Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
14 abr 2016, 125 comentários

Chora Que Eu Te Escuto

Choradeira a vistaaaaaa! O que será que acontece na vida dessas mulheres??

Caso 01 – Gabrielle

¨Olá Cony! Não sei se minha história vai ser publicada ou não, pois envolve um tabu: drogas.

Mas vamos ao fatos… Tenho 22 anos e namoro há 4, com um cara 5 anos mais velho, que é o sonho de qualquer mulher.. sempre foi atencioso, carinhoso, educado, fiel e de conversa boa. Aquele cara que passa confiança, sabe? Nos conhecemos por Facebook, ficamos conversando por chamada de vídeo no MSN por uns 3 meses, e nunca dava certo de nos encontramos. Numa das nossas conversas, ele me revelou que era ex usuário de cocaína e que havia saído de uma clínica de reabilitação havia quase 1 ano. Por causa disso, ele também não estava trabalhando e nem estudando, pois ele ainda estava em tratamento, só que em casa, e me contou porque não queria esconder isso de mim. Na hora, assustei.. JAMAIS imaginaria isso dele, pelo jeito sabe? Tola.. nunca participei desses grupos de amigos que utilizavam qualquer coisa do tipo, nunca fumei, e bebia só em festas, não entendia absolutamente NADA desse mundo. Enfim, senti confiança nele desde o começo, e essa revelação só me confirmou isso, e assim que eu aceitei essa condição, combinamos de nos encontrar.

Resumidamente, nos encontramos na praça do condomínio dele, pois no dia tinha uma festa do meu último no do colegial na casa de um professor e ele não saía muito. Ele foi super fofo, me deu beijo na testa e ficamos um tempo conversando. Enfim, da praça, fomos pra casa dele, e no primeiro dia que o conheci, já conheci o pai, madrasta e os dois irmãos que tinham acabado de nascer, tudo num dia só! Depois disso, rolou um beijo e vimos que tudo que a gente havia sentindo era real. Começamos a namorar, ele foi minha casa no outro final de semana e conversou com o meu pai.

Um ponto complicado é que nossas famílias são opostas… a minha é mega tradicional e correta, jamais aceitariam ele sabendo do problema.. e isso segue, até hoje eles não sabem. Já ele, tem os pais são separados, o pais casou novamente e teve 2 filhos e a mãe foi morar com um cara, enquanto os meus são casados há mais de 20 anos. Meus pais sempre foram rígidos com a minha educação e com escola, já ele os pais nunca foram em uma reunião escolar e só eram preocupados em ganhar dinheiro, pois o dinheiro “comprava” a educação do filho.

Anyway… os anos se passaram, ele saiu da casa do pai para morar com mãe. Pouco tempo depois ela foi morar com um cara, e ele teve que morar sozinho. Ele entrou em uma empresa e foi o melhor funcionário por 1 ano, voltou a faculdade e também sempre foi um dos melhores alunos.. Ele é o tipo de pessoa que começa mil coisas, e não termina nenhuma, mas quando faz algo pra valer, é o melhor (e isso não é babação de ovo de namorada). Eu fiz cursinho, mas decidi fazer faculdade na minha cidade, comecei a estagiar e fui efetivada. Minha vida mudou completamente, apesar de sempre ter sido consciente das minhas responsabilidades. Mudei como pessoa, amadureci como pessoa e no namoro.

Nesse tempo todo, ele estava limpo. Há 8 meses, por causa de uma amizade no trabalho, ele recaiu. De imediato, não percebi e ele não me contou. Mas o nosso namoro foi mudando MUITO! Ele me evitava dia e noite, a relação esfriou… até que ficou óbvio pra mim que algo estava errado, e que era a droga. Todas as vezes que o questionava, ele negava… Até que um dia ele me revelou, procuramos neurologista e psicóloga para que ele não precisasse de voltar pra uma clínica e se tratar aqui fora. Fui do céu ao inferno. Conheci o pior e o melhor do amor. Ele teve algumas overdoses, entrou em depressão, perdeu o emprego pois não conseguia mais cumprir os compromissos de trabalho, tentou suicídio, vendeu roupas, celular, e claro.. até pegar dinheiro da minha carteira pegou.  O pai dele, simplesmente mudou para outro estado com a nova família, pois havia arrumado um emprego lá, a mãe não o aceitava na casa dela com o cara, e era eu que convivia com ele a maior parte do dia. E ele sofre com isso, é um menino mimado que sempre teve tudo de material que quis, e nunca teve o amor e carinho dos pais.

Nesse meio tempo, ele tentava largar a droga, e recaía… e assim segue.. Só quem conviveu com um dependente químico adicto sabe como é. Já me senti um lixo, abusada, feita de palhaça, mas hoje sei que é uma doença, não “falta de vergonha na cara” como algumas pessoas pensam. Já presenciei as fissuras, onde ele suava frio e ficava atordoado sem a droga, nos piores momentos. Estourei meu cartão de crédito o ajudando, comprando coisas que ele precisava, porque os pais já não faziam mais isso.

A questão é que depois de tanto tempo, é difícil eu me permitir dar a mesma confiança a ele, tento TODOS os dias salvar nosso namoro, incansavelmente. Não tenho uma amiga que eu possa desabafar tudo o tempo todo, pois é um assunto pesado, e ninguém compreende. Eu também não compreenderia se tivesse vivido isso. Minhas amigas mais próximas sabem do que acontece, mas nunca em detalhes. Faço academia, mas já não me sinto mais feliz, desejada, com vontade de viver. Acredito que ainda não entrei em depressão porque tenho a cabeça muito forte. Mas tem dias que parece que tudo irá desmoronar.

Atualmente, ele está se mantendo bem por quase um mês, mas depois de tudo, sempre espero algo pior. Ah, já separamos e voltamos no ápice de algumas crises, mas nunca conseguimos durar separados. Eu não consigo abandona-lo. Não consigo deixar de cuida-lo. Mesmo que já não tenha forças pra cuidar de mim mesma.

Sei que o assunto é delicado, que pouca gente tem o conhecimento real do que é isso, mas precisava de um canto pra desabafar… Em meio as dores, sigo acreditando que um dia isso irá passar, e terei o meu namorado de volta, pois é isso que me motiva a ficar, quem eu sei que ele é sem as drogas.

Obrigada por escutar o meu chora Cony, sempre acompanho a coluna, e me dá uma força nos momentos difíceis

Gabrielle, imagina se não iria publicar o seu caso!! Muito pelo contrário, acho de extrema importância falar sobre isso e acredito que muitas pessoas passam pelo mesmo problema mas não tem com quem falar! Olha só, acredito muito que seu namorado é realmente uma pessoa boa, por tudo o que você falou dele, como ele te trata e tudo mais. Acredito também que é um homem forte, afinal ficou um bom tempo longe das drogas mas infelizmente teve essa recaída. Você também está sendo muito forte de estar ao lado dele, está sendo muito mulher e realmente não sei o que faria no seu lugar. São sentimentos encontrados: por um lado você perdendo força e sofrendo, por outro, o amor que sente por ele. Sei que ele é um cara consciente, mas quanto ao que fazer sinceramente não sei. Poderia te falar para deixá-lo entregue ao seu vício e você cuidar de você, mas não é tão simples assim né? Sei também que uma conversa não vai resolver… Talvez uma nova internação… Peço ajuda às leitoras que já passaram por isso, que conhecem alguém dependente químico e que dê uma luz pra gente! Te desejo tudo de bom e fé… que as coisas melhorem para os dois, juntos ou separados!

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Caso 02 -Donatella

¨Oi, Cony! Adoro seu blog e adoro ler as histórias das leitoras e a sua opinião sobre elas e por isso resolvi escrever, porque preciso resolver esse assunto o mais rápido possível e conto com a sua ajuda e também das outras meninas.. Vamos a ela então. 

Seguinte, eu namoro um rapaz à distância, diferença de 2700km =O há um ano. Conseguimos nos ver ao menos uma vez por mês porque ele tem família próximo a minha cidade e ora ele vem ora eu vou. Nos damos bem demais, em tudo, inclusive com aquela certeza (se é que podemos chamar de certeza qualquer coisa no campo sentimental, mas enfim…) de que vamos casar, pois já falamos disso naturalmente, inclusive para família e amigos e já com o ano que vem como “ano do casamento”.

A questão é que agora estou desempregada, estudando e pescando o que fazer para arrumar dinheiro, mas mesmo quando eu estava trabalhando, a nossa diferença salarial era bem  grande (algo como eu ganhar um 1/4 do salário dele), mesmo assim, sempre dividimos tudo pela metade (ainda que em diversos momentos eu me sentisse um pouco incomodada com a situação, dada a diferença, ou mesmo que apertasse o bolso pra poder acompanhar.

Só que agora, eu estou desempregada, vivo da minha poupança e aí é que entra toda a situação… Não sei se por falta de sensibilidade, tato ou qualquer coisa que o valha, ele não se preocupa muito em relação a isso, sabe? Algumas coisas ele paga integralmente (locais que aceitam ticket ou datas especiais), mas às vezes que vamos a restaurantes, por exemplo, dividimos tudo pela metade, mas eu já venho segurando as pontas há seis meses e a coisa tá apertando.

Como estou sem trabalho fixo, consigo ficar na casa dele mais tempo, a última vez fui fazer dois concursos no estado dele e fiquei por lá uns 40 dias e em alguns momentos gostaria que ele tivesse sido sensível em relação às minhas despesas, ao menos quando a gente sai (dada a minha situação). Deixa eu dizer que eu sempre fui muito orgulhosa e sempre muito independente (depois que comecei a trabalhar ninguém pagava mais nada pra mim, pelo contrário, passei a ajudar em casa, pois moro com meus pais) e de jeito algum quero que ele me sustente, ou pague tudo pra mim, eu só queria que ele entendesse o momento que eu estou e me oferecesse apoio nesse sentido (fico pensando às vezes que eu queria que ele dissesse algo como: “ah, paga só 1/3 da conta..”), ou seja, eu só quero que as coisas sejam divididas proporcionalmente, apenas isso. 

Sei que eu devia falar pra ele, mas eu tenho evitado essa conversa há tempos porque não sei como chegar nele sem parecer interesseira ou coisa do tipo. No fundo eu sei que ele sabe que não sou, pois nunca pedi nada a ele, tampouco deixei de visitá-lo ou presenteá-lo me fazendo de vítima desempregada, a questão somente é que essa situação desproporcional tem me deixado triste demais (o que piora ainda mais o sentimento de fracasso de estar desempregada). E sim, eu também sei que temos apenas um namoro e que, em tese, ele não me “deve” nada.

Sinto que preciso falar pra ele, mas te peço uma ajuda de como eu poderia tocar nesse assunto tão sensível sem parecer o que eu não sou, mas também expondo pra ele a minha situação. Penso que se a gente quer casar ano que vem, ele precisa saber, porque se não quiser embarcar comigo, vai ter possibilidade de pular fora, mas que se ele quiser de fato ficar, vai saber também que eu preciso do apoio dele nisso também pra poder otimizar o dinheiro que ainda tenho e vê-lo normalmente. 

O estopim para o meu email foi que encontrei uma passagem num preço “bom” pra ir vê-lo em abril e aí perguntei se ele poderia me ajudar com a volta, aí ele disse: “Claro! Mas parcela também”… Putz, eu quis morrer, mas apaixonada, o que fiz? comprei a passagem de ida.. Algumas amigas disseram que eu não devia ter comprado, mas comprei e dividi em dez parcelas kkkkkkkkkkk¨

Sim, você vai ter que conversar com e ele, e usar as mesmas palavras que usou no mail! Tranquila, realista, sensata. Acredito que ele não se ¨tocou¨ sobre isso ainda, prefiro pensar assim. Converse de boa, um dia que estiver calma, que os dois estiverem de bom humor, fale que tem algo pra falar com ele já há algum tempo, que é um assunto delicado e chato para você mas que chegou num ponto que precisa expor para ele a situação e pedir uma ajuda momentânea. Depois disso, vai observando. O fato que você contou que quando você trabalhava e ganhava 1/4 do que ele ganha e ainda assim dividir as contas meio a meio não me agrada, mas ainda trabalho com a hipótese dele ser desligado quanto a isso ou pensar que você tem mais dinheiro. Converse de boa e depois vem aqui contar pra gente o que deu. Mas ó… observe…

 

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Caso 03 – Miuccia

¨Bom dia Cony! Sou apaixonada pelo blog, e acho seu trabalho MARAVILHOSO. Me chamo Miuccia, e tenho 23 anos, estou cursando o ultimo ano da faculdade de Direito. Aos 18 anos em uma viagem com meu irmão, conheci um amigo dele e passamos a nos envolver. Entretanto ao retornarmos de férias, soube que ele tinha namorada. Mas como estava apaixonada, continuamos nos envolvendo por dois anos, até que ele terminou o relacionamento para realmente ficar comigo.

Certo dia, no nosso primeiro ano de namoro (três anos juntos), passamos a brigar muito, e em todas estas brigas terminávamos, e após alguns dias reatávamos o relacionamento. Mas isso foi me magoando, me fazendo sofrer e ter mais momentos tristes do que felizes ao lado dele. Sempre coloquei as vontades dele em primeiro lugar. Chegamos ao ponto em que ele praticamente coordenava o horário que eu chegava do trabalho e da faculdade, sempre desconfiando. Ele errou muito, mas a ultima aconteceu em Janeiro deste ano, após cinco anos juntos, resolvi viajar de férias com minha mãe por um período e 15 dias. Conversamos, e ele aceitou tranquilamente. Enfim, no meio da viagem descobri que ele estava com outra pessoa, eu retornei e terminei nosso relacionamento. NO MESMO DIA ELE PUBLICOU QUE ESTAVA EM UM RELACIONAMENTO SÉRIO COM A MENINA! Voltei para minhas férias. Mas nossa, sofri tanto, chorei horrores, acreditei que meu mundo iria desabar.

Resolvi prolongar minhas férias, e viajei todo o mês de fevereiro, acreditando que no momento que retornasse para casa seria muito pior. Me enganei. Hoje estou muito bem, feliz, focada nos estudos, curtindo meus amigos como a muitos anos não fazia. E para colaborar nesta semana que passou conheci uma pessoa muito especial, que tem feito tudo para me fazer sorrir ainda mais.

Entretanto, como é a lei do retorno, meu ex namorado quer voltar, está sofrendo pelo erro que cometeu, super arrependido, mas ele me perdeu. Enfim, não vale a pena sofrer por quem não merece, devemos  ter amor por si mesmo em primeiro lugar.¨

 

Nega, mas o que esperar de um cara que traiu a namorada por dois anos com voce? Moleque. Foi tarde esse aí.

 

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  • Não mandem mais Choras! Toda vez vou falar isso até acabar com todos os casos que tenho no mail hein!!! Faltam poucos, uns 230 só… hahahhaa brincando. Menos, mas tenho muitos!
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125 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto”
  1. Chrissie Wellington14/04/16 • 15h10

    Querida amiga do caso um,

    Seu namorado muito provavelmente é sofre de uma condição chamada bipolaridade. A droga é só uma consequência na vida do bipolar, que é extremamente inteligente, carinhoso, mas também instável. Pesquise sobre a vida da Britney Spears, Demi Lovato, Kurt Cobain, Catherine Zeta Jones e até grandes nomes da política como Winston Churchil.

    Procure ajuda correta para ele e você também ficará melhor.

    Um beijo,

    Chrissie

    • Jéssica Diane14/04/16 • 15h53

      Desculpa, não sei se você é pscicologa ou não, mas fazer um diagnóstico tão sério se baseando em um texto e em vidas de celebridades é muito precipitado….Só um médico poderia afirmar isso, e analisando o caso dele de perto.

      • Carine15/04/16 • 08h32

        Ia dizer a mesma coisa, pois sou diagnosticada com Bipolaridade faz 9 anos e nunca cheguei perto de droga alguma :/ E bipolaridade não é acordar feliz, carinhoso e querido em um dia e no outro estar mal humorado, irritado entre outras coisas, isso é humor mesmo, Bipolaridade é muito diferente 🙁

  2. Clara Alves14/04/16 • 15h15

    Entendo perfeitamente o a menina do primeiro caso. Passei pela mesma situação, mas no caso era meu irmão. Foram mais de 15 anos em que ele viveu nesse mundo de drogas, hj depois de passar por uma clínica em que ficou quase um ano internado ele virou outra pessoa, ele também foi muito mimado pelos meus pais, ele acha que tem o direito de fazer o que quer, enfim.. Há pouco tempo ele estava namorando, a menina sabia de tudo oq aconteceu por ele, até pq ela já conhecia ele quando ele era usuário. Mas num dia por influência de “amigos” ele recaiu e a menina terminou com ele. Eu não tenho direito de julgar ela por isso, mas eu acho que se fosse amor como é o da Gabrielle, talvez ela tivesse dado uma chance. Ele é meu irmão, e nem eu nem minha família podemos abandoná-lo, mas se a pessoa aceita namorar com um ex-usuário, ela tem que entender que recaídas podem acontecer, e acho que todo mundo merece uma chance de se arrepender. Se no fundo ela acredita que esse namoro vale a pena, ela não deve desistir. Desejo muito força pra ela!!!

  3. maira14/04/16 • 15h24

    Nossa mãe Cony…230?????????????? Morri…rs

    Gabrielle: seu problema é punk lindona, passa tanta coisa em minha cabeça quando leio sobre esse tipo de problema, a primeira reação é mandar vc cuidar da sua vida e dar um adeus pro seu namorado, mas bem no fundo, todo mundo sabe que não é isso que você vai fazer…olha; difícil saber ao certo o que falar nesse momento pq pelo o que parece, você já tentou de tudo para ajudá-lo. Lindona, cuidado pra você não esquecer de cuidar de si mesma e olha, numa boa, eu acredito que uma pessoa que está envolvida com droga, só vai mesmo melhorar quando ela mesma ter consciência do seu problema e decidir se tratar…boa sorte e que tudo acabe bem.

    Donatella: ohhhhhhhhhhhhhh raiva que eu tenho de homem sem noção…desculpe, mas seu namorado é sem noção d+, falar pra parcelar a passagem é foda heim…minha filha, converse com o seu namorado sobre isso o quanto antes, fico de cara é ele ainda não ter percebido o quanto toda essa situação te magoa ou se percebeu, tá fingindo de bobo.

    Miuccia: Desculpe o palavriado Cony…mas homem FDP fiote, é FDP o resto da vida, esse encosto foi embora tarde viu Miuccia…ohhhhhh livramento…rs

    Bjocas

  4. Bruna14/04/16 • 15h25

    Oi Cony!
    Quero responder para a Gabrielle: eu sei que você o ama e o conhece de verdade, mas eu acho que vc não vai conseguir resolver esse problemão sozinha!
    Acho que você deve obter ajuda de profissionais, você já está desmoronando e quem vai levantar você ! Eu tenho um tio que sofre por conta das drogas, ele é sensacional, inteligente, sabe mexer com tudo o que você imaginar, mais não resiste às drogas.
    Ele já teve mil e uma oportunidades e destruiu com todas, magoou a família toda. Hoje ele está internado numa fazenda em Sorocaba e está indo muito bem. Acredito que nós, tentando ajudá-lo, influenciamos de uma forma negativa também.
    Você precisa se cuidar e ele precisa de ajuda profissional também. Pensa bem!
    Beijos

  5. Cris14/04/16 • 15h26

    Gabrielle,
    A reabilitação é necessária, amiga!
    Talvez seja o melhor caminho!!!

    Te mando um abraço bem apertado e, de coração, muita energia positiva e muito carinho!!!!
    Força!!!

  6. Marina14/04/16 • 15h26

    Donatella… Eu acho legal a Cony esperar o melhor dele, dele ser desligado… Mas eu não acredito muito, sinceramente. Se você já não é de pedir nada pra ele, eu acho que o mínimo era ele estranhar sua atitude e pensar se estava acontecendo algo.
    Sei lá… Sou recém casada e meu marido é muiiiiiiito desligado também, mas ele tem um mínimo de sensibilidade.
    E outra coisa que eu gostaria de ressaltar é que por mais que dinheiro seja um assunto difícil, se vocês já falam em casamento, como não tem a liberdade pra falar sobre isso?
    Esse é só um dos muitos problemas que vocês terão que enfrentar… Eu sei que tem gente que casa rápido, mas eu acho que namoro a distância é muito complicado. Talvez a distância afete no dia a dia fazendo com que vocês não tenham taaaaanta intimidade assim. Eu imagino que você não queira casar tipo AGORA, mas acho que isso é uma coisa que mesmo no futuro, você deve levar em consideração.

    Miuccia…. Amiga, ele chifrou a companheira dele por dois anos e você aceitou toda a situação… Você está reclamando do que, mesmo?

    • Fernanda15/04/16 • 11h12

      Concordo com a Marina!

      Donatella, caso no mês que vem e um dia antes do casamento faço 5 anos de namoro. Com esse tempo de relacionamento.

      Desde quando a luzinha do casamento acendeu em nossas cabeças, juntamos as finanças e começamos a construir nossa vida juntos. Brincamos que o dinheiro é um só. E deixa eu te falar, infelizmente já vi relacionamentos não darem certo por causa de dinheiro.

      Acho que seu namorado ainda não tem essa noção de que vcs formarão uma família e que um deve ajudar o outro (não só financeiramente). Acho preocupante também vc não se sentir a vontade pra conversar sobre o assunto com ele.

      Com todo carinho do mundo, de alguem que está passando pelo processo do casamento (que é estressante pra todos, inclusive pros casais super bem resolvidos): conversa com ele sem ressalvas, fala tudo que você tá sentindo e que explicou no email. Depois, analisa a reação deve e, se achar necessário, repensa essa questão do casamento para o próximo ano.

      Para o processo de casamento, é necessário muito amadurecimento (individual e como casal). Então avalia a sua postura e a dele. Se abram mais um com o outro. Vocês precisam se conhecer 100%.

      Espero que tenha ajudado e que você entenda que não quis jogar um balde de água fria.

  7. Nina14/04/16 • 15h30

    Miuccia, meu bem, prestenção: já começou TUDO errado. Olha só: “Mas como estava apaixonada, continuamos nos envolvendo por dois anos, até que ele terminou o relacionamento para realmente ficar comigo.”
    Vc colheu oq plantou! Se relacionar com quem é comprometido é o fim! Ainda bem q vc acordou e está feliz! Nao dê chance a ele!

    • Patricia14/04/16 • 17h24

      Falou exatamente o que pensei, apoiada!

  8. Mariana14/04/16 • 15h34

    Gabrielle, infelizmente não sei te ajudar. Concordo com a Cony, teu namorado me parece ser um cara bacana, mas eu realmente não sei como lidar com esse ‘problema’ dele.. Talvez se vc mesma tentar procurar ajuda de um psicólogo, pra vc ter um suporte digamos, será que não ajuda? Talvez o profissional saiba te orientar sobre como trabalhar a questão com teu namorado.. Força, menina!

    Miuccia, vou te dizer que eu também teria um pé atrás com alguém que traiu a ex comigo por tanto tempo.. Sei lá, eu não acharia legal ser ‘a outra’ sabendo dessa condição. Que bom que agora vc já está feliz e bem resolvida, mas pense bem da próxima vez que se relacionar com alguém. Cuidado pra não atrair mais carma ruim como esse kkk (e parabéns pela maturidade de voltar de viagem só pra terminar o relacionamento. eu, num caso desses, ia descascar o cara por telefone ou internet mesmo, pra não precisar nem olhar na cara rs)

    Donatella… eu entendo a situação e acho que seria bacana conversar com o teu namorado. também acho que ele ainda não tenha percebido que vc tá apertada de grana, pode ser que só uma conversa franca seja suficiente 🙂 PORÉM, eu discordo de vc Cony, quando dá a entender que se o cara ganha 4x o salário dela, não é justo dividir as despesas ao meio. Sei lá, talvez eu seja um pouco orgulhosa quanto a isso, mas eu por exemplo só aceito sair pra jantar ou fazer algum programa especial se sei que posso bancar a minha parte. não acho legal ficar dependendo de namorado.. no caso da leitora, eu provavelmente falaria pro namorado que to apertada de grana e que preciso dar uma segurada nas saídas, ou frequentar lugares mais baratinhos.. mas não pedir pra ele pagar pra mim, sei lá. se quando saímos com amigos que ganham mais ninguém espera que eles paguem a conta, pq com namorado seria assim?

    • Letícia14/04/16 • 17h07

      Pensei a mesma coisa em relação a Donatella! Antes de sair falando que ele deveria pagar as coisas para vc, exponha com carinho que vc não está podendo ir para o lugar X pq está sem grana, proponha fazerem programas em casa ou de graça, etc. Seja clara que vc está desempregada e não está podendo gastar.
      Aí tem que observar qual vai ser a atitude dele e oq ele vai fazer a respeito.
      Se vcs pensam em algo futuro, ele precisa admirar sua atitude e compreender seu lado! Observe 😉

    • Nath15/04/16 • 09h33

      Donatella, em uma relação de namoro e pensando em casamento, tem que ter cumplicidade, e com relação a dinheiro também, tem que ter bom senso. R$ 100 pra vc agora é bem diferente de R$ 100 pra ele, proporcionalmente falando.
      Acho muito dificil ele estar desatento a isso, afinal, ele SABE que você está desempregada, não é só que esta apertada por causa de uma divida temporaria e tal. Converse com ele sobre isso diretamente, se ele te conhece bem sabe que vc não é interesseira.
      Vocês não sabem do futuro, a vida é feita de altos e baixos, pode ser que um dia ele fique desempregado e vc tenha que bancar a casa, ou que por algum motivo os dois tenham que diminuir o padrão e viver um tempo apertado, etc.
      Relação não é uma coisa de exatas para ser sempre 50%. E acho que cada casal tem que chegar em um acordo próprio em relação a isso.
      Também converse sobre a relação futura, sobre como será as despesas depois de casados, os planos de vcs em comprar casa, viajar, poupar para o futuro. Pq se for para entrar em um casamento já “devendo pro marido” pq não vai conseguir bancar sua parte do padrão de vida que ele quer, melhor repensar isso.
      Outra coisa, observa a relação dos pais dele, se os dois trabalham, se a mãe é dona de casa e o marido banca, etc e o que ele fala e como lida com isso (ver as entrelinhas). Usamos como base muito mais da relação dos nossos pais do que gostamos de admitir.

    • Isa15/04/16 • 09h33

      Pensei exatamente a mesma coisa sobre a Donatella! Eu e meu marido também temos uma relação em que ele ganha 3x mais do que eu, ele paga a maior parte das contas da casa e quando saímos para jantar dividimos a conta. A questão é que eu sabendo das minhas finanças, se um dia não posso pagar falo que estou sem dinheiro pra fazer aquilo e sugiro uma outra coisa. Então baby na maior parte das vezes fala “Vamos e eu pago “.
      Você precisa deixar claro que não tem o mesmo dinheiro que ele. Eu um dia dei a louca no trabalho e pedi demissão (merece um chora inclusive haha) e ele me deu o maior apoio na época que fiquei desempregada, mas também cortamos todas as despesas que podíamos cortar. Nossas saídas para jantares caros viraram uma pizza em casa vendo Netflix.
      Casamento é cumplicidade em todos os campos e cara, a parte financeira é uó, é uma das partes mais dificeis de conciliar. É bom você esclarescer isso o quanto antes com ele, porque depois de casado isso pode causar brigas horríveis e desnecessárias 🙁

    • Ana Luiza15/04/16 • 12h34

      Pensei a mesma coisa também. Eu ganho mais do que meu namorado e tenho menos despesas fixas (tenho meu apartamento e ele vive de aluguel, meu carro é quitado e ele ainda está pagando o dele, etc). Às vezes, se faço questão de sair pra jantar, eu pago mesmo. Às vezes ele paga (é menos frequente, mas não vejo problema) e muitas vezes a gente vai em lugares mais baratos ou faz programas 0800 pra não pesar muito pro lado dele. Se vc não consegue dividir as contas dos jantares, então fala pra ele que vc não quer sair pra jantar, ué. Ou vai em um lugar mais barato, prepara alguma coisa em casa… enfim. Não tem necessidade de sair pra jantar se vc não tem grana, e nem de esperar que ele se ofereça pra pagar as coisas pra vc sendo que vc nunca conversou sobre isso com ele.

    • Vanessa15/04/16 • 19h09

      P/ Donatella e outras meninas com problemas no namoro ou casamento por causa de questões financeiras, sugiro uma leitura:

      https://www.clubedospoupadores.com/consumo/traicao-financeira-no-casamento.html

      https://www.clubedospoupadores.com/educacao-financeira/como-mudar-mentalidade.html

      Abre os olhos p uma questão bem evidente: não dá para casar sem conseguir conversar abertamente e entrar em acordo sobre um assunto tão relevante como o dinheiro.

  9. fefa14/04/16 • 15h35

    Amiga do namorado cocalero, deixa eu te contar um pouco do meu caso.
    Namorei um cara, quando começamos a sair eu sabia q ele usava drogas, mas não sabia que ele era viciado e tinha passado por 2 internações já. Ele usava vários tipos de drogas, mas o vício dele é cocaína.
    Meu caso é um pouco diferente do seu, pq eu o acompanhei no uso, apesar de nunca ter viciado… nunca achei que aquilo me preenchesse sabe.
    Estavamos juntos e estava tudo bem, até que o vício dele foi ficando pior e pior…. sumia por dias, gastava todos centavos da carteira na biqueira… eu já não dava mais conta, gostava muito dele e ficamos juntos por 3 anos, mas teve uma hora que não dava mais, ele gostava mais da cocaína que de mim, que dele mesmo, que da família dele…
    Minha vida virou o inferno q vc descreveu, acompanhar crises de abstinencia, idas ao hospital e buscas em lugares estranhos…
    Eu terminei, ele ainda me perseguiu por e-mail, telefone, etc por um ano, agora sumiu da minha vida.
    Tudo que tenho a dizer é que namoro agora, já estou com esse novo namorado faz 1 ano, estamos bem, saudáveis e felizes.
    Tem guerras que a gente não ganha, tem lutas que ninguém vence, o nível de vício q meu ex e seu namorado tem já saiu do controle deles, nosso, de todo mundo.
    Pense na sua vida, juventude, metas, sonhos e planos…. pq saiba que vc vai viver a vida toda em função do vício dele, idas e vindas, períodos limpos, períodos de drogadição…

  10. Cris14/04/16 • 15h36

    Donatella,

    Por acaso estava lendo hoje mesmo uma matéria EXCELENTE, cujo título é:
    13 perguntas para fazer antes de se casar (ou morar junto).

    A pergunta número 05 , minhas dívidas, nossas dívidas?tem a seguinte resposta:

    É importante abrir a sua vida financeira para o outro, contando principalmente as dívidas. Se houver uma diferença grande entre os rendimentos seus e da companheira, isso precisa ser conversado. Neste caso os especialistas indicam a criação de um orçamento de base de acordo com os rendimentos proporcionais.

    Segue o link para que leias a matéria inteira, já que pensas em casar com ele!

    http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/relacionamento/13-perguntas-para-fazer-antes-de-se-casar-ou-morar-junto/ar-BBrIeT3?li=AAggv0u&ocid=mailsignoutmd

  11. Camila14/04/16 • 15h41

    Olá Conny, td bem? Gostaria de falar algumas palavras para a Gabrielle.
    Sou filha de dependente químico, passei a minha vida acompanhando, sofrendo, rezando, apoiando, chorando, desesperando, tentando interferir. Meu casamento quase acabou, não dava atenção as minhas filhas. Era refém do meu pai. Da doença dele. Há 8 anos eu conversei com ele e lhe disse que eu sofreria muito, mas que iria me afastar. Caso ele nao quisesse se tratar da doença, eu iria romper com ele porque ele fazia muito mal para mim. Ele decidiu parar de beber então eu o levei a uma clinica, onde ele ficou por 25 dias. Lá ele entendeu a doença e foi ensinado a detê-la. Mas foi só o primeiro passo. Até hoje e para sempre, ele frequenta um programa de recuperaçao, os 12 passos do AA. Digo para sempre pq não existe ex-dependente. Isso foi o q me chamou atençao no seu relato: o seu namorado lhe disse isso, qdo vcs se conheceram. E isso indica que ele nao tem conhecimento da extensão da dependência quimica. Existe dependente sóbrio, mas nunca ex. Então, o dependente que nao se trata, que nao frequenta um programa de recuperaçao, pode estar abstêmio, limpo. Mas muito dificilemente alcançará a sobriedade. É um programa para a vida, o dependente precisa mudar comportamentos que o levam a se drogar. E para isso, precisa descobrí-los. E você, Gabrielle, também precisa se tratar da codependência. Procure um Alanon, grupo para familiares, ou se preferir, uma terapia para você. Ele deve saber que as recaídas não fazem parte da recuperaçao. Posem acontecer, mas nao é normal. Se ele saiu da clinica e ficou em casa simplesmente, ele nao fez o tratamento. Ir ao NA todos os dias no começo, participar ativamente, terminar o programa dos 12 passos. Essa é a decisao que ele deve tomar. E você, independente da decisao dele, deve tomar a sua. Nada que vc faça ou deixe de fazer vai levá-lo a parar de se drogar ou a recair. E tenha certeza de que nao foi um amigo do trabalho dele q o fez recair. Ele nao estava se tratando. Quando a doença é cancer e o paciente interrompe a quimioterapia, a doença pode voltar. O mesmo acontece com a dependência química. Fique em paz e procure você a sua sobriedade! Bj

    • Manuella15/04/16 • 08h31

      Camila, achei o seu ponto de vista muito sincero e realista. Sou sobrinha de dependente químico. Meu tio roubou tudo o que ele pode da casa da família dele (ele,esposa e filho). Quando a esposa desistiu de tentar, então ele voltou para a casa da minha avó e aí a situação só piorou. O que ele fala é que ele precisava do álcool para usar a cocaína. A mudança dele só veio quando ele quis. Quando se propôs a ter a família de volta. Mas para isso acontecer ele precisou chegar no fundo, fundo, fundo do poço. Poderia ficar aqui elencando tudo de ruim que nós passamos com ele, porque toda a família sofre com essa situação. Mas numa quinta feira do feriado de Corpus Christi, ele viu uma procissão passando pela rua e decidiu que precisava mudar. Naquele dia, ele deu uma chance ao AA (um vizinho da vovó sempre convidava e ele recusava). Desse dia em diante (lá se vão 16 anos) ele nunca mais usou álcool, nem drogas. Ele é um alcoolatra, todos nós reconhecemos isso, mas um alcoolatra em recuperação. Ele sabe exatamente há quantos dias, meses e anos ele esta “limpo”, porque o lema do AA é “Só por hoje”.
      Gabrielle, não vou te falar o que você deve fazer, porque a mudança precisa vir dele. A situação só vai mudar quando ele quiser mudar.

  12. Adriana14/04/16 • 15h47

    Giselle, como você mesmo já sabe, o vício é uma doença. Ele precisa de tratamento e ajuda médica. Tem que ir à clínica de reabilitação já!

  13. Juliana14/04/16 • 15h53

    Cony, tenho que te falar: Obrigada por ser tão generosa. Li o primeiro caso da Gabrielle e a única coisa que eu consegui pensar foi isso.
    É um caso extremamente difícil, e você abriu esse espaço para ajudá-la, para mostrar que não ela está sozinha.

    Mas voltando ao caso: Gabrielle, procure ajuda de profissionais. Tanto para ele, quanto para você. Você não vai abandoná-lo e esta fase não vai passar de um dia para noite. Então além da ajuda para ele, procure uma terapia para você. Estou torcendo mto por você! Toda força do mundo =)

    Donatella: Converse com seu namorado. Queremos pensar que ele ainda não “se tocou”. E isso pode ter sido pelo fato de você sempre ter mantido o “padrão”.
    Mas lembre-se, generosidade é uma das palavras-chaves de um relacionamento, e pelo visto, está faltando isso nele viu!

    Miuccia: Segue tua vida e seja muito feliz! Esse aí foi tarde!

  14. Rafaela14/04/16 • 15h57

    Pra Gabrielle,
    Me senti um pouco na obrigação de comentar o seu caso pois sou voluntária em uma instituição para dependentes químicos. Vi pelo seu relato que seu namorado é uma boa pessoa e busca mudar mas, para isso ele precisa de ajuda. Em primeiro lugar, independente de ele estar há 1 mês limpo, te indico para ele fazer um tratamento, se internar mesmo. Essa é a opção mais viável pois essas instituições são especializadas nisso e seu namorado estará apto, após a conclusão do tratamento, para enfrentar todas as adversidades que encontrará e inclusive, aprenderá a dizer não para os “amigos” que o levam a usar drogas. Te indicaria também a ir a um grupo de apoio a famílias de dependentes químicos. Também te indico a procurar uma ajuda religiosa, Deus é o único que sabe e conhece todas as suas adversidades e agonias. Se abra com Ele. Se cuide pois neste caso específico, não é só seu namorado quem precisa de ajuda, você também necessita de um apoio. Se precisar conversar, me coloco à disposição. É só entrar em contato com Cony e pedir meu e-mail. Bjo

  15. Camila Martins14/04/16 • 15h58

    Gabrielle, sei exatamente o que está passando. Meu marido é um dependente químico em recuperação, estamos juntos há 7 anos. Ele é a melhor pessoa do mundo, apesar de tudo .. já o vi cortar os pulsos, ter alucinações, perder a memória recente por tempo determinado por causa do crack. Já vivi períodos em que ele deixou a droga completamente e esteve são. Já o vi em abstinência e quase roubar pra poder permanecer no uso. Perdi as contas de quantas vezes voltei aos meus pais, e de quantas voltei pra ele. Hoje em dia ele não está mais em uso, já faz alguns meses, ele parou depois de nossa última separação e por outras circunstância que não convém dizer aqui. Minha história também não é bonita como nos contos de fada e como o script da sociedade em que vivemos nos leva a crer que é o certo, mas posso dizer depois de todas as experiências ruins, que as boas compensam. Ele amadureceu e se supera a cada dia, me valoriza e agradece por cada momento em que eu estive ao lado dele, quando até os próprios pais já tinham desistido. Quando o conheci tinha uma frase que sempre usava em algumas situações ‘ o amor vence tudo ‘ .. eu ainda não tinha ciência de que se tratava de uma constatação real. No meu caso e do meu marido, posso afirmar com total veemência que sim, o amor realmente é capaz de curar!
    Tenha fé e certeza do seu amor, ele será suficiente e tenha certeza que está fazendo tudo o que é capaz para auxiliá-lo, mas não se esqueça de você, porque a sua sanidade segura a dele. Caso queira conversar segue meu e-mail: montanaricamila@gmail.com.
    Boa sorte, um beijo!

    • Nandi14/04/16 • 17h20

      Seu relato me emocionou! Também acho que o amor vence e supera tudo!

    • Helen14/04/16 • 17h42

      Muito feliz por você. Eu trabalho na área da saúde e diariamente lidamos com casos de famílias desesperadas porque não sabem o que fazer e como ajudar seus maridos e filhos dependentes químicos. Cada caso deve ser analisado individualmente para decidir qual melhor tratamento a ser adotado, mas eu acredito que a pessoa consiga superar um vício. Já conheci diversos casos e uma certeza eu tenho, com o apoio da família é bem mais fácil!!!! Beijos

    • Marcelle15/04/16 • 07h53

      Isso, Camila. Também me emocionei com o seu relato. Eu sempre acho que não há mal no mundo que o amor não cure.
      Que vcs sigam bem.

  16. Simone14/04/16 • 15h59

    Espero dar uma forcinha para a Gabrielle 🙂

    Primeiro, parabéns pela força e disposição em ajudar seu namorado em uma questão tão delicada. Muitas vezes as pessoas próximas os abandonam e isso só intensifica a doença.
    Vocês dois precisam de cuidados, de pessoas com quem desabafar e de profissionais que possam auxiliar ambos nessa caminhada. Por isso, queria te indicar dois grupos: o N.A (narcóticos anônimos) e o Al anon (grupo de apoio aos familiares).
    Sou psicóloga e durante a graduação conheci e estagiei em um grupo de A.A e um Al anon, conheci muitas histórias de sucesso e perseverança, ouvi diversos relatos de famílias destruídas e pessoas que se encontraram no fundo do poço em um dado momento de suas vidas. Pude conhecer o programa de 12 passos (que também é utilizado no N.A) e presenciar a eficiência desse programa.
    No caso do seu namorado eu acredito que uma nova internação possa ser necessária, pois, a equipe multidisciplinar de uma clínica tem recursos para fortalecê-lo e possibilitar um novo momento de tratamento em casa e aí ele poderia frequentar um grupo de N.A como forma de apoio. Há também a possibilidade de vocês procurarem um CAPSad(centro de atenção psicossocial álcool e drogas)onde também é oferecido tratamento.
    Mas você desde já pode procurar um grupo Al anon perto de você e frequentar as reuniões semanais. Você estará cercada de pessoas que te compreendem, não te julgam, te acolhem, te escutam, te aconselham, já viveram ou vivem situações semelhantes à sua e o anonimato e sigilo são garantidos em ambos os grupos.
    As recaídas podem acontecer, mas o contato com o grupo é de suma importância para que, tanto você quanto ele, saibam como agir frente a elas, e tenham com quem compartilhar tudo isso. Inclusive compartilhar algo que vocês não conseguem entre si, pois a experiência é vivenciada de maneiras diferentes por cada envolvido.
    Sem querer puxar sardinha para a minha profissão, seria muito se vocês pudessem também fazer terapia.
    Por fim, tenho o caso de um casal de amigos que passou por essa mesma situação, a caminhada deles foi árdua, mas hoje estão super super bem e prestes a se casar. Ele já é padrinho de novos integrantes do grupo, participa ativamente das atividades ajudando outros dependentes em recuperação e ela, hoje colhe todos os frutos que plantou durante a dificuldade se mantendo sempre ao lado dele.
    Espero que tenha paciência para ler tudo isso rs, e que, de coração, eu possa ter ao menos dado uma luzinha de um possível caminho a seguir.

    Beijos e meu sincero desejo de que tudo de certo para vocês 🙂

  17. Fer14/04/16 • 16h01

    Sobre o caso 1:
    Meu irmão é dependente químico há 23 anos e, uma coisa posso te dizer: apesar da doença, existem aqueles que querem sair da droga, e aqueles que não querem (pois está conveniente, os outros aceitam forçadamente, o dinheiro é fácil e etc).
    Felizmente, pelo que tu conta, seu namorado é daqueles que querem sair!
    Só que o vício advém de outras doenças (como bipolaridade, esquizonfrenia) e, outras doenças advém do vício depois de um longo período de uso, “doses muito fortes” (seria como se o surto que existiu na droga, se prolongasse por toda a vida, indo e voltando).
    Assim, acredito que ele precisa de acompanhamento profissional, principalmente psicológico!
    Até chegar a um ponto que ele suporte ficar longe da droga e, que nos momentos de dificuldade ele não recaia. Que ele te procure, conte, busque um profissional, quando a dificuldade apertar. Aparentemente ele buscou, nes te episódio do colega, uma fuga na droga. Talvez se ele tivesse te contado, poderiam “agir a tempo”, antes de uma recaída.
    E convenhamos, que tens carregado um fardo pesado demais. De mulher e de mãe/pai.

    Caso 2: Só a conversa resolve. Poderias começar por exemplo, evitando sair, do tipo, “amor, acho melhor não sairmos, não irmos a um lugar tão caro, pois estou com pouco dinheiro”. Seria um jeito sutil de demonstrar a situação para ele.
    Uma dúvida que tenho: ele controla o dinheiro dele? Ou é do tipo que nem sabe o quanto tem na conta corrente/poupança e passa o cartão como e quando quer, sem pesquisar preço? Se ele controla o dinheiro dele, te diria que ele tem noção da situação, e finge não ver, pra não gastar o dinheiro dele. Se ele não controla, é porque é realmente desligado com o dinheiro e não nota sua situação.

    Caso 3: Não acho certo trair, mas convenhamos que tem muita diferença entre quem trai uma vez e termina e, quem trai 2 anos antes de terminar. Já estava estampado na cara dele (e na cabeça da ex) o tipo de homem que ele é.
    Mas a lei do retorno é infalível!
    Felicidades nesse novo relacionamento! Que vivam momentos de muito amor, carinho, respeito e cumplicidade!

  18. Fer14/04/16 • 16h03

    esquizofrenia*
    neste episódio*

  19. Gabrielle14/04/16 • 16h07

    Caso 2 – Donatella

    Olá! Eu tenho posições muito claras a respeito disso e acho que posso ajudá-la. Entendo o q disse e penso como você. Mas também acredito que o dinheiro é dele, não importa o quanto ganhe a mais que você, ele decide o que faz com o dinheiro. Eu sempre deixei claro nos meus relacionamentos q não podia acompanhar certo estilo de vida, que tinha dinheiro pra pagar minhas contas e só (ok, isso é um pouco exagero, rsrs). Eu sugiro que você diga que não pode ir pois não tem como arcar com isso. Comece a falar da sua situação financeira, diga que não acha que ele tem q pagar tudo e q vc nem se sentiria confortável com isso. Mas que terão que começar filtrar os programas para que você não corra o risco de cair no negativo. Nessa situação ele escolhe: ou diminui os gastos ou paga pra vc. Mas ao menos ele tem uma escolha! hehe. Boa sorte!

  20. Carla14/04/16 • 16h08

    Gabriele procure um psicólogo pra vc. Cuide de vc Tb pois só assim poderá ajudar alguém e no seu caso vc esta esgotada com toda razão. Não sei os trâmites no caso dele mas um acompanhamento psicologico deve ser importante além do testamento focado no problema do vício e até se necessário uma internação. Acho que os dois tendo um acompanhamento psicológico vc terá preparo pra colocar as cartas na mesa e vê se vale a pena carregar essa bagagem como namorada ou só como amiga.
    Donatela homem pão dura será sempre seja namorando ou casando. Nesse caso não acho que seja tão desligado assim e sim insensível. Ja teve um caso aqui no chora de uma casada com um assim é só tende a piorar.
    Miucca nem pense em voltar pra esse ser. Continue nessa vibe feliz que esta pois vc merece isso. Ele que durma na pia chorando pelo que perdeu.

  21. Fabi14/04/16 • 16h17

    Caso 1: Admiro pessoas que não desistem das outras, você gosta dele, ele é uma boa pessoa e você quer salvá-lo. Vá em frente, mas não carregue isso sozinha, não tente resolver sozinha. Num tratamento assim ajuda profissional é essencial – tanto para ele, como para você ou qualquer outra pessoa que esteja envolvida. Se realmente quer ajudá-lo, vai ter que procurar ajuda mesmo, senão ele não se recupera e você enlouquece. Se a família dele é difícil, paciência, acho que tem que encará-la também e tentar ajuda dessa parte. Também acho que não deve mais esconder isso da sua família. Aliás, nunca deveria ter escondido. Eu sei, eu sei: complicado, difícil e delicado, mas para ajudar acredito que terá que quebrar esses tabus de família e ser ajudada também.
    Caso 2: Não acho que o cara seja totalmente sem noção. Às vezes nem passa pela cabeça dele o perrengue que você está passando, já que você não fala nada, fica com a corda no pescoço, mas sempre dá um jeitinho de pagar as contas. Ainda mais que moram longe, se vêem uma vez por mês, só essa época do concurso que disse que ficaram mais tempo, e isso apenas com 1 ano de relacionamento. 1 ano não é muito, gente, não é mesmo. Conversa e esclarece.
    Caso 3: Falar o que? Você já esteve nos dois lados da história, acho que aprendeu a lição, né?! Vai ser feliz! rs

  22. Ju14/04/16 • 16h18

    À menina do caso 2. Passei por isso quando estava terminando uma segunda graduação e ainda fiquei desempregada um tempo. Além da super frustração pessoal meu namorado não entendia. Acho que é por falta de se tocar mesmo.
    Aí comecei a negar programas. Vamos em tal lugar? “Pode ir.. eu não vou não. Não tenho dinheiro”. Depois de umas 3 dessas ele se tocou! hahah (ele não ia sozinho não). Acho que tinha que falar “agora você que vai ter que vir pq eu não tenho dinheiro para ir.”
    Mas me sentia peeeesssima tb de ter que depender… mas… é engolir o orgulho e aceitar. Não tem o que fazer!
    Um tempinho depois arrumei um emprego e dei um relogio de presente para agradecer as vezes que teve que me bancar! hehe

  23. Bruna Veiga14/04/16 • 16h26

    Gabrielle, eu não consigo nem imaginar oque vc está passando e tão nova. Entendo que isso é sim uma doença e como você mesma disse, não quer abandoná-lo e ama ele.
    Eu não tenho nenhuma experiência com esse tipo de problema, mas vou tentar ajudar, te aconselho a procurar ajuda profissional, para você mesma, tente um psicólogo ou psiquiatra. Busque grupos de apoio, acredito que deva existir grupos que reúnem pessoas que lidam com esse tipo de problema. Tenho certeza que a troca de experiências irá te ajudar muito.
    Admiro que vc não deseja largar ele, por isso você precisa cuidar da sua mente, para poder continuar ajudando ele.
    Claro que ele também precisa ter acompanhamento médico, mas vc tb precisa se cuidar e entender como funciona o relacionamento com pessoas dependentes químicas.
    Boa sorte! Bjooo

  24. Mariana14/04/16 • 16h28

    Meu comentário é direcionado à Gabrielle:

    queria te contar que me vi na sua história, namorei uma pessoa assim incrível, inteligente, de coração bom, bonito, vaidoso, de família financeiramente boa, e quando comecei o namoro sabia dos problemas dele com drogas, sempre achei que conseguiria ajuda-lo a sair dessa.
    A verdade é que uma pessoa como ele é chamado de adicto e vai conviver com esse problema para sempre, limpo ou se drogando, vai enfrentar batalhas diárias e no decorrer da vida se ele conseguir se manter limpo vai “substituir” os vícios, pode ser desde chocolate, academia, compulsão por compras, jogo ou seja coisas boas ou ruins.
    Namorei com essa pessoa por 8 anos e neste tempo ele nunca conseguiu ficar limpo além de alguns meses. Tenho inúmeros momentos bons que vivi com ele, mas inúmeras brigas e desconfianças e passei por coisas que jamais pensei em viver, também escondi da minha família, contei para a família dele mas foi a mesma coisa que nada pois colocavam os problemas em minhas costas e nunca ajudaram em nada, tentei de tudo: levei em igreja, terapeuta, homeopatia, entre outras coisas mas o que eu posso de falar do meu coração é que nada adiantou, não sei se por fraqueza dele ou porque realmente ele não quer mudar, mesmo ele sofrendo muito com tudo isso, porque uma pessoa nessa situação perde até sua dignidade se sujeitando a situações que nem precisa, essa é uma doença séria e triste e o tratamento é para o resto da vida e pode ter sucesso com muita força de vontade do usuário e apoio das pessoas próximas, porém apoiar não significa aceitar e fazer tudo o que a pessoa quer, nem continuar namorando com ele. Ele precisa entender o problema dele, reconhecer e abrir mão de hábitos e atitudes que o levem a ter recaídas. Se vai ser fácil não.
    Eu terminei o meu namoro pois cheguei no meu limite e também por ter tentando de tudo nesses 8 anos e nada deu um resultado e minha vida foi passando, meus sonhos e planos com ele se acabando, perdemos todos os bens materiais que tinhamos e não me via mais tentando construir uma família ou casar e passar por isso “essas sumidas” de vez em quando e mentiras. No fundo agente sempre tem uma esperança que um dia vai dar certo mas precisamos encarar a realidade e enxergar esse problema como ele é, e lutar realmente se valer a pena.
    O meu ex continua igual enganando ele mesmo…
    Acho que você não pode carregar esse problema sozinha e de alguma forma dividir com alguém da família dele.
    Ouvi falar de um local de recuperação que tem uma das maiores taxas de recuperação do mundo, é uma clínica com base religiosa e a internação tem que ser voluntária, nessa clínica ele não ficará preso e irá permanecer lá se quiser, acho que é financiada pela igreja e não tem nenhum custo de internação o site é http://www.fazenda.org.br
    Espero de verdade que ele encontre o caminho dele, mas que acima de tudo você pense em você e na sua vida, no seu futuro como será ao lado dele ou de uma outra forma e entenda que as mudanças só acontecem quando partem da gente e não dos outros.
    Eu também escondi da minha família e hoje penso que se preciso mentir para alguém sobre a pessoa que está comigo é porque realmente essa não é a pessoa certa do meu lado.

  25. Bru14/04/16 • 16h28

    Olá Cony,

    Meu comentário especial vai para a Gabrielle: sei exatamente o que você está passando, conforme ia lendo seu relato me lembrava dos piores momentos da minha vida que foram com meu ex namorado. Ficamos juntos por três anos e meio e tive isso também o melhor e o pior namorado, que possa existir. Sem as drogas ele era divertido, engraçado, amoroso, um querido, mas quando usava (principalmente cocaína, ele usava tudo um pouco, mas o lance principal dele era a cocaína) se transformava e se tornava uma pessoa bem violenta, sem controle algum. Foi muito, muito difícil por tempos carreguei todo esse peso sozinha conversando com ele, o alertando das amizades, mas chegou um momento que a situação abriu pra todos inclusive para meus pais. Depois disso fiquei ao lado dele por um tempo e acabamos terminando, não tinha mais condições de continuar daquela maneira e hoje eu vejo que foi a melhor decisão. Seguimos em frente em outros relacionamentos e eu desejo que ele fique bem e longe da cocaína, mas infelizmente as recaídas ao longo dos anos são bem comuns. Tenha fé e avalie de forma realista se tem chances dele ser um ex-usuário, o principal ponto na minha visão é se cercar de profissionais como psicólogos, psiquiatras, terapias alternativas que vão tratar o motivo da pessoa utilizar, fazendo isso até acredito que ele consiga, mas primeiro precisa se fortalecer, se conhecer. Tudo de melhor pra vocês!

  26. Rebeca14/04/16 • 16h31

    Eu nao li p caso 2 e 3. Vim direto comentar o caso 1 pq vivi isso na familia. Gabrielle, vc tem 22 anos. Vc tem a vida pela frente, e eu tenho medo que vc coloque a perder. É egoista? Demais! Mas ele foi mais egoista quando provou droga pela primejra vez. Eu entendo que a pessoa nao consiga sair do vicio, mas nao entendo como entra nessa. Eu nao quero ver vc enterrando o namorado que se suicidou. Nem ligando pra SAMU pq ele teve overdose. E quem vai cuidar dele? Os pais! Eu sou mae.. Eu tenho responsabilidade ETERNA com minhas filhas. Nao deixe que esse fardo seja seu.
    Darei o seguinte conselho: dê um tempo no relacionameno, converse abertamento, tire 1 mes de ferias, viaje pra casa de um parente que mora longe pra poder ver a vida sob outra perspectiva..
    Acredite: a vida pode ser simples… Eu sei o que to falando!
    Te desejo mta força e mta felicidade, e que ele, msm sem vc, se cure dessa praga e seja feliz tb!
    Beijos

  27. Roberta14/04/16 • 16h31

    Querida amiga do caso 1….

    Tenho um primo muito querido dependente de drogas. Inteligentíssimo, passou em 5 faculdades federais diferentes na época que ainda não era enem, e infelizmente, se envolveu com as drogas. Se afastou da família, que sempre esteve por perto, mas fazíamos vista grossa, achávamos que era só coisa de faculdade. Isso até o dia em que ele roubou um carro para comprar crakc. Dessa vez fizemos a intervenção e foi a primeira internação dele. Quando saiu, ficou 3 anos longe das drogas e resolveu voltar a estudar. Mais uma vez passou no vestibular e se mudou para uma cidade universitária. Foi só o que precisou pra recaída. Demoramos muito até perceber que só a internação novamente resolveria seu problema, mas dessa vez conversamos com ele e ele foi por vontade própria. Ele quis ir e melhorar para voltar para os que o amam. E dessa vez, ele percebeu que o que era a fraqueza dele, as festas, faculdade, o ambiente, e quando saiu no último mês, resolveu fazer um curso a distância e voltou por conta própria a morar com os pais. Pq contei tudo isso??? Pq entendo vc!!!! E acho que vc precisa sentar com ele e pedir pra ele se internar. Se não por ele mesmo, pelas pessoas que o amam e estão ao lado dele, como vc! Use chantagem emocional se preciso!!! E , durante a internação o visite, conte só coisas boas, e quando ele sair, fique sempre de olho nas amizades, pq as pessoas que têm essa doença, pq sim, é uma doença e não tem cura, só controle, tem sempre o costume de se envolver com o tipo errado de amizades. Espero do fundo do coração que minha história e meu conselho te ajude de alguma forma. E que tudo dê certo. Ah, esqueci de contar, eu morava com meu primo, em uma república de dois, na época que descobrimos a primeira vez. E durante quase 6 meses ajudei a esconder da família o vicio dele. E hj, quase 10 anos depois, me culpo todos os dias por essa negligência, por não ter agido antes.

  28. Gabi14/04/16 • 16h36

    Caso 1:

    Imagino o quanto deve ser triste ver a pessoa que amamos sofrendo dessa forma e não poder ajudar de forma efetiva!

    certa vez li que a grande maioria dos dependentes quimicos entra nessa vida para satisfazer algum vazio emocional que não foi preenchido na infância, principalmente.
    Pelo que percebi, essa questão familiar dele deve ter contribuido muito para o que levou ele pras drogas… Vocês já pensaram em lidar com a suposta raiz do problema? Se os pais estivessem presentes e o apoiassem, será que não seria mais fácil a rehab?

    Digo isso pq iniciei recentemente um namoro em q ele tb fez uso abusivo de drogas, quando adolescente, e foi internado. Já faz alguns anos isso, e a principio está tudo bem.
    Mas tb tenho medo q aconteça o que vc relatou, sei lá…
    Realmente é uma questão muito complexa.

    te desejo muita força!
    beijos

  29. Lana14/04/16 • 16h43

    Miuccia, concordo com a Cony o que podemos esperar de um cara que traiu a namorada com você? Muitas mulheres caem nessa enganação. Pra mim que trai uma trai sempre.

    Beijos Cony!!

  30. Vitória14/04/16 • 16h48

    Gabrielle mulher, que barra… Olha, acho que você ta precisando muito de uma amiga, além da ajuda de profissionais. Se voce for de Recife, me responde e vamos conversar, vamos sair! Voce precisa dividir seu dia a dia. Precisa de um psicologo tanto quanto ele!

  31. Juliana14/04/16 • 16h50

    Meu comentário é até inútil, mas eu realmente estou besta com a Miuccia que participou de uma traição por 2 anos e esperava algo diferente desse rapaz! Geente…Assim não dá!

    • Sabrina14/04/16 • 17h12

      Pensei a mesma coisa.

  32. Nandi14/04/16 • 16h58

    Gabrielle, enquanto você tiver forças para lutar por ele… lute!!!

    Donatella, cadê o diálogo? tem que expor!! você ta namorando por que quer um COMPANHEIRO, que te ame, que te compreenda, que te oriente (se preciso for) e que te auxilie principalmente nos momentos mais difíceis da vida.. conversem…

    Miuccia, que bom que essa oferenda voltou pro mar.. ui ui ui

  33. Amanda14/04/16 • 16h59

    Oi Gabrielle!
    Sou psicóloga e especialista em dep. Química, trabalho com isso já a 8 anos.. Quando li seu caso logo percebi que ele é sim um bom homem, assim como vc tb é mto forte. Mas a dep. Química é uma doença cruelbe crônica que requer cuidados específicos por toda uma equipe e precisa envolver não só ele, mas toda a família e isso tb inclui vc, pois todos se tornam o que chamamos de co- dependência. Procure um psicólogo para vc se fortalecer mais E poder decidir o que será melhor pra vc, se continuar com ele ou não. E assim continuar ajudando a ele (com certeza ele necessita de novo tratamento).
    Não vou me alongar mto, mas se vc quiser mais orientações eu me coloco a disposição pra tirar suas duvidas! Se quiser te passo meu e-mail ou face ou qulquer contato!
    Um grande abraço!!

    • Jaqueline15/04/16 • 09h30

      Amanda, eu ia falar sobre isso no caso 1. Existe um livro ótimo que os profissionais da sua área recomendam que se chama “Co dependência nunca mais” da autora Melody Beattle. A autora era filha de dependentes químicos e chegou a casar com um, se não me engano. Além de ter trabalhado muitos anos nessa área como Assistente Social. Não é um livro de auto ajuda, é um livro de experiências e relados, e eu particularmente, o considero fantástico. Mas claro, procure ajuda de um profissional Gabrielle. Você não precisa passar por isso sozinha. Um abraço!

  34. Camila14/04/16 • 17h00

    Oi Gabrielle, o texto vai ser longo, mas acredito que tenha tudo o que você precisa ouvir/ler. Preciso te ambientar na minha história pra te dar alguns conselhos ou dicas. Meu marido é adicto (sofri pra escrever essa frase…) Estamos juntos namoro + casamento há 8 anos. Ele por bobeira começou a usar cocaína quando tínhamos uns 3 anos de namoro, coisa de momento com os amigos, burradas… descobri após pouco tempo, sou muito antenada nisso e, desde então é luta, não é fácil sair mesmo, durante o namoro + noivado, chegou ao ápice de usar uma vez por semana. Me casei sabendo dessa condição dele sempre na esperança de conseguir a libertação desse mal. Me comprometi diante Deus não abandoná-lo na doença (que é esse caso). Nesses dois anos de casamento ele ficou bem firme. Ficou ano passado quase todo limpo, mas em outubro teve uma recaída e desde então a frequência tem sido uma vez por mês. Ele trabalha, faz faculdade não deixa de cumprir com as obrigações financeiras da casa e não se endivida. Temos casa própria e uma vida financeira estável. Não tenho um “A” pra reclamar dele a não ser isso. Ele tem frequentado psiquiatra que receitou um remédio inibidor de vontade, ele se chama Uninaltrex, veja com o psiquiatra dele sobre esse remédio, ajuda muito viu! Na última recaída, mês passado, ele foi numa psicóloga especialista e identificou os motivos que ele procura a droga, sempre tem um gatilho, você precisa descobrir esse gatilho no seu namorado. No nosso caso é stress elevado. Isso quer dizer que tenho que manter ele numa bolha? Talvez por enquanto sim, mas ele está tratando essa questão de não saber lidar com problemas (que vem desde a infância com problemas mal resolvidos em casa, histórico de pai alcoólatra e violento) e isso já é muito bom! Bebida alcoólica super influencia na recaída, não deixe ele beber sozinho, se ele gosta de uma cervejinha, que seja com você. Outra coisa que tem nos ajudado muito, Deus! Estamos frequentando uma igreja desde a recaída dele em outubro, o fardo fica mais leve sabe, Deus nos da sabedoria para lidar com a situação. E digo mais, meu marido era totalmente cético, hoje chega a chorar nos momentos de oração. Vale dizer que meu marido sofre demais com isso, na semana que isso acontece, ele chora o tempo todo de tristeza e arrependimento, e chega a vomitar o dia todo de nojo de sim mesmo. Um Padre muito sábio de Curitiba, o Reginaldo Manzotti, tem uma opinião muito parecida com a minha, não podemos abandonar até que todas as opções estejam esgotadas. Então estou aqui firme e forte até quando Deus permitir. E não, minha vida não é fácil. Ultimamente o tempo máximo que ele fica sem é de um mês e, esse um mês já está vencendo, então imagina como fica minha cabeça! Não tenho filhos e tenho consciência que se ele não se libertar definitivamente disso não poderemos ter! Isso é muito claro pra mim, pq vc sabe que exemplos arrastam, imagina uma criança presenciando isso? Pensa bem se é isso mesmo que vc quer, eu estou bem consciente do que estou fazendo da minha vida! Realmente acho que vc não deve compartilhar isso com alguém que vc não confie ou que não vá fazer nada pra ajudar, além de julgar! O que eu tenho pra te dizer é o seguinte, vcs são apenas namorados e vc deve ajudar ele. Tente, tente muuuito! Mas não se esqueça de viver sua vida. Tente identificar nele a vontade da mudança, se não achar amiga, não vale a pena. Desejo do fundo do coração que seu namorado se liberte, assim como o meu marido. Se precisar conversar comigo, peça para a Cony meu e-mail. Bjs, fique firme e com Deus!

  35. Ana14/04/16 • 17h04

    Gabrielle,
    Fiquei tão triste lendo seu email, porque tenho uma amiga que passou por isso duas vezes com namorados diferentes e com o mesmo problema e uma das minhas melhores amigas tem um irmão com esse problema, este último, é uma das pessoas mais inteligentes que conheço, bom de papo, fala sobre tudo, é capaz de passar em qq concurso público e infelizmente venho assistindo fracassos dia a dia, infelizmente minha amostragem pessoal é péssima para esse seu caso, não conheço nenhum que se recuperou por completo, eles vem trazendo esperança e tristeza de uma maneira avassaladora para a vida de quem os cerca, já vi ficarem 1 ano limpos e do nada chegarem no fundo do poço, sofro muito por tabela por ver gente que amo passando por isso e senti o mesmo lendo seu e-mail, não tenho um conselho, só te desejo muita sorte, que Deus te proteja e te guie para o melhor caminho.

    Donatella,
    Ele é mão de vaca ou extremamente desatento, acho super estranho essa falta de sensibilidade dele.
    Meu marido é médico eu sempre tive uma profissão comum, óbvio q ele sempre ganhou mais do que eu e SEMPRE dividimos viagens por exemplo, tanto nacionais quanto internacionais, sempre fiz questão de pagar, pois sempre fui muito independente (e no fundo tinha medo da família dele me achar interesseira), depois que nos casamos, nos mudamos de estado e hoje eu ganho ¼ do que ganhava em SP e eu NUNCA precisei dar a entender nada, ele tomou as rédeas da situação, sem nunca precisarmos falar sobre o assunto, acho que a chave de um relacionamento com cumplicidade é estarmos atentos um ao outro.
    Fique tranquila, ele não achará que vc é interesseira, se ele te conhece e quer casar com vc, certamente não pensa isso, acho que uma boa maneira de vc ser sutil é dizer que não irá vê-lo pq suas economias acabaram, quando ele for te visitar dizer que prefere ficar em casa, pq a grana está curta, se ele se oferecer, abra seu coração, vc diz que acha péssima essa situação e se demonstre feliz por ele estar se importando, valorize a atitude dele, assim ele perceberá o quanto isso é importante para vc, agora se ele disser, “ah q pena”, caia fora amiga, não da para se relacionar com alguém que não podemos contar.

  36. Danusa14/04/16 • 17h41

    Gabrielle – cara, que barra… Não sei exatamente como te ajudar, mas achei o comentário da Camila acima muito sensato. Além disso, o que eu sempre penso é que a vida é um dom. A gente só tem uma. É assim que você quer viver a sua? Não se trata de egoísmo, não, até porque eu sou bem desapegada. Trata-se de valorizar um presente único: a sua vida, seus pais, sua família sólida, sua personalidade firme. Reze por ele, mas lembre-se de que ele não é sua responsabilidade. Uma coisa é quando a gente é casado, tem filhos etc. e o companheiro adoece. Acho que a gente tem mais é que cuidar de quem sempre esteve ao nosso lado. Outra coisa é começar a construir uma história baseada em muito perrengue.
    Última coisa: você disse que ele é o sonho de qualquer mulher. Não, não é mesmo. Acho que você acaba hipervalorizando as qualidades dele quando está limpo porque ele é o cão quando está drogado.

    Donatella – eu acho que o cara desligado paga a conta por inteiro, e não o contrário. Como é que o cara é desligado e manda você parcelar passagem? Ele é bem ligado em dinheiro, sim. Acho que você tem que dar umas indiretas e cortar saídas/viagens que você não possa bancar, como as meninas sugeriram, mas esteja preparada para ele não reagir bem.

    Miuccia – seu caso é um “Chora” ou um “Sorria”? Você quer conselho pra não voltar com o ex ou quer comemorar que tem alguém super legal no seu caminho? Pra mim tá tudo certo. Vida que segue. Ex que faz M e depois fica procurando a gente é o que mais tem.

    • Fabiana Pessoa15/04/16 • 09h17

      Danusa, concordo contigo quando diz que cara desligado pagaria a conta toda.

      Atualmente não estou namorando, e meu último paquera no primeiro encontro, comeu horrores, muito mais do que eu, pediu sobremesa, etc etc, e tivemos de dividir a conta. Confesso que achei um absurdo. Sou independente, tenho meu dinheiro,mas entendo que na sociedade que vivemos, os homens costumam ganhar muito mais que as mulheres, além do que as mulheres ficam tendo inúmeros gastos a mais que os homens (manicure, escova, roupas, sapatos, bolsas, etc), e por achar isso tudo, acabo me sentindo mais a vontade com um cara que toma as rédeas na hora de pagar, mas nem por isso me mobilizo. Deixa eu dar um exemplo, quando vou ao cinema com um cara, se ele demonstra a atitude de comprar os ingressos, eu compro a pipoca, e por aí vai.

      Em direito a gente fala em isonomia, e sempre diz ‘tratar os desiguais à medida de sua desigualdade’.

      Posso estar errada, mas acho muito gentil um cara pagar mais, especialmente se for notório que ele recebe mais que você.

  37. Luise14/04/16 • 18h32

    Para o segundo caso. O cara é mao de vaca. E casando piora. Eu nao gosto dessa coisa de dividir. Acho falta de cavalheirismo, ainda mais.nesse caso que o cara tem boa condição e vc no momento não está bem financeiramente. Ja namorei um pao duro e ele nao pagava nem uma agua mineral para mim, q nao trabalhava na epoca. Se ele queria sair a primeira coisa q queria sabwr era se eu tinha grana até para o táxi pq se nao tivesse, nao sairiamos.Foi horrivel. fala com ele de boa, se mesmo assim ele comtinuar mao de vaca, pense se vale a pena ficar com alguem q nao é generoso com vc.

  38. CLARISSA14/04/16 • 18h36

    Menina do caso 1: na boa, fuja!!! Não é seu filho, eu sei que parece feio dizer isso, mas,vc é muito novinha pra segurar essa peteca sozinha… “barco em que um só rema anda em círculos”, já dizia meu pai… Só estou vendo você remar para essa recuperação… Sorry, baby…
    Caso 2: abra o seu coração, na realidade, ele me parece um tipo pão duro tradicional, pq ele SABE que vc tá desempregada e está se fazendo de louco pra não pagar as contas… Olha, eu tenho uma relação financeira muito promíscua com o meu marido, ganhamos mais ou menos a mesma coisa e dividimos conforme quem tá melhor de grana… Meco quando namorávamos já era assim… eu já paguei prestação crédito educativo dele e ele o IPVA do meu carro quando ainda éramos namorados, sem stress… mas somos os dois zero pão duros… Tem de ver se é isso que tu quer pra tua vida… Normalmente quem é mesquinho, não é mesquinho só com dinheiro.. Esse já acendeu a luz amarela… bjoo

    • Vivis14/04/16 • 22h37

      HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Ameei a definição, relação promíscua! Sou assim com o meu marido tbm. E compartilho sua opinião

  39. Taynara14/04/16 • 18h47

    Donatella,
    Estou numa situação semelhante à sua. Minha faculdade acabou de acabar, ainda não peguei o diploma pra começar a trabalhar e não tenho mais meu estágio, que era em órgão público e não efetiva, ou seja: 0 dinheiro.
    Meu namorado, por outro lado, é formado a um ano e tem um emprego maravilhoso, já ganha muito bem, principalmente pelo fato de não ter gasto nenhum, pq mora com parentes.
    Só que assim.. eu sou bem “cara de pau” mesmo. Deixo ele pagar as coisas pra mim sem peso na conscieência. Mesmo quando eu tinha meu estágio ele já ganhava 6x mais que eu, então acho que é justo.
    Não é porque sou mulher e ele homem, mas é pq eu não tenho o dinheiro q ele tem.
    Um dia, numa epoca que estávamos brigando muito e até chegamos a terminar por um dia, ele jogou isso na minha cara.
    Bom, aí eu falei uma coisa que não sei se já disseram aí, mas vale a pena vc tentar:”Olha, amor, eu não tenho a mesma condição financeira que vc..eu posso tranquilamente pagar minha parte sempre.. mas ai temos que baixar o nível dos lugares que vamos”.
    Hoje, quando vamos em lugares mais baratinhos (baratinhos mesmo, tipo comer hamburguer ou no habibs rs) eu divido numa boa.. mas quando vamos em um restaurante caro ele paga e ta tudo certo.

  40. Cristina14/04/16 • 19h01

    Gabriele, minha luta já dura mais de 14 anos… Meu marido é dependente químico quando eu o conheci ele estava há dois anos limpo e eu achei q estava tudo certo que ele nunca mais voltaria a usar…. Casamos depois de um ano de namoro, ele é ótimo, super inteligente tem talento para os negócios, faz tudo pra mim, eu nem trabalho fico só por conta das crianças, tudo perfeito… Até ele ter as recaídas… Às vezes têm motivo às vezes não… Aí vira um inferno, ele some, eu fico desesperada, no outro dia ele aparece destruído, eu nunca sei se pego meus filhos e sumo ou se tento mais uma vez… E eu venho tentando… Não é fácil, no começo eu me culpava pq pensava que se ele me amasse não teria recaídas, mas com os anos eu fui entender que era fraqueza dele mesmo com a droga e sei que isso vai ser uma luta dele contra o vício pro resto da vida… Vc é muito nova repense se é isso que vc quer pra sua vida ou se vc o ama realmente pra aguentar isso bem vinda ao clube!!!! Rs… Se vc decidir ficar com ele tente gostar ao máximo de vc, saiba que muitas vezes vc vai ser mais mãe do que mulher e tente não viver o desespero deles ( abstinência, recaídas) pq vc tem q estar forte pra poder ajudar… NA ajuda bastante conheço pessoas que se mantém limpas frequentando, meu marido ficou dois anos mas não suportou ficar lá depois de uma recaída braba… Tem dois anos que ele resolveu fazer ciclismo e ele está limpo desde então… Vejo claramente que ele substituiu um vicio pelo outro… Ele hoje respira bike… Está obcecado… Eu incentivo!!!! Espero que seja pro resto da vida!!!! Amém!!!! Ah e sobre mim estou bem assim me amo acima de tudo assim consigo amá-lo com todos os defeitos e ajudá-lo nas horas difíceis… Bjs e boa sorte!!!

    • Liz14/04/16 • 19h36

      Poxa, adorei seu relato, eu acho que cabeça vazia é mesmo oficina do diabo e fico feliz pela sua família que seu marido encontrou um desafio que mantenha ele longe das drogas, que seja assim para sempre!

    • Manuella15/04/16 • 09h08

      Cristina, eu comentei lá em cima mas senti necessidade de comentar de novo, não pelo caso da dependência química. Mas tenho um vizinho, que é pai de um amigo do meu filho que era obeso (tipo extremamente obeso 180 kgs aproximadamente). E depois da bariátrica, ele resolveu fazer ciclismo também. Concordo com você, ele trocou um vício pelo outro. Um dia ouvi a esposa dele falar com outra pessoa, que ela abria mão de determinados programas no fds, por conta das pedaladas do marido. Mas ela entendia que ele tinha um problema e essa era a forma dela ajudá-lo.

  41. Náthaly14/04/16 • 19h02

    Gabrielle,

    Como vc abriu o seu coração abrirei o meu também, sei o quão difícil é conviver com a droga.

    Sempre convivi com as drogas, desde criança, na minha família tenho tios, tias, primos e agregados que sofrem da dependência, alguns estão limpos há anos, mas costumamos dizer só por hoje, uma vez adicto sempre haverá a chance da recaída, portanto um dia de cada vez.

    Como você mesmo disse a dependência química é uma doença, por isso deve ser tratada, não vou dizer que é impossível ele se livrar da droga sozinho, mas é muito difícil, pois está além das forças dele e além das suas também.

    Por tudo o que já acompanhei na família, as únicas pessoas que estão limpas hoje são as que fizeram tratamento, sei que é duro, é necessário encontrar uma clínica de confiança, a distância entre os queridos dói na alma, mas é necessário, mais que necessário é vital, para você, para o seu amado e para o relacionamento de vocês.

    Meu primo estava numa situação mto parecida com a que vc descreveu, viciado em cocaína, tentou suicídio… meu tio internou ele numa clinica por 1 ano e recebia visitas frequentes da família, com o apoio que recebeu está limpo há mais de 2 anos.

    Jamais diria para você terminar seu relacionamento, abandoná-lo, mas se vocês não procurarem ajuda isso pode te quebrar por dentro, cuide dele, mas cuide de vc também.

    Se você quiser conversar mais te passo meu e-mail.

    Um beijo.

  42. Flavia14/04/16 • 19h33

    Donatella, já sei que você não conversou sério, mas você pelo menos deu uns toques, pra tentar entender qual é a dele? Eu vivo exatamente a sua situação, só que ao contrário. Eu trabalho e meu namorado, que mora em outro estado, está desempregado e estudando para concursos. A gente conversa sobre grana o tempo todo, porque tem que ser transparente, não adianta. Até pra mim, que estou numa situação mais “favorável”, tem que ter conversa. Se você não sabe como conversar, começa a dar uns toques, a falar pontualmente quando for um restaurante mais caro, tenta incluir ele na sua realidade… Mas isso só para introduzir A conversa que vocês terão que ter. Pensando positivo como a Cony, ele talvez ache que você esteja com tudo sob controle, que tem um bom pé de meia e não se incomodou. Nós mulheres queremos que os caras nos decifrem, que eles percebam o que estamos sentindo. Mas é fato que eles não querer descobrir, querem ouvir diretamente. Então fale! Bjo

  43. Liz14/04/16 • 19h33

    Cony Cony, vc é tão sensata, só leio essa coluna pra ver sua opinião, pq é que lendo e pensando “O que será que acontece na vida dessas mulheres??” Eu sou tão objetiva… eu acho as coisas tão obvias que é difícil não julgar…

    Sinto muito pelo caso 1, realmente uma historia muito triste, nunca convivi com usuário de nada, nunca cheguei perto de nada disso, mas imagino que sem o apoio da família dele metade da batalha está perdida e é muito pesado ficar tudo nas costas da Gabrielle, eu não teria metade da força ou persistência, td que posso dizer é o que muitas já disserem, tente de cuidar de vc um pouco pq nessa vida não tem muitos que farão isso por vc, e procure ajuda, infelizmente por mais que a gene queira tem coisas que estão além da nossa capacidade e eu acho que ele precisa de uma ajuda profissional.

  44. Paula14/04/16 • 19h48

    Caso 1: na minha opinião, ficar nesse relacionamento significa se conformar com uma vida inteira de muito sofrimento. Não digo para abandoná-lo, mas tente pôr-se em primeiro lugar, pense em si, ou também poderá cair em depressao. Pense que vc já fez muito por ele. E que a primeira responsabilidade nisso não é sua, mas da família do rapaz. Fique com Deus e distancie-se aos poucos, tentando orientá-lo a se reabilitar.

  45. Fernanda14/04/16 • 20h06

    Gabrielli, conheço uma história EXATAMENTE IGUAL a sua. Sabe qual foi o final dela? Eles se casaram, foram felizes por um tempo, mas sempre tinha as tais recaídas. Ouve vezes q ele pegou as economias do casal ($3.0000) e cheirou tudo… Final da história, a moça tentou de TUDO para não acabar com o casamento. Ele tbm tentou! Mas no final ela percebeu q esse “carma” não tinha q ser carregado por ela pro resto de seus dias e se separaram. Vc não poderá conviver com isso pra sempre, e não é demérito se vc resolver terminar algum dia. Ele saberá e vc tbm q vc fez de tudo pra dar certo! De qq forma, torço muito pela recuperação dele! Não sei se acreditam no espiritismo, mas se sim, pq não procuram uma orientação espiritual? As vezes uma orientação vinda do meio espiritual possa toca-lo. Boa sorte e muita luz pra vc!

  46. Chris14/04/16 • 20h14

    Gabrielle, vc merece todo o respeito do mundo! Eu sei exatamente o que vc está passando pq tb já namorei um adicto e passei pelas mesmas coisas que vc. Posso te afirmar duas coisas: 1- Sozinho, é mto provável que ele nao consiga. A adicção é uma doença, e só força de vontade não resolve o problema. O tratamento é imprescindível quando as recaídas começam. 2- Vc tb precisa se tratar pq a adicção adoece todo mundo que está próximo e vc precisa aprender a lidar com ele e ser dura quando precisar (e essa é a parte mais difícil). Para tanto, existem grupos de apoio que são sensacionais. Posso te indicar um, se quiser.
    Outra coisa que já foi falada aí em cima é que ele pode desenvolver algum transtorno de humor (como a bipolaridade) por conta da adicção. E te falo por experiência própria, com isso é mto difícil lidar.
    No meu caso, a relação ficou insustentável e terminamos de comum acordo. Mas saiba que o amor tb é uma forma de tratamento!!! Toda força e toda sorte do mundo pra vc! Se quiser, te indico um grupo de apoio que tem em vários lugares do Brasil. Conte comigo para o que precisar. Bjaooo

  47. Camila14/04/16 • 20h27

    Minha resposta vai para Antonella! Meu namorado era desse mesmo modelinho. Namoramos por 8 anos antes de casar. Durante muitos anos rachávamos tudo, menos datas comemorativas tb. Fiquei desempregada e simplesmente parei de oferecer a minha parte, ele, constrangido pagava tudo. Se eu oferecesse ele aceita, então nem abria a carteira. Não tinha fonte, como pagaria? Casamos, e ele paga todas as contas, pois ainda não tenho emprego, ainda me dá uma mesadinha. Eu acho que as contas devem ser proporcionais ao salário de cada um, assim não sobrecarrega ninguém. Se não mudar agora, não mudará quando casar… Bjs.

  48. Bru14/04/16 • 20h34

    Gabrielle,sei exatamente o que você está passando.Passei isso com uma grande amiga de República na época da faculdade.A situação dela c a família era a mesma do seu namorado e ela só tinha a mim.Eu fiz tudo para ajuda la, sinceramente arrependo de ter tentado tanto.Depois de 1000 internações e tentativas de suicídio,ela se curou somente quando virou evangélica e ela fez isso sozinha.Eu sou espírita e acredito que a Medicina tradicional tem q vir junto com a espiritual.Não sei se frequentam alguma religião mais isso é primordial!No espiritismo temos atendimento fraterno e em outras religiões tb.Esse é o caminho!Beijos e boa sorte

  49. Ana Souza14/04/16 • 20h53

    O mundo das drogas para mim é uma coisa muito distante porque não faço a menor ideia de como lidaria com alguem com problemas com isso.Mas moça do caso 1, as nossas escolhas nos traram amarguras ou felicidade. Logo, ficar com esse rapaz é escolha sua e esteja muito do que a convivência com ele irá te acarretar.Mas como vc pediu pitacos lá vai o meu:FUJA! Vc tem uma vida inteira pela frente e não vale a pena suportar essa barra.Sua vida sera sempre esperando a próxima recaida. Força e luz para vc!

  50. Marta14/04/16 • 21h44

    Gabrielle: Tive uma colega de trabalho que convivi por 1 ano e acompanhei a luta dela com o noivo dependente de cocaína (eles tem um filho e estavam juntos há 5) e te digo uma coisa, é uma missão! Em alguns momentos ele era o exemplo do centro de reabilitação, dava palestras e até pediu ela em noivado em uma delas, pra dois dias depois fugir e muito tempo depois ser encontrado na rua imundo, cadavérico, vendeu as alianças pra comprar a maldita. Ela sofria muito, não rendia no trabalho, tinha crises de choro, mas não aceitava abandona-lo, porque pelas palavras dela, e eu acredito também, ele é uma boa pessoa. Perdi o contato e não sei se ainda estão juntos, mas o que quero te dizer é que só voce decide se ele vale todo o sofrimento. Um abraço, força, e não desista da sua vida, você vem em primeiro lugar!

    Donatella: To na mesma situação que você, só que solteira, mas meus amigos todos empregados e ganhando o suficiente pra sair todo fds ou viajar nos feriados e eu sempre dura. O DIÁLOGO é a chave. Te aconselho a jogar umas “verdes” e ver como ele reage. Fiz assim, quando surgia planos de jantar em um restaurante caro, ja dizia que o meu cartão tava no limite, ou que o orçamento do mês so pagava uma cervejinha no bar, então a gente foi se adaptando. É bem desagradável, mas com fé em Deus é só uma fase e to lutando pra sair dela. Boa sorte e espero que passe nos concursos!

    Miuccia: Vai ser feliz com o cara que voce conheceu!! Não tem nem porque me prolongar, tudo de melhor pra vc!

    • Marta14/04/16 • 21h45

      *era crack não cocaína

  51. Gisele14/04/16 • 22h33

    Caso 1 – Gabrielle, vivi um relacionamento parecido e sei bem como é. No início eu confesso que fui meio ingênua de tão apaixonada que estava que achava que ele só usava drogas pra se divertir nos finais de semana, sem contar que era um príncipe, mas depois fui ligando os pontos e percebi que a coisa era bem séria. Ele já convivia com esse problema há anos e usava de tudo mesmo, até crack… Já tinha trocado celular por cocaína na boca de fumo, desaparecia por dias, ficava sem dar notícia e deixava todo mundo desesperado de preocupação, tinha perdido emprego e voltado a morar com a mãe (que ele vivia roubando)… O pai já não falava mais com ele (dizia que só falaria de novo se ele aceitasse se internar), e ele vivia me dizendo que era doença e que precisava de tratamento, mas nunca de fato quis se tratar. Cheguei a ir com ele em psicólogo, narcóticos anônimos, igreja e tudo mais, mas ele nunca deu sinal de que iria mudar. A gota d’Água pra mim foi quando ele começou a ficar agressivo, me xingar e me ameaçar… Ficava drogado e paranóico de achar que tinha me visto na rua com outro, muito ciumento… Chegou a segurar meu braço com força na rua, como se fosse torcer, e não sei o que teria acontecido se uns amigos não estivessem comigo. Na mesma época descobri uma intimação pra ele depor num processo de agressão à ex, isso enquanto eu arrumava o quarto dele (vivia uma zona, que nem apê de drogado de filme). Não estava a fim de virar estatística da lei Maria da Penha. Não sei se teu caso é tão extremo, mas eu vivia um inferno num relacionamento muito nocivo, em que eu só me doava, sofria achando que ele mudaria por amor e no final não era feliz. A energia dele só me fazia mal. Tive que terminar. Ele ficou ligando, chorava dizendo que ia mudar, mas eu estava decidida. Uma semana depois a mãe dele me ligou dizendo que ele tinha se internado e pediu pra quando ele pudesse receber visita eu ir lá, que ele falava que tava fazendo aquilo por mim, mas nessa hora tive que colocar a razão em primeiro lugar e não fui, não queria mais me envolver em nada relacionado a ele mesmo.

    Muita gente (principalmente a família dele) me chamou de insensível, sem coração, etc etc, mas preferi priorizar minha segurança e minha sanidade mental, eu já estava sofrendo demais. Sofri por semanas, chorava o tempo todo e achava que aquilo nunca iria passar. Mas passou, não me arrependo por um segundo da minha decisão. Espero de coração que ele esteja bem, só que bem longe de mim. Sei que não é todo mundo que teria esse sangue frio, mas como você pediu um conselho, eu sairia dessa pelo menos até ele se tratar e ficar limpo por um bom tempo. Não adianta você querer que ele mude se ele não quiser realmente se tratar (mas esteja ciente e preparada, isso é uma doença e nunca vai passar, mesmo estando limpo ele vai ter que se tratar pelo resto da vida).

  52. Bruna14/04/16 • 22h51

    Caso 1: vivo isso dentro da família e por entender o quao sofrido é,, eu jamais me envolveria em um relacionamento assim. Vicios destroem qualquer casa e é uma luta eterna. Infelizmente nao tenho um bom exemplo pra te dar, pois tenho dois irmaos viciados que ja foram internados, benzidos, ungidos, etc etc etc e nada resolveu… A gente se sente completamente responsavel por aqueles que compartilham do nosso mesmo sangue, mas por ter passado por tantas experiencias ruins, nao optaria por viver um amor assim. Realmente é complicado quando tem sentimento envolvido, mas eu procuraria ajudar de outras formas, nao conseguiria pensar em construir uma familia com um cara instavel assim. Me perdoem a sinceridade e a falta de esperança, queria realmente acreditar que tem jeito…

    Caso 3: na boa, o cara é fdp? Com certeza! Mas voce tambem, hein?! Quem compactua é tão babaca quanto quem faz. Chifre na cabeça dos outros é refresco

  53. Ci14/04/16 • 23h02

    Gabrielle, um amigo da família é viciado em álcool a mais de 50 anos. Digo que ele “é”, pq quem é viciado sempre será, embora ele esteja limpo há uns 35 anos. E isso é ele msm quem diz. A pessoa q o ajudou a sair dessa foi a esposa dele, à época, namorada, q disse: ou vc se trata ou acabamos. Sei q hj as coisas são diferentes, mais evoluídas, sabemos q um ultimato n resolve esse problema. Mas ela o apoiou mt. Ele passou décadas frequentando semanalmente o AA.
    Como ele fala abertamente sobre o vício, um dia perguntei a ele se depois de tanto tempo sem beber ele sente vontade ou acha q, se beber, consegue se controlar. E ele me disse: tenho vontade, mas tb tenho ctza de q, se eu beber um gole, n me controlarei.
    Isso q ele me disse sempre me faz refletir qd alguém fala de drogas. Um senhor q n bebe há 35 anos ainda precisa se controlar todos os dias.
    Conto essa história por 2 motivos: 1)vc pode ajudá-lo, mas precisa de ajuda especializada tb (e é bom vc ir ao psicólogo, receio q vc entre em depressão c td isso); 2) se vc resolver permanecer nesse relacionamento, saiba q a sombra do vício sempre estará lá, seu namorado só a terá sobre controle. Vc consegue ficar com ele e confiar nele sabendo disso?
    Que Deus abençoe vcs 2!

  54. Caroline14/04/16 • 23h33

    Como é lindo ver um monte de mulher se ajudando, seja qual for o caso <3 Parabéns pela iniciativa Cony, cada Chora que eu leio tenho mais certeza de que o mundo tem solução

  55. Nanita14/04/16 • 23h35

    Nunca comentei nos choras, mas me senti na obrigação de comentar sobre o caso 2, pois me identifiquei totalmente com a pessoa da Donatella. Namoro há distância há 6 anos. A princípio, éramos da mesma sala de faculdade, como todo universitário falido, as contas eram divididas por igual. Depois de formado, mestrado realizado, ele começou a trabalhar, se estabilizou, e eu continuo sem emprego, pois resolvi estudar para concursos, e vivo da minha poupança. A partir de então, ele começou a pagar tudo pra mim, mesmo sem ter obrigação, mas via a proporcionalidade da situação. Muitas vezes, eu me ofereço para dividir alguma conta, ele quase nunca deixa, mas às vezes aceita, pois ainda tenho meu orgulho também rs. Já prometi a ele que, quando eu for aprovada, pagarei uma viagem para nós, ou darei algum presente que ele queira, como forma de compensar. Então, resumindo e voltando ao seu caso, falta uma proporcionalidade aí. Mas concordo com a Cony que ele às vezes pode ser desligado mesmo e não se tocou. Você precisa criar coragem e falar logo com ele! Sem rodeios. E discordo da parte em que você disse que são “só” namorados e ele não te deve nada. Mulher, vocês falam em casamento! Pra mim, já considero que são uma família! Boa sorte e boas vibrações!!

  56. Carol14/04/16 • 23h48

    Com muito aperto no coração, preciso comentar sobre o caso 1!

    Gabrielle, eu li a sua história e pareceu que era eu quem estava escrevendo. 🙁

    Comecei a namorar um cara que morava em outra cidade. Ele era amigo de um amigo e eu jamais poderia imaginar que ele é um adicto. Igual ao seu namorado, ele tem muitas qualidades e quer parar.
    Eu só fui descobrir com uns 6 meses de namoro e até hoje me pergunto porque eu não terminei na mesma hora!
    Ele chegou ao fundo do poço! Usava cocaína todos os duas, às vezes sem parar! Já ficou 3 dias se drogando sem parar!
    Já perdi as contas de quantas vezes o levei ao hospital!
    Depois de 1 ano e meio de namoro, ele largou tudo e se mudou pra minha cidade! Depois de um tempo, me disse que se ele continuasse na cidade dele, iria morrer!!!

    Daí começou a luta pela recuperação dele!
    Tentamos o NA, CAPSad, igrejas diversas, 1 semana de internação e até coaching.
    A mãe largou de mão e eu não a culpo, pois não sei o que ela já deve ter sofrido com ele!
    Eu contei pro pai dele, que se preocupou, mas não tem muito como ajudar à distância, né?! Mas posso afirmar que depois de saber, passou a tratar o filho com mais carinho!!
    Ele não gosta de comentar muito sobre a família, entao acredito que a causa esteja na relação conturbada e alguns problemas q eles tiveram…

    Hoje, passados quase 2 anos que estamos namorando na mesma cidade, posso te dizer o que me ajudou: AMOR.
    Eu sei que posso estar perdendo a minha vida, como falaram algumas meninas. Mas no meu caso, depois que passei a estudar a doutrina espírita, eu acredito que ele veio para o meu convívio por algum motivo que desconheço, mas que com cerreza é para o nosso crescimento.

    Buscando tratamento em um centro espírita (que tb ajudou muito), me indicaram um grupo de apoio a dependentes e codependentes. Lá eu aprendi que tb preciso cuidar de mim!
    No começo eu brigava a cada recaída, ficava sem falar com ele, procurava ele na rua e perdia a cabeça a ponto de não me reconhecer… Com o tempo e muita leitura, aprendi que isso só fazia mal pra mim e, se quero ajudar, preciso estar bem!
    Nesse grupo de apoio também entendi que ele é um alcoólatra tb! E vivo essas 2 batalhas!
    Nao contei pra nenhuma amiga, então carrego essa cruz sozinha! Tento ajudá-lo como posso, mas confesso que às vezes bate um desespero!

    Posso afirmar que tudo que ele fez ajudou um pouco! É um tratamento pra vida toda!
    Hoje vejo que tudo isso me deixou mais forte e uma pessoa muito melhor!
    O que mais funciona pra gente são as conversas calmas, sem julgamentos da minha oarte. Com isso, ele pensa no que eu digo e vai melhorando aos pouquinhos!

    Deus não coloca nada de errado na nossa vida! Se isso aconteceu é pra que possamos ajudar e crescer como pessoa!

    Não sei se vou casar, só sei que Deus cuida de tudo e se for pra terminar, vou saber a hora certa!

    Se quiser conversar, pegue meu e-mail com a Cony! Essa pessoa fantástica que tem um trabalho lindo e muito mais importante do que ela possa imaginar!!

    Fica bem, se apegue a Deus e tenha a certeza de que tudo vai ficar bem!!!
    Beijo no seu coração!!!

  57. Ana Paula Leão15/04/16 • 00h56

    Caso 02 -Donatella
    Menina, como eu odeio pessoas pão dura! Não consigo nem sair com amiga que “conta de miséria”.
    Acho mto constrangedor dividir a conta.

    Achei até fofo a cony dizer que ele é desligado, mas cá entre nós, isso é dele, veio da educação, da forma como ele encara a vida, ele não é burro e sabe que vc não tem grana, e vc é “ingenua” de ficar calada.
    Enquanto vc tem medo de parecer interesseira, ele continua sendo esperto e te fazendo de boba,

    Pare e pense, se ele será seu futuro marido, voces não irão ser transparente quanto a finanças? Quando chegar a primeira conta de luz em casa quem vai pagar? Vai ser meio a meio? Voce concorda em pagar meio a meio de tudo sendo que ele ganha mais?

    1- aconselho a ter uma conversa com ele de como vc sente mal em ter que ficar fazendo malabarismo para ver ele, sendo que ele poderia te ajudar e pagar para o casal, não existe ele e voce, existe somente UM CASAL!
    Seja clara, não fale meias palavras.
    E olha, não estou falando dele pagar roupas pra voce não, to falando pra ele pagar algo que seria do interesse DELE (ficar junto da namorada) O mínimo que ele poderia fazer era oferecer a passagem de ida e volta.
    2- Repense se vc quer mesmo casar com uma pessoa assim, acho um defeito que deve ser estudado a fundo por voce!

  58. Marília Lib15/04/16 • 08h11

    Nossa… esse primeiro caso foi muito comovente, é muito difícil lidar com isso… concordo com tudo que foi falado aqui, mas algo que me incomoda é a Gabrielle falar, logo no início do relato, que o cara é o “sonho de qualquer mulher”… tudo bem, parece ser uma boa pessoa que quer melhorar mas tem recaídas, eu tenho um caso semelhante de vício na família, mas em jogos e também é uma boa pessoa… mas não sei, me incomodou tanto ler isso, porque aparentemente é um dos motivos pelos quais ela não consegue sair dessa. Acho que é caso de parar e refletir sobre o quanto “sonho de toda mulher” é um homem que, apesar de estar sob efeito da droga e todos sabemos que a pessoa muda, te faz sentir abusada e feita de palhaça… por mais amor que a gente sinta, com apenas 22 anos é muito cedo pra ter que lidar com tanta coisa… talvez não ir embora, mas se distanciar um pouco, sem deixar de prestar assitência e ser amiga… o único que pode querer mudar é ELE, você pode ajudar dando seu apoio, mas não esqueça que ele é humano… não é errado se você tiver que ir embora, não é errado se colocar em primeiro lugar.

    Tenho um blog sobre emagrecimento, perdi 25 quilos depois de um pé na bunda e de perder o emprego, uma mudança radical na minha vida, sem remédio, sem dietas radicais, quem quiser visitar é http://www.marilianaopodeparar.wordpress.com

  59. Carine15/04/16 • 08h31

    Gabrielle: Você é uma mulher muito forte, ele tem sorte de te ter ao lado dele, mas não acho que seja por acaso. Vou torcer aqui para que ele supere essa fase e vocês sejam muito felizes!

    Donatella: Não acho que só porque o cara ganha 4X mais do que vc ele tenha obrigação de pagar tudo sempre, se vc ganhar o suficiente para dividir então não seria problema. Mas, seu caso de estar desempregada é diferente… Acho que você tem que ser mais clara com ele! Por exemplo, quando ele estiver na sua cidade e te chamar para jantar vc diz a ele que não vai pq está desempregada e tem que economizar!!! Ele vai sacar. Se vc sempre diz “sim” a ele, ele não perceberá ou não terá noção de que o problema é real! Saiba dizer não! “Não vou comprar passagem para ir aí esse mês pq estou desempregada e quero economizar”! Veja se assim ele se toca.

    Miuccia: Parabéns, querida! Decepção dói mas passa! E algo melhor sempre há por vir. 🙂 Felicidades para você!

  60. Carine15/04/16 • 08h37

    Sobre o caso 3 : Nunca faça para os outros o que não gostaria que fizessem para você! Lei do retorno 🙁 Desculpe mas é assim que as coisas funcionam, você fez isso para a ex dele e voltou pra você, mas que bom que você tirou algo bom de tudo isso e acabou achando a situação favorável a você!

  61. Raissa15/04/16 • 08h58

    Donatella…
    Você cita no texto que sempre foi muito orgulhosa e que sempre pagou tudo, e também cita que parcelou a passagem para visitá-lo em abril… Desculpe-me, mas você ESTA DEIXANDO ELE na situação atual por mera culpa sua. O que custa NEGAR algumas saídas, algumas idas lá na cidade dele devido a sua falta de grana? Você namora sozinha? Ele não tá percebendo a sua crise por que voce simplesmente não esta demonstrando, deve estar com o mesmo padrão de vida… Como percebemos que estamos em crise? quando diminuímos a todo custo as contas, as saídas, o padrão de restaurante frequentado, a frenquencia de compras, TUDO, nós enxugamos tudo! E não parece que você esta fazendo isso, pelo menos aos olhos dele. Chega nele e conversa, é tão simples… Agora, se vocês são tão intimos a ponto de falar sobre casamento, mas não são intimos a ponto de falar em dinheiro, amiga, no casamento só piora. Você vai comprar a cozinha e ele a sala? Você o quarto e ele o banheiro? Olha… pra mim, saber conversar sobre grana entre um casal é tão fundamental quanto ter um bom sexo! Tudo fica as claras, as coisas fluem naturalmente. Todo mundo sabe que pode precisar um do outro na hr do aperto! Pelo menos, sempre deveria ser assim! 🙂

  62. Mary15/04/16 • 09h04

    Caso 1 – Que mulher forte! Parabéns! Não tenho experiência própria para comentar, mas os comentários estão cheios de dicas e informações importantes. Achei muito interessante a moça que falou que não existe ex-dependente! E acho que procurar uma ajuda profissional é imprescindível, já que os pais dele não estão apoiando e você está praticamente sozinha nessa. Não evite a internação como se fosse algo ruim, pode ser difícil, mas já não está sendo? Boa sorte, muita luz e muita força para você.

    Caso 2 – Hmmmmmm, estou com os dois pés atrás depois de ler sua história. Por mais desligado que o cara seja, tem algo estranho aí. Gostei do comentário que falou para você fazer o teste de dizer q não pode ir porque está sem dinheiro para ver se ele vai fazer o esforço de ir até você. Seu namorado/noivo está precisando acordar para realidade… Ou você precisando conhecê-lo melhor. De qualquer forma a conversa é válida!

    Caso 3 – Vi alguns comentários falando que ele fez merda desde o início e o que você poderia esperar dele… Mas vamos combinar que ele não fez a merda sozinho, né? Ficar por 2 anos com um cara comprometido não dá! Bom que você encontrou alguém legal e que se livrou do ex, mas entenda que você também agiu super errado…

  63. Gi15/04/16 • 10h10

    Gabrielle, toma um tempo pra você, pra saber se você não está se deixando de lado pra cuidar de outra pessoa. Pode parecer egoísmo, mas a vida passa muito rápido, a gente tem que colocar a gente em primeiro lugar, sempre. Depois que o tempo passou não adianta a gente lamentar. Ele tem que querer se ajudar também. Será que quando ele voltou a usar e escondido de você, ele pensou em algum momento em você? Ponto a se pensar.

    Donatella, na minha maneira de pensar, você não tem que fazer os programas que você não pode bancar. Tem que deixar claro isso pra ele. Aí sim ele decide se deixa de fazer o programa também, ou te ajuda a pagar. Lembre-se que ninguém é obrigado a pagar nada pra ninguém, mesmo que ganhe 100 vezes a mais que você, até porque ninguém se esforça pra conseguir ter um bom salário pra poder bancar outra pessoa, seja namorada ou família. Eu sou independente financeiramente desde os 19 anos. Me virei pra fazer faculdade e passei muito perrengue. Já tive namorado que ganhava beeeeem mais do que eu, mas eu sempre deixava claro o que eu podia bancar e o que não podia. Pense que se fosse o contrário, você ia querer trabalhar pra bancar ele? De verdade? Isso não iria te chatear?

    E Miuccia, realmente, não adianta a ilusão de “comigo vai ser diferente”. Nasce cachorro, morre latindo!

    Beijos

    • Carine15/04/16 • 11h59

      Concordo integralmente com você em relação ao Caso da Donatella.

  64. Bibi15/04/16 • 10h11

    Gabrielle, você precisa de ajuda. Existem grupos de apoio para familiares, ou se você tiver condições era legal pagar uma terapia pra você. Seu namorado tem uma doença, e isso não deve ser motivo de vergonha. É um caso complicado mas é um caso comum, e tem muito profissional preparado pra te orientar melhor sobre isso.

    Miuccia, eu acho que você tem que pensar no que você quer pra falar com ele. As vezes falta coragem mesmo pra sentar e ter aqueeeela conversa, e dá pra ir introduzindo o assunto aos poucos. Quando forem pra um restaurante que você não pode pagar metade, avise. “Estou sem dinheiro, você sabe, eu não posso pagar”. Aí ele pode escolher se quer bancar ou não. Ele pode só ser sem noção e achar que você tá segurando bem as pontas. A gente não comunica as coisas direito e depois quer que o cara adivinhe, aí fica difícil, né! rs

  65. Rafa15/04/16 • 10h31

    Caso 1: Pelo que percebo no relato do seu caso os pais de seu namorado tentaram preencher o vazio dele com dinheiro, como ele nao aprendeu a conviver com o próprio vazio existencial ele tentou preencher com drogas o que faltou em afeto. E vc tbm faz parte deste vicio no sentido de tbm se colocar como alguém que poderia suprir toda essa falta afetiva que ele tem, e infelizmente vc nao pode, ninguém pode. E é isso que ele terá que aprender, com ajuda profissional pra se livrar efetivamente do vicio, aprender a conviver com sua propria falta. Seria muito bom que vc tbm fizesse tratamento psicológico pra aprender a dar apoio sem fazer por ele e sem ser massacrada pela propria culpa, pela ilusao que vc tem que salvá-lo. Vc diz o amigo dele o levou a recair, em caso de vicios assim má influencias existem mesmo, mas é mais uma prova que a estrutura psiquica dele ainda se apoia demais no desejo do outro. Ele tem que aprender a crescer psicologicamente e isso só vai acontecer quando ele mesmo se tornar capaz de se responsabilizar sem muletas pelo seu lado de sombra.
    o que ajuda em alguns casos é que as pessoas acham um grande pai amoroso, que faltou na infancia, em Deus, na religiao. Mas não funciona para todos.

    Caso 2: Interessante que a moça do caso 1 diz que falar de drogas é tabu, mas tabu mesmo é falar sobre dinheiro entre os casais. As pessoas partilham a casa, a vida, fluidos corporais, filhos e tudo isso acham natual, mas dividir o dinheiro puts ai não kkk O que as pessoas nao entendem é que por lei quando vc casa o que é de um se torna do outro. Se comprarem uma casa e separarem a casa será dividida, e a casa foi comprada com o que ? com o salario portanto por lei metade do dinheiro é de um e de outro. No começo de meu namoro, atual casamento, eu trabalhava e ele nao, e por isso cheguei a pagar coisas como cinema, hoje em dia ele ganha mais e pagamos as contas e depois dividimos, pq escolhemos partilhar a vida. Se vc pretende casar isso precisa ser discutido antes, porque vai dar problemas se não for. Mesmo vc estudando muito ( eu por ex tenho 2 diplomas) vcs tendo filhos é bem provável que não vai ter a mesma disponibilidade que ele pra ocupar seu tempo com o mercado de trabalho pq o filho será sua prioridade, mas ao mesmo tempo é vc cuidar mais do filho que possibilitará que ele esteja tranquilo perseguindo posições de emprego maiores. É uma troca. O dinheiro é sempre um simbolo do quanto a pessoa é capaz de se dar por vc.

    Caso 3: a razão deste rapaz controlar tanto teus horários é pq ele sabe do que ele é capaz de fazer nos horários nao controlados dele.

  66. Rafaela15/04/16 • 10h33

    Gabrielle,

    não sei o que mais me aterroriza: a situação do seu namorado ou a possibilidade de você de afundar junto com ele.

    Considero que todo o seu apoio é valido, importante e extremamente necessário. Mas não vislumbro um desfecho feliz sem dois aspectos essenciais:

    1. Ajuda de profissionais: clinicas para tratamento de dependentes ou tratamento externo com médicos e terapeutas ou grupos de apoio. Enfim, existem várias possibilidades e a mais indicada será determinada por um profissional.

    2. Deixe bem claro que o seu apoio existe e é incondicional desde que exista a contrapartida dele. Você só estará o apoiando caso ele busque tratamento. E estabeleça metas: em 1 semana precisamos definir qual tratamento será escolhido. A seguir ele será iniciado.

    Diante de uma ausência de disposição e de comprometimento em buscar a saída por parte dele, caia fora!!! É duro ouvir isso. Mas estenda mão para quem quer ser salvo ou se afogará junto. Pense nele mas não se esqueça de você!
    Boa sorte!!!

  67. ALuz15/04/16 • 10h42

    Caso 2, me identifiquei bastante com vc, SALVO AS DEVIDAS PROPORÇÕES, você precisa conversar com ele, ser clara como foi no e-mail (Cony já disse isso)e, JAMAIS pense que você está sendo interesseira porque isso você não é! Caso ele pense isso de você o problema é ele e dele!!! Aí você é que tem de pensar se vai querer conviver com alguém assim. Abra o olho, mesmo que você esteja ganhando seu dinheiro, caso ele continue a ganhar mais que você, se for para dividir, divida proporcionalmente, principalmente, se vcs pensam em casar. Desejo sorte a você e que vc, ou qualquer uma que esteja numa situação assim, acorde. Um abraço e tudo de bom!

  68. Pri15/04/16 • 10h55

    Podia ter um chora masculino, né!? (se é que tem homem por aqui) Acho engraçado como pra homem tudo tá bem, tá tranquilo e favorável enquanto a mulherada seeeeeempre tem o que chorar! 10 entre 10 terá algo pra reclamar, lamuriar ou contar se for questionada! rs

    • Constanza15/04/16 • 11h17

      Acho válido hahahaha

  69. Carolina15/04/16 • 11h01

    Caso 1: Acredito que você deva pedir ajuda aos pais dele, por que isso não é só responsabilidade sua sabe, com certeza você não deve abandona-lo, mas está se prejudicando demais, pensa no sofrimento que seus pais sentiriam em saber a real situação real que você se encontra? Você está polpando o sofrimento de todos, menos o seu…

    Caso 2: Olha, sei que a maioria das pessoas não concordam cmg, mas vou ser sincera com você e expor o que penso. Eu não acho que alguém deva pagar mais que o outro só por que ganha mais, é como se ele fosse culpado por ter mais dinheiro que outra pessoa, as vezes ele teve mais oportunidades, se esforçou mais, teve mais sorte, sei lá, não importa o motivo, o fato que isso não dá a ele obrigação de pagar mais que os outros. Desculpa, minha opinião. Nesse caso, acredito que você deva falar pra ele que você não tem mais como ir vê-lo por que não tem mais como pagar, esta sem emprego, se ele realmente te ama e quer te ver, você não vai nem precisar pedir, ele vai pagar. As vezes ele não gaste tanto com você pois está economizando para o casamento, ou a casa de vocês qndo casarem, e não por má vontade.

    Caso3: Como você mesmo mencionou, existe a lei do retorno, o que você fez com a namorada dele durante dois anos voltou a você, ou seja, não faça aos outros o que não quer a você mesma. Imagina que o sofrimento que você sentiu foi o mesmo que você colaborou para a namorada dele sentir. Agora não volte com ele em hipótese alguma, quem trai uma vez, trai duas…
    Seja feliz com quem te faz feliz!

    • May16/04/16 • 14h17

      Na verdade sabe-se muito bem que homens e mulheres que desempenham a mesma função dentro de uma empresa na grande maioria os homens são melhor remunerados só por serem do sexo masculino. Você acha isso justo? então acho que enquanto não houver igualdade remunerativa, não tem como a sua afirmação ser justa também.

  70. Marina15/04/16 • 11h17

    Gabrielle, muito intenso o seu caso. É triste ver como as drogas destroem sonhos, futuros, famílias. Só quem passa por isso entende. É um sofrimento que não passa, que não acaba. Nunca.

    Namorei o amor da minha vida por 5 anos. Ele se tornou usuário de drogas ao longo do namoro. Tentamos de tudo – eu, os amigos, a família. Internação, remédios, terapia, religião. Infelizmente não adiantou. Ele morreu nos meus braços em uma de suas overdoses. No dia que isso aconteceu, parte de mim morreu também. Hoje, 5 anos depois, vendo casos como o seu, tudo volta.. a dor, a angústia, o medo, a saudade do meu amor, a saudade do que eu não vivi com ele. Hoje sou amarga, fria e calejada.

    É possível sim a recuperação. Mas é difícil. Apesar do exemplo péssimo, para quem é usuário, a vida é um constante regime. Querer comer, lutar contra vontade e sim… recair.

    Procure ajuda. Pense no pior. Pense no melhor. Não arque com a responsabilidade de ser forte o tempo todo. Não me arrependo de ter ficado ao lado do meu amor durante todo o processo, mas arco com as consequências de ter feito essa escolha até hoje.

    Que Deus ilumine seus passos.

    • Constanza15/04/16 • 11h23

      Sinto muito Marina… Que tristeza…

    • Aline15/04/16 • 14h25

      Nossa….sinto mto!!! que forte tudo isso….Cony lendo os comentários esse problema parece tão comum né? que bacana ver as pessoas se ajudando…..dando força pra outra, parabéns Cony…..

    • Jéssica Diane15/04/16 • 16h39

      Que triste :((((((

    • Gabrielle15/04/16 • 16h57

      Marina,
      não pude deixar de me emocionar no seu caso, apesar de não te vivenciado esse desfecho, penso TODOS os dias nisso.
      Pensarei em tudo o que me disse, principalmente na sua última frase que me balançou de maneira singular…
      ” Não me arrependo de ter ficado ao lado do meu amor durante todo o processo, mas arco com as consequências de ter feito essa escolha até hoje.”
      Que Deus te dê o conforto necessário, você é muito forte!

  71. Jane15/04/16 • 11h18

    Caso 1: A situação não é fácil não! Pelo seu relato dá pra perceber que você não quer abandoná-lo, que quer ajudar e cuidar. Mas acho que está na hora de você se perguntar algumas coisas:

    1)Você já parou para pensar em como será a SUA vida, se vocês decidirem se casar? Já se imaginou com ele nos próximos 05, 10, 15 anos juntos? E se tiverem filhos? Qual é o tipo de pai que você quer para o seu filho?

    Ele tem uma doença que é a dependência química. E como é uma doença pode ser que ele nunca se cure completamente. Possivelmente ele terá “altos” e “baixos” a vida toda.

    2)Você está disposta a pagar o preço para ficar ao lado de alguém que é usuário de drogas? Sim, você precisa enxergar claramente a situação como ela é. Ele é um cara bacana, inteligente, atencioso, etc… Blz… O nosso maior desafio não é conviver com as qualidades do outro. Nosso maior desafio é CONVIVER com os DEFEITOS!! (Porque com qualidades todo mundo convive). Você vai conseguir conviver com esse “defeito” dele para o resto da sua vida?

    3)Eu vejo que você assumiu a posição de “mãe-boazinha-a-mais-legal”, já que os pais dele parecem tê-lo abandonado! E você decidiu que tinha que assumir tudo sozinha. Não estou dizendo que você não deve ajudar, não é isso! Mas parece que a “carga” está ficando muito pesada pra você. Você se tornou “cuidadora” dele. Mas e você? Quem cuida de você?

    Então amiga, você precisa abrir os olhos e enxergar as coisas com um pouco mais de sobriedade e clareza. E você não tem que arcar com tudo sozinha não!!! Ele tem pai e mãe!!!

    Ele precisa sim de tratamento e acompanhamento(possivelmente pelo resto da vida). Um Psiquiatra para orientar com medicações, um psicólogo para ele aprender e entender como funciona o “mecanismo” que faz ele recomeçar todo o processo vicioso. O que está por trás disso? Qual é o “gatilho” que faz disparar esse vicio? Ele tem que aprender a se cuidar e só uma boa psicóloga vai conseguir fazer isso. E muito, muito importante: ele precisa se apegar com algo maior, com Deus. Porque nos momentos de fraqueza precisamos ter algo a que nos agarrar. Cuidar do nosso lado espiritual é fundamental para continuarmos “sãos”!

    E talvez, talvez você precise sim abrir mão desse amor em favor do seu bem estar, sanidade e felicidade. Sim!!! Amar as vezes é abrir mão (e deve ser muito, muito difícil fazer isso). Porque se esse amor está te deixando triste, deprimida, desiludida, doente então não vale a pena! Não vale a pena pra você! Se ame e se coloque em primeiro lugar. Não estou dizendo que ele é uma pessoa ruim. Mas estou dizendo que talvez ele não seja o homem pra você! Abrir mão de alguém que gostamos é difícil, mas lá na frente você verá que tomou a decisão certa. Porque amiga, te digo uma coisa, você nunca vai conseguir muda-lo! Nunca!

    Então você tem que decidir aí dentro de você se você quer e se você aguenta viver esse tipo de relacionamento!

    bjo!

  72. Juliana15/04/16 • 11h24

    Gabrielle, fiquei com o coração apertado lendo sua historia, não sei sua religião mas mesmo assim gostaria de te apresentar a igreja Bola de Neve (não sei se já conhece), eles tem um ministério chamado Nova Vida que cuida de vários tipos de dependência, tem reuniões semanalmente para os dependentes e co-dependentes. Segue um link explicando um pouquinho melhor: http://www.boladeneve.com/minist%C3%A9rio-nova-vida
    (se informe pelo site que dia é a reunião na sua cidade).
    Que Deus abençoe a vida de vocês, que o melhor seja feito.
    Beijo enorme nesse coração!

  73. Vanessa15/04/16 • 14h23

    Caso 01: Amiga, por conta do meu trabalho convivo com dependentes químicos e suas famílias. É uma doença que maltrata o dependente e todos que estão à sua volta, inclusive através da co-dependência. No seu relato, percebo que não há ninguém, além de você, junto dele neste momento. Não se desespere, tenha consciência que a recaída faz parte, inclusive é prevista, no processo de recuperação. A melhor coisa que posso te sugerir é buscar tratamento especializado, se possível com internação, há grupos de Narcóticos Anônimos, e alguns em redes sociais voltados para familiares e amigos, que dão apoio e informações. Tenha fé e peça a Deus a serenidade e força para superar esse momento.

    caso 02: Vejo duas coisas aí: 1. Você diz ser independente, autosuficiente, orgulhosa…Você escreveu pro blog pedindo ajuda em como abordar ele, então duvido que você tenha deixado transparecer com clareza sua real situação – esse momento chegou, tem que expor (isso acaba sendo um exercício de humildade, a contra gosto, mas veja o lado positivo); 2. Ele não é desligado não, ele está se fazendo de desentendido por ser mais confortável para ele. Já pensou se ele for realmente um cara mão de vaca? Que não deseja que você conte com algum apoio financeiro dele, msm em situações adversas como agora? Considere essa possibilidade…
    Bom, acho q quando a gente casa junta muita coisa, inclusive a parte financeira, então veja como é oportuno o momento para vocês esclarecerem o que pensam e o que desejam para a vida dos dois neste sentido
    A dica que dou é: qdo estiver com ele, diga que não vai ser mais possível vc viajar para vê-lo, devido sua situação financeira, que ele então terá sempre que ir vê-la até vc voltar a trabalhar, aí aproveita e entra no assunto das despesas de casamento, montagem de casa e por aí vai….aí vcs vão começar a se entender neste aspecto, boa sorte!
    Caso 03: A gente ama, sofre, chora, mas sobrevive e vive! Parabéns pelo livramento kkkkk

  74. Tati15/04/16 • 14h40

    Quando li a história da Gabrielle pensei: que situação complicada, pena que não posso ajudar, mas logo fiquei impressionada com o número de pessoas que passam, passaram ou que entendem essa situação.
    Cony, isso que você faz é um trabalho muito importante, parabéns por pensar em ajudar as pessoas, que muitas vezes não sabem mais pra onde correr. Toda a minha admiração por você!

    Gabrielle, seja forte, tente convencê-lo a frequentar os grupos que as outras pessoas mencionaram e cuide do seu psicológico também. Um abraço cheio de energias boas! Fique bem

  75. Carol Souza15/04/16 • 15h10

    Gabrielle, imagino o quanto deva doer a situação que você está passando, digo passando pq creio que um dia vai se resolver! Nunca convivi com nenhum dependente, mas quis opinar, pra te passar um conforto e te dizer o que penso. Sou romântica e tenho fé ao extremo, e como um dos relatos que li acima (o da Camila Martins), também acho que o amor supera tudo. Se você o ama e quer está perto e principalmente, ainda tem força e coragem pra lutar, não desista! Vá em frente, ajude, ampare e creia; sem “papo de religião”, creia minha amiga! Para Deus nada é impossível e uma coisa posso te dizer com toda certeza do mundo, se for pra ser, vai ser! Ponha os seus joelhos no chão, peça orientação a Deus, converse com Ele e é o que disse, tenha fé. Assim, tudo se consegue! Agora… Acho também que vc precisa de ir momento seu. Fazer uma análise, uma terapia… Se cuidar também um pouquinho, senão vai chegar uma hora que a carga emocional vai literalmente pesar e vc não vai dar conta. Sorte e vou pedir a Deus por vcs!

    Donatella gata, acho que você teve um pouquinho de culpa de ter deixado isso chegar a esse ponto né?! A partir do momento que vc começou a viver das suas reservas e continou saindo como se nada tivesse acontecendo e não falando nada pra ele, deu uma piorada na situação. Mas é como a Cony falou, no seu caso, não existe maneira melhor de resolver isso, a não ser conversando e dessa vez, mostrando de verdade o que tá acontecendo. Caso ele não ‘entenda’, acho que tá na ghora de repensar se é com esse homem que vc quer viver pro resto da sua vida!

    Miuccia, se eu tivesse um chora, todas as vezes que recebesse um caso como o seu, ia ser apedrejada, pq sou sincera tá?! Você em são consciência, achava mesmo que um cara que te teve como a outra por dois anos, não ia te sacanear?! Óbvio que não né?! Mas, como diz o ditado… antes tarde do que nunca! Graças a Deus vc acordou, amadureceu e entendeu que vc é muito mais que isso. Que esse seu novo relacionamento te faça extremante feliz, que continue dando tudo certo e que vc tenha tirado essa lição pra vida: ter valor próprio é a coisa mais valiosa desse mundo!

    É isso meninas… Espero que tudo dê certo e que vcs nos mandem choras dessa vez de felicidades!

  76. Bruna15/04/16 • 16h29

    Gabrielle, também passei por isso, mas com o álcool. Namorei por 3 anos, metade deles morando junto. Foram 2 internações, dinheiro sumindo, noites sem dormir, quase não conseguia trabalhar porque ele sumia e voltava sem forças para ficar em pé e machucado, vergonha, visitas complicadas, a família alternando entre ultraprotetora (jogando a culpa em mim, que nem beber bebo direito) e ausente. Eu vivia pra ele o tempo todo, com medo que arrumasse briga ou morresse atropelado, sei lá. Olhei para a minha vida e me perguntei se aguentaria estar nessa mesma angústia 5 anos depois e a resposta foi não. Por mais que gostasse dele e sofresse junto, eu não consegui sacrificar minha vida para cuidar de um adicto.
    Tive notícias dele diversas vezes, em uma delas a família mesmo me procurou para pedir ajuda (porque, apesar de ter terminado, foi tudo pacífico e ele ainda gosta muito de mim). Foram várias e longas internações desde então. Fico triste por ele, que tem talento em sua área e é inteligentíssimo, mas eu tive de me escolher. Estar com ele significaria renunciar a mim e entrar num poço de incertezas de alguém que não consegue cuidar direito de si mesmo, que dirá de uma companheira. Complicado.

    Donatella – Concordo muito que as coisas devam ser proporcionais. Apesar de parecer injusto em valores absolutos, quando a gente olhar o que aquele valor representa nos ganhos de cada as coisas estarão equilibradas. Aqui funcionava assim: eu ganhava 20% a mais do que ele, então na divisão da casa eu pagava 20% a mais também. Nos restaurantes, no entanto, eu sempre comi beeeem menos, então quando a conta ficava mais salgada por conta disso, achávamos justo que quem consumiu mais arcasse com uma fatia maior.
    Como a grana tá apertada aí, a coisa muda. Meu ex parou de trabalhar pra estudar pra concurso e eu assumi as contas, sabendo que quando ele passasse as coisas ficariam equilibradas novamente, ele me ajudaria mais pra compensar os meses de perrengue e, se eu precisasse algum dia, ele seguraria as pontas também. Às vezes você realmente não deixou transparecer o quanto estar desempregada afetou suas finanças – se ele não tem uma noção exata das suas economias e não te viu apertar muito o cinto, pode achar que suas reservas são folgadas por enquanto e não se tocou. Conversar é sempre produtivo. 🙂

  77. Stephanie Iris15/04/16 • 16h32

    Caso 1: Gabrielle, você precisa frequentar reuniões de amor exigente, procure pelos Narcóticos Anônimos na sua cidade. Lá vc poderá desabafar e aprender a lidar com o seu addicto. Vc deve estar bem, cuidar de vc em primeiro lugar pra poder ajudar seu namorado.

  78. Karen15/04/16 • 16h51

    Gabrielle:
    Passei por um problema similar, mas com alcoolismo. No meu caso era meu pai. É difícil, isso nos atinge de forma profunda e nos modifica. Podemos ser fortes e nos preocupar apenas com o doente, mas quando tudo passar, você vai parar e perceber que muita coisa mudou pra você. Você mudou. As vezes nem é de uma forma tão boa.
    Não digo pra deixar ele de lado. Se você o ama, vai fundo e o ajude da forma que puder. Mas lembre-se, não se destrua por isso. Primeiro você precisa estar bem pra poder ajudar outra pessoa. A primeira coisa é procurar ajuda psicológica pra você. Não é fácil segurar essa barra sozinha. Então cuidado pra não se destruir tentando juntas os caquinhos dele.
    Segundo, não se obrigue a nada por ele estar sozinho. Se você fizer isso agora, vai passar uma vida presa a ele, e pior, infeliz. Então ajude-o, ame-o e se ajude, mas se chegar um momento em que você perceba que não há um momento na vida em que você sorri, que não consiga enxergar a felicidade no futuro, seja egoísta e pense em você.

    Donatella:
    Lembro de um caso parecido, de uma leitora aqui do blog casada e que o marido ganhava muito mais do que ela e dividia tudo. Apesar de ela falar com ele algumas vezes, por ser desligado ou sei lá, as coisas mudavam no inicio e depois voltavam ao normal. Minha sugestão? Converse com ele e observe. Se as coisas mudarem mesmo, foi falta de percepção, mas se não, pode ser uma breve premonição do futuro.
    Converse, observe, converse de novo. E ai só você pra saber até que ponto esse problema pode interferir na sua vida, caso não resolva.

  79. Gabrielle15/04/16 • 17h03

    Obrigada a todas as mensagens e o carinho que tenho recebido, jamais esperaria tamanha repercussão. Obrigada Cony, por ter disponibilizado o espaço, e por ter tantas leitoras queridas.

  80. eduarda15/04/16 • 17h35

    Nao consigo ler sem opinar… Socorroooo….
    Queria falar para a moça do primeiro caso:
    Presta atenção se vc esta com ele por amor ou por culpa de largá-lo numa situação dificil.
    Vc nao é responsavel por uma escolha que ele fez.
    Se vc nao tiver certa disso, vc ira para o poço junto com ele, e infelizmente, nesses casos, é muito mais comum vc cair junto com ele, do que vc conseguir curá-lo.
    Mulher tem mania de ficar com homem achando que vai muda-lo… e nao vai… essa é a vida dele… ele pode ficar otimo, arrumar emprego, mas vc sempre vivera nesse medo de que a qq hora ele podera ter uma recaída… e nada te garante que isso nao vai acontecer de novo.
    Entao pense… é esse o futuro que vc quer para vc?
    Por muito menos, abrimos mao de certas pessoas na nossa vida, e com a droga nao é diferente… é um vicio, sim… mas nem por isso vc tem que aceitar uma coisa para a sua vida que nao foi vc quem quis.
    Falo isso porque as vezes se o cara trai a gente, a amiga fala pra vc terminar porque vc nao merece, mas com droga a gente fica com dó da pessoa e nao termina, colocando o outro numa situação inferior que nao é real…
    Essa eh uma situação, como qualquer outra que vc nao tem o poder de mudar e que vc tem que pensar se eh isso que vc quer para a sua vida. Se nao for, explique e va embora. Vc nao sera um ser humano pior ou melhor por isso. Ninguem tem o direito de te julgar por isso. E se fizerem isso, nao tome esse julgamento para vc…
    Tome uma decisao madura e acertada… e fique tranquila com isso
    Bjo

  81. Flavia15/04/16 • 19h07

    Nunca comento, mas como neste caso tenho um pouco de “conhecimento” resolvi opinar. No caso da Gabrielle, existe a co-dependencia, a familia vira co-dependente total. Voce tem que analisar e dificultar ao maximo o uso dele. Creio que seja preciso uma nova internação sim, e vocês deveriam procurar ajuda como Narcoticos Anonimos (procure uma reunião aberta na sua cidade de vá voc sozinha ou com ele) ou ainda a organização Amor Exigente, que é para familiares de adictos. Continue ajudando ele, porém é ele quem tem que se ajudar. Força!

  82. Melissa Hills15/04/16 • 19h58

    Moça do namorado adicto, dê uma chance a ele. Mas é UMA chance mesmo. Imponha esse limite. Seja entrando para um centro de atenção alcool drogas – são públicos- ou se internando. As internações geralmente são particulares, caríssimas. As de cunho social na maior parte são de igrejas, e aí entra a questão do que vão exigir para ficar internado. Ficar um mês limpo e voltar a usar não parece algo de quem deseja se tratar, mas enfim, uma chance que seja. Deu a chance e recaiu? termina a relação. Você não pode se responsabilizar pelos atos de outro.Ninguém pode.

    • Paula16/04/16 • 02h06

      Achei muito sensata a proposta da Melissa de estabelecer limites. Como a Eduarda acima tb falou, embora ame-o vc pode estar com medo de sentir-se culpada por deixá-lo “entregue à própria sorte”. Acredito que o sentimento de culpa possa ser amenizado com esse limite de tolerância. Acho também que esconder da sua família só te atrapalha e o fardo se torna ainda mais pesado. Apesar de nunca ter vivido nada parecido, sei o que é viver um dilema. É muito difícil ser feliz se não se está em paz. Paz consigo mesma. Uma paz interna por ter certeza de estar fazendo a coisa certa e com a aprovação das pessoas que mais amam vc: seus pais. E não, a vida não precisa ser uma eterna dúvida. Há de se fazer escolhas para ser feliz.

  83. Priscila16/04/16 • 10h32

    Donatela, vc precisa falar de dinheiro com seu futuro marido, o dinheiro é um problema qdo falta e principalmente qdo é dito e usado no singular EU e MEU. Qdo meu marido me pediu em casamento, eu só namorei 1 ano, eu falei, não sei cozinhar e eu ganho x, ele ganhava 20x. Ele é desligado mas entendeu. Dps de 10 anos, não moramos mais no Brasil, eu não trabalho fora, mas dentro de casa nem te conto…temos 2 filhos (1autista), e tudo é nosso. Casamento não é namoro, é sério e principalmente qdo se tem filhos. E o dinheiro seja pouco seja mto está presente.

    • Taiza17/04/16 • 12h09

      Verdade… fora que dividir o saldo da conta corrente parece pequeno perto de dividir uma vida juntos, né? Sofri muito no comeco do casamento porque ganhava muito menos e tinha receio de pegar dinheiro, meu marido eh inocente na historia pois casamos muito jovens e ele nem sabia do meu bloqueio. QUando soube, me deixou muito a vontade e fomos construindo tudo juntos. Hoje tudo eh junto e o que sobra vai pra poupanca que eh dos dois, pra gastar construindo nossos sonhos.

  84. Bruna16/04/16 • 10h57

    Gabrielle, muito difícil sua situação. Já vi e vivi casos de dependência na família e é sim muito triste, exaustivo.
    Vc é muito guerreira e seu namorado tem muita sorte de ter você ao lado dele. Sei que a família deveria apoiá-lo, cuidar e não deixar o fardo todo nas suas costas. Pode ser sim, descaso, mas eles também podem estar cansados. A família tbm adoece com o dependente. A atitude deles é errada, mas tente entender.
    – Pra ajudar seu namorado, vc precisa cuidar de vc e de alguém que entenda a sua situação. Procure um grupo do Amor-Exigente. Eles são maravilhosos. Nas reuniões eles dão apoio aos familiares e amigos de dependentes. Lá vc vai poder conversar, vai aprender qual é a melhor forma de lidar com ele e vai aprender como se manter em pé no meio de tudo isso. Nesse link http://amorexigente.com.br/localize/ vc consegue encontrar o grupo mais próximo à vc.
    – Não sei onde vocês moram, mas em Campinas tem uma clínica muito boa. Ela é do Instituto Padre Haroldo. Apesar de ser ligada à Igreja, eles respeitam as crenças de cada um e tratam isso de uma forma ecumênica, além de não ser a base do tratamento, isso é importante pq a maioria dos dependentes precisa de mais do que isso pra se recuperar. Falo isso com td o respeito por quem conseguiu ficar limpo só com ajuda de religião. Não me levem à mal.
    Enfim, é um lugar muito bom. Uma pessoa da família se internou lá e fiz trabalho voluntário durante muitos anos em uma organização ligada à eles. O pessoal é muito sério e o trabalho deles é reconhecido mundo afora.
    Mesmo que vcs estejam longe de lá, acho q vale a pena considerar.
    O link do site: http://www.padreharoldo.org.br/?navega=paginas&id_pag=29&menu=3.
    E olha, não esquece de cuidar de vc, hein?! Se quiser conversar, pode escrever no brunaferes@gmail.com.
    Beijos e muita força!

  85. Victória16/04/16 • 15h24

    Para a colega do primeiro caso:
    Acredito que você deva ajudá-lo o máximo que puder, desde que ele queira ajuda e se esforce para melhorar. É uma situação extremamente difícil e ele precisa de apoio.
    Contudo, a ajuda tem limite. Não se esforce além do que pode para solucionar uma situação que não está totalmente ao seu alcance.
    Você tem uma vida e tem que se preocupar com você – que deve ser colocada acima de tudo.
    Só você pode olhar para a situação e dizer se vale a pena continuar nessa relação.
    Outra coisa: não continue namorando se for por piedade ou pq você sabe que vai se sentir culpada se terminar. Tem que ser uma escolha consciente e por amor, respeitados os seus limites.
    Boa sorte.

  86. Jessica17/04/16 • 08h16

    #Miuccia: esse cara já foi tarde! Chore, reflita e veja que muitos homens não sabem valorizar uma mulher, mas não são todos e você vai achar o seu!

    #Donatella: Já parou para pensar que talvez o seu namorado não queira lhe ofender em te oferecer dinheiro? Ou que ele simplesmente está acomodado com a situação?

    #Gabrielle: PULE FORA RÁPIDO! ESSA SITUAÇÃO É UM BARCO FURADO! Não me conformo com o fato de ainda existir jovens que adetram no mundo das drogas sabendo qual será o resultado: morte ou cadeia! Tenho 2 familiares nessa situação e te digo: a droga destrói o usuario, o caráter deles e todos a sua volta! Uma coisa que acontece é tornar as pessoas proximas reféns dessa condição, querendo atribuir a culpa dos seus atos a elas ( recaidas e tentativas de suicídio) e depois se mostrarem fragilizados para recuperar seu carinho. Saia fora antes dele destruir seu relacionamento com seus familiares também e você perder oportunidades de vida. Além disso você vai ver sua vida desconfiando do que ele faz, como gastou o dinheiro, quem são seus amigos. Tenha amor próprio e à sua família.

  87. Taiza17/04/16 • 11h59

    Gostaria de dizer pra primeira menina… sinto muito q vc, tao jovem, tenha que passar por uma situacao tao problematica! Provavelmente eh o seu primeiro namoro, ne? Olha, admiro o esforco que vc esta fazendo, envolver-se com alguem com algum tipo de vicio (nao eh so droga nao, embora seja um dos mais graves) eh muito complicado. Amar uma pessoa assim eh uma dor sem fim. Nao acho que vc va conseguir ajuda-lo como pensa, mas certamente com ajuda profissional pode ficar um tiquinho mais leve. Agora, tenha sempre em mente que a vontade de vencer deve partir da pessoa usuaria, se ele nao conseguir se equilibrar nao ha nd q vc possa fazer. Por isso, nao o abandone, mas eu se fosse vc terminaria o namoro e seguiria acompanhando a recuperacao dele, mas conhecendo outras pessoas, fazendo amizades. Eh muito nova pra ser arrastada pra um abismo por uma escolha que vc NAO FEZ. Podem me chamar de egoista, atirar pedras, mas acho injusto vc ser arrastada pela avalanche que ele. Nao precisa abandonar o cara, mas acho que uma distancia faria bem, vc nao eh esposa dele pra ter de andar limpando vomito e tendo dinheiro furtado de sua carteira. Simplesmente nao acho certo. Ele precisa se encontrar, se encaixar e se curar de verdade, e a gente pensar que um amor fara isso seria balela. Te desejo forca, coragem, e sabedoria para tomar a melhor decisao.

  88. Taiza17/04/16 • 12h03

    Pra terceira menina, tambem muito jovem pra passar por uma situacao dessas… o que acontece com a juventude hj? Gente, curtam a vida, sejam felizes, viajem pelo mundo! Se envolver c um cara comprometido eh dose, claro q ele vai ficar te regulando porque ele tem o defeito e acha que todo mundo tem. É bem basico este padrao comportamental em caras que nao conseguem ser fieis. E vc tbem no passado aceitou por dois anos um cara que tinha outra, quando chegasse a sua vez de ser a titular, o que vc achou que aconteceria? Trabalhe sua auto estima, namore c uma cara que queira so vc, e vc dara gracas por esse infeliz ter saído da sua vida um dia. Sorte!

  89. Ana Luzia17/04/16 • 13h26

    Sobre o caso 1. Eu trabalho com dependência química e sei o quanto esse assunto pode ser tabu. Muitas pessoas pensam em internaçao pois desconhecem outros caminhos para tratamento. Veja, como você mesmo disse, é uma doença e isso já é um caminho para o tratamento, pois muitas pessoas associam ‘a marginalidade e afins, sendo que isso é uma consequencia do vicio e não o contrario. Nos planos terapêuticos o apoio de pessoas proximas é essencial tanto para suporte emocional como para “monitorização” do tratamento. Pular fora agora só iria piorar. Para a maioria dos usuários a droga é um refúgio para um outro plano no qual suas angustias desaparecem, porém qualquer substância altera o organismo de forma que as substâncias não são mais suficientes, virando uma bola de neve. Meu conselho é procurar um CAPS AD, serviço público no qual o tratamento é misto, com terapias e medicamentos, grupos de apoio e de base social, ou seja, não sendo necessário retirá-lo do convívio com pessoas que se importam com ele e utilizando disso como suporte terapêutico. Por experiência, internar só em casos de crise pois o internamento pode gerar mais complicações sociais e emocionais.

  90. Maíra17/04/16 • 19h10

    Caso 1:
    Querida, seu caso é realmente muito complicado! Mas passei com algo parecido: meu irmão era dependente de álcool.
    Foi internado algumas vezes, e ele tinha noiva, estava com apto pronto para irem morar juntos. Mas o amor dela por ele não foi forte suficiente para dar o apoio que ele precisava. Digo tudo no passado, pois a noiva terminou td com ele enquanto ele ainda estava internado numa clínica de reabilitação, ele entrou em depressão, dificultando o tratamento contra o álcool. Um ano se passou de muita luta contra o vício, ele foi diagnósticado com cirose hepática, então ele não poderia ter nenhuma recaída, ele ainda sofria muito pela separação, com depressão e ainda com risco de perder a vida se houvesse mais alguma recaída. Nós da família e alguns poucos amigos demos muito apoio à ele. Mas infelizmente depois de um ano sem recaídas e com tratamento e acompanhamento psicológico, ele passou mal(talvez ele tenha tido uma recaída, nunca saberemos) ele foi internado com hemorragia interna e em seguida teve um AVC e não aguentou e veio a falecer, essa semana completa um ano que ele se foi.
    Então meu conselho de quem conviveu com isso ( e mesmo assim é difícil dar conselhos!) se vc o ama continue a lutar com ele, sempre será uma luta, mas procure ajuda, psicólogos, grupos de narcóticos anônimos, talvez o apoio de seus pais também será importante para vc não se sentir sozinha nessa luta. Todo apoio é necessário!
    Mas vc pode deixa-lo e ir cuidar da sua vida, que será “mais fácil”. Mas eu perdi meu irmão, e se eu pudesse ter pedido algo à minha ex cunhada teria pedido para ela ter ficado ao lado dele, ter sido mais firme e dado mais apoio! Infelizmente perdi meu irmão por um vício à uma droga que é legal.
    Menina, nunca perca à fé! Te desejo toda a sorte e força do mundo! E que vc venho nos contar boas notícias daqui a algum tempo!

  91. Maisa M.23/05/16 • 02h46

    Caso 1: meninas não vejo bipolaridade no rapaz. Ocorre que a cocaina é um psicotrópico que age no sistema nervoso central, alterando tudo. Então ele oscila, entre euforia e após a bad, fica violento e logo após chorar. Mas é sintomatologia do pó. Acho que não se aplica bipolar, se fosse, ao ingerir a droga, teria um surto, sem qualquer controle pondo em risco vidas.

  92. Maisa M.23/05/16 • 03h01

    Caso 1: meninas não vejo bipolaridade no rapaz. Ocorre que a cocaina é um psicotrópico que age no sistema nervoso central, alterando tudo. Então ele oscila, entre euforia e após a bad, fica violento e logo após chorar. Mas é sintomatologia do pó. Acho que não se aplica bipolar, se fosse, ao ingerir a droga, teria um surto, sem qualquer controle pondo em risco vidas. Não existe um bipolar usar cocaina. Desencadearia em uma crise de mania e poderia não retornar. Um diagnóstico de bipolaridade é um dos mais difíceis de se dá devido à sintomatologia ser ampla é fácil de ser confundida com outra psicopatologia. Leva muita análise para se ter um padrão. Pelo descrito é dependência e abstinência.

  93. Joel Soares04/04/19 • 02h30

    Minha cunhada tem transtorno bipolar e ela bebia muito devido a doença e até suicidio tentou e um dia ela surtada fugiu de casa e foi para num lugar longe e como não tinha dinheiro pra voltar pediu ajuda a um estranho e ele levou ela pra casa dele só que ele bebe muita cachaça e ela com problema bipolar pode também beber com ele e os pais mais tarde descobriu o lugar que esse homem mora e foram la na casa dele buscar ela e ele disse que ela não vai embora e tivemos que leva-la a força e ele ficou como sendo namorado dela e quando ela esta com os pais ela se trata vai no psiquiatra e fica bem e ele fica ligando pra ela pedindo pra voltar pra casa dele e ela acaba aceitando e sempre que ela fica com ele la talvez por ele ser alcoolatra e agressivo ela ligou pros pais dizendo que não está bem e os pais foram la busca-la e é sempre assim ele é muito exigente e não sabemos se ele ameaça ela e como podemos fazer para que ela saia da vida dele eternamente? Boa noite! obrigado!

  94. Erica01/03/20 • 20h21

    Olá meninas, li os relatos de vocês e o que tenho a oferecer é o meu. Sou filha de uma adicta hoje em recuperação até o momento. Iniciei um namoro que completou recentemente 1 ano e 8 meses, marcados por traição, mentira, cocaína e etc. Hoje estou me separando dele porque finalmente entendi que quem conheci não é a mesma pessoa e o amor não salva ninguém que não quer ser salvo. Quem precisa recuperar a própria vida, não tem nada a oferecer muito menos amor. Amo ele de verdade tanto que aguentei este tempo com ele e acreditem a base de muitos altos e baixos. Desisti da ajuda que dei e queria dar, em prol de mim mesma que estou me tornando adoecida e não chego a lugar algum. Sendo co dependente esse o nome da nossa doença, decidi deixa ló e confesso requer uma força muito grande, preciso de mim mesma forte e pronta pra vida.

    Erica.

  95. Gilvânia Cunha19/04/20 • 16h15

    Sou casada há 6 anos e namorei 6 anos a distância mas nunca ficamos 1 mês sem nós vermos… esse marido q foi muito bom pra mim, parecia o homem dos sonhos, pura ilusão… Abandonei minha estabilidade era concursada no município e estado, minha casa minha vida e vim pra outro estado em busca desse amor. Aqui recomecei do zero, porém começaram os problemas, esse homem tem um filho de 23 anos drogado, vagabundo e irresponsável… A vida toda deu prejuízo e o pai sempre passando a mão na cabeça já q é filho único dele. Não tem um ano que ele capotou 3 carros, n tem carteira, pega o carro do pai escondido, vai p os funks, bêbado e some quando descobre, o carro tá virado… Quem paga? O pai… Fora os abusos dentro de casa, e o pai tratando como se fosse uma criança. Para n estender muito, estou esgotada. Amo meu marido, mas não aguento mais essa situação e sei que ele não vai mudar. Separo dele? Já separei uma vez amando outra pessoa e superei. Mas o outro tinha mais defeito comigo. E esse, o problema é o filho!!

  96. Paula P07/03/22 • 06h38

    Bom dia. Gostaria de comentar sobre o caso 1.
    Ola Gabriele, meu nome é Paula. Estou numa situação parecidissima com a sua. Até na forma de conhecer meu namorado foi idêntica kkkk. Estamos juntos a dois anos. Sempre ficava me perguntando, como que pessoas tão fantásticas poderiam ceder ao vício dessa forma??? Até eu entender que é uma doença muito grave. E pior tudo começa na família.
    Então o que fazer???? Também não consigo dar as costas e deixar lo. Então aprendi a ajuda lo e tbm m ajudar na msm proporção. Equilibro o amor por ele e o meu amor próprio. Porque se um ele partir, quero sentir q fiz o que eu pude e que minha vida deve seguir. Procuro sempre estar com meu lado espiritual mais forte possível porq é assim que tenho apoio. Espero que um pouquinho da minha experiência possa te ajudar em alguma coisa. Que Deus abençoe sua vida. E vamos seguindo na fé. Sem nunca esquecermos de nós mesmas. Bjo