Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
18 ago 2016, 52 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Dia de choradeira no Fufu!

Caso 01 – Flavia

Tenho 36 anos e meu marido vai completar 38 anos em alguns dias. Estamos juntos há 15 anos e é um ótimo relacionamento pois crescemos juntos na vida e isso nos ensinou muito. Temos uma empresa, fizemos um bom dinheiro e temos uma certa estabilidade.

O problema é que eu não consigo ter filhos e esse é o único sonho do meu marido. Há alguns anos eu consegui engravidar e esse homem era o cara mais feliz do mundo. No entanto, com 21 semanas, comecei a sangrar, fiquei uma semana internada na emergência e ele ali do meu lado, dormindo até no chão pois no quarto não tinha lugar para companhia (os médicos não me tiraram da emergência pois achavam que o bebê podia nascer há qualquer momento). No sétimo dia, entrei em trabalho de parto, vimos minha filha nascer e não conseguir chegar a UTIN. Ela era linda e a cara dele.

Eu quero adotar, mas a mãe dele é contra, por medo das “heranças” que vem no DNA de um desconhecido. É um preconceito muito ignorante e meu marido diz que não se influencia por isso, mas quer que a gente continue fazendo os tratamentos que nunca dão certo (já são 12 anos de tentativas e eu estou cansada de esperar). 

Até entendo a situação dele. A família dele é italiana, super apegada, meu sobrinho é afilhado dele, muito amado pela família e eu sei que meu filho adotado nunca seria aceito ali e seria sempre um estranho,

Sofro porque queria muito ser mãe, mesmo que fosse do coração, mas ao mesmo tempo quero que meu marido seja feliz. Eu já pedi para ele ir embora, arrumar outra pessoa, mas a gente se ama muito.

Muito difícil sua situação… A única saída que vejo é a adoção mesmo, já que vocês dois não tem problema com isso. A sogra não tem que interferir nessa decisão, o que vale é o que vocês sentem. Conheco muitos casais que adotaram e sei o quanto isso faz bem para um casal que quer ter filhos mas não consegue biologicamente. Sei também o quanto é cansativo e desgastante fazer tratamento para engravidar. Uma das minhas melhores amigas está fazendo e vejo quanto é pesado… Se já estiver num ponto que cansou de tentar, pense seriamente em adoção. Mas que seja algo aceito e de vontade sua e de seu marido!  

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Caso 02  – Jade

Oi Cony, gostaria de dizer primeiramente que adoro seu blog e seu estilo!! Vou começar falando que tenho 22 anos, e estou muito perdida em todas as áreas da minha vida!! Nunca namorei serio, no começo do ano passado estava com um cara que dizia não querer nada serio, acabei me apaixonando, mas terminei depois de meses por não ver futuro nessa relação. Passando alguns meses, conheci outro rapaz amigo de uns amigos em comum e na mesma época descobri um câncer, ele passou todo o tempo difícil comigo, mas também não queria nada sério, e novamente, não deu certo, mas fiquei apegada nele até hoje. Fiquei curada e segui minha vida, agora ambos já estão com namoradas e eu fico me perguntando o que eu tenho de errado? Porque ninguem consegue se apaixonar por mim? Desde a doença tomo antidepressivo, porque alem desses problemas amorosos, sou formada a 2 anos e faço pós graduação, mas não consigo arrumar emprego, então me sinto muito frustrada e desanimada por depender dos meus pais. Outro ponto são amizades, sinto que não tenho nenhuma amizade sincera, uma melhor amiga, nunca consegui ter e isso me deixa muito mal, sinto que só tenho minha família de apoio. Sinto falta de ter aquela vida boa de solteira, mas eu só levo rasteiras das amizades que tento ter. E o ultimo ponto é a minha família!!! meu pai é muito cabeça dura e teimoso, tem umas atitudes tontas para a idade dele e estamos com medo dele estar com Alzheimer!!! Juntando tudo isso, estou péssima, me sinto a pior pessoa do mundo e deixei de acreditar que algo vai dar certo na minha vida, por que parece que as coisas só pioram!!! Gostaria de um conselho ou uma palavra amiga!! um beijo

Menina, calma, vamos com calma. Primeiro parabéns por ter vencido um câncer! Você sabe o quanto é vencedora por isso, não sabe? Pois agradeça TODOS OS DIAS DA VIDA por estar curada. Outra coisa ¨sinto que SÓ tenho minha família de apoio¨. Jura que acha isso pouco??? É o mais sagrado do universo!!! Será que você não está sendo ingrata com a vida não??? E tem mais, pare de colocar sua felicidade na mão dos outros. Parece que tudo só vale a pena se tiver namorado, se estiver rodeada de amigos quando o principal, que é ter saúde e amor de família, você tem e não está valorizando. Pense bem, ame o que tem, retribua o apoio de sua família e cuide de seu pai. Vamos olhar mais pra dentro e pros nossos. 

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Caso 03 – Daniele

Oii Conyyy!!!

Vou falar aqui sobre um assunto que está me assombrando e nunca vi no chora… CONGELAR OU NÃO??

Estou bem resolvida profissionalmente, moro sozinha, não sou de se jogar fora e sempre tive meus casinhos por ai….Estou solteira desde setembro de 2014 após um relacionamento de 6 anos que não foi pra frente. Tinha sim planos pra casar e ter filhos mas não deu certo… Desde então ninguém que realmente visse como “pai dos meus filhos”.

E é ai que mora a questão… Estou com 35 anos, sei que se quiser ter filhos, preciso começar a me preocupar com isso. Hoje em dia são tantos casos que ouvimos de mulheres com dificuldade de engravidar na minha faixa etária que comecei a procurar informações a respeito.

Fui a dois médicos especializados no assunto e pelo que falaram e pelo que pesquisei na internet, a recomendação é de que até os 35 anos da pra congelar os óvulos e ainda teria uma resposta satisfatória (35% de chance de engravidar após o congelamento, se não me engano). Então, teria que fazer isso até o fim desse ano. O custo é relativamente alto (em torno de R$20.000,00 só para congelar, depois gastaria mais para o descongelamento e a fecundação – não sei quanto seria). Não tenho esse dinheiro todo no momento mas minha mãe se prontificou a ajudar no que for preciso.

Não posso te dizer que SONHOOOO em ser mãe, eu gostaria sim de ter filhos. Porém, penso que pra isso, preciso de um relacionamento estável e um pai bacana. Não tenho coragem de fazer uma produção independente e planejar criar uma criança sem pai (sei que muitas vão falar que não tem problema e tals mas já que ainda dá pra planejar, prefiro ter a possibilidade de não ser “pãe”).

O que martela a minha cabeça é o seguinte: Já que o congelamento não é garantia de que vai dar certo, não seria melhor esperar encontrar alguém, tentar engravidar e se não der certo, ai sim passar a fazer um tratamento? Entende?? Tipo, lá pelos 37, estou com alguém legal e ai sim decidimos formar uma família. Se não der certo naturalmente, ai sim começamos a procurar tratamento e gastamos esse dinheirão. Pq já que não tem a garantia do congelamento dar certo, ao menos gastaria o dinheiro de uma vez só e teria alguém pra repartir a agonia (mental e financeira) comigo…

Sei que nada é garantido ( posso ou não encontrar um cara legal – mas sou otimista ta? -Sei que não ficarei sozinha pra sempre!! -, pode dar certo ou não congelando, pode dar certo ou não fazendo um tratamento posterior) mas gostaria da opinião dessas meninas maravilhosas, provavelmente alguém já passou ou está passando por isso…

Sei da sua convicção em não ter filhos, eu fico na dúvida as vezes se quero ou não …..  mas please, HELP ME!!!

Congele. Só estou achando esse preço meio caro… Eu já quis congelar também (quando ainda não tinha a certeza que tenho hoje) e era algo como 8 mil reais mais uma pequena taxa por mês para manutenção… Isso já tem alguns anos, aumentou bem hein! Bom, como você tem a dúvida e está na idade boa para congelar, faça isso. Não fique esperando aparecer alguém bacana… vai que não aparece? Vai que um dia você quer produção independente? Já que você pensa em ter filhos, tem condição para congelar, faça isso sim e fique tranquila. Daí não viverá correndo contra o tempo e procurando o pai cada vez mais desesperada por causa da idade! PODE SER QUE no dia seguinte ao congelamento você encontre o homem da sua vida, mas também pode ser que não… então, garanta! Lembre-se que nós mulheres temos prazo de validade para gerar filhos! 

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Caso 04 – Rebeca

Tenho 27 anos e ano passado resolvi usar o Tinder, conheci alguns caras que não deram certo, mas conheci um cara, que vamos chamar de Jon, e depois de 6 meses passamos a namorar oficialmente.

Jon já foi casado e no dia em que me pediu em namoro, falou que via que eu tinha o sonho de casar e ter família, mas ele não via isso na vida dele pelo menos por enqto.. eu, que estava bebada, falei: “Você está colocando o cavalo na frente da carroça, nós nem estamos namorando..”, sim, eu falei o ditado de forma errada..hahahaha, mas ele entendeu.

Começamos a namorar nesse dia. O namoro vai bem, estamos namorando faz 11 meses e um dia peguei o celular dele escondido para ver as conversas (sim, sei que isso é (muito) feio..) e li uma conversa com uma amiga pirigueti (que eu odeio por sinal)..e nessa conversa ele dizia que via que eu queria ter filhos e casar, pq na época estávamos comprando muitos presentes pra crianças (primos, afilhados, ..) e em uma dessas situações eu soltei que quando tivesse um filho compraria um sr. cabeça de batata do Toy Story (pq acho muito maneiro..haha).. Ele narrou essa história pra ela e disse que ficou quieto pq ele já havia conversado cmg e deixado claro que não queria casar e nem ter filhos, que não estava me enganando. Falou também que queria ter filhos, mas que a vontade foi embora junto com o divórcio =(. Não consegui conversar sobre isso com ele, mas achei que com o tempo, ele mudaria de ideia sobre casamento e filhos.

Realmente, eu não sei se ele é o homem da minha vida, gosto mto dele, mas nada do tipo morrer de paixão ou que perderia uma mão por ele…mas gosto dele e nos damos muito bem.

Não sei como tocar nessa assunto com ele e achei mesmo que ele pudesse a vir mudar de ideia. Tenho medo de ficar anos com ele, decidir que é com ele que quero me casar e ele simplesmente não puder me oferecer tudo que quero.

Também penso que tá tão difícil achar um cara legal que talvez o sonho de casar, eu pudesse abrir mão, mas de filhos, realmente não estou disposta a abrir…

Me ajuda, por favor Cony!

Miga, se você não vai abrir mão de ter filhos, você tem que conversar com ele sim!!! Com toda a franqueza e calma do mundo, diga o que você quer e pergunte se ele está disposto a continuar com você e seguir o mesmo rumo. Se ele não quiser, parta pra outra. Não perca tempo!! A pior coisa num relacionamento é quando cada um tem um objetivo diferente. Os caminhos se separam entende? Não tem como continuar junto. Se é algo realmente super importante pra você, coloque as cartas na mesa e decida seu futuro!

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52 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Alessandra18/08/16 • 19h21

    Flavia

    Eu trabalhei alguns anos com FIV e consigo imaginar o sofrimento de vocês.
    Adotem, adotem e adotem! Não deixem de realizar o sonho de vocês por causa de NINGUÉM. Se ambos estão de acordo com a adoção, ninguém tem o direto de opinar negativamente.

    Sua sogra deveria se informar mais… Esse conceito de herança genética x caráter é coisa de gente ignorante. Achismo puro e há vários estudos científicos sobre isso. Esse Pokémon tem que evoluir!

    Adoção é amor incondicional. Aquele que nasce única e exclusivamente da vontade de amar, cuidar, proteger e tornar a vida de alguém feliz.
    Não há laço consanguíneo, por isso digo que é o verdadeiro amor incondicional.

    Muitas pessoas devem já devem ter te dito isso mas vou dizer mais uma vez, pois vi muitos casos assim quando trabalhei com FIV: casais adotam e anos depois, sem planejar, a mulher engravida.

    Toda a sorte do mundo a vocês e pense na felicidade dos 3(sua, do seu marido e do futuro filho(a)). Qualquer pessoa que vá contra sua família, não merece ser considerada parte dela.

    • Monique19/08/16 • 10h40

      Flávia, assim como a Alessandra disse, já vi casos assim acontecerem!
      Minha tia tinha problemas pra engravidar, e depois para segurar os bebês, gastou horroooores em tratamentos, foi até pros EUA pq na época (mais de 20 anos atrás) não era mto comum no Brasil, e chegou a ter gêmeos após realizar FIV, que acabaram nascendo de 5 meses e morrendo dois dias depois pq não estavam completamente formados. Após isso ela desistiu de tentar, não aguentava mais tomar remédios e hormônios, e decidiram adotar. Adotaram meu primo com 2 dias de vida. E simplesmente do nada, dois anos depois ela engravidou NATURALMENTE, teve uma gestação tranquila, e a criança nasceu linda e saudável. Não que isso seja motivo para vc tentar a adoção, mas acho que simplesmente pelo fato de vc fazer um ato tão nobre, de um amor tão puro, Deus recompensa e concede essa graça! E acho que o que influencia muito também é o fator psicológico. Quando vc fica mto noiada, pensando mto nisso, as vzs acaba atrapalhando. Então, deixa fluir, tome a decisão de adotar juntamente com SEU MARIDO, e mais ninguém, e sejam felizes!!!

  2. Alessandra18/08/16 • 19h40

    Daniele

    Congele sim! Pelo sim pelo não, congele.
    Infelizmente o passar dos anos não é favorável a fertilidade. E isso é válido para homens também, sinto informar. A produção de SPTZ não é “forever young” como muitos pensam. Já há estudos sobre isso, mas não é tão complicado quanto o envelhecimento dos óvulos.
    Realmente é um procedimento caro e tem a taxa de manutenção, mas tal como a Cony falou, o preço parece meio alto.
    Já pesquisou em vários lugares?

  3. Iraci18/08/16 • 19h56

    Entendo a Flavia.
    Já vi isso acontecer com uma familia conhecida e deve ser horrivel pra uma mãe ver o filho ser mal tratado pela familia por não ser filho biologico. Do tipo das tias não deixarem os primos brincarem juntos só pq a criança “não era da familia”.
    Acho que eu não abriria mao de realizar meu sonho de ser mãe por isso, mas com certeza falaria pro meu marido que meu filho iria crescer afastado dessa familia, pois não iria suportar vê-lo sendo excluido e magoado.
    Preferia me afastar logo do que armar o maior barraco do mundo com a sogra nojenta se ela falasse algo ruim pra criança sobre isso.

  4. Mariane18/08/16 • 20h15

    Flávia (caso 1), como resultado de uma extensa investigação dos motivos que me levaram a um aborto espontâneo e a uma gestação anembrionária, descobri que eu e meu marido tínhamos um excesso de compatibilidade imunológica (fizemos o tratamento da “vacina do pai” – ILP) e eu apresento uma trombofilia por SAF (vou ter que fazer uso de uma injeção diária quando engravidar). Tenho 37 anos.
    A maioria dos médicos não investiga a fundo uma ou duas perdas gestacionais. Mencionei os meus problemas para te dizer que pode haver solução ainda não descoberta para ti também. Procure um especialista. Desejo tudo de melhor para todas nós!

    • Carolina19/08/16 • 07h24

      Fia, sem ofensa, mas ela faz tratamento HÁ 12 ANOS, claro que ela procurou um especialista.

  5. Taiza18/08/16 • 22h01

    Flavia… vc já fez todos os tratamentos, já pesquisou endometriose? A doença misteriosa que não aparece em exame nenhum, só na videolaparoscopia? Olha, se vc estiver a fim de tentar, não sei se vc já pesquisou a fundo a situação e nem se tentou tratamentos, mas se estiver disposta, tenta que está em tempo. Sobre a adoção, se os dois concordam, dane-se o resto. Mas ainda acho que sua situação é pra terapia, não me acho em condições de te ajudar com o meu raso conhecimento. Porém, se ainda não fez, atente-se para endometriose. Beijos e força!

    • Tamara19/08/16 • 09h57

      Concordo contigo, já foi realizada uma investigação profunda? A trombofilia tbm é muito comum, até para mulheres que não tem histórico familiar. Tem que investigar o pai tambem, as vezes o problema não é não mulher
      Meu marido pela medicina também não poderia ter filhos, e sem tratamento nenhum eu engravidei, hoje temos um menino que é xerox do pai, nosso milagrinho, Deus nos abençoou muito.

      Quanto a adoção, essa decisão só cabe a vocês!
      Beijos e força

      • Taiza20/08/16 • 18h27

        Tamara, é isso aí! Muita coisa pra ser investigada, vale a pena procurar um especialista. Parece besteira, mas eu só fui aprender endometriose depois do diagnóstico, que foi clínico, porque não apareceu em nenhum dos exames que fiz, alguns específicos para endo. Mas respondi ao tratamento, tinha todos os sintomas compatíveis. Nunca tentei engravidar, mas acho que vale a pena revirar a fundo isso se tem o sonho da maternidade, porque pode ser isso que está impedindo.

  6. Adriana18/08/16 • 22h34

    Flávia,
    Tenho uma experiência parecida na familia. Minha tia e o marido queriam adotar mas o sogros eram contra e tinham preconceito. O marido tb era um pouco inseguro. Mas quando a criança chegou meus tios se apaixonaram e amaram mto aquele bebê. Eh a vida deles hj. E a família acabou aceitando sabia? Com o tempo super se acostumaram com a ideia e não tratam mal o bebê. A sogra inclusive já falou que o neto adotado eh mto mais bem educado que os outros netos biológicos.
    Adote e sejam felizes. Vc e seu marido merecem formar a família de vcs. Tenho certeza que ele irá amar mto essa crianca. Isso de influência negativa da genética eh uma bobagem. Ignore essas opiniões. E se for para se sentir mais segura adote um recém nascido que vc cria desde o comecinho. Mas entre na fila logo pq essas coisas demoram. bjos e boa sorte!

    • Constanza18/08/16 • 22h39

      Lindo lindo! Concordo demais com seu comentário!!!

  7. Carol Messeder18/08/16 • 22h54

    Caso 3 – Daniele
    Olha, pelo seu testemunho parece que vc já decidiu não congelar e tá tentando se convencer q essa decisão é a correta.
    Confie na sua intuição! Você não precisa fazer isso agora “só pra garantir” ou “pra se um dia vc mudar de ideia”, a sua decisão hoje aparentemente é não fazer e tá tudo certo!
    Se vc não tem vontade de fazer uma produção independente não tem pq gastar essa grana agora. Se fosse algo que vc tem MTA certeza q um dia vai querer vale o sacrifício, mas se resta dúvida, na minha opinião não vale a pena.
    Vc mesma já falou q tem um plano, se aparecer um cara legal tentar, se não rolar fazer um tratamento lá na frente. Isso sem falar na possibilidade da adoção.
    Confie em sí mesma! Boa sorte!

  8. carol19/08/16 • 00h04

    ultimo caso vou citar uma historia verídica de um amigo: ele sempre disse pra namorada que não queria casar, nao acreditava na instituição e bla bla, e a menina amava casamentos, ficava na fila do buque, chorava, e afins, namoraram anos, terminaram. Ele namorou outra e já casou. Conclusão: qq das partes num relacionamento pode abrir mão sim, mas abre logo no começo, o amor verdadeiro relativiza, é simples. Besteira ficar esperando anos uma mudança, ou casar forçado ou engravidar escondido esperando que a pessoa vai mudar, pq não vai, qd tem que mudar muda antes, sem precisar de qq plano mirabolante ou táticas.

  9. Alice19/08/16 • 00h28

    Daniele, reafirmando a Cony, congele sim. É fato científico que a vida útil dos óvulos da mulher tem prazo de validade, que começa a expirar geralmente nesta idade em que vc está. Se vc realmente quer ter um filho biológico e não tem perspectiva a curto ou médio prazo de engravidar, tem que se preocuoar com isso sim. Pesquise mais clínicas e profissionais tanto sobre o preço, como sobre informações mais aprofundadas também.

  10. Marcela19/08/16 • 00h31

    Rebeca, nem tanto a questão dele querer ter filho, ou não… No seu caso me chama a atenção de você cogitar, com apenas 27 anos, seguir em frente, casar e ter filhos com um homem que você não sente um sentimento forte. Seu sentimento por ele parece bem morno pelo que você descreve e acho perigosíssimo você seguir em frente… E ainda por cima considerar um filho – uma decisão de vínculo eterno com ele! Se está morno no comecinho (11 meses!), como será mais pra frente? Você é muito nova para se contentar com um sentimento que, ao ler seu relato, me parece insuficiente para um casamento ou uma família sólida. Claro que cada um é cada um, mas na minha opinião é preciso ter muita certeza que a pessoa que você escolheu pra constituir a família é a pessoa certa!

    • Constanza19/08/16 • 11h33

      Excelente comentário!

    • Taiza20/08/16 • 18h30

      Muito bom e pertinente comentário… eu não casaria com esse cara, mas se vc quer tanto casar, casa. Na pior das circunstâncias, é algo reversível. Agora, filho, esse é pra sempre! Com pai ajudando, sem pai ajudando, com dor, com frio, filho é eterno.

    • Monique24/08/16 • 12h50

      Nossa, Marcela, pensei exatamente a mesma coisa quando o li o relato dela. Por que ela está tão preocupada se o cara não quer casar e ter filhos se ela própria afirma que não ama o cara loucamente? Parece que ela acha que tá na hora de casar e, como está com ele no momento, ele seria o candidato. Repense seu posicionamento, porque ainda que ele quisesse muito casar, acho muito perigoso você casar com uma pessoa que não ama loucamente. Casamento não é fácil nem quando você é completamente apaixonado pelo outro, imagine não sendo. Seria como viver no inferno.

      Em relação a achar que o posicionamento dele pode mudar, acho muito difícil basear sua vida na expectativa de que o outro mude. Ele pode estar a espera que você mude suas vontades, e aí, você deixaria de ser mãe só pra estar com ele? Certamente não, já que nem amar ele você ama, duvido que você abriria mão dos seus sonhos por esta pessoa. Logo, se ele não mudar, o que você vai fazer? Está disposta a passar anos ao lado de uma pessoa que você não ama e que não acompanha os seus planos de constituir família a troco de que?

      Beijos

  11. Soraia19/08/16 • 08h25

    Eu entendo perfeitamente seu medo da adoção, não é que VOCÊ tenha preconceito, mas você sofre pela possível rejeição familiar que seu filho passaria. E que mãe iria querer algo assim.
    De modo que sei que a coisa é bem mais complexa. Mas sinceramente se eu fosse você adotaria mesmo assim, e encarava de peito aberto qualquer barra que meu filho viesse a enfrentar junto a família, o amor dos pais é sem dúvida o mais importante e sei que isso vocês teriam por ele/ela.
    Não sei a situação do lado da sua família e sei que é algo absurdamente intimo, mas você já pensou naquela possibilidade aonde uma outra mulher gera um filho de vocês dois? Com seus óvulos?
    E por ultimo mas não menos importante. Li o depoimento muito sincero de uma mulher que também tinha dificuldades de engravidar. O que ela conta é que infelizmente devido o conflito de interesses (obviamente lucrar com os tratamentos para engravidar) muitas dessas clínicas/médicos não investigam TODAS as possibilidades primeiro, todas as situações/doenças/condições genéticas que aquele casal pode ter e que esteja impedido um gestação. Então… corra por fora também, procure outros médicos, investigue melhor, quem sabe você e/ou seu marido tenham algo que possa ser contornado?
    Toda sorte do mundo para você. Vai dar tudo certo. Depois manda um email, um sorria.

  12. CLARISSA19/08/16 • 08h42

    Flávia: entra na fila de adoção, normalmente demora um pouco 1-2 anos, neste meio-tempo você pode continuar tentando… Qual o problema de vcs? De repente se é segurar a gestação, tem as mães substitutas ( tua mãe ou irmã ou cunhada) podem gestar o embrião… Aqui no Brasil ainda é cercado de preconceitos, mas lá fora é bem comum uma barriga de aluguel… SE vcs fazem questão dos gens, etc (não é bonito, em politicamente correto, mas é um ponto a se pensar sim)Eu conversaria sobre estas possibilidades… Minha irmã tem uma doença que a impede de engravidar, eu já me prontifiquei a gestar pra ela, quando for o caso… Sem muito stress… juro!
    Já o rapaz que não quer casar e nem ter filhos e um dia já quis, acho que tá faltando uma palavra nessa frase… Não quer casar nem ter filhos CONTIGO… Gata, cilada clássica! Quem quer constituir família não desiste no primeiro divórcio… conversa com ele… meu marido não queria filhos com NINGUÉM, NUNCA, antes de nos casarmos eu falei que ia ser mãe, se ele quisesse ser o pai, eu casava, caso contrário eu ia procurar outro pai porque já estava ficando velha (25 na época, BEEEM LOUCA) no fim casamos e daí eu quis esperar, fui mãe a primeira vez com 32 tudo bem planejadinho e ele é um paizão, tanto que tivemos mais um bebê 4 anos depois e só não temos um terceiro porque eu já tou meio coroa pra engravidar naturalmente sem riscos de ter um bebê doente…( alô, congelamento de óvulos antes dos 35!!) Sempre dizemos que se tivéssemos começado antes teríamos mais 2 filhos porque criança é bom demais!! Bjoo

  13. Cíntia Pereira19/08/16 • 08h46

    Jade,
    super entendo o que você está passando e sei que, por mais que o comentário da Constanza seja super pertinente, não é completamente consolador. A família é o mais importante, mas há uma necessidade também de convivência com pessoas da nossa idade, de sair com os amigos, conhecer pessoas.. programas que nem sempre fazemos com família. Já passei por uma situação muito parecida com a sua, me sentia completamente perdida e sem rumo. As vezes, andando pela rua, começava a pensar na vida que eu tinha e me segurava para não chorar na frente de todo mundo. E te falo uma coisa: a decisão de mudar está em nós mesmas. Primeiro, comecei a fazer terapia, para me conhecer melhor e percebi que muitas vezes eu não dava às pessoas oportunidade de se aproximar de mim. Percebi que precisava ser mais aberta, mais receptiva, aceitar mais convites para sair, porque mesmo que não fosse o meu programa preferido, com as pessoas que eu mais considerava minhas amigas, seria a partir dali que novos convites, novos vínculos se formariam. E passe você também a convidar as pessoas para algum tipo de programa. Hoje tenho uma vida completamente diferente, a vida que eu gostaria realmente de ter e agradeço demais por isso, pois me sinto completa. Busque isso também, as coisas não mudarão se você não mudar.

  14. Leitora do Fufu19/08/16 • 08h48

    Gelei ao ler o caso 1 pq me trouxe muitas lembranças, aconteceu o mesmo comigo mas eu estava em um estágio um pouco mais avançado da gestação. Meu filho tb nasceu mas ele ficou apenas algumas horas com a gente.
    Conheço casos de gente que adotam e logo em seguida conseguem ter filhos normalmente. É como se abrisse um “portal” para ser mãe.
    Também tenho uma amiga que resolveu ter filhos quando estava com 40 anos, fez diversos tratamentos pesados e nada. Quando ela desencanou de fazer os tratamentos, ela engravidou. E tb tive uma professora que resolveu engravidar quase aos 50 (acho que os filhos nasceram ela tinha 49 anos), foi com tratamento, claro, mas deu tudo certo, ela tem gêmeos.
    Fica tranquila mas não descarte a opção de adotar 🙂

  15. Caroline®19/08/16 • 09h39

    Acho que me identifiquei com a moça do congelamento de óvulos… 34 anos, sem perspectiva de conhecer “o pai do(s) meu(s) filho(s)” tão cedo, relógio biológico dando sinais…. Vou procurar saber sobre isso na minha próxima consulta. Mas concordo que, na dúvida, congelar é a melhor solução.

  16. Anna Camila Brito19/08/16 • 09h54

    Flávia, vou contar o caso da minha tia com adoção/gravidez.
    Quando foi com o marido a primeira vez pra fazer a inseminação, o médico falou que não era fazer e engravidar, que ele tinha pacientes que ficaram grávidas na 11ª tentativa, que era um exercício de paciência e tal…
    Eles fizeram várias e perderam, enfim… A idade começou a avançar e eles começaram a tentar adoção.
    Quando fizeram pela décima vez e perderam, deu certo de adotarem um menino. Foi quando meu tio lembrou da primeira conversa com o médico que disse da 11ª tentativa e resolveram fazer a última tentativa!
    Minha tia não fez o repouso como deveria pois estava cuidando de um bebê, carregando no colo e etc…
    Mas o embrião vingou! Deu tudo certo!!!

    Não sei se a história ajuda muito, mas é um estímulo, um sopro de esperança!

    Boa sorte!!!!
    =D

    • Constanza19/08/16 • 11h29

      Caracaaaaa! Gente quando tem que ser não tem jeito!

  17. Cristiane19/08/16 • 10h15

    SOBRE A IDADE

    Cuidado com essas questões de idade, gente!

    Achar que tá na berlinda por causa de idade pode levar a gente a fazer um monte de besteiras.
    Ex.: casar com alguém sem certeza que o sentimento é pra valer!
    Minha amiga casou aos 21. O cara mais cobiçado do lugar, bonito, apaixonado por ela. Ela? É, ele é legal, ESTOU NA IDADE DE CASAR…

    Enfim, aos 38 anos, filhas mocinhas, vida estabilizada, casamento consolidado, eis que se apaixonou PELA PRIMEIRA VEZ! Foi um Deus nos acuda. E ela passou um bom tempo sofrendo calada. ATÉ A PAIXÃO SUMIR. È MUITA DOR!

    O que eu quero dizer é que, apesar de não haver nada definitivo ou 100% de certeza no amor, POR FAVOR, não vamos embracar em furada por medo da solidão.

    Não é o homem ao nosso lado que vai “certificar para o mundo que temos valor”

    ADOÇÃO: amiga, se o seu coração está aberto para amar,o do seu marido clama por esse amor, AMEM e sejam felizes!
    Filho é filho, parido ou não.
    Nem precisa brigar com sogra. Façam o que tem que ser feito e ELA que se ajuste às escolhas do casal.
    Nossos pais e sogros já fizeram as escolhas deles, acho muito egoísmo palpitar dessa forma tão preconceituosa!

    • Luiza19/08/16 • 13h00

      MELHOR COMENTÁRIO! Destaque para “não é o homem ao nosso lado” e “pais e sogros já fizeram suas escolhas”!!!!

  18. Nicole19/08/16 • 11h26

    Caso 02 – Jade
    Tenho a mesma idade que você e problemas bem semelhantes. Não passei por um câncer mas passei por um bom tempo de depressão profunda (sei que são doenças bem diferentes, não estou querendo igualar os pesos). Também nunca estive em um relacionamento sério, não sei o que quero fazer da vida e isso me agonia diariamente. Tenho bons amigos, mas poucos. Nenhuma doença na família, mas um pai difícil.
    Enfim. O que tenho pra te dizer é: Calma. Nossa geração toda tem os mesmos tipos de problemas e às vezes a gente surta porque acha que somos os únicos seres do mundo que estão nessa situação. Acredite, acho que ninguém sabe direito o que está fazendo com a vida ou qual é o caminho certo para vivê-la. Em nenhuma hipótese pense que você tem algo de errado. Faça as coisas que ama, continue procurando emprego, sei que está complicadíssimo com essa crise, pois também estou na mesma. Valorize sua família. Tente se esforçar mais pelos seus amigos até aumentar os laços com eles. Faça uma reflexão e pense se está dando a atenção necessária a todos os campos… a mudança comece de dentro. Nós temos algumas batalhas na vida e temos que tentar fazer nosso melhor, seja pra melhorar a gente, seja pra melhorar os outros que estão em volta. Energia boa é contagiante. Talvez procure algum hobby, algo que sempre quis fazer, aí você encontrará pessoas com gostos parecidos 🙂
    Boa sorte. <3

  19. Fernanda19/08/16 • 11h40

    Flavia, vou resumir uma história…
    tenho um casal de amigos, que tentavam engravidar e não conseguiam…numa das tentativas ela descobriu um câncer e a quimio a impediu de engravidar de vez. E então eles adotaram…
    dois irmãos…um menino já com 6 anos e a menina com 3… as crianças dão trabalho? sim! como quaisquer crianças! e são lindas tocando violão, violino ou piano…são a luz da vida deles…
    Até hoje ela luta com o câncer que vai e volta…e sabe o que eu acho?!?
    que ela “salvou a vida deles” e eles “salvam a vida dela” todos os dias…
    Deus escreve certo por linhas tortas…
    seja muito feliz!

    • Luiza19/08/16 • 13h00

      CARACA, chorei agora. LINDO!!!

    • Monique24/08/16 • 12h57

      Me arrepiei com essa história! Lindo demais!

  20. Rúbia19/08/16 • 12h27

    Eu ainda pensei em congelar, mas eu não tenho vontade de ser mãe, e já tenho 40 anos, tenho medo de me arrepender depois…

    • Jéssica Diane23/08/16 • 15h35

      Com 40, ainda não tem vontade nenhuma? Acho que você já fez sua escolha né! 😉

  21. FLÁVIA19/08/16 • 13h10

    Daniele (caso 3),
    Congele simmm… Eu fiz 35 anos em março desse ano e uma semana antes do meu aniversário eu congelei os meus! Paguei R$ 15 mil reais no total. A taxa anual de manutenção é de 800 reais.
    Sempre acreditei que temos que fazer/decidir as coisas por nós mesmas… independentemente de aparecer, ou não, um cara legal na sua vida, vc tá fazendo a sua parte e se garantindo… Não tenho instinto materno e hoje não quero ser mãe. Porém, não posso falar com toda a certeza que não mudarei de ideia daqui a 10 anos… Então, decidi congelar!! Daí poderei decidir sem pressão e com toda a calma e consciência que essa escolha exige! Boa sorte!

  22. Dani19/08/16 • 14h10

    Flávia (do caso 1), faça acupuntura, homeopatia, ioga e relaxe… quando vc desencanar, vc vai engravidar… Ou ainda, quando adotar também, pois é muito comum o casal adotar, dai desencanam, e em seguida a mulher engravida… rsrs… coisas da natureza! 😀

    • Alessandra19/08/16 • 22h06

      Não é tão simples assim: desencana, relaxa e acontece. Pode sim acontecer e pode não acontecer.
      Acho que é a questão é bem mais complicada do que terapias alternativas e traz sofrimento ao casal.
      Fora que colocar esse peso em cima dos ombros de uma mulher, em nada ajuda.

      Focar na adoção, já que ambos tem vontade, seria mais sensato.

  23. Paola19/08/16 • 16h27

    Tá, deixa eu ver se entendi…a galera fala p ela adotar na esperança de uma gravidez?

    • Alessandra20/08/16 • 15h22

      Eu posso responder somente por mim.

      Citei que isso às vezes acontece, mas nunca aconselharia alguém a adotar para “relaxar” e ter mais chance de engravidar.
      Isso é um pensamento egoísta demais e não é solução pra infertilidade.
      Egoísta porque ela e o marido estão movidos por amor pra adotar e seria ridículo estimular a usar uma criança adotiva como parte do tratamento.

      O que me deixou chocada foi que muitas pessoas, mesmo ela tendo deixado claro que tentou por anos a fio ( e com certeza os médicos pesquisaram bastante as possíveis causas) continuam tratando como se fosse muito simples ou então como se não tivesse procurado o médico certo ao invés de focar no problema: adoção x sogra chata.

      Desculpe, Flávia, mas sua sogra além de intrometida é cruel. Pré julgar a índole de uma criança que ela não conhece e que com certeza não tem uma vida nada fácil dentro de um orfanato, além de muita ignorância, é crueldade.
      Fora que ela deveria ser a primeira a dar força e incentivo ao casal para vê-los realizando um sonho.

  24. Isa SV19/08/16 • 17h00

    Minha colega de trabalho de 47 anos engravidou (usando DIU), gestação tranquila e filho lindo e saudavel! Ou seja, quando tem que ser, vai de qualquer jeito! 🙂

  25. Laila19/08/16 • 17h59

    Caso 03 Daniele: Você já ouviu falar de co paternidade? Vi isso em uma novela da globo que passava cedo (esqueci o nome, aquela dos vinhedos), a melhor amiga da personagem da Alinne Moraes queria ter filho, mas não queria adotar nem encara a empreitada só. Quando ela falou esse termo joguei no google e achei SUPER interessante, e acredito que seja uma das opções pra mim num futuro próximo (tenho 28 anos e sem perspectiva de relacionamento sério). É quando voc~e se associa a alguém com o único objetvo de ter um filho, criar junto, mas sem envolvimento sexual, no exterior tem agências específicas pra isso, tipo aquelas de namoro. Pesquisa um pouco e vê se é uma luz. Espero ter ajudado, boa sorte bjs!!
    Aqui vai um link: http://parceriadepaternidadebrasil.blogspot.com.br/

  26. Vivi19/08/16 • 18h38

    JADE
    Já pensou em buscar outro tipo de tratamento, além dos antidepressivos? Pilates, aula de canto, curso de teatro… Não estou dizendo para você substituir os remédios, sei que não é tão simples. Mas talvez ter uma válvula de escape para a frustração ajude, e principalmente, te coloque em contato com outras pessoas, facilitando o ‘criar laços’ e tbm te dê algo novo em que focar.
    Você é tão jovem! Vai dar tudo certo, só não desista.
    A batalha mais difícil você ganhou. O resto vem com o tempo.

    Quanto ao seu pai, não ignorem os sintomas. Se ele estiver mesmo doente, vocês vão desejar ter começado muito tempo antes.

    Beijos

  27. Mariana19/08/16 • 19h56

    Congele! Quem tem dúvida sobre isso e certeza de querer ter filhos não tem como se arrepender! A questão é a grana. Achei um pouco caro mas eu fiz antes do dólar disparar e o maior gasto é com os remédios importados. Você está. falando de guardar para 2 tentaivas? Tem que congelar 2x. Outras duas coisas que pensei: já estaria um pouco velha pra um Segundo filho natural (sempre quis ter dois) e precisaria de qualquer jeito e ainda existe a possibilidade de seu marido ter problemas de fertilidade mesmo se você casar amanhã e pra resolver ter que fazer uma in vitro de qualquer maneira. Então já está guardado. Ter um filho padrão classe média custa mais de 20 mil em um ano. Boa sorte!

  28. MaH20/08/16 • 12h24

    Flávia, vivo uma situação parecida, mas com bem menos tempo de tentativas e sofro muito com a idéia de não ser mãe um dia. E decidi que se os tratamentos realmente não derem certo, vou adotar e tenho certeza que amarei demais essa criança. Ignore a sua sogra, não é ela que está passando por todo esse sofrimento e sim você e seu marido. O que importa é o amor que vocês dois serão capazes de dar a essa criança. E tenho certeza absoluta, que vendo a felicidade que essa criança trará ao filho dela, ela também irá se apaixonar!
    Um beijo!

  29. maria portugal20/08/16 • 13h24

    Daniele,
    tenho a mesma dúvida que você! tenho 26 anos, um relacionamento ótimo que vai fazer 10 anos mas ainda sem planos de casamento em vista – ainda tenho pelo menos 5 anos de residência pela frente, morando em outra cidade, e muita coisa pra pôr a carreira no lugar. fora que antes de filhos ainda queremos viajar muito, estar perfeitamente estáveis financeiramente, essas coisas. Não temos nem certeza se queremos filhos mesmo, mas se um dia a vontade vier, provavelmente estarei acima da idade “ótima”. Então considero com carinho ter esse “plano B”.

    Quando tive aulas de reprodução na faculdade, um dor meus professores era dono de uma clínica reprodutiva, e há uns 3 anos o preço era isso aí mesmo, 15 a 20 mil reais. mas havia uma opção que varateava MUITO o processo – doar óvulos.
    Quando se opta por doação, o custo da medicação, coleta, etc é distribuído ao casal receptor, e o custo pra doadora caía mais de 50%. Me lembro que se cerca de 75% dos óvulos produzidos permaneciam congelados à disposição da doadora e somente cerca de 25% eram doados.
    É claro que o assunto merece uma conversa demorada com o ginecologista/reproducionista da sua confiança, com a sua família, etc., mas é uma opção pra evitar um dispêndio financeiro muito grande pra algo que não é certeza.
    Espero ter ajudado!

  30. Carolina20/08/16 • 19h34

    Flávia, sou mãe adotiva de 2 crianças, não tive problemas para engravidar, adotar foi nossa primeira escolha. Minhas crianças chegaram por adoção tardia, uma ccom 3 anos e outra com 4,5 anos. Posso dizer que foi a melhor decisão que tomamos. A família do meu marido não é muito próxima de nós e minha sogra se mostrou resistente quando as crianças chegaram e com o tempo isso não mudou muito. Acho que vocês só devem partir para adoção depois de feito o luto do filho biológico não realizado e estarem cientes de que diariamente vocês serão confrontados por essa escolha, confronto que virá no para casa que pede a foto da mãe grávida, comentários maldosos e tantos outros. Sugiro que procure o juizado da sua cidade e verifique se tem algum grupo de apoio à adoção por aí! Estou a disposição para conversarmos se quiser!

    • Alessandra22/08/16 • 16h00

      Nossa, Carolina!

      Isso foi uma avalanche de sensatez em forma de comentário.

  31. kamila20/08/16 • 21h41

    Meu “conselho” é para a Jade, e outras meninas tão novas que relatam coisas parecidas por aqui como “não tenho namorado…emprego…amigos…”. Eu namorei a primeira vez com 23 anos, formei e nunca consegui um emprego na área,só fui trabalhar aos 26 anos, quando consegui passar em um concurso que nem é da minha área. Então Jade relaxa!agora eu vejo que vc é realmente mto mto mto nova!(tenho 32) Não tô falando prá tdo mundo ficar sendo sustentado pelos pais infinitamente,mas se sua família tem uma condição (de dar teto e comida) e não te cobra uma hora a coisa anda!E que bom q vc ainda não achou o homem da sua vida!rs curte aí uns anos mais de solteirice!rs bju

  32. Lili21/08/16 • 11h09

    Do primeiro caso: menina, adota! Toda família sempre tem um (ou vários) espírito de porco que são contra adoção porque acham que a única genética boa no mundo é a deles. É muita pretensão num mundo desse tamanho, num universo desse tamanho, achar que a única genética “certa” é a da sua família biológica. Filhos biológicos também podem ter uma índole difícil no futuro, também podem se “revoltar” contra os pais, e aí ninguém fala nada. Mas quando é filho adotivo que é assim aí todo mundo fica “nooosssaaa, adotar é complicado”. Esqueça o que vão falar, se vc e seu marido concordam com a adoção isso basta! Vão em frente, que tenho certeza que quando seu filho(a) adotivo te chamar de mamãe seu coração vai se derreter todo e a genética não vai ter importância alguma diante desse momento.

  33. Melissa C21/08/16 • 13h46

    Caso 1 – Flávia: Sei que é um tema delicado de opinar, mas acho que antes de qualquer decisão, você e o seu marido poderiam conhecer mais sobre a adoção. Talvez visitar um orfanato, conversar com assistentes sociais, ouvir histórias de quem já passou por isso. Sem compromisso, sem expectativas, para conhecer mesmo e ver como é. Acho que aqui no Brasil a adoção ainda é um tabu.
    Minha avó (hoje com 85 anos) já tinha dois filhos biológicos quando adotou meu tio (na época com 5 anos, e hoje com 50). É uma relação linda de se ver. É Claro que sempre vão haver perguntas, questionamentos e, infelizmente, preconceito, mas – pelo menos no nosso caso – o amor venceu isso tudo. Sobre a sua sogra, acho que é importante que você e o seu marido conversem sobre o peso da opinião dela nesse caso. Vocês estão dispostos a enfrentar uma possível má vontade dela? O quanto a opinião dela é relevante para vocês? Se ela não aceitar bem a criança, qual será a postura de vocês? Vão diminuir o convívio? Vão ignorar? Brigar?
    Acho que o conhecimento é a sua maior arma: vá lá, conheça, veja como é o processo, conheça as histórias, os desafios… Adoção pode, sim, ser uma boa solução, mas é uma decisão que requer muita maturidade de consciência. Espero ter te ajudado de alguma forma.

  34. Camilla21/08/16 • 15h31

    Cony, to sempre por aqui mas nunca comento… Ainda nao terminei de ler o chora, mas nao posso esperar pra dizer o quanto eu me emocionei com o segundo conselho! Te acho tão verdadeira, senti um conforto tão grande lendo as tuas palavras que fiquei com vontade de te abraçar! Tu é merecedora de toda felicidade, torço demais pra que cada vez mais o blog cresça e tenha mais sucesso! Obrigada por ser tão carinhosa e certeira nos teus conselhos. Um beijo!

  35. Mariana16/09/16 • 15h11

    Moça do caso 1: Adote, conheço alguns casos de quem adotou e até engravidou depois.

    Tenho uma irmã adotiva e ela é a melhor pessoa do mundo.

    A familia Italiana do meu pai é louca por ela. Olha nós conhecemos a familia dela esse ano e fez percebermos que ela se parece bem mais com a gente, pois foi criada com muito amor !!

  36. Marina01/12/16 • 19h42

    Sobre o caso 1:
    Passei pela mesma situação. Nunca engravidei (meu marido é infértil), mas tentamos duas FIV que não deram certo. Eu sempre fui favorável à adoção, mas meu marido e a família dele eram cheios de preconceitos. Pois bem, há um ano recebemos um lindo presente: nossa filha, que adotamos após quatro anos na fila. E quer saber?? Os pais dele são apaixonados por ela!!
    Então, mesmo que sua sogra seja uma preconceituosa, vá em frente. Fale com seu marido e vá atrás do seu sonho, e rápido, pq a espera é longa. Mas vale 100% a pena!! Amo a minha filha mais do que tudo!!