Moda
Fala que eu te escuto!
29 maio 2015, 9 comentários

Fala Que Eu Te Escuto! Casamento na Praia

Gente, uma das dúvidas que mais recebo aqui no Futilish é sobre o que vestir em casamentos. Quando aparece um evento desses, as convidadas ficam malucas sem saber o que vestir, e ainda existem as noivas que fazer terrorzinho falando que será super chique, ou outras que falam que vai ser simples, pra não preocupar com a roupa. As duas situações deixam a gente mais perdida que barata tonta né? Ou chique demais, ou chique de menos, ou normal… mas afinal, o que usar???

Eu estou esgotando meu arsenal de idéias e como cada vez aparece um dúvida diferente resolvi correr pedir ajuda para o pessoal da Cosh, uma grife mineira que tem vestidos de festa maravilhosos e o know how suficiente para tirar a gente do aperto. Até mesmo para outros tipos de eventos, como formaturas, festas de 15 anos (ainda existem?), etc.

Assim, hoje eles vão me ajudar a ajudar a Carolina!

¨Cony, preciso dos seus conselhos. Tenho um casamento em Agosto. Até aí ok, certo? Casamento nunca é problema.. O problema é que o casamento é na praia. Quando eu digo praia, é praia MESMO. Cerimônia ali, na areia, à tarde. Claro que a festa será depois em um salão fechado… Mas a questão é: como me vestir para um casamento com essa combinação: cerimônia (à tarde, na praia, provavelmente no frio) + festa (salão, traje social e clima bem mais ameno)?! Dá pra conciliar tudo isso em um único look?! Estou perdida! Me ajuda! Beijos, adoro o Futilish

Carol, dá para conciliar sim. Você deverá escolher um vestido não tão formal, porém com um certo grau de glamour, afinal terá cerimônia e festa. Como é na praia, pode brincar com estampas, vestidos fluidos, mas com alguns detalhes em bordados ou rendas para tirar a informalidade e entrar no clima da festa.

cosh2 cosh3

cosh1

cosh7

Todos os vestidos (são da Cosh) acima ficariam PERFEITOS para a ocasião! Detalhe para o segundo look, de saia estampada leve e top rendado rosa, o meu preferido.

O cabelo pode ser um pouco bagunçado para brincar com o clima de praia mas também não perder a elegância na festa. Assim ó:

cabelos1

Na primeira fileira, uma trança bagunçada. Na segunda fileira, um rabo de cavalo bem displicente. E se você quiser dar um toque fashion e diferente ao seu look, que tal uma headband

  • Viu que dá para ir num casamento na praia com festa na sequência e ainda assim atender aos dois ambientes? E os vestidos da Cosh estão ilustrando perfeitamente isso! Ah e procure se informar com a noiva como será o piso na cerimônia na praia, se vai ser pé na areia ou terá algum tablado (ou algo assim), que permita o uso de saltos. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, mas sim o equilíbrio perfeito!
  • A Cosh, a grife dos vestidos deste post é de BH! A loja física fica na Rua Irmão Gonçalves Xavier,  58 Bairro São Pedro. O telefone é (31) 32233363. E tem loja online! Se gostou de algum desses vestidos e não achar na loja online, eles fazem sob medida tá?
Comportamento
29 maio 2015, 172 comentários

Sobre o Drama do Anticoncepcional – Parte II

Lembram deste post falando sobre a minha indecisão com os tipos de anticoncepcionais existentes? Foi maaaara, mais de 600 comentários, todo mundo papeando, dando seu ponto de vista, contando sua experiência… enfim, achei fantástico.

Pois bem, larguei da pílula e usei o anel (Nuvaring) por 4 meses. Posso falar? Achei ótimo. Prático, fácil de usar, não sentia nada, o namorado também não, preço ok (e dá para fazer um cadastro no laboratório com descontos progressivos), nenhuma neura com ter que lembrar de tomar comprimido todo dia… Tive um pouco de escape no começo (ou como algumas pessoas chamam, spotting, aquele sangramento que não é menstruação e que enche a paciência), mas depois parou. Tava tudo ok com o anel e só tinha uma reclamação: fortes dores de cabeça. Todo mês aparecia uma dor de cabeça bem chata e que me deixava preocupada, afinal, durante esses últimos meses apareceram muitas reportagens sobre os perigos dos anticoncepcionais com hormônios. Fiquei encucada e outra coisa: continuava cheia de celulite, dificuldade para emagrecer e libido baixa.

Marquei novamente com meu ginecologista (eu já tinha pedido DIU de cobre, mas ele não deixou pelo fato de eu nunca ter tido filhos e poderia ter alguns problemas ou não me adaptar), sentei bem séria na frente dele e falei: Dotô, cansei, quero por DIU. Ele olhou pra mim, pegou na minha mão (isso é verdade, aconteceu desse jeitinho) e falou: “Constanza… Você é uma mulher inteligente, entendida das coisas, estudada… Sei que você pesquisou muito sobre isso, você tem certeza?” Falei na hora: Claro que tenho! É o que mais quero na vida! E ele falou que tudo bem, que iria por o DIU Mirena! Opa opa opa, dotô, o senhor não entendeu. Não quero mais hormônios em minha vida. Por mais que o DIU Mirena tenha ação hormonal local, ainda assim tem os tais hormônios que não me deixam tranquila. Ele relutou mas por fim consegui convencê-lo pelo DIU de Cobre.

Holding an IUD birth control copper coil device in hand, used for contraception - side view

Tive que ficar um mês sem tomar nenhum tipo de anticoncepcional, então dei adeus ao anel e me preparei para o DIU. Confesso que durante esse tempo pensei um pouco, deu um medinho, bateu aquela insegurança afinal é algo que pode ficar de 5 a 10 anos dentro do corpo mas lembrava como minha vida era boa sem anticoncepcional (fiquei quase 2 anos sem nada) e logo me animava novamente.

Chegou o grande dia e eu estava no último dia da mestruação (tem que por o DIU menstruada, pois o útero está dilatado, algo assim). Fui toda contente, saltitante e serelepe pro médico, coloquei a batinha e fui pra sala. Lá vi uma bandeja CHEIA de aparelhos como pinça gigante, tesoura, e outras coisas de metal. Pirei né? Dotô, pra que isso tudo??? É cirurgico??? Ele me acalmou e disse que era rápido porém que poderia sentir algo de dor.

Acontece que para por DIU é necessária certa “profundidade” do útero e precisam medir usando um instrumento de metal comprido, tipo uma régua em formato de agulha de tricô. E isso dói. E nesse momento pode acontecer um desmaio (tem um nome certo, mas esqueci) ou até alguns minutos depois de pôr o DIU. Bom, profundidade ok, ele pôs o DIU e senti uma coliquinha. O DIU – que tem formato de T – fica dobrado dentro de um êmbolo que é inserido na vagina e quando alcança o lugar que deve ficar, é liberado. Pronto! Fui enDIUsada! O ápice da dor foi só na hora da medição e um leve desconforto na “instalação” em si.

Levantei, botei minha roupinha, o dotô me deu um anti inflamatório e um para dor, falou que eu sentiria algumas cólicas nos próximos dias e pronto. Ah, pediu para ficar 15 minutos sentadinha na sala de espera, por causa daquele possível desmaio. Não desmaiei e fui pra casa.

Foram 15 dias sem namorar, uma semana sem malhar e 15 dias com escape mais intenso. Tive cólicas praticamente todos os 15 dias, mas bem de leve. Voltei ao médico para ver se estava tudo bem e estava. Meu maior medo era a primeira menstruação pós DIU, já que muita gente fala de cólicas insuportáveis e fluxo anormal. Pensei em só escrever este post quando isso acontecesse e com muita surpresa venho contar que praticamente não tive cólicas! NADA! Quanto ao fluxo, sim, ele parece ser mais intenso mas como agora sou natureba, estou testando o tal coletor menstrual que não dá para ter muita noção de quantidade. Acho que ainda não me adaptei bem ao coletor, pois o meu vaza. Ou meu fluxo é absurdo mesmo rs. Enfim, isso é assunto para outro post (mas quem tive experiência com coletores menstruais pode comentar aqui também).

É um processo chatinho e espero que compense com o passar do tempo. Espero ficar livre do spotting, conseguir tratar as manchas (os hormônios da pílula pioram o melasma e não deixam eles serem combatidos eficazmente), emagrecer, sumir com a celulite, conseguir aumentar meu nível de testosterona (que estava quase negativo), ficar mais animada e claro, não achar que terei um AVC a cada dor de cabeça. É uma preocupação a menos!

Eu sei que cada caso é um caso. Eu ainda acho anticoncepcional hormonal muito perigoso, além de todas as alterações físicas que ele acarreta e o tanto que deixa nosso corpo desregulado. Isso acontecia comigo, mas existem mulheres que amam e ficam ótimas. Nunca me dei bem com a pílula e tô feliz que consegui por o DIU de cobre! Ah, sobre as espinhas (testorenona no lugar e falta dos hormônios da pilula podem ocasionar acne, principalmente em quem tem Sindrome do Ovário Policístico) comecei imediatamente a tomar espirinolactona e até o momento, zero espinha! Êeeee, continuemos observando!

  • PS: tchau hormônios.