Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
16 nov 2016, 73 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Uma nova leva de Choras foi aberta! Só choradeira recente, vejamos o que tanto aflige essa mulherada!

Chora 01 – Rita

Eu sou formada há 6 anos em fisioterapia e agora resolvi que não quero seguir essa minha profissão. Trabalho em outra cidade, com meu esposo mora metade da semana sozinho por isso. E eu cansei, porque acho que isso acaba um pouco com a intimidade do casal, fora o desgaste de ficar viajando. No entanto, eu sei o que não quero mais fazer.. que é o que faço hoje. Mas não tenho a mínima idéia do que fazer. Tipo, tem dia que quero ser dentista. Tem dia que quero ser confeiteira. Mas eu tô instisfeita e nesse cenário de crise, não posso largar meu emprego na outra cidade porque eu ganho muito bem, e é muito feio dizer, estou lá somente pela grana. E meu esposo não ganha tão bem assim, eu pago o apartamento financiado, enquanto ele fica com as outras coisas de despesa. Todas mesmo, inclusive lazer.
Eu me sinto desmotivada e cansada e não quero ir trabalhar frequentemente. Iniciei terapia, mas preciso de sugestões do que fazer, aquela coisa de amiga. Por favor!

Nêga (forma carinhosa de chamar as amigas, assim como bruaca. Só pra me defender do mimimi), tem muita gente igual a você. Mas muita. É a geração que se matou de estudar, fez a faculdade do curso que dava dinheiro, ganham bem, mas estão infelizes. Se você precisa desse dinheiro, tente fazer algo paralelo que te dê prazer antes de jogar tudo pro alto. Quando sentir que pode andar com as próprias pernas no novo empreendimento, aí sim coloque na balança e se arrisque mas no momento, não acho inteligente largar uma carreira que te sustenta (e bem) e que paga suas contas. Não é a hora. Respira fundo e vai trabalhar tranquila, mas já começa a pensar em fazer algo que você realmente ame, porém paralelamente ok?

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Chora 02 – Elis

Oi meninas, queria ouvir a opinião de vocês para o meu “Chora”. Namoro há 10 meses (sim, pouco) e nesse intervalo me mudei para a cidade do meu namorado, em outro estado, porque ele me indicou para uma boa proposta de emprego. Gosto muito dele, é uma pessoa maravilhosa e batalhadora. Veio de família humilde, fundou a própria empresa e hoje é um empresário bem-sucedido aos 30 anos. Porém a mentalidade não evoluiu… Ele mesmo diz que é uma pessoa “extremamente simples”
apesar de ter uma situação econômica super favorável. Ele não liga com nada. Para vocês terem uma ideia a primeira vez que ele comeu risoto e
comida japonesa foi comigo! Detalhe: não moramos no interior, e sim em uma cidade média com muitas opções. Vejo que ele se esforça para me agradar, mas não é a praia dele. Se deixar ele quer pedir o menu infantil nos restaurantes. Fizemos uma viagem a trabalho para BH e eu escolhi os restaurantes e barzinhos indicados pela Cony aqui no Fufu (Ah!Bon, Vecchio Sogno e Bombshell). Maravilhosos! Mas sabe quando a pessoa vai, mas preferia estar em um restaurante qualquer comendo arroz, bife e fritas? Então, esse é ele. Ressalto que ele não é pão-duro, a conta não é o problema, só tem o gosto “simples” mesmo. E ainda tem outro detalhe… Ele é muito desleixado no visual, tá sempre de camiseta com estampas BEM DUVIDOSAS, calça jeans e tênis esportivo. Acreditem ou não ele tem apenas 1 tênis e 1 sapato. Como ele trabalha em Home Office não se arruma para trabalhar, tem preguiça de cortar o cabelo e fazer a barba. Ah Cony, eu sei que o conheci dessa maneira, mas de um tempo pra cá isso tem me incomodado DEMAIS. Já conversamos e o argumento dele foi que eu não devo me importar com isso, é bobagem… Já me ofereci para ajudá-lo a comprar roupas novas, mas ele sempre dá uma desculpa. Começo a achar que essas diferenças estão pesando demais na relação. Desculpe a sinceridade mas é constrangedor chegar em um lugar bacana ao lado dele vestido dessa maneira tão desleixada. Pronto, chorei!

Menina, é bobagem e não é bobagem ao mesmo tempo, entende?? É bobagem porque é o jeito dele, mas imagino o quanto isso deve te incomodar. Por mais evoluídas que sejamos, dá vontade de ter um bofe mais arrumadinho e amante das coisas boas da vida rsrsrs. Enfim, trabalho de formiguinha amiga. Faça isso ser parte do dia a dia dele, mas de maneira bem sutil. Faça jantares elaborados em casa mesmo, dê roupas de presentes, mas tudo isso AOS POUCOS, justamente para ele não perceber que você está trabalhando nisso rs. Mais uma dica: tente não ser radical demais. No jantar, não faça scargot por exemplo. Faz uma massa com um molho diferente, afinal continua sendo macarrão sabe? Não dê uma camisa slim fit grifada, mas uma camiseta de malha melhorzinha. Por aí! Aos poucos! E mais uma coisinha, não tente mudar ele demais, afinal, você o conheceu assim e se apaixonou assim. Só dê uma leve polida….

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Chora 03 – Marisa

Como vai, Constanza? Amo o fufu e acho seu nome pura sofisticação. Então, vamos ao meu problema… Meus pais são separados e eu sempre tive um relacionamento muito conturbado com meu pai. Brigamos muito (por motivos bem infantis) e passamos anos sem nos falar. Ele nunca mais me procurou e eu também acabei deixando de lado.

Acontece que, esse ano, resolvi tentar uma reaproximação e voltamos a manter contato. Até aí tudo bem. A questão é: o sonho da vida do meu pai sempre foi ter uma filha japonesa, coisa que eu definitivamente não sou (já que nem ele, nem minha mãe são). Ele acha as japonesas as mulheres ideias, as melhores em tudo, em todos os aspectos (beleza, inteligência, educação, postura, etc).

Ele gostar das japonesas não é problema (também as admiro), mas ele me bota pra baixo por causa disso. O único elogio que ele me fez na vida foi sobre uma foto que tirei: “Como essa foto ficou boa. Está até parecendo que uma japa nela”. Ele nunca me deu uma palavra de apoio, ou disse que me acha inteligente ou algo do tipo.

Enquanto isso, o facebook dele está lotado de fotos, textos e mais textos elogiando mulheres japonesas desconhecidas. Não faltam adjetivos do melhor tipo. Só que ontem ele postou um vídeo de uma garotinha japonesa rindo, dizendo “Dá vontade de apertar essas bochechas”. E aí uma amiga de trabalho dele perguntou por que ele não arranja uma filha e ele respondeu “Já tenho uma, mas ela não é japonesa”.

Enfim, fiquei arrasada e nem sei porque. O que vocês fariam, meninas?

Eu relevaria. Cada louco com sua loucura e se essa é cisma dele, deixa pra lá. Beira o bizarro e é muito imaturo o tratamento dele a você, que é FILHA. Sinceramente acho que isso não deve te abalar de maneira nenhuma. Eu acho que até tiraria sarro da cara dele, tipo colocaria um esparadrapo puxando os olhos, tiraria uma foto e mandaria pra ele escrito assim: agora sou boa e bonita pra você? E um kkkkk. Sério, não se abale por isso MESMO. Deixa ele curtir as japas dele pra lá e entra na onda em tom de brincadeira e acredito que um dia ele vai ver o quão ridículo está sendo com você. E também preciso deixar minha admiração pelas japitas, minhas duas melhores amigas são descendentes e realmente é um povo muito educado e sensato. MAAAASSSS, o seu caso é diferente né miga? É obsessão do seu pai e vai contra o amor entre pai e filha. Lide com isso como se fosse um parafuso a menos dele, não procure muita resposta nem tente lutar contra isso.

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  • Migues, CHORAS fechados ok? Não enviem mais até segunda ordem! Beijosss!