Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
08 jun 2016, 83 comentários

Chora Que Eu Te Escuto

Hoje vamos falar de dramas profissionais…

Caso 01 – Eliana

Oi Fufu! (Intimas já rs). Não sei se o meu chora é digno de publicação, mas já que o choro está liberado, vamos lá começar pelo começo. Quando fui fazer vestibular, por causa de uma frase que meu professor disse, falei que queria prestar para engenharia civil, mas como eu era de cidade pequena e meus pais não tinham muitas condições financeiras então isso era quase impossível para mim. Já estava até acostumada que ia fazer direito em uma cidade próxima a minha, afinal minha nota do ENEM era boa e ia conseguir uma bolsa fácil pelo PROUNI e poderia ir todo o dia para a cidade vizinha e voltar para casa. Mas como a vontade era tanta decidi me inscrever para uma bolsa de eng. civil em uma cidade a uns 300 Km da minha e onde eu tinha umas tias. Resultado, como a minha primeira opção foi o curso que eu queria, ganhei a bolsa e perdi a bolsa de Direito perto da minha casa, ou seja, meu pai foi meio que obrigado a me deixar estudar fora. Com 17 anos sai de casa, enfrentei todas as dificuldades que apareceram e mesmo gostando de sair, era super responsável e não dava trabalho para os meus pais. Quando cheguei aos dois anos do meu curso resolvi me inscrever para uma bolsa em Uberlândia que fica a 700 km de casa. Ganhei a bolsa e resolvi de novo trilhar meu caminho. Minha vinda para cá foi muito boa, com menos de um mês consegui emprego na área, arrumei um namorado incrível, me sustento e cuido de mim, mas chegou a um momento da minha vida que eu simplesmente odeio o que eu faço! Hoje eu trabalho em uma parte da empresa que eu dou suporte para as obras, mas não trabalho na obra. E se estou lá é por que tenho um senso de responsabilidade muito grande, não quero deixar ninguém na mão, sei que eles precisam de mim e além disso eu preciso do dinheiro. Ai tem outro agravante, eu formo em junho e não sei o que eu vou fazer depois, com essa história de crise o setor que mais sofre é o da construção, ai junta ao fato de que não me sinto pronta para tocar uma obra e me sinto mais perdida do que cego em tiroteio. Já trabalho a 3 anos na área e sinto que ainda sou leiga. E tenho quase certeza que vou ser demitida depois que a obra acabar, afinal vamos ser realistas, não tem obra, não tem previsão muito menos orçamento, ninguém vai me pagar para ficar atoa. Não gosto de fazer projeto, gosto de gerenciar obra, de participar da construção e estamos com muitos profissionais e pouquíssimas vagas e eu não sou lá uma das melhores alunas. Pensei seriamente em fazer arquitetura, por que amo designer de interiores, amo planejar um ambiente, em pensar na funcionalidade, viajo vendo fotos e inspirações e acho que como engenheira tenho uma visão sistêmica da construção, mas ai vem as dificuldades de novo, o curso é em período integral, um semestre de manhã, um semestre a tarde e não tenho ninguém que me ajude financeiramente para completar mais uma faculdade, já pensei em escrever um blog, mas tenho medo do que as pessoas vão pensar, se vão me julgar, se não vão gostar, se vai dar dinheiro rs. Já passei 5 anos ralando, sempre imaginei que nessa altura estaria bem financeiramente e será vale a pena largar tudo e começar do zero? Quando comento isso com alguém fico parecendo uma pessoa pessimista que ama reclamar, mas não é bem assim, eu só quero um sentido, uma opinião que me ajude a pesar os pós e os contras, quero ser realista. Será que vale a pena seguir meu sonho (crio um blog, procuro algo paralelo para me manter, quem sabe um emprego de telemarketing quem sabe em uma loja de móveis) ou vou atrás de alguma coisa como engenheira? Nenhum dos os caminhos são fáceis. Me ajuda ae galera! Ufa! Acho que resumi! rs

Vou concordar que parece uma pessoa pessimista que não tá satisfeita com nada. Olha só, entendo COMPLETAMENTE seu medo. A crise tá PHUEDA e pra sua área então, melhor nem falar. Agora, você diz que quer seguir seu sonho mas TEM MEDO DO QUE AS PESSOAS VÃO FALAR??? Amiga, para. Antes de mais nada, blog não vai te dar dinheiro, não com esse imediatismo que você está querendo. Não pense que toda blogueira ganha bem porque ó… não ganha não. Algumas (muitas) nem ganham nada e para viver de blog tem que dedicar quase que exclusivamente e sem receber nada durante muito tempo. Então, quer ser blogueira? Seja, comece já MAS não espere retorno financeiro. Sonha com arquitetura? Pois vá atrás do seu sonho. Enquanto mais você pensa, mais o tempo passa e você continua na angústia. Arrume qualquer emprego, de qualquer coisa, fique de olho no mercado, mas tente fazer esse outro curso sim. Provavelmente quando a crise passar, você estará com duas faculdades e quiçá um blog bem sucedido. Serão tempos difíceis, mas quem disse que tudo tem que ser fácil?

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Caso 02 – Angelica

Ei Cony! Tudo bom? Amo vc, seu blog e suas leitoras! Meu chora é uma dúvida profissional!

Sou formada, pós graduada, falo inglês e espanhol. Tenho 28 anos e sou solteira, moro com meus pais e irmãos! Trabalho em um hotel que faz parte de uma grande rede mundial de hotéis! Tenho uma boa posição, lidero uma equipe de 16 pessoas, trabalho do lado de casa (10 min a pé), digamos que eu tenho uma vida confortável, pois não tenho gastos fixos! Tenho tudo para crescer na empresa, recebo feedbacks bem positivos dos meus gestores! Acontece, que para crescer na minha área eu tenho que desapegar e mudar de hotel (consequentemente mudar de estado, país)!
Fui convidada para participar de um processo seletivo tipo trainee, são alguns meses de seleção (bem difícil). Se eu passar, faço um curso na sede da empresa e ficarei por 30 dias em 3 hotéis diferentes aprendendo, aprendendo, aprendendo! Após esse período, serei “convidada” para algum hotel da América Latina, onde terei que me estabilizar pagando aluguel, contas, organizando casa, normalmente fica-se em um hotel por 3 anos mais ou menos, depois vc muda para outro e assim vai, abre mto hotel novo, é uma dança das cadeiras!
Só de pensar em me candidatar me dá vontade de vomitar! É um misto de sentimento, eu quero crescer, mas tenho muito medo do que vem pela frente! Sei que em 3 anos mais ou menos, meu salário pode até triplicar, eh bem interessante! Cony, preciso da sua expertise de quem mora fora da cidade natal, preciso do seu conselho, da sua dica! Quero ajuda das leitoras que tbm saíram de suas cidades, quais os prós e contras?
Só para situar, sou esse tipo de garota do seus choras que são solitárias/ auto suficientes rsrsrs tenho uma ótima relação com meus pais (São jovens e saudáveis), mas não tenho amigos! Mas sou bem resolvida com isso, curto ficar sozinha e minha família é bem presente! Um dos meus medos de encarar esse processo é justamente de me sentir sozinha longe da família, visto que não sou a melhor pessoa para cultivar amizades, sou meio superficial #meujeitinho
Quem me ajuda? Vale a pena abrir mão da zona de conforto em prol da carreira?!
Um grande beijo!

Amiga, VÁ!!!! Mas já, sem pensar, olha a sua oportunidade!! Lê o Chora da moça acima e veja o que você tem nas mãos! Não desperdice isso. Morar fora é MARAVILHOSO, é um crescimento que nenhuma outra experiência te dá, sua cabeça se abre para o mundo, você conhece novas culturas, é muito enriquecedor!!! E mais, passar por isso vai te forçar a socializar e fazer amizades. Ao meu ver, não existem contras. Só benefícios!

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Caso 03 – Ana Maria

Sou concurseira, casada há 5 anos com a pessoa que mais me apoia no mundo. Quando nos casamos eu era recém formada, ainda não tinha uma carreira, de modo que não tive o aspecto profissional pra deixar de lado. Nos casamos porque ele tinha passado em um concurso e sido nomeado há um ano. Foi exercer o seu cargo há mais de 1000km de distância. Então, fui morar feliz da vida com ele. Sem lenço, sem documento, sem profissão e sem dinheiro.
 
Minha profissão = concurseira (isso sempre foi motivo de crise quando eu era questionada…).
 
Enfim, foram dois anos inteiros de dedicação exclusiva aos concursos (“só” estudava por volta de 10 horas por dia), ao marido e à casa. Não trabalhava, então sequer tinha dinheiro pra comprar minhas calcinhas… Era o bophe quem pagava todas as minhas contas, inclusive inscrições de provas, materiais e cursinhos… Por diversas vezes entrei em crise, principalmente diante de resultados negativos em provas. Impossível não desanimar. Mas, como já dizia Willian Douglas (concurseiras entenderão), concurso não se faz para passar, mas até passar.
 
Eis que meu dia chegou (quando eu já estava quase desistindo).
 
Há pouco mais de três anos fui nomeada no meu primeiro cargo público (que também é meu primeiro emprego). O que posso dizer é que foi muito melhor do que eu planejava. Desde então, colho os frutos de um período intenso de dedicação e sofrimento, mas posso dizer que sim, vale muito a pena. Tanto vale que estou nessa vida de novo (reparem que disse que sou concurseira, apesar de concursada). Logo que assumi meu cargo, fiquei 1 ano de folga dos estudos. Depois, voltei com afinco e estudo pra me tornar juíza em breve. Aquele marido que me apoiou no início continua me apoiando. Hoje ele se diz dona de casa, já que ele que faz comida, mercado, cuida do cachorro… pra que eu possa estudar em todo o meu tempo livre.
 
Escrevi porque adoro ler histórias motivacionais. Além disso, é sempre bom ver que tem mais gente na mesma situação que a nossa. E que sim, só não passa quem desiste!!! Não desistam amigas leitoras concurseiras!!! Quem acredita sempre alcança (Renato Russo). Um beijo e boa sorte pra nós todas!
  •  Acredito que temos mais dois Choras e aí libero os emails de novo hein!!!! Fiquem a postos!
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83 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto”
  1. LIa08/06/16 • 19h40

    Eliana do primeiro caso estou igual você 🙁 fiz direito e estudo pra concurso sendo que o governo federal suspendeu todos os concurso até 2017 você não sabe o desespero que eu estou, sem chão totallll. A crise atingiu todos de todas as carreiras e agora cá estou procurando alternativas para trabalhar :((
    Se vc tem oportunidade e achou uma solução para você corra atras dos seus sonhos …

    • Eliana13/06/16 • 17h10

      Lia
      TAMO JUNTAS! Boa sorte para você!

  2. Luciana08/06/16 • 20h33

    Também sou aluna do curso de engenharia civil e no último ano de faculdade. Entendo toda sua angústia. Trabalhar nessa área tá difícil e não é lá a coisa mais maravilhosa do mundo. Todos nós atuantes nesse mercado temos medo de assumir uma obra, mas pense que todos engenheiros um dia foram como nós, iniciantes. Enfrente seus medos e siga em frente no caminho que mais lhe faz feliz.

  3. Cecília08/06/16 • 20h53

    Eliana, conselho de quem já passou por situação parecida com a sua: tenha calma. Uma carreira não se constroi em pouco tempo. Vc ainda nem se se formou. Neste momento não sairia do emprego. Aguarde um pouco porque a crise ta complicada. Pense com calma porque todas as experiências profissionais são muito importantes para nosso crescimento. Mesmo que não seja exatamente o que você quer e gosta de fazer. Procure manter sua estabilidade pelo menos até passar essa fase mais difícil. Mas va se programando pra mudar. Procure cursos interessantes, tente expandir sua rede de contatos e va procurando algo na área que se identifica. Qdo somos mto jovens temos muita sede de que as coisas aconteçamlogo, pra já. Entendo sua pressa, também já fui assim. Mas posso te garantir que as coisas acontecem no momento certo pra nós. É clichê, porém é a mais pura verdade. Com calma e consciência você vai se reposicionar e chegar onde almeja.

  4. Taiza08/06/16 • 20h55

    Antes de mais nada… uma salva de palmas pra essas meninas que ralam pra caramba, estudam, tem insegurança, medo do futuro, mas não arredam o pé!! Adorei esse post do “Chora”, fugiu do chororô de relacionamento. Não me entendam mal, também tenho meus choros no meu relacionamento, e não menosprezo, mas acho importante sair do lugar comum.

    Eliana. Você me parece jovem e muito, muito imediatista e ansiosa. Amada, crise sempre existiu, inclusive no primeiro mundo, imagina aqui. Faça a sua parte, não se cobre tanto, termina este curso e vai sim emendando o outro que vc quer, mas as coisas vem com o tempo. Você parece tão jovem pra se cobrar tanto, pra querer tudo pra ontem. Ok, não estou na sua pele e nem sei o que vc passou pra estar onde está hoje, mas tenha calma e seja mais positiva. A vida se ajeita sozinha muitas vezes. E vc já tem muitas prerrogativas que são fatores necessários para ter sucesso.

    Angelica, duas palavras: se. joga. hehe! Morar fora é uma das experiencias mais enriquecedoras que existem, eu nunca morei porque na época não pude mas dei todo o suporte pra minha irmã morar e foi tudo de bom na vida dela! E na nossa também! VocÊ nunca mais será a mesma pessoa, pode perguntar pra quem já foi.

    Ana Maria, te admiro tanto! Especialmente porque já fui concurseira, passei num concurso e na época parei de estudar e agora já está indo pra 3,5 anos e meio que não estudo. Não devia ter parado, estava no auge! Tudo bem que realizei muitas outras coisas neste tempo que antes não podia porque estava sempre estudando, mas você com este gás todo, não para não! Siga em frente até alcançar o objetivo maior, porque se a gente para depois é mais complicado voltar. Te desejo sorte e muito sucesso!

  5. Dani08/06/16 • 21h09

    Minha resposta vai pra Eliana, com um misto de inspiração na história da Ana Maria: Eliana, você está com uma visão muito limitada da profissão… Você nem formada é ainda e acha que o campo de trabalho é apenas projeto ou obra e só no ramo da construção civil. Sou engenheira também, só que mecânica, e quando estava prestes a me formar também achava que meus conhecimentos eram muito rasos e realmente eram! A faculdade de engenharia é cansativa, extenuante, mas muito teórica e só se aprende a realidade da profissão na prática.
    Você acha que assim que se formar será demitida, mas eu acho que atualmente no mercado quem tem maior empregabilidade é quem é recém-formado (ganha menos e costuma ter maior flexibilidade para mudanças de cidade, de área…).
    Eu tenho uma colega de faculdade que trabalhou vários anos em construtora, ganhou experiência em “tocar obra” e juntou dinheiro e montou uma empresa junto com uma amiga arquiteta. Elas trabalham com reformas e construção de residências e lojas. Não seria essa uma maneira de você aliar sua profissão com a vontade de atuar em arquitetura/design? Pense nesse possibilidade…
    Mas eu diria para agora você ficar na sua empresa, ver o que o futuro te reserva e caso continue empregada após sua formatura, pensar em fazer uma segunda faculdade. Tendo se formado em engenharia civil você corta várias cadeiras na arquitetura, dessa maneira fazer uma segunda faculdade seria mais rápido do que você imagina… Mas não largue a faculdade tão perto de se formar, é um desperdício do tempo e dinheiro que você investiu…
    Espero ter ajudado.

  6. Chrystiane Silveira08/06/16 • 21h11

    Eliana, menina, me vi em cada frase dita! Engenheira civil sem experiência em obras (trabalho na parte de gestão, como você), amo a parte de campo, mas me conformei que não é para mim, e a crise infelizmente tá pegando pro nosso setor, eu que trabalho com obras públicas, tá bem complicado. E por coincidência também amo design e sempre quis estudar arquitetura! Resumindo, te entendo! Acho o conselho da Cony super válido. Siga os teus sonhos, porém, com uma dose de realidade. Ontem li em uma reportagem que o período para nós é de buscarmos maior qualificação, crises não durarão para sempre e quando ela passar você estará com duas profissões correlatas (Eng. e Arq.), e sobre o blog, já pensou em criar um blog voltado para a nossa área?

  7. Lara08/06/16 • 21h25

    Ana Maria, obrigada pelo seu relato. Eu estava precisando ler algo assim, pois tenho a situação bem parecida. Parabéns pela dedicação e que a magistratura chegue logo.

  8. Gabriela Machado08/06/16 • 21h27

    Oi Cony! Amei os choras de hj…! Principalmente o da Ana Maria…visto que praticamente vi minha história lendo a dela…
    Tb casei recem formada, pq meu esposo passou num concurso longe da minha cidade, como namorávamos já fazia tempo, resolvemos casar! E eu me mudei de mala e cuia, sem emprego, sem família e amigos…
    Dizer q a profissão é ser concurseira é tenso… A maioria não entende,…e o mais difícil é depender financeiramente do marido… Mtoo tenso isso …para quem cresceu ouvindo que não se deve depender de homem pra nada…
    Ainda não passei em um concurso, mas sigo estudando e me virando como posso…
    Ler que alguém com uma história parecida com a minha teve uma vitória e passou no seu concurso é mto animador! E dá forças para continuar…! Como disse a colega, concurso se faz até passar!

    Bjuss

  9. kely08/06/16 • 22h13

    para o caso 1 tambem estou no Ultimo ano de Engenharia não tenho a minima perspectiva na minha profissão a crise ta feia, assim que formar pretendo ir embora de Uberlandia, não e so com voce, na minha faculdade todos os estudantes de Engenharia que eu conheço estao desenimados, o negocio e se dedicar fazer uma pós e eu que penso para mim.

  10. Monique08/06/16 • 22h39

    Eliana, minha primeira graduação foi em eng. civil. Assim como vc, tinha dúvidas acerca do meu desempenho profissional. Mas arrumei emprego na área assim que me formei, mesmo sendo na “década perdida”, os anos 80, pq precisava me sustentar. Comecei outro curso, o de analista de sistemas, sempre trabalhando como engenheira em firmas que hoje estão enroladas na lava-jato. Só larguei a engenharia qdo passei num concurso para uma estatal. Nossa formação permite atuar em diferentes áreas, até a financeira. Pense em seu leque de opções!

  11. Tatá08/06/16 • 22h41

    Caso 1: Uns tempos atras eu estava assim tb, uma angustia, eu tinha um bom emprego, um bom salário, mas sabe qdo vc está e do enjoada do que faz. Insatisfeita, sabe. Fiz economia, mas trabalhava com comercio exterior. Eu não sabia se o problema era o trabalho ou a decepção com empresas, bem como vc falou, temos que ser realistas, não vivemos num pais estável. Acabei decidindo não começar tudo de novo e prestei concursos. Hj sou funcionaria publica. Ainda não sei dizer se fiz a coisa certa, tá. Mas acho que vc não teria que fazer uma nova faculdade para trabalhar com o q vc gosta. Acho que dá para fazer uns cursos. É tao dificil encontrar um engenheiro, que tenha essa visão sistêmica da obra com bom gosto, delicadeza de um arquiteto !! Acho que vc tem potencial sim, só não está na área que gosta…Nso tenha medo de trabalhar por conta, não, tenho certeza que vc terá sucesso. Ânimo, força, coragem, querida !!!
    2) Tb sou da ipiniao da Cony !! Vá, olha que oportunidade que vc está tendo !! Mas vá de corpo e alma. Tenho uma amiga que teve uma chance incrível no Canada, foi só com o corpo, a cabeça , o coração, tudo ficou aqui, nas amigas, na família, no paquera. Só sofreu la !! Entao, se resolver aceitar e der tudo certo, vou repetir o que eu ja disse no caso 1: coragem e força !!!
    3) Menina, passei no concurso, sou funcionaria pública, mas parei de estudar e para voltar agora ??!! Eu que estou tentando encorajar e dar força para as meninas dos casos 1 e 2, mas pra mim, nem coragem de prestar concurso na minha área (seria fiscais), e nem coragem de fazer direito, que teria bem mais oportunidades !

  12. Luciana K. Stramari08/06/16 • 22h49

    Oii Cony, nunca comentei aqui no blog, mas sou leitora fiel!
    Bem, com meus 19 anos não sou expert em conselhos, mas me senti na obrigação de falar um pouco sobre o que eu sei: ser estudante de Arquitetura e Urbanismo.
    Eliana: conheço muitas colegas que entraram na faculdade de Arquitetura e Urbanismo porque adoravam decorar o quarto ou viajar nas inspirações do pinterest. Eu entrei ‘por acaso’. Não pude fazer o que desejava, então busquei algo que conciliasse exatas e humanas.
    Eis o que descobri em 3 semestres de curso: ralação (muita mesmo), noites em claro/sem dormir, passar dias projetando e o professor dizer que não funciona e… um amor incondicional por isso tudo. Sim, é uma loucura, mas é maravilhoso. Porém tem um detalhe: a matéria de interiores, no caso da minha faculdade, é só no nono semestre, e no décimo há a optativa interiores II. Então, se você gosta de interiores, penso que é melhor fazer um curso de designer de interiores do que investir 5 anos em algo que não terá como foco imediato o que você pensa. Mas, também existe a possibilidade de você descobrir um mundo ~maravilhoso~ além de interiores!!
    Acho que vale a pena conferir como é a grade curricular do curso de Arquitetura da sua faculdade (se tiver) ou de outras faculdades que você ambiciona. Uma grande vantagem é que você já eliminaria as matérias de cálculo e as do eixo geral, mas, usando como exemplo a minha universidade, a matéria de Atelier permeia o curso do primeiro ao oitavo semestre, então, um aluno que vem da engenharia faz os 8 semestres (4 anos) normais, pois um atelier é pré-requisito para o próximo. Tem que olhar como é aí!
    Espero que tenha ajudado um pouquinho, desejo muita sorte e sabedoria pra fazer a escolha certa. E, se fizer arquitetura: bem-vinda ao clube!!

  13. Alice08/06/16 • 23h48

    E depois de uns 6 anos de leitora assídua, lá se vai meu primeiro comentário! Para o “chora” do caso 3: não desista da magistratura! Estudei por quase 7 anos, 14hs por dia, aguentei calada casa privação que a vida de concurseiro proporciona, mas hoje sou Juíza de Direito! Ao contrário de vc, tinha um marido não tão parceiro, aliás, um relacionamento bastante abusivo! Eu não me arrependo de absolutamente nada e mesmo tudo sofrido mto nesses anos de estudos, faria tudo de novo! A satisfação de ser aprovada não tem nada a que se equipare! Se eu pudesse, iria na casa de cada concurseiro só pra dizer: vale mto a pena, não desista! Parabéns por continuar na luta! Espero que alcance a toga o qnt antes!

    • Tábata09/06/16 • 13h03

      Muito bom ler o CASO 3 e o teu comentário Alice, estou nessa vida de concurso sonhando com o cargo de promotora do Ministério Público. O que eu posso dizer é que não é fácil, mas não é impossível. Obrigada por compartilhar 🙂

    • Ilana09/06/16 • 13h10

      Alice, eu não sou a Ana Maria do chora, mas seu comentário me deu mais forças para seguir em frente, obrigada! Há dois anos e meio estudo para a magistratura estadual e ainda não consegui obter a aprovação. Penso em desistir pelo menos uma vez por mês, acredita? Mas relatos como o seu me dão forças para continuar! =**

    • Amanda14/06/16 • 10h30

      Alice, quer ir em casa me falar pra não desistir? kkkkk
      Super precisando dessa motivação. Foi muito bom ler os depoimentos de vocês, é isso aí, só não pode desistir. Meu objetivo também é a magistratura.
      Beijos para todas!

  14. Iasmin09/06/16 • 03h07

    Lembro-me de quando eu mandei o meu “chora” e eu ficava dando F5 direto na página para ler as respostas das leitoras…até hoje releio, por isso, sei a importância de dar o nosso “pitaco”. Significa muito para quem está perdido!

    Eliana, eu odiava profundamente o meu curso de Direito! Minha maior vontade era largar tudo para ser nutricionista e meu pai não deixou. Graças a Deus ele fez isso, porque eu seria muito infeliz longe do Direito. É só quando nos jogam aos “tubarões” que descobrimos todas as nossas armas, entende? Eu não deixaria de me formar e tentar entrar no mercado de trabalho. Você pode se surpreender muito! Assim como eu me surpreendi comigo mesma. Olha aí o conselho da Luciana Stramari. No pior cenário, se você for mesmo demitida, pode usar o valor da rescisão para investir numa pós. Além disso, como você aparenta ser muito estudiosa, já pensou em fazer um Mestrado e depois dar aula? Certamente você conseguiria uma bolsa…É algo que te animaria? Pelo menos você não teria que tocar obras…

    Angelica, que oportunidade de ouro, menina! Eu iria sem piscar os olhos! Quantos colegas eu tenho do Direito que foram para os confins do Brasil porque passaram em concursos…Na grande maioria, o local é muito precário, você não ganha a mais por isso e você aí pensando numa oportunidade que vai te dar um salário 3x maior? Vai, mana…Se se tornar algo insuportável, você sempre pode voltar! Mas vá…

    Ana Maria, pela fé! Como está difícil essa vida de concursos! Muito mesmo! A última prova que fiz pra Advogado pontuei 74% da prova e sequer consegui ficar no cadastro de reservas. Fiquei por 1 ponto! Sonho com o dia da minha aprovação/nomeação! Parabéns! E que venha a magistratura para você logo!

    • Angélica10/06/16 • 18h09

      Tem razão, obrigada Iasmin!

  15. Jessica09/06/16 • 06h13

    Sobre os choras: esse é o mal de todos os formandos com até 30 anos. Somos imediatistas e sonhamos que estaremos como nossos pais e com estabilidade financeira antes dos 30. INFELIZMENTE não estamos nesse nível e enfrentaremos muitas difucldades.
    Acredito que seja pior para as mulheres que vivem a crise de ainda não ter uma família ( casamento e filhos) aos 30 nem estabilidade no emprego
    .

    • Jéssica Diane09/06/16 • 15h02

      “Crise de não ter família, marido e filhos”…JURO que não entendi rs

      • Iara09/06/16 • 20h56

        Qual o problema de sonhar em constituir uma família, com a configuração que for, até a “tradicional”?

    • Flaviana10/06/16 • 11h22

      Acho que entendi o que ela quis dizer, possivelmente ela estava se referindo ao problema de, em plena crise, não ter estabilidade profissional NEM filhos ainda…

      Esse é mais ou menos o meu caso: engenheira com mais de 10 anos de experiência do setor (e com mais vontade de expandir que nunca), 31 anos, solteira e agora desempregada desde o final do ano passado… mas antes de dar a entender que isso é um “chora”, já digo que estou trabalhando provisoriamente como professora de ensino técnico e investindo a minhas economias em especializações.

      O caso, pelo menos na minha opinião, complica um pouco quando você (assim como eu) também não tem filhos, o relógio biológico já está apitando (tenho algumas limitações hereditárias no meu sistema reprodutivo e tenho sido fortemente desaconselhada a protelar muuuito mais uma gravidez… mas é meu caso, hein gente? kkk) e você não sabe vai vai demorar meses ou anos para voltar pra o mercado de trabalho e se re-estabelecer.

      Por outro lado, a questão profissional é crucial pra mim e eu não engravidaria agora mesmo tivesse certeza que isso seria complicado mais para frebte porque, pra mim, ter uma boa experiência com a maternidade está diretamente ligado a estar realizada em outros âmbitos da vida… enfim… acontece.

  16. Ana09/06/16 • 08h30

    Angélica: esse emprego de morar fora é um sonho PARA QUEM tem esse sonho. Não é todo mundo que quer ficar mudando de país de 3 em 3 anos, principalmente se vc tem o sonho de constituir família. Eu se fosse vc pensaria onde eu gostaria de estar daqui a 10 anos, mas pense com o coração, não com o que vc acha que é o “certo” e esperado pela sociedade.

    • Iara09/06/16 • 20h57

      Verdade Ana, eu desisti de ser diplomata justamente por isso, a real possibilidade de não consegui me fixar em um lugar!

      • Ana10/06/16 • 07h21

        Iara eu larguei um cargo público de 20 mil reais pq estava em outro estado longe de tudo e de todos. Quando fui tinha perspectiva de voltar em 3 anos, que depois minguou. Foram anos muito sofridos. Meu noivo não pôde ir comigo pq tem a carreira sólida dele. Enfim larguei depois que passei em outro concurso pra minha cidade que pagava menos da metade, e hj já passei o quanto ganhava no anterior. Mas mesmo com metade do salário eu não teria me arrependido um segundo.
        Mas vai depender da pessoa, se eu fosse solteira e com mais facilidade de fazer amizade provavelmente o melhor seria ir embora mesmo. Apenas quero dizer que não tem fórmula pronta, nem sempre a felicidade está em ganhar mais e morar em outro lugar.

        • Ana10/06/16 • 07h31

          E antes que me chamem de Amélia ou algo do tipo, por pensar na família antes da carreira,sou feminista militante e as escolhas que fiz foi por opção minha e de mais ninguém.

        • Iara10/06/16 • 11h34

          Oi Ana, eu entendi sua primeira colocação e concordo plenamente.
          Porque pelo narrado no Chora, e pela vida do meu primo rimo que trabalha em hotelaria, a carreira dela seria sempre assim, alguns anos em um lugar, outros anos em outro, sem se saber sequer onde …
          Porque passar uma temporada fora é uma coisa, ter vida nômade é outra.

    • Angélica10/06/16 • 18h13

      Já pensei nisso! Tem gente q fala q por ser solteira eh mais fácil, mas acho ao contrário. Penso q se tivesse um marido/ namorado eu teria mais coragem, assim saberia q não estaria sozinha… Na minha área tem muita pressão para mudar, ter vida nômade! Isso eh valorizado. Mas penso q posso voltar, isso me conforta! Obrigada girls!

  17. Carol09/06/16 • 08h37

    Eliana:Sou engenheira civil e me formei bem no “boom” da construção.. e mesmo assim tive todos os medos que vc tem…
    A crise atrapalha sim, mas vc não pode deixar ela te limitar.
    Estude, faça seu trabalho, corra atrás daquilo que vc acredita e se transforme na engenheira que vc sempre sonhou.
    Quer trabalhar na área de arquitetura de interiores? Por que vc não faz uma especialização?? O curso de arquitetura, assim como o de engenharia e bem generalista… se o seu foco é interiores, se especialize e vá.
    Quantos aos medos só posso te dizer que mesmo depois de cinco de formada e trabalhando muito, eu ainda morro!
    A insegurança é totalmente normal… Mas vc precisa confiar em vc! A faculdade é sim muito teórica, mas essa teoria ajuda demais a gente na prática!
    Confie em vc e não tenha medo de pedir ajuda! Afinal de contas sua vida profissional está apenas começando.
    Força mulher! e não deixe as dificuldades te levarem ao desânimo.

    Ana Maria: Orgulho de vc mulher! <3 Tenho um emprego de 44 horas semanais, mas ainda não desisti! Não estudo no ritmo que vc, mas tento fazer o que posso! E ver depoimentos como o seu me enchem de esperança de que uma hora será a minha vez!

  18. Érica Diniz09/06/16 • 09h18

    Para o caso 2: Miga morar fora é um sonho pra muitos, mas e pra vc? Talvez vc tenha medo porque não é isso que vc quer, sobre fazer amizades vc pode fazer isso na sua cidade só depende de vc. Às vezes a gente acha que tem que fazer o que “todo” mundo faz ou faria mas lembre-se vc não é todo mundo e muito menos obrigada a nada!

  19. Bruna09/06/16 • 09h19

    Eliana, estudei jornalismo e no fim não era o q eu queria. Depois disso, sofri alguns anos trabalhando com compras q era uma área q eu odiava! O ano passado tracei um plano. Estudei para prestar história na Fuvest (amo história e quero trabalhar com educação!) e fiz um curso de maquiagem pra pagar as contas enquanto estivesse na faculdade pq ngm merece trabalhar com algo q odeia (cuidado com a sua saúde psicológica).
    Passei no vestibular e tô trabalhando como maquiadora! Nem tudo são flores… Não é fácil começar do zero, mas com o tempo as coisas se ajeitam e a paz que vem com a mudança q vc tanto almejou, é indescritível! Sério!
    Se joga! Arrume um emprego de meio período, ou ofereça algum serviço de free lancer para os seus contatos de engenharia, comece a faculdade de arquitetura e depois, tente algum estágio dentro dos horários que vc estiver livre. Quem sabe não surge alguma coisa na própria universidade onde vc for estudar?
    A vida é muito curta, Eliane, é no fim, é você que vai vive-la. Não os seus amigos ou sua família.

  20. Natasha09/06/16 • 09h43

    Ana Maria:

    Nossa como foi bom ver seu chora! Eu estou exatamente nesta situação, sou formada em Contabilidade trabalhava na área e abri mão do emprego para morar em outra cidade por conta do trabalho do meu marido! Estou estudando há um ano para concurso mas ando muito desmotivada. Sento na cadeira e tudo me distrai, me dá uma dica do que posso fazer para voltar a ter animo para estudar? Afinal agora está mais difícil do que nunca para abrir concursos né?
    Outro ponto: eu sempre fui financeiramente independente e agora sou totalmente dependente do meu marido (que por sinal é muito compreensível, mas é homem né?) as coisas fúteis que eu tenho vontade de comprar, os passeios no shopping, sabe essas coisas que não são essenciais mas a gente quer? Pois é, tem dias que fico muito depressiva e querendo desistir, mas sei que o concurseiro de sucesso é aquele que nunca desistiu, mas está sendo difícil, muito difícil!!! Me dá um help…
    Beijos

  21. Mariana09/06/16 • 10h23

    que bom ler um chora fora do padrão dos relacionamentos abusivos/falta de amor próprio! 🙂

    eu já passei por essa fase de querer desistir do curso (design), então comecei uns cursinhos soltos online na área que eu pensava que queria (jornalismo de moda), foi legal, mas aí eu vi que iria concluir a graduação e assim foi! encaixei um intercambio aí no meio, passei 5 meses em terras finlandesas, voltei outra pessoa! Acredito que uma vivência dessas no exterior seria positiva tanto para a menina do caso 1 quanto a do caso 2.. eu ralei muito pra conseguir juntar a grana pra essa viagem, tinha recém saído de um emprego então guardava todos os centavos da rescisão, seguro desemprego etc, fazia estágio, arrumava tempo pra fazer freelas e ainda tinha a faculdade.. enfim, a experiência foi incrível, tanto que incentivo todos os meus amigos a fazerem o mesmo, porém as vezes também me bate uma bad pensando que “vou fazer 24 anos e ainda moro com meus pais, nem carro tenho, meu salário não é o melhor do mundo e com grana que gastei com o intercambio poderia ter investido em algo mais sério”… mas logo passa, rs. foi um crescimento pessoal enorme que inclusive me abriu mais portas no mercado de trabalho, mas realmente é difícil não se questionar coisas do tipo “mas como meus pais conseguiam? a maioria das pessoas na época deles com 25 anos já tinham casa, carro, família pra sustentar..”. longe de mim querer fazer família agora, mas as vezes gostaria de ser mais independente financeiramente. enfim, são outros tempos, difícil comparar.

    o que eu quero dizer é:ANGÉLICA, VÁ! por mais que vc passe um perrenguinho no início, essas mudanças sempre trazem algo positivo. abra sua cabeça, se joga! se, por um acaso vc não gostar, sempre pode voltar para casa 🙂

    • Angélica10/06/16 • 18h16

      Obrigada, to animada Mariana! Torça por mim!

  22. Aline09/06/16 • 10h42

    Eliana: Sou formada em Arquitetura e Urbanismo. Escolhi o curso, pois já havia feito técnico em Design de Móveis e tinha uma visão bem parecida com a sua do que é ser arquiteta. O que posso te dizer é que a realidade é bem diferente, mesmo! No meu caso, minha grade não contemplava nenhuma matéria de interiores… então antes de tudo, busque se informar sobre isso para não iniciar outra faculdade e se decepcionar. Talvez seja melhor fazer uma faculdade de Design de Interiores, se é o seu foco, pois tenho muitas amigas que fizeram isso em paralelo com a faculdade de arquitetura.
    Você disse que não gosta de projetar, arquitetura/interiores vai ter muito projeto, muita noite não dormida, muita especificação técnica… é muito além do pinterest, realmente! Será que é isso mesmo que você quer?
    Acho que o mais importante antes de tudo é você fazer uma reflexão e tentar descobrir qual seu sonho de verdade. Será que você não está buscando outras alternativas por causa do medo de estar quase formando, sem perspectivas concretas em meio a essa crise? Será que isso não é um modo de se iludir achando que será mais fácil?
    Ninguém sai da faculdade totalmente experiente, a vida de recém-formado dá medo mesmo, a gente não sai preparado para tudo que possa acontecer. Mas temos que enfrentar, buscar mais conhecimento na prática mesmo, pesquisando, buscando orientação de pessoas mais experientes. Isso vai acontecer seja lá qual for sua decisão, engenharia, arquitetura, interiores, blog, etc. Então pense com carinho e vá em frente!

  23. Ana Banana09/06/16 • 10h51

    Amiga concurseira do caso 3, adorei ler seu depoimento! Tamo juntas 🙂

  24. Iraci09/06/16 • 11h10

    Eliana:
    Também sou Engenheira Civil e te entendo completamente. Durante a graduação tivemos muitos problemas relacionados a falta de professores e greves (faculdade publica tem dessas) e mesmo estando entre os melhores cursos do país considero minha faculdade uma grande m***. Entao toda a experiencia e conhecimento que considero válido adquiri estagiando. Eu AMAVA meu estagio, trabalhava em obra, nas ferias do meu chefe cheguei a comandar uma obra com mais de 100 operarios sozinha e com louvor. Mas por mais que eu gostasse daquilo sempre pensei que nao era o que queria pra minha vida devido o ALTISSIMO nivel de estresse, trabalhar de domingo a domingo num sol escaldante as vezes ate as 10 da noite.
    A crise realmente esta dificil, mas dizem que em momentos de crise é que os espertos crescem. Ano passado eu e varios conhecidos atrasamos um ano na faculdade de proposito pra nao perder o estagio. Pq estagiarios tem emprego, engenheiros nao. Se for preciso pra juntar dinheiro faça isso.
    Acontece que tive que mudar de cidade devido uma especialização do meu marido e larguei tudo. Hoje não tenho emprego, não tenho dinheiro e nenhum amigo ou familiar por perto. Fico sozinha 99% do meu dia. É dificil por um momento você ser super independente em todos os sentidos e no outro dia não poder comprar aquela roupa que antes compraria sem nem pensar. Mas graças a Deus nao por necessidade, apenas por orgulho.

    Até pensei em mandar um chora pro Fufu mas cheguei a conclusao nao precisava do conselho da Cony ou das leitoras, que quando estamos tristes com nossa vida só temos uma maneira de mudar isso. DANDO O PRIMEIRO PASSO. Se ficarmos só reclamando nao vamos mudar nunca.
    Não sei o que quero fazer a partir de agora (pq como disse eu amava o meu trabalho mas se continuasse nele ia ter um infarto antes dos 30).
    Eu amo cozinhar, amo mexer com midias sociais. Entao um dia meu marido levou pro hospital uma salada no pote que eu fiz pra ele e todo mundo gostou. Agora faço por encomendas.
    Minha tia abriu um restaurante e sabe que como eu amo a internet pediu pra eu cuidar das midias. O dinheiro que estou ganhando com isso não é nem 10% do que ganhava no passado mas pelo menos estou feliz. Tenho tempo pra cuidar do meu corpo, da minha mente.
    Entao pense em algo alem da engenharia que você possa fazer pra ganhar uma grana enquanto muda de vida. Vender doces, algum serviço, projetos freelancer…
    Sei que você tem medo de passar dificuldades, eu nao sei o que é passar por dificuldades de verdade. Mas te dou um conselho: se for valer a pena vá em frente. Serão alguns anos de terror pra você ser feliz mais pra frente.

    Ficou textão quase um chora. Desculpe, Cony. Bjs

    • Iraci09/06/16 • 11h19

      Ah! Mas pense bem no que você quer fazer de verdade. Mesmo sendo engenheira ao inves de outro curso você pode fazer só alguma pós graduação. Tem tantas areas da engenharia alem da obra. Quem nao nasceu pra obra sempre acha que tinha que fazer arquitetura. Mas você pode fazer projetos de muuuuitas areas (estrutura, hidro, drenagem, rodovias e etc), pode fazer engenharia de segurança do trabalho que permite trabalhar em infinitos setores, algo relacionado a materiais sustentaveis ou mobilidade urbana que ta muito forte devido aos caos no transito em todos os lugares. Que tal pesquisar um mestrado? Tem mestrados na area de arquitetura que o edital abre pra engenheiros e vice versa. E como você é bem inteligente passaria. E ainda teria a bolsa pra se manter.
      Pense bem! As vezes sai mais barato.
      E nao ligue pras criticas das pessoas.
      Pra mim nao importa se eu estou cozinhando pra fora com um diploma dentro do guarda roupa se eu estou muito mais feliz. E até decidir que pós eu quero fazer é assim que eu sigo.

      Beijos, fique com Deus!

    • Eliana13/06/16 • 18h31

      Iraci que depoimento incrível. Só quem é dessa área sabe o stress que passamos, as 14 horas trabalhadas por dia, de domingo a domingo e os chefes cobrando tudo para ontem. Sempre acreditei que a vida é curta demais para desperdiça-la fazendo o que não gosta. Parabéns!!

  25. sabrina09/06/16 • 11h13

    1. o país está péssimo para todas as áreas, mas se minha experiência com 2 graduações serviram de algo é: não faça. Vá atrás de especialização, mestrado, cursos. Ainda mais arquitetura que está lado a lado com a engenharia.
    2. Se pode sair deste país e ir para outro com mais oportunidades, saia e nem olhe pra trás.
    3. eu acho péssimo e triste um país que valorize tanto concurso público. parabenizo pela sua garra, mas acho lamentável a quantidade de profissionais em potencial que se apegam a uma carreira pública por conta da “estabilidade”.
    mas é isso, queria desabafar, pois eu também tenho problemas no âmbito profissional e eu me irrito ao ver esses políticos rindo com suas altas cifras $$$$$ enquanto o povo rala e passa perrengue.

  26. Ana Paula Alves09/06/16 • 11h21

    Meu comentário vai pra Eliana:
    Sou estudante de Arquitetura, me formo no fim do mês e estou na mesma situação que você: atualmente não trabalho na área que gosto (apesar de ser dentro da arquitetura) e não sei o que será de mim após o término do curso.
    Acredito que vc esteja sendo muito imediatista. Sendo realista, a probabilidade de vc sair da faculdade trabalhando exatamente no que gosta, ganhando bem e hiper bem sucedida não são assim tão altas, ainda mais agora. Carreira exige tempo, esforço e dedicação, nada é pra já.
    E como disse a amiga ali em cima que estuda Arquitetura também: são noites sem dormir, vida social quase nula e 5 anos de muita ralação e dedos cortados fazendo maquete. Veja bem se pode e quer enfrentar tudo isso de novo, pq não é fácil (assim como engenharia). Se é isso mesmo que quer e tem meios: se joga e vai! Nenhuma crise é eterna!
    Já pensei muito, chorei e perdi o sono muitas vezes pensando no que vem a seguir, mas só vou saber vivendo, né? Enquanto der e não arrumar coisa melhor, continuo trabalhando onde estou e dando o meu melhor, afinal, as contas pra pagar estão aí e pretendo fazer uma pós em breve. Acredito que não seja hora de meter os pés pelas mãos.. Os frutos a gente vai colher sim, na hora certa!

  27. Luana09/06/16 • 11h40

    Eliana, entendo totalmente sua angústia, ao entrar na faculdade também já tinha o plano completo na cabeça sem nem ao menos saber o que realmente era a profissão que escolhi e sem ter qualquer experiência profissional. Claro que nada do que eu achava que seria o certo se concretizou, hoje não trabalho exatamente com o que me formei e demorei anos para “assumir” isso para mim apesar de amar o que faço hoje. Então calma, vá procurando alternativas, abrindo portas, fazendo contatos e aos poucos vai perceber o que realmente quer. A grande questão é aceitarmos que não temos controle sobre o futuro, abrir os olhos para as oportunidades que temos e estar sempre aberta às mudanças. Talvez você tenha uma alternativa boa no próprio emprego que está hoje mas está tão preocupada em resolver logo sua vida profissional que não consegue perceber.

    Cony, seria legal você fazer um post falando sobre como é ser uma blogueira profissional. Acho que só você com a sua sinceridade poderia esclarecer como é a vida de uma blogueira adulta 😉

  28. Aline09/06/16 • 12h34

    Caso 2 -Angélica, tenho uma história parecida com a sua, tenho 28 anos, hoje sou casada, sem filhos, sem cachorro, gato ou papagaio rsrs. Também não sou uma pessoa que cultiva muitas amizades (#meujeitinho), e também sou muito família, e apesar disso, me joguei no mundo, hoje moro longe dos meus pais e irmãos, e está dando tudo certo! Sempre que dá vou pra cidade deles, passo um ótimo fds, e depois volto pra minha casa, e tá tudo bem! Não tenha medo, o pior que pode acontecer, é você ir, não dar certo, e você voltar pro seu aconchego, afinal você tem base não é? Eu sempre pensei assim, e até hoje não deu nada errado! Boa sorte!

    • Angélica10/06/16 • 18h18

      Adorei seu comentário, Aline! Obrigada! Vc tem razão, tenho base/ família! Isso dá uma segurança tremenda! Tinha esquecido disso!

  29. Paula09/06/16 • 13h19

    Meu resumo do chora: formada em Relações Públicas(meu querido Pai pagou com muito sacrifício, aposentando e ainda trabalhava, não consegui estágio na área e até hoje nenhum emprego idem, fiz uma pós em Logística (sei que totalmente fora da graduação) e também nada de emprego no setor. Trabalhei na área comercial, administrativa e financeira, no penúltimo emprego o salário era bom e o plano de saúde excelente, fui demitida por conta dessa crise, hoje trabalho como auxiliar e recebo 500 reais a menos. De vez em sempre bate uma tristeza, arrependimentos e vários sentimentos ruins. Tenho certeza que fiz escolhas ruins e hoje pago por isso :(, fico só pensando em fazer isto, aquilo e não saio do lugar. Tenho 32 anos, solteira(namoro tem pouco mais de 1 mês) e sem filhos. A vida não é fácil.

  30. Leila09/06/16 • 14h41

    Meninas, todas jovens e cheias de vida pela frente! Do alto (ou baixo) dos meus 40 anos e 22 de estrada profissional na mesma área, gostaria de pontuar o seguinte:

    1. Existem certas condições de vidas que têm que ser satisfeitas para que vocês possam correr atrás dos sonhos, o básico, o fisiológico: morar, comer, cuidar da saúde. Primeiro garantam o seu básico indispensável, por exemplo com um trabalho marromeno, para poderem perseguir o que querem da vida.

    2. Vocês são jovens e 3 ou 5 anos de área é apenas um começo de uma vida longa e profícua. Se vocês ainda não se formaram, estão no primeiro emprego de verdade ou no primeiro degrau da promoção, é uma sorte imensa serem tão jovens e começando de um excelente patamar. Ninguém começou a carreira sendo editora de uma revista de moda.

    3. A vida de trabalho é longa. Tenho 22 anos de carreira e pelo menos mais 25 pela frente. Se for possível, se tiver o básico garantido, como eu disse no item 1, escolham o que gostam de fazer, porque depois de décadas trabalhando com a mesma coisa, a gente tem que gostar e se reinventar. Os anos começam a pesar.

    4. A menina do caso um: calma que dá tempo de fazer tudo o que você quer, mas tenha foco. Quer arquitetura, mesmo? Sabe que a faculdade de arquitetura é um sacerdócio, certo? Pense bem se não é mais jogo fazer especializações e se vc tem $$$ cacife pra isso agora. Monte uma estratégia para sua carreira, que seja maleável e possível. Aproveite seus anos dourados para estudar e trabalhar o máximo que pode.

    5. A menina dois: vai sem pensar. Independência é tudo o que os pais querem para um filho, nada nos dá mais felicidade do que ver um filho caminhando com as próprias pernas. Somente assim podemos viver tranquilos. De coração de mãe para o seu coração: os filhos precisam sair para viver suas próprias aventuras e se tudo der errado, estamos aqui esperando que voltem para recarregar a bateria. Mas sua chance de fracassar é perto de zero. Você vai amadurecer e talvez descobrir que fazer amizades não dá tanto trabalho assim, tem taaaaanta gente diferente no mundo…

    6. A menina três: parabéns pelo sucesso e PUTZ GRILA, que marido! Que casal, parabéns para vocês dois! Você foi com ele e ele vai agora com você. Têm tudo para serem felizes para sempre. Parabéns por não se acomodar e continuar estudando!

    Meninas, calma que dá tempo. Se não têm ainda compromissos, joguem-se no mundo. Se já têm, curtam a fase.

    beijos

    • Constanza09/06/16 • 17h29

      Que lindo seu comentário!!!

    • Angélica10/06/16 • 18h24

      Obrigada, Leila! Fiquei até emocionada com o seu comentário rs
      Qdo contei para meus pais q ia participar desse processo, não tive nem coragem de olhar nos olhos deles, acredita! Imaginei q seria dolorido para meus pais ver uma filha sair de casa! Sou bem responsável, eles estão torcendo por mim! Beijos!

  31. Bruna09/06/16 • 16h04

    Caso 03 – Ana Maria: Muito bom ler o seu depoimento! Há um ano larguei tudo (mas no meu caso larguei mesmo: emprego, carreira etc) para me mudar pra cidade que meu marido morava e virei concurseira. Mas ainda estou só na fase de desespero… Bato na trave em várias provas, mas nada dentro do número de vagas. Tb acho muito difícil explicar essa nossa “profissão”… Meu marido, graças a Deus, me dá todo o suporte em todos os sentidos. Mas me sinto péssima quando me perguntam se eu estou trabalhando e tenho que dizer que não, “só estou estudando pra concurso”. As pessoas te olham de um jeito como isso fosse uma desculpa, sei lá se é coisa da minha cabeça… Enfim, espero um dia poder também ter essa alegria que vc tem hoje! Meus parabéns!

  32. Michele09/06/16 • 16h50

    Eliana, sou arquiteta e urbanista com pós-graduação em Interiores. Você já pensou um fazer uma pós em Projeto Arquitetônico ou Design de Interiores? Como arquitetura e engenharia são áreas afins, uma pós-graduação te daria habilitação e conhecimento para trabalhar na área, com o benefício que, por ser formada em engenharia civil, você possui um bom conhecimento sobre a parte estrutural da obra, algo que nem todos os profissionais da área possuem.

  33. Nanny09/06/16 • 17h05

    O chora do concurso me motivou num dia que eu tava precisando muito! Obrigada <3

  34. lais09/06/16 • 17h10

    Eliana, sou arquiteta, formada há menos de um ano e assim como vc, buscando meus caminhos!
    Com a crise a construção parou msm, tanto pros engenheiros (tenho dois cunhados formados, com experiência, que estão desempregados) conheço arquitetos com escritórios consolidados aqui na minha região (interior de São Paulo) que também não têm tido projetos.
    Assim como alguém já disse nos comentários, acho q pelo q vc descreveu q gosta (amo designer de interiores, amo planejar um ambiente, em pensar na funcionalidade, viajo vendo fotos) talvez não seja arquitetura , mas sim Designer de Interiores a sua praia! (mas também aconselho a conhecer melhor arquitetura, realmente é apaixonante S2)
    Resumindo td: se sua angustia for pelo momento que o mercado passa, acho q vale a pena pesar se a melhor opção é fazer arquitetura pois é o mesmo mercado, mas se for pra seguir pra uma profissão com a qual vc mais se identifica, segue em frente, sempre tem um jeito!

    Angélica… Menina não perde as chances que a vida está te dando, não só pelo emprego bacana, mas pela oportunidade incrível de viver em outro país! Morei na Espanha (cursei uma parte da graduação por lá), sou mto próxima da minha família e assim como vc, tinha minhas inseguranças, mas garanto q vai mudar sua vida, pra mto melhor! Garanto que vc vai ser mto feliz! Se joga!

    • Angélica10/06/16 • 18h27

      Obrigada Lais! Tbm cursei 1 semestre da faculdade na Espanha! Mas foram só 6 meses, sabia q ia voltar! Passou mto rápido, tinha 20 anos… Hoje penso demais em todas as minhas ações!

  35. Rafa09/06/16 • 17h22

    Engenheira. Antes de vc fazer outro curso inteiro pq nao fazer uma pós na área de arquitetura pra ver se é isso mesmo que vc quer e além disso terminando a pós vc ja consegue atuar tanto na engenharia com um olhar tb da arquitetura. E aí se ver q eh isso mesmo faz o curso.
    2 caso: sei que pra muitos, e talvez para vc, seja uma oportunidade dos sonhos. Pra mim eu nao iria por preço nenhum. Gosto de viajar mas tb amo voltar pra casa, pros ambientes que conheço e faço questão de morar perto da minha família pq penso que de tudo o que eu viver é deles no futuro ue vou sentir mais falta, são minha prioridade.

  36. Eleonora09/06/16 • 17h28

    Eliana, engenheira civil: não entendi se você quer ser engenheira, blogueira, arquiteta ou ganhar dinheiro. Ou todas as coisas acima. Não entendi se você se sente despreparada, se tem medo do mercado, se prefere arquitetura ou quer ficar boa parte do tempo na frente do pc sendo blogueira. Talvez você devesse parar pra achar não um caminho, mas entender com O QUE você está insatisfeita, realmente.

    Para a Sabrina que comentou acima sobre os concursos públicos: eu nunca quis trabalhar em empresa privada e descobri isso na faculdade de Administração. Descobri que a minha vocação é servir. E escolhi servir ao meu país, sendo funcionária pública. Acredite, Sabrina: existem ótimos servidores públicos que trabalham tão bem quanto pessoas na iniciativa privada. A estabilidade atrai muita gente, claro, mas ela também nos dá sossego para trabalhar bem. São 2 faces de uma moeda. Tenho amigos em depressão por causa da crise, pressionados no trabalho fazendo horas extra sem parar, deixando planos pra trás. E os servidores públicos, guardadas as proporções pois a crise afeta a todos, estão mais tranquilos. E isso afeta a qualidade do trabalho diretamente. Podíamos alongar esse assunto aqui por páginas e páginas. Acho triste, na verdade, é um país em que a população não valoriza o serviço público, que é pago com o dinheiro de todos nós. Se todos tivessem mais apreço pela coisa pública talvez fiscalizássemos mais o orçamento das nossas cidades, votássemos melhor, exigiríamos mais qualidade dos serviços públicos… =)

    • Anna09/06/16 • 19h01

      Parabéns, Eliane, pela resposta dada à Sabrina. Tbém sou funcionária pública e assim com vc penso que triste é o país q não valoriza o público, pois ele é de todos. Muito melhor estudar e conseguir um cargo por méritos e esforços próprios do que muita gente que recebe tudo de mão beijada.

      • Anna09/06/16 • 19h02

        Corrigindo *ELEONORA rs

    • Vanessa09/06/16 • 20h41

      Ana e Eleonora,
      Acho que a menina que comentou antes se referia à dependência q a nossa sociedade tem do serviço público como profissão que traz prosperidade. Em muitos lugares do Brasil, ser servidor público é visto como a única opção de carreira p ter estabilidade financeira, uma vida mais confortável, quando deveríamos empreender, movimentar a economia, produzir riqueza, e não depender do Estado p ser bem remuneradas e ter independência financeira. Em resumo: não deveríamos ter um Estado tão grande e uma iniciativa privada tão pequena, pouco atraente. Não significa que quem é servidor (meu caso, inclusive) é preguiçoso ou desidioso…

      • sabrina13/06/16 • 10h51

        Grata, Vanessa, interpretação de texto perfeita.

  37. Isabela09/06/16 • 17h44

    Eliana, quase todo mundo se sente perdido quando se forma, ninguém sai da faculdade sabendo tudo da área e a maioria não sai empregado, é assim mesmo. Mas não seja tão pessimista, continue correndo atrás dos seus sonhos!!

    Pra Angélica: apenas VÁ!! Uma oportunidade dessas não pode ser desperdiçada! Dá medo? Claro que dá! Mas vá com medo mesmo!!

    Sucesso pra todas!!

  38. Dani09/06/16 • 18h03

    Eliana, sou arquiteta e urbanista recém-formada e concordo com tudo que as outras meninas que são da área disseram. Acho que você tem uma visão do curso de arquitetura que não é bem a realidade (o que é totalmente normal, depois de entrar na faculdade vi que era beeem diferente do que eu imaginava). Você disse que não gosta de projeto, mas ser arquiteto é principalmente projetar, projetar e projetar! Durante a faculdade, pelo menos onde me formei, tem no mínimo uma matéria de projeto por semestre (e somente uma de interiores durante o curso inteiro). Junto a isso, muitas matérias de história e teoria de arquitetura (e de urbanismo, dependendo da faculdade), além de outras tantas. É um curso que equilibra matérias de exatas e de humanas, o que na minha opinião o torna muito interessante! Mas na prática, o dia a dia é bem desgastante, passando muitas noites em claro projetando, fazendo maquetes e conciliando tudo isso com estágio. É um curso que exige muito do aluno, mas é maravilhoso se for o que você realmente gosta de estudar 🙂

    Outra informação é que é uma profissão não muito valorizada. Sou do Rio e, pelo menos aqui, escritórios de arquitetura pagam salários bem ruins, sem carteira assinada nem qualquer benefício previsto em lei, mesmo nos escritórios mais renomados. A não ser que trabalhe em empresas de engenharia, grandes construtoras, etc. Acho que pra você, que vem de uma área bem mais valorizada, seria um impacto a se considerar.

    Portanto, meu conselho é de que pesquise a grade curricular da faculdade de arquitetura que você pretende fazer, e veja se é isso mesmo que quer estudar. Como você disse que gosta de gerenciamento de obras, por que não investe em uma pós-graduação nesta área enquanto o mercado não melhora? Acho que talvez você só esteja insatisfeita com o seu emprego e tem as inseguranças normais de quem está se formando, ainda mais nessa crise. Desejo boa sorte e espero ter ajudado!

  39. Raquel Moraes09/06/16 • 18h35

    Eliana, gata, sua linda: vai, mas vai sem medo, porque o máximo que pode acontecer é você odiar e ter que voltar pro Brasil. O sonho de morar fora pode não ser o SEU sonho, mas como a Cony falou, morar fora é uma experiência enriquecedora! Eu fiz um intercâmbio de seis meses em Toronto, no Canadá, numa época que minha vida tava toda cagada, tanto na pessoa física quanto na pessoa jurídica. Foi a melhor coisa que fiz na minha vida, sérião! Apesar de ser um dos meus maiores sonhos, eu fui bem baixo-astral e tals, então no início nem tudo foi só ousadia e alegria. Mas, com o passar do tempo e conforme fui conhecendo pessoas (por mais quieta e reservada que você seja, você irá conhecer pessoas) eu fui vendo o tipo de pessoa que eu havia me tornado até aquele momento e o quanto as pessoas gostavam de mim pelo que eu era (e isso me deu um puta orgulho de mim mesma!). Com relação a família: meus pais são separados e eu sou filha única por parte de mãe, então minha mamuska e eu nos falávamos todos os dias (skype eram três vezes na semana, NO MÍNIMO) porque senão ela tinha um treco! Vocês estarão longes fisicamente só, graças a Deus temos todas as tecnologias do mundo que encurtam distâncias. E, como eu estava nos cafundó do norte do planeta, ainda tive a oportunidade de realizar mais um sonho: conhecer NY e minha mãe ainda foi comigo. Imagine que massa você comandando um hotel bapho numa cidade mara, dando a oportunidade de seus pais a visitarem e verem como você tá ahazando viada?! Enfim, eu acho que essa sua mudança tem TUDO pra dar certo! Mas, como outras moças falaram, pense em você e no que você quer pro seu futuro (mas ainda assim eu acho que, mesmo que você queira família, dez cachorros e cinco filhos, você indo ou te fará ter mais certeza disso ou te mostrará que você não tinha noção de nada hahaha!).

    Acima de qualquer coisa: BOA SORTE NA SUA ESCOLHA! E depois conta pra gentchy o que você decidiu 🙂

    • Angélica10/06/16 • 18h32

      Hahaha amei seu coment Raquel! Estou animadíssima agora para continuar nesse processo! Já pensei nisso dos meus pais me visitarem nos meus novos locais de trabalho, eles vão amar, já que não saem muito de casa! Depois eu conto o que deu, dia 28/6 faço a terceira fase do processo! Frio na barriga defini!

  40. Raquel Moraes09/06/16 • 18h37

    Aaaaaaai Cony errei! Meu comentário é pra moça Angélica hahaha (shame on me!)

  41. Laila09/06/16 • 19h03

    Oi Eliana, acho que sei pelo que vc passa. Sou formada em arquitetura há 3 anos e estou desempregada há 2! Envio currículos dentro e fora da minha cidade mas não consigo nada, estudo muito pra concurso e até consigo bons resultados, mas nunca sou chamada devido à concorrência altíssima (acredito eu que com a crise, pessoas que estavam bem como autônomos migraram em bando pra carreira de concurseiro hahah). Tenho uma grande amiga que se formou cmg, que era ótima aluna, super empolgada com arquitetura mas, quando chegou ao seu primeiro emprego rejeitou completamente a nova profissão (por motivos diversos, desde um chefe abusivo até nunca conseguir por em prática o que aprendeu). Agora ela cursa direito com a intenção da estabilidade de um emprego público. Eu que não era tão boa aluna quanto ela, nunca duvidei da minha escolha, mesmo com a dificuldade tão grande em conseguir uma colocação no mercado (ainda consigo uns trabalhos freelancers, mas nada constante que me dê uma renda ou visibilidade). Acho que muito cedo nos colocam contra a parede para decidirmos uma profissão, quando ainda nem temos maturidade. To caminhando pros 30 e ainda não consigo me sustentar com minha amada profissão, e vc tá com a vida “feita” mas não gosta do seu trabalho, estamos em margens opostas do mesmo rio haha… Vou te mandar a real; estamos numa baita crise que não tem um prazo que se vê no horizonte, então acho que ter um emprego, por mais que não goste conta muito! Por outro lado, se vc conseguir outro emprego super te apoio em tentar outro diploma, afinal estamos em recessão mas a vida não para! Boa sorte pra nós!!!!!
    Obs.: Vc também pode tentar uma pós graduação que te permita trabalhar com esse lado da arquitetura que vc gosta, afinal engenharia e arquitetura são complementares.

    • Eliana13/06/16 • 18h23

      Nossa Laila! Vou dar mais valor ao meu emprego. Mas mantenha a calma que as coisas vão se ajeitar. Obrigada pelo comentário.

  42. Amanda09/06/16 • 20h06

    (Caso 3- Ana Maria) Que pessoa maravilhosa!Obrigada a ela e a vc Cony, por ter selecionado esse “Chora”! Voltei a estudar pra concursos recentemente, depois de um ano parada em função da sequência de fracassos. kkkkkk. Esse tipo de incentivo ajuda muito, veio em ótima hora. Bjos

  43. Ana Carolina09/06/16 • 20h24

    Miga do primeiro caso: que tal ao invés de arquitetura, que é integral, não faz design de interiores? Fica mais fácil de conciliar com um emprego, já que vc tem suas próprias contas, e tem a ver com o que vc falou sobre planejar ambientes e tal. Ok, não mexe com obra em si, mas vc é engenheira, pode fazer um “mix” bacana com esses dois. Dê uma pesquisada. Eu tenho uma amiga que queria arquitetura, mas também não tinha condições de dedicação integral, fez design de interiores e não se arrepende. 🙂

    Miga do caso 2: eu sou de Goiânia e me mudei pro Rio de Janeiro. Antes disso, morei um ano na Alemanha. Apenas que: vá! Especialmente se você tem esse perfil que falou, que é o mesmo que eu (tenho amigas, a maioria deixei em Gyn, mas sou muuito de boa sozinha) e tenho a mesma idade que vocÊ. Saí de casa a primeira vez aos 21 e, definitivamente, aos 26. Vai vai vai, sem medo! Se joga. Qualquer coisa, seus pais sempre estarão onde estão. 🙂

    Miga 3: toca aí, sou concurseira também, há um ano passei em um de nível médio e entrei, agora quero superior e estou voltando ao batente de estudos (ainda que o gov interino tenha cortado as asinhas pros próximos anos…)

    • Angélica10/06/16 • 18h34

      Valeu por contar sua experiência , Ana!! Vou com medo msm kkk

  44. Eleonora10/06/16 • 12h37

    Vanessa,

    o Estado brasileiro não é grande se comparado a países como França, Alemanha, EUA e Inglaterra (todos, inclusive BR, entre os 10 maiores PIBs). A carga tributária desses países também é parecida: Br:35% Fr:45% Ale:42% Ingl:35% EUA:25%
    Todos concordamos que a qualidade dos serviços públicos sim, é BEM diferente entre esses países.
    Sobre empreender: eu não quero. Não tenho vocação nem vontade. E se todo mundo empreender não há economia que se sustente. Sendo servidores públicos também estamos movimentando a economia e produzindo riqueza. Nós não dependemos do Estado, nós trabalhamos pra ele e somos remuneradas. Não há motivo para se envergonhar, se justificar, ou qquer coisa do tipo. É uma escolha. Tão digna como trabalhar numa empresa grande, ter seu próprio negócio etc
    =)
    *os dados são do IPEA e da OCDE;
    **fugi do tema do Chora, Cony. Desculpe!

  45. Angélica10/06/16 • 18h07

    Cony, que querida!!! Muito, mas muito obrigada por publicar meu chora! Nem acreditei quando vi! Amei demais todos os conselhos, já até reli! Me deu um gás gigante para arregaçar as mangas e continuar no processo, a próxima (terceira) fase será dia 28/6, torçam por mim! Foi mto tranquilizador ouvir as meninas contando suas experiências, vcs tem razão, se não der certo volto para minha casa e família!
    Obrigada a todas!

    Meu conselho para a Eliana seria correr atrás do que vc gosta, só assim damos o nosso máximo, ficamos até mais tarde no escritório, trabalhamos domingo, engulimos sapos… Acho super natural nesse idade, pós formatura, ter esses questionamentos. Qdo me formei estava perdidinha! Curti a ideia das meninas em tentar um curso paralelo, ao invés da graduação! E acho q sim, comece seu blog pensando q ele seria um tipo de portfólio! Quem sabe um Instagram com fotos inspiradoras? Boa sorte, muita sabedoria para vc saber fazer suas escolhas!

    Namaria!!!! Linda, linda história! Q coragem, vcs são 10! Eu nunca tive contato com concurseiras, nunca nem tinha pensado, realmente deve ser bem solitário e ardo o caminho, parabéns pela sua conquista em não desistir! Inspirador!

    • Eliana13/06/16 • 18h17

      Angélica, estou torcendo por você! <3

  46. Nara10/06/16 • 18h46

    Sinceramente, acho a menina do primeiro caso muito, muito, imatura ainda. Achar que vai sair da faculdade com a vida financeira arranjada é muita inocência. Ela tem muito o que correr atrás ainda se tiver certeza de que quer engenharia civil pra vida inteira, independente de crise. Muito o que aprender, muita prática pra saber o que é estar no mercado de trabalho. E isso só terá depois de uns bons anos de formada.

    • Eliana13/06/16 • 18h16

      Nara, uma pessoa imatura é aquela que não está pronta para enfrentar as dificuldades e não consegue se portar como um adulto e esse não é o caso. Sou extremamente responsável, pelo meu trabalho e pela minha casa. Sei que ainda tenho muito para aprender. Meu problema é o medo do futuro e isso aparece em qualquer idade e para qualquer pessoa a qualquer momento. Ser ansiosa não significa que você não entende o que a vida exige, não quero tudo agora, mas tenho medo de não estar no caminho certo, de nadar, nadar e morrer na praia. rs

  47. Carol11/06/16 • 06h26

    Angélica, se joga no mundo!!!! Eu, com 17 anos mudei pro Rio de Janeiro que é do lado da minha cidade natal pra fazer faculdade. Um leque de oportunidades de abriu pra mim, fiz coisas incríveis e descobri um novo eu que havia ficado perdido. Assim que terminei a faculdade, agarrei a chance que eu tinha e vim morar em Dublin. Nunca estive tão realizada, bem comigo mesma, sou hoje a minha verdadeira essência. Eu tinha medo de morar em outro país, mas fui muito incentivada pelo meu cunhado que sempre me disse que esse medo é gerado pela falta de conhecimento de outras culturas, outra realidade, pois se você só conhece a esquina na sua casa, você realmente não vai ter grande vontade conhecer ao redor. Essa oportunidade é única! Vai viver a sua vida, se auto conhecer! Os perrengues existem e são grandes sim, mas as recompensas são muito maiores!

  48. Beatriz Oliveira11/06/16 • 20h06

    Meuuu Deeeus, mto bom o “chora” da amiga concurseira… quem chorou fui eu (de esperança)! Essa semana estava bem desanimada com os estudos, mas, só nao passa quem desiste, e eu não vou desistir!!!! ADOREI!

  49. Juliana12/06/16 • 23h16

    Ana Maria:
    Ana, muito bom ler seu depoimento. Estou passando por momento semelhante aqui em casa: meu marido é/se tornou concurseiro depois de ser demitido pela crise. Confesso que as vezes me bate um desespero e algumas vezes já questionei se realmente vale a pena parar a carreira por um concurso. Tento ser uma esposa motivadora (Pois ele é o amor da minha vida e faz TUDO por mim e pela nossa filha) já decorei o quartinho de estudos dele com frases motivacionais (inclusive algumas que você usou no depoimento) e sempre tento incentivá-lo. Preciso dar forças e apoiá-lo pra ele passar.
    Obrigada por me animar e me fazer ver que é possível!
    É bom ter chora motivacionais!!!
    Cony que tal posts com histórias de motivação, de mulheres que vão atrás?! 😉

  50. Eliana13/06/16 • 17h58

    Meninas muuuuito obrigada pelos comentários! Pensei bem no que eu quero e vou manter os pés no chão para conseguir. Não me vejo como uma pessoa imatura, me vejo como uma pessoa com medo, assim como eu percebi, que muitos tem nessa época. Fiz minha faculdade trabalhando e estudando, sendo responsável pelas minhas contas, pelo meu emprego e pela minha casa e não será diferente daqui para frente. Quando mandei o chora estava realmente perdida e ler cada comentário me fez pensar melhor no que eu quero para o meu futuro e o que eu preciso fazer para chegar lá e quanto tempo isso pode demorar. Sei que as coisas mudam e serei aberta a receber cada mudança e fazer o meu melhor com o que a vida me der. Já recebi uma proposta de emprego como engenheira e no início de 2017 vou começar uma pós graduação voltada para a área de designer de interiores. Adorei a ideia de trabalhar com reforma, pois assim poderia unir o que eu mais gosto na engenharia com o que eu mais gosto no designer, mas isso é projeto carinhosamente pensado para daqui mais alguns anos, afinal tenho alma empreendedora, não adianta. Enquanto isso, posso trabalhar na minha área de formação, aprendendo o máximo que puder, buscando me especializar no que eu gosto e até montar meu blog, como a Angélica falou, posso aprender a conciliar tudo e isso se tornar meu portfólio. Não foi fácil chegar até aqui (quem trabalha e estuda sabe) e sei que será mais difícil depois da formatura. “Mas quem disse que tudo tem que ser fácil”

    Angélica, já te admiro “PAKAS”. Vai com tudo e o máximo que pode acontecer é você não gostar e voltar para casa. Seus pais sempre estarão lá para te receber de braços abertos caso você decida voltar. Enjoy!!

    Ana Maria, obrigada pelo seu depoimento, acho que para todos é uma dose de esperança, saber que uma pessoa que batalhou tanto, que não deixou se abalar pelas dificuldades, está colhendo bons frutos.

    Cony, obrigada por me escutar, acho que você não tem noção do que faz na vida das pessoas, seja lendo, publicando e respondendo nossos choras, seja como exemplo de pessoa, profissional, empresária, amiga e fashionista. Te admiro muito!

    • Valquiria14/06/16 • 11h00

      Nossa, Eliana! Estava preparando um discurso para dizer que não te achei nada imatura ou pessimista e sim realista e preocupada com seu proprio futuro. Não sei qual a sua idade mas existe uma crise/sindrome dos 20 e poucos anos que se traduz no que você ta sentindo/sentiu. Acho que é justamente naquela fase que estamos terminando a faculdade e que o peso verdadeiro de se tornar um adulto surge. Olha:http://www.ultracurioso.com.br/20-sinais-que-voce-esta-na-crise-dos-20-e-poucos/
      Acho que as pessoas que não estão plenamente satisfeitas com o seu trabalho (e só quem passou por isso vai entender) passam por essa crise sofrendo mais. É realmente um agonia! Mas acho que a solução que você pensou foi ótima!
      Nesse mundo de crise que estamos vivendo não podemos voar tanto. Essa história de seguir seus sonhos “no matter what” é complicada por que o futuro chega e podemos ficar com uma mão na frente e outra atras e cheias de arrependimentos. Mas nada te impedi de fazer as coisas em paralelo, mesmo que demore mais tempo! Achei isso ótimo!
      Quanto ao blog tb tenho muita vontade de fazer um, minhas amigas também acham que deveria fazer, mas sempre fico na dúvida por que (como trabalho e tal) não teria tempo de me dedicar 100%. Mas se você quiser uma parceria, me manda um email (valquiria_elissa@hotmail.com) podemos conversar! Beijos

  51. Ana Maria14/06/16 • 10h19

    Querida Constanza.
    Gostaria de te agradecer por publicar minha história.
    Eu, que até pouco não me considerava feminista, descobri o que significa o tal do empoderamento feminino.
    A sensação de incentivar as pessoas a seguir o seu trajeto me fez muito bem, obrigada! Além disso, me senti empoderada por cada uma, me emocionei e pude perceber o quanto é bom ter pessoas torcendo por nós!
    Por fim, parabéns querida blogueira. Cada um dos seus posts trabalha um pouco para aumentar nossa autoestima, de modo que você se mostra uma tremenda empoderadora!

    Ps.: espero poder voltar em breve pra contar que passei na magistratura! (agora deixa eu voltar a estudar hahah)

    • Constanza14/06/16 • 10h38

      Obrigada! Seu comentário já fez valer meu dia ❤️❤️❤️

  52. Zi14/06/16 • 11h20

    Caso 1: vi que você já até deu feedback aqui, mas assim, o que eu senti do seu relato é que você está ansiosa, nervosa, e realmente deve ter te feito bem colocar toda a angústia para fora. Pessoas imediatistas e ansiosas em geral conseguem encontrar seu próprio caminho assim, colocando os problemas “pra fora”, expondo-os, pra ser vistos de outro ângulo. Não te conheço pessoalmente, mas olha só, preciso dizer isso: você é uma pessoa admirável, que seguiu seu sonho, que foi morar fora, que no meio de tanta gente vazia está preocupada com crescimento profissional, carreira. Não tenho dúvidas de que é um grande ser humano. Muita gente cresce na crise, onde muitos vêem derrota, outros encontram oportunidades. Tenho certeza que vai dar tudo certo pra ti, tão logo você consiga decidir se fará especialização na área onde já está, se fará uma segunda faculdade (e essa opção você tem maturidade e inteligência suficiente para fazer por si mesma, tenho certeza disso).

    Caso 2: se joga, mulher! Já parou pra pensar que talvez você não tenha tantos amigos e seja tão apegada na família porque nunca “precisou” de mais ninguém? Morar fora vai te dar outra visão de mundo, pode ter certeza. E é provável que você faça amigos pro resto da vida, que se tornem sua “segunda” família. Vai fundo! Estamos na torcida!

    Caso 3: muito legal seu relato! Não deixe de voltar a mandar mensagem pra Cony quando for meretíssima. E por favor, seja uma juíza humana, consciente, madura e lúcida, nao perca a empatia por pessoas que chegarão até você cheias de esperança, dor e dúvida, provavelmente na mesma posição em que você está hoje… não se deixe seduzir pela falsa percepção de poder. Infelizmente MUITOS concurseiros passam mais bocados para chegarem até onde querem e depois que conseguem criam a ilusão de que se tornaram deuses inatingíveis e insuscetíveis de fracasso. O mal da jornada de concursos, especialmente no mundo do Direito, é criar gente deslumbrada demais, que se esquece que lida no dia-a-dia com vidas humanas. Estou na torcida por você, moça! o/