Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
18 maio 2016, 45 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

Quarta feira chorosa! Vamos com as rainhas:

Caso 01 – Margaret

“Olá Cony, sou seguidora fiel do blog, admiro demais sua postura, seu jeito quando crescer quero ser igual a você…

Tenho 23 anos, faço faculdade, me considero uma pessoa inteligente, bacana, tenho uma família maravilhosa, amigas espetaculares, sou ajeitada fisicamente,  me amo mesmo, tenho qualidades e defeitos mas o coração, pensa num coração bom… =)  enfim nada que em teoria me faz no direito de ”reclamar” de alguma coisa, a não ser a minha vida amorosa rs.

Cheguei num ponto que tô desistindo desse  ”setor”, conheci um cara bacana, tivemos um relacionamento de uns 6 meses, enfim tudo indicava que iriamos casar ter dois filhos e um cachorro chamado Costelinha, ele era muito inteligente, aqueles nerds mesmo, super dedicado e bem resolvido em que se diz respeito as suas convicções e vida profissional. No início do nosso rolo, confesso que sempre ficava com o pé atrás pois nunca tinha me relacionado tão intensamente com alguém, no inicio era só farra mas a coisa foi ficando séria para os dois lados, vi que pra ele  tb a p* tava ficando séria kkkkkk . Ele me tratava bem e tudo ai o coração não guentou quando vi já estava caindo de amores. Resumindo,  o caboclo me fazia juras de um possível amor, que viria conhecer meus pais, me falava da mãe, vó, do relacionamento dele com a família, de suas conquistas blá, blá, blá, que eu era bacana, que nunca me magoaria, que eu era tranquila e era difícil achar uma mulher igual a mim, uma vez que saímos ele falou comigo ” que eu era bonita demais, que todo mundo que passava olhava para mim, que queria me beijar mas ficava sem jeito” TIPO, desde ai notei uma certa insegurança . A ultima vez que nos encontramos que ele me disse um tanto de coisa que no entender de qualquer um estávamos num relacionamento sério,  e no final quando abri meu coração falei que gostava dele, não pedi em casamento nem nada, só retribui o que ele dizia sentir por mim, ele veio falar, que no meu entender o primeiro namorico dele o fez sofrer, que ele precisaria de mais tempo para o coração regenerar ele tem (25 anos) tipo sempre me falou de namoro, na hora que não aguentava mais, passou natal, carnaval, engatei a primeira e o individuo arregou. Continuamos  conversando por wpp e quando faria 7 dias que tinha visto pessoalmente, o que seria o nosso último encontro mandei um ”boa tarde, tudo bem?” e ele, sumiu, não sei estávamos bem , nunca mais me respondeu, fiquei sem entender sabe?! Nada com nada! eu não vou atrás mas quando estou de tpm e a saudade aperta e passo mal, saio, conheço outros caras mas como ficou uma história ”mal resolvida” sempre volto no nerdzinho , não sei, desanimei sabe, eu não fiz nada, não pedi nada, não cobrei e ele nunca mais deu sinal de vida isso já tem uns 3 meses. Superei em partes. Esse tipo de coisa me faz desanimar de conhecer outros caras pq já imagino o fim, gostar e me ferrar no final. Enfim, tô precisando de força, pra mudar esse pensamento, farei 24 anos e não tenho perspectiva nenhuma nesse aspecto amoroso, já chutei o pau da barraca! Me ajudem aí, gente!”

Calma mulher! Desilusões amorosas TODO mundo tem! E sinto te informar… mas acontece aos 20, aos 30, aos 40, aos 50… E você, no frescor dos 24 aninhos já querendo chutar o pau da barraca? Voltemos a parte que você diz que se ama. Ama mesmo? É toda boa e vai ficar de perrenguinho por um imaturo que arriou no primeiro sinal de comprometimento? Se eu fosse você tocava o terror na cidade, aproveite a juventude! E sinto te informar novamente, a probabilidade de quebrar a cara de novo é grande. Mas a vida é assim, quando a gente menos espera, dá certo. Vai por mim e para de dramatizar.

e185b2f6db854a3c4cef51f8ad23e25b

Chora 2 – Cleopatra

“Oi Cony! Sempre leio o blog e adoro as dicas de moda, e também acompanhar o Chora.

Tenho 24 anos, e espero no meio desse ano conseguir me formar na faculdade. O problema é que estou bem descontente com o curso e carreira que escolhi. 🙁

Quando esteva no colégio tinha muitas dúvidas sobre que curso fazer, fiz até orientação vocacional, que acabou apontado áreas que nem tinha pensado ainda, como design e arquitetura. Acabei escolhendo a área de comunicação, porque acreditava que era onde poderia juntar todas as coisas que me interessavam, com a ideia de fazer jornalismo (mesmo com a psicologa da orientação vocacional me alertando que não tinha perfil pra ser jornalista). Passei pra uma universidade federal na segunda tentativa, mas no segundo semestre do curso desanimei totalmente com o  jornalismo, vi que realmente não era a minha. Como estava cada vez mais interessada por criação e design, mudei para habilitação em publicidade, que era o mais próximo de design na minha universidade. No início as coisas correram super bem, e tive ótimas oportunidades dentro da universidade de estagiar e organizar eventos, e até de realizar meu sonho de fazer intercâmbio.

Até que fui tentar processo seletivo para vagas de empresas e agências, procurando algo fora da universidade e no mercado real de comunicação, mas nunca consegui ser selecionada, foi um não atrás do outro. Na última vez cheguei até o final da seleção, mas acabaram escolhendo outra pessoa.    A situação chegou no ponto de meus pais ficarem se perguntando o que acontecia comigo, que mesmo se preparando tanto, ia mal nos processos e entrevistas. Eles não me pressionam nem nada, sempre me ajudaram e apoiaram, mas vejo que eles se preocupam com o que vou fazer.

O problema é que quando conseguir passar tive péssimas experiências de estágio, até mesmo com uma chefe nível Miranda Priestly e que fez não só eu, mas mais duas funcionárias se demitirem. Só depois de estar estagiando lá que vi que ela queria se aproveitar da inexperiência das estagiárias, nos colocando pra trabalhar de 8h às 20h . E depois outro lugar onde os chefes eram super machistas, além de descartarem toda a ideia que não partisse deles e não pagarem em dia. Pra mim era um suplício passar o dia em um escritório trabalhando e tentando criar campanhas, correndo atrás de clientes. Fui vendo então a realidade do mercado dessa área, que é bem cruel, muita gente para pouquíssima vagas e muitos lugares não confiáveis, onde as pessoas são nada profissionais.Sei que não sou a única, tenho amigos da faculdade que também passaram por várias situações ruins em estágios, mas ainda sim querem seguir nessa carreira.

Paralelo a isso, como fui vendo que não estava conseguindo nada em publicidade, fui procurando cursos pra fazer de outros assuntos que gosto, principalmente sobre moda e design. Consegui algumas entrevistas em marcas de moda na cidade onde moro depois disso, mas não consegui passar. É uma área que eu gosto muito, estou fazendo um curso de Produção de Moda atualmente e adorando. E escrever sobre coleções de moda e criar conteúdo para uma marca foi um dos trabalhos que tive chance de fazer e mais gostei.

Agora perto de me formar e sem nenhum estágio ou emprego, estou nessa de não saber o que faço. Tento pensar no que seria melhor, mas confesso que depois de ter fracassado tantas vezes e ouvindo muitos “não você não serve pra essa vaga”, desanimei totalmente. Perdi a autoconfiança no meu trabalho e habilidades. Sei que sou de certa forma nova e que isso acontece com muita gente… Só que não saber o que fazer depois da faculdade está virando um problemão. Não sei se insisto em tentar mudar para a área da moda, faço outra faculdade ou uma pós graduação, mudo para uma cidade com um mercado melhor… Enfim estou com bastante medo de fazer a escolha errada de novo.

Espero que vocês tentando outras experiências e uma visão de fora da situação possam me ajudar!

Beijos e Obrigada!”

Complicado viu Cleo? Ainda mais na crise que o país está… Você pensa em fazer um curso fora? Que tal depois da faculdade fazer um Marangoni, um FIT, Parsons??? Algo mais focado na sua carreira mesmo? Seria ótimo para seu crescimento pessoal e profissional! Mas se posso te dar um conselho é insista sempre no que você GOSTA de fazer. Foque nisso, no que te faz feliz. Conheça pessoas da área, peça para acompanhar trabalhos mesmo sem receber nada para isso, network é tudo!!! Boa sorte e não desista NUNCA.

 

0a0d921c5290d01e043c54c21aa1258e

Caso 03 – Catarina

“Oi Cony! Você é uma das únicas blogueiras que acompanho hoje em dia, te acho autêntica, adoro seu blog e acho que você se destaca muito no que faz.

Bom, minha história é um pouco diferente, meu nome é Catarina e tenho 22 anos. Fui adotada quando era bebê porque minha mãe biológica faleceu de câncer, ela não tinha familiares,  e sobre o meu pai, ninguém nunca me falou nada, inclusive ninguém nunca tocou no assunto, mas quando falam dela, só existem coisas boas, foi uma boa pessoa e falam super bem. Fui adotada quando tinha meses de vida por um casal que já tinha um filho, eles me receberam de braços abertos, me deram uma vida maravilhosa, sempre disseram sim para as minhas escolhas e jamais me desencorajaram dos meus sonhos. Nunca houve algum tipo de distinção por ter sido adotada. Recebi uma boa educação e sempre estudei em boas instituições. Sou muito grata por tudo! Apesar disso, não me sentia aceita por alguns familiares, não me sentia da família, sempre fui reservada perto dessas pessoas. Aliás, sempre fui reservada, ninguém fora da família sabe disso, e eu nunca gostei de falar sobre isso. Meus melhores amigos me conhecem há anos e não sonham com essa história. Fiz terapia por uns 2 anos e aprendi a me aceitar e a aceitar as adversidades da vida, a me conhecer melhor e a superar alguns de meus medos. E desde então tenho muita vontade de procurar meu pai biológico, nunca entendi o motivo dele não ter ido atrás de mim, não ter dado assistência alguma à minha mãe adotiva que ficou extremamente debilitada e que sofreu muito. Não é que eu seja ingrata aos meus pais adotivos, mas sempre fui curiosa e acho que eu mereço saber, só que ao mesmo tempo tenho a dúvida se isso é certo e se eu não vou me magoar, se não é melhor deixar isso quieto mesmo, sinto muito medo. Evito tocar nesse assunto porque é óbvio que meus pais se magoariam, poxa… Sempre fizeram tudo por mim, não seria justo com eles. Sempre tento ser motivo de orgulho e me esforço ao máximo para ser uma boa filha! Lógico que eu iria atrás disso sozinha.  A única coisa que sei é o nome dele, isso porque fui atrás, outra coisa que sei é que na época que nasci ele já era um senhor de idade. Às vezes me pergunto se ele já tinha alguma família ou filhos e fui apenas fruto de uma traição, ou se foi apenas um caso passageiro… Enfim, me sinto perdida sobre esse assunto e não sei se devo seguir em frente com isso ou não. Não sei nem se ele ainda está vivo. E agora?!”

Nossa me deu até um frio na barriga ler sua história. Ó, antes de mais nada, vontade de abraçar você e seus pais. Que atitude mais linda eles tiveram e que grata você é! Tudo certinho, redondinho, lindo lindo. Acho SUPER compreensível você querer saber sobre seu pai biológico. Eu também teria muita vontade em seu lugar mas…muito me intriga o fato de ninguém nunca ter te falado nada sobre ele. Você já perguntou pra alguém??? Essa parte me dá medo, boa coisa não deve ser para ser um assunto assim, meio proibido. Só acho que se você realmente for atrás do seu pai, jogue aberto com seus pais e conte o que está fazendo. Não faça nada escondida deles. Antes de mais nada converse, do jeitinho que você escreveu este mail. Diga que é muito grata, que ama eles, mas que a curiosidade te consome. Acho que eles vão te entender, mas fique atenta. Se perceber que eles não ficariam a vontade com essa sua busca, melhor deixar pra lá. E se for em frente, não crie expectativas e seja sábia para não deixar que nada te atinja e tire sua paz…

1176cf5d9e09779b4976ca27ce208e1f

  • Dois PS hoje!
  • PS 01 – Emails SUSPENSOS MAIS UMA VEZ. Recebi uma surra de Choras, vamos aguardar acabar com estes até abrir espaço para novos ok? É sério, não enviem até segunda ordem. A pasta está fechada!
  • PS 02 – Vocês sempre me perguntam onde acho as frases que uso para cada Chora, pois bem, para alegria geral da nação criei um Instagram só com as frases do Chora (e outras também!). Tá bem bacana, novinho em folha. Quem quiser seguir o perfil é @futilish.feelings. E quem quiser colaborar e enviar uma quote bacana que possa ser usada futuramente nesta tag, é só me me enviar por direct (pro @futilish.feelings) ou então usar #futilishfeelings
  • Beijo, fui. 
Escreva seu Comentário

Quer que sua foto apareça nos comentários? Clique aqui
45 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. Thais18/05/16 • 13h34

    Margaret, o seu caso é realmente seguir em frente e esquecer esse cara, depois de tudo isso você realmente ainda quer se relacionar com ele? Sobre caras que somem, estou virando expert nisso, já aconteceu umas três vezes num curto periodo de tempo, e sempre que acontece isso a gente fica pensando o que há de errado com a gente e se fizemos algo de erro, é algo que realmente mina nossa auto estima. Confesso que nesse momento estou com medo de conhecer outras pessoas e acontecer isso denovo e estou com a auto estima um pouco abalada. Mas enfim, sinta-se abraçada! Beijos

    • Loire18/05/16 • 18h15

      É impressionante, eu não conheço UMA mulher que não tenha passado pelo menos uma vez pela história do “cara que sumiu”. Parece ser uma atitude típica e comum do universo masculino, caras que não honram os ovos que tem e simplesmente desaparecem para evitar um possível “enfrentamento”. Falta de diálogo, deixar perguntas sem respostas, é algo que desumaniza o outro. Já passei por isso e estou passando agora, de novo, aos 38, e é de partir o coração, especialmente porque é a segunda vez que o mesmo imbecil faz isso comigo. A todas eu digo, perdoe-se pela cegueira que te colocou no caminho daqueles que te maltrataram, mas MUDE de caminho. Abraços a todas!

  2. Iraci18/05/16 • 13h39

    Só eu acho que a Margaret tá com 24 anos e achando que precisa casar urgente ou vai ficar encalhada pro resto da vida?

    • Camila Arcanjo18/05/16 • 15h25

      Eu to achando a mesma coisa…

    • Ana18/05/16 • 19h28

      Eu tenho uma amiga que com 24 anos tava assim, achando que ia morrer solteira. Resultado, casou com o primeiro BOSTA que apareceu, que faz tudo que vcs imaginarem, de sair com prostituta e pagar com o dinheiro da minha amiga, roubar dinheiro dela no banco, enfim, cada coisa sinistra. Quanto maior o nivel de desespero menor a qualidade do homem que vcs arranjam, muito cuidado.

      • Jéssica Diane19/05/16 • 13h29

        Que horror Ana!
        Realmente, nova assim e desesperada desse jeito….será que ela se gosta tanto assim como diz?

  3. Fer18/05/16 • 13h53

    Caso 1:
    Amiga, tu ainda vais sofrer e fazer muito carinha sofrer. Faz teu coraçãozinho entender isso. Que dói, mas passa! Que dói, mas faz crescer.
    O ser humano é difícil de decifrar e difícil de lidar. Pessoas vão fazer coisas que ao nosso ver são estranhas e inaceitáveis, sejam homens, amigas e etc.
    Mas o tempo e alguns bons conselhos vão te ensinar a viver e sobreviver nesse nosso mundão!
    Não tenha medo de amar, de se entregar, mas lembre-se de sempre se amar! Se entrega! Mas nos primeiros sinais de infidelidade, de maldade, de mau caráter, te afasta. Amar nunca é um erro, só se torna um erro quando o amor pelo outro se torna maior que o teu amor próprio, e é aí que deixamos que pessoas se aproveitem da gente, que avacalhem, desrespeitem, traiam.
    Te joga! Aproveita a vida!
    Sofrer acaba sendo algo inevitável.
    Até porque se evitares tanto o amor, um dia, lá na frente, vais te arrepender de ter vivido uma vida sem ter amado ninguém. O amor preenche o coração, os dias, as memórias e histórias.

    Caso 3:
    Penso assim: quem te deu a vida foi tua mãe, e todo mundo faz questão de frizar o quanto ela foi boa!
    Teu pai pode sequer saber que tua mãe estava grávida. Ou pode ter tido outra família e tua mãe fazia parte de um relacionamento extraconjugal, e com toda a confusão talvez ele sequer saiba que chegastes a nascer (visto que a saúde da tua mãe estava fraquinha).
    Talvez ele não valha nada mesmo e resolveu sumir por aí.
    Talvez tua família não fale sobre ele por simplesmente não saber, ou por medo de te machucar.
    Seguiria no conselho de: não crie expectativas. Se for atrás dele, vá atrás imaginando que ele era uma pessoa ruim. Para que não te decepciones. Se ele for uma pessoa boa, ótimo! Bingo!
    Mas antes de tudo, conversa com tua família. Explica que és extremamente feliz com eles, que o que te move é somente curiosidade e, que ninguém jamais vai tomar o lugar que eles sempre tiveram na tua vida. Faz tudo às claras. Além disso, ouve sobre teu pai. Se teus pais já o conhecem, podem te dar um bom norte de quem e como ele é (até porque nunca sabemos se esse pai não vai querer se aproveitar da tua boa vontade e carinho, né?)

  4. Nathalie Bortolotti18/05/16 • 13h54

    Cleopatra:

    Me identifiquei com seu chora porque também tenho 23 anos e sou formada em jornalismo. Meu problema é um pouquinho diferente porque nem estágio eu consegui fazer. Sempre fui inteligente e dedicada, nunca peguei recuperação, nem no colégio e fui uma dos oito alunos da sala de faculdade que nunca pegou DP. Durante a faculdade fiz algumas entrevistas, mas nenhuma me chamou para trabalhar, e a partir daí eu já fui ficando com o pé atrás sobre o que há de errado em mim.
    Sou pequenininha, com carinha de criança e pode ser que isso influencie, mudei roupa, mudei cabelo, mas mesmo assim, tem coisas que eu não consigo mudar. Me formei no meio do ano passado e até agora não consegui emprego. Durante esse tempo fui para Toronto para aprimorar meu inglês e ver se isso ajudava no tão sonhado emprego. Voltei para o Brasil com o currículo melhorado (apesar de não ter experiências) e nada mudou.
    Faz 11 meses que estou oficialmente desempregada e já pensei várias vezes se é realmente isso que quero, se não tenho capacidade o suficiente, etc. Sempre que penso em desistir, eu lembro de como eu adorava escrever matérias na aulas, das disciplinas que eu mais me identificava e do porquê eu escolhi essa profissão para seguir.
    O país está sim numa situação difícil, o desemprego está atingindo muita gente, mas faça um balanço da sua vida e se for essa profissão que você escolheu e que ama, vá em frente! Eu sei que sou boa no que escolhi, sei que vou amar o que fizer, mas também sei que encontrarei dificuldade tanto na busca pelo emprego, quanto durante, mas sei que isso valerá a pena. Não desista, assim como eu não desistirei, irá aparecer algo realmente bom para você, assim como sei que aparecerá para mim! Tenha perseverança sempre!

    • Cleópatra18/05/16 • 20h25

      Nathalie, infelizmente tem muita gente na mesma situação que a gente nessa área. Realmente é uma sensação bem chata essa de não conseguir uma oportunidade de entrar no mercado, e não saber bem o que fazer. Mas não vamos desistir não!
      Continue acreditando em você e no seu trabalho! 😀
      Se posso te dar um conselho é você tentar oportunidades em lugares que ainda não pensou, e que talvez possam precisar da sua afinidade com a escrita e que irão valorizar seu esforço e dedicação. A área de comunicação mudou muito nos últimos tempos, e o jornalismo foi super afetado por isso… Mas surgiram funções completamente novas e necessárias, e que se te interessarem podem ser um novo caminho para você seguir dentro da área que você tanto gosta.

      Boa sorte e sucesso no seu caminho!

    • Isabele19/05/16 • 13h22

      Menina, me vi na tua história e na da Cleópatra.
      Cursei Biologia, sempre fui muito dedicada, nunca peguei sequer exames no decorrer do curso, mas não consigo emprego na área, nem estágio remunerado eu consegui. A situação está complicada em todas as áreas… Ainda agradeço a Deus que estou trabalhando, mesmo não sendo na área de biologia (Trabalho num escritório, sou técnica em administração também). Mas não me arrependo de ter feito este curso, apesar da dificuldade do mercado de trabalho, eu realmente amo biologia, sigo em busca de um emprego, mas se não arrumar, paciência, bola pra frente e vamos procurar outra coisa, fazer outra faculdade ou curso… Sorte dos que podem trabalhar com o que amam, pois tenho notado uma certa dificuldade das pessoas em geral conseguir emprego na área que sonharam.
      Uma vez li um texto de um cara que dizia que o sonho dele era trabalhar com o que amava (acho que era fotografia), mas que apesar da inúmeras tentativas, ele não conseguia espaço na área, não conseguia ser bem sucedido. Em contrapartida, ele trabalhava na área contábil, que não era seu emprego dos sonhos, não era a profissão mais legal do mundo, mas ele era muito bem sucedido, era bom mesmo naquilo que fazia, o que dava o suporte necessário para que ele pudesse fazer coisas que ele gostasse (tipo viajar ou mesmo fotografar) e ele era muito feliz assim. A mensagem dele é: pare de focar em sonhos e foque na realidade, nas demais possibilidades, foque no que vc seja bom, no que te dê estabilidade, e assim vc terá suporte pra fazer outras coisas que te fazem feliz tb…
      Não sei se me fiz entender, mas é um ângulo interessante de enxergar a nossa situação. Penso que se eu não conseguir um emprego nesta área, ao menos eu fiz um curso que eu amo, sou feliz e realizada por isso, afinal, tem gente que nem isso faz, está num curso que odeia só por causa dos pais ou algo assim.

  5. Lili18/05/16 • 14h17

    01 – Margaret, vivi algo muito parecido com o que você está passando e foi na mesma idade que você. O cara que eu já considerava namorado sumiu e apareceu dias depois namorando outra. Fiquei chateada/magoada/na fossa, senti as mesmas coisas que você. Mas ó, passa!

    Hoje tenho 31 anos, sou casada e dou risada dessa história antiga do carinha sumido. Sou extremamente agradecida por esse cara ter sumido naquela época, pq eu não sou mais a menina que o queria ao meu lado. Ele ter sumido me liberou para uma vida melhor!

    Não pense que esse tipo de desilusão é necessariamente ruim, essas coisas nos deixam mal na hora, mas auxiliam nosso autoconhecimento, a perceber quais são os nossos planos de vida mais profundos e verdadeiros.

    Muitas vezes uma vida amorosa desastrada leva a relacionamentos incríveis, porque a gente amadurece. Os caras que você conhecerá no futuro também estão amadurecendo com os relacionamentos e desilusões atuais deles. Sei disso porque meu casamento é muito bom exatamente porque eu e meu noivo superamos as desventuras da vida amorosa que tínhamos antes de nos conhecermos.

    A cada ano que passa, a gente aprende que: AS COISAS PASSAM! É clichê porque é verdade! Seja sincera com os seus sentimentos, tenha seus momentos de tristeza pra digerir essa desilusão e essa negatividade momentânea e veja, você está na casa dos 20 anos, sua expectativa de vida ultrapassa os 70 anos! Existe muita coisa pra viver. Pense nisso e sonhe alto! Trabalhe na realização dos seus sonhos.

    E não fique fazendo contas do tipo: “preciso conhecer alguém aos 25 anos, pra namorar 2 anos, noivar mais 2 e casar antes do 30”. Quanto mais “velha” e segura a gente fica, mais essas contas perdem o sentido.

    Espero, de coração, que o sumiço do nerd te faça tão bem quanto a minha antiga desilusão fez bem pra mim!
    Um abraço quentinho no seu coração machucado

    • Lili18/05/16 • 14h20

      Errata: onde consta “noivo”, leia-se “marido”.

  6. Érika18/05/16 • 14h19

    Olha Catarina, nunca entendi essa necessidade de filhos adotivos procurarem os pais biológicos. Se não procuraram antes e não quiseram ficar com você, por que você vai correr atrás? Fala sério, atraso de vida. Procure quem gosta e cuida de você.

    • Cristina18/05/16 • 15h22

      Erika,

      Discordo completamente desse comentário. Já soube de várias histórias de pessoas que não conhecem os pais e todas tiveram desejo de conhecer! Constanza, todo mundo quer saber da sua história, por mais feia que ela possa ser. Talvez depois que veja o pai, o conheça, nem queira mais contato… Mas nenhuma possibilidade retira o direito de conhecê-lo!Acho que ela deve investir profundamente nessa história!

    • Julie18/05/16 • 16h29

      Concordo 100%.
      Se eu tivesse adotado e meu filho fosse procurar os pais biológicos (que por algum motivo não o quiseram) eu ficaria putíssima da vida! putíssima! Ponto. Me julguem!

    • Bruna Costa18/05/16 • 16h39

      Achei este comentário da Érika bem insensível.
      No caso da Catarina, ela não foi largada pela mãe, então não passou pelo abandono, apesar da questão do pai. Isto pq, adotado ou não, é bem comum pais não assumirem filhos né?
      Enfim, a pessoa já passa por uma situação de abandono. Não podemos julgar os sentimentos de ninguém e falar “não quiseram ficar com vc” é algo muito cruel!!! Até pq ninguém sabe o que realmente aconteceu!! As vezes a pessoa é entregue a outra por uma mãe que passa muita necessidade e realmente vê que não tem condições de criar. Pode ser mais uma atitude de abandono do que de amor.
      As pessoas têm que tomar cuidado com as palavras ao comentarem aqui.
      E este nem é o caso da Catarina!
      Como eu disse: o caso dela com o pai não tem nada a ver com a adoção!

      Enfim…

      Catarina: Não sei o que te dizer. Tenho primos com mais de 20 anos adotados e agora ganhei mais um priminho adotado.
      Na minha família é tão normal!
      Estava até discutindo isso ontem. Para as pessoas não é tanto, né?
      E que pena que há distinção na sua família. Eu nem lembro que meus primos são adotados e, na verdade, eles são os que sou mais apegada.
      Mas foca nas pessoas que te amam, isso é o mais importante!
      Não tenho nada para te falar, só uma: se decidir procurá-lo, CONTE PARA SEUS PAIS ADOTIVOS.
      Não faça nada escondido.
      Uma hora esta história vêm à tona e eles podem se magoar.

  7. Maria Celia18/05/16 • 14h41

    Não tenho nada à dizer para estas meninas porque acho que a Conny disse tudo , aliás adoro a forma como ela sempre insiste ( nas respostas) em incentivar as leitoras à investir em si mesma, e não ficar insistindo em resolver problemas que não são só delas , mas de uma relação.

  8. grazi18/05/16 • 14h52

    CASO 03: Querida Catarina, primeiro de tudo: NÃO tem nenhum problema vc querer saber sobre seus pais biológicos, é humano e natural, sem culpas, ok? Converse com seus pais sobre isso, eles lhe entenderão, não tem tem nada a ver essa coisa de culpa e de ser grata ou não, filho é filho!!!!! Vocês são uma familia e se amam mutuamente, ninguém fez mais do que qualquer familia faz uns pelos outros; Se alguns de seus familiares mais distantes lhe tratam com algum preconceito, relaxe, vc não tem nada a ver com isso, quem perde são eles, não você;
    Acho que enquanto vc não souber mais sobre sua origem biológica ficará fantasiando coisas (boas ou más) e eu prefiro lidar com a realidade do que com a fantasia; sua história é linda, obrigada por compartilhar conosco e fé em vc mesmo e no amor, a relações de afeto para mim são mais importantes do que as consanguineas, mas vc tem o direito de lidar com a verdade!

  9. Emily Jarussi18/05/16 • 14h58

    Querida Cleópatra, sei muito bem o que vc está passando. Também comunicação social com habilitação em publicidade e propaganda, confesso que amei de paixão o curso é tudo quase tudo que envolvia a área, menos criação, tenho pavoooor de criação!
    Em fim, me formei em 2013 e simplesmente não consegui arranjar nada da área, não cheguei a fazer estágio e tinha experiência ZERO. É uma área cruel e eu grata, que exige muiiiito, exige experiência mas ninguém quer dar oportunidade para você ter experiência. Alguns amigos que cursaram comigo conseguiram emprego na área, outros não.
    Mas não desista nunca, peça sempre auxílio a Deus, ele nunca desampara seus filhos e tem sempre o melhor para nós.
    Hoje tenho uma loja de roupa infantil na minha cidade e estou super feliz!
    Confia e segue com determinação que o melhor acontece!!!
    Beijos

  10. Maira18/05/16 • 15h07

    Ei Cony…hoje os Chora estão mais “tranquilos”.

    Margaret…o cara sumiu sem nem deixar rastros fiote, faça que nem ele, bola pra frente e faça a sua fila andar, tá muito novinha pra já achar que nunca mais vai conhecer alguém legal.

    Cleopatra…tão ruim se sentir perdida e desvalorizada na profissão que a gente tanto sonhava né? Fica assim não viu, tudo acontece no momento certo, continue investindo na área que você gosta, faça cursos, faça parte desse meio profissional, sempre é o jeito mais rápido de conseguir alguma coisa…jaja a sua hora vai chegar.

    Catarina…não sou filha de pais adotivos, mas meu pai teve vários filhos fora do casamento com a minha mãe, então esse lance de procurar um familiar sem nunca ter conhecido é bem a minha cara…se é isso que você quer mesmo, saber o seu passado, conhecer o seu pai, acho que a primeira coisa que você tem que fazer é abrir o jogo com os seus pais adotivos, não faça nada escondido e se prepare pro pior e pro melhor, porque o seu pai, desculpe o palavrão, pode ter sido um tremendo FDP com a sua mãe biológica ou então tb as vezes nunca nem soube da sua existência…boa sorte em sua busca e que vocês tenham um final feliz.

    Bjocas

  11. Gabi18/05/16 • 15h14

    Para a Catarina:
    Assim como já comentaram, não entendo essa necessidade que os filhos adotados tem de procurar seus pais biológicos, mas como não tenho essa experiência de vida, quem sou eu para julgar, né?
    Tenho meios para obter informações do seu pai a partir do nome dele, se não for algo como “João da Silva”. Se quiser ajuda, peça à Cony para te passar meu e-mail.
    Mas de qualquer forma, creio que você deva preparar seu coração para o pior. Para encontrar alguém que não seja legal ou que até mesmo não queira chegar a te conhecer. Será que isso te fará bem?
    E antes de qualquer coisa, jogue aberto com seus pais que te acolheram, amaram e cuidaram tão bem. Eles merecem isso por tudo de bom que representam na sua vida.

  12. Mary18/05/16 • 15h45

    Primeiro: Cony, arrasou na ideia do insta! Você é mil e uma utilidades mesmo! huahuahauah Claro que já estou seguindo 😀

    Caso 1 – Meninaaaaaa, levanta e sacode a poeira! Que é isso, você tem 24 anos ou 104? Você é super nova, está na faculdade, tem amigas… Vai curtir, viajar, conhecer gente nova, fazer programas diferentes. Você estava em um relacionamento de 6 meses já pensando em casar e no nome do cachorro? rs Eu sou mais velha que você, namoro há quase 5 anos e ainda não to pensando em juntar os trapos! heheheh Uma dica: quando conhecer alguém legal, vai curtindo o momento, não fica se preocupando com futuro não! Eu fui fazendo assim e hoje estou em um relacionamento tão legal, estamos em um momento tão bom. Quando for a hora de casar, a gente casa. E outra: nem tudo que um cara diz pra você é real, as atitudes valem muito mais. Qualquer um pode falar, fazer é diferente. Então diminua as expectativas que você tem em relação a um relacionamento, os melhores relacionamentos são os que vão acontecendo aos poucos sem vc se dar conta estão se dando extremamente bem. Curta muito sua juventude!

    Caso 2 – Poxa, entendo bem sua situação. Gosto bastante do curso que fiz, mas as oportunidades simplesmente não aparecem. Vou pegar carona nos conselhos da Cony, quando terminar a faculdade invista em uma área que você gosta, busque muito networking e boa sorte!

    Caso 3 – Nossa, a Cony disse tudo. Muito legal sua história, que bom que você cresceu cercada de amor!! Mas também fico com receio de ninguém falar no nome do seu pai. Você tem todo direito de sentir curiosidade e vontade de conhecê-lo, mas você pode se decepcionar e pode ser isso que os seus pais adotivos estão querendo evitar. De qualquer forma, converse com eles. E, mesmo que seja difícil, aceite a vontade deles. Eles já fizeram tanto por você, a opinião deles deve ser considerada. E se seu pai nunca te procurou, será que vale a pena procurá-lo? Que, independente do que acontecer, você fique em paz.

  13. Mariana18/05/16 • 15h49

    Margaret:
    menina, pq tu tá aí apavorada e desistindo da vida amorosa com apenas 23 anos? oi? primeiro, que não entendi de o relacionamento de vocês começou na internet ou se moravam longe (pq você fala de ‘ele vinha me ver, me contava da sua família etc’), mas enfim, como assim com meio ano de namoro vc já tá vislumbrando um futuro de casados com 2 filhos e um cachorro que até nome ja tem??????? tá errado isso aí guria! quem cria expectativa demais sempre quebra a cara, palavras de quem aprendeu isso na prática rs. põe na cabeça que não era pra ser, e vida que segue! pare agora mesmo com essas neuras de “omg já tenho 23 anos e não tenho namorado, eu preciso noivar em 2 anos pra depois casar e aí ter filhos….”. sério. eu tbm tenho 23, nenhuma perspectiva no mercado amoroso e feliz com a vida kkkkk foque em você, vai atrás dos teus sonhos, de se realizar profissionalmente, viaje, aproveite a vida com amigas e aí quando aparecer alguém legal, você vai saber aproveitar. e se quebrar a cara novamente, baile que segue! vai acontecer muito ainda…

    Cleopatra:
    Não desiste! eu imagino o quão frustrante deve ser pra você, pois eu sou do tipo que não consegue ficar muito tempo em casa, me sinto mal, preciso fazer algo. e por conta disso, nas vezes em que estive trocando de emprego/sem trabalho eu sempre saí enviando currículos e portólios (sou do design de produto) para diversas empresas que eu achava legal, mesmo que nem estivessem anunciando vagas. só mandava email dizendo “oi, não sei se vocês estão recrutando, mas voltei de um intercâmbio recentemente e quero trabalhar. estou no 6º semestre do curso tal e adoraria ter uma oportunidade na empresa. Segue meu currículo e portfólio caso tenham interesse, estou à disposição”. e dava certo! sério, não desiste! e quanto às agencias de publicidade, pode ter certeza que o problema não é com vc. eu, por ser da área de produto, nunca cheguei a trabalhar numa agência, mas diversos amigos meus já e é quase unanimidade entre eles que agencias pagam mal / não querem efetivar o estagiário / horas extras com frequência e sempre pagas em pizza e cerveja / chefe babaca / prazos absurdos / mas o ambiente é legal. (ahhh fala sério né? uma sala com decoração divertida e 1 heineken na sexta feira não pagam conta de ninguém). Como você gosta de escrever, que tal começar um blog, ou fazer textos independentes? pode ser sobre o assunto que você gostar mais, assim, terá material pra mandar pras agências e ou canais de mídia um exemplo do seu trabalho 😉

    e Catarina…
    concordo com o comentário acima que não entende pq pessoas adotadas tem tanta vontade de conhecer a família biológica. sei lá, pra mim, pai/mãe é quem cria, e se a família anterior não pôde ou não cuidar de mim, por que eu iria procurá-los agora? talvez seja um pouco de rancor meu, mas sei lá, realmente não vejo sentido. me abandonou quando eu era bebezinha e agora que sou moça grande estudada e bem sucedida quer vir tirar provinha? eu hein! mas, se vc realmente pensa em buscar seu pai biológico, seja franca com tua família de criação. não minta, não omita, pergunte a eles o que sabem sobre ele e se eles se importariam de você ir atrás da tua curiosidade

  14. Carol18/05/16 • 16h05

    Catarina, eu também sou filha adotiva, mas minhas experiências são muito diferente das suas.
    Eu nunca tive vontade de conhecer meus pais biológicos e acredito que nunca vou ter.
    Fora isso, minha família toda é incrível. Minhas tias, tios, primos, avós…enfim, todo mundo é maravilhoso. E eu sempre senti um carinho tão grande que não tem como me sentir mal perto deles. Meus pais, então, não tenho nem o que dizer…são as melhores pessoas do mundo.
    Mas eu acho assim: se você tem vontade e se você acredita que isso vai te fazer bem…então procure. Mas fale com seus pais sobre tudo isso e reforce o amor e gratidão que você tem por eles.

    E quanto aos comentários de outras pessoas, do tipo “pra que isso? não entendo gente adotada querer saber dos pais biológicos.” Ignore! Falta de empatia não precisa ser fomentada.

    PS: se quiser conversar, pede pra Cony passar pra você meu e-mail. 🙂

    • Lídia19/05/16 • 12h36

      Que fofa, Carol!!

      Catarina, a sinceridade sempre é o melhor caminho para qualquer coisa que a gente for fazer. Principalmente com quem a gente ama. E se seus pais são pessoas maravilhosas, tenho certeza que vão te entender. Mas como disse a Carol, é legal vc reforçar o amor e a gratidão que você tem por eles… Seja feliz 🙂

  15. Melina18/05/16 • 17h07

    Para Margaret…

    Muitas vezes me sinto como vc, não tenho NENHUMA perspectiva no que diz a relacionamentos. Tenho 29 anos, namorei durante 11 (isso mesmo 11 anos) e no final do ano passado levei um meda de um pé na bunda, inicialmente disfarçado de “tempo”… Sofri e ainda estou sofrendo muito… Não consigo me interessar por ninguém e o contrário também não acontece… já até apelei para os aplicativos de relacionamentos, mas também não funcionou. Todo mundo diz para aproveitar a vida de solteira, mas eu não acho graça em badalação, pegação, essas coisas… e pra completar não estou trabalhando. Enfim, sigo buscando forças nem sei se onde para seguir em frente e não perder as esperanças.
    Tento focar em coisas que eu gosto de fazer… no meu caso tenho um blog, então estou tentando me de dicar mais a ele, mas mesmo assim é complicado, pois quando bate esse sentimento de que nada da certo perco a graça de tudo…
    Já quase mandei minha história aqui pro chora, mas ela é tão grande que nunca seria publicada… hehehe
    Acho que o que podemos fazer é ir seguindo em frente, e como dito na frase que a Cony postou, quem sabe o “final feliz” aparece!!!

    Bjim
    http://www.agentecurte.com

  16. Melina18/05/16 • 17h11

    Para Margaret…

    Muitas vezes me sinto como vc, não tenho NENHUMA perspectiva no que se diz respeito a relacionamentos. Tenho 29 anos, namorei durante 11 (isso mesmo 11 anos) e no final do ano passado levei um mega de um pé na bunda, inicialmente disfarçado de “tempo”… Sofri e ainda estou sofrendo muito… Não consigo me interessar por ninguém e o contrário também não acontece… já até apelei para os aplicativos de relacionamento, mas também não funcionou. Todo mundo diz para aproveitar a vida de solteira, mas eu não acho graça em badalação, pegação, essas coisas… e pra completar não estou trabalhando. Enfim, sigo buscando forças nem sei de onde para seguir em frente e não perder as esperanças.
    Tento focar em coisas que eu gosto de fazer… no meu caso tenho um blog, então estou tentando me de dicar mais a ele, mas mesmo assim é complicado, pois quando bate esse sentimento de que nada da certo perco a graça em tudo…
    Já quase mandei minha história aqui pro chora, mas ela é tão grande que nunca seria publicada… hehehe
    Acho que o que podemos fazer é ir seguindo em frente, e como dito na frase que a Cony postou, quem sabe o “final feliz” aparece!!!

    Bjim

    http://www.agentecurte.com

  17. Ana18/05/16 • 17h22

    Se o processo de adoção foi feito judicialmente, você tem o direito de ter acesso a seu conteúdo. Basta ir na vara da infância e solicitar. Boa sorte!

  18. Iara18/05/16 • 19h13

    Gostei dos choras de hoje!!!
    Caso 01: concordo parcialmente com a Cony, temos que nos acostumar com as decepções amorosas, mas acho isso dos caras de simplesmente sumir uma falta de respeito! Eles fazem muito isso e realmente fica difícil ter uma resolução (closure) adequada. O jeito é mesmo tentar esquecer. E se esse fulano aparecer (eles também fazem muito isso) não caia no papinho.
    Caso 02: tão complicado, porque o mercado de publicidade é dificílimo. Recomendaria, além de se qualificar ainda mais. Isso dará mais destaque para você nas seleções. Tente também uma autocritica (atenção não é se culpar) para nas próximas oportunidades ir mais preparada. Se puder pagar, procure um coach. Mas também seria pé no chão. Veja se realmente terá condições de prosseguir no ramo.
    Caso 03: minha opinião não será isenta, por motivos muito particulares, mas acho que pai que abandona filho e sua genitora (no caso da sua mãe ainda doente) não merece perdão. Não ficou claro se de fato isso ocorreu, mas eu no seu lugar, se soubesse do abandono nem o procuraria. Entretanto se ele não sabe da sua existência acho sim que é válido procurá-lo, mas sendo honesta com seus pais. Acho que eles entenderão.

    • Cleópatra18/05/16 • 20h48

      Oi Iara! Sim, é um mercado muito complicado. :/ Muita gente para pouca vaga, uma concorrência enorme. Além de diversos outros problemas que rolam nas agências. Conheço algumas pessoas que mudaram de área, e buscaram uma outra formação, e oportunidades em outros setores, e acabaram se saindo melhor.
      Obrigada pelos conselhos! É verdade, a autocrítica pode ser um problema se a gente exagera, mas pode ser também uma forma ver a melhor os defeitos e qualidades, e nos autoavaliar. E até ver onde nossas habilidades sem encaixam melhor.

  19. Cleópatra18/05/16 • 20h12

    Oi Cony! Obrigada por postar o meu desabafo e pelos conselhos.
    Eu penso sim em fazer um curso fora, estava pesquisando alguns até no início do ano e também li tudo aqui sobre seu curso no Marangoni hahaha.
    Sinceramente, os valores me desanimaram um pouco, por serem bem altos, mas acredito que seja um investimento que vale a pena e também uma oportunidade incrível. Quem sabe consigo juntar mais dinheiro para poder ir.

    Mariana, Mary, Nathalie, Maira, Emily, obrigada pelo incentivo, conselhos e compartilharem suas histórias! 🙂 Não vou desistir não, e ouvir vocês me animou bastante.

    • Luana19/05/16 • 11h11

      Cleopatra, se não rolar de fazer um curso, vá fazer um intercâmbio, ou um trabalho como Au Pair! Você não tem noção de como uma experiência no exterior enriquece o currículo, além de fazer super bem para a alma! 🙂

  20. Helo18/05/16 • 21h36

    Ai fiquei curiosa também pra saber quem é seu pai rsrs. Se é isso que vc deseja e se acredita ser forte e madura para isso, vá atras! Não entendo pq tem gente que se ofende. Quem nunca teve curiosidade de conhecer a historia da sua família?

  21. Andrea19/05/16 • 06h43

    Independente de qualquer situação, entendo que a Catarina não pode ficar sofrendo com a dúvida. Ela deve sim procurar o pai biológico e acabar com todos esses fantasmas que atormentam o coração dela. Meu pai me abandonou e eu sei perfeitamente o que é viver com essa dúvida de saber se meu pai me amava ou não e porque ele fez isso. Não se trata de escolher colocar este ou aquele sapato, mas de organizar a vida afetiva, emocional e psicológica. E isso é muito sério, viver com esses sentimentos destrói o coração de qualquer pessoa. Catarina, siga em frente, converse com seus país adotivos, seja firme na sua decisão, e resolva seu passado, pois dele dependerá o seu futuro! E quanto às pessoas que não te aceitam, foque apenas no que foi bom de toda essa história: o grande amor dos seus pais adotivos, que permitiram vc ser a pessoa que vc é. E boa sorte!

  22. Carolina19/05/16 • 10h04

    Margaret te entendo perfeitamente, estou passando por uma fase assim, tô ficando até com preguiça de conhecer pessoas novas porque já imagino o final: o cara desaparecendo. E olha ainda não descobri porque eles fazem isso, acho falta de respeito até, mas vamos pensar que deve ter coisa muito boa guardada pra nós e que precisamos passar por todas essas experiências pra aprender alguma coisa…só assim pra não pirar

    E pra Cleopatra, eu fiz Publicidade também, tenho quase 5 anos de formada, e vivo um caso de amor e ódio com a profissão. Gosto muito do que faço, mas realmente é um mercado muito ingrato, desvalorizado e concorrido. Minha dica pra você seria procurar uma área que você goste e se veja trabalhando, por exemplo: se você curte agência, pode procurar se especializar em planejamento, criação, mídia, atendimento… Eu não curtia muito, daí acabei indo pro lado do marketing e também mídias sociais, que estão bem valorizadas agora na era do online. Você pode fazer um cartão, ir atrás de clientes que podem se interessar em expor a marca nas mídias sociais, pega uns freelas, como a Cony disse networking pra publicitário é tudo. E pra terminar, eu também comecei com quase zero de experiência e ainda tenho muuuito pra aprender, até porque hoje em dia as coisas mudam muito depressa e temos que ir acompanhando.
    Espero ter ajudado um pouquinho 🙂

  23. Juliana19/05/16 • 10h07

    Catarina, achei sua história muito legal. Que bom que deu tudo certo e que você tem uma família incrível.
    Quanto a sua vontade de procurar seu pai biológico, acho que se é essa a sua vontade, vai atrás e procura. Mas 2 conselhos: não esconda isso dos seus pais (os que te criaram). Diga que tem curiosidade e que quer saber mais sobre seu pai biológico mas que isso não vai mudar em nada a relação de vocês. Talvez no início eles fiquem um pouco chateados, se sentindo magoados, mas acredito que isso passa. E depois, esteja preparada para o pior. Pode ser que seu pai biológico seja um fofo, mas não crie expectativas. Pense que você pode encontrá-lo e ele pode ser um babaca que não está com a menor vontade de te conhecer. Vá preparada para o pior.

    Em relação ao debate sobre filhos adotados procurarem seus pais biológicos, acho que tanto os que procuram quanto os que não querem saber tem seus motivos. Os que procuram podem simplesmente querer entender o que aconteceu, porque foram abandonados e até conhecer os pais biológicos e saber com quem são parecidos. Já os que não querem saber não tem a menor curiosidade, acham que se foram abandonados e nunca ninguém os procurou, pra que ir atrás? Acho que não dá pra julgar. Se a pessoa tem essa vontade e tem meios de localizar os pais, é melhor ir e matar a curiosidade.

  24. Jahh19/05/16 • 10h16

    Como sempre ótimos conselhos e frases perfeitas, dignas de princesas mesmo!!! Ai Cony, que orgulho desse blog!

  25. Kamilla Moraes19/05/16 • 13h11

    Caso 3.

    Eu acredito que somos leais aos nossos sistemas familiares, mesmo que não saibamos quem é o pai, mãe, avõ, etc. Já viram aqueles casos de mães solteiras, que o pai abandonou o filho e a criança cresce e pimba…é IDÊNTICA AO PAI, que não conheceu. Tem a mesma personalidade, trejeitos, manias, etc?? Pois é, somos interligados em nossos sistemas familiares.
    Quando alguém é adotado, essa pessoa não deixa de fazer parte do seu sistema familiar biológico, ela continua ligada por um “fio invisível” e, muitas vezes, o que falta é, apenas, dar um lugar especial no coração, pra esses pais biológicos.
    Bem ou mal, esse pai biológico fez com que a criança existisse e essa criança.
    Talvez, você só precise dar um lugar, no seu coração, pra esse pai biológico. Não há problemas em amar seus pais adotivos (que são demais, pelo seu relato) e também ser grata ao seu pai biológico pela vida que ele te deu, com todas as suas consequências.
    Eu tenho uma irmã adotiva, linda, saudável, inteligente, mas era apática, angustiada, as vezes rebelde. Um dia ela conseguiu revelar que tinha essa curiosidade e procuramos ajuda terapêutica para que ela encontrasse o pai, da melhor forma possível.
    A terapeuta então, abriu nossos olhos para o fato de que, é possível amar os pais adotivos e os biológicos, sem que isso seja uma disputa. Minha irmã compreendeu que foi acolhida com amor, que estamos com ela para o que for preciso e que ela pode, também, acolher a família biológica. Amar nunca é demais e nunca exclui.
    Estou torcendo para que você tenha um final feliz nessa história.!!

  26. Karen19/05/16 • 13h39

    Caso 2:
    Minha irmã passou em uma universidade pública e formou-se Bacharel em Direito mesmo tendo afinidade zero com o curso. Depois de duas tentativas frustadas em ser aprovada no exame da Ordem, resolveu ir contra qualquer opinião e seguiu seu coração: hoje ela é professora de inglês e tem a própria empresa, trabalhando com fotografia aos finais de semana (sua maior paixão).
    Persista e faça sempre o que ama, pois isto te motivará a ir longe e a alcançar qualquer sonho.

    • Cleópatra22/05/16 • 21h22

      Obrigada Karen! Que bom que sua irmã encontrou o caminho dela. 🙂

  27. Marcela Dohara19/05/16 • 21h14

    Cony, nada a ver com os Choras, mas com o outro perfil do Fufu: fui procurar e apareceu tb um @futilish.style, é seu?

    • Constanza19/05/16 • 23h53

      Sim! De looks ☺️☺️☺️

  28. Juliana de Paula20/05/16 • 12h47

    Margaret:
    Das duas uma: ou ele é um baita safado ou tá se autoconhecendo pra saber se o rolo dele é com mulher ou homem..heheheh
    Se fosse tímido e quisesse algo correria atrás mesmo que achasse o fim do mundo (eu era assim).

  29. Larissa21/05/16 • 12h09

    Para Catarina :
    Me identifico um pouco com a sua história, meu pai também abandonou minha mãe e fui criada por ela e meus avós. Só que nunca tive curiosidade de conhecer ele, até conheci o resto da família dele. Acho que esse curiosidade pode ser porque meio que esconderam ele de você. Como isso não aconteceu comigo nunca tive curiosidade de conhecer ele, acabei conhecendo por acaso quando fui visitar a mãe dele. Se isso acontecer contigo, não tenhá muitas expectativas, é muito estranho olhar para uma pessoa aleatória e saber que ele é seu pai. Foi a única fez que vi elê. Com tudo isso, minha filosofia sempre foi “corra a trás de quem gosta de você, quem não corre não te merece e não sabe o que tá perdendo”. Pense nisso!

  30. Mariana24/05/16 • 10h58

    Amiga do chora 2 : Sou Publicitária e formada em Moda, o mercado é cruel, mas corre atrás.

    Eu desisti e hoje meio que me arrependo, estou feliz fazendo Direito e trabalhando com outra coisa, mas sempre fica a dúvida de não ter tentando mais.

    Amiga do CHora 3 : Minha irmã foi atrás da mãe dela, foi dolorido, mas nós lá em casa super compreendemos.