez conheci uma guria no trabalho, a legítima patricinha e totalmente diferente de mim (na personalidade) mas no fim nos tornamos super amigas. Eu sempre uso esse exemplo, porque se nós não tivéssemos nos dado uma chance, teríamos perdido a oportunidade de criar uma amizade tão bacana. Bjão

      • Alessandra12/04/17 • 15h45

        Sorrir pra gente preconceituosa não rola,Cony. Não dá pra sorrir pra quem fomenta violência contra quem quer seja.

        Imagino que você deve conviver com gays e que deve doer quando toma ciência de algum tipo de crime relacionado a homossexuais. Como separar uma coisa da outra? Eu não sorrio. Quero mais é que os preconceituosos tenham calo nas cordas vocais pra pouparem minha audição.

      • Debora12/04/17 • 16h27

        Constanza, nunca havia feito comentários aqui, mas hoje foi impossível resistir. O que foi essa resposta para o 1º chora, você lacrou, foi merecido esse puxão de orelha. Amiga de verdade fala o que precisamos ouvir e não o que queremos.

      • Alice12/04/17 • 21h40

        Concordo com a Cony. Acho que atualmente está todo mundo radical, se a opinião é diferente da sua não serve para você. Cadê a capacidade de discutir? Formar novas opiniões junto com as pessoas? Bater um papo diferente? Ficar somente com quem tem a opinião semelhante a nossa não nós faz evoluir ou acrescenta nada. Também acho que se o namorado e amigas tem companhias tão diferentes de você, talvez eles tenham a opinião mais para o lado dos amigos do que para o seu lado e ficam de boa com você porque realmente gostam muito de você. Temos que ter a vida leve, sem estresse, convivendo com a diversidade de opiniões e tentando ser feliz. Não estrague seu namoro e amizades por causa disto.

      • Iara12/04/17 • 22h04

        A vida é leve para algumas pessoas privilegiadas (me incluo nessas).
        Infelizmente para a maioria não é. Vide fome/guerras/genocídios.
        Que coisa triste pessoas como a Flaminga serem taxadas de chatas simplesmente por quererem e buscarem um mundo menos injusto.
        Parabéns para ela.

      • Anita16/04/17 • 19h28

        Essa vibe “good vibes” é bem bacana, pena que é outra coisa que só alguns poucos privilegiados podem ter. Enquanto todos não puderem viver na good vibes, não vou sorrir pra defensor de opressor de minorias.

    • Camila12/04/17 • 08h20

      Comentário perfeito, Anita! Flaminga, só observe bem o fato de que se são essas pessoas que seu namorado e amigas andam, é muito provável que eles pensem assim também (=/)! Afinal geralmente andamos com quem nos identificamos…

    • Camila12/04/17 • 08h28

      Anita, concordo com voce! E nao, nao tem como a vida ser leve quando tem gente se identificando com alguém como Bolsonaro. E esse comentário da Cony só me lembra aquele texto que rola por aí:

      Primeiro levaram os negros
      Mas não me importei com isso
      Eu não era negro

      Em seguida levaram alguns operários
      Mas não me importei com isso
      Eu também não era operário

      Depois prenderam os miseráveis
      Mas não me importei com isso
      Porque eu não sou miserável

      Depois agarraram uns desempregados
      Mas como tenho meu emprego
      Também não me importei

      Agora estão me levando
      Mas já é tarde.
      Como eu não me importei com ninguém
      Ninguém se importa comigo.

      • psicóloga de boteco13/04/17 • 10h48

        gente, amando esse chora, quanto comentário! realmente, política hoje em dia dá o que falar…

        Camila:
        “Eis o fragmento de Eduardo Alves da Costa:

        No caminho com Maiakóvski

        “[…]
        Na primeira noite eles se aproximam
        e roubam uma flor
        do nosso jardim.
        E não dizemos nada.
        Na segunda noite, já não se escondem;
        pisam as flores,
        matam nosso cão,
        e não dizemos nada.
        Até que um dia,
        o mais frágil deles
        entra sozinho em nossa casa,
        rouba-nos a luz, e,
        conhecendo nosso medo,
        arranca-nos a voz da garganta.
        E já não podemos dizer nada.
        […]”

    • Marina12/04/17 • 08h43

      Exatamente Anita. Concordo com exatamente tudo o que você disse. Para a vida ser leve, Cony, ela precisa ser leve para todo mundo, e não só para grupos hegemônicos da sociedade. Preconceitos contra minorias é algo que há tempos vem construindo barreiras intransponíveis para certos grupos sociais serem e pertencerem de fato a sociedade que vivemos. Não consigo conviver com pessoas que tem esse formato quadrado também. Vai lá na Suécia e faz piadinha machista para você ver o quanto de gente “chata” aparece para acabar com a sua graça. Vai lá na França e faz piadinha sobre princípios de igualdade para você ver quanta gente “chata” aparece para desconstruir essa sua alegria toda. Vai lá na Alemanha e faz piadinha da perseguição contra os judeus para você ver quanta gente “chata” aparece para fazer seu sorriso branco ficar amarelo.

    • Larissa12/04/17 • 08h59

      Concordo 100%. Não é questão de levar a vida mais leve. Estamos falando de pessoas com opiniões totalmente preconceituosas que vivem no mundinho de conto de fadas.
      Também achei estranho o namorado da moça ter amigos tão diferentes dele. Eu não tenho amigos que idolatram Bolsonaro (pelo amor de deus), mas tenho conhecidos. E acho triste. Mas quando consigo relevar, eu relevo mas tem vezes que não dá. Não tem como você ficar ok e “levar a vida leve” quando a pessoa diz que gay é aberração e coisas assim. Cony, você geralmente é bem sensata, mas neste conselho aí acho que você foi muito superficial. Não estamos falando de amigos que não gostam de comida mexicana e você sim, estamos falando de conceitos e ideais mega preconceituosos que refletem no caráter destas pessoas. E estas pessoas estão aí, crescendo a cada dia e votando, o que vai afetar a vida de todos nós. Bom abrir este espaço aqui pra discussão.
      Meu conselho pra amiga é: não fique perto desta gente, quando nao tiver jeito faça a egipcia e tente não tocar nestes assuntos polemicos. Mas eu confesso que é bem dificil mesmo.

    • Luisa12/04/17 • 09h19

      Nossa, parabéns pela sua sensatez e pelo seu dicernimento Anita. Concordo muito com você, por causa de pessoas “chatas” muitas questões vem sendo discutidas e tem provocado mudanças importantes na sociedade, claro, mantendo o respeito a todos e não tentando impor opiniões.

    • Lulu12/04/17 • 10h43

      Concordo com a Anita e tb já passei um pouco por isso com algumas pessoas. Essa questão política está muito inflamada no Brasil e algumas situações, como admirar Bolsonaro ou defender ditadura militar, jamais serão idéias normais pra mim. Há um tempo eu me incomodava muito com isso e discutia, me indignava demais com um monte de gente sem argumento, reproduzindo discurso de meme de facebook e se achando “O cientista político”. Hoje continuo horrorizada com algumas pessoas e opiniões, mas estou aprendendo a abstrair. Às vezes não consigo conter um risinho sarcástico ou uma cara de “tô passada” com certas situações, mas tento ignorar.
      O que eu posso, eu faço para contribuir com um mundo mais humano, mais respeitoso, mais justo, porém desisti de debater com pessoas por isso, pois existem debates construtivos e importantes, mas a maioria não é e não vai adiantar insistir. Acho que é mesmo um “mal” do povo de humanas… kkkkkk Relações superficiais com pessoas incompatíveis ao nosso pensamento é a saída!

    • Bru B12/04/17 • 11h19

      Disse tudo, Anita.

    • Andrea12/04/17 • 12h31

      Acredito que se ela fosse uma pessoa realmente chata, ela não iria abrir o coração aqui pedindo ajuda e mais, não iria reconhecer a própria limitação aqui exposta. Mas no entanto ela aceita a própria dificuldade e quer melhorar. E isso não é atitude de uma pessoa chAta, vamos dar crédito tb ao sentimento que ela expôs aqui meninas e ter mais cuidado, pq o que nós temos para embasar nossa opinião são palavras, mas não convivemos com a pessoa para definir realmente seu comportamento!

    • Fabiana12/04/17 • 12h40

      Concordo com vc, Anita. Pra mim é bem difícil ouvir pessoas destilando venenos e preconceitos e me manter “de boa”. Geralmente eu concordo com os conselhos da Cony, mas esse eu discordei bastante.

    • Isabela12/04/17 • 13h47

      Eu ia responder na linha do que a Anita escreveu – tem certas coisas que não dá pra simplesmente “let go”. Alguns dos meus melhores amigos são gays e, por isso, conviver com pessoas que idolatram o Bolsonaro (meu namorado tem alguns amigos assim, então entendo totalmente o ponto do chora) me ofende profundamente sim (e isso pra só citar UM dos pontos em que ele é problemático, mas enfim). Acho que algumas coisas são “questão de opinião” sim mas a partir do ponto em que essa ~opinião~ é violenta para alguns grupos como mulheres e gays não dá pra simplesmente aceitar e achar ok. Mas enfim, o que eu faço normalmente é sair de perto discretamente quando eles começam a falar de coisas com as quais sei que vou me irritar (e sim, eles também fazem pra me provocar porque eles sabem que esse assunto pra mim é bem delicado) ou tentar debater numa boa, sem barraco e sem tentar ser a dona da verdade (ex: sem julgar as outras como fúteis porque elas não gostam das mesmas coisas que você). Percebi que vários comportamentos de alguns deles acabaram mudando ao longo do tempo e eles até vem comentar comigo que eu ajudei a trazer essa mudança, o que me deixa bem feliz! Acho que falar “para de mimimi e ignora” é seguir pelo caminho mais fácil e não parar pra pensar no peso que essas coisas tem.

    • Denise12/04/17 • 14h01

      Viver é uma arte!! E realmente tem horas que enche o saco certas atitudes, entendo completamente, quando temos um pensamento mais consciente e engajado nos sobe a cabeça ouvir certos comentários. Eu tento seguir a máxima do: retenha o que há de bom (Jesus). As pessoas têm qualidades, busque isso nelas, ela pode ter uma opinião política, religião e etc completamente diferente da sua, mas tem qualidades que admiramos. O contrário também pode acontecer, vocês compartilharem pensamentos, opiniões e a pessoa ser uma FDP. Então a máxima é tolerância ao pensamento divergente do seu e não cair em provocações. E não esqueça: Tudo na vida muda: idade, cabelo, opiniões, peso… Só não muda o caráter!!

    • Marcela12/04/17 • 15h19

      Concordo 100% com você, Anita… Eu acho bem complicado conviver com pessoas com pensamentos tão diferentes do meu, sobre coisas que são realmente importantes… Se a Flaminga é chata, ok, eu prefiro também ser chata do que aguentar conversa de gente fútil, preconceituosa e idolatrando Bolsonaro… Que isso, gente?! Vou ser educada, mas difícil me aprofundar em algum relacionamento com alguém assim.

    • Vanessa12/04/17 • 15h26

      Se o assunto aborrece, para que insistir e continuar? Melhor mudar de assunto.
      Tenho uma amiga muito querida que ficou assim chata, depois que virou mãe, antes já tinha alguns assuntos que não dava para discutir com ela, pq ela tentava impor a opinião a qualquer custo, depois que virou mãe, só quem tem filho em casa e amamenta em livre demanda é mãe, critica todos o tempo todo que fizeram cesária, diz que isso é falta de informação, e daí? E se for? Que diferença isso faz na sua vida? Vai adiantar perder todas as amigas pq simplesmente não suporta que as pessoas são diferentes e tem opiniões diferentes?
      Não concordo com um monte de coisa que falam, vou sair por aí convencendo todo mundo que o que eu penso é o correto?
      O que é correto para mim, pode não ser correto para o outro, na vida do outro o Bolsanaro faz sentido e ok, é só não conversar sobre isso.

    • Sandra12/04/17 • 16h45

      Gente que acha que tudo na vida é militância e se fecha no ‘clubinho’… isso me cheira a SJW… zzzzzz

    • Mara12/04/17 • 18h44

      Concordo em gênero, número e grau contigo, Anita!

    • Anelise12/04/17 • 21h13

      Miga, tu fez a loka agora. Dica: viva na sua bolha mesmo, ninguém tá afim de lição de moral. Beijos e relaxa

    • C.12/04/17 • 21h15

      Anita, adorei esse trecho do seu conselho! (Tanto que tomo a liberdade de copiar aqui abaixo) Sofro com o mesmo e lido como você. Me dói perceber que, cada vez mais, as pessoas pensam somente em si e bater de frente não é a solução…
      “Eu tolero e sou educada. Mas mantenho uma relação superficial porque eu não consigo me aproximar de alguém que eu não admire. E se ocorre de ser uma pessoa muito próxima a mim há anos, eu tenho uma conversa franca sobre o que penso, por quê penso, ouço a pessoa também, e peço pra respeitar essas diferenças e, pra evitar chateação, não tocarmos no assunto. Acho que não tem que partir só de vc tentar se “encaixar”, eles também já devem ter sacado que certas coisas te atingem e que não custa respeitar e evitar certos assuntos ou julgamentos”.

    • Camila13/04/17 • 07h02

      Super concordo com alguns comentários aqui dizendo que essa coluna tem que acabar! Fiquei chocada com a falta de empatia da autora do blog com o desabafo da Flaminga e mais ainda em perceber que só bastou isso pra que várias outras meninas entrassem na onda e viessem aqui chama-la de “mala”, “mimimizenta”, “maior chata do mundo” etc. No momento atual em que series como “13 reasons why” e bullying real ou virtual sao temas tao discutidos, acho muito irresponsável falar com alguém desse jeito.. Vamos praticar um pouco de respeito ao próximo e lembrar que é impossível saber o que se passa dentro de cada um e que palavras tem poder e sao capazes de “quebrar” o espirito das pessoas.
      E outra, se Gabi Pugliesi nao pode dar “conselhos” sobre nutricao por nao ter formacao na área, acho que a autora do blog também nao pode se manifestar sobre temas tao sensíveis quanto os expostos aqui. Até porque voce, Cony, nao dá sugestoes e nem ampara as pessoas e seus “conselhos” parecem mais “ordens” sobre como as pessoas tem que seguir a vida delas. Espero que voce reflita mais sobre isso e mude o formato da coluna ou, caso nao queira fazer uma auto-reflexao, seja sensata o suficiente a ponto de nao mais publica-la.
      Para as outras meninas que também ficaram chocadas com essa atitude, eu sugiro que busquem outros canais e blogs femininos que nao se escondem atrás desse “leve a vida com leveza” vazio e possuem senso critico para abordar (e se posicionar!) sobre temas relevantes como Dani Noce, Lu Ferreira e Luisa Accorsi (que tem um video ótimo sobre feminismo).

      • Dani13/04/17 • 21h42

        Concordo que a vida tem que ser mais leve. Tenho amigos de direita e de esquerda e hoje em dia falar de traição é menos polêmico do que falar de política. Acho super ok expor seu ponto de vista mas se você não está aguentando afaste-se. Tenho orientação de esquerda e sou totalmente contra essas pessoas que chamando os outros de fascistas, coxinhas, do mesmo modo que nunca fui chamada de mortadela. Cada um tem direito de admirar quem quiser. Bolsonaro x Che Guevara, Aecio x Lula, nenhum é nenhum santo.

      • Fabia14/04/17 • 08h19

        Keep calm and deixa de recalque! Hahahaha

        Se referindo à Cony dessa forma – autora do blog, tá na cara que vc não faz parte do “team futilish”!

      • Isa17/04/17 • 12h39

        13 reasons Why: série CHATAAAAAAA
        Dani Noci é outra chata.

  14. cibele11/04/17 • 22h47

    Garça, me cortei por anos (dos 13 anos até uns 18) e realmente É SIM um vicio, uma forma de “por pra fora” a dor que estava dentro de mim, que parecia tão grande que apenas me cortando pra tirar aquele peso.

    Busque um psiquiatra, se cuide! É preciso buscar forças que parecem não existir, mas essa força está dentro de você! Você vai conseguir passar por isso. <3 te desejo o melhor!

  15. Luiza11/04/17 • 22h52

    Flaminga, te entendo MUITO!!! Vivi uma situação idêntica e era insuportável. Eu simplesmente vivia calada nos encontros e descobri que aquele mundo não era pra mim, inclusive o boy, pois compartilhava das mesmas ideias. Era tipo “eu defendo até a ultima instancia os direitos humanos e pra galera ‘bandido bom é bandido morto'”. O que no final me tornava a CHATA naquele meio, assim como a Cony considerou a situação. Avalie se é isso mesmo que vc quer viver, se é nesse mundo que vc quer criar seus filhos pq agora pode parecer um apenas ‘aprenda a conviver e aceitar’ mas no futuro isso terá grande impacto no seu relacionamento e forma de levar a vida. O meu caso se resolveu com um término por incompatibilidade de ideologias e planos futuros pq uma coisa é fato, ngm vai mudar de ideia. Boa sorte!

    • Bruna12/04/17 • 11h45

      Acho legal o que vc disse sobre não ver compatibilidade de ideologias e tal
      Mas não concordo com a parte do “é nesse mundo que vc quer viver”

      Cada um tem opiniões diferentes e pensar algumas coisas nao tornam as pessoas ruins

      Aposto que vcs são da vibe “pichação também é arte”

      Geralmente, essa turma pensa que sempre está certa e os outros são errados.

      Às vezes o problema são vocês.
      às vezes é incompatibilidade de pensamentos.
      Mas se acharem melhores que os outros pq tem visões políticas diferentes é o cúmulo.

      • Izabela Grambela20/04/17 • 10h55

        Opinião é diferente de preconceito….

    • Isa SV12/04/17 • 14h21

      Aé?? Quero ver um bandido estuprar e matar sua filha de 12 anos como fizeram com a filha da minha amiga… O bandido ta preso mas logo vai sair da cadeia! Vou mandar ele pra sua casa, pode ser?

      • Alessandra12/04/17 • 23h22

        Pensamento binário… “se você é assim então acha isso e ponto”

        Troque sua frase por “bandido pobre é bom matar” ou você acha que o Brasil é um país justo o suficiente pra meter uma bala na cabeça de um estuprador pobre e também na do Roger Abdelmassih que estuprou e detonou a vida de várias mulheres e teve todo o aparato da “justiça” pra não pagar pelos crimes?

        Se for pobre pego vendendo drogas é traficante e bandido, mas se for for rico, é “empresário pego com drogas, “jovem pego com drogas”.
        Hoje mesmo o saiu uma desse jeitinho de amenizar crime de rico;

        “A prisão do empresário Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, ocorrida na madrugada de sábado (8), é consequência de investigação aberta no começo deste ano pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.”

        Você consegue imaginar ele tomando injeção letal? Nem vai ficar preso. Certeza!

        Bem antes de discutir sobre pena de morte, o Brasil tem que caminhar muuuuito até se tornar um país com punição igualitária e isso vai demorar gerações e gerações, caso um dia aconteça.

        Pensar e refletir é grátis. Aproveite!

    • Lia13/04/17 • 11h49

      Eu quero viver em um mundo onde não seja obrigada a conviver com ladrões, assassinos e estupradores

  16. Rebeka11/04/17 • 23h03

    Conny, você parece a minha melhor amiga falando. Ela é direta e certeira como você!
    Adorei a forma que você escreveu para a Flaminga, conheço uma pessoa assim tbm e sempre tive vontade de falar oq vc falou p ela kkkk
    Bjos

    • Amanda12/04/17 • 15h26

      Eu li para uma amiga e colega de trabalho que exatamente como a Flaminga kkkk. Resultado: ela ficou brava kkkkkkk.

  17. Regiane11/04/17 • 23h10

    Para a Flaminga: evite fadiga. Não queira mudar a cabeça de ninguém…. quando começar a ouvir abobrinhas, simplesmente saia andando…

  18. michele11/04/17 • 23h34

    Caso 01 – Flaminga: Menina, sou de humanas tbm. Conheço Povo coxinha, cheios de pensamentos conservadores, pessoas que amam o Bolsonaro. Me estressava mt com isso, mt mesmo. Parei de seguir várias pessoas nas minhas redes sociais, já que na vida não podia simplesmente “deixar de seguir”, procure amigos que tenham as mesmas ideias que vc, para que assim vc converse sobre o que gostam, sem gera conflitos e situações chatas. Mas, não deixe sus amigos, namorado, amigos de namorado. onviva com eles, entenda tbm o ponto de vista deles, coloque sua opinião, sem ser invasiva. Mostre tbm seu ponto de vista. Quando for alguém que aparente ser “insuportável”, respire e siga em frente, as pessoas não têm a mesma opinão.

    Caso 02 – Ema : meus pais tbm são bem conservadores, vivi ouvindo meus pais falarem a mesma coisa que os seus, que só fizesse quando casasse, que se aparecesse grávida,s eria expulsa de casa, mas ao mesmo tempo, investiram na minha independência profissional, que eu fosse auto-suficiente rsrs.Tbm tive dificuldades em relação ao sexo, foi bem complicado. Faça terapia, converse com alguém, veja na internet, mt gente sofre disso. Faça isso por vc!

    Caso 03 – Garça : Olha, talvez vc não acredite em Deus e tal, mas só Ele pode completar esse vazio que vc sente, faça terapia, é extremamente importante, procure um psiquiatra, mas fale com Deus, mostre a Ele sua dor, peça ajuda a Ele. Deus, terapia, e psiquiatra é bem necessário para vc agora. Às vezes ninguém nos entende, aparentemente temos “tudo”, mas há um vazio, uma angústia, somos incompletos. Mas Deus é completo e te faz sentir completa: No dia da minha angústia clamarei a ti,
    pois tu me responderás. Salmos 86.7

  19. Giselma11/04/17 • 23h36

    Olha, sobre o caso um, eu não poderia discordar mais de você Cony! Como assim “você deve ser muito chata?”, achei até meio ofensivo hein.
    Eu até concordo que não cabe querer convencer os outros dos nossos ideais e tal, mas pô, ENCHE O SACO ter que conviver com uma pessoa que não fala mais nada além de dinheiro, ou que “acha graça” muito provavelmente ridicularizando ou num tonzinho de deboche a pessoa só porque ela viajou de ônibus, como se fosse alguma vergonha.
    Tenho alguns amigos do namorado que são bolsominions e não dá muitas vezes pra ficar horas e horas um babaca despejando machismo no nosso ouvido só pra não pagar de chata!
    O meu conselho é tentar evitar entrar em assuntos polêmicos quando tiver perto deles. Não acho que o problema seja você, acho que você pode não estar sabendo lidar com o problema e se desgastando a toa com discussões infrutíferas que não vão dar em nada.

    • Renata12/04/17 • 11h48

      Olha, eu concordo 100% com a Cony e acho que é chatisse mesmo. Amigos, em geral, são pessoas com quem temos empatia e similaridades. Se ela é a rainha das humanas, culta e educada, não entendo como os amigos dela namoram pessoas que idolatram o Bolsonaro. Meus amigos são pessoas com quem compartilho valores, apesar de não compartilhar todas as opiniões e personalidade. Se ela quer se cercar de pessoas que pensam como ela, é trabalho dela achar sua tribo, e não reclamar que a tribo não está se adaptando a ela. Chata e mimada.

    • Alessandra12/04/17 • 15h39

      Eu pensei a mesma coisa. Levei um susto quando vi a opinião da Cony.

      Uma coisa é aturar por 30 minutos alguém fútil, outra é ter que conviver com pessoas preconceituosas e com valores distorcidos.
      Ser preconceituoso pleno 2017 não dá. Não deve ser tolerado.
      Preconceito não deve ser confundido com opinião. Opinião é gostar mais de Nescau do que de Toddy. Preferir o arroz por cima e o feijão por baixo, outra coisa é achar que alguém é inferior e fomentar violência.
      O Brasil tem o triste ranking do país com maior número de homicídio contra homossexuais e eu não quero estar na mesma mesa de quem não se sente indignado com isso. O mesmo serve pra quem é machista ou racista.

      Flaminga, tente se afastar. Ninguém precisa se isolar, mas também não tem que ficar fazendo programa de casal grudado nesse povo sem noção. Como seu namorado tolera?

      Já tive que conviver com colega de trabalho imbecil desse jeitinho que você citou, mas chegava o fim do expediente e tudo ficava bem.Quando a pessoa foi demitida eu senti um alívio enorme. Não consigo imaginar ter que fazer isso nos momentos de lazer: ouvir discurso babaca de gente sem noção.

      Força e leve o boy pra perto de seus amigos também. Se não tiver como evitar 100%, pelo menos reveze pelo bem da sua saúde mental( e do saco que você não tem, porque ninguém é obrigada)

      • Lilian17/04/17 • 10h48

        Concordo plenamente! Até agora acho que foi o melhor comentário sobre o caso 1 que saiu por aqui!

  20. michele11/04/17 • 23h36

    Caso 01 – Flaminga: Menina, sou de humanas tbm. Conheço Povo coxinha, cheios de pensamentos conservadores, pessoas que amam o Bolsonaro. Me estressava mt com isso, mt mesmo. Parei de seguir várias pessoas nas minhas redes sociais, já que na vida não podia simplesmente “deixar de seguir”, procure amigos que tenham as mesmas ideias que vc, para que assim vc converse sobre o que gostam, sem gerar conflitos e situações chatas. Mas, não deixe seus amigos, namorado, amigos de namorado. Conviva com eles, entenda tbm o ponto de vista deles, coloque sua opinião, sem ser invasiva. Quando for alguém que aparente ser “insuportável”, respire e siga em frente, as pessoas não têm a mesma opinião.
    Caso 02 – Ema : meus pais tbm são bem conservadores, vivi ouvindo meus pais falarem a mesma coisa que os seus, que só fizesse quando casasse, que se aparecesse grávida,seria expulsa de casa, mas ao mesmo tempo, investiram na minha independência profissional, que eu fosse auto-suficiente rsrs.Tbm tive dificuldades em relação ao sexo, foi bem complicado. Faça terapia, converse com alguém, veja na internet, mt gente sofre disso. Faça isso por vc!
    Caso 03 – Garça : Olha, talvez vc não acredite em Deus e tal, mas só Ele pode completar esse vazio que vc sente, faça terapia, é extremamente importante, procure um psiquiatra, mas fale com Deus, mostre a Ele sua dor, peça ajuda a Ele. Deus, terapia, e psiquiatra é bem necessário para vc agora. Às vezes ninguém nos entende, aparentemente temos “tudo”, mas há um vazio, uma angústia, somos incompletos. Mas Deus é completo e te faz sentir completa: No dia da minha angústia clamarei a ti,
    pois tu me responderás. Salmos 86.7

  21. Aline11/04/17 • 23h57

    Garça, não cheguei ao nível de sofrimento que vc está agora, mas tive uma deprê braba e posso afirmar, procure um bom psiquiatra, tome a medicação. Tudo pode parecer muito difícil agora, mas depois você verá como é libertador! Faça isso por vc!! Fica bem! Abraços apertados

  22. Morgana12/04/17 • 00h05

    Pro caso 1: eu não gosto de usar a palavra “chata” pra definir os outros, ainda mais quem não conheço rs. E entendi o que você quer dizer, é muito difícil ouvir pessoas falando coisas ou agindo de forma que achamos absurdas sem nos posicionar, mas o que te indico a fazer é tentar ser menos racional e menos militante nessas relações. A parte da futilidade das suas cunhadas principalmente, afinal você tá pedindo conselhos em um blog que trata de algumas futilidades não(ainda que seu blog seja muitooo mais que isso cony, não toma como ofensa!! haha)? A parte do bolsonaro é a que mais me identifico hahaha. Tenta com todas as suas forças não brigar com ninguém por opiniões políticas, ainda que elas sejam totalmente bizarras pra você. Muda de assunto, tenta encontrar algo em comum, sempre tem, vai por mim. Até porque, se você for querida e aceita pelas pessoas, é muito mais fácil elas ouvirem sua opinião do que se você for a militante que impõe suas ideias né? Tenta fazer isso, tenho certeza de que vai dar tudo certo se você abrir mais sua mente!

    Caso 2: Gata, eu tive uma criação católica, e frequentei grupos de igreja e olha… demorei pra me soltar pra vida sexual também viu? O que acho que te ajudaria, e me ajudou, foi pensar que sexo é uma parte muito importante da nossa vida, você inclusive sente vontade como falou. Que criar essa intimidade com alguém (eu sou uma pessoa que precisa de intimidade pra curtir o sexo, já tentei fazer sexo casual, mas pra mim não funciona) é algo muito legal! Não se cobre tanto, nem fique tão ansiosa. Tenta se estimular sozinha também! Eu MORRIA de vergonha só de pensar, mas é tãaao bom quando nos conhecemos e sabemos o que gostamos e queremos! Inclusive, tenta conversar com a pessoa que você for transar no futuro, contar suas limitações e tal. Mas acho que a ideia da psicóloga é bacana sim! Até pra você se auto conhecer.

    Caso 3: Eu nunca passei pelo que você passou, e pra mim é muito difícil me conectar com seu caso, mas por favor, procura ajuda médica? Me deu muita aflição em te pensar numa situação de tanto desespero que precisa se cortar. Certeza que alguma psicóloga te atenderia por skype. E se precisar de alguém para conversar, de verdade, me procura! Comenta aqui, a gente troca email, número de celular se precisar, mas não se sinta sozinha! E não se sinta errada por estar se sentindo mal. Existem sim inúmeras razões para que você seja feliz, mas não quer dizer que você não possa ter problemas, ou se sentir vazia por x motivos. Somos humanos, e já somos cobrados demais pelo mundo para estarmos sempre bem, e felizes. Não seja mais uma cobrança, tenha atitudes mais gentis com si mesma, cuide de você! E fica bem!

    • Joana13/04/17 • 00h47

      Eu tb te ofereço se quiser conversar podemos trocar emails, aa vezes pessoas do nada são as que mais podem te fazer ver a vida por angulo diferente

  23. A12/04/17 • 01h16

    Garça, amiga, como a Cony já falou voce tem
    Depressão! Sei muito bem o que você está sentindo, essa vontade de sumir ou simplesmente morrer! Você precisa de ajuda de um psiquiatra. Isso é um problema fisiológico é só com remédio isso vai ter jeito! Vá em quantos médicos forem necessários até vc encontrar um que você realmente goste e confie. Mas pelo amor de Deus, procure ajuda médica!
    Espero que você fique bem!
    Beijos

  24. Ana Maria Bonfim12/04/17 • 01h24

    CASO 1 – EMA
    Tive que parar pra aplaudir o comentário sincero da Cony, não é fácil ser tão sincera!!! Parabéns! Foi 100% o que pensei,
    Ema, Já ouviu aquele ditado que politica, futebol e religião não se discutem? Pois é… ninguém muda de lado
    Vc é tão nova, e parece ter a mente tão fechada!! 🙁
    Voce não precisa fazer de um churrasco no domingo o debate da presidencia. Relaxe e curta o momento, vc me pareceu uma pessoa carregada de “certezas” e “ideias”, porém a vida é bem mais leve que isso.
    Na política existe todo tipo de louco, pior que gostar do “bolsomito” é saber que se o Lula sair candidato tem gente que vota nele, vc acredita?
    Talvez o namorado da sua amiga fã do Bolsonaro tem o mesmo pensamento de vc!
    Exercite a sua empatia pra não se tornar uma rabugenta.

    • Camila brito12/04/17 • 02h46

      Boa kkkkkk Imagina que chato você aguentar seus amigos que acreditam em Lula…Essa moça do caso 01, chata pra caramba, ela tem que fazer entrevista de amizade…Vc gosta de moda? Você assume que gosta de dinheiro ou prefere colocar a culpa de no consumismo do capitalismo? Você é de humanas, politizada e militante? Se sim pra todas as alternativas, você está apta a ser minha amiga, você não terá gostamos diferentes dos meus, porque só quem tem o gosto similar ao meu, está certa…Para com isso gente, isso é um atraso de vida,tanta gente por aí, com visão diferente dá sua, porém não menos interessante

      • Bruna12/04/17 • 11h50

        Concordo!

        Tenho amigos que tem ideologia diferente de mim e nem discutimos
        No caso dela, que são amigos de amigos, sugiro focar no seu namorado
        COMO ELE É? Será que ele é diferente dos amigos e família?
        Se for e valer a pena, aguenta a turma, tenta mudar de assunto

        às vezes vc percebe que ele é igual essas pessoas que te incomodam aí uai

        O problema da “galera de humanas”, como vocês erradamente chamam (sou de humanas e não penso como vcs), é pensar que a opinião política deles é a unica certa.

    • Fabiana12/04/17 • 12h49

      Uma coisa é ter opiniões contrárias. Outra coisa é ter que ficar ouvindo preconceitos, machismos, homofobias e tudo o mais. Não são visões diferentes, são desrespeitos mesmo.

    • 12/04/17 • 14h02

      Hahahahah falou tudo

    • Thaisa12/04/17 • 16h31

      Deus me livre eu ir a um churrasco e essa Ana Maria e a Camila estarem lá

      • Camila brito13/04/17 • 09h03

        Sorte nossa de você não querer nos encontrar…capaz que é outra chata alienada…tadinha de tu, sinto é pena:-)

    • Tauana Barcelos17/04/17 • 10h50

      Gente, não estamos falando de opinião, estamos falando de CRIME!
      discriminação e preconceito é CRIMEEEE
      E a sociedade ainda é assim porque pessoas como vocês, aceitam e acham graças de atitudes preconceituosas e machistas.
      Lamentável!

      PRECONCEITO É CRIME!

  25. Catarina12/04/17 • 06h23

    Caso 1:
    Moça, tenho duas coisas pra te falar
    Primeiro, se as irmãs e os amigos do seu namorado são assim, comece a questionar se ele também não é. Pode ser que perto de você ele dê uma diminuída nos comentários pra não te desagradar, porque tem ama e não quer brigar. Mas se ele tem amigos que pensam de uma determinada maneira, PODE SER que ele também pense. Na minha opinião, cabe reavaliar isso, sem confronto, só observando mesmo.
    Reflita você, se for o caso, se realmente ele é o tipo de pessoa que você gostaria do seu lado. Parece dramático demais isso mas te garanto que evita maiores aborrecimentos no futuro, pois não adianta querer mudar ninguém. Ou a gente aceita ou vamos embora.

    Segunda coisa. E os seus amigos? Se você tem esse perfil combativo e convicto, muito provavelmente tem amigos semelhantes. Traga seu namorado para o núcleo de amigos. Se ele pensa diferente, também vai ser um saco aguentar, mas faz parte das concessões de um relacionamento. No fim, vocês saem mais fortalecidos e aprendem a ter tolerancia. O importante é encontrar um equilíbrio nisso tudo. Mas nao deixe de viver com seus amigos (levando o namorado junto) pra evitar confrontos. Não anule essa parte da sua vida. As diferenças são importantes.

    Força na oração

  26. Paula12/04/17 • 07h18

    Ema, ao mesmo tempo em que concordo com a Cony me sinto igualzinha a vc haha. Sabe, eu passei a ter tanta preguiça com esses assuntos polêmicos que praticamente desde sempre passei a me calar. Sabe aquela pessoa que não quer discutir nada disso? Que ouve um comentário e entra por um ouvido e sai pelo outro? Que quando alguém faz uma pergunta responde da forma mais curta possível? Pois é. Ainda estou pensando em uma forma melhor de lidar com isso, mas não encontro. Não acho saudável ser como sou, passiva, calada, mas simplesmente tenho preguiça. Não tenho disposição. Até meu marido é machista e tem uma leve afinidade c o bolsonaro (leve!!!). Eu me posiciono. O repreendo quando ele faz um comentário preconceituoso sobre homossexuais por exemplo. Ele sabe minha posição. Mas tento ver além disso. Temos tanta afinidade. A vida é para exercitarmos a tolerância. Não significa abrir mão de meus valores. Não é fácil mas é assim 🙂

  27. 12/04/17 • 07h58

    Caso 1
    Super concordo com a Cony e só acrescento o seguinte e se fosse o contrário? e se os amigos do seu boy ou as amigas se afastassem por vc pensar assim ou assado…Isso não é preconceito? Ou melhor, isso não é intolerância? Cuidado!

  28. Alice12/04/17 • 08h08

    Flaminga, você não é uma chata, apenas que o conselho da Cony não foi bom. Eu te entendo, somos bem parecidas, e aconselho você a simplesmente evitar essas pessoas. Seja educada quando encontrá-los, mas não tem que conviver com eles o tempo todo. Procure amigos com ideais mais próximos aos seus.
    E a Cony diz sobre empatia, e essas pessoas? Cadê a delas? Se sabem que são assuntos que te incomodam, por que não conversam sobre outra coisa? Tente mudar o assunto da conversa quando ficar muito pesado ou se afaste nesses momentos.

  29. Julie12/04/17 • 08h38

    Flaminga, ninguém vai mudar a sua cabeça e não tenha essa pretensão de fazer isso com os outros.
    A sua opinião/visão não vale mais do que a de ninguém e vc não é melhor por pensar dessa ou daquela maneira.
    Relaxa menina, deixa de ser mala!

  30. Nena12/04/17 • 08h53

    ANITA, ME ABRAÇA. Vim aqui falar exatamente o que vc disse pro caso 1. Se ela é chata, sejamos chatas. Me surpreendeu o comentário da Cony, porque a menina em nenhum momento tentou MUDAR a cabeça de alguém, só queria um conselho para conseguir lidar com elas. Super entendo. No trabalho, eu costumava apelar com essas pessoas, tanto que começaram a puxar certos assuntos só para me provocar. Aí parei de dar corda e agora nem falam mais nada. Quando falam, saio de perto, ignoro. É o que vc falou mesmo, o melhor que podemos fazer é nos afastar. Força, manas.

  31. Ana12/04/17 • 09h09

    Caso 1: Viver em sociedade é assim. Tem gente de todas as cores, formas, religiões, pensamentos!
    Engraçado como as pessoas que se dizem “politizadas” não conseguem conviver com ideias diferentes das suas.
    Além disso, entenda que não é pq vc discorda do outro que vc está certa e o outro está errado. A vida não é preto no branco. Cada um tem suas razões, seu ponto de vista. Vale a pena abrir a cabeça para tentar entender as ideias alheias. E pode até ser que vc concorde. Ou não.
    Mas se não consegue conviver com quem pensa diferente, junte-se a pessoas com os mesmos pensamentos que vc e seja feliz!

    • Letícia17/04/17 • 09h01

      Caso 1 – Devia dar pra curtir os comentários, esse é exatamente o que eu queria falar.
      “Engraçado como as pessoas que se dizem “politizadas” não conseguem conviver com ideias diferentes das suas”.
      Não acho certo defender, muito menos idolatrar, o Bolsonaro. Deus me livre. Algumas coisas são realmente pesadas e essa é uma delas, com certeza. Mas também não acho certo não conseguir conviver com pessoas diferentes. E daí se as cunhadas são fúteis? Não precisa ser BFF delas, mas desprezar as pessoas porque são diferentes de você é muita intolerância né? A Cony tá certa, é chata mesmo!

      Caso 2 – Também sugiro uma boa psicóloga. Se não quiser, procura uma amiga que você tenha liberdade de conversar sobre isso e talvez tornar o assunto mais leve e descontraído. É claro que não é a mesma coisa de um acompanhamento profissional, mas acho que uma boa conversa sempre ajuda a esclarecer um pouco as coisas…

      Caso 3 – Menina, você precisa de um médico! Não é psicólogo não, é tratamento psiquiátrico mesmo. Depressão é coisa séria e tem que tratar. Se fosse uma infecção de garganta ou uma apendicite você não ia tentar resolver sozinha, ia? Isso é sério e todo mundo ficou preocupado. Procure tratamento, converse com amigas (várias pessoas se colocaram às ordens e também estou!), assista canais no youtube e tente sair dessa. A fé sempre ajuda também!

      E sobre a menina que está no dilema da mudança de nome: mude só se der muito valor para o caráter romântico disso. Falando na prática, é bem trabalhoso mesmo! Tenho um blog de casamentos, o Caso eu case, e se quiser mesmo mudar tem um post lá com a lista de todos os documentos que devem ser atualizados.
      (http://www.casoeucase.com.br/atualizacao-dos-documentos-depois-da-mudanca-de-sobrenome/)

  32. Josiane12/04/17 • 09h19

    Caso 1
    Será que a Flaminga e também as meninas que concordam com ela percebem o quão preconceituosos elas são? Será que as piadinhas que “essas pessoas de quem a Flaminga não gosta” fazem são tão piores que o rótulo “coxinha”, “patricinha”, “fútil”?
    Mais empatia e respeito pela opinião alheia, gente…
    Se essa não é sua turma, vá procurar a sua…

    Caso 3
    Já tive depressão e estou preocupada com essa menina. Ela precisa de ajuda médica imediata.
    Cony, se ela der notícias, nos conta por aqui?

    • Patrícia15/04/17 • 11h51

      Aplausos para seu comentário no primeiro caso!!!!!!

  33. Luisa12/04/17 • 09h25

    Caso numero 1: Continue sendo chata, continue promovendo discussões importantes, apresente seus argumentos para as pessoas que saibam ouvi-los, mas não perca seu tempo com quem é tão certo de suas idéias, que nunca irá muda-las. Essas pessoas não valem a pena, nada que vc falar, fará elas mudarem de idéia. Infelizmente muitas vezes o melhor é nos afastarmos. Continue na sua luta contra o preconceito, na defesa dos direitos das mulheres e todas as outros ideias que beneficiem as pessoas. Não ache que está errada por defender o óbvio.

  34. Vivi12/04/17 • 09h28

    Gente, sou a menina do caso 1. Mentira, mas me irrito com certas pessoas com quem devo conviver!!! Surgiu um ser na minha familia que nem Deus ta dando forças viu…
    Mas tentarei abstrair, se todo mundo ta falando, tentarei ser ‘bem de boa’ ahahhah

  35. Monique12/04/17 • 09h40

    Para a querida do caso #3…lendo seu relato me deu uma vontade enorme de te pegar no colo e abraçar, cuidar…como vc mesma disse não tem isso da sua mãe. Sinto que o seu vazio é na alma, no espírito, e só conheço um que entende tudo disso, Jesus Cristo. Não se trata de religião, por favor, longe disso, mas sim de buscar aquele que sabe tudo de viver. Ele te ama mesmo, então, para um pouco e fala para Ele das suas dores, medos, de tudo, tenho certeza que você terá resposta dele. E quando se sentir mais confiante, procure ajuda. Você não foi criada por Deus para se sentir tão mal com você mesma. “Por que você está assim tão triste,
    ó minha alma? Por que está assim tão perturbada
    dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus!
    Pois ainda o louvarei;ele é o meu Salvador e o meu Deus.”
    Salmos 42:11

  36. Silvia12/04/17 • 10h10

    Vou comentar o último caso: Garça vc claramente precisa de um acompanhamento psiquiátrico para cuidar dá sua cabeça, caso seja independente financeiramente arque com as despesas de um bom psiquiatra sem ter que dar explicações a ninguém mais. Na minha opinião vc tem que cuidar do seu espírito em conjunto, procure uma religião ou qquer outra coisa que te aproxime de Deus e que lhe preencha essa angústia e que te ajude a ter fé na vida! Não somos atores, somos humanos passíveis de erros e acertos. Vc já deu o primeiro passo, assumindo td o que lhe aflige, portanto, arregace as mangas e vá à luta pela sua ViDA!

  37. Camila Pereira12/04/17 • 10h12

    Cony, amo seu blog! Venho diariamente conferir pra ver se tem novidades!
    Nunca comento aqui, mas vou ser sincera, raramente leio o Chora, não curto muito, mas hoje resolvi ler e achei você totalmente sem paciência. Do início ao fim.
    Talvez você tivesse deixado pra outro dia, em que estivesse com um humor melhor, afinal as leitoras mandam os “choras” porque acreditam que você tem algo legal pra passar pra elas…
    Como leitora, tenho a sensação que essa tag já deu, enfim, minha opinião.

    beijos

    • Joana13/04/17 • 00h52

      Achei a mesma coisa. E o simples esporro chamando de chata, pode pehar pra menina denuma forma diferente. A gnt precisar cuidar as palavras.. nao swi se a cony tava num bom dia sei la

    • Mari13/04/17 • 11h50

      Também raramente leio essa Tag. Minha profissão já traz “realidades” demais pra mim, rs.
      Coincidentemente li o primeiro caso e me identifiquei. Aí, PAH! O conselho “empático” foi: SUA CHATA. hahahaha! Não curti!

  38. Natália12/04/17 • 10h36

    Flaminga:

    Gata, não sou de humanas, mas me abraça aqui.

    Sério… não suporto esse tipo de gente! E não faço a menor questão de me manter perto. Temos que levar a vida leve? Sim. Mas nosso tempo, é muito precioso para ser gasto com gente que não tem nada a acrescentar.

    Eu discordo, e muito, da Cony em falar que você é chata. Não é não!! Chatas são essas pessoas sem noção que ficam vomitando um monte de besteiras e absurdos fazendo nossos ouvidos de penico. Gente privilegiada que trata o outro com diferença, que faz pouco das pessoas, que querem que o mundo se exploda desde que o seu entorno não sofra as conseqüências.

    Não acredito que você tenha que ser simpática, nem tentar agradar nada nem ninguém. Até porque, ninguém está tentando te agradar ou parando de falar asneira mesmo sabendo que os assuntos te incomodam. Acho sim que você deve se posicionar, sem bater boca com ninguém, mas colocar sempre seu ponto de vista. E se a coisa começar a esquentar, sai de perto. Meu truque é esse, eu saio de perto e vou ler. Não acontece sempre porque sou daquela que compra as brigas (sempre com propriedade, claro).

    Não se sinta só… estamos aqui. Sou de uma família de classe alta, trabalhamos juntos no mesmo negócio. Fiz administração, sou casada, mãe adolescente, feminista e vegana. Se você acha complicado debater política, nem te conto como é difícil falar de especismo animal.

    Se cobre menos, você não é o problema. Tente mudar o jeito de falar, mas nunca deixe de se posicionar. Coloque sempre os contra pontos que você acredita que cabem no momento. Já consegui colocar muita gente pra, pelo menos, pensar e ponderar algumas coisas quando deixei a postura mais radical. Mas não desista, e nem se anule… Você não está concorrendo a Miss para fazer cara de bonita, sorrir e só falar o que os outros querem escutar.

    Boa sorte e acredite sempre no seu potencial de fazer a diferença e mudar a realidade que te circunda por mais esquisita e escrota que ela te pareça.

    Abraços Carinhosos.

    • Fernanda13/04/17 • 10h19

      ~ muuuuuuuuitos aplausos ~

    • Cássia Lopes13/04/17 • 13h47

      Comentário mais sensato. Parabéns!

    • Marina17/04/17 • 21h04

      Muito bem! Parabens!Acho que a Cony foi infeliz no comentario e nao é pq somos #teamcony (como uma se referiu) que nao podemos discordar!Ate porque eu sinto que nós leitoras do Futilish somos um publico mais maduro, de opiniao mais formada e\ou em formação. Importante demonstrarmos nossos pontos de vista!Nao é pq a pessoa é famosa, esta na tv, no youtube e\ou nas redes sociais que precisamos concordar com tudo.

  39. Kitty12/04/17 • 10h41

    Querida Garça,

    Como a Michele falou acima, eu também não sei se você acredita em Deus, mas EU acredito e peço à Ele com todo o carinho que chegue até você e te traga um alívio pra alma e uma paz pro espírito.

    Sei que poderão julgar o que eu escrevo aqui, mas neste comentário dou a minha opinião baseada em experiência própria: Deus pode. Deus quer. Ele só precisa de um convite, porque não entrará na sua vida sem que você O consinta.

    E só pra constar, isso não é papo de evangélico (diga-se de passagem, eu não sou!), mas sim de alguém que acredita muito no poder de um Deus de amor e nos inúmeros casos de transformação de vidas que já pude ver.

    E como na maioria dos comentários acima, eu também acredito ser extremamente importante você começar sua mudança por um tratamento psiquiátrico (você vai se sentir muito melhor consigo mesma depois de medicada, pode ter certeza disso!) como sendo o passo inicial pra você começar a colocar a tua vida e os pensamentos nos eixos. Considere isso a sério, Garça. Que essa seja a sua prioridade número 1 agora, nem que pra pagar uma consulta você tenha que vender algo, fazer um bazar, algo assim…

    Eu eu ecoo o que a Connie disse: gostaria muito de ter notícias suas.

    Um beijo com carinho.

  40. Silvana12/04/17 • 10h42

    Caso 1 – Flaminga. Parabéns Constanza. Perfeita a sua resposta. Passei a te admirar e respeitar ainda mais!

  41. Stella F Amâncio12/04/17 • 10h51

    Garça, procure um bom psiquiatra e um bom psicólogo.
    Depressão tem tratamento e existe SIM uma luz no fim do túnel.
    Por mais que ela esteja MUIIIITO longe, ela está lá.

  42. Fabrícia12/04/17 • 10h52

    Flaminga, vem cá e me dá um abraço! Orgulho de gente “chata” assim!
    Aliás, acho que essa palavra pesou, contradizendo muita coisa…
    Enfim, passo por isso diariamente, mas faço como a amiga Anita, todas as dicas dela foram valiosíssimas!
    Afinal, o mundo é da diversidade sim, mas tbm do respeito!
    Tamo junto

  43. Jéssica Diane12/04/17 • 10h52

    N°1.. é difícil mesmo conviver com pessoas meio toscas, reaças, que apoiam atrocidades e enfim… PORÉM, essas pessoas não precisam ser suas melhores amigas da vida, e você não precisa ser A chata dona da verdade o tempo todo também. Faça a egípcia, sorria e seja simpática, não precisa levar essas pessoas pra sua vida se você não gosta, e nem querer mudar o que elas pensam. Encare essas coisas de forma mais leve, será menos desgastante pra você e você também não será conhecida como a super chata que não gosta de ninguém rsrs

    Beijos

    • Sandra12/04/17 • 16h55

      Não dá para saber se as pessoas são “toscas”, ela é que está dizendo que são! E se são pessoas legais? Alguém que vota em fulano ou beltrano não é definido apenas por isso, há muitas pessoas legais no mundo, com posicionamentos políticos diversos, há muitos ‘reaças’ por aí que apenas querem o bem das pessoas, esses jargões ideológicos estão se disseminando no Brasil e infelizmente uma parcela de jovens acha legal se isolarem em suas ‘bolhinhas’ de gente ‘evoluída’ e esquecem que o mundo é diverso e nem todos são ruins por que não compartilham de sua ideologia política. Então todos em volta são ruins, só ela é a boazona, cabeça feita de ‘humanas’ que se preocupa com o mundo? Será mesmo? Ah vá!

      • Lulu13/04/17 • 08h50

        Me desculpe Sandra, mas pessoas que admiram um sujeito que defende que tortura é uma coisa legítima, que gays são aberrações e devem ser eliminados do mundo, que mulheres são inferiores e não merecem respeito, não são boas pessoas não!!! Isso não é preconceito nem intolerância com essas pessoas, isso é questão de humanidade. Não é apenas posicionamento político, não, é questão de caráter! Tem coisa que realmente não dá pra suportar…

  44. Lívia12/04/17 • 11h02

    Caso 1, amiga, eu sei que você pediu o conselho da Cony, mas na minha opinião ele foi bem equivocado.
    Vivemos em uma época em que FINALMENTE as pessoas estão se posicionando sobre feminismo, racismo, homofobia. E se as coisas estão melhorando (aos poucos), é por conta disso. Defender Bolsonaro é defender as coisas que ele fala, e o que ele fala é insultante, degradante, preconceituoso. Então NÃO, VOCÊ NÃO É UMA CHATA por detestar isso.

    Meu conselho é evitar contato com essas pessoas. O que importa é que seu namorado não seja um coxinha homofóbico e preconceituoso, pois é com ele que vc divide sua vida. Se ele vem com esses acessórios, evite contato com os acessórios e, qnd estiver junto, evite o assunto, tente conversar sobre algo mais leve. Às vezes as pessoas são até bacanas, mas ainda não descontruíram certas ideias (meu cunhado é assim, um amor, porém se vc conversa sobre feminismo com ele, fica deprimida).

    Enfim, é isso, só quis comentar pra dizer que você não é uma chata e que não está sozinha!

  45. Jaqueline12/04/17 • 11h02

    Caso 3: Olha concordo plenamente com o que a Melissa Hills disse!

    “Tem que dar chance para a terapia sim. Remédio sem terapia associada não faz milagre. Vai te dar uma base para se sentir mais forte e começar a trabalhar os fantasmas no sótão. Até encontrar o terapeuta que role empatia, as vezes demora um pouco”.

    Dentro da psicologia existem vários tipos de abordagens, métodos diferentes que cada terapeuta escolhe para utilizar na prática que vai nortear seu trabalho, e as vezes no psicólogo que você foi, você não se identificou da maneira que ele trabalha. Existem outros, isso não quer dizer que tudo está perdido.

    Outra coisa que pode ter acontecido é você ter criado resistência a terapia, porque não é fácil você se expor, falar de seus problemas, falar sobre o que dói seu coração, chorar, se abrir para um desconhecido. É muito difícil. Mas é extremamente necessário.

    É importante ser absolutamente sincera. O terapeuta não está ali para te julgar, para dizer se você está certa ou errada, se você é boa ou má. A função dele é te ouvir, e te ajudar a enxergar os caminhos que você tem disponível. Por isso não desista. Nessa relação de terapeuta e cliente precisa ser uma relação de confiança e empatia, e as vezes isso não acontece nas duas ou três primeiras sessões, isso leva um pouco de tempo.

    Procure ajuda, seu caso é preocupante!

  46. Soraia12/04/17 • 11h03

    Caso 3, o pior pesadelo do universo é olhar a sua volta acreditar piamente que não tem motivos para ser triste mas simplesmente SER. É como se você tivesse nascido com a válvula da felicidade quebrada.
    E você vai se tornando expert em representar, afinal do que iria adiantar se as pessoas vissem seu verdadeiro EU?
    Essa vontade de sumir do mapa sem deixar rastros, sem fazer os outros sofrerem (porque suicídio deixa pessoas traumatizadas para trás, e você não quer isto) é parte integrante.
    Não quero bancar a carola não, mas mais uma tentativa não faz mal correto? Já pensou em buscar apoio na religiosidade? Em Deus mesmo? Vou te indicar o Cabio Fabio, procura por ele na internet, ele é evangélico mas você verá que foge a todos os estereótipos e se encontrar por ai algum grupo cristão para visitar seria bom, pode ser algo caseiro mesmo, e ore sem formulas do seu jeito.
    De coração espero que você melhore, é um caminho tá? sem cobranças também, do tipo Ei tenho que me curar e SER FELIZ. Nada disso a gente vai caminhando tropeçando levantando sem desistir, eu estou nessa jornada também. Vou orar por você. Eu te entendo de verdadeee mesmo. UM ABRAÇO.

  47. Nicole12/04/17 • 11h11

    Caso 01 – Entendo o que quer dizer. Tenho amigos que são os extremos. Tenho formação em humanas, onde 95% das pessoas eram de esquerda, mas, sou de uma família bem mais de “direita”. Tenho amigos militantes, tenho amigos coxinhas, tenho todo tipo de amigos e no meio disso tudo tenho as minhas opiniões também. O que eu faço pra lidar com isso é: me manifesto nas questões onde não consigo ficar calada, mas, com educação e onde cabe a discussão. Também tento entender o que faz as pessoas terem as opiniões que elas tem (a tal da empatia). Tem certos assuntos que eu sei que não posso discutir com meu pai, por exemplo, que tem uma visão totalmente diferente da minha. Trato isso com respeito, embora não entenda muita coisa (machismo, piadinhas homofônicas, etc). Sei que tem horas que não dá pra ficarmos quietos, mas, temos que entender que as pessoas tem graus de evolução. Ninguém nasce desconstruído e se a pessoa em questão é homem E hétero, piorou. Nunca estiveram em posição de inferioridade e pra eles tbm falta a empatia. Enfim… acho que devemos respeitar o momento de crescimento de cada um e deixar pra aplicar nossos ideais de igualdade nos filhos que iremos criar. Agora, como lidar com essas pessoas, vai uma dica. Procure interesses em comum com eles. Tenho ctza que ao menos uma coisa você vai encontrar, principalmente com as cunhadas. Eles devem gostar de cachorros, filmes, comida, maquiagem, causos de terror, sei lá. Uma pessoa é formada por milhares de referencias que vão além de visão política. Tenha paciência e seja mais tolerante. Nunca sabemos pelo que os outros passam. A cunhada fútil e chata pode ter mil problemas pessoais e vc nem imagina. Não julgue pela aparência externa e boa sorte 😉

    Caso 03 – Amiga, vc está com depressão. Não acho que deva tomar remédios, já que comentou sobre o problema que vc teve com os mesmos. Eu tive uma depressão profunda e terrível que só piorou com o uso de remédios. O que fez com que eu melhorasse foi ter alguém que eu pudesse conversar e desabafar sobre TUDO. Então, meu conselho é: Encontre essa pessoa que vc possa conversar. Se não é a mãe, então a tia, a amiga, a vó, a vizinha, a psicóloga. Alguém em quem vc confie. Por favor. Colocar isso tudo pra fora é o melhor a ser feito. Também é importante lembrar que vc não é a única a estar assim. Me chamou a atenção quando no inicio do seu relato vc falou “Você não imagina como eu queria que esse fosse um chora falando apenas de um termino, uma confissão de uma traição ou ate mesmo uma grande desilusão profissional.” porque era EXATAMENTE assim que eu me sentia. Toda vez que tinha crises (que eram praticamente diárias) eu pensava “como eu queria que meus problemas fossem a saudade de um ex, problema no namoro ou esse tipo de coisa”. E eu sentia que somente eu no mundo estava no fundo do poço. Bom, saiba que não. Pra mim, ler esses depoimentos de outras pessoas, assim como os que a Cony expõe aqui no Chora, é essencial pra vermos que o mundo é enorme e todos sofrem. Mas, ao mesmo passo que tem um mundão de gente sofrendo, tem um mundão de gente que consegue superar. Eu estou aqui e te garanto isso. Fica bem e procure ajuda. <3

  48. Luiza12/04/17 • 11h12

    caso 1- Achei que talvez chamar de chata seja exagero, afinal, é uma pessoa desconhecida. Eu entendo o ponto da Cony (a íntima, rs), acho que devemos levar a vida com leveza, e aceitar pontos de vistas e gostos diferentes, mas acho que tem uma grande diferença entre isso e achar normal uma pessoa ser preconceituosa! A questão de vc achar a pessoa fútil ou coxinha demais acho pura bobeira, eu tenho super amigos de todo o tipo, dos que amam acampar no mato, até gnt que só viaja se for pra hotel chique … não vejo problemas nisso, é o gosto e realidade da pessoa!! Agora, preconceito não deve ser aceito não gnt, de jeito nenhum, vamos lembrar que isso mata muitas pessoas! 2017 já tá na hora de mudar né!! acho importante alertar p que as pessoas reflitam e quem insiste em continuar assim eu me afastaria, pq acho extremamente desagradável gnt assim!

    Caso 3 – Muito difícil mesmo esse caso, é o que eu mais me emocionei até hoje. Procure ajuda médica especializada, sério!! É extremamente importante pra você, pois se cortar é um nível de desespero muito grande do corpo para aliviar a dor mental, você tem depressão e realmente precisa de ajuda.
    Se quiser, pode falar comigo a minha irmã é médica e já teve depressão, ela conhece psiquiatras e pscicólogos muito bons, inclusive se vc estiver com problemas de pagar tem ambulatórios com atendimento de graça e qualificado.

  49. Renata12/04/17 • 11h22

    Em relação ao caso 1, eu não acho que a pessoa seja chata, uma vez que ela está tentando achar um meio termo para conviver com as pessoas. Existe uma grande diferença entre opinião e preconceito. Ela poderia tentar compreender as patricinhas e seus assuntos, mas não acho que deve aceitar posições e ideais preconceituosos de ninguém.

  50. Eliza12/04/17 • 11h22

    Flaminga,
    Super me identifico com vc!!! Eu também convivo com muita gente coxinha e que idolatra Bolsonaro. Isso não dá pra relevar. Acabo ficando sem saco de sair com algumas pessoas por isso.
    Não questão de ser chata pois eu não sou de ficar falando meu posicionamento a não ser que me perguntem e sou uma pessoa bem calada. A questão é que vc começa a perceber que aquelas pessoas não tem nada a ver com vc, desde os gostos musicais, assuntos preferidos, até os preconceitos e posicionamento (ou alienação) político.
    Amiga, não sei o que fazer também. O que faço é ficar cada vez mais calada e fazer cara de paisagem quando ouço algum absurdo.

  51. Ana Banana12/04/17 • 11h28

    CASO 1 – Flaminga: te entendo, amiga… e só vejo duas saídas, ou você se afasta dessas pessoas (e claro, se aproxima de quem tem uma visão de mundo parecida com a sua), ou liga o modo falsiane e deixa entrar por um ouvido e sair pelo outro.

    CASO 2 – Ema: seu relato é triste, e muito sério… te aconselho a procurar terapia com sexólogo/a até porque, pode ser que você já tenha desenvolvido vaginismo (vaginismo é um problema psicológico que afeta o corpo físico, causando espasmos musculares no assoalho pélvico, dificultando ou até impedindo a penetração e causando muita dor)

    CASo 3- Garça: só penso em terapia e remédios. Talvez uma religião, trabalho voluntário/caridade também te ajudem… mas queria mesmo sugerir o site TERAPIANDO que tem atendimento psicológico online

  52. Marina12/04/17 • 11h33

    Caso 1 _ não te julgaria chata por expor e se abrir aqui num chora. Como alguém disse nos comentários aí em cima, não é todo mundo que tem um botão de liga e desliga pras coisas. Eu por exemplo me sinto rabugenta as vezes, nem por isso sou taxada de chata ou menos amada! Talvez a questão seja mudar o foco dessas pessoas que te incomodam, faça sua turma em outro lugar! Encontre sua tribo! No Face mesmo tem grupos que discutem as coisas, caso vc queira uma opinião uma luz ou idéia de como se portar frente ao seu conflito, direcione ao grupo de discussão certo!

  53. Fernanda Arduini12/04/17 • 11h37

    Flaminga, eu sofria com estas situações também, fui me distanciando aos poucos e me sentia culpada, mas após conhecer sobre este tema:
    https://www.youtube.com/watch?v=m0IGCgHdPkg eu me senti bem por não me forçar a conviver com algumas pessoas.

  54. Júlia12/04/17 • 11h52

    Ainda não li todos, mas na metade do primeiro pensei “nossa, a chata é ela!”… quando li a primeira frase do que você escreveu, Cony, gargalhei alto aqui! hahaha! Que mala!

  55. Bruna12/04/17 • 11h57

    Caso 02
    Menina
    Sei como é
    Passei por coisas parecidas. Já fui em sexologo, psicologo, psiquiatra, fisioterapeuta, por problemas com sexo.
    O que mais me ajudou foi arrumar uma amiga desbocada, “pra frente”, que dava pra mil caras do Tinder, falava de boa, contava as baixarias, e me fez levar as coisas de sexo da forma mais normal e natural possível!!

    Posso ser essa pessoa para você!
    Se quiser, te passo meus contatos.

    Ainda não estou 100%, sabe?
    Mas arrumei um peguete com problemas parecidos (sim, homem) e estamos nos ajudando.
    Não desista!
    E não force a transar viu
    Vai acontecer quando tiver pra acontecer =)

    Caso 03
    Seu caso nem é só psicológico, é quimico
    Procure um psiquiatra URGENTE. Você tem dinheiro para arcar? O ideal seria um brasileiro mesmo. Acho bem possível você conseguir sessões por Skype. O problema seria conseguir os medicamentos na França
    Vc precisaria de um acompanhamento aí tambem
    O ideal é manter o psquiatra frequente, para vc se abrir tambem
    Remedio ajuda na parte quimica, mas não resolve os problemas e sofrimentos.

    E outra coisa que já falaram: Deus.
    Procure um Centro Espírita aí.
    Sua vida vai mudar!
    Alan Kardec, o pai do espiritismo, era francês.
    Você está no lugar certo, menina!
    Nada é coincidência!
    às vezes seu intercambio foi para França exatamente para vc se conectar à esse lado espiritual, se descobrir, se curar!!

    Força e que Deus te ilumine!

  56. Lili12/04/17 • 11h57

    Caso 3: Você está com depressão, e acho que é um tipo de depressão bem grave! Por favor, procure um psiquiatra bom que te dará o remédio adequado, com uma dose adequada, para que você não vicie.
    Eu convivi com a depressão durante anos, sem nem saber… e só com um tratamento medicamentoso adequado consegui sentir essa paz na alma que você tanto procura. E minha depressão não era das mais graves, porém me fazia chorar todos os dias e sentir essa tristeza e dor sem motivo algum.
    Se você chegou a esse ponto de até se automutilar, procure ajuda médica com urgência.
    A terapia também é importante, mas no seu caso, medicamento é imprescindível.

  57. Renata12/04/17 • 12h00

    Para a menina do caso 3. Vc tem um histórico de abuso, perda de alguém que vc confiava (o pai) e, uma mãe com pouco suporte emocional. Vou analisar um pouco a sua história e quem sabe te ajudar de alguma maneira! Mas não me leve a mal, OK? A primeira coisa q vc precisa fazer é procurar acompanhamento psiquiátrico. Esqueça a ideia de que esse médico só cuida de “loucos” …Isso não é verdade…. Pelo seu relato,vc se encaixa em alguns diagnósticos psiquiátricos….Q pode ser o transtorno bipolar ou transtorno de personalidade borderline. Tais diagnósticos são muito mais comuns do q se imagina, e as pessoas, muitas vezes por preconceito em.procurar o psiquiatra, sofrem a vida toda achando q são *ingratos* com o q tem….Leia sobre os transtornos e procure um médico. É difícil sair desses sentimentos sozinha. Abraço.

  58. Paula Machado12/04/17 • 12h23

    Nossa!!!!!!! De uns tempos para cá a Cony anda grossa e mal educada, affeeeeee

  59. Simone12/04/17 • 12h24

    Amo vc 100% Cony the best answer ever!!
    principalmente no caso 1

  60. Mariana Souza12/04/17 • 12h38

    Caso 1: também sou de humanas, porém não sou essa chatura toda não! Não sou de esquerda, nem militante! Tem minhas visões políticas um pouco mais voltadas para a direita, entretanto muitos amigos meus pensam diferente de mim. Mas não é por isso que deixamos de nos encontrar e ter um momento agradável. Somos todos próximos, grandes amigos, inclusive alguns deles são meus padrinhos de casamento, e apesar das diferenças de opiniões, nos damos muito bem!
    Aprendemos a aceitar um ao outro, não brigar por causa de política. Afinal, enquanto estamos “perdendo a amizade” por causa desses corruptos, eles ficam cada dia mais ricos e sem a punição adequada.

    Caso 3: Garça, procure ajuda! Um grande amigo meu está numa situação parecida com a sua e eu o acolhi na minha casa pq queria ele do meu lado o tempo inteiro, pra conversar com ele. Ele está fazendo tratamento com psiquiatra e psicólogo. Se precisar de ajuda, me disponho a ajudar. Mas por favor, não deixe de procurar ajuda!

    • Luana13/04/17 • 14h39

      Concordo com você, Mariana. Por isso não levanto bandeira de partido político nenhum. Enquanto estamos aqui discutindo e perdendo amigos, eles estão reunidos tomando prosecco as nossas custas.

  61. Mariana Souza12/04/17 • 12h41

    Tenho minhas visões*

  62. Debora Campos12/04/17 • 12h41

    Caso 1 não acho que vc seja chata pelo contrario , é muito ruim conviver com gente idiota e que so fala asneira.Achei que a Cony foi indelicada, td bem o conselho de levar a vida mais leve e tal e tem gente q a gente tem que aturar msm afinal é a vida, mas achei grosseiro esse CHATA.

  63. Val12/04/17 • 12h57

    Achei o “chata” de uma deselegância tão grande…

  64. Débora12/04/17 • 12h57

    Pois eu sou a mais chata do universo. Só que não engulo pessoas que apoiam Bolsonaro, que vivem numa bolha onde o chanel é que dita o valor da pessoa ou que agem de jeitos racistas, homofóbicos, enfim… preconceito em geral. Se a pessoa tem alguma dessas características, isso me mostra o seu caráter. Ser chata não é desvio de caráter, ser preconceituoso, se achar melhor que os outros, é! Mas uma coisa é certa: você estará quase que sozinha nessa luta! Infelizmente, as pessoas passam pano pra gentinha escrota. Eu tenho sorte dos meus irmãos terem uma visão igual a minha, pois posso conversar com eles e abstrair tudo o que ouço no dia a dia. Minha irmã… tente abstrair, evitar esse tipo de assunto e ver se acha alguma coisa em comum com as pessoas… Eu sei que a partir do momento que abrimos os olhos, não conseguimos mais voltar atrás!!! Mas enxergar vale a pena!

  65. Marcelle Faria12/04/17 • 12h58

    Flaminga, não te acho chata não. Eu não ficaria nem perto de quem faz piadas, por exemplo sobre gay, em pleno 2017. Tenho empatia!

  66. Andrea12/04/17 • 13h10

    Caso 3: Você precisa organizar seus sentimentos dentro de você. Você passou por muitos traumas e não conseguiu expôr as duas dores, nem para a sua mãe que é a pessoa mais preparada para nos ajudar. E agora você tem um peso enorme de sentimentos angustiantes e não sabe o que fazer com cada um deles, simplesmente porque você não sabe quais são. Eu também não quero entrar em questão de ‘religiosidade’, mas eu tinha muitos pensamentos e sentimentos confusos dentro de mim que me faziam sofrer, até que um dia eu chorei muito pra Deus pedindo ajuda e neste momento eu tive uma experiência que jamais esquecerei, e foi a partir dessa experiencia que eu passei a entender uma grande parte dos meus traumas de toda uma infância e adolescência! Do jeito que você estiver agora, fala para Deus tudo o que você está sentindo, escreve em um papel e leia em oração para Deus, coloque as suas emoções para fora do seu coração, elas precisam ser tratadas e Deus pode te socorrer.
    E quero te indicar um livro maravilhoso de uma psicóloga, o nome dela é ANA MARIA DE BRITO ALMEIDA, e se chama PERDER PARA GANHAR. Compre esse livro, ele tb meu ajudou de uma maneira que eu nunca imaginei, me fez entender sentimentos que eu ainda não havia conseguido entender dentro de mim!
    Nos relate aqui como você está, e de que forma as mensagens estão te ajudando a encontrar um caminho!! E não perca a esperança de encontrar um bom psicólogo, eles ajudam muito! Estamos todas torcendo por você!

  67. carla12/04/17 • 13h12

    caso 1: ou vou voce muda ou fica sozinha presa a suas ideias, ate pq esses mesmos que defendemos mudam e nos decepciona, continue focando nas qualidades do seu grupo de amigos. aposto que supera as coisas ruins.

    caso 2º : tive um pai pior do que o seu, o meu dizia que ai saber se tu tivesse transado com alguém nos batia e não deixava nem ver o beijo no final da novela kkkk, a para piorar tudo fui abusada na adolescência, toda vez que ia transar ficava imaginado que no final todos ia saber o que tinha feito em 4 paredes e dizer que eu era puta por não ser mais virgem. sofri muito com isso. so tive meu primeiro orgasmos ao 26 anos, depois de trabalhar muito a minha cabeça que tenho o direito de ser feliz e ter orgasmos (pq deveria ser tao bom que meu pai teve 7 filhos sendo 5 meninas e dizia isso por medo de eu e minhas irmas engravidar e ser mãe solteira.

    caso 3: apos todo esse e sofrimento fiquei com depressão e tentei se matar por duas vezes,encontrei ajuda na religião católica, onde hoje escuto falar sobre o amor verdadeiro de jesus cristo por nos.

  68. rafa12/04/17 • 13h20

    caracaaaaa caso 01!! chata mermo é quem fica dando sorriso de egípcia pra bando de babaca que ri até de viagem de onibus!! larga disssoooo

    • Alessandra12/04/17 • 23h23

      :))) Né?

    • Luisa17/04/17 • 13h16

      Amei! hahaha

  69. Luciana12/04/17 • 13h27

    Para o caso 3, procure se informar a respeito do Transtorno de Personalidade Borderline. Não estou falando em diagnóstico mas uma oportunidade de perceber sentimentos e comportamentos que se impõem a você. Boa sorte e esteja aberta a buscar ajuda profissional.

  70. Bruna12/04/17 • 13h34

    Olá, gostaria se possível do contato da menina do terceiro chora, queria ajuda-la. Seria possível conseguir falar com ela?

  71. Mayara12/04/17 • 14h03

    Flaminga amiga, eu te entendo. Mais uma de humanas! rs
    Mas eis o que faço: eu saí do facebook porque as matérias que eu lia desapareceram e os migs com ideias bizarras (pra mim) tomavam tudo. Parei com essa rede social e resolveu uma parte do problema – uma ideia é bloquear essas pessoas na rede social, daí você não vê mais.
    Meu namorado tem esses amigos com pensamentos bem radicais e menosprezando o diferente. Eu escuto, reflito e muitas vezes gostaria de falar algo, mas fico na minha porque: 1 – eles tem direito de falar. 2 – muita gente não sabe conversar com argumentos contrários a suas verdades absolutas.
    As esposas desses rapazes partilham tudo ou em parte e eu tenho o contato necessário.
    Então, o que eu fiz: defini que não iria forçar amizade, e não iria fingir pro namorado que amo essas pessoas. Inclusive, estou há 3 anos com ele, e ainda hoje tomo bastante cuidado pra não normalizar o que ele fala (porque tem um motivo pra ter amigos assim né? pelo menos em parte pensa da mesma forma) e procuro explicar meu ponto de vista pra que possamos conviver bem, mesmo quando discordamos.

    • Cla13/04/17 • 23h27

      Também saí do facebook, ajudou muito! Não sou obrigada!

  72. Glaucia12/04/17 • 14h05

    Quanto à flaminga, a vida da gente não é um ringue!! Seja leve!!

  73. Denise12/04/17 • 14h09

    Caso 3: Já tentou expandir seu lado espiritual? Catolicismo, Budismo, Espiritismo… Enfim há muitas escolhas, claro que isso não substitui o fato de procurar ajuda médica, aliás há estudos que indicam que quando uma pessoa tem fé o tratamento passa a ser mais eficaz. No mais te desejo muita felicidade e que um dia todas nós possamos ler o seu “sorria” Bjos

  74. Moreninha12/04/17 • 14h10

    Caso 1, moça, te entendo perfeitamente. Eu mesma, tinha várias amigas, todas fúteis, que só queriam beber e correr atrás de homem. umas conversas nada a ver…aos poucos fui me saindo dos convites. Não sou obrigada a vivenciar o que não estou disposta. Não acho vc chata, simplesmente chega um momento que a nossa ficha cai e temos q fazer escolhas. Agora estou bem melhor, sem ter que ouvir baboseiras, continuo saindo, agora com pessoas do meu estilo e só. Reveja suas companhias. Senão vai ser taxada de CHATA…

  75. 12/04/17 • 14h18

    Não poderia concordar mais com a Cony no caso nº1. Ema, não seja tão chata. Não somos obrigados a manter relações de amizade com pessoas que não tem absolutamente nada a ver com o nosso perfil, é verdade. Mas evitar falar de política, futebol, religião com conhecidos que não tem a mesma visão com vc é fundamental para manter um bom relacionamento. Com certeza eles devem pensar a mesma coisa de vc “lá vem aquela menina chata”… então seja agradável. Ñ precisa ser melhor amiga se vc não concorda com o estilo de vida ou com os pensamentos da pessoa.

  76. Luiza12/04/17 • 14h25

    Flaminga, ainda bem que existem comentários e pessoas que gostam de coisas diferentes. Voltei aqui para mais um comentário pq pra mim a intolerância é sempre o maior problema.
    Eu achei SUPER intolerante a resposta da Cony e vejo nos comentários pessoas solidárias ao caso e pessoas que já estão enfiando o Lula no meio. É mesmo pra rir…
    Alguém pensou que para ela, aquelas pessoas são “chatas” tb? Aí ja vem a Cony e outras a chamando de chata. Ora, são pessoas que pensam diferente, não é isso que vcs estão dizendo? Então não vamos usar esse termo e achar que tudo bem. A Flaminga está inserida em um mundo chato pra ela e portanto ela é chata para os outros que ali estão?
    Eu me acho super fútil por ler blog de moda e ainda comentar aqui, rs
    Eu estudo política pública e assisto BBB. Oi? #mejulguem
    Outro dia no storie a Cony tava entrando em Nova Lima e reclamando “ai esse povo de BH que aaama o Chiclete Banana atrapalhando o trânsito”. Oi? Pois eu gosto e não gosto de música de eletrônica como ela. #mejulguem
    Gente, o mundo tá assim pra todo lado, um blog é um lugar de aprender, de se divertir. Se for pra ficar discutindo quem é mais chato aqui, melhor nem entrar né.
    A Flaminga podia ficar só lendo Carta Capital e militando por uma causa, mas não foi isso que ela fez, ela se expôs aqui no blog e recebeu um “vc deve ser muito chata”.
    Não sou dona de razão nenhuma e acho que em tudo cabe uma reflexão…

  77. Isa SV12/04/17 • 14h31

    Caso 1: A minha cunhada é EXATAMENTE igual a você. E todo mundo acha ela extremamente CHATA. Chata, dona da verdade e dona da razão. Que não sabe ouvir nem tenta absorver uma ideia que seja diferente da dela. Eu não apoio Bolsonaro, não tolero piadas gays, machitas, preconceituosas… viajo de ônibus (aliás, nem tenho carro)… e nem por isso tenho a necessidade de militar por tudo! E ó… na família, todo mundo tem dificuldade de conversar com minha cunhada, eu sou a única que ainda consigo desenvolver algum assunto! Concordo com tudo que ela diz? Lógico que não! Mas eu não vou sair militando nem tentando convence-la de que está errada e que minha opinião é a correta… Sorria e acene, filha! Seja mais leve!

  78. Nathália12/04/17 • 15h27

    Caso 1 – Flaminga
    Você não é chata, você é crítica e isso é maravilhoso ! Se incomodar com pessoas superficiais e preconceituosas não é mimimi…Acho que você está na “tribo errada”. Talvez você deva trocar de namorado (normalmente escolhemos nossas amizades por afinidade e compartilhamento de valores, então provavelmente ele é bem parecido com esse galera que você não curte – de qualquer forma quem está sobrando é você !). É importante sermos tolerantes, mas conviver com pessoas que te fazem tão mal não faz sentido. Acho que você tem procurar novos ambientes ( algum tipo de trabalho voluntário, coletivos feministas, teatro…). Tem muita gente parecida com você por aí, mas andando com essa galera que falou vai ser difícil…Amplie seus horizontes.

  79. Marcela12/04/17 • 15h31

    Qual é o problema em ser “coxinha”, conservador, rico, nunca ter andado de busão etc? Eu hein? A métrica desse povo é realmente muito rasa. Se não concorda com vc, não serve? Então senta pra debater, com ideias genuínas para a melhoria da qualidade de vida geral. Ficar nessas de juízo de valores, seguindo cartilha ideológica manjada sem qualquer fundamentação sólida é realmente um saco.

    • Julie13/04/17 • 10h55

      Nossa, concordo 100% com vc Marcela!

    • Denise17/04/17 • 13h14

      Uai, mas ninguém falou que isso era um problema. O problema são pessoas que têm privilégios e, ao invés de reconhecê-los e serem gratas por isso, diminuem ou humilham quem não tem os mesmos privilégios. Empatia é a palavra chave.

    • Luisa17/04/17 • 13h22

      Problema nenhum!aliás, isso é ótimo para vc, no entanto rir de quem anda de ônibus e achar que quem defende minorias é chato, isso é um problema sim!

  80. Julia12/04/17 • 15h42

    Caso 1: conviver com a diferença é muito difícil mesmo, principalmente quando o outro ataca seus valores e princípios. Acho que é valida uma reflexão sobre o que você é capaz de tolerar e qual vai ser o preço disso; o quanto você vai estar disposta a relaxar e o que ganha e o que perde. Porque o preço da intolerância à diferença é a solidão. Então, se o amigo que faz piadinha machista é intragável, não compareça a eventos com ele ou mantenha a distância o máximo possível. Ele te confrontou? Seja você, mostre a sua opinião, mas sem ser ofensiva… levar com mais leveza também ajuda bastante: não ir armada com sete pedras na mão ao encontrar essas pessoas e responder com certo humor vão fazer a sua vida mais leve!

    Caso 3: menina, é engraçado como a vida da gente precisa de coisas mais profundas para fazer sentido, né? O que posso te dizer é que entendo e respeito a sua dor. Não deixe ninguém te fazer duvidar dela ou subestimá-la! Ela é sua e faz parte da sua história… Agora, para passar… Ajuda é algo fundamental. De forma prática, algumas faculdades de psicologia oferecem acompanhamento psicológico por preços simbólicos (tipo R$1).Já vi na UFMG. Os alunos atendem e são supervisionados pelos professores. Pelo problema da grana, pode ser um bom início, sem contar que você não dependeria da sua mãe para isso, poderia frequentar as sessões de forma independente. O coaching também é excelente! Além de te ajudar a superar alguns momentos complicados, te dá perspectiva, visão de futuro! Se puder, tente! E por último, tente se reconectar aos seus valores essenciais… pense naquilo que te fazia feliz quando criança, nos momentos de felicidade genuína da sua vida. Como você pode se reconectar a eles? Um beijão!

  81. Ana12/04/17 • 15h44

    Garça, querida.
    Procure ajuda. Não tem outra maneira.
    Sei porque passei por uma situação semelhante. Diferentemente de você, eu não me mutilava, mas a minha depressão não tratada começou a gerar sintomas de crise do pânico. Durante muito tempo o meu raciocínio foi o mesmo que o seu: não tenho do que reclamar, minha vida é “perfeita”, um tratamento psicológico/psiquiátrico é caro e eu não quero pedir isso para a minha família ou demonstrar a ela qualquer tipo de insatisfação.
    Mas, não tem outro jeito. Não tem mesmo! Acredite, eu tentei.
    É uma doença como qualquer outra. Ninguém trata doença com força de vontade, não é?
    Na terceira tentativa de achar um profissional, acertei com uma psicologa maravilhosa e só a terapia em si me ajudou muito. Ela insistiu que eu fizesse um acompanhamento com psiquiatra. Como eu já me sentia melhor com a terapia, eu não quis e insisti. Tentamos conciliar a terapia constante com outros fatores (prática de esportes – pela endorfina – e técnicas de relaxamento, vitamina d – estava com deficiência -, florais etc) e, por enquanto, está funcionando. Já me sinto infinitamente melhor. Mas, hoje eu tenho consciência do meu problema e, se precisar, vou sim procurar um psiquiatra. Descobri que colocar o peso da melhora, da busca dessa “felicidade” só em cima da gente, e justamente quando a gente não tem controle disso, é muito pesado. E você não precisa passar por isso sozinha. É um peso que pode ser aliviado.
    Terapia/tratamento não é mágica. Não vai tirar seus problemas da sua vida. Mas, como vem acontecendo comigo, é uma ferramenta que te ajuda a tirar a fumaça que te impede de ver o que realmente importa e, mais importante, de ver que os seus problemas tem um tamanho que você consegue lidar.
    Alguma pessoas mencionaram aqui a questão da religião e uma pretensa falta de Deus ou de espiritualidade. Sei que elas falam com as melhores das intenções e com o intuito de dividir algo importante da vida delas com você. Mas não é bem assim. Depressão é uma questão de saúde. A fé ajuda, mas não é tratamento.
    Eu não passei por nada do que você passou. Você não precisa se justificar por sentir o que sente. Acredito que este e-mail para o Chora seja um grande pedido de ajuda e o meu conselho, como alguém que entende (em parte) o que você sente, só pode ser um: procure ajuda.
    Em quase todos os programas de estudos no exterior existe um plano de saúde. Você já checou isso? Talvez você possa usá-lo sem precisar avisar a sua mãe. Ou pergunte na sua universidade se há algum tipo de acompanhamento psicológico interno ou como funciona a rede publica de atendimento médico. Nem que você precise economizar nas suas saídas com os tais “amigos” ou em alguma comprinha para pagar uma participação do tratamento. É o melhor presente que você pode se dar.
    O primeiro passo é difícil. Mas, por favor, dê! Espero de todo o coração que você consiga.
    Se precisar, pegue meu e-mail com a Cony. Ficarei muito feliz em dividir um pouco da minha experiência com você!
    Um forte abraço,
    Ana

  82. Thaisa12/04/17 • 15h50

    Caso 1: moça, meu conselho é abra a cabeça, esteja aberta pra debater opiniões diferentes da sua sem pre julgamentos. do contrário você está agindo exatamente igual as pessoas que tanto critica!

    Caso 2: moça é difícil… :/ mas eu acredito que isso só encontrando um cara bacana, alcançando intimidade e confiança juntos, uma amizade e respeito acima de tudo, ficara mais fácil pra você se abrir e passar por cima disso! Tenha paciência e acredite que na hora certa essa pessoa vira! Boa sorte!

    Caso 3: Infelizmente isso é quadro de depressão e é muito muito triste. Já passei por isso e me apeguei muito em Deus mas tem horas que você não domina sua mente. Como os outros, eu recomendo um psiquiatra pois isso é um problema físico mesmo, são hormônios desregulados… mas caso prefira tentar outra alternativa, comece fazendo um esporte ou praticando atividade física que ajuda a melhorar o bem estar. E outra coisa que, por mais simples que seja, me ajudou, foi um remédio natural chamado Valerimed (Valeriana)… super baratinho, compra na farmácia sem receita mesmo mas fez muita diferença. Boa sorte tbm <3

  83. Aghata Rezende12/04/17 • 16h05

    Caso 3- Eu não faço ideia do que você está passando, mas sei o que é ser uma intercambista sem dinheiro na Europa. Tenho dois conselhos pra você. O primeiro é procurar a faculdade de psicologia do lugar onde vc esta estudando, pode ser que eles tenham algum tipo de grupo de ajuda ou ofereçam o serviço de graça. O segundo é paliativo e é ler sobre filosofia. Talvez pareça bobo, mas uma amiga que já passou pelo mesmo que vc me relatou que só encontrou sentido na vida quando começou a pensar de verdade sobre ela através da filosofia. E esses livros são de fácil acesso especialmente numa faculdade Francesa. Ela leu bastante Sartre, schopenhauer e Albert Camus, e eles não são leituras difíceis não. Inclusive, vc pode dar uma de ganso nessas aulas na faculdade. Imagino que o sentimento de solidão que o intercambio traz tenha agravado seu estado, mas aproveite essa solidão então para se conhecer. Descobrir do que não gosta e gosta, especialmente ai que não tem ninguém pegando no seu pé. kkkkk
    Te desejo tudo de mais lindo! Espero que possa encontrar felicidade na sua vida e perceber que o que há de dureza, há também de beleza.

  84. Psicóloga de boteco12/04/17 • 16h09

    Caso 1 – não te conhecemos, estamos praticando achismo a partir de um email apenas, mas afinal, esta coluna é pra isso, não? Eu acho que as pessoas pensam que você é chata porque você se mostra muito fechada no seu mundo e na sua opinião. Analise seu discurso e encontre os furos:
    – Todos à sua volta são chatos, só você e seus 4 amigos de infância são legais. A chance maior é de que o problema está em você, e não nos outros.
    – Você escolheu um namorado cujas relações são o oposto do que você admira e gosta. Se os amigos e família dele são assim, como ele é? Ele é o oposto dos amigos? Será? O único “decente”? Cadê os amigos dele que se identificam com você?
    – “Sou de humanas, sou militante, sou politizada”: isso a torna melhor do que os outros, ou apenas diferente? Cadê a tolerância? Pelo seu discurso, será que você não está precisando abrir a cabeça e ouvir mais, pensar fora da gaiola da militância?
    – Por que não consegue enxergar o ser humano – igualzinho a você – que existe naquele sujeito que idolatra o Bolsonaro? Ele é gente também, uma pessoa, com medos, inseguranças, expectativas, um coração, uma alma. “Não sei lidar com quem pensa diferente” – quem é que está sendo reaça? Intolerante? Julgadora, implacável? Não estou dizendo para você ser amiguinha de todo mundo, apenas para praticar a tolerância.
    – O Quico: para praticar a tolerância, eu acho muito importante praticar o famoso “quicotenho a ver com isso?” As patricinhas pagam suas contas ou dormem com você?
    – Por fim, ponha-se no lugar dos outros: já pensou se eles passam a te chamar de chata, esquerdopata, militonta e fazem campanha contra o seu namoro ou amizades, apenas por conta do que você pensa e acredita (que eles nem devem saber direito)? Isso é certo??? Te julgar por causa da sua posição política? EU acho errado.
    – Por fim n. 2: na verdade, acho que você não é chata de verdade, você apenas tem dificuldade de ser maleável. Você é jovem, inteligente, bem-intencionada e está começando a perceber que o mundo e a vida não são preto no branco. Pense bem a respeito. A gente vai aprendendo com o passar dos anos e vai inclusive mudando de opinião. Beijos.

    Caso 2 – Ema, meus pais também eram assim, iguaizinhos, um dia uma tia minha (santa!!!) deu um berro com os dois: vocês acham mesmo isso de guardar a preciosa? Vocês, em pleno 1994 (kkk) ainda acham que as meninas vão casar virgens? Com quantos anos, 30 anos??? Ah, tenham a santa paciência. Milagrosamente eles pararam de encher nosso saco, eu tinha 17 e minha irmã 19. Foram uns bons gritos. MAS a conversa sobre sexo com os pais deveria ser mais solta mesmo, seria muito melhor… Quanto às suas experiências malsucedidas, isso acontece. Tem muito homem ruim de cama à solta… se bem que às vezes nem é ruim de cama, simplesmente não combina com você e com o seu corpo. O que eu sei é que não tão fácil assim achar um sujeito bem gostoso dando sopa. Enfim, procure uma boa terapeuta comportamental para te ajudar a entender que HOJE você tem total condição de melhorar essa vida. 23 anos tá começando ainda, viu? E nunca é tarde pra começar nessa área. Anime-se! Beijos.

    Caso 3 – você está deprimida sim! Só vai melhorar com ajuda médica e psicoterapêutica. As duas coisas, viu? Seu quadro é difícil sim, você enfrentou já várias perdas e o elástico esticou demais. A sua resistência às adversidades já foi testada várias vezes e você precisa de ajuda pra se levantar. Ninguém é de ferro, uma hora cansa.
    Você mora fora e faz o que gosta, mas quem disse que morar fora é fácil? Ainda mais depois de ter perdido o pai? Você não se dá tão bem com a mãe, cadê o apoio da família? Você não está ótima, nem nadando de braçada no mundo. Vai procurar ajuda. A propósito, passei por OITO psicoterapeutas até encontrar minha guru… tem muita gente que atende por Skype, procura Theta Healing que é interessante.
    [Sobre a automutilação, grosso modo, é observada em jovens que não são treinados desde pequeninos a suportar frustração, ou seja, aquelas criancinhas chatas e malcriadas para quem os pais nunca dizem um não bem redondo. O jovem não suporta uma adversidade e em resposta, se mutila. Isso é bem comum e não depende de condição social. Não é só patricinha mimada que faz isso, tem muito jovem carente de recursos financeiros que também tem esse problema. Já trabalhei muito como assistente em grupos desses casos]

    • Rafaela13/04/17 • 03h54

      Comentários perfeitos, na minha opinião. Especialmente o do caso 1.
      Parabéns!
      PS: na segunda linha do relato do caso 1 já estava pensando: nossa… Que mala! “Sou de humanas, politizada,… (deixou nas entrelinhas: melhor que esse bando…). Minha opinião, ok? Afinal você quem escreveu pedindo opiniões! Mas é como disse a psicóloga: impossível te conhecer por um e-mail. Mas para finalizar fica a pergunta: o que raios você está fazendo convivendo com gente que te desagrada tanto? Ou aprende a conviver ou sai fora.

    • Julie13/04/17 • 10h56

      MELHOR COMENTÁRIO sobre o caso 1.
      Cê tá de parabéns colega!!!

    • Denise13/04/17 • 12h59

      Não escreveria melhor. Vc é uma fofa!

  85. Dani12/04/17 • 16h21

    Caso 03 – Garça, também tenho depressão e entendo um pouco o que vc está sentindo. Também tinha uma “vida perfeita” (estudando em uma boa faculdade, boa saúde física, família próxima, amigos…) mas parecia que nada completava o vazio que eu sentia ou me dava um sentido na vida. Hoje, depois de estar em tratamento há 1 ano, percebi que nao tem nada vai te fazer feliz se vc não estiver bem com vc mesma. Demorei muito a aceitar e entender que doenças psíquicas merecem ser tratadas com o mesmo carinho e respeito que tratamos as demais enfermidades. Assim como um hipertenso ou um diabético precisam de medicações e mudanças de estilo de vida, quem sofre de depressão ou outro transtorno psiq também precisa. Procure se informar sobre atendimento psiquiatrico onde vc está, provavelmente a universidade tem algum tipo de seguro saúde para os intercambistas. Eu hoje tomo antidepressivo, faço terapia com psicologa 1 vez na semana, atividade física 3x na semana e sempre que consigo faço algum tipo de relaxamento/meditação/yoga em casa mesmo. Quando voltar para sua cidade não deixe de se cuidar também, caso não tenha plano de saúde procure saber que tipo de auxílio sua faculdade oferece (muitas têm psiquiatras ou psicólogos para os alunos e muita gente nem fica sabendo) ou procure uma unidade básica de saúde (o sus tem muitos problemas mas está ai para ser usado!). Não desista de procurar ajuda profissional, nem sempre damos certo com o terapeuta e tudo bem procurar ajuda de outro, mas tenta diferenciar se tu não gostou do profissional ou se não tá gostando de tocar e mexer nesses assuntos que te machucam tanto (tem dias que eu saio péssima da terapia, as vezes nem tava lembrando dos problemas da vida e chego lá e vêm aquele monte de sentimento ruim haha mas é tipo lavar um ferimento, dói mas é necessário – temos que lavar a ferida). Ah, não tenha medo da medicação, tomando o remédio certo e na quantidade certa vai te fazer bem e te ajudar a sair do fundo do poço pra depois tu seguir com suas próprias pernas. A medicação não necessariamente vai ser pra sempre. Enfim, escrevi textão e minha vontade era escrever muito mais e te dar um abraço rss. Quando a nuvenzinha negra sai de cima de tudo que está a nossa volta enxergamos as coisas de outra forma, e vou te dizer, viu – a vida é linda!

  86. Alessandra12/04/17 • 16h23

    Copiei o conceito de empatia.

    “Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

    A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo – amor e interesse pelo próximo – e à capacidade de ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais.

    A capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento em determinadas circunstâncias e a forma como o outro toma as decisões”

    Cony, acho que faltou empatia pela Flaminga. Não é ela que deve ter empatia por pessoas com preconceitos, eles que deveriam ter com os que discriminam.Quem necessita de empatia é quem vive com o pescoço na guilhotina, gente que puxa a guilhotina não sente empatia. Seria como jogar pérolas aos porcos.
    Tente explicar a um homofóbico ou a um racista que ninguém tem o direito de inferiorizar, discriminar ou se achar fiscal da liberdade alheia.

    Desejo que ela tenha a paciência de um monge budista, nervos de aço. Neste caso, quem merece empatia é ela, não os sem noção.

    Você gostaria de ouvir um discurso xenofóbico? O Bolsonaro já chamou imigrantes de “escória do mundo”. Não é sobre opinião ou posicionamento político. Não se trata disso, mas sim de alguém com valores distorcidos. Um racista, machista, homofóbico e xenofóbico. O cara transpira ódio por aí e ter que ouvir quem o apoia com cara de paisagem, não é algo fácil ou “let it go”.

    • Denise13/04/17 • 12h58

      Eu concordo com vc que é difícil, Alessandra.
      Mas ninguém vai mudar por causa de um evento ou episódio de indignação de alguém.
      A pessoa muda quando ela percebe a importância de mudar.
      Quando o embate é específico e pontual (por exemplo, quando alguém dá o que parece ser “lição de moral” ou “sermão”), a tendência é a radicalização para reforçar o próprio ponto de vista.

      É f*&*, mas é isso. Continuo achando que paciência, jogo de cintura e esforço no sentido de mostrar exemplos de condutas apropriadas são mais efetivas que se indispor com todos. Dá vontade de xingar, mas acaba gerando isolamento e radicalismo 🙁

      • Alessandra13/04/17 • 16h28

        Denise

        Mas eu não acho que ninguém tenha que dar lição de moral em ninguém, mesmo porque alguém incapaz de refletir sobre suas condutas não vai mudar por causa de um discurso, só não acho que ela deve ter empatia por esse tipo de gente. Empatia é, de certa forma, ser solidário. E quem merece solidariedade é a vítima, não o agressor.

        Foi sobre isso. E também sobre ela não ter que ouvir baboseira e fingir que está tudo bem.
        É sobre evitar convivência mesmo. Se não faz bem, afaste-se. Isso vale pra qualquer fator na vida, ainda mais se tratando de pessoas que nem pertencem ao círculo de amizades dela.

  87. Maria12/04/17 • 16h24

    Caso 2: Quando eu li sua história me enxerguei nela! Olha eu também tive uma criação mto castradora, pra vc ter noção meu pai também sempre me incentivou a ser uma mulher independente financeiramente e profissionalmente, mas quando o assunto é sexo a conversa muda. Também ouvi cada absurdo que vc não imagina! Até hoje minhas amigas e primas quando viajam com os namorados ele fala “lá vai pra outra lua de mel” e dali pra baixo. Em função disso eu tb sempre fui mto noiada com sexo não conseguia transar. Mil coisas se passavam na minha cabeça! Meu primeiro namorado com uma atitude babaca inclusive terminou cmg por causa disso. Anos depois eu fui descobrir que eu não conseguia transar pq tinha vaginismo! Sim! Imagina ao crescer ouvindo esses absurdos eu desenvolvi isso é não conseguia relaxar na hora da transa, sentia muita dor, sangrava (tb perdi a virgindade tarde o que não é problema nenhum, cada um tem seu tempo e seu momento). Só consegui relaxar depois que procurei ajuda profissional, hoje faço terapia com uma psicologa maravilhosa e minha ginecologista me ajudou mto tb a desencanar disso tudo sabe? Por isso te falo procure uma psicologa, sua vida vai mudar! Infelizmente essa criação machista que mts de nós temos nós bloqueia em diversos aspectos da vida. E vc pode e merece ser plenamente feliz em todos os aspectos da sua vida! Nossos pais muitas vezes erram tentando nos “proteger” de algo que eles julgam errado, não os culpe. Procure ajuda especializada e quebre esse tabu dentro de vc! Beijos

  88. Lari12/04/17 • 17h24

    CASO 01: Por mais tolerante que a gente tente ser, muitas vezes não da pra aceitar ou pegar leve opiniões tão diferentes das suas… mas uma coisa boa na vida é que nem todos os assuntos são polêmicos!! Dá pra falar de comida com os amigos do namorado, ou de blogs (vc não esta aqui no futilish?) com as patricinhas, ou brinquedos de infância e lugares bonitos etc. Uma vez eu e meu marido fizermos uma mini lista mental de assuntos “tranquilos” enquanto estávamos indo para uma festa pq sabíamos q seriam pessoas muito diferentes de nos. E foi ótimo 🙂 Da atééé pra achar alguma coisa em comum – de vez em quando :p

  89. marcela12/04/17 • 17h45

    moça 3: procura uma ong chamada pensamentos filmados. eles podem te ajudar pra além de psicólogo! e por favor, se cuida! <3

  90. Lilica12/04/17 • 17h52

    Sobre o último chora: talvez sua felicidade não esteja focada em você. Veja bem: tudo o que você usou para justificar o porquê deveria ser feliz sempre coloca você, suas conquistas e pertences como o principal fator. Mas se até hoje você não conseguiu encontrar nada que te proporcione satisfação pessoal, talvez esteja procurando no lugar errado: em você.
    Por acaso você já pensou em procurar algum trabalho voluntário? Alguma ONG que cuide de crianças ou animais? Pergunto porque tive uma amiga que sofreu muito tempo de depressão profunda, incluindo tentativas de suicídio e internações em clínicas de tratamento, e só encontrou paz quando começou a trabalhar numa ONG que cuidava de animais de rua. Ela encontrou felicidade na doação a um outro mais necessitado. Quem sabe não é isso que falta no seu dia?
    Boa sorte!

    Agora, sobre a primeira: filha, sai do FB que as coisas vão melhorar 100%. Vc está trazendo para o mundo real as discussões que vê por lá. Ninguém é tão escroto quanto aparece na TL ou tão incrível tb. Somos todos bem comuns e medíocres, só mostramos ali o que gostaríamos de ser. E todo mundo que se posiciona ali achando que faz alguma diferença no mundo, tá bem enganado. E aproveite seu “engajamento” para ir em reuniões da câmara de verdade, no mundo real, não pra discutir no jantar ou na TL, onde nada do que é dito vale nada.

    • Soraia13/04/17 • 09h07

      Não sou a menina do post, mas infelizmente sei bem o que ela sente. E tenho pensado muuuuito nisso. Será que o caminho não seria dar uma utilidade maior a minha vida? Vou procurar um lugar para trabalhar, ajudar o próximo.

      • Lilica14/04/17 • 17h58

        Eu acredito que sim.
        Viver é angustiante, não tem jeito: a gente não sabe o que é, de onde vem, para onde vai, porquê está vivo, qual o sentido da vida… Isso gera muita ansiedade e tristeza.
        Aí passamos muito tempo fazendo o que nos foi dito que é importante; correndo atrás de coisas que, no final, são meros passatempos para nos distrair dessa condição de incerteza.
        Por isso que acredito que apenas conhecimento e amor importam de verdade (amor no mais amplo dos sentidos; por uma pessoa, por um bichoo, por uma atividade – mas amor de verdade). No fim, é o amor que nos traz aquela endorfina para aliviar essa “dor”. Aí é que a vida se torna leve.
        Por isso acho que ajudar a multiplicar esse amor faz bem, tanto pra quem doa quanto para quem recebe.
        No fim do dia, você vai se sentir melhor.
        Boa sorte.

  91. Vanessa12/04/17 • 18h13

    Caso 01: Já vi ela sendo malhada,mas vamos lá (Não vou ser tão chata). Li o politizada, de humanas, militante e revirei os olhos. Mas , ok, tem gente que não dá mesmo. Agora sobre os tipos de pessoas que você disse:
    A) Patricinhas: Olha, vc tá aqui no futilish isso quer disser que seus assuntos não são só coisas ~relevantes pra sociedade ~. Então deixa de só julgar as meninas e veja assuntos que vocês tem em comum: moda, beleza. again, você tá aqui , deve gostar disso também.
    B) Coxinhas : Você realmente pegou pra conhecer ou só tá julgando? Fazer piadinha com gays é tenso mesmo, mas você pode pedir pra eles não fazerem isso na sua frente, se eles não forem completos babacas podem parar com isso. E quem sabe você possa de forma educada explicar pq essas piadas não são bacanas.
    C) Fã do Bolsonaro é foda mesmo e não tem o que fazer.

    De qualquer forma você não é obrigada a ser best de ninguém ,mas fazer uma social de vez enquanto não mata ninguém.

  92. Iza12/04/17 • 18h16

    Gente. Tenho o mesmo problema da menina n. 1.

  93. Lola12/04/17 • 18h19

    Caso 1 prefiro ser chata (e sou mesmo) do que conviver o tempo inteiro com gente que apoia Bolsonaro. Não suporto esse tipo e sim, tenho que aguentar homens machistas desse jeito em todos os lugares, mas o que faço? Não sigo nas redes sociais (90% dos posts são compartilhamento desse tipo), não gosto preconceito, radicalismo e esse tipo de merda. Se tenho que sair com gente assim, não trato desses assuntos e se surgir, sei que não vai dar certo e penso em me retirar ou dar uma volta até mudarem de assunto, porque eles é que não respeitam a opinião dos outros.
    Quanto às patricinhas e fúteis, isso pra mim é o de menos, sinceramente. Melhor aguentar elas do que bolsominions.

  94. Maria da Silva12/04/17 • 18h21

    Garça, você deve sofrer de Tr de Personalidade Borderline. Precisa de tratamento psiquiátrico E, PRINCIPALMENTE, psicológico.

  95. vanessa12/04/17 • 18h21

    Moça do caso 3: não sei sua religião, se é que tem alguma e não quero falar de religião… mas só teve uma pessoa que me tirou de onde ninguém mais poderia ter me tirado: Jesus! Não aquele que vc ouve falar pela boca de lobos que só querem explorar a credulidade alheia… mas o verdadeiro… o que cura, que liberta, que enche seu espírito de uma forma que não pode ser explicada por palavras.

    “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11:28)

    Vc tem uma Bíblia? Se não tiver baixa o app e comece a ler o livro de João. Eu garanto que vc não vai acabar de ler da mesma forma com que começou. Um beijo!!!!

    • Tauana Barcelos17/04/17 • 11h05

      Linda, maravilhosa!
      Tu é filha de Deus, um deus vivo que nos enche de graça e vai derramar toda a gloria na tua vida! TENHA ESSA CERTEZA!

      E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
      2 Coríntios 12:9

  96. Iza Oliveira12/04/17 • 18h27

    Pra número 1: amiga, ninguém é obrigado a aguentar esquerdopata feminazi lula roubou meu coração. Provavelmente é o que eles pensam de você. A diferença é saber conviver. Eles conseguem, pq você não?! Se tocar em algum assunto que te incomode, mude o assunto; ou fique quieta. Garanto que se você não se manifestar, eles irão parar com assuntos que te desagradem.
    Meninas do número 2 e 3: queridas, psicólogos! E especialmente pra número 3: junto com psiquiatra! Acredite, dê mais uma chance, há bons profissionais que vão te ajudar. Acredite! E força!

    • Alessandra13/04/17 • 17h55

      Nossa, Iza! Você tem bola de cristal? Só lendo algumas linhas do depoimento dela conseguiu traçar esse “perfil” baseado em nada e repetindo discurso pronto? Ser contra preconceitos faz alguém, automaticamente, ser de esquerda e fã do Lula? Eu pensava que isso era ter respeito e senso de igualdade…

      Preconceito está ok, pode deixar passar, mas por ela não ser machista é “feminazi”?
      Ninguém é obrigado a vestir camisa de causa alguma, mas comparar aspiração por igualdade ao que Hitler fez é, no mínimo, muita desinformação.
      Sair ofendendo alguém e atribuindo adjetivos pejorativos baseado em ignorância é feio.

      Qualquer um que tenha o mínimo conhecimento sobre a língua alemã e não seja intelectualmente desonesto ( não espalhe mentiras por aí), sabe que aqui na Alemanha( moro na Alemanha) a direita não tem problema algum em assumir que o nazismo era de extrema direita.
      Se disser a um neonazi que Hitler era de esquerda, ele vai se sentir ofendido. Então, se acha que toda feminista é feminazi e “esquerdopata”, como você disse, precisa repensar suas fontes de informação.

      Diga isso a Fauky Petry, que é líder do partido de extrema direita ou AfD que no Brasil é conhecido como AdF. Não, pera… não diga não porque ela odeia estrangeiros. Mas dá pra pesquisar sobre.
      Sugiro também que jogue no Google a palavra Rechtsextremismus (extrema direita) e depois clique em imagens. Veja o que aparece.
      Pode pesquisar também sobre o partido NPD e vou colar aqui uma parte do texto sobre um famoso neonazi na Alemanha publicado pelo Tony Paterson no “The Indepedent” e republicado em um jornal brasileiro:

      “BERLIM — Christian Worch se diz orgulhoso das credenciais de extrema-direita de sua família. Seu pai era um membro da Waffen SS de Adolf Hitler. Sua avó, dizem, ajudou o infame torturador da Gestapo, Klaus Barbie, “O açougueiro de Lyon”, a fugir. Seu avô era membro devoto do partido nazista.

      O próprio Worch passou mais de cinco anos preso por incitar ódio racial e negar o Holocausto. Fez campanha pelo retorno do partido nazista e participa de eventos em que se carregam cartazes com o slogan “Eu sou tão estúpido que ainda acredito que os judeus foram mortos a gás em campos de concentração”.

      O filho de 56 anos de um médico é descrito no “Manual da extrema-direita” alemão como um dos “mais experientes neofascistas” do país. Embora tenha sido descrito como um personagem sem seguidores, Worch pode arriscar seu avanço político em 2013

      Ele é fundador e líder do mais recente partido político de extrema-direita da Alemanha, o Die Rechte (A Direita). O nome é uma jogada com o socialista Die Linke (A Esquerda), membro estabelecido da política da Alemanha reunificada. Lançado em maio, o A Direita pode se tornar o grande vencedor político de uma batalha legal para banir do país o Partido Nacional Democrata (NPD), racista e anti-imigrante.”

      Informação e sair do pensamento binário, evita close errado.

  97. Tati12/04/17 • 19h08

    Chora 1: Tenho observado que as pessoas que pregam a tolerância são as mais intolerantes com quem pensa diferente… Exige respeito, mas impõe suas “verdades”…

  98. Isa12/04/17 • 19h28

    Todo mundo falando sobre aceitar a opinião dos outros mas sera que as pessoas tem empatia e aceitam a opinião da menina do caso 1? Não consigo entender o que ela é de tão chata só por não mudar completamente o que pensa pra agradar os outros se for assim pq esses outros também não mudam? Eu não acho legal discutir por opinião diferente, mas ficar sempre fingindo que ama tudo e todos é falsidade, se forçar a fazer coisas que não quer só pra agradar os outros é muito ruim.

  99. Cristina12/04/17 • 19h57

    Caso 1: E o boy ? Está feliz nesta turma ? Pensa como eles ? Vcs conversam sobre isso ?

  100. Daiani12/04/17 • 20h25

    Caso 1: Se você quer mesmo conviver com estas pessoas por amor ao seu namorado e amigas, precisa ter resiliência. Ser de humanas e se dizer politizada não te faz ser a dona da razão, aliás não importa quem tem a razão, compreende? Tem tantos assuntos mais “neutros” para se conversar, como cinema, comida, programas de tv, música…

    Caso 2: como diz a música: “Você precisa de alguém que te dê segurança”. Não tenha pressa, as coisas vão rolar naturalmente. Seus pais acreditavam estar fazendo o melhor, mas pais também erram. Terapia pode te ajudar a superar isso.

    Caso 3: Que dor! Procure ajuda especializada, por mais que doa, conte isso pra sua mãe, ela vai te apoiar. Muita força pra você!

  101. C.12/04/17 • 21h27

    Caso 3
    Garça,
    Sei o quanto isso é difícil. Digo que sei, porque já fiz o mesmo. Mutilação como forma de se punir. Também fiz tratamentos (terapia e remédios ) que não me fizeram bem, porém também encontrei em tratamentos (também terapia e remédios) que me ajudaram a me sentir plena e abandonar a mutilação e a depressão. Não desista, Flor! Procure ajuda, sim!!!
    E sabe, lendo o seu depoimento vi que você justificou o porquê de sentir e agir dessa maneira. Lembre-se que você não precisa se justificar, só você sabe a dor de sentir o que você sente e ninguém tem o direito de te questionar ou te comparar com outras pessoas e situações.
    Não se esqueça nunca: TUDO ISSO TEM SOLUÇÃO SIM!!! Eu sou prova disso! Mas procure ajuda, por favor! Força, menina!

  102. Vanda Maria de Souza Rodrigues Teixeira12/04/17 • 21h31

    Desculpe Ema ,mas acho que você tem uma personalidade autossabotadora. Sendo assim, qualquer coisa dita à você com certa frequência ia dar no que deu. Á princípio pode parecer uma crítica, mas logo você verá não é! Hoje sou casada, feliz e tenho duas filhas de 19 e 14 anos. Mas poderia não ter sido assim, caso eu tivesse por um segundo acreditado (interiorizado) todas as asneiras que ouvi na minha infância/adolescência, não somente do meu pai e minha mãe, como também das minhas tias e avós. Existia uma máxima na minha família que era o seguinte: o melhor anticoncepcional que existe é não transar!Pra que sexo antes do casamento? somente as vagabundas fazem isso! E aí veio o baque: minha tia engravidou aos 19 anos e, claro foi expulsa de casa pelos meus avós. No meio de tudo isso, um dia me peguei pensando que eu tinha duas alternativas e que delas dependeria meu futuro emocional, afetivo e sexual. Eu tinha diante de mim vida ou tristeza e eu optei pela vida. Por isso eu disse no início que você é autossabotadora, porque eu sou uma pessoa com um instinto de sobrevivência absurdo.
    Tenho pavor de pautar meu comportamento à partir do que as pessoas acham, mesmo que sejam pessoas que amo profundamente, como é o caso da minha família. Quando eu ouvia aquelas asneiras sobre sexo eu tinha claro na minha cabeça que cada um é cada um. Simples assim! É claro que sendo uma garota virgem, portanto sem experiência eu era uma vítima em potencial daqueles ditadores retrógrados. E aí tomei posse da minha vida. Saí transando por aí como se não houvesse amanhã? não.Me cobrei algum tipo de comportamento? não! Apenas vivi as coisas sem atropelo, sem ansiedade…claro que a insegurança vinha em algum momento,até porque eu era muito zoada por ser virgem, mas eu mandava pra bem longe qualquer sentimento que pudesse me fragilizar de algum modo. Olha o instinto de sobrevivência aí de novo!!! Quando eu via filmes com cenas de sexo eu me excitava e me imaginava sendo tocada por um homem por quem eu fosse muito apaixonada. Quando eu ficava com um rapaz eu curtia muito as carícias, a mão que subia e descia e o alívio de saber que realmente tudo que ouvi na adolescência, nada daquilo havia me afetado, mas sexo mesmo foi aos 23 anos numa noite de Ano Novo.Sentia muita atração por ele, mas não era amor. Algum tempo depois conheci meu marido e junto com ele meu primeiro orgasmo e o sexo mais incrível e delicioso da vida. E é assim até hoje. Ema,esqueça tudo que você ouviu, pense que sexo é limpo,prazeroso e um dos momentos mais incríveis que pode haver entre um casal. Deixe acontecer, permita-se. Mas acima de tudo seja feliz! Estou na torcida. Bjs

    • Adriana07/08/20 • 21h18

      Olá, Vanda! Fiquei admirada da maneira como você superou o seu condicionamento familiar. Eu pesquiso muito casos assim, e é incrível como ainda existem famílias com essa mentalidade nos dias atuais! Se não se importar, eu gostaria de saber mais da história da sua família para minhas pesquisas. A sua tia que foi expulsa de casa, como ela fez? Ela teve alguma assistência da sua mãe, ou de alguma outra pessoa da sua família?

      Grata se puder ajudar.

  103. Anelise12/04/17 • 21h35

    Caso 2: sai da casa dos teus pais, isso já vai aliviar um pouco esse peso psicológico.

    Caso 3: Achei lindo o q vc escreveu, eu sei vaomeachar a louca kkk, mas tudo q li foi um ser humano q descobriu q a vida não é tudo isso de comercial de margarina. Q não é só isso q tem um a mais e que é nesse a mais q sentimos felicidade, coisas exteriores são exteriores, não preenchem.
    Vc está buscando algo real e isso é ótimo. Só que está buscando nos lugares errados. Se machucando.
    Busca sim, mas busca em coisas q agreguem. Pensa. Vc já descobriu q todas essas coisas que vc citou não te fazem feliz. Então vc já sabe q não é por aí.
    Algumas pessoas encontram na religião, algumas não. Algumas encontram na arte. Algumas no voluntariado, algumas encontram em millugares diferentes. Etc etc
    Vai com tudo 😉 vc vai encontrar o que te preencher e q só te fará bem.

    Te recomendoo site: o lugar. É uma delícia lá e on line.

  104. Nena12/04/17 • 22h01

    ANITA, ME ABRAÇA. Vim aqui falar exatamente o que vc disse pro caso 1. Se ela é chata, sejamos chatas. Me surpreendeu o comentário da Cony, porque a menina em nenhum momento tentou MUDAR a cabeça de alguém, só queria um conselho para conseguir lidar com elas. Super entendo. No trabalho, eu costumava apelar com essas pessoas, tanto que começaram a puxar certos assuntos só para me provocar. Aí parei de dar corda e agora nem falam mais nada. Quando falam, saio de perto, ignoro. É o que vc falou mesmo, o melhor que podemos fazer é nos afastar. Força, manas.

  105. ani12/04/17 • 23h19

    Achei o comentário da Cony extremamente deselegante !

    Parabéns Anita, arrasou no seu comentário!

  106. Tati12/04/17 • 23h45

    Caso 1: nossa, se ter opinião e buscar por um mundo mais justo e menos pessoas preconceituosas é ser chata… sejamos chatas ao invés de samambaias! Acredito que as transformações sociais acontecem justamente por essa via, do questionamento, da discussão e busca por igualdade. Viver eternamente no estilo “let it go” teria nos deixado na época da exclusão social.

    Caso 3: querida, a ignorância alheia faz julgar qualquer transtorno mental como depressão. Pelo seu relato, não acredito que seja esse o seu caso. A psiquiatria vai muito além disso. Sugiro que vc leia sobre transtorno de personalidade borderlaine e procure um psiquiatra com experiência. Não tem como fugir do combo psiquiatra + terapia. Trabalho há alguns anos na área de saúde mental e te digo por experiência que o tratamento realmente não é fácil. É longo, difícil e precisa do seu engajamento. Vc deve saber bem, mas já está dando o primeiro passo. Boa sorte!

  107. Carla13/04/17 • 07h36

    Caso 1:

    Parabens Cony pelo seu posicionamento.
    Chata e’ pouco, ela e’ hipocrita!
    Prega tolerancia com agindo com intolerancia, respeito aos outros, mas nao consegue respeitar a opiniao alheia. HIPOCRISIA PURA!!!
    Vc deve ser uam chata sim, daquelas que as pessoas so convivem por obrigacao/respeito, coisa que vc claramente nao tem.
    Que chatice essa turminha dos politicamente corretos. Nao pode isso, nao pode aquilo, tudo e ofensivo. “Cony vc nao pode chamar a menina de chata”. Pode sim, e’ a opiniao dela e quando vivemos em socidade temos que respeitar as opinioes alheias.
    E para a turminha da esquerda marxista, se estao tao cansadas, aconselho vcs a irem para Cuba, Coreia do Norte…. kkkkkkk

    • Maria14/04/17 • 16h40

      Chamar ela de hipócrita é respeito? Dúvido quando você critica ela por criticar outros. Se ela é hipócrita vc também.(veja bem, não estou te criticando, apenas reflitamos sobre o assunto). Que ódio é esse no coração que vc tem? “E para a turminha da esquerda marxista, se estao tao cansadas, aconselho vcs a irem para Cuba, Coreia do Norte…. kkkkkkk”. Depois dessa frase vi que vc é compreensiva, educada, polida…

  108. Camila brito13/04/17 • 09h13

    Não entendi a razão de tantas pessoas se doerem por a Cony se referir a moça do caso 1 como chata, a menos que seja alguem que conhece o blog a pouco tempo, porque quem acompanha a mais tempo, sabe que é o jeito da Cony, ela é toma lá da cá, quem manda suas histórias, já espera isso…e outra é a opinião dela, não e uma verdade absoluta e ela sempre deixa claro que é opinião baseada no que ela pensa, não opinião técnica, menos né gente???será que ninguém aqui nunca se referiu a alguem por chata sem conhecer??

  109. Alice13/04/17 • 10h52

    Concordo com e adorei a resposta da Cony para o caso 1. Menina, ninguém é obrigado a ter os mesmos valores, os mesmos posicionamentos políticos e, principalmente, OS MESMOS PRECONCEITOS QUE OS SEUS. Sim, porque ser preconceituoso não é exclusividade de quem pensa diferente de vc. Vc também tem preconceitos ao dizer que fulano ou cicrana é coxinha, patricinha, que tem horror a quem gosta de Bolsonaro, etc. Vc parece ser aqueles militantes que pregam tolerância à diversidade aos quatro ventos, mas só a diversidade que te convém. Uma novidade para vc: sabia que vc não é dona da verdade? que ela pode estar em outros tipos de pensamento que são diferentes do seu?
    E gente dizendo que a Cony foi errada e deselegante ao dizer que a menina é chata?! ué, as pessoas escrevem aqui para pedir opiniões dela e dos leitores, tem que estar abertas a isso. Não pode mais achar e dizer que a pessoa é chata porque? isso é ofensivo? deve ser porque não é politicamente correto, isso sim.
    E por último, acho que vc está andando com pessoas que não são da sua “turma” e, se isso tá te afetando tanto, vc tem que procurar conviver com pessoas que compartilham mais coisas em comum com vc. E isso é natural do ser humano, querer conviver mais proximamente com quem é semelhante. Ou faça como eu, cuja melhor amiga tem um posicionamento político-ideológico oposto ao meu, e que para não nos desentendermos gravemente, resolvemos não tocar nesses assuntos nas nossas conversas. Até porque uma não vai mudar a outra.

  110. Camila13/04/17 • 10h53

    Eu sou de humanas, eu sou politizada, eu sou militante, eu sou melhor que os outros, eu sou a certazzzzzzzz… preguiça de vc!

    seu comentário perfeito Cony!

  111. Mariana13/04/17 • 12h04

    GARÇA, sou psicóloga (embora não esteja atuando mais como), e evidente que não posso te dar um diagnóstico, mas tudo o que você disse leva a crer que possivelmente o que você tem se trata de transtorno de personalidade BORDERLINE. Você (e muita gente) provavelmente nunca ouviu falar sobre isso, então dê uma pesquisada no Google sobre. Resumindo muito, são pessoas que possuem um vazio eterno, depressão é um dos sintomas mas não é apenas isso, se automultilam especialmente com cortes, pois isso dá prazer e preenche um pouco do vazio, muitas vezes se sentem incapazes de algo, seja profissionalmente, seja em relações amorosas ou sociais, seja em tudo. São pessoas que por medo de rejeição, se dispõem a tudo pra agradar os outros. Comportamento agressivo com os outros também faz parte. Não existe uma causa específica, mas na maioria das vezes o que delimita esse transtorno é ausência materna/paterna (seja ausência real, ou pais negligentes, que não dão amor e carinho), perdas importantes, e principalmente abuso sexual na infância ou adolescência. Me parece, pelo seu relato, que você sofreu tudo isso. Eu resumi MUITO aqui o que seria esse transtorno, mas pesquise no google para entender melhor. O diagnóstico não é fácil e não é feito em 1 consulta, pode levar até 1 ano com o psiquiatra e psicólogo, mesmo que o paciente apresente todos os indícios desde a primeira consulta. É algo para toda a vida e tem que ser tratado com psiquiatra e terapia, não tem cura, somente como amenizar com esses tratamentos. Novamente, por favor, não estou AFIRMANDO que você sofre deste transtorno, mas é uma possibilidade a ser investigada. A meu ver seu caso está longe de ser “só” uma depressão, a depressão faz parte mas tem algo a mais aí. Não deixe de procurar um psiquiatra por favor!

    • Mariana Bevilacqua13/04/17 • 18h40

      Mais um recado pra GARÇA, que esqueci de colocar no primeiro post: se você acredita em Deus, ótimo, se não acredita, ótimo também, seu problema não tem nada a ver com falta de Deus ok? Sei que as pessoas que mandam a gente “procurar Deus” podem ter a melhor das intenções, mas na real mais atrapalha do que ajuda. Atrapalha porque faz a pessoa se sentir culpada por não “ter Deus no coração”, atrapalha porque doença/transtorno mental precisa de remédio e terapia, Deus pode ser só um complemento para a fé daquele que acredita, mas não cura doença. è engraçado que quando uma pessoa está com problema cardíaco, câncer, ou seja lá o que for, ninguém manda procurar Deus, mas falou em doença mental, as pessoas as associam com “falta de Deus”, o que só piora a situação do paciente. Então é isso, você acredita em Deus? Se apegue porque mal não faz, e procure tratamento médico. Não acredita? Não se preocupe e não ligue para o que dizem, e procure tratamento médico.

      • Eveny03/05/17 • 09h15

        Você não merece palmas. Merece o Tocantins inteiro!

  112. Silvia13/04/17 • 12h08

    Caso 1: São pessoas “chatas” como você que põe o dedo na ferida. As pessoas só olham pro seu umbigo e não enxergam as injustiças sociais que vivemos. Chatas com você transformam a realidade. “Me diga com quem andas que direi quem és”, ajuda?
    Caso 3: Você precisa de ajuda profissional. E tudo bem por isso. A gente não vai ao dentista se o dente dói? Por que não ir a um profissional se a dor não é física?

    • Alessandra13/04/17 • 18h24

      Escrevi tanto sobre o caso 1 e você resumiu lindamente! 🙂

      Me espanta que, em um blog onde tantas pessoas são esclarecidas, ainda tenha sobreviventes do século passado.

      Não entendo quem apoia Bolsonaro e depois fica rasgando elogios ao tio Lelo. A lógica do raciocínio é nula.

  113. Denise13/04/17 • 12h50

    Caso 1
    Gente, pelo amor de Deus.
    Nós vivemos em uam sociedade. Como u todo, a sociedade evolui. E faz parte da evolução aprender a entender outros pontos de vista.
    Acho MUITO prepotente achar que só o nosso ponto de vista está correto. Este ponto de vista gera isolamento social e “bolhas” de convivência.

    Não é preciso adorar o Bolsonaro e nem ficar rindo de coisas sérias, mas tb faz parte do jogo social ter jogo de cintura e desviar assuntos importantes. Não é “discursão” e nem “textão” de FB que convence a mudança, mas sim, a vida e que nela acontece.
    Uma única conversa, por mais boa a intenção de quem fala seja, não muda ninguém. E uma postura mais radical mais incentiva a pessoa a se radicalizar do que pensar de outra forma.

    Eu sou militante de esquerda há anos. Voto há anos no PC do B (chegando a, mesmo hoje morando fora do país, voltar em todas as eleições para votar nos candidatos do partido) e, também, compartilho do credo feminista. Já fui muito intensa, e exclusivista em meu pensar.

    Mas estudei e refleti, e cada vez mais penso que a evolução de cada um e da sociedade não acontece ao mesmo tempo. Por isso, paciência e temperança são melhores armas que discursos (sobre isso, vale a pena ler esta entrevista ótima da Camille Paglia – http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/04/1619320-nao-publicar-entrevista-camille-paglia-fronteiras-do-pensamento.shtml).

    Hoje, acho que excessos mais atrapalham do que ajudam. E, como tudo na vida, o que mais estimula a mudança são 2 fatores: vida e exemplos. E se achar donx da verdade não adianta nada.

    MAS ATENÇÃO – isso não significa que devemos nos calar frente a coisas sérias. Mas é justamente isso: nem tudo é sério, nem tudo deve ser problematizado, nem tudo é tão denso. Penso que devíamos guardar armas para quando elas realmente forem necessárias, e situações cotidianas não são realmente pontos de afirmação de ponto de vista.

    • 13/04/17 • 16h06

      Eu super concordo com o que vc escreveu.
      JOGO DE CINTURA é o que falta e nem tudo deve ser problematizado. GUARDAR as ARMAS pra qdo elas forem necessárias.

    • Lia13/04/17 • 22h02

      Só pir curiosidade
      em que pais você foi morar?

      • Denise17/04/17 • 16h46

        Oi! Vim para a Argentina. Pode acreditar, tem gente MUITO besta por aqui. Ainda mais, sendo eu brasileira! 🙁

  114. JULIANA13/04/17 • 13h48

    Fiquei refletindo depois de ler.
    Caso 2: Excesso de amor, carinho e presença dos pais.
    Caso 3: Ausência total de amor, carinho e presença dos pais.

    Eu me identifico muito com a garota do caso 2. Também tive uma criação que julgava os comportamentos sexuais das mulheres. Minha mãe sempre defendeu que o sexo só pode haver onde existe amor. Fui criada assim e confesso que foi bem complicado no inicio minha vida sexual (Durante as relações vinha a imagem da minha mãe brava comigo ). Sei que minha mãe sempre fez isso para evitar que eu erasse e me machucasse, não culpo ela e sim agradeço, pois isso me ajudou e muito. Fui fazer sexo quando estava preparada e quando encontrei alguém que realmente me respeitava e me amava, não fui fazendo só pra não ser mais virgem. Olhei pra dentro de mim para ter essa decisão e não para minhas amigas, para não “ficar para atrasada”. Meu conselho pra você caso 1 seria ter mais paciência, sua hora vai chegar não fique se comparando e se torturando assim. Procure uma psicológa para te ajudar a contornar as palavras do seu pai e se ame mais.
    Caso 3 parece que você busca o amor que gostaria de ter tido em casa na rua. E quando encontra não se acha merecedora e acaba traindo a pessoa e depois se arrependendo pois sabe que agiu errado. Te dou o mesmo conselho que dei para a menina 2: Se ame mais, se conheça mais, descubra coisas que você realmente goste. Tenho certeza que seu pai não ficaria nem um pouco magoado se você decidisse trocar engenharia por psicologia ou algo totalmente diferente. Acredito que seu pai torce pela sua vitória. ele quer que você seja a melhor no que você se colocar a fazer, mas desde que isso te faça bem, te faça feliz, traga sentido pra você. Olhe pra dentro de você, tente se encontrar. Se não pode ir numa psiciológa sugiro fazer um acompanhamento com um coach acredito que te ajudará bastante. Queria muito poder conversar com as duas e assim dividirmos experiencias e crescermos juntas! Grande beijo e estarei torcendo para melhora de vocês.

    Caso 1: Tente olhar com mais carinho pras pessoas, você vai encontrar algo em cada uma delas que te agrade.

  115. Priscial13/04/17 • 14h07

    Muito interessante ver a discussão do caso Flaminga aqui nos comentários!!! Demonstra como nós mulheres podemos nos embelezar, usar roupas lindas, estar na moda com as dicas da Cony, mas jamais perder o senso crítico. Vivemos tempos difíceis e temos que nos inteirar dos assuntos!!! Temos sim que nos posicionar, questionar, expor nossos pensamentos. Infelizmente não dá para levar a vida tão leve assim!!!! #tbsouchata

  116. Glaucia13/04/17 • 15h08

    Minha gente, é isso o que os políticos corruptos do pais querem: dividir o país em direita e esquerda, em um discurso que não vai chegar a lugar nenhum, enquanto isso, o país é lameado por delações e nós, brasileiros, ficamos fadados à injustiça, violência, corrupção. O fato de pessoas atualmente idolatrarem Bolsonaro tem um viés psicológico, ele está se mostrando um “salvador da pátria” para o que mais aflige o cidadão brasileiro, que é a violência. Vocês têm que parar para raciocinar que o país só está assim por conta dos políticos, sejam eles de doutrinação esquerdista ou direitista, não estou defendendo o Bolsonaro, Deus me livre, ele é um psicopata, mas apenas tentando mostrar o pq de muitos defenderem o presidenciável, por ele se mostrar um “salvador da pátria”, haja vista não aparecer em listas intermináveis de delações de empreiteiros, tornando uma figura menos “corrupta”, haja vista que a corrupção é o mal desse século e dos vindouros, nós precisamos fortalecer os pensamentos e pensar em resolutividade, não ficar discutindo na frente do computador sobre o “mundo ideal”, pois o Brasil está, atualmente, perdido!!!!

  117. Carol13/04/17 • 16h13

    Vamos lá, acredito que dá pra achar um equilibro entre o comselhonfa comy, de ser mais leve, e o conselho das demais. Eu aprendi a dividir as pessoas por funções , vai ter aquela colega ou amigo que é bom pra fazer night, ir pro bar, falar assuntos triviais, besteiras, outros ou outras serão aqueles pra debater assuntos sérios e polêmicos, e alguns pra contar intimidade. Aliás, tem pessoa que não dá nem pra falar de futebol pq já sai briga. Enfim, vc pode muito bem chegar numa roda e dizer olha pelo que já li e vivi não concordo com esse pensamento de “bandido bom é bandido mortos ou que gay tem cura etc”, mas pra evitar um clima pesado vamos falar de um lugar que quero conhecer, alguém já foi?! Assim, vc não se anula, passa o contraponto da visão do outro e tenta otimizar seu tempo ali e torná-lo agradável. Já sofri com isso, hoje faço assim, agora se a pessoa é preconceituoso ao extremo, volta sempre no assunto e dali não sai um debate saudável, melhor evitar mesmo, como já disseram. Gente, minha mãe mesmo nem sempre entende atuação da Defensoria Pública na área criminal, a gente discute, dai já falo, mãe tanta coisa pra gente conversar, deixa isso pra falar com outras pessoas, pq nunca vamos chegar num senso comum e causa desgaste, meu quero vô as vezes justifica estupro por saia curta da vítima, eu pondero vo não eh bem assim, eu uso saia, e em
    seguida mudo de assunto. Não me anulo, mas tento “virar o jogo” pq são pessoas que eu amo, e sei que tem muiiiiito a me oferecer em outros quesitos, ninguém eh chato ou mala ou ruim 100 por cento. Esses assuntos eu deixo pra comentar, desabafar, com colegas, amigos que tem a mesma linha de raciocínio comigo, os outros eu dou sim minha opinião fundamentada, mas não fico prolongando, dou e tento mudar o tópico da conversa. Isso acredito ser o equilíbrio entre as duas correntes hehehehe estou no celular, se ficou ininteligível desculpas eheheh

    • Soraia13/04/17 • 16h55

      Eu simplesmente ameeeei sua postura.

  118. Ariana13/04/17 • 16h19

    O Bolsonaro xingou a deputada petista Maria do Rosário pois ele tava de saco cheio dela ficar defendendo o Champinha, e é por isso que até hoje o chamam de machista.

    Não quero uma pessoa que defenda Champinhas em meu círculo de amizades, não mesmo!

    • Alessandra13/04/17 • 18h14

      “Só não te estupro porque você não merece”
      Ele tem todo direito de concordar ou discordar do posicionamento de alguém, mas estupro não é prêmio a ser distribuído pra ele ir até o microfone e discursar como se isso fosse algo normal.
      Não gosto da Maria do Rosário, mas não apoio qualquer machismo e esse tipo de comportamento dirigido a quem quer que seja.
      Ele poderia ter chamado ela de tantos nomes, mas “por acaso” veio justamente estupro à cabeça naquele momento…
      O cara fomenta a violência direto e há quem veja isso como “pulso firme”. Aff!

      Viu a declaração dele na Hebraica sobre a própria filha? Viu o comportamento escroto dele com a Ellen Page? Viu ele homenageando o general Ustra que comandava, dentro outras torturas, estupro e empalamento?
      Se eu fosse listar aqui o machismo e as outras distorções de caráter dele dele, ia ter muitos viu? viu? viu?

    • Carol14/04/17 • 03h32

      não foi isso, foi pq ele disse “não estupro pq vc não merece”, ele é um personagem, acredito q 80% das falas são pra aparecer, percebeu que com elas tem publico e voto…antigamente ele nem soltava essas polêmicas pérolas

    • Ana Banana14/04/17 • 09h45

      Não é só por isso que ele É machista, amor… entre outras ideias bizarras, ele defende que mulher tem que ganhar menos que homem.

      Não quero uma pessoa que que acredita que pode ser melhor que eu só porque tem pinto em meu círculo de amizades, não mesmo!

    • Paty17/04/17 • 08h47

      Super concordo com vc Ariana.
      Quem fala de Bolsonaro é pq nunca parou para assistir suas entrevistas e ver o outro lado da coisa.
      Eu tbm era contra, até parar e analisar com imparcialidade.
      Preconceituosos são aqueles que julgam sem ter conhecimento real dos fatos, vão na onda do que os outros falam.
      Só para começar: ele é casado com uma negra. Não é racista, apenas é contra o sistema de cotas (desde quando um negro é melhor ou pior que um pobre e tem prioridade ao ensino??).
      Sobre as outras questões não vou nem comentar, quem quiser corra atrás e assista suas entrevistas (não na mídia que adora falar mal dele).

      Sobre a menina do caso 1, você não é a dona da razão! Todas as outras pessoas pensam diferente de você, aprenda a aceitar e lidar com isso, senão vai sempre ser taxada de chata mesmo.
      Sou totalmente contra o Lula, mas adoro minhas amigas e primas que o apoiam! Nunca teremos o mesmo ponto de vista dos outros (em todos os assuntos).

  119. Lisiana13/04/17 • 17h29

    Que horror chamar assim uma pessoa quem vem desabafar! Super deselegante e fazedora de bulling. Vergonha. Não me representa. Um dia as marcas vão se dar conta disso que algumas de nos ja estamos evidenciando.

  120. Flaminga13/04/17 • 18h52

    Olá moças, sou eu, a Flaminga da história.

    A primeira coisa que eu quero é agradecer a quantidade de comentários sobre meu chora. Algumas com mais paciëncia, outras com menos, mas acredito que todo mundo querendo ajudar. Cony, esse espaço é muito importante e, pra quem tá disposto a ouvir, dá pra aprender muito.
    Achei meio doido as suposições que as pessoas fazem baseadas em um email e coisas que eu nem falei (meu respeito a Cony que expõe bem mais da vida dela e deve ouvir coisa pior). Entenderam que eu sou “novinha”, enfiaram o Lula no meio.. mas entendo que essa é a dinämica do Chora.
    Por tudo que eu escutei acho que o meu desafio é separar as pessoas que são apenas diferentes de mim daquelas que são toscas e preconceituosas mesmo. Essa linha as vezes se confunde um pouco e a gente pode acabar sendo injusta e intolerante. Tem situações que são “quebra de contrato” de uma relação (pra mim, gente homofóbica por exemplo), mas tem outras que são apenas diferenças com as quais é importante aprender a conviver.
    Adorei as dicas para de vez em quando “fazer a egipcia” e fingir de besta porque tem hora que a gente não quer ter razão, quer só sossego mesmo. Tentar achar coisas em comum também é uma boa, percebo que falar de seriados e de comida produz a união de todos os povos.
    Estou bastante pensativa sobre o namoro, será que vale a pena esse esforço constante de reflexão, aceitação ou é melhor procurar um lado mais fácil da vida? Posso sair dessa uma pessoa melhor ou mais estressada, ainda não sei a resposta.
    Enfim, achei que esse chora ia ser somente um email, mas realmente mexeu comigo. Vou esperar tudo que foi dito assentar e quem sabe no futuro mando um update.

    Beijos e Lula 2018 ( BRINKS!;) )

    • Denise17/04/17 • 16h48

      Vc é uma fofa. Boa sorte!

  121. Amanda13/04/17 • 18h53

    Concordo totalmente com a resposta para o número 1. Você está julgando os outros demais em relação a política e ao jeito de ser.
    Apenas está certa que piadas gays são infelizes, mas o jeito é fazer a fina e comentar que estimulam o preconceito.
    Com certeza você também tem seus defeitos. Conheço muita mulher que defende oprimidos no facebook, mas no dia-a-dia não dá bom dia pra faxineiro, passa reto ao ver mendigo ou cachorro de rua.
    Não apoio o Bolsonaro, mas os eleitores dele são pessoas comuns, policiais ou o padeiro do dia-a-dia que não aguentam mais a violência e impunidade. Principalmente a questão do desarmamento etc.
    Enfim, se você se considera uma pessoa realmente legal tente relevar a política e enxergar os pontos positivos das pessoas ( todos os têm!).

  122. Luiza13/04/17 • 18h54

    Tá tão bom acompanhar esse post q sempre volto pra ler os comentários. As pessoas vão tomando dores e lados, defendendo Flaminga e criticando Cony ou vice-versa.
    Independente de lado ou visão do mundo, vi muita gente solidaria a Flaminga e isso me deixou muito feliz. Só não entendendo pq tanta agressividade nas palavras da que concordam com a Cony. Gente, estamos aqui pra encontrar equilibrio, respostas, saídas para as situações. Se fosse pra ouvir “vc é chata, vai pra Cuba” acho que ela nem teria mandado o Chora. “ter os mesmos preconceitos” foi duro viu.. a gente cada vez mais tentando se desfazer desses preconceitos e a moça quer um pra chamar de seu… fiquei confusa.
    Mais empatia moçada. O mundo não tem só 2 lados e aprender a conviver é uma arte e acho q é isso que a Flaminga veio pedir.
    Queria muito ver uma resposta dela aqui. Tomara que apareça!!

  123. carla13/04/17 • 20h35

    por isso a dona desse blog esta ficando velha e sozinha… pq se acha a tal,a dona da banca… se toca o tiazona… CHATA E vc

    • Denise19/04/17 • 02h39

      Nossa, mas para que isso?
      Engraçado… vem a mona postar de forma anônima em um site em que é popular por: 1) a sensatez e a força da dona e b) por a dona dar a cara para bater.
      Aí vem a bicha amarga querendo derrubar tudo, atacando e xingando por xingar?
      CO-VAR-DI-A.
      Vergonha alheia para vc. Releia e pense melhor no que posta.
      Vc falaria isso para alguém na fuça, se não existisse o PC na frente? DUVIDO.
      Empatia, amiga.

      • Constanza19/04/17 • 09h54

        Nem to lendo os comentários pq percebi que as pessoas não querem saber de opinião alheia, querem ouvir a propria opinião da boca dos outros. E outra, opinião não tem certo ou errado, e se me perguntam, vou falar, sempre! Mas enfim, que se matem rs, quem quiser saber o que acho é so me mandar email que sempre serei fiel ao que sinto e acho! Ne não?

        • Denise21/04/17 • 15h53

          Concordo. Uai, a pessoa que lê seu blog conhece seu estilo. Se perguntou, vai ter resposta. Mas que alguns comentaristas serviam para substituir o Ratinho, serviam…

  124. Irla14/04/17 • 02h01

    Caso 3: Estou muito preocupada com você, como você está? Meu conselho: sabe tudo o que você contou pra Cony? Sabe toda essa sinceridade que você “entregou” a ela? Entregue para Deus. Sim, para Deus, para o nosso Pai, o nosso Aba Pai. Esqueça religião, todas são falhas, mas Deus é perfeito. E te ama! Muito! Sua vida tem sim um propósito, e Ele quer te mostrar qual é. O procure, Ele está te esperando. Se quiser entrar em contato comigo, deixe um comentário. Eu gostaria muito de te oferecer a minha ajuda.

  125. Fabia14/04/17 • 08h00

    Sou daquelas que leem todos os comentários, um a um, antes de escrever o proprio, mas dessa vez não deu.

    Que preguiça desse povo que quer polemizar tudo!
    A Cony foi super objetiva no caso 1, deu a opinião dela, com a qual eu concordo, mas sabe o que eu percebi? Está sendo criada uma geração de pessoas chatas, que se acham na obrigação de retrucar tudo que escutam, que não podem ser contrariadas E que sequer respeitam o fato de pessoas como a Cony respeitar a opinião alheia. Isso mesmo: não respeitam nosso respeito à diversidade!

    A Cony não disse que curte o Bolsonaro, ou que aprova as outras situações que incomodam a coleguinha do caso 1, ela simplesmente quis dizer que tem mais o que fazer do que perder tempo com isso – com a opinião alheia. E isso não significa que ela não tem opinião dela ou que está sendo conivente com a situação… ela simplesmente prefere focar sua energia em coisas boas, que agregam algo, a bater boca com gente que pensa diferente.

    Na boa, levantem a bandeira Branca!! É preferível ter paz do que ganhar uma guerra (inútil)!

    Até desanimei de comentar os outros casos de tanto ler besteira!

  126. Luana14/04/17 • 11h45

    Olá Cony, gostaria de saber se vc tem formacao em psicologia? vc poderia indicar essas pessoas que lhe escrevem ao centro de valorizacao da vida, acredito que lá existam profissionais e pessoas mais capacitadas para responder e dar apoio emocional. sinceramente acredito que alguns comentarios seus nao sejam ideais para certos casos.

  127. Lívia Santiago14/04/17 • 14h45

    Flaminga, você não é chata não! Só diria que falta um pouco de jogo de cintura. Esses agregados de amigos e namorados não precisam ser seus amigos se você não se identificar. Mantenha o papo em assuntos menos polêmicos. E se não der, levante, vá tomar um ar e depois volte. Nem sempre é o fórum pra gente se posicionar sobre determinados assuntos, e nem todo mundo está preparado para ter uma conversa saudável. E se seu namorado ou amigos reclamarem que você não é best friend dos agregados, diga que não dá pra forçar amizade e que você está se esforçando pra ser simpática e sociável.

    As demais: terapia!!!!! Por favor!

  128. Marianna14/04/17 • 19h46

    Caso 1 – Você não é nada chata!!! Tem certas coisas que podemos sim levar com mais leveza: sua amiga curte uma banda que você não gosta… Paciência né??? Pq são coisas que não afetam a vida do outro!! Mas quando entramos em assuntos sérios como machismo, racismo, preconceitos em geral eles afetam a vida dos outros e se você presencia um tipo de violência e NÃO FAZ NADA você está sendo conivente com isso, você também esta cometendo violência ao presenciar um ato de violência e NÃO FAZER NADA. Se as pessoas com quem você convive acham normal esse tipo de comportamento você deveria rever as suas companhias. Se um cara tem Bolsonaro como ídolo, isso diz muito sobre ele sim! Afinal o cara tem como ídolo uma pessoa que propaga discurso de ódio e isso é algo muito sério e não é problema só dele não! É problema de todos.

  129. manu15/04/17 • 21h04

    Garça,

    Também fiquei preocupada com você! Realmente, apesar de você não querer ouvir, você precisa SIM de uma psicóloga e de um psiquiatra. Imagino que sua vida não tenha sido nada fácil, a minha até pareceu moleza, apesar de tudo. Eu faço terapia desde 2011, quando tive depressão severa e pensei muito em suicídio. Não consigo ficar sem, sei que minha vida tem muito mais qualidade com acompanhamento profissional, me faz ver as coisas com a proporção correta, com a complexidade real. Entendo que é difícil achar um bom psicólogo, alguém que nos entenda, que respeite o que passamos e não nos julgue a cada palavra. Demorei a encontrar alguém mas como não desisti de procurar, achei essa em 2011 que me acompanha até hoje. Sugiro que você faça o mesmo, não desista. Enquanto isso, procure nas pequenas coisas motivo pra ser feliz. Coisas que você gosta de fazer, seu trabalho, o estudo, algum hobby, alguma ação social que goste (animais, crianças, idosos, mulheres, algo).. Pense que apesar do que você passou e passa até hoje, há motivo pra viver e ser feliz e se orgulhar de si mesma. Você é uma guerreira, já pensou nisso? Cada batalha que já passou e venceu.. putz, me orgulho de você, apesar de nem te conhecer! Você é foda!

    Um grande beijo e se cuide (o primeiro passo você já deu enviando o e-mail pro fufu, sendo honesta consigo mesma e reconhecendo que precisa refletir para ser feliz).

  130. Bubu16/04/17 • 11h10

    Adoraria ter o mail da Flaminga para trocar umas ideias com ela. Ela me pareceu uma pessoa ótima e consciente das agruras do nosso tempo. E acho que só quem vive numa bolha de perfeição pode achar que os incômodos que ela sente podem ser mimimi.

  131. Jessica16/04/17 • 13h07

    Caso 1: Sabe o que está chato hoje em dia? As pessoas serem donas da verdade, sem relativizar nada, como a moça do caso 1. Falam sempre de aceitação e são sempre intolerantes com quem pensa diferente!
    Caso 2: Amiga comece uma terapia!
    Caso 3: vc precisa de tratamento médico sim! E quem sabe depois iniciar um trabalho voluntário, além de fazer bem ao próximo, você vai conhecer outras histórias com lutas e superações!

  132. 16/04/17 • 15h58

    Flaminga – também não entendo quem tem Bolsonaro como ídolo, que tem preconceito com gays, negros e etc. Não acho que você seja chata, não. Acho que se você mandou um chora pra Cony, é porque você sabe que está agindo mal e quer melhorar. Acho que essa resposta dela foi infeliz, sim, apesar de gostar dela e do blog. Ninguém manda um chora e espera uma resposta assim. É por isso que os comentários existem, hehe.
    Enfim…acho que, pelas pessoas que você gosta, como seu namorado e seus amigos, você deveria fazer um esforço em conviver melhor com essas divergências de opinião. Conviver e respeitar, essa é a chave 🙂

    Ema e Garça – vocês precisam de ajuda profissional e médica. Principalmente a do chora 3. Urgente!!!!
    Procure um psiquiatra, aí sim a Cony orientou corretamente. Entendo que você está morando fora e que está mais difícil no momento, mas, você não pode ficar sem antidepressivos e terapia, mulher! Mesmo sua mãe sendo contra psicólogos, se você está precisando de ajuda ela tem que aceitar e te ajudar. Espero que tudo dê certo, de coração!

  133. Liliane17/04/17 • 10h24

    Gente, como diz o Lelo…Tomem um vinho e venham com a tia…KKKK Só rindo mesmo pra quem achou que a Cony foi grossa…Esse é o jeito dela e quem segue o blog já sabe, aliás, se você vem aqui pedir opinião, tem que aceitar o que vem fia! Na minha humilde opinião a menina do caso 1 é intolerante sim e deve ser uma chata (pensei igual a Cony). Menina, se te incomoda e tu não aguenta escutar opiniões divergentes da tua (a velha intolerância), sai de perto, vai achar tua turma. E para as migas que se incomodaram, a questão aqui não é política e sim de postura da amiga e das pessoas que ela se relaciona, não confundam as coisas, please! Cony, adoro os choras e eles devem sim continuar, fico esperando o dia dele sair, pois mesmo tendo casos que não tem nada parecido em minha vida, a gente aprende um pouco com as opiniões (tolerância, de novo!), com os casos de vida das amigas e etc. Seu blog pra mim é especial por que é justamente muito mais que roupa, maquiagem e tudo isso, que também adoro, claro! Toca aqui amiga Cony! Bjs

    • Glaicy Teles02/05/17 • 16h41

      Apoiadíssimo!!!!

  134. Tauana Barcelos17/04/17 • 10h32

    Caso 01 – Flaminga E CONSTANZA – Gente, só um pouquinho. Eu acho que sou chata também, sabe por que? PORQUE EU NÃO ADMITO PRECONCEITUOSOS NA MINHA VIDA! Piadas de mal gosto discriminando qualquer pessoa é crime, é horrível e ninguém é obrigado a aceitar, me admiro você, Cony, pensar que ela é chata por isso.
    Rir porque pessoas andam de ônibus? Que pequenininhas!
    Eu não admito qualquer tipo de preconceito na minha vida, seja social, homossexual, racial ou qualquer coisa.
    E você está correta, se eles estão tendo atitudes desagradáveis, não aceite!
    Cony, não me decepcione!

    Caso 02 – Ema – Liberte-se, amiga. Essa experiência e liberdade no sexo só terás conforme for praticando. No inicio qualquer pessoa fica mais retraída, e conforme for criando intimidade com o boy tu vai te soltando.
    Tu não deves seguir rótulos, nem ideias machistas, você é livre, pode fazer o que quiser e ninguém tem o direito de te impedir disso.
    Conforme a Cony falou, acho mesmo que a terapia vai te ajudar em relação aos pensamentos que ecoam na tua cabeça.

    Caso 03 – Garça – Querida, seu caso é comovente!
    Sempre existe uma saída! NO FINAL TUDO DA CERTO E SE NÃO DEU CERTO É PORQUE AINDA NÃO É O FINAL!
    Tu precisa sim de uma ajuda especializada nisso, tomar medicações, porque tu estás doente, automutilação é algo muito sério. Tu és bonita e estás deixando marcas em seu corpo, não faça isso.
    Pensa nos motivos que te fizeram chegar até a realização de cursar engenharia, de fazer intercambio, de morar na França, pensa num proposito para a tua vida e corra atrás dele.
    Por favor, procure uma ajuda medica para teu caso e volte aqui para nos contar.
    Tu és uma mulher forte, vais conseguir!!!!!

  135. Jakeline17/04/17 • 11h53

    Gente, pelo amor…cada um com sua opiniao! Eu acho um saco, gente que acha que a sua verdade e a unica…que só sua opiniao é a certa. Politica e religiao nao se discutem, se o clima ta pesado, muda de assunto, ambiente,agora pegar raiva da pessoa a ponto de nao socializar, só mostra que voce é tao intolerante quanto o Bolsonaro,por exemplo.

  136. Andrea17/04/17 • 16h21

    Para a moça do 3º caso. Pode não ser o que vc quer, mas para começar vc precisa procurar ajuda médica e também uma psicóloga. Converse com o médico. Pergunte qual linha de tratamento a psicóloga deveria ter e procure na net. Existem várias que atendem online. Senão gostar, procure uma nova. Precisa existir empatia entre o profissional e o paciente. Troque quantas vezes vc achar necessário, mas NÃO DESISTA. Se pegue para criar, cuide vc! Vc é a pessoa mais importante no mundo para si própria. Não se esqueça disso. Procure na net, existem sites que ajudam muito na caminhada, que infelizmente é solitária, só vc pode vencer o que está passando. Mas vc não está totalmente sozinha, existem muitas ferramentas para te ajudar. Pesquise, que tenho certeza que vai encontrar a que melhor se ajusta a vc. Passei por coisa semelhante e até mais definitiva. Estou na luta, mas muito melhor. Se quiser conversar estou a disposição. Não desista de vc, garanto que vale a pena.

  137. Michele17/04/17 • 16h45

    Muito preocupada com a Garça! Depressão é uma droga mesmo, se não cuidar pode te levar ao fundo do poço, e acredite, vc ainda não chegou nele. Não se desespere, tudo tem solução, menos a morte e esse deve ser o seu ultimo pensamento. Tenha fé, procure ajuda profissional, escreva seus conflitos e converse sobre eles e pense positivo. Vc ainda é nova, tem muita coisa pra viver e mesmo acreditando que não, tudo muda. As vezes, no momento de angústia, pensamos que a morte é a melhor maneira de resolver tudo, mas não é, pq não tem volta, não é um filme que podemos rebobinar! Pense nisso!

  138. Tatiana A.20/04/17 • 14h23

    A menina do primeiro chora não é somente chata, é intolerante e esquerdista.Deve ser um sacrifício conviver com pessoas assim. A resposta da Cony foi a melhor. Típica geração que se acha dona da verdade, politicamente corretos e não devem nem lavar a própria calcinha.

    • Alessandra20/04/17 • 22h10

      Chama a outra de intolerante e vem com uma avalanche de ideias preconceituosas.
      Acho que você queria ofender a pessoa em questão atribuindo a ela características suas.

      Pra ter se ofendido e traçado um perfil imaginário assim, é porque super se identificou com o tipo de pessoa que o caso 1 descreveu.
      Se não tolerar preconceito é ser “esquerdopata”, não quero imaginar o que é ser de direita…
      Pra ter bom senso e respeito tem que escolher um lado?

      Essa dicotomia é de uma ignorância tremenda. Se você diz que não gosta de preconceito e que apoia a igualdade entre gêneros, começam traçar um perfil doido baseado em nada.

      P.S. Eu também não lavo minha calcinha, a máquina lava dentro do saco protetor 🙂

  139. Mona20/04/17 • 14h28

    Para a primeira moça eu diria para compartilhar suas intimidades com seus amigos de verdade, essas outras pessoas você terá que conviver, então releve o que não te agrada, seja educada e evite discussões que não irão levar a nada. Se puder compartilhe suas visões de mundo com naturalidade e respeito, quem sabe você não consegue abrir a cabeça deles também?
    Sobre o segundo caso me identifiquei muito pois passei por coisas parecidas em casa, e o que fiz foi sair de casa, eu já era maior de idade, e não concordava com as coisas que meus pais acreditavam, não fiz drama, arrumei um emprego, aluguei um apê com amigas para dividir o custo e fui em luta na vida. Passei muitas dificuldades não tive apoio nenhum dos meus pais, mas superei, hoje estou casada com meu filho já, formada, e tenho uma relação de respeito com meus pais, nunca os deixei, mesmo eles não tendo sido muito amigos meu, ainda assim eu sempre liguei, visitei e agora ajudo no que é preciso pois já são idosos. Acredito que tudo que me aconteceu foi muito importante para meu crescimento, e hoje como mãe entendo muitas coisas que eles quiseram me passar, porém não souberam. Todos erram, lá na frente essa relação pode ser reconstruída de outra forma e vocês poderão ser bons amigos. EU nunca deixei de falar o que penso e o que acredito, mesmo meus pais não concordando, porém para eles teve um limite, e para evitar brigas que preferi seguir minha vida independente deles.
    O terceiro caso concordo precisa de um psquiatra, e vc se diz bem no aspecto financeiro, então procure um bom e marque suas consultas e vá se tratar, não pense se sua mãe concorda ou não, dê o primeiro passo você. Peça ajuda a outra pessoa que confie se for o caso, e ore, peça a Deus para te ajudar.

  140. ANNA25/04/17 • 00h54

    No caso da menina 3, eu acho super importante ajuda médica, mas concordo com outros comentários que as vezes vc precisa buscar a Deus, vc já viu as palestras do padre Fábio no youtube? São ótimas, me ajudou a curar a depressão, independente da religião acho q compensa mto assistir.

  141. Renata28/04/17 • 20h33

    #241 Fabia arrasou! Atualmente vivemos numa sociedade esquisitíssima.
    As pessoas esqueceram o que são boas maneiras, e acham que a opinião delas é tão, mas tão relevante, que as demais opiniões são menores… Que ousadia é discordar, não????
    Geração nutella, pseudo politicamente correta, na era selfie… tudo meu, tudo eu, não tem o outro, o coletivo… Eu penso, eu acho, eu gostou ou não gosto, e o resto que se adapte.
    Sinceramente…
    Adorei o comentário da Cony, e não só porque achei a moça terrivelmente chata, mas sim porque ela se colocou de forma a resgatar a delicadeza no trato com as pessoas.
    A vida aí fora vai cobrar caro a conta da geração nutella intolerante. Pode ser que na frente a mocinha encare um chefe que goste do Bolsonaro.. E se ela precisar do emprego? Vai dar chilique? Erramos mais com quem a gente ama, na infantil ideia de que estes são obrigados a nos suportar.
    #ficaadica

  142. Glaicy Teles02/05/17 • 16h39

    Quase nunca comento, mas essa não pode passar.

    Caso 1!!
    Cony, lacrou na resposta. Povinho hipócrita do caramba. Agora falou em política todo mundo já pega sua pedra e sua faça e bora atacar os outros. Que ridículo!! Feministas hipócritas!!
    Garota chata é pouco, não sei como ainda tem amigos e namorado.

    Cony, melhor resposta da vida e muito educada por sinal, não sei como vc aguenta, meu dedo coça de vontade de gritar pra quem criticou, criar seu próprio blog.
    Nervoso de mimimi.

    E Cony, aproveitando, parabéns pelo blog!!

    • Constanza02/05/17 • 18h26

      Obrigada 🙂

  143. IASMINE02/05/17 • 17h02

    Post antiguinho mas vamos lá. Arrogância acadêmica é o termo. Humildade, o antídoto. Empatia, a regra. Francamente tenho preguiça da esquerda teórica que “visita” as mazelas sociais pelas revistas, ou pelos livros, e se julga melhor do que “o resto do mundo”. Bem de verdade, (às vezes) tentam esconder que se julgam melhores, e até tentam parecer (em suas vestes especialmente) bem simplório… Peeeeero…Cadê a compaixão? Cadê o amor ao próximo? Entender as limitações dos outros, e ainda assim amá-los, seria a atitude mais revolucionária que um ser poderia ter no universo. Mas, “quede”? É mais fácil julgar e passar a reguinha: Bolsominion, coxinha, fútil, feminazi, esquerdopata. É que hoje em dia muita gente sabe demais… Inclusibe eu, né?! Que Jajá serei criticada aqui também… #somostodaschatas e #sororidade é o termo pra vida. Manas, sejamos menas, todas!!! E, Cony, como aprecio minhas amigas super sinceras assim como você! Brindemos momentos como esse com uma taça de Spritz.

    • Constanza02/05/17 • 18h25

      Cheers!

  144. Gi02/05/17 • 17h52

    Cony, fiquei uns dias sem ler seu blog, e acabei lendo o Chora mais recente primeiro. Vc nem precisaria se justificar! Mas achei bacana vc esclarecer que é seu jeito ser mais direta. Às vezes o bom conselho precisa ser assim, né?
    Quanto ao primeiro caso aqui, realmente, pela auto descrição da pessoa já não dá vontade de conhecê-la. Tenho preguiça de quem se acha dona da virtude… Ser patricinha, coxinha, é tudo ponto de vista, né, não? Por isso temos que aprender a conviver com quem pensa diferente.
    Bjs

  145. Lidiane Costa04/05/17 • 00h38

    Caso 1. Não sou eleitora do Bolsonaro, mas pelo que vejo, muitas das coisas ditas por ele são deturpadas. O cara é demonizado todos os dias pelas pessoas que o chamam de intolerante, praticando ainda mais a chamada intolerância. Se para você a ideologia defendida por ele é ruim, não é preciso taxar de fascista e etc todo aquele que defende ideias parecidas com as dele ou ideias diferentes da ideologia de esquerda.
    Cony, vc arrasou na resposta. Quem pede tolerância deve fazer sua parte também, e ser menos chata e dona da verdade.

  146. Daniella16/06/17 • 23h56

    Caso 2: Faça TERAPIA!!! Sério! Precisa resolver esses tabus. E consulte uma ginecologista, assim vc n ficará noiada em engravidar 🙂