Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
01 set 2016, 35 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!!!!

Minha choradeira foi na terça, hoje é a vez de vocês!

Caso 01 – Debbie

Tenho 23 anos e estou vivendo um momento decisivo na minha vida.Estou em um relacionamento a (longa) distancia há apenas 1 ano, e já sinto a maior pressão para me mudar de país e ir viver com o meu namorado nos US. Ao longo desse ano ele veio me visitar  praticamente de 2 em 2 meses, entre férias e viagens surpresas. Nos conhecemos em uma viagem que eu fiz para lá, um mini intercâmbio. Ele é brasileiro de nascimento, porém, foi embora bebê.

Ele é muito atencioso e apaixonado. Fala em “futuro” comigo o tempo todo, quer realizar planos e faz questão de se fazer presente mesmo longe. Quando não chega de surpresa, me manda lembranças, massagens.. Faz tudo para me agradar, sempre se preocupa com o que estou precisando, com meus problemas e etc. Só acredito que ele é assim sempre porque faz o mesmo com a mãe dele até hoje. Minhas amigas o chamam de “príncipe” e todos, familiares, meus pais, pais dele, amigos… todos perguntam quando vou embora, é o único assunto que têm comigo.

Mas eu não sou de esconder a parte ruim (pelo contrário). Somos os dois nervosos, de paciência curta, grosseiros.. As nossas discussões que começam por bobagens tomam proporções absurdas. Quando vem uma discussãozinha parece que vamos nos matar (a ponto de nosso pais terem que pegar o telefone e entrar no meio). Nosso relacionamento as vezes é uma palhaçada, em quase toda briga pensamos em terminar (da boca pra fora, que é pior ainda). Todos culpam a distancia e a idade, já que quando estamos juntos tudo flui muito bem. Mas não sei, sou muito desconfiada… Levanto a bandeira de respeito e amor próprio acima de tudo, e sim, falta muito respeito nas nossas brigas. Eu definitivamente não estou acostumada. Tive um relacionamento anterior longuíssimo, com uma pessoa calma até demais, onde não existia brigas, ciumes, stress (e como minha mãe completa a frase.. nem amor!).

Tenho uma vida confortável devido aos meus pais. Sou formada em uma área nada promissora por aqui e no momento estou acomodada em um emprego onde ganho pouco, me estresso muito e não tenho oportunidade nenhuma de crescer. Porém, o  que eu ganho é meu, não preciso ajudar em casa com nada, tenho meu carro, e sou levemente mimada pelos meus pais, que, apesar de esperarem o momento em que vou “dar um impulso na minha vida profissional” não me cobram quase nunca. Essa situação me permite usar um segundo motivo para a mudança, para não dizer que penso em ir embora só “por amor”. Lá eu posso tentar novas oportunidades profissionais depois que eu me estabelecer. Estudar lá é caro, mas depois de um tempo posso fazer cursos, um mestrado, pós, validar meu diploma lá, ou mesmo mudar de área.

A questão aqui é a duvida, falta de coragem… Sou muito racional e pessimista em tudo. Tenho medo, insegurança, fico calculando tudo que pode dar errado. Mas quase nunca o quanto eu posso ser feliz e realizada. Penso nas dificuldades de um “casamento” entre duas pessoas que nunca conviveram no dia-a-dia, penso no abandono do meu lar, na distancia dos meus pais, penso na pouca idade (e imaturidade natural) dele, ops, nossa. Tenho medo de demorar para arrumar um emprego e acabar dependendo financeiramente dele, medo do que a família poderia falar de mim. Medo de me resumir a esposa, mãe e dona de casa tão cedo. Medo inclusive de atrapalhar ele nos estudos (além de trabalhar ele ainda faz faculdade), sabe quando falam “tinha um futuro brilhante mas foi inventar de casar, ter filhos…”, não quero ser um peso na vida dele.

Todos os motivos acima são defendidos por mim. Ele é super otimista, implora pra que eu resolva minha vida o mais rápido possível e vá morar com ele logo. Ele diz que sabe das responsabilidades que vai ter, da vida de jovem solteiro que vai abrir mão. Já veio até a minha casa falar sério com os meus pais para “pedir” que eu fosse embora morar com ele. O fato é que se eu não for logo a gente não vai conseguir manter esse namoro a distancia.

Minha mãe fala que vou acabar ficando sozinha se eu pensar demais, e olha que ela já chora de pensar em eu ir embora, mas é a pessoa que mais me apoia nisso, ela acredita em nós dois, diz que nunca (como se eu fosse velha e não tivesse mais tempo) me viu gostar de alguém assim, nem ser tratada tão bem. Ele se dá muito bem com toda minha família, graças a Deus. Todos sabem das nossas brigas mas minha mãe diz “Ele quer você pra vida dele, isso que importa, a maturidade vai vir, com ela a serenidade, não meta os pés pelas mãos, não desista…” 

O que fazer? Se um relacionamento já é um furacão a distancia, a tendência não é piorar pessoalmente? Assim que eu penso. Tenho vontade de ir, gosto dele, mas hoje em dia não estamos dispostas a aguentar problemas de relacionamentos, se doar, amadurecer com a pessoa. Se não der certo, troca, arruma um que não dê dor de cabeça. Mas e se eu não for e tiver essa dúvida pra sempre dentro de mim “e se eu tivesse ido? arriscado…”. Será que esse amor vale a pena? ou estou fechando meus olhos para os nossos problemas e entrando em um relacionamento abusivo? E se eu for e der errado posso voltar, certo? E aí? Vou ou não?… 

Nao vá. Surpresa com a resposta né??? Pois bem… é isso mesmo… Eu não iria querer uma pessoa pessimista desse jeito ao meu lado. Você nem foi e já está colocando milhões de obstáculos no caminho. Ele está sendo super bacana com você, TODO MUNDO vê isso, todo mundo vê essa super oportunidade mas ou você quer se fazer se rogada ou simplesmente não quer ir. Seja qual for o real significado desse monte de poréns que você citou no seu relato, melhor não ir e não digo por você… Digo por ele. Porque a qualquer briguinha, a qualquer discussão, você vai jogar um monte de coisas na cara dele (que saiu da casa dos pais, que estava bem aqui etc e tal) e será péssimo pros dois. Primeiro vamos amadurecer, peitar as decisões, pensar positivo, querer dar certo para dar um passo importante desse. E tenha cuidado, pois essa oportunidade pode não acontecer novamente no futuro, mas será consequencia dos seus atos. Pense com carinho e quando tomar a decisão, que seja de coração aberto.

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Caso 02 – Joan

Oi Cony e gurias do Futilish, escrevo pois me sinto MUITO perdida em relação as decisões que preciso tomar. Sou formada e estou terminando minha pós-graduação. Há cerca de 1 ano conheci um cara super gente boa e possui qualidades que qualquer mulher gostaria em um homem. Ficamos algumas vezes e optamos por não assumir um namoro inicialmente pois ele mora em uma cidade a 800 km da minha. Agora que estou terminando minha pós, estou sem emprego (tá muito ruim para a minha área) e estou estudando para concurso, já obtive boas colocações e tenho a esperança de que minha aprovação não irá demorar! Ele me dá total apoio e acredita na minha capacidade. Me convidou para ir morar na cidade dele, em um apartamento próprio que está vazio. Eu iria morar sozinha e ele continuará morando com os pais por motivos familiares. Ou seja, vai me dar total infraestrutura para eu continuar estudando tranquilamente. Até aí tudo bem né? A questão é que eu sei que NÃO O AMO. Adoro sua companhia, seu jeito e espontaneidade, mas não é amor. O coração não bate mais forte, não fico ansiosa para poder ir vê-lo. Ele é o homem mais gentil que já conheci, mas NÃO CONSIGO AMÁ-LO. Penso que ir morar na cidade dele seria ótimo do ponto de vista do estudo, mas estou com muito receio. Poderia ir morar com meus pais, mas lá não é um ambiente adequado para estudos. Eu não sei o que fazer, é uma oportunidade maravilhosa, mas tenho medo de brincar com os sentimento dele e depois quando eu passar e ter que me mudar vou dizer o que? “Muito obrigada por tudo, tchau!”. Ele já falou em assumirmos o namoro agora, mas deixou claro que isso não é pré-requisito para que eu vá morar no apartamento dele e receba seu apoio. Eu gostaria muito de aceitar, mas algo me puxa pra trás. Talvez o medo de magoá-lo, de me sentir uma interesseira (isso me aflige muito) ou mesmo de me enganar e assumir uma relação com uma pessoa que eu não amo.

Você sabe que o amor a gente constrói né? O amor não nasce da noite pro dia, isso se chama paixão mas o AMOR MESMO é aos poucos, no dia a dia… Apesar disso, concordo com com você e entendo sua aflição. Sinceramente? Não vá… Ou abra o jogo pra ele. Tudo isso que você está contando pra gente, fale pra ele, de uma forma mais branda obviamente. Você pode perder o pretendente, mas poderá ganhar um amigo maravilhoso. Ou perder o amigo e o futuro namorado também, nunca se sabe… mas seja sempre verdadeira com seus sentimentos e principalmente com o dos outros.

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Caso 03 – Patti

Olá, meu nome é Patti e tenho 22 anos, não sei nem como começar justamente por ser um problema, e ter dificuldade em assumir tantos problemas em mim, fiz acompanhamento com psicologo, mas não resolveu em nada, o problema está em mim. Minha autoestima é ZERO, zero mesmo, extremamente insegura, infeliz com a vida, infeliz por ser eu. Soa tão horrível lê isso, dá até vergonha, sei que devemos ser gratas, devemos nos amar, na teoria, até tento, até que volto a estaca zero, onde continuo tendo a mesma sensação, sem sonhos, sem perspectiva,  odiando tudo. Pessoas mais intimas falam pra mim, que sou muito insegura, negativa e tenho que trabalhar meu emocional, MAS COMO FAZ ISSO? As vezes tenho medo de passar a vida inteira com essa sensação de não me aceitar, não me amar e isso reflete em todos os aspectos da minha vida, e fico sendo a emburrada, a negativa pra todo mundo que me conhece, e as pessoas normalmente até se afastam de mim.

Não consigo me olhar no espelho e me agradar com o que vejo, não consigo me agradar com o rumo da minha vida, não consigo me agradar com nada, porque, esperava está bem diferente, ser bem sucedida, ter meu apartamento, ter sido aprovada num concurso publico, ganhar bem, terminar meus cursos(sim, faco duas faculdades) enfim, casar, ter filhos, e me sentir plena. Só que, sinto que falta tanta coisa, que perco a esperança em mim e na vida. 

Terapia amiga. Só ela vai te dar as respostas que você procura e te ajudar a entender porque você se trata assim? Será que foi algum trauma? Alguma coisa na sua criação? A forma que seus pais te trataram quando criança? Com certeza aconteceu algo que levou sua auto estima embora e talvez você até saiba o motivo. Se souber, tente lidar com isso, entender isso. Pense que uma pessoa negativa, que anda com aquela nuvem cinza em cima da cabeça o tempo todo, emburrada, não vai atrair coisas boas e aí que sua vida não vai desenrolar mesmo. Negatividade atrai negatividade, então vamos mudar o foco!!! Já pensou em fazer trabalho voluntário? Ajudar em asilos, creches, hospitais… ver como tem pessoas que com BEM menos que você tem forças e vontade de seguir adiante???? Vamos pensar com carinho em tudo o que temos e valorizar isso. Você faz duas faculdades, não se martirize por isso, mas lembre-se sempre que seu sucesso só depende de você!

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Caso 04 – Carol

Eu entrei no grupo do WhatsApp Fufusfitness, que foi criado a partir do grupo de Whars para organizar o último encontrinho do Fufu, lá tive acesso a muitos desabafos de histórias tristemente parecidas. Esse desabafos me fizeram refletir muito sobre mim, sobre minha vida e sobre o que as mulheres enfrentam de modo geral. Os dramas divididos ali foram muito parecidos e se repetem muito afora: mulheres infelizes com o espelho, com estima abalada, e sem forçara para alcançarem as mudanças que gostariam. Essa vida exige demais de nós! Demais mesmo! E muitas vezes nós nem nos damos conta disso. Ao contrário, no sentimos culpadas e fracassadas por não darmos conta de tudo. Para começar, o corpo feminino é muito complexo, passar por um turbilhão de influências hormonais que são capazes de nos levar do céu ao inferno em poucos dias ou até horas!  E ainda somos pressionadas as lidar bem com isso, a sermos inteligentes (“mulher burra ninguém merece”), a sermos bem sucedidas profissionalmente, a termos um companheiro (“mulher sozinha é considerada mal amada”), a termos filhos lindo, inteligentes e espertos, a sermos boas donas de casa (lavar, passar, cozinhar), sermos educadas, delicadas (“é da essência feminina) e ainda sermos lindas, saradas e estarmos sempre de bom humor!! Que coisa não? Super fácil isso! E a maioria dos homens ainda se acha super bacana por “ajudarem” a cuidar da casa e dos filhos, como se a responsabilidade fosse exclusiva feminina. Oi??? Eu já passei por momentos super difíceis de expresse nas alturas porque me desdobrava em muitas tarefas: trabalho, estudo para concurso de domingo a domingo, namorado, família, e no final das contas ainda ficava me sentindo péssima porque não encontrava tempo nem forças para cuidar de mim mesma. Me sentia feia, mal amada e com auto estima no chão. Com muito custo consegui me organizar e voltar a fazer atividade física depois de anos parada e alguns quilos a mais, que não eram muitos mas alteraram bastante minha composição corporal. Eu era falsa magra. Pesava pouco, mas estava com barriga, coisa que jamais tinha tido, sem bumbum e com pernas e braços finos. Estava terrível! Não me reconhecia mais no espelho. Na época o único horário que dispunha era o do almoço, porque trabalhava o dia todo e estudava a noite, e assim segui durante 3 anos. Hoje tenho as noites livres, mas optei por correr para a academias às 7h antes do trabalho o que faz meu dia começar com muito mais disposição. Quando recomecei a treinar contratei um personal e passei a ler tudo que encontrei pela frente sobre nutrição e atividade física. Com o tempo fui me dedicando cada vez mais. Meu corpo melhorou muito, e minha qualidade de vida ainda mais! Fiquei livre da depressão que me acompanhou por boa parte da vida e me rendeu anos de terapia e anti depressivos. Ajustei outros mal estares tratando a tireóide que demorei a descobrir que também não andava bem. Enfim, aprendi a me amar. Mas se me perguntam se essa melhora toda foi por conta um corpo mais bonito, de quilos a menos de gordura e alguns músculos a mais, eu respondo com absoluta convicção que NÃO! Absolutamente não! Não vou negar que sou muito mais satisfeita com meu corpo hoje, e que faria tudo de novo e ainda melhor, e que a cada dia que acordo tenho ainda mais vontade de me cuidar, de treinar e comer certinho… Mas o determinante para a felicidade que sinto hoje e para minha auto estima em dia é que esse cuidado diário que tenho tido comigo foi a forma que encontrei de fortalecer a relação de amor comigo mesma. Meu corpo é meu tempo, meu habitat, e minha mente não está fora dele. Ao contrário, está integrada a ela. Quando mais eu me cuido, treino, me alimento bem, durmo bem, mais eu me amo, me valorizo, fico mais equilibrada e mais satisfeita com essa relação de amor comigo mesma. E ainda aprendi a ficar mais exigente em relação ao tipo de amor que recebo dos outros. Aprendo que quanto nos valorizamos e nos cuidamos de verdade não aceitamos qualquer coisa, não aceitamos migalhas travestidas de amor. Quando aprendemos a nos respeitar, a nos valorizar e a nos amar de verdade, estamos prontas para receber valor, respeito e amor de verdade!

Espero de coração que essa mensagem consiga incentivar algumas de vocês a começar hoje mesmo a fortalecer a relação de amor consigo mesmas. Nos amemos mais, meninas!! Somos todas são lindas, poderosas e maravilhosas por natureza e só podemos merecer o melhor de nós mesmas e dos outros!!

Se eu consegui vocês também conseguem!

Olha o tapa na caaaaaara!!!!! Nossa, é isso mesmo!!!! Parabéns por tudo, te admiro e me espelharei em você!

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  •  Gente, vamos jogar esse pessimismo no lixo??? Tem que pensar positivo SEMPRE! Mesmo quando meu dia tá todo errado, eu penso ¨no final tudo dá certo¨ e dá mesmo! Então vamos trabalhar essas cabecinhas para só deixar coisas lindas nos pensamentos e bloquear tudo de ruim tá?
  • NOVIDADE! CHORAS ABERTOS! Podem mandar seus casos, suas angústias, suas aflições, seus problemas que a gente ajuda a clarear as coisas. E se tem um caso feliz, de superação, também manda que a gente AMA ler histórias felizes! Mandem para constanza@futilish.com e no assunto coloquem CHORA QUE EU TE ESCUTO! 
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35 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!!!!”
  1. Bruna01/09/16 • 12h07

    Cony, tudo bem?
    Queria fazer uma sugestão para o blog.
    Acho muito bacana esse seu lado “humano”, tentando abordar assuntos e tópicos que vão muito além da moda.
    Lembro quando vc terminou aquele seu namoro de anoooos e fez vários posts sobre o assunto, ajudou tanta gente!

    Que tal fazer uma tag pro blog de comportamento, com textos abordando os assuntos do Chora, que são bem recorrentes?
    Não casos isolados. Textos sobre auto-estima, problemas em relação à sexo, relacionamentos à distância, dúvidas quanto à carreira profissional, essas coisas.
    Os Choras são bem repetidos e passam muito por esses pontos.
    Aí estes textos se baseariam nas histórias do Chora.

    É só uma sugestão, nem sei se é o foco do blog haha Acho que seria bacana. Eles poderiam abranger até os comentários do pessoal nos Choras, dando dicas e experiências próprias! Acho que seria bacana.
    Me candidato para te ajudar a escrever, caso tope as ideias haha Levo jeito para escrever, mas, infelizmente, não ando fazendo muito ultimamente.

    De todo jeito, ainda aguardo seu contato para ajudar no post sobre vaginismo e problemas sexuais. Sofro com o problema há mais de seis anos e vivo uma superação diária.
    Sei como muitas mulheres sofrem com isso e a coisa é velada, pq ninguém, conta né?
    Faço MUITA questão de expor minha história e meu relato aqui. Aguardo o contato =)

    E como que faz parte desse grupo de encontros do Fufu? Tb quero haha

    Beeeijos

    • Tati01/09/16 • 13h18

      Achei ótima a ideia, Bruna! Quem sabe a Cony pode encontrar alguns parceiros para nos ajudar, tipo um coach para escrever um texto sobre essa insatisfação profissional da geração Y, uma terapeuta sobre insegurança…sei que não é fácil, Cony…não estou te cobrando..rsrs. Só sonhando mesmo.

      Beijo, adoro seu blog!

      • Bruna01/09/16 • 16h36

        Ótimo!!
        Quem sabe um dia? 🙂

  2. Laura01/09/16 • 13h15

    Pro primeiro caso: me senti obrigada a comentar pois estou passando pelo mesmo momento que vc (até já mandei Chora), nossa história é bem parecida, a diferença é que tenho 30 anos e com filhos, e que no meu relacionamento ao invés de brigas me incomoda o jeito pacífico ao extremo dele.
    Vamos lá. Estou prestes a me mudar no final do ano após 1 ano e meio de relacionamento (nos vemos a cada 3 meses, intercalamos quem vai e quem vem, e estamos casados há 2,5 meses porém morando separados ainda). Minha cabeça nesse tempo todo oscila entre a euforia de mudar pra um lugar novo e maravilhoso, e esse monte de inseguranças já que minha situação é como a sua, tenho uma vida bem confortável com a família e me preocupa a distância deles e a incerteza, fora o fato da minha mãe estar surtada com a minha mudança e eu me sentir super culpada por isso. Porém como a sua ela tb diz que se eu não for estou perdendo uma chance de ouro e um marido difícil de encontrar igual. Voltei de lá faz 15 dias e percebi exatamente o mesmo que vc, tanto eu quanto ele estamos começando a colocar tantos problemas na frente, estamos racionalizando demais (coisa que nunca fizemos, éramos do time “vai dar tudo certo”), senti que se não der o start pra me mudar nos próximos meses vamos acabar desistindo da história toda. O que me motiva ainda mais a ir além do nosso amor é que deixei de viver uma história igual há uns anos atrás; não tive coragem de largar tudo e acabei me arrependendo por anos com aquele bendito “E SE..”. Até que agora a vida me deu outra oportunidade igualzinha (até melhor, com o meu ex éramos como vc descreveu, um furacão, ele era muito parecido comigo e batíamos de frente o tempo todo). Mas essa chance poderia não ter vindo nunca mais. Portanto vou dar o conselho contrário: VÁ! É isso que eu também vou fazer, nenhuma situação pode ser tão ruim quanto uma dúvida eterna na cabeça, falo por experiência própria. Se pensar demais a gente desiste, estamos acostumadas com uma vida confortável mas aí se pergunte: isso está sendo suficiente pra vc? Pra mim não! Essa é a resposta que preciso nas minhas noites de insônia pra perceber que minha decisão está tomada. Outra frase perfeita pro nosso caso que era até capa do meu Facebook: “Doubts kill more dreams than failure ever will”. Vá e tente, as chances de dar certo ou errado são as mesmas, a gente só precisa de coragem e não ter motivos pra se arrepender depois! Boa sorte!

  3. Rosângela01/09/16 • 13h40

    Nossa o “Chora na cara das inimigas” da Carol é a resposta que a Patty esta precisando praticar o mais urgente possível. 🙂

  4. Bruna01/09/16 • 13h43

    o 1º caso se resume bem, para mim: comodismo.
    E da forma que voce descreveu ele e a situação, não é de alguem assim que ele precisa e nem merece. Se quer ficar com ele, vire mulher e assuma suas responsabilidades, escolhas/consequencias. Desce um pouco do salto, de achar que “voce pode se arrepender”. Porque se voce mostrar esse seu lado pra ele, pode ser que ele se arrependa de ter desejado sua cia. Sao dois lados da moeda, não só o seu lado.

  5. Rosângela01/09/16 • 13h43

    Nossa o “Chora na cara das inimigas” da Carol é a resposta que a Patti esta precisando praticar o mais urgente possível. 🙂

  6. Jéssica Diane01/09/16 • 13h51

    Carooool, que mulher maravilhosa! Nem te conheço, mas já te considero pacas! rsrs

    Obrigada pelo seu relato. Beijos

  7. Luana01/09/16 • 13h53

    Gostei dos choras de hoje! Saíram um pouco do campo dos relacionamentos.

    Debbie – problemas todos os relacionamentos tem, imagino que as discussões sejam agravadas pelo problema da distância. Não parece ser um relacionamento abusivo, parece que é um “pavio curto” dos dois lados. A sensação que dá é que você não quer ir e está procurando desculpas. Se for apenas um caso de pessimismo ou comodismo, saiba que está perdendo uma chance de ser feliz (ou não – só tem um jeito de saber)!

    Joan – Talvez você precise dar uma chance para o amor. Quando conheci meu namorado, também fiquei esperando aquela paixão arrebatadora e ela não veio, mas insisti e hoje estou super apaixonada, num relacionamento ótimo. Que tal se permitir?

    Patti – Triste a sua história. Não desista da terapia! Procure outro psiquiatra, outros métodos (já tentou terapia cognitiva?), outros medicamentos, mas não desista! Acho que a dica da Cony de fazer um trabalho voluntário é bem válida também. Busque algo que você se identifique. Faz um bem danado para a alma!

  8. Priscila01/09/16 • 14h05

    Meu comentário é para o Caso 03 – Patti.
    Patti, lendo seu relato fico pensando como deve ser ruim viver assim… Mas também penso, poxa não existe nada que te alegre? nada que te agrade? Talvez pense por partes…. “Tá OK, está tudo uma merda, mas vamos lá, o que eu posso melhorar HOJE?” Me olho no espelho e não me gosto, “o que eu posso fazer quanto à isso? Um corte de cabelo? Uma maquiagem? O que eu posso fazer só hoje pra melhorar só isso?” Amanhã… Poxa estou atolada com duas faculdades.. é realmente necessário? Viver nessa loucura? porque não foca em uma? Cada dia exercite o pensamento positivo…. isso é prática, olhe o todo, sempre existe algo bom! Um céu azul… um dia ensolarado, claro que existirão momentos ruins, SEMPRE, mas eles passam, treine a sua mente para ela ir junto com vc e não contra você. Entenda o pensamento negativo e resolva-o, “pronto ok, agora vou ver o lado positivo” Se as pessoas te acham pessimistas, guarde o pensamento ruim, fique em silencio, observe a situação, praticando você vai conseguir melhorar esse astral! Outra coisa que ajuda muito é fazer uma atividade física que vc goste, procure…. conheça novas pessoas, chegue num grupo onde ninguem te conhece, forme uma nova Patti, de uma nova maneira, um novo dia é sempre uma nova oportunidade, e claro, faça terapia, todos nós devemos fazer. Tenho certeza que vai conseguir conquistar seus sonhos!

  9. Lívia01/09/16 • 14h21

    Debbie,

    Em NENHUM momento do seu texto vc diz que o ama, vc percebeu isso? Acho que vc deveria refletir sobre isso.
    Eu me vi um pouco nas suas palavras (mesma situação no trabalho, morando com os pais e um pouco mimada) e acho que se eu não quisesse ir ficaria igual a vc, dando mil desculpas!
    Também sou pessimista e penso em TUDO que pode dar errado.. mas acho que quando a gente realmente QUER, tem uma força que empurra a gente, mesmo com todos os poréns!
    Então acho que você só deve ir se sentir essa força, essa vontade genuína. Antes disso, não vale a pena largar sua vida aqui (gostar de estabilidade não é um defeito). Ouça o seu coração!

    Joan,

    Não acho que vc deva ir. Não seja sacana com o cara. E eu, pelo menos, NUNCA me sentiria confortável com um cara, que nem meu namorado é, bancando apartamento pra mim. Se isso já é difícil com os pais, imagina com quem a gente conhece super pouco?
    Além do mais, se vc for vai ter que se sujeitar às cobranças SIM, infelizmente. A família dele vai cobrar e vc vai acabar tendo que dar satisfações a ele de tudo, afinal você está na casa DELE. E mesmo que ele fale que não, acho que indo você estará automaticamente assumindo um relacionamento que você mesma sabe que não quer!
    Todo mundo já conheceu um cara assim, que era “perfeito” mas que não conseguia amar. Pra mim, a solução foi terminar e seguir em frente. Não acho justo nem com ele nem comigo.

    Patti,
    Me deu tristeza ler o seu relato, e apesar de eu nunca ter me sentido assim nessa intensidade, já passei por fase parecida e realmente não via saída. Eu melhorei muito com Fluoxetina (antidepressivo receitado pelo meu médico), ela me deu energia, disposição e mais alegria pra voltar a fazer coisas. E terapia né? Não tem jeito. O seu relato me fez lembrar o seriado My Mad Fat Diary, suas queixas são parecidas com a da protagonista. Assista pra ver se vai gostar. E não largue a terapia!!

    Então é isso!
    Bjs e boa sorte pra todas!

  10. Letícia01/09/16 • 14h51

    Caso 1

    Debbie, menina me identifico muito com seu tipo de personalidade. Eu também sou assim, pessimista ( ou realista), pessoa que pensa em todos os prós e contras de cada situação. E que analisa detalhadamente cada fato antes de tomar uma decisão.

    Sempre cogitando o pior cenário, pra não ser surpreendida por nada.
    Isso é uma característica de pessoas ansiosas. Enfim, estou falando isso pra te dizer eu entendo como vc se sente.

    E meu conselho é : Vá sim! E sabe porque? Porque analisando sua situação dá pra perceber que não há nada a perder. Somente a ganhar.

    Na pior das hipóteses se seu relacionamento não der certo vc morou fora, ganhou independência, pode ter feito um curso…Esse tipo de coisa agrega até no seu curriculum e pode ser uma alavanca na sua carreira.

    Se der certo e vocês construírem uma vida lá melhor ainda.

    Vá sim! Se não der certo vc volta pra sua situação atual!

  11. Ana Lucia01/09/16 • 14h55

    PATTI fiquei com muita vontade de escrever pra você, pois sei bem o que esta passando. Fazem 4 anos que faço terapia e já me senti exatamente igual a você, tão insatisfeita, tão sem perspectiva de vida que a minha única vontade era morrer. Na época iniciei também um acompanhamento com psiquiatra e fiz uso de medicamentos por quase um ano, isso me ajudou demais, não tenho medo e nem vergonha do uso de medicação. Acho que essa parte da auto-estima está precisando vir mais de dentro pra fora, pois quando você se sentir melhor consigo mesma, capaz, disposta a enfrentar as dificuldades, se enxergará com outros olhos. E vamo para pra pensar um pouco, será que você é realmente uma pessoa tão ruim assim? Talvez você não tenha conseguido tudo que gostaria (aliais quem consegue?) mas olhe em volta, você provavelmente faz muitas coisas que uma pessoa “incapaz” não faz, exemplo disso é fazer duas faculdades ao mesmo tempo. Coloque na sua cabeça que sempre haverá pessoas “piores” que você e pessoas “melhores”, e isso em todas as áreas da vida: profissional, familiar e até em relação ao visual. Não se desespere, esse aprendizado leva tempo, é difícil mudar o hábito que mais comanda a nossa vida, o pensamento. Até hoje tenho dias péssimos e me sinto novamente pior que a bosta do cavalo do bandido, mas as pequenas mudanças começam a ser percebidas e sua vida passa a fluir melhor. Não desista, e lembre-se ninguém é feliz o tempo todo.

  12. eduarda01/09/16 • 15h04

    Amei o seu comentario para o primeiro Caso, Cony…
    Vc falou tudo… quando nao acreditamos que nao vai dar certo e ficamos de mimimi nao da certo mesmo…
    Acho que a leitora tem bastante consciencia que ela é mimada e imatura… agora falta ela peitar isso, crescer e ir para a vida, ao invés de ficar se fazendo de vitima!
    Parabens pelo conselho, Cony.. super concordo com vc!

  13. Stephanie01/09/16 • 15h28

    Carol esse seu relato, realmente foi um “tapa na minha cara”, sempre fico enrolando, adiando as coisas, me sentindo insatisfeita com tudo, e usando a depressão como desculpa pra não sair do lugar. Obrigada pelo seu relato, sei que não fui a única que recebeu ajuda através dele, mas me sinto grata a você rs

  14. Renata01/09/16 • 15h38

    Para o caso 3 – Patti:
    Você já pensou em procurar, além da terapia com psicólogo (fundamental), ajuda psiquiátrica? Também me senti assim durante muito tempo da minha vida, fazia terapia que ajudava mas não sanava completamente a nuvem cinza, até que decobri, com um pisquiatra, que eu tinha depressão crônica. Sim, existem níveis diferente de depressão, e nem todas vão te deixar jugada na cama sem vontade de nada, mas pode deixar cinza seu mundo, apesar de você ter forças para realizar as coisas da vida “normal”.

    Pense a respeito, muita gente (a maioria na verdade) tem um preconceito enorme com a psiquiatria, acha que é pra “gente louca” e tudo por falta de informação. Pessoas “normais” como nós podem ter uma qualidade muito melhor se procurarmos vencer o preconceito e procurar ajuda.

    Quem tem diabetes não precisa tomar insulina todo dia para o RESTO DA VIDA? Então o que tem de anormal em alguém precisar de uma bolinha da alegria todo dia?? rs

    VAi por mim, pode ajudar muito! Força aí…

  15. Mel01/09/16 • 16h14

    Debbie,
    Quis muito comentar no seu chora pois passo por uma situação parecida, inclusive até já mandei pedindo conselho pra Cony haha e veja só, segui o conselho dela hahah
    Pois bem, meu caso é parecido com o seu, e eu como sendo a pessoa que decidi me arriscar e mudar pra outro país, acho que posso te dar alguns conselhos (ou pelo menos mais coisas pra você refletir).
    1) Namoro a distância é uma das coisas mais difíceis do mundo e realmente a distância aumenta a chance de brigas. Porém não acho que o argumento “se eu não for logo a gente não vai conseguir manter esse namoro a distancia” seja bom. Veja bem, no meu ponto de vista e por tudo que passei, se você acha que tem que juntar os trapos logo pra poder dar certo, é porque tem alguma coisa errada. Ficar perto de quem a gente ama é essencial? Com certeza. Só não acho que essa decisão tenha que ser apressada porque se você não for vocês vão terminar. Amor que é amor vai aguentar sim a distância até vocês ficarem juntos.
    2) Tinha uma situação muito parecida com a sua no Brasil. Formada em uma profissão que não é lá muito promissora (inclusive com doutorado), mimada pelos pais e muito confortável onde eu estava. Mesmo sem nada aqui no USA, decidi vir, mas já preparada psicologicamente que teria que depender economicamente do meu namorado (e isso era uma das questões que mais me preocupava). Mas chegando aqui eu vi: não é um bicho de sete cabeças. Ter o nosso próprio dinheiro é ótimo mas as vezes outras coisas são mais relevantes e trazem mais felicidade do que isso. Mas já vim com a mente aberta. Se você acha que não consegue pense muito bem antes de ir porque realmente vai ser um golpe muito baixo culpar ele por qualquer coisa relacionada a dinheiro depois.
    3) Agora vou dar a real da situação aqui nos USA. Antes de tudo, você já sabe com qual visto vai? Se vai poder trabalhar com o visto? Em quanto tempo vai arranjar esse visto? Digo por experiência própria: não é fácil arranjar um visto permanente por aqui, nem um emprego. Não é fácil MESMO. Exige tempo, dinheiro e paciência. Pesquise e pensem muito bem sobre isso também.
    4) E por último. Menina, e qual é o problema de se mudar só por amor? Se tem alguém disposto a te ajudar e encarar todos os problemas com você, sempre dará certo. Não me arrependo em nenhum momento da minha decisão de te me mudado por amor.

  16. Bruna01/09/16 • 16h40

    Patti:

    Acho que vc deveria sair do psicológo e ir à um psiquiatra. às vezes uma medicação pode te ajudar e MUITO!
    Já me ajudou quando estava deprimida.

    Eu tb tinha a auto-estima baixa (não nessa intensidade). O Pole Dance me ajudou muito:comecei a me ver como mulher.
    Também engordei uns quilos (era muito magra e isso me fazia mal).

    Vc deve tentar entender o que te incomoda em vc: mudar o que é possível mudar e aceitar aquilo que não é possível.

    Mas vá à um psiquiatra! Um remedinho pode ser a solução@

    Boa sorte =)

    • Jéssica Diane02/09/16 • 13h18

      Sair do psicólogo acho que não é o melhor conselho pra alguém que sofre como ela!!! O que ela pode fazer é ALIAR os tratamentos!

  17. Emily01/09/16 • 16h58

    Querida Patti, vou ser muito sincera e não sei se todos vão concordar comigo, mas não pude não comentar. Você precisa sim de terapia, é uma ótima opção para liberar tudo que está aí dentro e analisar sua situação. Mas mais importante de tudo você precisa buscar algo que realmente te preencha, te transborde, te traga alegrias nos momentos de aflições e te de a certeza de que por pior que as coisas estejam TUDO vai ficar bem. Você acredita em Deus? Tem fé? Já conversou com Deus como se ele fosse seu amigo mesmo? Só ele pode preencher todo esse vazio e mudar sua forma de se enxergar. Não me leve a mal, não sou aquelas “crentalhocas” que não enxergam a verdade, sei que passamos por dificuldades e muitas vezes perdemos totalmente o rumo, sem saber o que fazer, e só Deus pode nos dar a direção, ele nos ama de forma incondicional e está pronto para nos ajudar sempre no que for preciso, mas isso não quer dizer que não passaremos por momentos difíceis, mas saber que tem alguém que nunca nos desampara nos da força para passar pelos momentos ruins.

    Mas acima de tudo, busque coisas que você goste fazer, ache um pingo de força aí dentro para dar o primeiro passo, o resto vem com o tempo. E a História da Carol está aí para provar que sim é possível.
    Beiijos

  18. Mi01/09/16 • 17h33

    Debbie do caso 1, só posso te dar um conselho: VÁ! Falo isso com tanto afinco porque passei por coisa bem parecida. Meu namorido quis morar em BH (oi Cony! =) e não fui e me arrependo demaaaais! Ele era o homem da minha vida, meu príncipe também, e hoje em dia pai da minha princesa… Acabamos nos separando 1 ano depois por outro motivo, mas adivinha o que ele fez 2 anos depois do término? FOI! E eu? Eu continuo aqui, MORRENDO de vontade de ter ido… Pensando como teria sido. Espero que você se inspire e não deixe isso passar… Beijos.

  19. Vivi01/09/16 • 17h40

    Debbie do caso 1… Parece que você está criando empecilhos para justificar o próprio medo. Pelo que você descreve do seu namorado, não entendi como esse relacionamento seria abusivo. É abusivo da parte dele, por causa das discussões? Ou da sua parte, pela grosseria/agressividade? Conheço casais que brigam pra caramba, vivem aos trancos e barrancos, mas não porque um deles é abusivo, e sim porque tem personalidades muito parecidas. E isso melhora com o tempo e a maturidade. Escute o conselho da sua mãe.
    Tenho uma tia que diz: os opostos se atraem, mas só os iguais ficam juntos.

  20. paula01/09/16 • 18h01

    Mortaaaa com a resposta para o primeiro caso Cony kkkk , nem li os outros ainda, pensei o mesmo mesmíssimo que vc, as vezes o problema maior está em nós mesmos e não no outro e me parece ser o caso da Debbie.

  21. Luiza01/09/16 • 20h39

    Meu mantra: ‘Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize seu desejo’ <3

    • Jéssica Diane02/09/16 • 13h21

      Será que funciona pra ganhar na megasena? to querendo muito hsuahushuas

  22. carla02/09/16 • 09h08

    Debbie,
    eu vivi a “mesma” história – a única diferença eram 4 anos a mais e era pra outro país. E ó, NÃO VÁ DE MODO NENHUM sem ter um plano CERTO. Eu fui nessa de “chegando lá valido meu diploma, faço cursos e arrumarei um trabalho” e não rolou. Eu também sou super racional e por mais que meio mundo queira falar que somos pessoas “q colocam obstáculos”, olha, não são obstáculos, só a gente sabe da nossa vida e dos nossos limites. Te digo que o meu caso não deu certo – deu foi muito errado, mas a única pessoa que tinha mudado a vida inteira foi EU, e que voltei pra estaca zero, ele continuou com a vida que tinha antes. Óbvio que eu fui pq eu quis, não é cobrando de ng a minha responsabilidade pelas minhas próprias escolhas mas você tem que pensar que se algo der errado, vai dar MUITO MAIS ERRADO PRA VOCÊ. Não existe comparação em viver em um outro país, onde você vai sem perspectiva, sem ng além do seu namorado (e eu tinha uma pá de amigos pq já tinha morado nesse país e ó, não foi fácil do mesmo jeito), é algo que ng vai entender. Eu me arrependo amargamente de não ter escutado os “obstáculos” que eu coloquei, minha família toda apoiava pq falava que era história de conto de fadas e ele era louco comigo, mas não existe isso de conto de fadas, existe é a realidade mesmo. E repito, não vá sem um plano certo, não vá sem já estar engatada num curso, pós, mestrado, trabalho… qualquer coisa que seja por você e para você pq ficar esperando o momento que um plano inexistente vai acontecer, é ruim pra você, pro relacionamento e pra vida…

    • Roberta20/09/16 • 22h27

      Ainda bem que alguém mais pensa como eu! Já passei por uma situação semelhante e me identifico super com os questionamentos da Debbie porque era exatamente isso que me passava pela cabeça antes de ir. Resultado: fui, mas com um curso garantido para não dar “viagem perdida” caso o relacionamento não desse certo. E olha, o curso deu certo, mas o relacionamento, não. Você tem TODA a razão quando diz que, se der errado, quem tem tudo a perder é ela, e não ele. E convenhamos, um ano de relacionamento à distância não é lá tanto tempo pra ter certeza de que vale à pena jogar tudo pro alto – família, amigos e segurança – em nome do amor, né? Qualquer relacionamento muda MUITO quando o casal passa a dividir o mesmo teto, especialmente relacionamento à distância. Falo isso porque vivi isso. Acho naturais e saudáveis os questionamentos da Debbie, principalmente porque parece que não é só a situação em si que gera insegurança, mas o próprio relacionamento (falta de respeito é um sinal de alerta sério). Mas pra não dizer que eu só falei dos pontos negativos, achei muito legal saber do relacionamento bom dele com a mãe! Se tem uma coisa que eu valorizo é homem que trata bem a mãe e as mulheres da família <3

  23. Julia02/09/16 • 10h27

    Patti, já tentou constelação familiar? para mim foi a cura! Um método sério, q não tem a ver com religião. Funciona, é libertador.

    • Jéssica Diane02/09/16 • 13h22

      O que é Julia? Não conheço…

  24. Raquel02/09/16 • 12h13

    Caso 03 – terapia! e talvez até uma pílula da felicidade para dar uma clareada nesse céu nublado que está aí em cima.
    Eu me identifico bastante com seu caso, mas já faço terapia há 2,5 anos, então ter consciência me ajuda. Mas ainda assim tenho crises de ansiedade. Inclusive, semana q vem vou ao psiquiatra, porque essas crises de ansiedade estão me deixando bem transtornada.
    O problema é que além do pessimismo excessivo, sou também excessivamente rígida e perfeccionista. E convenhamos que a família Doriana é uma mentira (vejam aí o Bonner e a Fátima #chateada), ou seja, imagina o sofrimento de alguém rígida e perfeccionista, se o perfeito não existe!
    Aí então comento o caso 4 – muito bacana o texto, e é isso aí né Cony… o que determina nossa felicidade, ou melhor dizendo, nossa satisfação com a gente mesmo, é cumprir aquilo que acordamos com a gente. Tem coisa mais frustrante q furar uma dieta, ou um plano de estudo, ou a listinha de pendencias do trabalho?
    Procrastinação é uma merda! E sou rainha nisso, mas sei que é uma merda! É frustrante, te faz sentir um lixo, sua auto estima vai lá embaixo, afinal, que loser…
    O bom de fazer terapia é ter toda essa consciência. Mas o foda é não entrar em ação, aí gera a ansiedade. E aí você corre no doutor buscar uma pílula da felicidade.
    Eu podia ter ido pro chora hein… rsrs…
    Mas o importante é q não to deprê, to indo pro psiquiatra de cabeça erguida e muito segura do que quero e preciso.
    Beijos e sorte para todas nós mulheres!
    Por uma vida mais leve! Cheers!! 🙂

  25. Michele02/09/16 • 14h46

    Nossa! Adorei a resposta do primeiro caso!

  26. Lu02/09/16 • 15h47

    Cony, o meu comentário nao é p as meninas e sim p vc!!!
    COMO VC MUDOU!!! Pra MELHOR… rs
    Muito mesmo, seus conselhos sao MUITO mais maduros e centrados que antes… Sem contos de fadas do “VAMOOO VIVER!”
    Parabéns Moça! Sem jogar confetes ta, é mesmo o que eu penso… Consegue olhar os outros lados e falar sobre (sempre falo isso tbm). Consegue sim da um VRA nas meninas prq talvez é isso que precisam, digo que se procuram meu conselho estao dispostos a ouvi-los… Caso nao procurem eu nao os dou, prq né?! N vou gastar minha visão de fora com qm n quer!
    Essa imagem sobre fazer o certo ate salvei p mandar p minha Mãe e postar no insta… Se tentar fazer o que é certo talvez lamente menos por ter dado errado!
    Se tomar menos conta do que não lhe diz respeito certeza que vai se sentir muito mais produtivo!
    Fazer o certo e que o esta ao seu alcance sempre é a melhor opção… Inclusive em ajudar o próximo!!!
    Tenho a prerrogativa que ouvi muito do meu Pai:
    ‘O que começa errado tem infinitas chances de terminar errado, se deu certo foi por sorte. E não da p contar com a sorte sempre!”
    Então faça o que julga certo sempre, sem jeitinho e desculpas!
    Pois bem, continuando os confetes…
    PARABÉNS por conseguir ajudar e aconselhar expondo suas ideias e as amadurecendo tbm!!!

    • Constanza02/09/16 • 18h17

      Obrigada pelo carinho!!!

  27. Carol "caso 4"02/09/16 • 21h41

    Conta, fique muito feliz por vc ter publicado meu relato e ainda mais com as reações positivas das meninas. Espero de coração conseguir acrescentar algo de bom na vida de vocês! Eu me encontrei de uma forma que não esperava. Eu não imaginava que trocar aa sessões de terapia com psiquiatra por um personal trainer fosse me fazer tão bem. Hoje prático crossfit e estou apaixonada. As aulas coletivas são a delícia e o ambiente na academia é super acolhedor. Fiz muitas amizades e formei uma turminha de meninas super unidas e que estão sempre incentivando e ajudando umas às outras. Meu dia só começa mesmo depois do treino e do momento de resenha com as meninas. Minha vida mudou para muito melhor.

  28. Carol "caso 4"02/09/16 • 23h26

    Cony, fique muito feliz por vc ter publicado meu relato e ainda mais com as reações positivas das meninas. Espero de coração conseguir acrescentar algo de bom na vida de vocês! Eu me encontrei de uma forma que não esperava. Eu não imaginava que trocar as sessões de terapia com um psiquiatra por um personal trainer fosse me fazer tão bem. Hoje pratico crossfit e estou apaixonada. As aulas coletivas são uma delícia e o ambiente na academia é super acolhedor. Fiz muitas amizades e formei uma turminha de meninas super unidas e que estão sempre incentivando e ajudando umas às outras. Meu dia só começa mesmo depois do treino e do momento de resenha com as meninas. Minha vida mudou para muito melhor.