Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
10 mar 2016, 87 comentários

Chora Que Nóix Te Escuta!

Choradeira de quintaaaa feiraaaaa! Tô meio embolada com os dias das postagens, só pra variar. Pensa numa pessoa com desorganização mental? Ah, falando nisso, quero TANTO conversar aqui sobre falta de concentração, de foco, DDA e afins…

Bom, deixa minha choradeira pra outro dia, agora é com a:

01 – Kim

Oi Cony, adoro seu blog, seu estilo e o seu jeito de ser! Te escrevo porque tô passando um dilema e preciso ouvir uma opinião de alguém que não está próximo. Não precisa publicar se não quiser ok? Thanks! Bjos

Conheci meu marido no início de 2013, me casei no ano passado (2015) e vim morar numa cidade pequena do interior de MG, vim para esta cidade porque meu marido que é veterinário conseguiu um bom emprego. Confesso que foi um ato não muito bem pensado, agi mais com a emoção do que com a razão, pois, já tinha 8 meses que a gente estava namorando a distância.

Sou nascida e criada em Belo Horizonte, então, imagina como foi difícil desapegar de tudo, família, amigos, emprego, shoppings…rsrsrs. Mas vim porque não tinha jeito de ficarmos namorando a distância e por isso decidimos casar. No ano passado quando cheguei a essa cidade consegui um emprego nas escolas aqui, mesmo não sendo exatamente a minha formação, pois dava aulas de física. Apesar de toda dificuldade da adaptação as coisas iam bem…Porém no meio do ano perdi parte das aulas que eu dava e acredite o que eu estava ganhando não pagava nem as passagens de ônibus pra ir ver meus pais em BH. Eu literalmente surtei, pois trabalho desde os meus 16 anos de idade e estou acostumada a ser independente. Por mais que ele cubra as despesas da casa eu não me sinto bem dependo do dinheiro dele.

Estava ficando a maior parte do tempo em casa e com isso a cabeça a mil, pois não sou do tipo que se contenta em ficar em casa, gosto de sair para trabalhar, de me sentir útil. Foi aí que tive a ideia de tentar mestrado e como aqui não tem universidade, faculdade nem nada disso, conversei com ele e fui pra BH em setembro me preparar para o mestrado, pois coloquei em minha cabeça que precisava fazer algo pela minha profissão, e sempre quis fazer um mestrado, para que num futuro eu pudesse dar aulas em faculdade, pois amo lecionar. E aí me bateu aquelas neuras de: tenho 27 anos e não tenho estabilidade financeira, daqui um tempo vou querer ter filho e se eu não fizer isso agora? Quando vou fazer?

Então eu fui pra BH e fiquei na casa dos meus pais, cheguei a passar em 3 etapas de seleção de mestrado, mas infelizmente por falta de experiência não consegui a vaga. Porém, meu casamento sofreu demais com isso tudo, passamos a brigar muito, até viajamos para tentar melhorar, mas não adiantou muita coisa. Vejo-me sempre abrindo mão das coisas por esse relacionamento, enquanto ele nunca abre mão de nada, eu queria ter feito uma cerimônia de casamento e não fizemos por questões pessoais da família dele, sem contar que ele é super pão duro! Não gosta de gastar com nada, nem uma viagem para comemorar o nosso casamento a gente fez, (na nossa “ lua-de-mel” tivemos que ir buscar a filha dele em outra cidade pq tinha 2 meses q não via a criança), na verdade nesses 3 anos juntos nunca tínhamos viajado pra lugar nenhum só nós dois, nem as coisas pra casa ele quer comprar, a maioria dos moveis que temos nos foram dados de “segunda mão” e outros com dinheiro que meus pais e parentes dele nos deram de presente. Não viajávamos antes por questões financeiras, pois ele era estudante e não tinha dinheiro e agora pq o dinheiro dele é todo investido em pecuária e pensão de filha. Foi um custo viajar no começo desse ano, só pq pechinchei muito é que fomos. A viagem foi boa, mas sabe quando tá aquele clima ruim?

Eu passei a não ter certeza se queria voltar para essa cidade porque infelizmente aqui não tem emprego pra mim, não tem como eu estudar, não tem lazer…Mas acabei voltando porque amo ele, porém, continuo insatisfeita e triste, vejo minha vida profissional parada, sempre sonhei em fazer um mestrado e agora estou aqui desempregada e sem poder estudar, literalmente me tornei dona de casa, o mais irônico é que isso é o que eu nunca quis ser.

Desculpa o textão, mas é isso…As vezes fico achando que é melhorar divorciar e voltar pra BH. O que vc acha? Tô muito confusa.

Kim Kim… lendo seu relato te percebi tão triste, cabisbaixa e ao mesmo tempo TÃO GRANDE! Mulher, tive a impressão de você estar toda amarrada, encolhida e doida para se soltar. Sua vontade de crescimento é enorme, acho MARAVILHOSO você querer focar em sua carreira, fazer seu mestrado. Você contou que ama lecionar, ou seja, ama a profissão que escolheu, tá no caminho certo e ter que abdicar disso por amor é muito cruel! Sim, cruel! Achei o tom do seu mail muito sensato, já teve exatamente essa conversa com ele? Com essas palavras, com esses argumentos? Ele seria muito egoísta se não te compreendesse! Se essa conversa já aconteceu e ainda assim não rolou um entendimento, voa passarinha. Vai crescer, vai cuidar de você, da sua carreira, conquiste o que é seu. Se ele te amar mesmo, ele vai dar um jeito de ficar com você. O que não é justo é você morar num lugar que não te agrada, sem emprego, sem amigos, sem lazer. Sem vida, na verdade. Boa sorte.

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02 – Khloe

¨Olá. Meu desabafo não tem nada de relacionamento, só preciso do conselho das pessoas mais experientes e que já sentiram o que estou sentindo. Eu não sei o que fazer profissionalmente. Moro na casa dos meus pais, aliás tenho 22 anos, estou no último ano de uma faculdade que detesto (direito) mas e ai? Quando pegar o diploma não saberei o que fazer haha. Quando estava na escola sabia que no ano seguinte teria outra série, ou que logo após teria a faculdade. Enfim, você deve estar se perguntando porque não sigo alguma carreira na área do direito. Gosto de estudar, mas honestamente eu não quero estudar 3/6/8 anos para um concurso público (hoje em dia para ganhar 2 salários tem que gabaritar as provas) e ficar fazendo trabalho de robô como fazia no estagio, também não vou advogar pois não gosto de falar em público e não me imagino naquela confusão autor/réu na audiência. Eu não curti, só valeria a pena pelo dinheiro e só vou me formar porque já cheguei até aqui. Tenho vontade de fazer gastronomia, mas é complicado. É um trabalho serviçal, mal remunerado em que pouquíssimos se tornam um Alex Atala. Como faço para realizar-se profissionalmente com o mínimo de dignidade financeira? Ou será que amar o seu trabalho é uma ilusão? Obrigada.¨

Tá toda errada né fia. Vai formar num curso que detesta (e você foi bem clara, enfática e ainda citou vários motivos para não gostar do que estuda) e o pior, o curso que quer fazer você já sente uma derrotada sem ao menos ter tentado. Nada vem rápido, nem dinheiro, nem sucesso, nem reconhecimento. E outra, porque se tornar uma Alex Atala? Quanto mais alto a gente mira, mais difícil é alvo! Vai subindo aos pouquinhos, sempre pensando em melhorar, um dia de cada vez e outra, MUITAS coisas podem acontecer no caminho. Só não arruine sua vida profissional com escolhas erradas e MUITO MENOS desista antes de tentar.

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03 – Kourtney

¨Oi Cony, segue um chora feliz:

Quando eu tinha 17 anos, passei no vestibular para Biologia e no primeiro churrasco fiquei com um veterano que seria meu namorado pelos próximos 3 anos. Hoje eu já me perdoei por ter “gasto” tanto tempo da minha vida com aquele babaca, não vou me alongar muito dizendo como ele me tratava, vou dar apenas dar um exemplo: do tipo de homem que força sua cabeça para baixo para fazer sexo oral. Traí ele! Contei que traí e foi assim que terminamos, com ele me chamando de todos os adjetivos possíveis para a faculdade inteira, contando todos os meus podres e os das minhas irmãs para os meus pais e ameaçando se matar. Nunca mais o vi. Apesar do total abuso que ele fazia comigo, me sentia culpada por ter traído, sabe?! devendo pro universo? 

Seis meses depois conheci quem seria meu próximo namorado. Vivi um ano de intensa alegria, aprendendo como um menino pode ser querido, companheiro e ainda ser perfeito na cama. Levei um pé na bunda DO NADA, sem explicação… fui pro chão. Emagreci 8 kg em uma semana, chorei, esperneei, mas ainda sim, aprendi a me amar na marra, nas indas e vindas com ele que me judiavam demais. Na minha formatura, ele foi com meus ingressos, não cumprimentou minha família e ficou com a única pessoa que eu já tive ciúmes na vida NA MINHA FRENTE (tínhamos ficado uns dias antes da festa, achei maldade demais e dei FIM nisso. Embora já fizesse mais de um ano que eu não era mais namorada dele oficialmente, isso não se faz).

Mas sabe aquela sensação de alívio? Me senti 0 a 0 com o universo! Magoei, fui magoada, aprendi a me amar, aprendi o que era relacionamento abusivo, aprendi a ser feliz comigo mesma e que a pessoa que eu mais amo sou eu. Amadureci demais, nessa altura já estava para começar o meu mestrado e sempre me interessando por assuntos relacionados à mulher.

20 dias depois foi meu aniversário, fui em um bar de rock que amo e dei mole no carão para o carinha dos drinks, temos vários amigos em comum e sempre achei ele um gato. Ficamos trocando mensagens a noite inteira e combinamos de sair depois do expediente. Fui embora para a casa de uma amiga, pulei na piscina, caí um tombo, me ralei toda. Quando estava quase pegando no sono toda molhada (tinha esquecido dele) meu celular toca. ERA ELE. Fui correndo para o bar (bebada, molhada, ralada kkkk) e levei ele para a minha casa. Não consigo esquecer até hoje a coisa mais engraçada que já me aconteceu: fui de saia longa no bar pq estava com a perna peluda e acaba a noite com ele fazendo curativo NA PERNA PELUDA kkkkkkkk. D O R M I. Não fizemos nada… no dia seguinte acordo e vejo um rapaz dormindo no chão do meu quarto… pensei comigo mesma: NUNCA vou conseguir dar uns beijinhos nesse gato depois desse vexame e dessa perna kkkkkkkk. Fiz um macarrão odioso para almoçarmos, um papo torto, levei ele para casa. O que aconteceu? ELE ME LIGOU (fiquei pensando qual era o problema dele kkkkkkkkk) e a partir daí estou vivendo um sonho REAL nos últimos 4 anos, três de casados… já tivemos nossos problemas, ele foi por um tempo muito acomodado e folgado em casa e eu pisciana e feminista – folgado e feminista não cabem na mesma casa. Mas depois de muito amor, conversas, estatísticas e textos, sempre que alguém pergunta se ele ajuda em casa ele responde: Eu não AJUDO em casa, eu faço a minha parte.

Estamos crescendo, ele é engenheiro ambiental, mudamos de cidade para eu fazer meu doutorado e ele arranjou um emprego em uma empresa e está se destacando muito, ele é realmente uma das pessoas mais brilhantes que conheço e a qualquer momento vai arrasar em algum concurso por aí… E também do tipo de homem que chega meia hora adiantado no trabalho para arrumar a mesa, sabe? Peça rara! Sou peça rara também!! Estou fazendo meu doutorado e sei que tudo de bom que acontece comigo  é fruto do meu esforço e da energia positiva que espalho por aí, tenho um exercício diário de tentar não julgar as pessoas e sempre elogiar muito e de coração, o que eu tenho de negativo tento guardar pra mim… Somos duas pessoas do bem, é importante em um relacionamento ter paciência para APRENDER a ser o par “perfeito” um do outro (QUANDO VALE A PENA, TÁ, MENINAS?)

Estou convencida que não devemos nos enganar por fogo de início e procurar compatibilidade, sou feliz pois sinto no meu companheiro sintonia total nos nossos planos e objetivos.

Ah, antes que eu me esqueça… Sabe o segundo namorado? Ano passado ele me chamou para tomar um café e pedir desculpas, eu fui (com o marido sabendo tá) e o perdoei de coração, somos bons amigos! Ele levou um pé do mesmo jeito que me deu um tempo depois – CARMA. Por isso, me considero um chora duplamente feliz, pois nada melhor do que PERDOAR.

Beijos Cony, você e tuas leitoras são seres de luz, MUITA gratidão por esse blog que rendeu muito mais do que um amor intenso por blusas listradas :*

Ps: curiosa para saber meu nome fictício hahahahahah¨

QUE LINDA LINDA! Que relato leve, cheio de otimismo, de recados do bem!!! Temos muito que aprender com você: elogiar sempre, reclamar menos, ter paciência, energia positiva SEMPRE (tão importante isso… coisa boa atrai coisa boa!) e o principal, aprender a ser feliz com o que conquistamos. Não dá para ter tudo, mas saber aproveitar o que temos e ser agradecidas por isso faz a vida valer a pena e vira FELICIDADE E PLENITUDE.

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  • Só lembrando que NÃO estou recebendo mais emails do Chora ok? Vamos terminar essa leva e quando liberar eu aviso aqui!
  • E sem mimimi pela escolha dos nomes viu? Fui de Kardashians em homenagem a Kim que ontem entrou no Snapchat! Minha piriguete preferida 🙂
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87 comentários em “Chora Que Nóix Te Escuta!”
  1. Vanessa Maria10/03/16 • 11h42

    Kourtney menina do céu eu amei sua historia! O lance da perna peluda foi demais!

    Cony, adorei a escolha dos nomes desse chora!

  2. Bruna Moraes10/03/16 • 11h50

    Adoooooorrroo este “Chora”!!!
    Kim, fia vai viver seu casamento à distância, mas não se anule! You only live once!
    Kloe, um passo de cada vez… Ninguém nasceu sabendo… Nem o Alex Atala… Já leu a biografia dele?O cara ralou muitooo!
    Kourtney, simplesmente adorei! E disse tudo: a energia deste blog me faz parar no meio de uma manhã louca e dar boas risadas!
    Beijos à todas!

  3. Renata10/03/16 • 11h52

    Oi Cony,

    Nao sou comentarista assidua mas hoje preciso!
    Primeiro me desculpe pela falta de acento, meu teclado nao os tem. Isso ja serve de gancho pra primeira parte do meu comentario: Cony, se a ‘Khloe’ quiser, manda meu email pra ela porque eu AMARIA conversar com ela (nao escrevo aqui porque eh coisa demais). Mas serio, Khloe, passei por uma situacao muito parecida com a sua, fiquei 1 ano na casa dos meus pais em depressao e fazendo terapia, e hoje to na Europa vivendo a vida que digo que nao eh a dos meus sonhos porque eu nunca imaginei que pudesse ser tao feliz. Juro que nao digo isso de um jeito arrogante e sim motivador – te garanto que tem jeito de sair do momento em que voce esta e chegar na realizacao!

    E amei a historia da Kourtney porque tbm fiz exatamente isso, tive um namorado sacana, fui sacana com um cara (e tive o sentimento de zerei) e to muito feliz com o cara que espero que seja o homem da minha vida!

    Acho que sou uma Kardashian e nao sabia! 😉

    • Lola10/03/16 • 16h29

      Gata, pelamordedeus me responde como tu mudou pra Zoropa porque eu to morrendo pra morar aí! Tô quase depressiva e logo que a Cony liberar mando o meu chora pedindo conselho tbm kkkkkk
      Você foi como? Pra estudar, com emprego, gato, tem dupla cidadania ou o que?

      • Renata11/03/16 • 11h19

        Lola, nao quero publicar meu email aqui pq sou fresca com essas coisas, mas se a cony me mandar o seu, se ela quiser te mandar o meu ou se vc deixar o seu aqui, te escrevo com o maior prazer. Eh mais facil do que parece e pra mim ta sendo incrivel. Eu consegui um emprego mandando application por Linkedin! E conheco ‘trocentos’ brasileiros aqui que dizem que grandes empresas reconhecem cada vez mais o potencial do Brazil e precisam de gente com bom Ingles e Portugues. Te escrevo mais quando conseguirmos trocar contato! =)

        • Renata11/03/16 • 11h19

          Brasil* (juro que nao sou nojenta, eh forca do habito)

  4. Iza10/03/16 • 12h04

    Kim…me vi em vc…só que ao contrário.Também trouxe meu marido para uma cidade pequena do interiorzão de minas, pq aqui tem emprego melhor…e realmente vê-lo sem muitas opções me corta muito o coração.Sei que é por tempo determinado…mas é sempre é ruim.Fico incentivando fazer algo,investir em seus talentos…mas ele tem muito medo de arriscar.Acho que também preciso de conselhos…kkkkk

  5. Jessica10/03/16 • 12h06

    Khloe, querida, você é mimada, sério!

    Fazer uma faculdade de 5 anos que não gosta e não mudar pq já foi muito longe pra desistir?

    Não adianta ir muito longe se você esta caminhando em direção a nada.

    Não quer fazer concurso pq tem que estudar muito, não quer advogar pq não acha que tem vocação, não se vê na briga autor e réu.

    Você estudou CINCO ANOS e ainda não descobriu que o Direito vai além disso. E nem precisa ser só isso. (falo com propriedade, pois sou advogada ta. Existem diversas áreas de Direito onde se dá somente consultoria, outros concursos mais simples, outros mais complicados, outros que ganham muito bem, outros q ganham razoavel….)

    Além do mais, quer fazer gastronomia, mas não quer enfrentar cozinha, trabalhar demais, é complicado, mal remunerado.

    Deixa eu te falar uma coisa e na maior boa vontade, pq acho que todo mundo deveria ouvir isso um dia.

    A vida não é fácil.
    Tudo no começo não é fácil, é mal remunerado, é dificil, tem dificuldade, tem chefe chato. TUDO.

    Se ta fácil, alguma coisa ta errada.

    Nenhuma profissão se começa do dia para a noite.

    Eu acho que você não sabe mesmo o que quer.

    Ai já é outro problema.
    Tira um ano sabático. Vai viajar, fazer uns trabalhos de robô em outro país (como vc mesma disse), pra ver que esses trabalhos são importantes pra nossa formação como profissional.
    Se não dá pra fazer isso, comece agora caminhando pra um lugar que te faça feliz. Pois se você espera ganhar dinheiro com o Direito, que é uma área que você odeia, me desculpe, mas você será mais pobre ainda.

    Se encontre primeiro.
    Assim você vai conseguir chegar a algum lugar.
    Mas sem esforço, nem ali na esquina você chega.

    • Fabiana10/03/16 • 16h19

      Simplesmente aplaudindo de pé o seu comentário!!!

      • Andréa10/03/16 • 18h56

        Jéssica, perfeito!

    • Erika/SP11/03/16 • 09h57

      Uauuuuuuuuuuu Jessica, tirou todas as palavras da minha boca!! Khloe minha filha acordaaa pra vida!!!!;)

  6. Fer10/03/16 • 12h47

    Jesus!
    A história da Kourtney é muito verdade!!
    É aquela velha máxima de que tudo o que vai, volta! e não depende da gente. Aliás, nem cabe a nós a vingança.
    Mas sim, se tu trai, lá na frente será traída. Se uma querida dá em cima de alguém pra se dar bem no emprego, lá na frente ela vai levar um tombo! E assim vai indo. Mais dia, menos dia, vem a justiça de Deus. Para todos!

    E depois, é impossível negar que terminei de ler o “e-mail”da Kourtney me sentindo um tanto mais leve, com toda essa positividade dela!

    Beijos

  7. Analu10/03/16 • 12h47

    Fiquei na dúvida se o marido da Kim vai ficar “pra sempre” nesse lugar ou se é temporário. Se for definitivo é dureza viu… se esse fosse o único problema…. mas ele ainda com essa pão durice, nossa odeeeeio gente pão dura.

  8. Analu10/03/16 • 12h49

    Khloe, vc só precisa gabaritar concurso quando o cargo é mais “baixo nível” tipo analista e técnico de tribunal. Tem zilhões de outros que dá pra passar fazendo bem menos, claro, depende do seu estudo e capacidade.

    • Analu10/03/16 • 12h56

      Falo isso pq já passei em 4 concursos e em nenhum cheguei nem perto de gabaritar.. Já passei tirando 60%… e o único que perdi foi de analista de tribunal kkkk precisa tirar 95% pra ganhar 1/3, 1/4 de outros.

      • Analu10/03/16 • 12h59

        * passei em 4 e fui chamada nos 4, pq passar em 200 pra 10 vagas não conta. Pesquisa direito as opções… sei que dentro da faculdade a gente só 0ensa em concurso de analista, mas tem taaaanta opção pra Direito..m

  9. Juliana10/03/16 • 13h16

    O relato da “Kourtney” foi tão lindo que eu tive que comentar! Mlr, tu é uma pessoa boa e deu pra sentir isso daqui!! Positividade, tratar as pessoas bem sempre, procurar compatibilidade e ter paciência!! Amei mesmo!

  10. Isabela10/03/16 • 13h20

    Inicialmente, registro que MORRI com os nomes das participantes dessa edição! Hahaha… Arrasou, Cony!

    KIM: parece que você casou meio que no impulso, porque o relacionamento não estava resistindo à distância. Isso, na minha opinião, já foi um erro, porque a relação não estava boa e você abriu mão de toda sua vida para se mudar para uma cidade sem oportunidades profissionais ou amigos. Aí você relata que acabou precisando depender financeiramente do seu marido, mas que ele é mão de vaca e que o dinheiro DELE (não “nosso”, de ambos) está investido e vai para a pensão da filha – filha, essa, que ele ficou mais de dois meses sem ver. Acho bem válida sua vontade de se divorciar, ainda mais porque você é super nova e ainda não teve filhos. FILHOS: falemos deles. O cara já tem uma filha, que ele ficou dois meses sem ver. Tem certeza que é esse tipo de pai que você quer para os SEUS filhos, quando você resolver tê-los? MAIS IMPORTANTE: eu completarei 27 anos daqui a um mês, e, apesar de me sustentar, não ganho nem 1/3 do que eu gostaria, nunca consegui fazer uma viagem internacional, por exemplo, e estou com o casamento marcado só para março de 2017. Filhos, só daqui a alguns anos. Tenho amigos que ainda dependem dos pais, enquanto outros já estão em cargos públicos ótimos, ou então que, em um plantão, como médicos, tiram quase o meu salário do mês. Você não deve se manter casada porque tem esse ideal de que até os 27, 28, 29 ou 30 anos deveria já estar casada, ou com filhos, ou com dinheiro. A vida nos leva para caminhos muito diferentes daquilo que imaginamos, e temos que tirar o maior proveito disso – e não lamentar e ficar em relações falidas para buscar atingir o “ideal” antigo. Enfim, resumindo, curta e grossa: separa e vai ser feliz.

    KHLOE: essas dúvidas são bem normais para quem está para se formar (ou acabou de se formar). Acho que está faltando uma dose de realidade: você, recém-formada, com 22 anos, não vai começar NADA ganhando super bem. Nem no direito, nem em outra área. Aproveite que você ainda mora com seus pais, não tem contas para pagar, e preocupe-se menos, nesse momento da sua vida, com a remuneração. Vá estudar, se preparar, fazer cursos, descobrir o que quer da vida. Quem sabe um mestrado? A bolsa até que é boa, e você gosta de estudar… Isso pode abrir portas para dar aula! Mesmo detestando direito, você pode fazer mestrado em outro curso – sociologia, etc.

    KOURTNEY: QUE HISTÓRIA MARAVILHOSA!!! Fica a lição pra mulherada: quando o cara está interessado, você pode estar mais peluda que o Tony Ramos que vai rolar mesmo assim kkkkk… Felicidades no seu casamento!

  11. Lia10/03/16 • 13h33

    Só vale a pena desistir de ter uma carreira profissional por um casamento se casar e cuidar da casa forem seu maior sonho. Se não é isso que você quer pra sua vida tá tudo errado. Essa insatisfação destrói qualquer relacionamento e mais na frente seu marido taí bem sucedido e você perdeu lugar no mercado de trabalho. Não é querendo jogar um balde de água fria nos relacionamentos, nem criticar mulheres que são donas de casa (se isso te realiza parabéns, você é uma guerreira, cuidar de uma casa não é fácil) mas o amor pelo outro nunca vai suprir a frustração de ter abandonado uma carreira com a qual você sonha pra levar uma vida que não é pra você. Ninguém é feliz fingindo ser o que não é.

    Kloe existe amor pelo trabalho, o que não existe é recém formado ganhando bem sem se matar de tanto trabalhar. Também não existe crescimento profissional sem muuuuito trabalho e uma ou outra decepção no caminho.

    Kourtney que historia maravilhosa

  12. Vitória10/03/16 • 13h38

    Khloe, mulher…… Eu acabei de me formar em uma profissão que eu amo, mas que ta em crise. Ninguém mais lê jornal, a vida do jornalismo agora é se reinventar fazendo listinha pra internet de 20 looks nos 20 anos de bruna marquezine. Me vejo olhando um monte de youtuber de 17/18 anos ganhando rioooos de dinheiro e eu com salário mediano. Mas sabe o que muda quando eu penso isso? NADA. Levante essa bunda dessa cadeira e vá fazer alguma coisa pelo seu futuro AGORA. Um dia desses eu li que 60% das profissões do futuro ainda nem existem. Vai pensar, se joga, tenta algo novo. Começa por algo que tu mais goste de fazer e pensa como isso te ajudaria em alguma profissão e pronto! VAI TIMBORA, MULHER

  13. Tici10/03/16 • 13h43

    Cony, pleaaaaaaase!
    Fala de falta de foco e concentração, eu tô sofrendo muito disso tô achando até que tenho DDA, querendo ir no psiquiatra, quem sabe você contando sua experiência eu me identifique e não ache que preciso me tratar rs
    Beijos

    • Milena Cardoso10/03/16 • 17h12

      Eu tbm estou com bastante falta de concentração, as vezes fico achando que é culpa do celular 🙁

  14. Marília Lib10/03/16 • 14h04

    “Tenho vontade de fazer gastronomia, mas é complicado. É um trabalho serviçal, mal remunerado em que pouquíssimos se tornam um Alex Atala. Como faço para realizar-se profissionalmente com o mínimo de dignidade financeira?” – Khloe… sou formada em Moda. Tinha esse mesmo pensamento que você quando comecei, até que fui contratada por uma empresa numa fase difícil para mim, financeiramente. Era uma confecção de uma família Coreana no Brás, em São Paulo, e era tudo que você mencionou: trabalho serviçal (cortei muuuuita peça piloto, costurei muuuuito na máquina), mal remunerado, em que pouquíssimos se tornam Karl Lagerfeld. E tinha sua idade quando comecei, 22 anos. E hoje vejo que, sem o tal trabalho serviçal, não saberia 10% do que sei hoje! Camelei muuuuito, aprendi tudo na marra, levei milhões de broncas e escrachos, mas foi o complemento ideal da faculdade e me tornei muito boa no que fazia, tanto que menos de 1 ano depois virei estilista… mas continuei com o trabalho braçal, que me acrescentava horrores – como ser estilista sem conhecer modelagem, costura, corte? Acho que é o mesmo com Gastronomia. trabalhei em várias empresas, e hoje posso não ser Karl Lagerfeld, mas tenho tanto conhecimento que abri minha própria lojinha e estou muito feliz. O retorno financeiro demora, mas vem, pode acreditar. O que não podemos é achar que vamos começar de cima, isso dificilmente vai acontecer. Faça o que ama e não tenha medo de “dar duro” e ganhar mal. Os frutos você colhe lá na frente, com experiência e maturidade.

    Tenho um blog sobre emagrecimento, perdi 25 quilos depois de um pé na bunda e de perder o emprego, uma mudança radical na minha vida, sem remédio, sem dietas radicais, quem quiser visitar é http://www.marilianaopodeparar.wordpress.com

    • Mariana12/03/16 • 10h11

      Adorei a sua história, Marília! Estou em uma fase parecida… Com certeza vou acompanhar seu processo!

  15. Natália10/03/16 • 14h04

    Meu recado é pra Khloe!

    Eu passei exatamente pela mesma coisa. Tb fiz direito, tb odiei, tb me formei pq já tava no final, tb não quis advogar, tb tenho outra paixão. Terminei a faculdade em 2010, fiquei 2 anos em casa meio sem fazer nada, pensando no que fazer da vida. Em 2012, passei num concurso de 2º grau (paga mal, mas paga sempre). E esse emprego me possibilitou ter condições financeiras pra fazer o que eu amo. Em 2013, fui pra fora do país estudar maquiagem e desde então tenho trabalhado como maquiadora aos fins de semana, paralelamente ao emprego público.

    Eu acredito que fazer o que se ama e ser bem remunerado por isso é uma coisa pra poucos sortudos. A maioria das pessoas não sabe o que ama. E se tem a sorte de saber, vai ser mal remunerada por isso. Então, o que eu diria pra vc é tenta um concurso menor e com o tempo tenta um que pague melhor. E paralelamente faz o que vc ama. Começa aos poucos, faz um curso de gastronomia, conhece pessoas da área pra saber como o mercado funciona… Com o tempo, as respostas vêm..

    Hj tô bem feliz com a minha vida, mas ainda pretendo passar num concurso que remunere melhor. Não pretendo abrir mão do meu cargo pq seria mt loucura abrir mão da estabilidade que ele me dá. Mas tb não pretendo abrir mão da maquiagem, pq é o que me completa.

    Espero ter te ajudado um pouquinho! Bjs

    • Bruna Filgueira11/03/16 • 11h42

      Meu comentário também é para a Khloe e como vcs duas, tb me formei, tb odiei, tb não via em nada. Daí simplesmente estava cansada de não ter dinheiro nem pra comprar uma base para passar no meu rosto (sim, é verdade) e fui estudar para um concurso de nível médio. Resultado, vi o Direito se materializar ao longo do meu trabalho, passei a vê-lo e respeitá-lo e finalmente, me apaixonei pelo Direito. Que feliz, viu? Hoje realmente achei meu lugar, sou uma publicista inveterada! O meu conselho é que dê um tempo para si, vc é MUITO NOVA, cada um tem a sua história e realmente NEM TODOS TEM A OPÇÃO DE DESISTIR. Eu queria, mas não tive. No fim, foi muito melhor! Peça a Deus que ilumine seus caminhos e ajude-a a compreender esse momento tão dramático. Passar o que vc está passando é super comum, mas nem todo mundo consegue ter empatia pela dor do outro. Seja feliz, linda, há muito pela frente! Beijo enorme para você!

  16. Renata10/03/16 • 14h07

    Caso 02 – Khloe

    Fia nem tenta ir para a área da gastronomia com essa mentalidade medíocre…”trabalho serviçal”. Que preconceito. Com essa mente vc realmente jamais se tornará um Alex Atala. Duvido que ele pensava assim quando ainda lavava pratos (ou vc acha que todo chef começa já dominando a cozinha??)
    Que tal essa opção: casar com um homem rico que te banque?? kkk
    Desculpa a ironia (as vezes não me aguento), mas seu pensamento é muito pequeno… e desmereceu a profissão dos cozinheiros que se dedicam com tanto amor a suas atividades. Isso porque entendi pejorativamente o termo “serviçal”, claro. Porque no fundo todo profissional, de qualquer área, não deixa de ser um prestador de serviços. Enfim… amadurece mais um pouco na vida.

    • Maria Cruz10/03/16 • 16h13

      Concordo plenamente. Só se o cara for rico mesmo pra já começar como chef. A maioria esmagadora começa lavando pratos. E em qualquer profissão você começa é sendo “serviçal” mesmo. Quer facilidade, case com um homem rico ou jogue na loteria e reze pra ganhar. Não curti o jeito que ela falou não :/

      • Klhoe11/03/16 • 00h05

        Gente não escrevi em um sentido pejorativo não! Desculpa se dei a impressão errada. Se vcs lerem o significado da palavra está ligado à prestação de serviço a alguém. E não tem nada de errado disso, é apenas um trabalho que se diferencia da advocacia por exemplo pois não é puramente intelectual e não é profissão meio, afinal exige disposição física para ficar em pé muitas horas,etc. Enfim, amando os comentários e animada demais pra pesquisar.

  17. Carol10/03/16 • 14h10

    Kim, eu passei pela mesma situação que você. Só não me mudei de cidade. Mas abri mão da minha carreira por ele. Sabe o que aconteceu? Ele se apaixonou por uma mulher do trabalho e foi embora. Simples assim. Me vi com 30 anos tendo que começar minha vida do zero em todos os aspectos. Isso tem dois anos. Hoje eu estou com a minha faculdade trancada pois não tenho grana pra continuar, então preferi parar para estudar pra concurso e depois terminar a faculdade. Me arrependo demais! Hoje eu vim chorando pro trabalho, pq não aguento mais passar sufoco, pegar 4 ônibus pra vir trabalhar, perder 6 horas do meu dia no transito, enfim. Eu já poderia ter enfrentado tudo isso antes, já poderia ter uma estrutura que abri mão por outra pessoa. Eu tinha bolsa de 100% na faculdade e hoje tenho que trancar a minha por falta de grana. Eu me pergunto: Se ele não tivesse me deixado, será que eu seria feliz? Será que eu teria retomado minha carreira como eu planejava quando as coisas melhorassem de grana? Eu te digo com propriedade que não vale a pena se anular. Sei que você o ama, não significa que ele vá fazer a mesma coisa com você, também não digo para terminar seu casamento, mas vá atrás do que você quer pra sua vida. Pense bem onde seu calo aperta, faça plano A, B, C, D, E, mas eu desejo que você não passe pelo que eu estou passando agora, que não é outra coisa se não fruto DA MINHA ESCOLHA!

    • Letícia10/03/16 • 15h07

      Poxa Carol sinto muito!E muito bom que você deixou seu depoimento aqui de exemplo pras demais meninas.

      Concordo com você, nós, nosso futuro, nossos sonhos, vem em primeiro lugar! E romance é lindo, é bom…mas é importante ser racional também.

    • Erika/SP11/03/16 • 10h01

      Força aí Carol, uma hora as portas se abrem pra vc! Força, foco e fé!!!! 😉 Boa sorte!!!

    • Vanessa11/03/16 • 11h50

      Nossa Cony estou começando a achar que teremos o “chora” dentro do “chora” e isso é um maravilhoso sinal que aqui virou um espaço aconchegante e de liberdade!

      Carol, que vontade de te abraçar e conversar longamente. Consigo imaginar um pouquinho do que você está sentindo. Vou resumir minha história pra vc entender…. Engravidei quando tinha 19 anos, e mesmo contra os conselhos da minha mãe, casei. Foram 4 anos de um casamento ruim, muitas idas e vindas, comecei faculdade várias vezes e trancava pq a grana era curta. Enfim nos divorciamos, e me casei novamente, ironicamente me casei com o irmão da esposa do meu irmão, que eu conheço desde sempre. Com relação ao meu segundo casamento… tínhamos uma situação financeira tranquila, ele ganhava bem, os dois fazíamos faculdade e estávamos muito felizes. Mas sabe quando está tudo muito redondinho e a vida fala: Tá fácil demais! Então, por vários e vários motivos, a crise financeira veio, paramos a faculdade, perdemos muita coisa, nesse meio tempo minha sogra teve um problema de saúde e ficou paraplégica, meu sogro abandonou a família toda… um caos… Decidi fazer um curso que não era o meu sonho, mas me daria o nível superior e daria um up no salário. Consegui me formar no início do ano passado. Ainda estamos tentando nos recuperar financeiramente, tá difícil, mas vamos conseguir. O ponto que me identifiquei com você não foi a questão de ter “largado” tudo por um amor, mas o fato de sentir que já era pra estar em outro “lugar”. Estou com 31 anos e também pego ônibus pra vir trabalhar, conto “centavo” que vou gastar, fico ansiosa e tudo que vc descreveu, mas também aprendi que é aos poucos que a vida vai dando certo e que ainda há tempo. Nem todo mundo está com a vida feita aos 30 e poucos, alguns sim, outros não. O que não podemos fazer é deixar nos abater! Claro que tem dia que a tristeza bate, então sinta a tristeza, mas só o suficiente para não se afogar nela… no dia seguinte sacode a poeira e viva. Assim que eu faço! E mais… ainda vou fazer a faculdade dos meus sonhos… ah se vou… 30 são os novos 20!!! Fica com Deus Carol e não perca a fé!

  18. Camila costa10/03/16 • 14h18

    Khloe, te entendo tanto e TB não entendo ao mesmo tempo…sou Adv e vivo todos os perrengues da profissão e minha escolha vou encarar e apenas advogar, e entendo que as vezes não temos escolhas e precisamos fazer algo que não gostamos de dentro dessa situação achar que apesar de mão gostar, vamos fazendo com mais gosto…porém tenho irmão que passou por tudo isso,ele TB é advogado,mas diferente de VC, ele não gostava de estudar, se formou mesmo, porque foi a vontade de meus país( não são formados e sempre quiseram ver os filhos formados), depois de longos 6 anos advogando e infeliz, mas infeliz mesmo, ele jogou tudo pro alto e foi fazer o que sempre gostou:marcenaria… Hj eh marceneiro, ganha menos, trabalha mais e sem falar que o trabalho é muito mais pesado, mas a cabeça dele ta em paz e ele feliz…então é isso, cada um no seu cada uma, eu consigo ser feliz e me adaptar aos perrengues…temos que nos encontrar e ter coragem de dar um rumo, porque nada na vida vem fácil, espero que você se encontre!

    • Izabel11/03/16 • 12h56

      Nossa que relato enriquecedor este sobre seu irmão. Preciso também por a cabeça no lugar e trabalhar em prol de uma mudança para mim.

  19. Giovana10/03/16 • 14h43

    Kourtney, que LINDA!! Miga, como vc fez pro seu bofe entender o feminismo?

    • May01/04/16 • 16h35

      Oi amore, sou a Kourtney e minha internet tava ruim e toda vez que comentava aqui dava um erro! Agora acho que vai… convenci meu bofe sobre feminismo por meio de vídeos (principalmente da joutjout) e milhões de textos (tem um no canal nerdologia sobre sexismo que também é muito interessante), estatísticas e muita muita conversa sobre como é injusto que eu, trabalhando enlouquecidamente tenha que fazer mais na casa só por ter nascido XX.
      beijos gata, espero q por aí esteja tudo certo!

  20. Andy10/03/16 • 14h51

    Khloe,

    Entrei para a faculdade de direito com 17 anos e passei pela mesma situação que você. Queria largar porque achava que não amava o que fazia, não sabia com o que trabalhar já que concurso é muito difícil e os empregos possíveis pagam mal e exploram ou pagam bem e te exploram mais ainda.

    Na época, não larguei a faculdade porque não havia nenhum outro curso que eu realmente quisesse fazer. Passado um tempo, cai na real e percebi que não existe emprego perfeito e bem remunerado sem antes ralar muito. Qualquer escolha, envolve muito esforço e demora no retorno.

    Essa coisa de querer amar loucamente a profissão é a mesma coisa que procurar um príncipe encantado. Eles não existem da forma como idealizamos.

    É claro que tem gente que ama o que faz, mas a maioria das pessoas trabalha com algo que se acostumou a fazer sem maiores emoções e fazem aquilo em troca de dinheiro. Algumas até gostam do que fazem, mas sem essa paixão que tanto esperamos no começo da faculdade.

    Minha sugestão para você é: pense se existe alguma outra profissão que você queira muito e que você acha que vale a pena. Pesquise sobre o mercado nessas profissões e veja se você está disposta a encarar as suas dificuldades. Qualquer nova profissão trará novas dificuldades, mas a diferença será justamente a sua disposição em enfrentá-lás.

    Se a resposta for sim, largue tudo e corra atrás. Você ainda está nova e pode se dar ao luxo de mudar tudo e começar do zero.

    Se a resposta for não, tenha mais boa vontade com o direito e perceba que existem muitas opções além das que você falou. Na minha opinião, você precisa encarar o direito com mais realidade e menos expectativa.

    Você pode mandar currículo para empresas, onde geralmente o advogado não precisa fazer audiências. Há diversos escritórios que trabalham com consultoria de diversos temas. Há escritórios que trabalham somente com processos administrativos ou com contratos. Além disso, existem programas de trainee em empresas de auditoria (pesquise sobre as big four). Na área pública, além dos concursados, existem cargos comissionados em que você pode trabalhar fazendo pareceres, sentenças, peças judiciais, etc.

    Como você ainda está na faculdade, a minha sugestão para você é que você procure um estágio numa empresa ou escritório em uma área que não seja de contencioso. Na minha época de faculdade, eu atrasei a formatura para ter mais tempo de estágio e pensar o que queria fazer depois de formada.

    Tente isso e veja se gosta, mas sempre encarando pelo lado de que nada vai ser mil maravilhas.

    Por fim, se você decidir seguir no direito e continuar achando que não gosta do que faz, encare isso como um trabalho que você tem que fazer para conseguir dinheiro para fazer aquilo que verdadeiramente gosta como viajar ou comprar coisas que você gosta. Acho que encarar dessa forma facilita as coisas.

    Boa sorte e torço para que você se encontre.

    • Bruna Filgueira11/03/16 • 11h48

      Muito ponderado e coerente seu comentário. Aplaudindo de pé!

    • Izabel11/03/16 • 12h58

      Muito sensata sua resposta. Me pego pensando isto rotineiramente. Será que não ficamos idealizando d+ essa coisa de AMAR o que faz?

    • Mari11/03/16 • 14h43

      Andy, sou advogada e concordo totalmente com o seu comentário.

      Khloe, tente estagiar em áreas diferentes (escritórios, órgãos públicos), assim você poderá conhecer melhor os diversos caminhos que essa profissão tem e quem sabe, poderá gostar de alguma delas.

  21. Adriana10/03/16 • 15h03

    Kim amiga, o primeiro amor deve ser o amor próprio! Numa relação tem que ser decidido o que fará bem para os dois. Sei que é difícil, mas para mim, a hora é de se libertar!

    Khloe mulher não tenha medo de ser feliz! Largue o Direito e se aventure no que te parece errado! Vá fazer gastronomia djáaa!

    Kourtney vc é inspiração!

  22. Monique10/03/16 • 15h07

    Kim: Vivo uma situação parecida com a sua. Eu e meu marido (na época namorado) estávamos juntos há quase dois anos, já morando juntos e tudo, quando ele mudou de emprego e foi para uma outra cidade. É perto de onde eu moro mas ainda assim, é uma oura cidade e deixamos de nos ver diariamente para passar a nos ver apenas de sexta a domingo. Na ocasião nós já estávamos com o casamento marcado e ficamos pensando em alternativas para as nossas vidas, para podermos voltar a ficar juntos todos os dias. Ele falou que como iria ganhar mais e a cidade para a qual ele se mudou tem um custo de vida bem mais baixo que São Paulo ele poderia “me sustentar”, ou seja, eu largaria meu emprego para ir viver com ele enquanto procurava emprego na cidade onde ele estava. Acontece que eu já estava procurando emprego e NADA aparecia e olha que eu estava até disposta a ganhar menos, só não estava disposta a depender 100% dele pois, assim como você, sou muito independente e não consigo me ver numa situação assim. Já pensou se eu compro um sapato caro e ele vem me questionar? Acho que eu matava ele. O fato é que nós casamos e que eu até hoje não arranjei emprego na cidade e não fui morar com ele, estamos morando separados mesmo. Aí eu acho que cada casal tem que buscar a sua adaptação, as vezes eu vou vê-lo durante a semana, as vezes ele marca reuniões em São Paulo e nós acabamos ficando poucos dias separados e está bem mais fácil do que quando era a semana toda e eu não precisei abandonar minha vida.
    Acho muito importante você não se anular, o tempo passa e depois a gente se arrepende de não ter feito as coisas que realmente queríamos fazer por nós mesmas. Se para fazer seu mestrado vocês tenham que ficar afastados durante a semana, que seja, será que não vale a pena se encontrar só no fim de semana mas ir atrás dos seus sonhos? Quem sabe fazendo mestrado e trabalhando você não vai conseguir ter dinheiro para visitá-lo sempre? Façam um rodízio, você vai pra cidade dele a cada 15 dias e ele vai para BH nos outros 15 dias intercalado, sei lá, busquem uma alternativa se querem realmente estar juntos.
    Só observe se você é a única que vai atrás de alternativas e ele não faz nada, aí o buraco é mais embaixo.
    Por fim, acho muito importante refletir essa questão de filhos com ele. Você realmente quer para seus filhos um pai que passa 2 meses sem ver a própria filha?
    Ah, e quanto a ter 27 anos e não ter estabilidade financeira, é isso aí. Também tenho 27, não posso reclamar da minha condição porque pago minhas contas, mas tem amiga minha que nem saiu da faculdade ainda. Acontece, nem tudo sai exatamente como a gente planeja. Se isso te incomoda, foque na sua vida profissional e tente ajustar sua situação com seu marido de outros jeitos.
    Boa sorte!!

    Klhoe: acho que você está sendo mimada como já disseram nos comentários acima. Veja bem, eu sou advogada e não faço nada disso que você citou. Estagiei com contencioso cível e tenho pavor a forum e hoje em dia trabalho com consultoria societária e é um mundo completamente diferente. Precisei abrir mão de várias coisas por isso, por exemplo, mudei de cidade porque sou de Salvador e lá não tem mercado para trabalhar com o que eu queria. Por isso me mudei para São Paulo, engatei uma Pós Graduação logo depois da faculdade e fui atrás de emprego para trabalhar com empresas e consultoria, que é o que eu faço hoje. Então fica a dica: direito vai muito além disso que você está imaginando.
    Em relação a fazer trabalho e robô, sinto lhe informar, você vai ter que fazer trabalho de robô em QUALQUER profissão. Não existe isso de você sair da faculdade arrasando, te que ralar mesmo, não importa qual profissão você escolha. Assim, acho que o ideal agora é você refletir muito bem e tentar enxergar a vida como ela é, realmente nada vai cair do céu e nada vai ser fácil. Você não vai ser uma profissional renomada da noite para o dia. É preciso abrir a cabeça e mudar esta visão o quanto antes para você não se frutrar tanto.

    Kourtney: amei o seu relato. Fiquei feliz de verdade!

    Mil beijos em todas, espero ter ajudado.

  23. Eduarda Oliveira10/03/16 • 15h14

    KIM: separa e volta pra BH.
    Você largou tudo, saiu de BH, mas BH e tudo que você deixou lá não saiu de você.
    Eu não sei se esse emprego do seu marido no interior é para sempre ou temporário, mas e se for pra sempre?
    Acho que a partir do momento que foi, você não estava madura nem altruísta o suficiente para deixar para trás o que você deixou – carreira, amigos, shopping, possibilidades – para se dedicar a esse casamento. Casamento é renúncia em algumas estações, especialmente no começo.
    Não sou casada, mas falo por experiência própria porque certa vez “deixei” minha vida por uma pessoa em outro país, mas na verdade eu não deixei nada! E culpava-o por tudo, então o problema era eu. Terminei e fui ser feliz.
    Seu sonho do mestrado é algo que pode ser adiado, não ter emprego e não poder estudar também não é o fim do mundo, afinal você não precisa nesse momento do dinheiro, e nem precisa estar fazendo alguma coisa para ‘ser’ alguém. Sua identidade depende de estar fazendo algo? Se ser dona de casa não é algo que você nunca quis ser, curta esse momento que, ao meu ver, é temporário. Sério.
    Converse com seu marido sobre a possibilidade de se mudarem para outro lugar que seja bom para ambos, fale pra ele que a vida dele agora é sua também e as decisões dele te afetam, assim como esteja bem ciente que as suas o afetarão.
    Se eu tivesse um cônjuge que largou tudo e se mudou comigo ‘na emoção’ do momento e agora quisesse voltar para a vida que deixou, eu daria asas para ele voar. Não sei como vai ser com você. Mas boa sorte.
    E lembre-se da frase: “Nunca somos, sempre estamos.”

    Khloe: melhore! Tá toda errada!
    Eu não acho que você detesta Direito tanto assim. Como é que termina um curso lindo desse (sou advogada), curso esse que não é fácil, gasta 5 anos com ele, e diz que detesta?
    Se você não sabe o que fazer profissionalmente, parece que o problema não é do curso, e sim crise de identidade: de onde vim, para onde vou, o que farei.
    Parece bem necessário uma reflexão até sobre a nossa função no mundo que, em qualquer profissão, se resume em servir o outro: em algumas profissões diretamente, como no caso da gastronomia, médicos, dentistas e até mesmo advogados, juízes, etc; em outras indiretamente, como quem trabalha com entretenimento. Mas todas dependem do público, de seus interesses, de suas necessidades, etc.
    Você vai realizar-se profissionalmente quando amar o que fizer. Seja o que for!
    Plante ‘hoje’ e colha ‘amanhã’. Descubra o que você mais ama e faça disso sua profissão.

    Kourtney: felicidades!
    Lindo seu relato!

  24. Taina10/03/16 • 15h25

    Normalmente eu me sinto a chata quando leio os comentarios mas agora vi que nao sou a pior! 😛

    Vamos comecar por Kim…VOCE PODE AMAR ELE, MAS TEM QUE SE AMAR EM PRIMEIRO LUGAR.
    Amiga, tenho a mesma opiniao da Cony, conversa com ele. Te dou um exemplo: meu namorado atual esta mais ou menos no mesmo ramo que eu, mas esse “mais ou menos” faz que seja muito dificil ter trabalho para os dois na mesma cidade. Agora ele foi transferido para um lugar super legal a 1h de voo de onde eu estou. Que fizemos? conversamos! O que eu quero (Plano A e Plano B) e o que ele quer (Plano A e Plano B). Em 4 planos diferentes a gente pode conseguir um lugar comum esse ano…se eu conseguir um trabalho no plano A, ele larga o dele e vai comigo para fazer o plano B, ou vice versa. E assim estamos batalhando. Mas assim, isso eh desde o namoro. Voce ja casou, entendo, eh mais dificil…mas se conversar com ele e ele se recusar a plano A e plano B, eu diria que esse casamento nao tem muita chance de continuar!

    Khloe…algumas meninas pegaram pesado aqui com voce chamando de mimada e nao sei que mais. Olha, eu fiz uma faculdade que amava mas te entendo, da uma bad quando vai se formar, da medo de fazer a escolha errada. TODO MUNDO PASSA POR ISSO. E sinceramente, tu pode ter usado palavras erradas, mas tu expressou o que tu quer…esta bem! O QUE SERIA DO AZUL SE TODOS GOSTASSEM DO BRANCO, ne? Soh porque eu quis trabalhar bracal nos meus primeiros 3 anos para depois ganhar mais, nao significa que voce precisa querer o mesmo! Meu conselho: faz uma lista de 3 coisas essenciais que voce quer pra sua vida agora, em 5 anos e em 10 anos. Dai faz uma lista de opcoes para ir com seu diploma. Se der para juntar as coisas com seu diploma por agora, beleza, e vai batalhando pelos objetivos de 5 e 10 anos. Agora se nao der, pensa como conseguir agora! Tua lista pode ser “ter horas livres”, quem nao gosta disso? Soh saiba que cada coisa que coloca na lista perde outra.
    Exemplo: na minha lista se formando tinha “viajar pelo mundo”. Consegui um trabalho que trabalhava horrores, as vezes mais de 20h por dia, bracal mesmo algumas vezes, mas viajava pelo mundo. Uma amiga que se formou comigo nao precisava viajar mas queria trabalhar menos. Entende o que eu digo da lista? Isso ajuda e muito a definir quais empresas mirar e quais posicoes.

  25. Priscila10/03/16 • 15h39

    Kourtney, kkkkkkk, risadas mil aqui! que história hilária, vc poderia escrever um livro, adorei! A vida é assim mesmo, altos e baixos, e melhor ainda quando damos risadas das coisas que eram ruins no passado, hoje são só lembranças!
    Também tenho um mantra para não julgar!!!! transmitir sempre o melhor!
    A DO RE I os nomes fictícios! kkk

    BEIJOS

  26. Carina10/03/16 • 15h41

    Khloe, e eu que tô com 29 anos e ainda na casa dos pais. Me formei em publicidade e propaganda em 2009, fiz uns estágios meia boca, não sabia o que queria da vida, mas me formei nisso. Resolvi voltar pro cursinho e pensei em tentar administração na federal, mas acabei escolhendo secretariado executivo bilíngue (detalhe, aqui em florianópolis não tem publicidade na universidade federal, fiz numa particular).
    Vai fazer 1 ano que me formei em secretariado, não quero exatamente trabalhar com isso também, mas abriu portas. Trabalho numa empresa de pequeno porte de TI, faço faturamento, cuido do RH… enfim, toda área administrativa. Ano passado surgiu a oportunidade de fazer um curso de marketing digital, me joguei. Então começamos a reformular o novo site da empresa (que ainda não tá pronto), redes sociais, etc. Agora apareceu um novo curso, de e-commerce, que começarei no final do mês e vai ajudar muito mais. Trabalho aqui há um ano e meio aproximadamente, tive oportunidade melhor ($$) de trabalho em empresas bem maiores. Meu salário pode não ser dos melhores, mas no final das contas aprendi a dar valor pelo que eu fiz e pelo o que eu ainda posso fazer, aprender e quem sabe até ensinar alguém.
    Se tu não gosta de nadica de nada da área de Direito, procure outra coisa… não desista de fazer outra faculdade nada a vê com o que você já fez. Eu tô conseguindo unir publicidade e secretariado, aos poucos, mas tô achando meu caminho.

  27. 10/03/16 • 16h07

    Meu conselho é pra Khloe.
    Amiga, não tenha medo de se jogar nas coisas. Vc é super nova, tem todo o tempo do mundo pela frente. Eu me formei em direito com 22 anos também, achava que ia ganhar milhões! Hahaha! Hoje em dia to com quase 27, tô no meio de uma 2ª faculdade, tô ganhando meu dinheiro, e se você me perguntar o que eu acho de tudo isso, vou te dizer que não sei, mas estou sempre na luta. Então, não tenha medo de errar. Já que vc já está quase se formando, se forme e se for o caso, inicie outra carreira. O fato de vc ter 22 anos e morar com os seus pais, te garanto, não é motivo nenhum de vergonha. Hj em dia é muito dificil conseguir se bancar dignamente tão nova.
    Beijos!

  28. Kim10/03/16 • 16h09

    Meninas, sou a Kim…rsrsrs!!!
    Cony, muito obrigada! Eu até me emocionei com o que vc me escreveu, acho que ando com baixa auto estima, ser elogiada por alguém que nem me conhece mas que reconhece meu esforço é muito gratificante!
    Quero agradecer as palavras de incentivo e a troca de experiências com vcs, é muito bom ouvir opiniões que vem de fora. Eu preciso é tomar coragem para tomar a decisão!
    ANALU: vc me perguntou se esse tempo no interior é temporário para o meu marido, e infelizmente não é! No começo ele até falava em ir pra uma cidade maior, mas vejo que está cada dia mais consolidado aqui e não tem planos de ir embora, inclusive quer trazer os pais que moram fora do Brasil aqui pra essa cidade e me disse que quer fazer vida aqui.
    Lia: Definitivamente não é meu sonho ser dona de casa,não me importo em fazer as tarefas se estou em casa, mas sonho…NÃO!!!
    Bruna, Iza, Isabela, Analu, Lia e Carol: muitíssimo obrigada!!!

  29. Maria Helena10/03/16 • 16h43

    Khloe,
    Quando li o começo do seu relato, achei que fosse me identificar, mas apesar das dúvidas na vida profissional, acho que somos muito diferentes.
    Demorei demais pra descobrir o que eu queria fazer da minha vida e por sorte, tive sempre o apoio dos meus pais quando quis “testar” outras coisas. Resolvi fazer medicina no 3o colegial nem sei bem porque, mas quando entrei na faculdade achei que aquilo não era pra mim e tranquei. Passei um ano fora do Brasil fazendo o que eu achava que queria (modelando) e no final, voltei pra casa e pra faculdade. Formei simplesmente porque não sabia o que faria fora da medicina e pensei que se tudo desse errado, daria plantões pra pagar outro curso. Formei, fui trabalhar em posto de saúde, pensar na vida e estudar. Depois de um ano, entrei numa residência que eu prestei mesmo não querendo fazer, fiz os dois anos… e Nada. Nada me atraia, nada me fazia me sentir completamente feliz. Depois de muito quebrar a cabeça, achei que Dermatologia poderia ser a minha área. E aí eu ralei mais ainda: 2 anos estudando muito, dando muitos plantões em pronto-socorro pra pagar as contas. Depois disso, mais 3 anos não remunerados (eu fiz estágio, não residencia), estudando muito e dando muitos plantões pra me sustentar. Terminei, depois de 8 anos de formada!! E hoje sou uma dermatologista feliz da vida, realizadíssima com o que eu faço e jamais escolheria outra profissão.
    Eu sei que meu relato foi enorme, mas eu quis te fazer entender, que é normal se sentir em dúvida. Que talvez demore anos pra você descobrir o que realmente quer fazer (eu demorei 15 anos,contando de quando prestei vestibular até terminar a dermato…), mas você não vai descobrir se tiver preguiça, medo e for acomodada como está sendo. Porque tudo que eu li foi “não quero estudar tanto e não quero começar de baixo”. A vida é assim pra todo mundo! Eu sempre trabalhei, desde o primeiro mês de formada. Dei muuuitos plantões na vida, fui ausente em muitas festas de família, estudei demais (pra me formar, pra passar na primeira residência, pra passar na dermato, pra passar no título de especialista…) e o que nunca me faltou, foi determinação e força. Entao menina, busque as suas chances… Não sabe o que fazer? Vai viajar, passar apertos, pagar as próprias contas, descobrir de que a vida é feita, descobrir o que você gosta e o que te dá prazer. Não precisa ter a vida resolvida e calculada desde já! E não queira começar do topo, isso não acontece com ninguém, nem mesmo com o Alex Atala!
    E boa sorte!

  30. Jessica Armandilha10/03/16 • 16h52

    Apenas pra comentar: Kourtney sua história é maravilhosa! Me emocionei de verdade (também sou pisciana, acho que você me entende haha), como a Cony disse temos muito que aprender com você. Senti tanta positividade que fiquei arrepiada.

    • May01/04/16 • 16h36

      querida! Muito obrigada =))

  31. Manu10/03/16 • 17h36

    Kim, de fato, só tem um conselho: CAI NO MUNDO!! Retoma o controle da tua vida! Tem que pensar numa coisa: e se esse casamento se desfaz daqui há uns anos por que ELE quer? E os anos que você abriu mão por ele? E sua profissão que ficou de lado? Conversa primeiro com ele e se não alinhar, infelizmente, é carreira solo procê. Desde adolescente que falo uma coisa e cai bem pra todo mundo: AMOR NÃO É TUDO. Os dois precisam estar alinhados no que querem pra vida, o caminho tem que ser o mesmo pros dois, bom pros dois.

    Kloe, sobre ganhar mal, não é o Direito que é garantia de ganhar bem! Conheço duas advogadas desempregadas até hoje, depois de anos de formadas! Segue o conselho da Fufu, concordo com ela!

  32. Mariane10/03/16 • 17h48

    Kourtney, vamos ser amigas? kkkkkkkkkkkk
    Desde o ano passado eu tenho tentado mudar minha postura com o próximo, reclamar menos e entender o próximo e como lema levo as seguintes frase:
    “Eu tenho tido a alegria como dom, em cada canto eu vejo o lado bom.”
    “Eu devia sorrir mais
    Abraçar meus pais
    Viajar o mundo e socializar
    Nunca reclamar
    Só agradecer
    Tudo o que vier eu fiz por merecer”

    O sorria tá sempre lindo Cony!!!!

    • Ana Laura10/03/16 • 21h02

      Pensei a mesma coisa, Mari (olha a intimidade hehehe).

      Quero ser amiga da Kourtney, como faz???
      Eu já aprontei muito nessa vida, já aprontaram comigo e eu achei um bonzinho pra mim tbm.
      Bonzinho do tipo que passa creme nos meus pés antes de dormir e o pobrezinho não ganha nem um beijo de obrigada. pq antes mesmo de ele terminar eu já capotei kkkkkk

      Cony dona do melhor blog ever

      • Mariane11/03/16 • 08h49

        Ana vamos ser amigas as três, hehehehehe!!!!
        Eu ainda não achei o bonzinho… o Rio tá meio difícil de bonzinhos kkkkkkkkk, mas quem sabe um dia!!!!
        E a Cony é a melhor sempre!!!!

    • May01/04/16 • 16h37

      Não sei se pode isso (Cony, não aceita se n puder) me adicionem no face, Mayara Scur =)

  33. Bianca10/03/16 • 17h50

    Gente, me vi muito nesse texto da Khloe!! Eu estou mais “atrasada” digamos assim… Não começei faculdade nenhuma pelo simples fato de não saber o quê fazer… Mas se Deus quiser, uma hora eu descido! Ah, e uma coisa que a Cony respondeu que, nossa, fez apertar o coração foi o lance do alvo! Nossa, é a pura verdade… Igual ao ditado do degrau né, subir um de cada vez 😀 Força menina… É só respirar fundo e olhar pra dentro de você!

    E a Kort… Cara… Que comédia a da perna peluda! hahaha E olha, adorei os pensamentos e vibrações positivas! A vida fica mais leve, de fato, quando se pensa e age assim 🙂

  34. irmã da Kourtney10/03/16 • 17h50

    Gente! Para tudo!!! Eu comecei a ler esse relato e achei tudo muito familiar! Mas quando chegou na parte da perna peluda não tive dúvidas: Essa eu conheço de pertinho! Afinal a gente morava junto!

    A Kourtney é realmente uma pessoa muito positiva gente! Na hora do perrengue a gente acha que vai morrer! Acha que nunca vai superar um maldito.. mas dai a vida também da voltas e na hora certa a pessoa certa aparece!

    Fico feliz que essa história toda inspire a vocês todas a acreditar que sim! A vida devolve o que a gente entrega pra ela portanto: Plante o bem!!!

    Beijão!

  35. Eleonora10/03/16 • 18h06

    Kim, vou destoar um pouco aqui das meninas.
    Você disse que “foi difícil desapegar de tudo, família, amigos, emprego, shoppings…”.
    Você não fez amigos nessa nova cidade? Não há NENHUMA possibilidade de emprego pra vc nessa cidade?
    Pelo que me pareceu no seu relato você sempre arruma coisas em BH: o mestrado, os amigos, as oportunidades…Será que isso é realmente verdade?
    Eu já morei em BH e olha…só shopping ruim (dsclpa Cony) kkkk
    Será que com um emprego legal e estudando (já pensou em EaD?) você não estaria feliz nesse casamento?
    Antes de pensar que essa cidade é horrível e que BH é maravilhosa acho que você devia pensar em que VOCÊ (não) está fazendo pela sua vida.
    Seu marido virou pão duro ontem ou já era no namoro de vcs? Ele tem motivos? Tipo comprar uma casa sei lá
    Você diz que não viajam…e pq vc não viaja sozinha? Com suas amigas? Com a sua família?
    Acho que mais que a simples decisão de “vai viver sua vida bla bla” vc deveria pensar nas suas atitudes frente a esse momento. Ou corre o risco de ir pra europa “viver” e cair na MESMA situação. “Ai BH era tão bom”…ou volta pra BH e descobre que NÃO tem emprego maravilhoso, suas amigas já estão em outra e os shoppings tudo ruim.

    bjs! boa sorte!

  36. andressa10/03/16 • 18h32

    Morriiiiiiiii de rir com a perna peluda!!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAA

  37. Livia10/03/16 • 19h09

    Khloe, desculpe pelo excesso de honestidade, mas vc é o típico caso geração Y, está insatisfeita mas deu a entender que não quer trabalhar pesado!

    Os estagiários robôs que se destacarem serão os sócios de amanhã. Alex Atala não começou do zero e nem teve sorte, ele correu muito atrás. O cara é um gênio e super humilde!

    Vou te falar uma verdade: as coisas não caem do céu. Um o outro pode ter sorte mas a maioria das pessoas bem sucedidas e bem resolvidas trabalharam muito!

    Pode parecer “viagem” mas tem uma coisa que faz muito sentido: faça algo que você tem paixão e o dinheiro será consequência.

    Boa sorte!

  38. Adriana10/03/16 • 21h20

    Não consegui não associar engenharia florestal com a perna peluda…

  39. Adriana10/03/16 • 21h24

    Pra amiga do curso de direito: me vi na mesma situação que você com um plus pois alem do curso que não gostava estou já concursada num emprego que odeio mais ainda.
    Não consegui mudar o curso nem o emprego e coloquei o seguinte objetivo:aproveitar a parte boa dos dois, já que tenho o básico pra viver e o diploma de direito para estudar pra um concurso de salário massa… daí quando eu estiver lá vou atrás dos hobbies (gastronomia, designer de interiores)!

  40. Bianca10/03/16 • 21h47

    Gente, nunca tinha reparado nos nomes…hahahaha! Amei! Indo ver os outros já.
    Vim mesmo pra falar outra coisa. Nunca participei aqui, sou leitora-fantasma, mas precisava comentar. Cony, te acho tão sensata e sincera! Sempre leio o “Chora” e os comentários, acho demais essa interação e até nos ajuda se estamos passando por situação semelhante. Obrigada por abrir esse espaço pra gente!

  41. Cibelle10/03/16 • 22h44

    Só tenho uma coisa a dizer: Kourtney, quero ser tua amiga! >.<

  42. Leticia10/03/16 • 22h50

    Kloe, para as mais maduras como eu (28 rs), é muito mais fácil visualizar essa situação. Também passei por uma grande crise de identidade aos 22 anos recem formada! O mais importante é que você está refletindo sobre isso, não está parada seguindo o fluxo, já eh um passo! Eu acabei me encontrando na minha carreira, mas conheço algumas meninas que realmente mudaram de profissão. Acredite, você é uma baby, ainda dá tempo de mudar de profissão/ carreira/ emprego e ser feliz.
    Uma dica que eu dou (e me ajudou mto) é procurar por algumas inspirações, pense em cinco profissionais que você admira muito e veja o que eles batalharam para chegar onde estão, vai te dar um impulso, uma vontade de se mexer, vc vai trabalhar para chegar lá como eles!
    Só saiba q em qlqr carreira vc precisa matar 10 leões por dia, a crise tá seria! Todo mundo trabalha por 5! Já trabalhei mto fds e feriado, já fiz e faço muuuuito serviço braçal! O glamour nem sempre existe.
    Outra coisa que me ajudou foifazer uma planilha de metas. Registre várias metas, escreva, coloque prazo, e plano de ação (leia Alê garattoni, musa). Corra com muita garra atrás delas, e vc chegará lá!
    Conta pra gente! Preparada pra fazer essa planilha de metas e sua lista de cinco inspirações ? Não perca tempo, vá ser feliz! Bj Leticia

  43. Leticia11/03/16 • 08h46

    Pra Kloe e demais pessoas que estejam na mesma situação (o texto/quadrinho não é novo, mas é atual) :

    https://demografiaunicamp.wordpress.com/2013/10/30/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes/

    • Iraci12/03/16 • 11h02

      Eu ia enviar esse mesmotexto! Achei a Khloe bem mimada que quer ser uma profissional fodona em algo que nem sabe o que é mas não quer se esforçar pra isso.

  44. Kaa11/03/16 • 08h46

    Khloe:
    Eu acho que você só ainda não descobriu o que ama fazer, porque quando trabalhar com algo que adora, não vai se importar em trabalhar duro e ganhar pouco. Tem até uma frase assim: “trabalhe com aquilo que ama e não trabalhará um dia sequer.”
    Eu se fosse você passaria algumas horas do dia refletindo …tentando encontrar sua vocação. Repare nos assuntos que gosta de ler, o que te fascina, algo que atraia,…
    Depois veja se não consegue trabalhar com algo que una essa sua nova paixão com o direito (que vai te abrir portas para trabalhar com algo que não tem experiência nem conhecimento ainda). É que tem áreas que se encontram como moda e jornalismo, administração e medicina, etc.
    Aprender no dia a dia, mais sobre aquilo que se gosta, vai te motivar a trabalhar com a sua formação.

  45. Kaa11/03/16 • 08h47

    Khloe:
    Eu acho que você só ainda não descobriu o que ama fazer, porque quando trabalhar com algo que adora, não vai se importar em trabalhar duro e ganhar pouco. Tem até uma frase assim: “trabalhe com aquilo que ama e não trabalhará um dia sequer.”
    Eu se fosse você passaria algumas horas do dia refletindo …tentando encontrar sua vocação. Repare nos assuntos que gosta de ler, o que te fascina, algo que atraia,…
    Depois veja se não consegue trabalhar com algo que una essa sua nova paixão com o direito (que vai te abrir portas para trabalhar com algo que não tem experiência nem conhecimento ainda). É que tem áreas que se encontram como moda e jornalismo, administração e medicina, etc.
    Aprender no dia a dia, mais sobre aquilo que se gosta, vai te motivar a trabalhar com a sua formação. E é um bom começo!

  46. Mariana11/03/16 • 09h06

    Olha, não sou a Kloe, mas os conselhos direcionados a ela estão me ajudando a ver as coisas de forma diferente! Sou advogada e, profissionalmente falando, levei um tombo sagaz esses dias.

    Esse espaço é muito bom. 🙂

  47. Dry Moraes11/03/16 • 09h19

    Kourtney, sua linda! Muitas felicidades!!!!! hahahaha Adorei a perna peluda! E o fofo do rapaz (que virou marido) e ajudou com o curativo e ainda dormiu no chão.

    Cony, adorei os nomes (adoro elas #falei )

    Beijos para as duas!

  48. Gabi11/03/16 • 09h48

    Khloe, Da aqui um abraço e agora me ouve, rs.
    Fiz Direito, e por uns bons 3 anos da faculdade só pensava em acabar e sair logo desse mundo. Mas a real, é que a gente tem uma visão bem fechada das possibilidades do curso. Depois de formada e passar uns anos infeliz num escritório, resolvi trabalhar em empresa. Me encontrei. Fui trabalhar com business, estratégia, tudo isso alinhado ao Direito. Me divirto no trabalho, gosto do que faço, e não me sinto muito advogada. O meu ponto é: explore as opções, mesmo que seja pra chegar a conclusão que não quer mesmo. E quando achar o que quer, que seja algo no direito, em gastronomia ou qualquer outra coisa, não seja derrotista.
    E bora lá!

  49. Kim11/03/16 • 13h24

    Resposta a Eleonora,fiz sim uma meia dúzia de amigos aqui no interior, porém isso não é suficiente pra eu gostar de morar aqui. E sim, é verdade que em BH tenho mto mais oportunidades, pois, moro numa cidade de 25 mil habitantes (a 640 Km de BH),vc acha mesmo que se compara a BH? E não, não tem emprego na minha área e não acho justo eu ter que ir trabalhar em qlq serviço “meia boca” sendo que estudei e investi 4 anos para me formar e já atuava desde que me formei em 2012.Enfim, o problema é que a área que atuo tem mais 18 profissionais aqui nessa cidade e não tem emprego para todos. Mestrado na minha área não se faz por EAD, faço pesquisa experimental.Não viajo sozinha pq nao me casei pra ficar só, com minha famila e amigas ja fiz isso diversas vezes,quero a cia dele, simplesmente por isso, pq nunca fizems isso enqto namorados. E por último, sim , o meu marido sempre foi super pão duro e não é pq está economizando pra comprar casa é pq ele acha q ninguém precisa de lazer e coisas materiais enquanto se é jovem e pode trabalhar, o negócio dele é investir (não q eu ache ruim), só acho que essa ânsia por ter dinheiro guardado e não querer usufruir do mesmo é algo mto estranho. Penso q ele vai perder toda a juventude juntando grana e sem lazer, não sei até onde isso realmente vele a pena.

    • Izabel12/03/16 • 19h04

      Kim infelizmente acho que no fundo vc já sabe a resposta. E me parece que é mais que a cidade ou a distância das coisas que você gosta e precisa. Não digo que é seu caso, mas as vezes a gente meio que repensa as decisões que toma na vida e procura algo como O MOTIVO, tipo falar para as pessoas, olha tive que cair fora porque não dava naquela cidade, pois assim lidamos mais “fácil”. Talvez seja hora de por a cabeça no travesseiro a sos e responder a si mesmo. Eu aguento a pao durice, uma filha de outra relação, a carreira dele? O fato de não querer curtir o agora, viajar? Porque me parece que no fundo ele não é O cara por quem voce largaria tudo.

  50. Amanda11/03/16 • 14h35

    Hoje fiquei com vontade de comentar vendo o caso da Khloe, especialmente as perguntas finais, sobre ser possível ser feliz com o mínimo de dignidade financeira e se amar a profissão é uma ilusão.
    Eu fiz direito também, e sempre gostei muito de estudar. Não me dei muito bem advogando, não gostei do trabalho. Depois de estagiar voluntariamente dentro do gabinete de um desembargador, eu parei, estudei e passei num concurso do TJSP visando fazer a mesma coisa, só que remunerada rs. Consegui e hoje estou trabalhando do jeito que eu queria, e fazendo cursinho para passar no concurso da magistratura, que é meu objetivo de carreira.
    O que eu queria te dizer é: muitas vezes, na minha caminhada, também tive dúvidas, especialmente enquanto trabalhava sem realmente gostar do que fazia (em escritórios). Só que eu tentei e sinto muito orgulho da trajetória, de ter experimentado pra dizer que não era pra mim. Assim como depois experimentei trabalhar no serviço público e me identifiquei, tanto que fui atrás para conseguir o cargo efetivamente. Até hoje, tem dias que eu me pego pensando que há muitas outras coisas que amo fazer e que me interessam mais do que ler processos (rs), como moda e viagens, por exemplo. Claro que eu já pensei muito que gostaria de vivenciar aquela máxima que ouvimos por aí, de “trabalhar com o que se ama”, de que “se você faz o que ama nem sentirá que trabalha” etc etc. Mas hoje eu penso um pouco diferente. Acho muito raro quem realmente trabalha com algo que se assemelha ao que faz no momento de lazer, e pra quem tem isso, acho ótimo! Não leio processos no meu momento de lazer, mas encontrei um trabalho que me motiva a acordar todos os dias e ter vontade de resolver os problemas, tirar as coisas da frente, dar o meu melhor. De coração, mesmo. Quando estava no último escritório eu quase chorava de ter que ir, e acho que isso não é saudável mesmo. Por isso acredito que você tem, sim, que gostar do que faz, nem que, a princípio, não pareça ser sua maior paixão da vida. Mas que seja algo que você goste porque te motiva a ser melhor, a estudar, a crescer…. Com isso, você também vai criando mais e mais amor pelo seu ofício.
    Enfim, acho possível sim você ser feliz na profissão e ter dignidade financeira, é só você, primeiro, tentar. Pelo seu relato parece que efetivamente tentou muito pouco, mesmo na sua área. Depois, encontre algo que te motive na rotina e, paralelamente, dedique-se aos seus hobbies, invista neles (como o caso de uma menina aí em cima de que contou da viagem para estudar maquiagem, achei o máximo!), pode até ser uma segunda faculdade, como a gastronomia. Ou faça cursos rápidos, não sei, tem tanto mercado… E aí, quem sabe isso não se torna sua atividade principal. Ou então você pega gosto pelo que faz e aí, passa a traças outros
    objetivos na carreira. Acredito que amar a profissão não é ilusão, para mim depende do olhar que você joga sobre ela. Olhe com amor para o que você faz e faça algo que te faça sentir-se motivada a ser melhor todos os dias; com isso você verá que é possível, sim, ser feliz profissionalmente. Boa sorte!

  51. Daiane11/03/16 • 14h52

    kkkkkkkkkkkk, rindo dos nomes!

    Amei o ultimo chora da Kourtney, até mandei uma msg romântica pro meu amor lindo!
    Penso dessa forma ler leve e positiva sempre! E sempre fazer dos limões da vida uma deliciosa limonada!

    O saber perdoar é o nos engrandece. Parabéns Kourtney! Você aplausos!

  52. Daiane11/03/16 • 14h58

    Khloe

    Faça um teste vocacional fia!
    Eu sou arquivista e quando falo o que sou todo mundo me pergunta: arqui o q? existe isso? faz o que? so guarda papel?
    O Povo nunca vai entender que vivemos na era da informação.
    Sou super realizada, amo minha profissão que mal reconhecida e sou bem remunerada, sabe pq, pq faço com muita amor e dedicação!

    Gastronomia só lhe trará sucesso se vc acreditar nisso!

  53. Zi11/03/16 • 15h03

    Morri que no comentário 45 apareceu a Kylie… ou seria a Kendall? rs.

    KIM, senti a mesma coisa que a Cony lendo o seu relato. Que pessoa incrível, sonhando com Mestrado, com aperfeiçoamento profissional.. e que mulher inteligente (porque sua área não é pra qualquer um não!), se diminuindo, se privando de tantas coisas, de tantas conquistas… Olha, nem imagino que barra deve ser estar pensando em divórcio neste momento, mas óh, amor a gente não sente por uma pessoa só na vida não. Do mesmo jeito que hoje você ama seu marido (apesar dos defeitos listados rs), um dia você pode amar outra pessoa mais compatível com você, com os mesmos ideais e valores de vida. Está faltando um pouco de compatibilidade e infelizmente você está abrindo mão de coisas demais, está abrindo mão de você, por causa dele. Às vezes a gente precisa entender que não é pra ser… Sei lá, ficar presa num relacionamento por ter medo de fracassar, de começar de novo, porque sente algum afeto e acha que só isso é suficiente pra gente na vida, não pode ser o ideal. Estou na torcida mesmo para que você encontre coragem para dar esse passo na sua carreira. Acredite, se for pra vocês ficarem juntos um dia, o Universo dará um jeito de reunir vocês (de repente ele arruma outro emprego em BH, vocês se mudam pra outra cidade juntos, qualquer coisa pode acontecer). Mas hoje… você está perdendo demais de uma carreira fantástica que está aí por vir. Ok? 🙂

    KHLOE, acho que o pessoal pegou um pouco pesado com você nos comentários (rs), porque infelizmente deu uma impressão ruim na maneira como você escreveu, mas lendo seu comentário acho que foi só um jeito de se expressar mal… Vou fazer o “policial bom” então, ok? Olha, na sua idade é perfeitamente normal ter dúvidas, ter dificuldades de se encontrar e principalmente, TER MEDO. Aliás, homem pode ficar até os 30 anos agindo igual bebê que todo mundo aplaude, mas mulher tem que ser madura, centrada e segura de si ainda adolescente… foda. Você está num momento de transição da sua vida e é perfeitamente normal ter estas dúvidas. Eu sou uma pessoa apaixonada pelo Direito, mas fiz uma faculdade ruim, me formei numa instituição de baixa qualidade e com professores péssimos. Isso contribuiu para que muitos colegas meus detestassem a área e resolvessem seguir por outros caminhos. Então, como algumas pessoas disseram aqui, de repente você pode estar enxergando somente um lado da moeda (e o Direito na verdade tem muito mais que dois lados… de repente você pode trabalhar com consultoria, trabalhar fora do contencioso, fazer concursos diferentes dos que seus colegas prestam ou fazer trabalhos sociais incríveis). Se, porém, nada disso te atrair, e realmente você sentir que sua vocação é outra, faça cursos técnicos, viaje para conhecer como é a área que te interessa em outros mercados (nacionais/internacionais), invista em algo diferente e, como outra pessoa falou, não se esqueça que as profissões do futuro ainda nem existem… Trabalhar na área que amo também não é fácil, é um sacerdócio e um exercício diário de paciência (comecei de “baixo”, estagiei, advoguei, fui escrevente, fiz uma porrada de coisas) mas gostar do que se faz e se dedicar é o único jeito de não desanimar mesmo nos dias mais difíceis. Ponha a mão na massa e não deixe o medo de dar errado, ou de repente de decepcionar seus pais/família, te impedir de lutar.

    Kourtney, seu relato é demais!!! ser otimista assim é uma lição pra vida. Acho que o mais importante no seu relato foi a parte de reconhecer seus erros e não se enxergar como vítima, isso é um exercício de maturidade fantástico, muitas pessoas só ficam se lamentando e se vendo como vítimas da vida, em vez de buscarem enxergar o que já fizeram de errado. Mesmo quem não acredita em Karma precisa fazer este exercício de vez em quando, porque isso é uma forma de crescimento. Muito legal da sua parte, mesmo! 😀

  54. Eleonora11/03/16 • 15h54

    Kim, agora nessa sua segunda resposta vc me parece mais insatisfeita com o marido/casamento do que com a cidade/trabalho/estudo.
    Morei em BH duas vezes e pra mim é uma grande roça. Não via a hora de voltar pra SP. Imagino sua frustração numa cidade menor ainda… Acho que você precisa de um amor que seja seu companheiro, que pense como vc. Que goste de viajar, de usufruir do dinheiro que o trabalho proporciona e que pense em vcs como casal, com escolhas de vida compartilhadas. <3

  55. Eliza11/03/16 • 16h22

    Eu adoro as histórias do Chora!!!! Eu nunca me sinto capaz de dar conselhos mas aprendo muito lendo as diferentes opiniões.
    Beijos

  56. Ramilinha12/03/16 • 06h32

    Nossa, me vi na história da Kim, a diferença é que sou mais velha e minha mudança foi para uma cidade europeia. Gostaria muito de poder falar com ela, tenho um bom conselho e sei que nessas horas o que vale mais é a experiência alheia. Se a Cony puder enviar meu e-mail a ela eu agradeceria muito. Obrigada.

  57. Iraci12/03/16 • 11h12

    Cony, estava me perguntando esses dias como estão as meninas que já enviaram os choras e receberam uns comentários até fervorosos demais. Faz um recall do chora, por favor! Tenho curiosidades de saber se algumas sairam de relacionamentos abusivos, se arrumaram empregos, deixaram de ser mimadas… (Fofoqueira, eu, será? Kkkkk)
    Beijo! Adoro ochora!

  58. Thais15/03/16 • 12h21

    Eu sou leitora do Fufu há anos e quase não comento. Mas preciso dizer algo sobre esse relato da “Kourtney”:

    Me identifiquei demais!! Ano passado terminei um relacionamento de sete anos e meio de uma das piores formas possíveis (moramos longe, ela já estava namorando uma mulher do trabalho há dois meses além de me contar mentiras por cima de mentiras. Lembrando que estávamos noivos e procurando ap).

    Terminamos, ele ainda está com ela e eu consegui perdoar de coração. Espero que ele possa ser feliz e que tenha aprendido a não fazer mais o que fez comigo.

    No final de tudo sou tão agradecida por tudo que aconteceu!!!
    Aprendi tanto, amadureci, desabrochei, me descobri, tantas coisas aconteceram e eu consigo ver que na vida passamos por situações que precisamos para aprender algo.

    Aprendi também nós somos os donos de nossas vidas e que muitas vezes as pessoas só fazem conosco o que permitimos e lhe damos poder para tal.

    Como a Kourtney, eu tenho tentando só colocar coisas boas no mundo. Elogiar mais, estar mais presente na vida das pessoas, acrescentar de alguma forma nesse mundo e AGRADECER SEMPRE pelo que temos, passamos e somos.

    Quando aprendi a me amar comecei a ver o quão bela a vida é, mesmo que não seja o que tínhamos planejado.

    Um beijo grande a todas!!

  59. Dani18/03/16 • 21h32

    Kourtney, que história maravilhosa! Chega a dar ânimo na gente! Pude sentir daqui sua felicidade, energia boa, tranquilidade. Cara, parabéns! Sério, foi o relato mais inspirador que já li! Quem acredita em coisas boas só pode receber coisas boas de volta. Parabéns pelo seu relacionamento também, é o que caminho para que aconteça com o meu, que já dura 4 anos. Sou muito feliz, assim como vc. Parabéns, mais uma vez!

  60. claudio de Oliveira09/03/17 • 08h48

    Eu parabenizo o Blog e sua Autora pela postura corajosa e digna de colocar em discussão FATOS que, no meu entender, merecem esclarecimentos. Tomo a liberdade de destacar que, ao meu ver, este Blog não pretende combater “religiões”. Tema religioso não se questiona: é acreditar ou não. Tenta, sim, dialogar sobre fatos e ações concretas que, de alguma forma, são sinalizações de valor. A maioria das denúncias sobre Figueira não são filosóficas e, muito menos, religiosas: são fatos… apresentados por quem lá viveu. Parabéns a autora. Um dos melhores que vi.