Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
21 abr 2016, 53 comentários

Chooooooora Que Eu Te Escuto!

Princesas fortes… e delicadas no Chora de hoje…

01 – Diana

“Oi Cons! Não vou elogiar o blog porque você pediu para sermos resumidas hehe mas óh -> <3!

Minha história envolve família, amor, carreira e problemas psicológicos, um COMBO.

Bom, meus pais se separaram quando eu tinha 2 anos, eu cresci com a minha mãe e via meu pai 2x por ano (ele se mudou para uma cidade a uns 400km da minha) e assim foi, a minha vida inteira. Ele sempre me ajudou em tudo, pagava pensão certinho, pagou minha faculdade, especialização, mestrado… sempre foi o apoio financeiro. Porém, em troca disso, sempre me cobrou muito que eu “fosse alguém na vida”, mas nunca me deu muito apoio emocional. (Minha família toda é meio “dura”, cresci sem nunca ouvir um “eu te amo”). Em 2009 conheci um menino através de amigos em comum, ficamos super amigos na época, ambos namoravam e morávamos em cidades diferentes, mas sempre nos encontrávamos para jantar e conversar quando ele estava na minha cidade, nos falávamos sempre pela internet, ele era o meu melhor amigo. No início de 2012, ambos namoros acabaram, o meu e o dele, e pra resumir bem a história: em Julho de 2012 estávamos namorando. Nos damos suuuuuper bem, afinal, sempre fomos amigos. Mas, durante o namoro, rolaram algumas brigas, geralmente por coisas bobas, mas que se tornavam um drama gigante e sempre acabavam em choro e tristeza. Sabe aquelas brigas que poderiam ter sido resolvidas com uma conversa?

No início do ano passado, terminei o meu mestrado e fui morar com ele, foi uma fase difícil pois ele não estava nada feliz no trabalho e eu estava perdida atrás de um emprego. 3 meses depois, ele foi chamado para um trabalho SUPER legal em São Paulo, apoiei e fiquei muito feliz por ele, mas no momento da decisão se eu iria junto ou não, dei pra trás pois a minha profissão é completamente saturada por lá e também porque o pai dele mora lá, e ele moraria com o pai. Acabou complicando tudo e terminamos, ele alegou que durante todo o tempo recebia de mim um “amor esmola” e que estava cansado de pedir para ser amado. Eu sou um pouco dura mesmo, meio racional demais, dou pouco carinho (lembra da parte de nunca ter ouvido um “eu te amo”?). Foi suuuuuper difícil, chorei liiiitros e litros, voltei para a casa da minha mãe e pra minha cidade (que eu não gosto nadinha) e tentei me reestruturar aos pouquinhos, deu certo. Aluguei um apê, conquistei minhas coisinhas, um emprego e bom, estava caminhando. Dois meses depois, ele aparece aqui dizendo que ainda me ama, que quer voltar e que eu sou o amor da vida dele. Eu confesso que ainda estava bastante magoada, mas, ainda amava ele e por isso, aceitei voltar. Ele realmente mudou muitas atitudes, era um novo namorado, mais compreensivo, parceiro, querido… um amor! Mas eu, ainda tentava organizar meus pensamentos e superar algumas dores e somada a minha delicadeza de um elefante, acabava descontando algumas coisas nele. Em suma, eu não me esforcei tanto para mudar meus erros tanto quanto ele. Acabou dando tudo errado no meu emprego e eu estava super infeliz (as cobranças do meu pai permaneciam, eu tinha vergonha de admitir que talvez não eu não quisesse mais ser dentista) e acordei um dia, tão, mas tão saturada, que pedi demissão. Fui contar pra ele e disse que agora sim iria buscar algo lá em São Paulo, tentar começar a nossa vida juntos e o que ouvi? “acho que agora não é o momento de fazermos isso”. Me desesperei. Tenho um problema bem sério com ansiedade, vez ou outra tenho crises e não deu outra: uma grande e bela crise. Descontei minha ansiedade e falei muitas coisas pra ele. Mas não entendia, como eu poderia ser “o amor da vida dele” e ele não querer estar perto de mim? Ele se colocou na defensiva, disse que não quer mais me ver, que as coisas que eu falei o machucaram muito e que novamente, ele não queria mais receber aquele tipo de “amor esmola”. Eu estou sofrendo bastante, eu amo ele, eu o afastei, já pedi desculpas muitas vezes. Iniciarei meu tratamento para a ansiedade na próxima semana, estou fazendo terapia e também utilizando algumas técnicas para diminuir as crises. Mas ele segue achando que as minhas promessas são “furadas” como nas nossas outras brigas, que eu sempre jurava que ia mudar, mas nunca mudava. O nosso retorno era justamente para focarmos nas coisas boas, e eu acabei estragando tudo com essas crises malucas. Enfim, estou triste, perdida, sem emprego, sem vontade de continuar na minha profissão e, perdi o amor da minha vida.

Queria muito a ajuda de vocês!

 

Minha querida ogrinha… Muita terapia para você mas uma coisa é boa: você reconhece bem seu erro e está disposta a melhorar. Se esse homem vai voltar? Não sei… esteja preparada para o não e tente viver sua vida com leveza e positividade. Sei bem como é difícil para você demonstrar amor sendo que nunca teve isso em sua família. Convivo com algumas pessoas assim e vejo a luta que é para dar um abraço, para soltar uma palavra de carinho, para demonstrar carinho. Sei que não é por mal, e é porque simplesmente não sabem, não conseguem e tem um bloqueio com isso. Tem que ter muita paciência e compreendo seu ex namorado. Quem está acostumado com demonstrações de carinho realmente sente muita falta quando isso não acontece de quem se ama. Mostrar que você está tentando mudar isso é um ótimo começo mas não faça isso POR ELE, faça por você, pelos seus próximos relacionamentos, será um aprendizado pra vida toda viu? Calma que tudo se ajeita, o primeiro passo você já deu.

 

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Pense nisso e não deixem que desapeguem de VOCÊ.

 

02 – Stephanie

“Meu problema  é não conseguir criar um vínculo de confiança nos relacionamentos. É sempre a mesma história, conheço alguém bacana (ou não), e quando começa a engrenar, eu bloqueio. Não consigo demonstrar afeto (NADA. NENHUM), gestos de carinho em público me deixam completamente desconfortável… Tenho 37 anos, moro sozinha desde os 26, sou aparentemente “autossuficiente”, já achei inadmissível que um homem pagasse a conta do jantar. Mesmo quando quero ser meiga, me perco: tipo quando fiz jantarzinho bacana, na hora de abrir o vinho o cidadão lá esperando  ser chamado para tal tarefa, já abri o vinho, servi e saí bebendo… Quase tive um ataque do coração quando um cidadão teve a ousadia de abrir minha geladeira, fiquei catatônica com a “invasão de privacidade”! Nunca assumi um relacionamento sério, nunca apresento ninguém para minha família, nem para os amigos. Não gosto de tirar fotografias (seriam provas do “relacionamento”). Não me permito me apegar, e acho que acabo passando a impressão de indiferença. Ja fiz terapia por um tempo, mas não consegui melhorar isso. Com os amigos, consegui quebrar razoavelmente a barreira.  Acredito que isso decorre de alguns fatos. Por ter tido problemas com meu pai, que era agressivo, gastava todo o dinheiro com outras mulheres, chegando ao ponto de em diversas oportunidades não termos o que comer em casa (ele acabou falecendo quando era adolescente). Fui uma criança muito carente, e não percebi que a atenção e principalmente “os carinhos” que recebia do namorado da minha irmã mais velha eram maldosos, até o que dia que ele abusou sexualmente de mim (tinha 10 anos na época). Quatro meses depois mina irmã mais nova morreu em um acidente de trânsito, me deixando muito sozinha, já que fazíamos tudo juntas.  Já fiz terapia, mas não consigo melhorar isso. Sem contar que na maioria das vezes acabo me envolvendo com pessoas que não  vejo futuro, meu psicólogo dizia que faço isso para já ter justificativa para não investir no relacionamento, já que a pessoa não era “adequada mesmo”. Para complicar, recentemente passei por um período muito difícil: depois de anos de muita dedicação  levei uma puxada feia de tapete no trabalho, com isso vários “amigos” sumiram; estava comprando meu apartamento, o que até hoje me gera problemas financeiros (antes tinha um salário super bacana); dois familiares descobriram que tem câncer; fiquei doente, também com suspeita de câncer, que felizmente não se confirmou. No meio desse caos, uma pessoa casada se aproximou, e eu que sempre fui uma pessoa absolutamente correta, acabei de envolvendo (estava sozinha há 9 meses, depois de ter levado um fora). São seis meses do melhor sexo que já conheci, atenção, carinho e um imenso sentimento de culpa.  Por outro lado, é “confortável” já que não há a possibilidade de misturar família, amigos, nem de assumir nada publicamente. Mas, a culpa, sempre a culpa, me consome…”

 

Sinto muito por tudo o que você passou e que sim, são os fatores responsáveis pelo seu comportamento de hoje. Menina, não tem muita escapatória, terapia sim, insista. Esse bloqueio em assumir um relacionamento não vai desaparecer da noite pro dia, e você precisa de alguém ajudando a desconstruir esses bloqueios internos. Será difícil, você passou por coisas fortes mas não desista! Você merece ter uma vida feliz, completa, não se contente ser segundo plano de ninguém, ser uma opção.  Não misture as coisas na sua cabeça em achar que está tudo ok porque sua vida fica mais fácil e confortável assim. Você quer sair da sua zona de conforto (caso contrário não estaria aqui pedindo conselhos) mas seu medo é tão grande que você desiste no meio do caminho. Foco, força e fé. Mais uma vez, não se contente com pouco, com metades, com frações. Queira plenitude em tudo. A vida é uma só e é pra ser vivida com carinho, amor e dedicação. Trabalhe seus medos e seus traumas, você consegue!

 

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03 – Leticia

“Oi, Cony!

Minha história é a seguinte: daqui uns meses completo 30 anos. Sou advogada concursada mas continuo estudando pra concursos, quero passar em algo melhor. A minha questão é que a chegada dos 30 tem me deixado em crise! Explico: eu sempre fui muito certinha, responsável, estudiosa, nunca fui de dar trabalho pra minha mãe. Só tive um namorado na vida, sou de poucos amigos, nunca fui muito de sair. Mas a chegada dos 30 me fez repensar tudo que eu fiz na vida até aqui. Comecei a ficar com a sensação de que passei a maior parte da minha juventude só estudando, sem aproveitar a vida. Sabe perrengues que todo jovem passa: programa de índios, festas, bebedeiras, ressacas, encontros e desencontros? Fico com a impressão de que eu não vivi essas coisas, sabe? E algumas não vivi mesmo.. nunca tomei um porre na vida, acredita?! Eu tenho muita certeza que quero estudar e passar num concurso melhor, acho que estou no caminho certo e que logo isso vai acontecer, mas os 30 realmente estão mexendo comigo.

Por mais que eu resolva aproveitar a vida a partir de agora, uns anos já foram, não voltam mais, né.. e pra algumas coisas eu me acho um pouco “velha”.. é como se aos 18 fosse aceitável fazer certas besteiras, que aos 30 já não ficam tão legais.

Acho que um pouco dessa crise pode ter a ver com os planos que eu fazia quando eu era mais nova… eu sempre fui de fazer muitos planos, imaginar as coisas e quando eu era adolescente imaginava a minha vida aos 30 muito diferente da vida que tenho hoje. Pensava que já estaria casada, com filho, bem profissionalmente.. mas a realidade é que ainda moro com meus pais, sou solteira e ainda falta pra chegar onde quero profissionalmente. Vejo colegas de escola e de faculdade casando, tendo filhos e parece que eu tô ficando pra trás, que isso não vai acontecer comigo, sabe?

Pode parecer meio confuso eu falar que acho que não aproveitei a vida mas que quero ter uma vida “caretinha”, com marido, filhos.. na verdade eu acho que tenho medo de daqui uns anos olhar pra trás e ver que não fiz nada: não aproveitei a vida, não casei, não tive filhos.. só estudei e trabalhei. Eu gosto de estudar, mas a vida não se resume a isso, né..

Sei que essa sensação de que o tempo passou, a maior parte da minha juventude também e estava estudando enquanto isso me acompanham..e eu tô em crise! Help! rs”

Menina, a vida dá tantas voltas que nem te conto. Seus amigos podem estar casando e tendo filhos mas isso não significa NADA! Isso não quer dizer que seja a coisa certa, a coisa errada, e que com você tem que ser igual. Cada um tem seu tempo, aguarde o seu! O que sim eu faria no seu lugar, seria dar um tempo nos estudos e na carreira e encarar uma viagem sozinha. Se puder, vai pra Europa, fica um mês, fique em hostel, faça amizades, saia com pessoas que nunca viu na vida, se jogue. Aqui é meio difícil fazer isso e as pessoas não tem muito essa mentalidade mas lá fora… Eu que o diga. Toda vez que tô em crise, viajo e me jogo e sempre volto tão mas TÃO realizada, tão certa do que fiz e do rumo da minha vida que não existe brecha para pensar que poderia estar melhor. Seu melhor momento sempre é o AGORA, então pare de pensar no que poderia ter sido e comece a pensar no que É! Estudar muito te cansa, você acha que poderia dar uma pausa? Então pronto, pare. E outra coisa, a gente nunca está velha para NADA. Vai estar velha pra viver? Jura? Então morre que passa (kkkkk desculpa, mas não consegui segurar). Cada um tem seu tempo e se você mirar no tempo alheio, o seu vai passar e você nem vai perceber. 

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Agora um sorria lindo pra gente! Recebi este mail da Francine e tive que mostrar pra vocês, pra gente ver que estamos fazendo um trabalho lindo, eu e vocês. Muito amô!

Cony, bom dia! Tudo bem?

Primeiramente, teu blog é o melhor, adoro pelo simples motivo de ver em você um pouco de cada uma de nós, todo post é um presente que recebemos, depois de te conhecer sou outra.
 
Estou aqui para contar que sempre desde os primórdios do CQTE, leio assiduamente sem perder nenhum episódio. Aconteceu um fato muito triste com um amiga que me ligou desesperada contando todo o ocorrido sobre o término de um relacionamento de mais 13 anos, naquela hora vi vários casos que acompanhamos no CQTE, procurei da melhor forma ajudá-la naquele momento com conselhos, com o passar do tempo vi que ela estava mais segura falei, amiga leia os CQTE vai te ajudar muito, e foi o que ela fez leu os posts se identificou neles e seguiu com mais segurança, estando certa de suas decisões e racional para o que fosse melhor para ELA acima de tudo.
 
Então te agradeço por transformar nossas vidas, tanto do lado de quem está no meio do “olho do furacão” quanto quem está de fora mostrando que também podemos ajudar em qualquer situação.
Você nos transforma para o mundo.
 
Beijos e gratidão!

 

Vamo se abraçá???? 

 

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53 comentários em “Chooooooora Que Eu Te Escuto!”
  1. Cibelle21/04/16 • 12h31

    Stephanie, vc já passou por tanta dificuldade e, mesmo assim, vc continua firme e forte, seguindo em frente. Vc é uma mulher de garra e merece MTO ser feliz!
    Concordo com a Cony: vc deve insistir na terapia. Acho q só um profissional pode te ajudar de vdd a superar seus traumas.
    Além disso, acho q vc deveria buscar um hobby: dança, pintura, bike… Algo de q vc goste e, preferencialmente, c pessoas desconhecidas. Acredito q descobrir coisas novas, c gnt diferente, vai te fazer mt bem. Vc tb pode, caso goste de bichos, adotar um animalzinho. Em toda cidade, há ONGs lotadas de animais esperando um lar. Eles são seres q só nos transmitem amor e positividade. Acredito q vc pode começar a desenvolver laços estreitos com um pet.
    Sobre seu relacionamento c um cara casado, saia dessa! Ele só te leva pra trás e n deixa de ser uma maneira de vc se autosabotar, afinal, vc já sabe q n tem futuro esse relacionamento. E quem sabe a dica da Cony pra Leticia n sirva p vc? Viajar!

    Leticia, bem-vinda à crise dos 30 aos 26,27 anos (deve ser essa a sua idade). A típica crise da Geração Y. Fomos criados pra sermos bem-sucedidos rapidamente, mas a vida n é beeem como nos filmes. Sou concurseira e entendo sua situação. Tb estou na msm faixa etária q vc. Essa nossa ansiedade é aumentada pelo q vemos dos conhecidos nas redes sociais, mas vou te contar um segredo: a grama do vizinho n é mais verde q a sua, é só mais um filtro do instagram. 😉
    Piadas a parte, vc (e eu tb, e toda a geração Y) precisa aprender a parar de se comparar com os demais. Seus amigos casaram e tiveram filhos, porém pense: vc queria isso AGR? (Sei q vc sonhou c isso qd era criança, mas qd somos pequenos, os 30 parecem uma idade mt diferente do q é de fato). Olha, eu já passei por essa neura, até q pensei: Bom, eu n quero isso agr! Daqui a 2, 3, 5 anos, mas n agr. Como melhorar essa ansiedade: tentar viver o hoje, como a Cony falou. É difícil viver o hj qd se estuda p concurso, mas vc tem pelo menos um dia de descanso certo? Aproveite-o toda semana! Ainda é tempo de viver o q vc acha q deveria ter vivido antes: festas estranhas c gnt esquisita, bebedeiras, viagens… Viva! Mas viva como vc acha q deve, n como vc acha q os outros acham q deve ser. Cada um tem seu caminho, tenho ctza q a vida ainda te guarda lindas surpresas! 🙂

    • Stephanie21/04/16 • 16h43

      Eu tenho 11 animais adotados! São meus filhotes amados!

  2. Iraci21/04/16 • 13h22

    Coleguinha do caso 2, corra pra terapia já! Mesmo que você ache que nao funciona, só alcança resultados quem não desiste. E largue esse homem! Lembre que você sofreu muito com os casos do seu pai e pode estar fazendo uma outra familia sofrer da mesma forma. Não use seus problemas pra machucar os outros, isso é extremamente egoista.

  3. Taty21/04/16 • 13h28

    Oi, Cony! Lindona! Amooooooooooooooooo seu blog!
    Vou dar meus pitacos!!!
    Caso 01:
    Calma! Vai dar tudo certo! Se ele não voltar atrás, siga sua vida! O importante é que vc reconheceu seus erros e com isso estará pronta para outros relacionamentos. Corra atrás de outro emprego, já! Pra ontem! Não se incomode com a opinião dos outros. Larga seu pai pra lá tb. Miga, seu pai não tem que pressionar! Ele tem que ajudar!
    Caso 02:
    Terapia! Tentar conviver com esses traumas ( tenho vários). Olha, acredito que todas nós temos “fantasmas”, mas temos que aprender a conviver com eles…E outra, vai viajar!!!
    Caso 3:Fia, vai viajar! Não existe modelo, padrão a ser seguido! Quem sabe da sua vida é vc!
    Filhos? Só se vc quiser! Tenho 36 anos, 12 anos casada e não quero filhos! Qual é o problema comigo? Nenhum! Chega dessas imposições machistas! Liberdade!
    Para todas: sejam felizes!
    Beijos!
    Taty

  4. Fátima21/04/16 • 14h27

    CASO 1: Acredito que você tenha algum problema, mas justifica sempre no seu pai sua incapacidade de ter seus desejos atendidos, tanto profissional quanto pessoal, raramente uma criança que não conviveu com o pai desde os dois anos tem sentimento de abandono, vide os pobres, principalmente nas comunidades que desde cedo com ou sem amor precisam se virar sozinho, acredito que sua estima venha de uma educação extremamente mimada, onde a família tem dinheiro para te sustentar até tal idade (provavelmente não mais que 25), uma faculdade de odontologia nao é para qualquer bolso, pós graduação e mestrado?????Oi? Bem, você quer viver numa redoma por vontade própria e culpa os outros pelos seus fracassos, dizer que reconheceu seu erro não muda nada, atitudes mudam tudo, você não menciona o que dizia ao namorado, mas da pra deduzir que provavelmente jogava na cara dele sua instrução e condição financeira, pois essa questão emocional para tanta coisa não cola, não adianta ser bem sucessida intelectual se profissionalmente não se realiza e isso se deve ao fato de que você desde a faculdade deveria ter feito estágio, trainee, sei lá, seu pai que é bobo de só cobrar de você (o que está completamente correto) e continuar te sustentando. Porque você sempre vai se achar melhor que os empregos que arrumar devido ao nivel de instrução que alcançou, por conta disso não admite ouvir ordens de quem você consira intelectualmente abaixo de você, é nítido que seu namorado percebeu que você quer ser sustentanda e ostentar sua formação, pois quando ele percebe que você realmente conseguiu fazer valer os objetivos de sua carreira e vida percebe também que poderá ter uma pessoa para somar, mas então você desiste de tudo por capricho, ninguém ou raramente é feliz no que faz, muitos fazem para sobreviver, mas numa situação comoda como a sua, faz terapia para ver se consegue emprego e homem, não acredito que gente assim tem a coragem de dizer que sofre, mas todos temos problemas extremamente particulares, acredite meu bem você não faz ideia do que é viver sem amor, acho que você precisa seguir adiante e enfretar seu superego e parar de culpar a família por sua incompetencia.
    OBS: Sério, tem cada psicologo que leio aqui que não falam coisa com coisa, devem ser filhos de papai que sabem que isso da dinheiro e não sabem nada de comportamento humano.
    CASO 2: Bem, você se identificou no papel de amante e só, tudo o que você relata nesse caso mostra que você está apaixonada pelo cara, mas não por falta de apego nem por conforto, mas pela ideia de ser a escolhida no lugar de alguem, saber que tem poder para destruir a vida dos outros, querida regra básica da vida “não faça ao outros o que não querem que façam com você”. A verdade é que a vida esta passando para você e daqui a pouco você vai engravidar dele, pois o comodismo vem do fato de ser sustentada por ele e magoar alguém que não é você. Muitas amantes são autossuficientes, não pensem que elas não se sustentam, como dizia uma professora de um curso “meu dinheiro é meu e o dele também”, e mais amigos de verdade não nos abandonam por desemprego, pelo contrario nos chamam pra sair para não nos deprimirmos, você jamais teve amigos, teve sim, aproveitadores, pois se não fossem te incentivavam a trabalhar mesmo que não na sua área apenas para não perder o foco, levavam seu curriculo para suas empresas sei lá… Seu destino é o de todas, se o dinheiro não for da esposa, sua futura gravidez será a desculpa para o divorcio dele.
    OBS: Tô cansada de ver gente por a culpa em falta de amor, na ausencia do pai, e etc para sua falta de carater aff.
    CASO 3: Viver a vida é relativo, o famoso “sexo, drogas e rock in roll” é estilo de vida de quem tem a vida ganha, não esqueçamos que todos os usuários de drogas começam com diversão e alcólatras e … Enfim, cada um escolhe como é viver melhor para si, se para você alguém que enche a cara, cai na rua, vomita na boate, transa com infinitos caras desconhecidos, usa drogas em sua diversidade é viver então meu bem muitos no mundo não estão vivendo, suas escolhas fazem você, ao 15,20,30,40… E por ai vai, tudo foi escolha sua, desde a saia curta não usada na adolescencia até o coma alcólico que não teve aos 25 anos, mas isso não faz de você menos viva e não ter feito nada, se te falta alguma coisa então faça pilates, mas cuidado com a mídia e a vida dos outros, pois as aparência enganam, muita gente que veste a máscara “fiz tudo o que quis e sou feliz” tem o coração cheio de podridão, pois magoaram muita gente e se ferraram também, pois dentro da tua casa as paredes é que sabem o que ouvem e veem.
    OBS: Todas as CQTE são na maioria meninas com menos de 30 anos, que não enxergam o que não querem ver, chega ser deprimente que façam a maioria terapia com pessoas que dão conselhos deturpados do que realmente é a situação. Todas as vezes que leio, mais todas mesmos, me vem a mente o filme “Ponto de vista” eu não entendia nada, toda vez que olhava o mesmo filme ele estava na mesma situação contada pelas personagens com o olhar e sentimento diferentes sobre o mesmo fato, até ver uma segunda vez. E é isso o que vejo aqui, pois parece sempre faltar algo nas questões expostas como a culpa sempre sendo do outro, mas como eu sempre digo todos são coitados nas suas histórias, que graça tem se culpar totalmente de algo, então assim, nunca saberemos as “verdades de cada um” de fato, pois o outro não pode ser defender e dar o seu “ponto de vista” de tudo o que dizem aqui, prefiro não me posicionar contra alguém, mesmo em casos de traição, o que aceita é mais culpado do que o que faz, não são coisas que não se percebe, mas que preferimos não ver já que se está numa situação comoda.

    • Cibelle21/04/16 • 15h40

      Olá, Fátima. Muitas vezes, o problema com mal entendidos não é o que se diz, mas como se diz. Não conheço essas moças, mas, se elas escreveram pra Cony, é pq gostariam de conselhos.
      Em sua fala, não percebi nenhuma crítica construtiva. Como elas melhorarão sem críticas q possam ser aproveitadas em suas vidas?
      Identifico-me com o fato de q vc falou, de q as pessoas q escrevem têm menos de 30 anos, pois tb estou nessa categoria etária, embora nunca tenha escrito pro blog. Todos temos problemas em todas as idades. Claro q, mais velhos, percebemos q, mta vezes, aquilo q achávamos o fim do mundo era uma besteira. Mas essa sabedoria só vem c a idade, coisa q n temos tanto assim ainda.
      Se vc, c essa idade, era mais sábia, q ótimo, mas, por gentileza, n meça os outros pela sua própria medida.
      E só uma obs sobre o caso 2: ela n é sustentada pelo affair. Até onde entendi, ela vive confortavelmente com o próprio dinheiro.

    • Stephanie21/04/16 • 16h39

      Respeito sua opinião, só me permita dois esclarecimentos: nunca aceitei absolutamente nenhum tipo de auxílio financeiro e não quero ter filhos. Portanto, uma gravidez, seja pelo motivo que for, esta fora de cogitacão. Aliás, mesmo que quisesse muito, não teria numa situação dessas, criança alguma merece nascer assim.

    • Vanessa21/04/16 • 21h29

      Nossa, Fátima, vc falou de tanta coisa q não está no texto das meninas, que fui ler de novo, p ver se eu tinha pulado alguma parte. Mas não, são presunções suas mesmo. Acho que sua mensagem diz mais sobre você do que sobre os casos das meninas…

    • Nayara22/04/16 • 09h28

      Meu deus, como você é amarga! Acho que você que precisa de terapia Fátima! Presumiu um monte de coisas da historia e da personalidade das meninas que nem mesmo está no texto!

    • Priscila22/04/16 • 18h42

      Fátima procure não tirar conclusões sem conhecer a pessoa profundamente. Muita luz pra você.As meninas querem conselhos, de algozes já bastam os fantasmas que estão internalizados nelas.

    • Diana22/04/16 • 20h37

      Fatima, sempre estudei em escola pública e fiz tudo isso em faculdade federal. Sem mais más interpretações, espero. Enfim, meu objetivo não é justificar nada, não invalido tuas afirmações, pois afinal, cada um tem suas histórias e vivências, e é onde normalmente nos baseamos para dar conselhos. E eu respeito os teus. Entretanto, você foi extremamente dura e criou suposições, mas como disse a Vanessa, acredito que o teu comentário fala muito mais de ti do que de mim e das demais meninas. Bom, como aqui estamos todas unidas, conte com a gente se você precisar desabafar, de verdade!

      • Simone25/04/16 • 10h23

        Fátima, amiga…pode escrever pro “Chora que eu te escuto”, vc tb deve estar precisando…

    • Juliana de Paula25/04/16 • 09h17

      Fátima, procure ajuda.

    • LULU27/04/16 • 09h48

      Meu Deus, a Cony posta um e-mail sobre a ajuda que se pode dar através dessa troca aqui, sobre a importância de ter um espaço pra falar dos seus problemas, tendo alguém do outro lado que se importe, e vem essa pessoa amarga, cheia de pré-julgamentos e de idéias absolutamente deturpadas em relação às experiencias humanas.
      Só destacando algumas:
      “Raramente uma criança que não conviveu com o pai desde os dois anos tem sentimento de abandono, vide os pobres, principalmente nas comunidades que desde cedo com ou sem amor precisam se virar sozinho” Além do preconceito claro em relação a classes sociais diferentes, você não entende nada do que está falando. Cada um vive a situação de uma maneira e não existem regras, mas a grande maioria das pessoas sentem o abandono se perdem alguém, independente da idade em que esteja.
      “dá pra deduzir que provavelmente jogava na cara dele sua instrução e condição financeira, pois essa questão emocional para tanta coisa não cola.” Eu não li nada relacionado a isso no texto e não teve nada que indicasse nada disso. A questão emocional “cola” muito mais do que você imagina, e acredito que você deveria olhar melhor para as suas questões emocionais..
      “numa situação cômoda como a sua, faz terapia para ver se consegue emprego e homem (…). Sério, tem cada psicologo que leio aqui que não falam coisa com coisa, devem ser filhos de papai que sabem que isso da dinheiro e não sabem nada de comportamento humano”. Fazer terapia para conseguir emprego e homem??? Oi??? Psicologia dá tanto dinheiro assim??? Onde??? Você precisa realmente rever seus conceitos…
      “saber que tem poder para destruir a vida dos outros.(…)
      A verdade é que a vida esta passando para você e daqui a pouco você vai engravidar dele, pois o comodismo vem do fato de ser sustentada por ele e magoar alguém. (…) OBS: Tô cansada de ver gente por a culpa em falta de amor, na ausência do pai, e etc para sua falta de caráter aff”. Fazendo interpretações quase como as suas, parece que você tem dificuldades em relação a dinheiro/ser sustentada e a caráter, você interpreta tudo por esse viés…
      “não esqueçamos que todos os usuários de drogas começam com diversão e alcólatras e … muita gente que veste a máscara “fiz tudo o que quis e sou feliz” tem o coração cheio de podridão, pois magoaram muita gente e se ferraram também”. Fátima, você julga demais as pessoas sem conhecer, tem “verdades absolutas” que são só suas e que etsão longe da realidade e sua interpretação das atitudes, emoções e caráter são cruéis, assim como sua interpretação de texto tb apresenta problemas… Você precisa muito de terapia, mas pela sua postura e rigidez, tenho certeza que não irá procurar. Acho que poderia te ajudar muito a ser mais feliz, mais humana, mas sensível a sua própria dor e à dor dos outros…

  5. Joyce21/04/16 • 14h51

    Leticia, nossa como me identifiquei com tudo o que você disse. Sou advogada, tenho 26 anos, e estou tentando passar em um concurso. Desde sempre fiz muitos planos e sempre almejei chegar aos 30 anos com tudo na vida encaminhado. Mas já percebi que não é tão fácil quanto eu pensei. Rs O problema é que, assim como você, sinto às vezes que estou deixando minha vida passar. Sempre fui muito caseira, de poucos namorados, e sempre me preocupei muuuito com minha independência financeira, com minha formação profissional e, atualmente, meu grande dilema é o concurso público. Quem estuda para concursos sabe o quanto é preciso ter foco, dedicação e, principalmente, ter confiança em si mesmo. Pois, muitas vezes o nosso maior inimigo é a nossa própria mente. Mas, concordo com as meninas, que é preciso se dar um descanso, até mesmo para renovar as forças. Como você disse, você está quase lá, mas está cansada. Então, se permita relaxar. Também acho que uma viagem de um mês seria algo ótimo para você voltar com energia total para focar, ainda mais, em suas metas!

  6. Fátima21/04/16 • 14h53

    Aos que criticarem tudo bem, pois sei que não gostamos de ouvir as verdades na cara, principalmente quando o que está sendo dito nos lembra o que fizemos.

    • Constanza21/04/16 • 22h48

      Depende de quem vem a verdade ne??? Notei na sua fala uma desesperança enorme, uma falta de paciencia e carinho com os outros. Acho que vc foi mt machucada pela vida e se tornou assim, não sei se ¨amarga¨ é a palavra, mas sinto algo triste e errado… como alguém disse ai, seu comentário fala mais de vc do que dos outros. Bora fazer uma auto-analise???

      • Cristina22/04/16 • 14h04

        Com certeza, o que a Fátima escreveu diz muito sobre ela. Revolta, falta de grana, amargura, no mínimo…. Uma falta de empatia! Grosseria. Poderia ter dito apenas que cada um de nós faz escolhas e somos responsáveis por elas.

      • Jéssica Diane22/04/16 • 15h45

        Tô CHOCADA com essa Fátima…acho que ela não entendeu o objetivo do chora..

    • Iara22/04/16 • 19h57

      Não concordo com todo o comentário, claro! Presumiu tanta coisa que não estava nos depoimentos, foi extremamente amarga e dura.
      Mas uma coisa está correta: na maior parte dos CQTE as pessoas parecem querer se eximir de suas responsabilidades, atitudes e erros, jogando a “culpa” em um terceiro!

  7. Francine Costa21/04/16 • 17h21

    Cony, eu sou a Francine do Sorria! Fiquei emocionada quando vi meu relato aqui no nosso queridíssimo Fufu, como disse vc nos transforma para o mundo, nos encoraja e nos faz acordar pra realidade e ver que a única pessoa interessada em resolver nossas questões somos nós mesmas. O Fufu é nossa terapia de vida. Beijos e tudo de lindo. ♡♡♡

  8. Natalia21/04/16 • 17h49

    Leticia, já fui assim. Me formei em direito, passei na OAB logo na primeira tentativa e fui trabalhar na área na prefeitura de onde moro, tinha bolado vários planos e achava que tinha tudo sobre controle. O problema começou quando fiquei doente e precisei largar o emprego. Não consegui voltar e acabei indo trabalhar com a minha mãe na clínica de podologia como secretária. Óbvio que não era pra aquilo que tinha estudado, mas tb não tinha mais certeza de que tinha feito a faculdade certa. No início desse mês minha mãe me dispensou (sim, minha mãe me despediu) e estou sem trabalhar. A princípio, fiquei sem chão, não sabia o que fazer, mas agora estou cuidando da minha casa. Casei há dois meses e decidi que vou agora cuidar da minha casa. E vou contar uma coisa,por mais louco que pareça, estou muito mais feliz do que quando estava trabalhando. Só que não podemos decidir o que fazer sem parar um pouco. Vc passou a vida toda estudando, para um pouquinho, relaxa, viaja, lê um livro que não seja de estudos, ouça muita música, até não faça nada. Qualquer coisa que te distraía pq muito desse dilema é por se preocupar demais. Seu plano não deu certo, bola pra frente e vida que segue, nem sempre as coisas vão acontecer do jeito que a gente planejou e isso é o que é bom na vida. Te falo uma coisa com o tempo tudo se ajeita. Beijos.

  9. Tati21/04/16 • 18h11

    Caso 3:
    Me desculpe, mas pra mim isso é “mimimi”. Uma vida certinha, careta ou seja lá o nome, também é vida. É outra, se vc não se enxerga casando e com filhos agora, pq está sofrendo ao ver os colegas nessa fase? Acho que tá é faltando maturidade pra perceber que as suas escolhas fizeram o seu presente e também para decidir quais as suas verdadeiras prioridades. E, como a Cony disse, nunca é tarde para “aproveitar a vida”. Saia, viaje, estude, beba, conheça pessoas e aprenda coisas novas. Não tem limite de idade pra nada disso. Pode parecer engraçado, mas a minha avó de 85 anos sai para encontrar as amigas com mais frequência que eu, que tenho 27.

  10. Bia21/04/16 • 22h20

    Olha, sempre leio e me identifico um pouquinho nos Choras, mas hoje é inevitável não comentar.

    Diana, do caso 01: me identifiquei tanto, mas tanto com vc que a vontade é de agora pegar teu telefone e ligar pra conversar, inclusive, já cogitei algumas vezes mandar um e-mail pra Cony, só não o fiz pq esta suspenso.
    Enfim, vamos ao que interessa: ansiedade! Tenho um namoro de 02 anos, que começou a distancia: ele morava em outro Estado. Nosso vinculo era tão forte que ele se mudou pro rio (ele é medico, tem essa facilidade devido aos plantões) e no fim das contas, acabou indo morar cmg (o detalhe é: moro com a minha mãe ainda, sou recém formada, mas todo mundo sempre aceitou muitíssimo bem).
    Eram tudo flores, até que a maldita da convivência fez com que eu começasse a descontar nele todos os meus problemas – que não são poucos: pais divorciados, morei dentro de uma casa com uma tia esquizofrênica que me batia e batia na minha mãe, e pouco afeto com meu pai. Tudo isso me sobrecarregava e eu não sabia. E quando as crises surgiam, me descontrolava ao ponto de agarrar meu namorado não deixando ele ir embora (infelizmente até chegando a agredi-lo. Não sei o nível da sua ansiedade, mas só depois de passar por tudo que passei é que percebo o quanto isso prejudicava meu relacionamento. Ele resistiu bravamente, mas é óbvio que terminamos. Fiquei depressiva e procurei uma psiquiatra que identificou essa transtorno de ansiedade e com acompanhamento e alguns remédios as crises praticamente haviam sumido.
    Depois de um tempo, ele me procurou de volta e eu achava que já estava curada! Comecei a furar a terapia, ignorar os remédios.. no começo estava tudo bem, mas agora meu namoro tá de novo em crise e a culpa de saber que tenho responsabilidade nisso é terrível.
    Infelizmente, só saber o nosso erro não é o suficiente, nem muito menos querer mudar. Nesse momento estou tão perdida quanto vc, mas só queria dizer que te entendo e que você não tá sozinha nessa.
    Meu unico conselho é: NÃO DESISTA DE VOCE e SE AME! Ninguém além da gente pode se ajudar, e esse nosso comportamento realmente afasta os que amamos 🙁

    • Diana22/04/16 • 20h40

      Oi Bia! Nossa, vamos conversar simmm! Deixa aqui o teu email que eu te envio um oi por lá 🙂

  11. Cristina22/04/16 • 03h45

    Olá pessoal, hoje o chora ta que ta, mas fiquei pensativa em relação algumas postagens, não sei nem como começar, mas vamos lá. Eu li e reli, são situações bem marcantes, mas fiquei refletindo sobre os ataques a uma postagem, da Fátima, bem, eu entendi tudo o que ocorreu na vida de cada uma nos choras e também compreendi que, apesar de extremamente radical e até grosseira, a posição da colega, li com minha mãe e choquei também, mas ouvi alguns conselhos dela e resolvi opinar. Ok, não sou uma pessoa que se posiciona contra tudo e contra todos, costumo ler o “entre linhas”, e sim, por pior que tenha sido a forma como a colega argumentou, o negativo também é um ponto de vista. Eu tenho uma pessoa na família que é radical no que pensa e isso não é bom, mas no mundo existe uma gama grande de pensamentos divergentes e isso nos torna interativos, eu sei meninas, que é para dar conselhos afim de auxiliar as colegas em seus casos, mas como minha mãe disse na casa a energia é transmitida através de fios opostos, não entendi bem, mas ela queria que eu escrevesse kkkk. Eu percebi que todas se ofenderam tanto a ponto de fazer o mesmo que ela, serem radicais até para dizer que ela é assim porque passou por isso, nem sempre, tem gente que é assim mesmo e normalmente são pessoas difíceis de lidar, mas não necessariamente viveram as situações, pode ser que seja, pode ser que não seja, como saberemos?! Eu li e achei forte demais, mas entendi o que ela queria dizer, só não precisava ser assim claro. Cony, amor de minha vida, linda e maravilhosa, eu, é difícil pra mim isso, não concordei com sua posição, pois ao responder a Fátima, tive a impressão de que você deu margem para outras a atacarem, gosto da posição imparcial que você toma nos comentário, já que damos a nossa opinião e as meninas dos casos vão aproveitar aquelas que melhor se adequam a realidade delas, eu penso que tudo pode ser proveitoso, mas que a colega se revoltou como todos nos revoltamos com tantas coisas e é direito dela, pra mim pareceu que ela quis dizer que o passado passou e não é desculpa no que se faz hoje, bem resumidamente, haha.

    Vou relatar um caso antes: tenho uma amiga que sempre foi muito emotiva, conheceu um cara que já era separado e pagava pensão, isso já tem anos hein pessoal, depois de três anos de namoro, começaram a falar de casamento, ela sempre quis família, filhos e tal, ele sempre se manteve irredutível quanto a isso e sempre foi muito honesto com ela, que nunca quis ser pai e que casaria com ela, mas não teria filhos, ela concordou achando que era coisa que passava com o tempo, que era trauma de pagar pensão, depois de dois anos casados ela começa novamente a historia de ter filhos e ele deixou claro que se ela ficasse grávida ele pagaria pensão, mas nunca mais na vida olharia na cara dela e nem iria ver a criança, pois é, depois de oito anos juntos (total) ela engravidou achando que nada aconteceria, mas assim que ela toda feliz foi abraçar ele dizendo que estava grávida, ele pegou as roupas dele e fez exatamente o falou, onde quero chegar? Peraí, na gravidez ela sofreu horrores, ficou depressiva, fez analise, e a criança nasceu, uma menina que ela criou sozinha, do pai somente a pensão e que se recusou a ver a criança a vida inteira, não queria nem saber o nome, isso é sério, não é invenção, aos três anos a menina era uma criança que não parava de chorar, se escondia, etc, ela já tinha se casado novamente e tinha um filho pequeno, e achava que era birra, ciúme, mas aos cinco anos,ela não socializa com ninguém e não parava de chorar por tudo e nada, foi fazer terapia e deram diagnostico de depressão para a menina e pior disseram que isso já tinha vindo do que ela passou durante a gestação, ela ( a menina) nunca mais deixou a terapia, e aos nove anos tentou suicídio, e ela ficou desesperada e pra piorar já que é emocionalmente abalada chorava junto com a menina, hoje com quase quinze anos, ela só vive medicada, tem crises e pode se deprimir a qualquer momento, a mãe morre de medo que algo aconteça e o pai jamais a conheceu, mesmo a mãe implorando por isso, dizendo tudo pelo que ela passa e passou com a garota, enfim o quero dizer com esse textão é que terapia resolve mesmo em alguns casos, mas em outros não, mas é importante mesmo assim para a pessoa não cair de vez, depende de cada pessoa e seu histórico, depois disso sigo com minha humilde e honesta opião:

    CASO1: Amiga você realmente tem problemas mais profundos pra resolver, faz terapia e segue a vida, pois pra mim “ele não está tão afim de você”, quanto às cobranças do pai, super normal, aqui em casa a mesma coisa, eles só querem o melhor, por pior a forma que digam isso. No caso da profissão, já pensou em trabalhar com crianças? Elas são sempre mais receptivas emocionalmente e acabam abrindo nosso coração, vide sobrinho fofo kkkk.
    CASO 2: Colega, acredito que esse bloqueio venha mais do abuso cometido pelo seu ex cunhado do que pelo resto, mas eu cometi uma calúnia, também pensei quase, mas quase a mesma coisa que a colega Fátima e não me entenda mal, mas nesse mundo cabe e existe de tudo, então quando li seu relato sobre não demonstrar afeto, nunca assumir relações, mas está há seis meses com um cara casado se sentindo confortável nessa situação… Enfim, acredite o telhado de todos é de vidro e eu sou fervorosa e acredito que todo o mal que fazemos aos outros nos retorna, mas cada casal um casal, existem de todos os tipos, de repente a esposa nem sofra porque saiba ou não se importe com isso. Mas penso que você deva sair dessa, pois aos 37, amiga, não dá pra ter esse estilo de vida não, a não ser que queira isso para sempre, ai são outros quinhentos, se não é chave de cadeia e vamos investir em algo só seu amada.
    CASO 3: Amore, minha mãe disse que você é a filha dos sonhos dela hahahaha engraçadinha, ok, se te falta alguma coisa, busque, no meu ponto de vista o que você conquistou virá no futuro como coisas boas, mas se te falta ainda assim corre atrás, não concordo em conhecer varias pessoas até porque tudo é tão perigoso que é muito difícil saber se aquele cara incrível não é maníaco de sei lá o que, mas começar por vinho não é criminoso, eu adooooooro.

    Espero que todas consigam dar a volta por cima e tudo tem que dar certo, porque o errado já deu, né?! E lembremos que por pior que a opinião alheia seja, vamos tentar não se enfurecer e de alguma maneira enxergar o ponto de vista do colega antes de atacá-lo. Mas será que uma posição que enche o outro de flores é sempre a correta? Hoje farei como a Cony, vou postar duas frases que lembro quando vejo as pessoas criticando umas as outras:

    “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”

    “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”

    CANDIDO VOLTAIRE

    Beijos no coração de todas e meninas juízo, muito juízo.

    • Constanza22/04/16 • 09h11

      Ela foi mt grosseira sim. Justamente no dia q mostro o qto p chora ajuda as pessoas. A gente tem q apoiar, incentivar, ser luz pra quem passa por dificuldades e angústias. Mesmo qdo percebe-se q a pessoa está fazendo errado (e cabe esse julgamento), temos que ter tato. Não se sabe o estado emocional da pessoa. Da mesma forma q não sei o estado da Fatoma mas percebi essa amargura e violência nas palavras. Lendo nas entrelinhas, dá pra saber q tem algo errado ali. Obviamente me posicionei, justamente pq vi algo estranho nela. Pode ser um pedido de ajuda oculto. Ou pode ser só grosseria e falta de senso mesmo.

  12. Mariana22/04/16 • 09h35

    Caso 3: aos 19 tive a crise dos 20 (existe isso?! Kkkk). Como era evangélica e nunca, nunca fui de aprontar cismei que tinha que aproveitar mais a vida é curtir baladas, festas e rapazes. E assim foi. Nunca cheguei a dormir com um total desconhecido e também nunca fiquei de porre (mesmo querendo curtir respeitei meus limites) e quer saber? Não é pra mim! Não vejo graça nesse lance de ficar com um, ficar com outro. Detesto balada e bêbados chatos me enchendo o raio do saco. Mas foi bom porque se eu não tivesse experimentado, não saberia que não era um estilo de vida pra mim!

    Hoje tenho 26, sou advogada e também tô desbravando o mundo dos concursos!!!

  13. Michele22/04/16 • 11h13

    Cony,

    vim aqui me posicionar pois sempre achei aqui um local justo onde todas as opiniões são aceitas e sei que, apesar de ter a sua opinião bem posicionada, abriu o chora para ajudar as meninas com a discussão mesmo.
    Vamos aos pontos:
    1- Quando as meninas se colocam na posição do chora, tem que ouvir outras posturas como a Fátima mesmo ( eu tb sou do grupo que não vi grosseria ali, apenas outra forma de ver a situação). Agora se a menina vai concordar ou não é outra história.
    2- A Cony tem uma vida, formação, educação cultura que a maioria daqui tem, por isso a sintonia e a semelhança: mulher bem resolvida, independente e que tem um relacionamento mas não quer ter filhos.
    3- As meninas da geração dos vinte estão meio perdidas sim, não pelo sentido financeiro/intelectual mas no fator emocional. Eu também vi isso no chora, e por isso que concordo com a Cony sobre a terapia. O problema de um as vezes e a superação do outro e ver as coisas de uma unilateral faz tudo ficar enorme. Terapia em grupo, um debate como é promovido aqui são coisas que “abrem” a visão. Nesse ponto eu concordo com a Fatima, mas é um canal de desabafo sem expor a pessoa, por isso que gosto dessa discussão.
    Passado esses pontos, vou falar com a terceira menina, que nem vou usar o nome fictício.
    Minha amiga, te entendo e tenho uma amiga nessa situação. Estudou muito, passou em um bom concurso e os vinte passaram. Se for no sentido que a fatima falou de ter vários parceiros, de beber e usar drogas, voc~e é livre para fazer o que quiser. Temos que evoluir e não pensar no trinta como o antigo termo balzaquiana. Hoje em dia as mulheres com cinquenta estão melhores que muitas de vinte, o segredo e se aceitar e fazer o que gosta.
    Agora se for no sentido de fazer familia, filhos, eu posso deixar a minha experiência:eu tenho 35 , dois filhos e aos 28 eu tinha uma vontade enorme de ter a minha vida de hj, me descobri sendo mãe. Conheci meu marido aos 29, aos 30 casei e com 31 tive o primeiro filho. As vezes a vontade de ser mãe é tão grande e pessoas que não sentem essa vontade nunca vão compreender. Nesse caso eu recomendo uma coisa: oração. Deus que faz a pessoa certa parecer e as coisas acontecem na vontade dele. Na Bíblia fala de Ana, uma mulher esteril que o marido não entendia por que ela queria tanto filhos…e Deus fez com que ela fosse uma mãe de muitos filhos.
    Ter filhos é a unica coisa que depende do outro, na minha opinião. Não dá pra fazer sozinha. Dá para ser mãe sozinha, mas pelo que vi você quer família, marido, tudo o que tem direito!
    Só não vá muito cega para o seu objetivo, eu parei de trabalhar para ficar com meu filho, agora mudei de profissão para conciliar trabalho e casa mas faria tudo de novo, pois amo a vida que tenho e ter família muitas vezes e renunciar algumas vontadezinhas, mas se for o desejo real do seu coração, vá em frente!!!
    Depois mandem notícias para sabermos se está tudo bem ok?
    Beijo grande e fiquem com Deus leitoras.

  14. Flá22/04/16 • 11h42

    Sempre leio o Chora, mas nunca comento. Porém, desta vez me identifiquei um pouquinho com o caso 3.
    Meu conselho: não tenha medo, escute o seu coração e, neste caso, seja bem egoísta. Pense em vc e só em vc. Foi assim que consegui me libertar 🙂
    Vou tentar resumir meu caso e quem sabe possa servir de incentivo:
    – início dos meus 30 anos: formada em engenharia com um ótimo emprego na área (7 anos no mesmo emprego), um ótimo salário, um ótimo namorado (4 anos de relacionamento) e todos colocando pressão para casar e ter filhos.
    – durante os meus 30 anos: desconforto, tristeza e uma grande sensação que ainda faltava muitas coisas para viver e realizar um sonho.
    – final dos meus 30 anos: solteira, uma licença não remunerada no trabalho e uma programação incrível para a realização do meu sonho.
    – Início dos meus 31 anos: fui para a Austrália sozinha, fiquei lá por 7 meses. Conheci muita gente, passei por vários perrengues e muitos aprendizados.
    – final dos meus 31 anos: uma pessoa realizada e feliz e com a certeza que foi o melhor ano da minha vida!!
    Hoje aos 34 anos: já a dois anos em um novo emprego também na minha área, casada (detalhe, não estou casada com o namorado perfeito do período dos meus 31 anos…rs), sem filhos, realizada e muito feliz.
    Aprendizado de tudo que vivi? A vida não vale a pena se vc não busca a sua felicidade. Ter a consciência que as vezes para chegar a felicidade temos que tomar decisões duras que no início pode gerar tristeza, mas que tudo passa. É como na música da banda Metallica “Life is ours, we live it our way. Open mind for a different view” ou na música do Creedence “There’s a calm before the storm” 🙂

    Bjos e adoro seu blog.

  15. Cecília22/04/16 • 13h16

    Letícia,

    sei bem o que vc está sentindo. Tbs sou Advogada, tbm tenho 30 anos, também estudo pra concurso, também acho que ainda não estou no emprego dos meus sonhos. Tenho um “namorido” de mais de dez anos, moramos juntos há uns três anos(foi o único namorado de verdade). Sempre estudei MUITO e deixei de fazer mta coisa, ou seja, sua história é a minha rsrsr.
    Pois bem, esses dias me vi pensando exatamente nas mesmas coisas que vc citou: nunca tomei um porre, nunca dei trabalho, nunca viajei sozinha, estou um pouco diferente daquilo que planejei na adolescência. Tenho os mesmos dilemas.
    Mas quer saber, eu percebi que na verdade, se eu não tivesse estudando possivelmente não teria feito as coisas que deixei de fazer. E simplesmente porque eram coisas que não eram muito minha cara, era só o que todo mundo fazia. Acho que não fiz muita coisa não porque estava ocupada demais estudando, mas porque não era muito minha vibe, sabe? Talvez se eu não tivesse tempo não faria ainda assim. Será que não é seu caso também?
    E o fato de estar todo mundo casando e tendo filhos, não ponha isso na cabeça, cada um tem seu tempo.
    Penso também que não há mal nenhum em não estar onde imaginamos profissionalmente(meu caso). O fundamental é estar trabalhando (e estudando) para se realizar. E nesse ponto também cada um tem seu tempo. Não se compare a ninguém.
    Eu tô tentando esquecer um pouco tudo que deixei de aproveitar(se é que deixei mesmo, não sei bem hahah) e vivendo o agora, aproveitando o que posso hoje, sem remorsos e sem culpa. E acho que você deve fazer o mesmo, aproveite o agora, não se compare a ninguém, solte as amarras, permita-se fazer o que você gosta e tem vontade.
    Bjos

  16. Erika22/04/16 • 14h18

    Stephanie, sinto muito pelo aconteceu na sua infância! Sobre seu relacionamento – me julguem – mas se você esta feliz, siga em frente… se você tem a consciência de que pode sofrer, mas quer arriscar, vai com tudo, vai atrás da sua felicidade!

    Diana, você tem a faca e o queijo na mão.. agradeça por tudo que o universo já te proporcionou – me refiro a sua instrução – lembre-se, as vezes tudo precisa mudar para que a gente também mude e recomece um nova fase, um novo ciclo! Só depende de você!

    Letícia, também me considero certinha, tenho 34 anos e nunca bebi até cair, nunca fiquei com vários caras numa noite, nunca cometi burradas catastróficas e isso não faz de mim melhor, nem pior que ninguém.. aceito isso numa boa e olha, sou muito feliz assim! Acho que você precisa rever alguns conceitos.. vou usar a mesma frase que usei para Diana, se algo esta te incomodando, vai lá e faz diferente, simples assim… só depende de você!!

  17. Lia22/04/16 • 14h41

    Sobre o caso 3.
    Ouso discordar da orientação vigente de tirar um tempo pra você, viajar, curtir a vida, ir pras festas etc etc…
    Estudar e trabalhar é no que consiste a vida da maioria das pessoas.
    Se for pensar assim quase ninguém “viveu” desde que o mundo é mundo.
    Longas viagens de autoconhecimento são privilegio de uma minoria, farra todo dia é privilégio de outra minoria (e sinceramente não tem nada de extraordinário).
    Se o problema for nunca ter tomado um porre em qualquer fds isso se resolve fácil.
    Você tem uma boa vida, é concursada, tem a oportunidade de estudar pra alcançar um cargo melhor. É furada querer levar vida de blogueiras e celebridades, não funciona na prática, só traz frustração.
    É ótimo acompanhar blogs e ver dicas de viagens, roupas, acessórios, maquiagens, ver o glamour das festas, mas é bom ter noção que essas pessoas trabalham com isso, não é só diversão.
    As pessoas em geral, não só a moça do caso 3, precisam aceitar a vida que levam e encontrar felicidade e prazer no seu dia a dia.
    Caso 1:
    Você é mimada miga, claro que seu pai vai te cobrar que seja bem sucedida. Tá insatisfeita com a profissão? Procura trabalhar com outra coisa, estuda pra fazer uma outra faculdade.
    Caso 2:
    Sinto muito o que aconteceu com você, me parece que vc já identificou o problema, insista na terapia que é a unica coisa que pode realmente lhe ajudar, tenta buscar novos terapeutas, talvez uma metodologia de trabalho diferente seja o que você precise.
    E quanto ao cara casado acho que vc ja gosta dele, provavelmente vai dar ruim pra você, sorry.

    • Iara22/04/16 • 20h06

      Um dos comentários mais sensatos que já li!
      Inclusive duas frases:
      Estudar e trabalhar é no que consiste a vida da maioria das pessoas.
      Se for pensar assim quase ninguém “viveu” desde que o mundo é mundo.
      É isso mesmo! A vida da maior parte das pessoas é essa, como diriam aqui em BH, “subir Bahia, descer Floresta”, ou seja, no geral é comum, ordinária, sem o glamour que vemos nos blogs e redes sociais!
      Temos que aprender a tirar as alegrias das coisas simples.
      Somente faria um adendo em relação ao caso dois, claro que ela é mimada no sentido financeiro. Acredito que a frustração com o pai não seja pelas cobranças dela ser alguém na vida (e a cobrança tá mais que certa), mas talvez pela ausência física e emocional por todos esses anos!

  18. Zi22/04/16 • 16h02

    Diana: realmente, deve ter sido duro pra você viver numa família mais “seca”, sem demonstrações de amor. Se isso era da sua essência e foi podado pela família, infelizmente, é natural que você desenvolva certos bloqueios, pelos traumas. Mas você não pode culpar sua família por tudo. Veja só, existem pessoas que passam por situações piores e nem por isso se fecham pro mundo. O que diferencia estas pessoas? Talvez aprenderam a transformar experiências negativas em algo de bom… Então o primeiro passo você já deu – querer mudar, reconhecer os erros cometidos. Faça esse tratamento sim, mas lembre-se que nenhum medicamento, nenhuma terapia tem sentido se você não estiver disposta a fazer por VOCÊ, e não pelos outros.
    E olha, infelizmente não tem como ouvirmos os dois lados – digo, só ouvimos o seu, não ouvimos o dele – mas será que você foi sempre a megera ruim da história, como pintou? Será que você não está aumentando sua ansiedade e os sentimentos negativos por se culpar tanto, por colocar tanta responsabilidade no seu próprio comportamento, e de repente tirando a parcela de culpa que ele possa ter tido também? Será que não caberia a ele ter sido mais compreensivo, ou mesmo te orientar a buscar ajuda profissional, em vez de simplesmente pular fora do barco? Se fosse o contrário… você faria igual com ele? Acho que estes conselhos todos são bons, te dão muitos pontos de vista (dos mais amargos aos mais doces) mas existem reflexões que só você pode fazer. Enfim, melhore por você, se trate por você, e o que vier daqui pra frente é lucro. Trabalhe esta sua ansiedade fazendo viagens, conhecendo gente nova. Nem todo mundo morre de amores pela própria profissão, mas se você encontrar um sentido nela, vai ser melhor. Vai dar tudo certo. 🙂

    Stephanie: tente buscar outros profissionais, de repente você não se adaptou a um método de terapia, a um tratamento específico. Existem centenas! Tente averiguar quais métodos existem, qual seria o mais indicado para você, e invista até encontrar aquele que realmente seja o profissional mais indicado. Ou talvez os traumas que você tem sejam tão grandes que você mesma se sabote de ter reações positivas ao acompanhamento profissional. Insista! E cara, geralmente as reações são ruins quando você revela que tem um relacionamento com uma pessoa casada porque todo mundo que passou por uma traição e tem muito trauma disso não mede as palavras nem pensa duas vezes em destilar ódio contra a “outra”. Mas é o que eu sempre digo.. você não tem contrato com ninguém, não assinou pacto de lealdade com ninguém, se ele está violando um contrato que ele assinou, o errado é ele. Sim, não se deve fazer com os outros o que não se deseja para si… e tudo o que vai, volta… mas neste momento em que você está um turbilhão de pensamentos e emoções conflitantes, é natural que atraia só confusão e dores de cabeça. Eu te diria para tentar se desvencilhar disso antes que seja tarde. Se envolver com uma pessoa comprometida é atrair tanta, mas tanta energia negativa para sua vida! E você parece já ter tanta coisa ruim pra se preocupar… 🙁
    Se você está se sentindo culpada é porque não está sendo legal para você, e pode se que a sensação de proibido te faça querer mais, se envolver mais. E infelizmente nunca termina bem.
    Tente viajar, conhecer outros lugares, viver outras experiências. De repente você ser obrigada a pedir ajuda para estranhos, a depender de outras pessoas, pode ser uma forma de trabalhar estes bloqueios. E repito: não desista da terapia apenas porque um método não foi o correto para você.

    Letícia: olha, não existe certo ou errado em matéria de “viver a SUA vida”. Não existe idade certa para as coisas… cada um tem seu tempo, sua jornada, e nos compararmos ou usarmos os outros de parâmetro só faz com que a gente fique mais ansioso ou frustrado. Faça as coisas no seu tempo!
    Eu também sou concurseira, e assim, quando eu estou MUITO estafada de estudar, eu tiro um ou dois meses de folga. Faça isso por você! Você vai ver que até sua energia para estudar volta renovada. Neste período você pode viajar, fazer um intercâmbio, um curso.. tente tirar férias no seu trabalho e realmente se dar férias, sem culpa.
    🙂

  19. Carol22/04/16 • 17h44

    Cony, não tem nada a ver com o post, mas eu tava vendo umas coisas antigas suas e você podia voltar a fazer o marca duvidosa, era muito divertido

    • Constanza23/04/16 • 18h53

      Profissionalmente nao é nada divertido rs. Era bom quando o blog era apenas diversão, hoje é minha fonte de renda e meu trabalho, não posso mais agir daquela forma 🙂 bjss

  20. Vanessa22/04/16 • 19h38

    Moça dos concursos,

    Acho que você precisa parar de pensar no que não fez e começar a pensar no que quer fazer daqui pra frente. Quando tiver a resposta para essa pergunta, coloque seus desejos em prática, porque é disso que vc pode sentir falta no futuro. Se você descobrir que tem vontade de tomar um porre, apenas tome, oras! E quem quiser que ache errado (sempre vai haver alguém p julgar nossas escolhas, aos 18, aos 30, aos 40…).

    Alguém comentou que viajar não seria boa ideia pq não é “vida real”, mas discordo, pois hj uma viagem é acessível p muita gente, basta planejamento, ainda mais que vc já é concursada, aparentemente tem uma vida financeira estável. Férias são necessárias, podem ajudar vc a se conhecer melhor (caso vá sozinha) e descansar sua mente para os próximos concursos.

    Ah, não espere que tudo mude e se resolva depois que você estiver na carreira escolhida. Mesmo que seja a “carreira dos sonhos”, certamente terá altos e baixos, como qualquer uma, e se for uma carreira jurídica de ponta, como a magistratura, vira com muito trabalho e com a carga psicológica de saber q estará decidindo a vida de outras pessoas. Esteja preparada para mais exigências emocionais depois da aprovação do que na fase dos concursos! Felizmente, existem as férias!

  21. Cris22/04/16 • 22h54

    Leticia, cheguei a dar print do blog e enviar para uma amiga de tanto que me identifiquei! Rs. Acabei de fazer 30, essa terça, e nunca me senti mais perdida. Aos 29 achei que tinha chegado a minha vez de ser feliz, que tudo havia se encaminhado e agora teria a vida que sempre sonhei desde novinha. Mas não foi bem por aí.
    Sou concursada, consegui ganhar uma função no trabalho e estava com alguém que via futuro, imaginava casamento, filhos e aquela vida de comercial de margarina. No final do ano passado ele terminou comigo, fiquei sabendo que começou a namorar outra e que mudou várias coisas do jeito de ser por ela, coisa que ele nunca havia feito por mim. Vi também que a função no trabalho não era bem o que eu esperava, era muito desgastante, muitos contras e poucos prós.
    Também moro com meus pais e tem sempre a pressão por parte deles para passar em um concurso melhor porque sou “capaz, inteligente, estudei nas melhores escolas” e principalmente porque meu irmão mais novo passa em qualquer coisa de olhos fechados.
    Acho que se me dedicasse de verdade até teria chance. Mas sou muito insegura e acho que isso acaba me boicotando. Fora a comparação com meu irmão.
    Se não bastasse, o que mais queria na vida era ter aquela vida bem certinha de cuidar dos filhos, marido e casa (sem deixar meu trabalho). Aí quando penso no concurso que gostaria de fazer, fico em dúvida se não acabaria por abrir mão da minha tão sonhada vida. Concurso exige tempo e dedicação, tanto antes quanto depois de passar. E o que eu penso em fazer, exige uma vida bem solitária e incerta no começo da carreira, com várias viagens para o interior e muuuito trabalho.
    Observo as mulheres que passaram no concurso que quero e vejo que a maioria não é casada, que abriram mão disso temporariamente pela carreira, e não sei se é isso o que quero. Mas ao mesmo tempo estou solteira, sem ninguém em vista.. Não sei mesmo o que fazer. E com a chegada dos 30, com as amigas casando e tendo filho, essa ansiedade e sentimento de que nunca vou encontrar alguém só aumentam.
    Depois de muito quebrar a cara em relacionamentos, hoje tenho medo de me envolver. Demoro a me abrir, a confiar na pessoa, a demonstrar. No último namoro essa foi uma das reclamações no início. Então sei que também não é fácil deixar de estudar pra encontrar alguém porque não me deixo envolver tão fácil por medo de me machucar de novo.
    Já fiz dois intercâmbios, que me fizeram muito bem na época. Hoje não tenho mais essa condição, então tento fazer o que está ao meu alcance. Estou fazendo análise, tentando aprender a confiar em mim, descobrir o que quero (quer dizer, isso acho que já sei, abriria mão de concurso pela minha família sem pensar, mas enquanto não tenho família… Rs).
    Não está sendo fácil. Pelo contrário, são dias e dias desanimada, de muito choro e vontade de não sair da cama. Mas estou vendo que nada como um dia após o outro. Que seja focando no trabalho, voltando a estudar nem que seja um pouquinho, saindo pra fazer compras (melhor terapia ever!), jantar com amigos ou mesmo ficar quietinha assistindo ao netflix quando é preciso!
    Agradeço por ter amigas com quem contar, mesmo que poucas (quase ninguém lembrou do meu niver e me deu parabéns), que tentam a todo custo colocar na minha cabeça que é preciso ter pensamento positivo, que um dia minha hora vai chegar e que sou eu quem tenho que escolher ser feliz. Ainda não consegui… Mas espero estar no caminho certo!

    • Sil31/05/16 • 19h03

      Cris, me identifiquei muito com você. Para que área você estuda? Poderíamos trocar email :**

  22. Cris22/04/16 • 23h07

    Leticia, cheguei a dar print do blog e enviar para uma amiga de tanto que me identifiquei! Rs. Acabei de fazer 30, essa terça, e nunca me senti mais perdida. Aos 29 achei que tinha chegado a minha vez de ser feliz, que tudo havia se encaminhado e agora teria a vida que sempre sonhei desde novinha. Mas não foi bem por aí.
    Também não sou da night. Vez ou outra gosto de sair, dançar, até bebo alguma coisa, mas só. Não curto ficar com vários (na verdade não curto muito nem ficar com qualquer um na balada), ficar bêbada e, muito menos, bêbados no meu pé! Rs. E só descobri isso nesses últimos tempos, pois meus pais sempre foram muito super protetores e não me deixavam sair quando mais nova!
    Sou concursada, consegui ganhar uma função no trabalho e estava com alguém que via futuro, imaginava casamento, filhos e aquela vida de comercial de margarina. No final do ano passado ele terminou comigo, fiquei sabendo que começou a namorar outra e que mudou várias coisas do jeito de ser por ela, coisa que ele nunca havia feito por mim. Vi também que a função no trabalho não era bem o que eu esperava, era muito desgastante, muitos contras e poucos prós.
    Também moro com meus pais e tem sempre a pressão por parte deles para passar em um concurso melhor porque sou “capaz, inteligente, estudei nas melhores escolas” e principalmente porque meu irmão mais novo passa em qualquer coisa de olhos fechados.
    Acho que se me dedicasse de verdade até teria chance. Mas sou muito insegura e acho que isso acaba me boicotando. Fora a comparação com meu irmão.
    Se não bastasse, o que mais queria na vida era ter aquela vida bem certinha de cuidar dos filhos, marido e casa (sem deixar meu trabalho). Aí quando penso no concurso que gostaria de fazer, fico em dúvida se não acabaria por abrir mão da minha tão sonhada vida. Concurso exige tempo e dedicação, tanto antes quanto depois de passar. E o que eu penso em fazer, exige uma vida bem solitária e incerta no começo da carreira, com várias viagens para o interior e muuuito trabalho.
    Observo as mulheres que passaram no concurso que quero e vejo que a maioria não é casada, que abriram mão disso temporariamente pela carreira, e não sei se é isso o que quero. Mas ao mesmo tempo estou solteira, sem ninguém em vista.. Não sei mesmo o que fazer. E com a chegada dos 30, com as amigas casando e tendo filho, essa ansiedade e sentimento de que nunca vou encontrar alguém só aumentam.
    Depois de muito quebrar a cara em relacionamentos, hoje tenho medo de me envolver. Demoro a me abrir, a confiar na pessoa, a demonstrar. No último namoro essa foi uma das reclamações no início. Então sei que também não é fácil deixar de estudar pra encontrar alguém porque não me deixo envolver tão fácil por medo de me machucar de novo.
    Já fiz dois intercâmbios, que me fizeram muito bem na época. Hoje não tenho mais essa condição, então tento fazer o que está ao meu alcance. Estou fazendo análise, tentando aprender a confiar em mim, descobrir o que quero (quer dizer, isso acho que já sei, abriria mão de concurso pela minha família sem pensar, mas enquanto não tenho família… Rs).
    Não está sendo fácil. Pelo contrário, são dias e dias desanimada, de muito choro e vontade de não sair da cama. Mas estou vendo que nada como um dia após o outro. Que seja focando no trabalho, voltando a estudar nem que seja um pouquinho, saindo pra fazer compras (melhor terapia ever!), jantar com amigos ou mesmo ficar quietinha assistindo ao netflix quando é preciso!
    Agradeço por ter amigas com quem contar, mesmo que poucas (quase ninguém lembrou do meu niver e me deu parabéns), que tentam a todo custo colocar na minha cabeça que é preciso ter pensamento positivo, que um dia minha hora vai chegar e que sou eu quem tenho que escolher ser feliz. Ainda não consegui… Mas espero estar no caminho certo!

  23. Monique23/04/16 • 08h29

    Diana, querida esse comentário é para você. Fiquei profundamente tocada com seu relato de vida, pois passei por algumas coisas parecidas, porém meus pais não eram separados, mas a vida toda recebi apenas cobranças da parte deles, nunca recebi carinho, abraços e beijos, uma relação fria que moldou meu caráter e me tornou também uma pessoa fria e ansiosa.
    Assim como você se descreveu.
    Entenda, isso é mais sério que você pode imaginar. Seu namorado tem razão de estar com medo de ter um compromisso mais sério com você, porque ele já prevê todo o sofrimento que terá que encarar com suas crises. Eu me casei bem nova, e te digo que além de receber eu dava migalhas. Porém no namoro você ainda consegue passar fácil por isso, afinal em uma briga, cada um tem seu canto para ir. Mas num casamento tudo isso se torna muito mais intenso. Eu gostaria de ter tido oportunidade de pensar assim e ter resolvido meus problemas interiores antes de me casar e ter minha filha. Mas infelizmente com minha rotina corrida eu sempre deixava para depois, enfim só percebi a crise que eu estava vivendo quando me vi casada, com uma filha recém nascida, um marido que não podia dividir seus problemas comigo, com medo de meus ataques e crises.
    Querida os traumas que carregamos por toda uma vida são difíceis de superar, a falta de amor e carinho traz uma série de consequencias. Eu sempre busquei ser aceita a qualquer custo, e com isso percorri caminhos muito tristes em minha vida, fazia coisas que não queria apenas para ser aceita, e em outros momentos era agressiva com todos, não me importava em ferir as pessoas, pq eu pensava que todos eram insensíveis como eu. Maus a vida não é assim. As pessoas a sua volta não merecem sofrer por causa dos seus problemas e traumas.
    Cabe a você buscar essa ajuda.
    Sei que vc disse que já está fazendo terapia, tentando se curar, se encontrar. Eu fiz tudo isso também, é muito importante, é uma busca para se auto-conhecer e compreender suas atitudes. Também busque a Deus, e acredite Ele tem todo o poder para te curar e mudar sua situação. Eu acreditei um dia, tive fé. E busquei ajuda. E hoje estou feliz como nunca fui em minha vida. Larguei minha carreira sem me preocupar com o que iriam falar de todos meus anos dedicados ao estudo, comecei do zero uma nova faculdade, de um curso que sempre amei: Letras. Meu pai treme só de ouvir que eu quero ser professora, pois é o que eu amo e me faz feliz. Com ele tive uma conversa bem séria e expliquei que eu precisava fazer minhas próprias escolhas, se ele entendeu? Não. infelizmente não. O jeito foi eu me afastar por um tempo e seguir meu caminho. Meu marido deixou de sofrer e ser meu “pai” e hoje tem sido um grande companheiro, pois sabe que pode contar comigo, pois não tem medo mais de minhas reações dramáticas a qualquer problema, afinal eu mudei. Hoje sou uma pessoa controlada, em paz. Sempre uma luta diária claro, mas busco a cada dia melhorar ser uma pessoa melhor. Aqui na minha casa todos os dias nos abraçamos e beijamos e falamos te amo o tempo todo. Quero que minha filha cresça sentindo-se amada e sabendo o valor que ela tem para nós os pais.
    E ela está ensinando isso para meus pais, ela os abraça e os beija, fala que os ama muito. Eles ficam tocados com todo esse carinho e já vejo a mudança neles também.
    Só o amor cura, Só o amor muda. Só o amor. E não esqueça Deus é amor.
    Beijos e toda paz para você!

  24. Ca23/04/16 • 14h30

    Oi, Cony! Não costumo comentar por aqui, mas gostaria de parabenizá-la pelo trabalho! Acho muito bacana sua linguagem, a forma como o blog sempre se reinventa (com o Chora, por exemplo), sem deixar de lado o tradicional que cativa as leitoras desde o início, como acontece com os achados.

    Certamente, o que eu mais gosto é a forma direta, simples, porém, bem trabalhada do blog. Me faz sentir que estou lendo sempre algo “familiar” (o que me faz voltar quase todos os dias para ler algo novo), mas sabendo que é profissa rsrs Isto é, sei que posso confiar em reviews e novidades, pois você passa credibilidade.

    É isso! Parabéns!

  25. Letícia23/04/16 • 14h42

    Bom meninas, eu sou a Letícia, do caso 3 desse post do Chora!

    Em primeiro lugar queria agradecer os vários comentários fofos, com palpites legais! Quando resolvi escrever pra Cony realmente queria saber a opinião das pessoas, gente com outras criações, outras visões de mundo.. e achei muito legar descobrir que tem várias meninas como eu, ou um pouco em crise, ou concurseiras desesperadas (amigas, toquem aqui! =) Sério, só quem se dispõe a estudar de verdade pra concurso sabe o que a gente passa..)
    Mas também queria deixar claro que meu intuito nunca foi viver a vida loucamente, sexo, drogas e rock’n roll.. sair dando por aí (desculpa o palavreado mas quis ser bem clara) ou me drogar nunca foi a minha. Essa definitivamente não é a minha ideia de diversão.

    Talvez a Cecília tenha razão.. mesmo que eu não tivesse me dedicado aos estudos não tivesse feito essas coisas por não ser a minha cara. Talvez fosse isso que eu não estivesse enxergando. Cecília, meu muito obrigada… você me disse uma coisa que ainda não tinha parado pra pensar. Vou pensar um pouco mais com meus botões e depois volto aqui pra dizer a que conclusão cheguei. 😉

  26. Gislene23/04/16 • 19h24

    Cony adoro seus conselhosss !!! Adoro viajar e ver que nossos problemas são tão menores nesse mundo tão gigante !!! Adoro esse quadro

  27. Carol23/04/16 • 20h18

    Caramba, estava “esperando” choras que não só envolvia relacionamentos, mas toda complexidade humana,agradeço às meninas que compartilharam (inclusive fui criticada qd expus que tanta coisa traz problemas e afligem nossa alma, que sentia muito reducionismo focar só em relacionamento homem x mulher), aliás vou aproveitar pra repetir aqui uma frase do meu diretor do colégio falava “é preferível ser infeliz no casamento, do que na profissão”…então para a menina dentista, busque especializações às vezes é só a área que não te agrada, e se não for nada na área, estude, busque outra profissão, uma amiga com 30 anos largou a advocacia e virou designer, um amigo largou facul de direito e começou estudar pra medicina…tudo se relaciona a investir em vc, e buscar felicidade interna para depois buscar a externa, casamento, relacionamentos,se desfazem, mas nao dependem só da gente, profissão e estudos basicamente sim, qto mais dedicação mais chances de alcançar…qto a concurso passei por isso e digo, concursado é eterno infeliz, se passa no concurso que quer, reclama que ta no interior ou que ganha pouco, faça a relação custo beneficio, carga de trabalho x stress x salario x local (e mais o que achar pertinente), eu estou longe da familia e amigos, estou tentando adaptação, em meio a tanto stress, a cultura é mto diferente. Entao poderia estar no meu estado ganhando menos e em outro cargo que compensaria pela proximidade do lar, ou seja, nada é perfeito e nem será! o segundo caso é o dilema da vida, é melhor nao ter, ou ter e perder? isso vale pra tudo, morte, separação, dinheiro, etc, nao sei a resposta, mas ter, é arriscar, é viver, é acumular experiencias, então faça uma força, ao lado da terapia, alias uma amiga esta fazendo uma com base em “ondas/choques” (obvio q nao eh choque, mas nao lembro o nome tecnico, ela segura uma parada e pensa no que a terapeuta pede, dai o tal aparelho que ela segura emite umas ondas) ela diz que depois tenta se lembrar da situação traumatizante e não lembra mais, se tiver interesse vejo com ela direito o nome. Em suma, construir nosso caminho de busca à felicidade é arduo, mas sem ele nao conseguiremos nos relacionar bem com ninguem, realização pessoal contagia, transmite alegria, energia positiva..e por fim, muitos amigos que casaram se separaram e tão curtindo a vida como nunca, os 30 são os novos 20, fato!!!

  28. eduarda25/04/16 • 15h24

    Stephanie… minha vontade é de te dar colo…
    Te entendo tao bem!!!!
    Mas quero te dizer que vc está no caminho certo, nao esta acomodada, tem vontade de melhorar e está lutando para isso…
    Continue na terapia… tente outros profissionais, outras abordagens… (eu me dei muito bem com a análise freudiana)
    e não se culpe… tudo tem o seu tempo… na hora certa vc ira se envolver com alguém e terá vontade de permanecer com ele…
    se agora não é o momento, paciência…
    não se violente, e nem se culpe…
    mas não pare de buscar algo melhor para vc
    vc tem muitas feridas e merece tê-las curadas dentro de vc!
    Muita luz para vc…
    bjooo

  29. Nina25/04/16 • 16h23

    Engraçado como os casos se fundem de maneira indireta mas estão relacionados msm assim. A falta de amor/empatia das duas primeiras criações geraram mulheres “frias” e com dificuldade de demonstrar afeto. E a terceira tá aí achando q “tem que” casar e ter filhos pra dar uma continuidade/sentido pra vida. Deixe seus amigos casarem pra lá, vá viver solteira e feliz aqui e agora. Quem garante q eles não estão sendo pais e casando pq tb tem essa sensação de “falta de saciedade” e serão uns pais bosta daqui uns anos por isso? Por isso q eu digo, filhos são a maior responsabilidade do mundo! Não coloque uma criança no mundo por capricho! Tenha mt certeza do q vc quer, criar outro ser humano é algo completamente árduo e difícil. Jamais seremos as melhores mães/pais do mundo, mas devemos sempre tentar e nos esforçar, pois o reconhecimento virá em forma de amor e filhos felizes. Pais q não tentam/esforçam deixam um legado mt ruim, rastros de carência e tristeza.

  30. Bethania25/04/16 • 17h09

    Nossa, hoje tem conselhos gigantes!… Primeiramente queria concorda muito com o que a Cony disse em todos os conselhos!
    E depois gostaria de deixar a minha palavrinha de consolo para as meninas!

    Diana: certamente voce já fez a auto-terapia e já reconhece seus erros e defeitos relacionados ao amor. Porque agora não perceber que você não enxerga a luz no fim do túnel porque já está na luz?! Procure um novo emprego, se concentre na sua vida e na sua melhora como pessoa, se nunca lhe disseram: eu te amo, sai por ai espalhando amor para quem lhe convém! Uma boa forma é se voluntariando para alguma coisa, você sente tanto, mas tanto amor, que é impossível não transbordar isso em você! Vai amiga, você consegue!

    Stephanie: esquece esse papo de ser amante! Você não merece isso, amiga! Só te faz mal! Busque a transformação que você tanto quer ou se aceite de vez!… Quando surgiu aquela hashtag do “primeiro abuso” fiquei abalada na quantidade de mulheres que foram abusadas e vi uma psiquiatra, mae de uma amiga minha, nos contou que uma vez uma mulher que foi estuprada pelo o pai, e que ela estava tratando, a perguntou: o que você prefere, ser estuprada e viver ou morrer?! E a psiquiatra voltou a pergunta a ela e ela respondeu: PREFIRO ME TRATAR! Pense que traumas estão ai para serem superados!

    Leticia: NUNCA é tarde querida! Não pense no que você não viveu, quem vive de passado é museu! Bola pra frente, leve o conselho da Cony ao pé da letra (além de viajar, um bom lugar para fazer novo amigos descolados são nas aulas de dança, curso de linguas, arrumei os meus melhores amigos da vida lá).

    Fátima: Amiga, seu ponto de vista foi interessante para a discussão, inclusive estou aqui para te dar um “toque” porque achei você tão necessitada quanto as meninas! Tenho 30 anos, sou arquiteta, casada com o amor da minha vida, tenho a minha empresa, estou esperando o meu primeiro bebê, e nem por isso julgo o problema das meninas coisas banais! Tento ajudar sempre que posso com o meu comentário! Foi o que muitas disseram aqui, no Chora as pessoas querem uma palavra amiga (mesmo que seja um puxão de orelha). Bom, é assim que eu falo com minhas amigas, tento usar palavras doces e fortes! Tento ajudar!
    E outra, sigo a Cony há muito tempo, e se ela pede para a gente ajudar, a gente ajuda!!!!… hehehehehe!

  31. Dedê26/04/16 • 14h06

    Stephanie (caso 2), tenho uma dica que pode mudar a sua vida: constelação familiar. É um método psicoterapêutico recente, mas de resultados impressionantes! Procure saber mais a respeito…

    Abraços!

  32. Gisele26/04/16 • 22h01

    Oi Meninas, nao sou blogueira e nao estou fazendo jaba! Dito isto, nao sei se alguém aqui já falou sobre uma revista chamada “Vida Simples”… Comecei a ler a alguns meses atras e me apaixonei pelas matérias, pela forma de abordar de maneira direta sem ser superficial temas tão importantes e delicados… Fala de relacionamento, de desenvolvimento pessoal, de como viver melhor… Em alguns momentos tem uma pitada meio esotérica q nao me identifico, mas na esmagadora maioria das vezes e tao boa de ler como uma conversa com gente inteligente e que sabe escutar… Esquisito falar assim de uma revista ne? Mas acho que é uma otima companhia pra todas nos! Quem puder leia! Sempre me ajuda. Bjocas

  33. Cecília28/04/16 • 23h23

    Letícia, vendo seu comentário, modéstia à parte, penso que tinha razão (hehehe). Hoje vejo que cada pessoa é de um jeito, vc não precisa achar que não aproveitou a vida pq não fez o que os outros faziam.
    E sei muito bem como é a dificuldade de estudar pra concurso. É realmente uma batalha para os mais fortes. Atualmente minha luta interna é o dilema entre continuar estudando ou parar e aproveitar meu tempo com minha família, amigos, viagens, etc. (Decisão difícil, acho que daqui uns dias eu que vou estar pedindo conselho no CQT rsrsrs). Vá com calma. Não se desespere. Mantenha o foco nos estudos, mas tente não se privar tanto. Até para o seu próprio rendimento no estudo é importante ter momentos de lazer.
    E que bom que te ajudei.
    Bjos.

  34. Sil31/05/16 • 19h01

    Letícia e Cris, me identifiquei muito com o relato de vocês. Para que área vocês estudam? Poderíamos trocar email se vcs autorizassem, claro. =**