Comportamento
Chora Que Eu Te Escuto
21 fev 2015, 80 comentários

Chora Que Eu Te Escuto!

E aí meninas? Aproveitaram muito o carnaval? Deixaram os bofes de molho, foram juntos, não foram, bofes novos, antigos que reapareceram? Eu fiquei quietinha no recanto do meu lar, junto ao meu amor. Bem sussa. Bom, hoje temos mais alguns casos de nossa querida coluna do coração, sendo dois choras e um sorria.

Choro 1 – Ana

¨Meu nome é Ana, tenho 24 anos. Há 3 semanas terminei um namoro de 5 anos.
Ele fez faculdade comigo, não éramos amigos desde o começo do curso, mas nos aproximamos com o tempo. Ele sempre fez o tipo fechado, poucos amigos, falava pouco sobre ele mesmo. Ficamos a primeira vez em uma festa, continuamos ficando com frequência. A proximidade fez meu interesse aumentar e fiquei em cima até ele namorar, ele tinha dúvidas no começo. Não era o tipo baladeiro, mas tinha lá seus casinhos. Eu mesma coisa.
Começamos a namorar bem novos, eu com 19 e ele com 22. Mas parecia a coisa certa desde o começo. Vivemos uma “lua de mel” por 3 anos, a gente se entendia, se amava e não se desgrudava um segundo.
No 3o ano de namoro, sem nenhum porquê, ele resolveu que queria um tempo. Eu sofri bastante, não queria de jeito nenhum. Ficamos separados por 1 mês mais ou menos. Nesse tempo ele ficou com uma menina numa festa, amiga de um amigo, mas não me contou (disse que não tinha ficado com ninguém).
Voltamos depois desse mês e lá se foi mais um ano juntos. Um ano bem mais ou menos pra falar a verdade, estávamos passando por uma fase complicada da faculdade, eu tava com a auto-estima lá embaixo, brigávamos por qualquer besteira. A situação era bem insustentável e eu sabia que o fim estava próximo se não sentássemos e tivéssemos uma conversa. Essa conversa acabou nunca acontecendo, porque uma noite passando fotos do computador dele pro meu pendrive eu vi uma conversa dele no facebook com uma menina do nosso ambiente de estágio. Não tinha nenhum indício que eles ficaram na conversa, mas era uma conversa íntima demais pra alguém que eu nem conhecia e nem sabia que ele tinha contato. Ele negou que tinha qualquer coisa com a menina, disse que era uma amiga. Não tirei isso da cabeça. Uma semana depois ele esqueceu o celular na faculdade e me entregaram pra eu devolver pra ele. Não tive dúvidas, revirei o celular (coisa que nunca fiz). Todas as mensagens apagadas, mas tinha uma ligação pra tal menina do facebook um dia que ele tinha saído a noite com os amigos. Fui atrás dele e terminei na hora. Não queria nem ouvir explicações.
Depois de um tempo ele pediu pra conversar e me contou que durante o nosso “tempo” ele tinha ficado com essa menina e que tinha reencontrado ela recentemente e que ela tinha ido atrás dele e começaram a conversar. Disse que realmente houve uma intenção dela de ficar com ele, mas que nunca aconteceu nada enquanto estávamos juntos. Não acreditei a princípio, mas tudo levava a crer que ele estava mesmo falando a verdade. A menina era daquele tipo “destruidora de lares” mesmo, tanto que enquanto ele tentava voltar pra mim, ela já estava atrás de outro cara com namorada.
Enfim, ele pediu uma chance, disse que tinha sido imaturo nessa situação e eu acabei aceitando. Também tive um rolinho com outro cara nesse tempo que estávamos separados, mas nada importante pra mim. Eu estava de mudança marcada para outra cidade, sabia que pelo menos se não desse certo, seria um pouco mais fácil.
Acontece que deu muito certo, desde o começo deu pra perceber o esforço que ele estava fazendo para que o namoro desse certo, vinha me ver todos os finais de semana. Mesmo quando eu tinha que trabalhar de final de semana, ele ficava na minha casa pra gente se ver pelo menos antes de dormir. Começamos a falar de planos pro futuro, de casamento, de morar juntos. Tudo estava perfeito, nunca tinha sido tão feliz. Ele, que sempre tinha sido mais fechado, estava conseguindo falar dos seus sentimentos. Ele também ia se mudar para uma cidade mais longe, mas eu já confiava 100% nele, nada me abalava mais. As desconfianças tinham mesmo ficado no passado.
Até que há 3 semanas recebi uma ligação de uma amiga. Dizendo que no casamento de um amigo em comum (que não pude ir por causa do trabalho), há 2 meses atrás, ele tinha ficado com uma menina e que ela tinha ido embora junto com ele. Meu mundo caiu. Essa amiga disse que não tinha falado antes porque até achava que ele tinha me contado e que eu tinha perdoado. Mas resolveu falar naquele momento.
Conversei com ele, ele não negou. Disse que tinha bebido muito, que não sabia nem como explicar o que aconteceu. Disse que realmente levou a menina embora, mas “só” se beijaram. Disse que não lembrava nem o nome dela. Chorou muito, disse que sabia que eu nunca mais ia confiar nele, que eu era tudo na vida dele, que ele tinha estragado tudo, que nunca ia se perdoar. Falou que pensou em me contar, mas teve medo. Em nenhum momento ele deu qualquer sinal de que algo estava errado antes de eu saber.
Minha vida parou nessa hora aí. Estou parada no tempo.
Não consegui desapegar, hoje é o primeiro dia que não falei com ele desde então. Ele é meu melhor amigo, daqueles de adivinhar pensamento.
Sempre soube que ele é muito fraco para bebida, que realmente perde o senso da realidade, fala muita besteira, se acha “O” cara, mas não achei que isso fosse acontecer. Ainda mais num casamento cheio de conhecidos.
Eu e todos que nos conhecem realmente achamos que ele me ama. Que o sentimento é sincero. Da minha parte, nem preciso dizer.
Mas eu não sei como lidar com essa situação. Por ele sempre ter sido essa pessoa super fechada, tenho dúvidas até da minha sombra agora. Quero acreditar que essa foi a única vez que realmente aconteceu alguma coisa física, mas também sei muito bem o antecedente dele com aquela outra menina lá atrás.
Eu sofro pelas coisas que passamos, pelas que não vamos passar e até por ver ele sofrendo também.
E ele vai embora em 2 semanas, pra essa cidade a 700 km de mim. A chance de a gente não se ver mais é enorme. Tenho certeza que ele é do tipo que some, desaparece.
Não sei o que eu faço.
Eu sei que eventualmente vai passar, vai parar de doer (li todos os seus textos), sei o curso natural das coisas.
Mas eu acho que não quero deixar passar, entendeu?
Será possível viver com esse cara que eu não consigo saber o que pensa? Que mesmo eu sendo a pessoa que conhece melhor ele, ainda tenho dúvidas do que se passa dentro dele?

Sei que ficou super extenso, me desculpa. Acho que foi mais pra mim do que pra você. De qualquer forma, se um dia você ler e tiver disposição pra responder, eu agradeço! Mas entendo se não der também. Obrigada pelo blog! Beijos enormes!!!¨

Ana, se você levantar mais um “tiquinho” essa pedra, tenho certeza de que vai achar mais “amiguinhas” dele por aí. Que santo que ele é né? Uma hora a desculpa é a garota que não sai do pé dele, outra é a bebida e você ali, dando voto de confiança um atrás do outro. Já vi muito homem canalha chorando e ameaçando se matar por “amor”, mas é só tudo entrar nos eixos que aprontam de novo. E pare de dar desculpas para minimizar as safadezas dele e amenizar a situação. Ele te ama? Sim, é bem provável. Mas não te respeita. Pensa bem nesse homem morando longe… Foi capaz de te trair numa festa cheia de conhecidos! E quando dizem que só rolou beijo, pode saber que as chances de ter tido sexo são beeeeem grandes. A gente tem mania de acreditar nas palavras lindas, no amor que dizem sentir, se comove por meia dúzia de lágrimas mas um relacionamento vai MUITO além disso. Atitudes valem muito mais que palavras e ele não foi muito legal com você. Meu conselho? Dê um tempo, mas de VERDADE. Tipo término mesmo, não dê tempo pensando na volta, mas sim em se fortalecer, ver tudo com mais clareza e deixar o sentimento um pouco de lado e analisar tudo friamente. Só você sabe o quanto isso tudo te machucou, o que você tolera e o que não. Deixa ele sentir sua falta , sentir que perdeu, que você não é mais uma menininha que vai acreditar em qualquer história dele. Seja forte, se afaste e coloque todos os prós e contras numa balança. Homem bom ta cheio por aí e acho que você precisa de mais experiências na sua vida para saber o que realmente te faz feliz. Beijos!

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Choro 2 – Fabiola

¨Em 2011 me separei e iniciei um relacionamento que dura até hoje. Tivemos um filho, que hoje está com 2 anos.

Ele é alcoólatra desde os 13 anos, quando perdeu o pai, saiu de casa, teve vários relacionamentos, teve um filho, com 17 anos. Um dos namoros durou mais: 4 anos. Ele tinha 32, ela tinha 17, mas acabou, segundo ele, depois que descobriu que ela havia abortado. Seus sonhos eram: morar na praia, ter uma filha e ser empresário. Suas mágoas são: não ter contato com o filho e não ter tido uma filha.

De minha parte, posso dizer que me apaixonei por ele. Porém, desde que nos conhecemos, não passo 15 dias sem uma notícia desagradável: alcoolismo somado à falta de trabalho ou mensagens e ligações de ex-namoradas, Skype. Apoiei ele no tratamento do alcoolismo, na falta de dinheiro, por não encontrar trabalho, perdoei traições virtuais e o ajudei quando trouxe um irmão para morar aqui.

Em 5 de dezembro aconteceu algo muito ruim: ele havia bebido e queria sair de carro. Eu (idiota) guardei a chave do carro e não dei a ele. Então, ele começou a destruir o quarto. Eu estava dando banho no bebê e ele foi agressivo comigo, gritando, atirando as coisas e móveis, o reboco de uma parede foi parcialmente destruído. Meu bebê chorava e ele dizia: “a culpa é toda sua, você não sabe nem proteger o seu filho”. Gritei por socorro e ninguém apareceu. Peguei meu filho e corri, entrei em um ônibus, 40 minutos depois cheguei a um supermercado e lá ficamos.

Umas 22h regressamos.  O silêncio imperava, subi as escadas e lá estava ele, deitado na cama, conversando. Assustou-se com a minha presença e perguntei com quem falava. Ele perguntou várias vezes porque levei o filho dele, e disse que falava com sua irmã. Depois corrigiu e disse que era com a mãe do filho dele. No dia seguinte descobri que ele falava com outra pessoa e que havia 98 ligações trocadas entre eles.

Perguntei claramente: quem é ela? O que está acontecendo? Ele me disse que era uma conhecida, que ligou uma vez porque não sabia o que fazer, que só queria conversar.

Em 24 de dezembro outro incidente. Estávamos organizando uma janta de natal e ele saiu para beber. Quando voltou perguntou se eu não iria passar o natal com meus pais e eu disse que gostaria de ficar em casa. Após um tempo, comecei a chorar, lembrando dos últimos acontecimentos e ele achou que eu chorava porque queria ir na casa de meus pais. Iniciou uma enxurrada de xingamentos e terminou me dizendo que eu era uma patricinha do caralho, que tudo o que acontecia comigo meus pais me respaldavam, enfim.

Desde então minha autoestima está abalada, não tenho apetite, meu cabelo está caindo, sinto-me humilhada, desrespeitada, infeliz. Meu bebê o rejeita, não quer colo dele, chora. Pedi a separação, mas ele não aceita. Diz que isso vai passar e que nunca me traiu e que sem mim não sabe o que fazer, que me ama, que sou a mãe do filho dele, que quer só cuidar da família dele, quer minha ajuda para parar de beber.¨

Gente, pára o mundo que eu quero descer. AGORA. Tenho medo de soltar os cachorros nele e alguém vir falar ¨ah, mas ele é alcoólatra, precisa de ajuda¨. Ok, precisa, isso não nego, mas você Fabiola, não precisa de JEITO NENHUM se submeter as agressões psicológicas e físicas (por que ele vai acabar te batendo, só acho) dessa pessoa que está destruindo a vida dele e a sua! E até seu filho, sendo bebê, o rejeita! Quer mais sinais do que isso para você tomar atitude e dar rumo na sua vida? É isso o que você sonhou para você? É esse o casamento que você quer? É esse carinho de homem que você precisa? Um cara que te trata mal na noite de natal e fica de telefonema com outra? Isso não é amor, mas sim falta de amor, amor próprio! Não fique esperando ele aceitar a separação, ele não vai fazer isso nunca. E me conta, jura que você acredita que ele nunca te traiu? Trocando 98 telefonemas com outra mulher?? Meu conselho: separe, vá morar em outro canto, longe dele, pela sua sanidade mental e segurança física, porém ajude-o a superar o vício. Você não precisa estar na mesma casa que ele para ajudar. Pense no seu filho, em você. Assim tudo ficará mais claro e fácil de ser resolvido. E não caia em chantagens emocionais de uma pessoa totalmente desequilibrada pela bebida.

Sorria!!! Vamos sorrir com a Amanda!

¨Oi, Cony, tudo bem? Então, menina. Ensaiei bastante pra mandar esse email pra você! Quero muito que minha história possa ser publicada, para inspirar algumas garotas a não desistirem dos seus objetivos e também para que possam perceber que depois de uma tempestade, sempre aparece um arco íris de babar! Parece brega, mas é a mais pura realidade, rs. Na verdade tudo é um misto de chora com sorria que te escuto.
Tudo começa há quase dois anos, em janeiro de 2013 (ui, como o tempo passa rápido!)
Eu fiz odontologia e trabalhava em Betim, estava no começo de um namoro que eu julgava super legal, morava com duas amigas e colegas de profissão e pensava que era feliz.
A odontologia nunca satisfez minhas expectativas como profissão. Escolhi o curso no susto porque, quando tentei o vestibular na PUC, lá ainda não tinha medicina. Meu sonho sempre foi ser médica, eu sempre soube que tinha nascido para aquilo, mas depois de três anos de cursinho estava cansada de tudo. A minha vontade sempre esteve lá, guardadinha, sempre me lembrando que eu precisava ser médica, rs.
Daí que no começo de 2013 eu resolvi diminuir minha carga de trabalho e começar a estudar para tentar um novo vestibular, estava super animada. Para completar minha certeza de estar fazendo a coisa certa conheci um cara legal, bem sucedido e inteligente, e ele ainda queria ser meu namorado! Tudo estava indo muito bem, até que um dia, 28 de maio, ele resolveu, depois de uma discussão idiota, terminar nosso namoro pelo chat do facebook, eu no meu horário de almoço e ele num congresso láááá na Bélgica.
Fiquei devastada, sofri, chorei, tomei um porre, beijei um monte de caras nada a ver, mas não desisti do meu objetivo principal, daquela que seria minha “namorada” para o resto da vida: a medicina.
Eis que no meio do ano passei no vestibular, e como se não bastasse, passei em três ótimas escolas de medicina, podia até escolher onde estudar. Foi então que, sofrendo, fui morar em outra cidade, porque era a mais conceituada das três faculdades.
No início não foi fácil conhecer gente nova, sofrer de saudades dos amigos e da família e, muito menos, parar de lembrar, de cinco em cinco minutos, do ex.
Eis que passou um semestre, vieram as férias de final de ano, me diverti horrores e voltei para a faculdade revigorada, mas ainda lembrando do ex de vez em quando.
E eis que no começo de fevereiro conheci uma pessoa super legal, que achava o máximo eu ter a coragem de começar tudo de novo (o ex não era muito a favor de eu largar tudo e começar outra faculdade), que me achava e ainda acha linda do jeito que eu sou, que adora dormir até tarde no domingo, compartilhar as minhas leituras e entender minhas crises. Então, no dia 28 de fevereiro, demos nosso primeiro beijo e não nos desgrudamos mais. Brinco que, neste dia, nove meses depois do término com o ex, eu pari meu sofrimento, que durou exatamente o tempo de uma gestação.
Consideramos que nosso namoro começou nesse dia 28, já vamos fazer um ano de namoro e nunca brigamos (parece até mentira, porque eu não sou fácil de aguentar!). Claro que discutimos às vezes, mas mais por motivos bobos como escolher o sabor da pizza ou o fato de ele demorar demais no banho.
Só sei que estou feliz demais! E que, tanto ele como eu, estamos contando os dias para chegar minha formatura e podermos realizar o maior sonho que temos juntos: nos casar e ter filhos!
Pra mim, minha história, que até parece ser boba, é bem inspiradora, pois aprendi que são nos momentos difíceis, quando precisamos tomar as decisões mais sérias, coisas ruins até podem acontecer, mas vem sucedidas de coisas maiores, que estão guardadinhas para você só esperando para te fazer feliz!
Cony, espero mesmo que vc goste da história, eu precisava compartilhar isso, pois adoro a coluna te escuto no seu blog! Acho que não vejo mais nenhum outro blog discutir coisas assim, tão reais, ficam sempre naquela: viagens, roupas, maquiagem. Você arrasou! Beijos, Amanda
  • Cada vez mais acho que as mulheres estão se submetendo a barbaridades e humilhações com tal de acreditar que o dito cujo da vez é o príncipe encantado. Acreditam em tudo e não enxergam a realidade. Para a maioria é só ler o próprio email/desabafo que já terá a resposta… Meninas, fiquem espertas. Se um homem te faz mal, não aceite, não mascare a situação, não tente defendê-lo apenas para se sentir menos humilhada. Existem milhares de caras bacanas por aí, não se contentem com migalhas!
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80 comentários em “Chora Que Eu Te Escuto!”
  1. bruna21/02/15 • 17h10

    cony, estava pensando nisso sobre as mulheres se submetendo a barbaridades esses dias! vejo amigas passando por isso o tempo todo e querendo arranjar desculpas pro próprio cara. não aguento mais dar o mesmo conselho. acho que vou deixar o “sai dessa, amiga, cilada” no control c do computador! hahahaha

    • Fernanda21/02/15 • 21h19

      Nossa, parece eu, tenho uma amiga bonita, inteligente, gente boníssima, fofa, casada com um traste sem dimensões, tipo que faz esse da Fabíola parecer príncipe. Até roubar ela ele já roubou. E tenho que ficar ouvindo há ANOS ela vir falar comigo do que o cara faz com ela, e tô cansada de repetir a mesma coisa: “separa, caralho!!”

      • Isa27/02/15 • 14h36

        “Separa, caralho!”. Melhor conselho hahahah

  2. Mariana21/02/15 • 17h52

    Fabiola flor fogeeeee desse homem, pra ontem! Em casa tenho um exemplo igualzinho o seu.. minha mãe foi casada com o meu pai (alcoolatra) por 20 anos! E era assim também, briga + ofensa + violência (que eu saiba nunca houve agressão física mas a verbal ja basta né?!).. Quem mais sofre são os filhos, pq como mulher você sempre vai ver as qualidades (acredito sim que ele tem muitas qualidades) que te fizeram se apaixonar por ele. Enfim, depois de 20 anos minha mãe se pergunta pq não separou antes.. Não submeta teu filho a isso, é muito sofrimento. E concordo com a Cony, ajuda ele sim, caso ele queira ajuda, mas vai buscar a tua felicidade. Você merece muito mais.

    • Isabela23/02/15 • 15h41

      É isso mesmo, Mariana! Os filhos sofrem muito. Fabíola, PENSA NO SEU FILHO, mulher. Imagina a cabecinha dele como vai ficar com isso.

  3. Taiza S de Santi21/02/15 • 17h53

    Ana, estou com a Cony em tudo o que ela disse… e pra mim, o pior são as desculpas que você dá pra ele. É coisa de quem ama, eu sei. Não te condeno por isso, de jeito nenhum. Mas pare pra pensar, que se toda vez que o cara beber numa festa ele for embora com alguma menina, vai ficar difícil, né? Se no namoro já está desse jeito, imagina depois que casar? Desapega, sofre, chora e… chama o próximo!

  4. Izabela Ribeiro21/02/15 • 18h08

    “Existem milhares de caras bacanas por aí, não se contentem com migalhas!”

    É isso mesmo Cony!… acho que vou fazer um quadro dessa frase pra ler todo dia de manhã!

    Adoro tudo aqui… dá até pra falar que Adoro você! sem nem mesmo te conhecer… como que uma pessoa só pode fazer tão bem pra gente? Ajuda a gente ver que tem pessoas com problemas muito maiores e piores que os nossos, mas que mesmo assim, pra gente também tem solução. E todo dia da uma dica bacana… que no fim só serve pra que? Melhorar nossa auto estima, nos deixar femininas, confiantes, desenvolver nosso próprio estilo!

    Obrigada por Tudo Cony! Adoro você!

  5. Larissa21/02/15 • 18h48

    Em relação ao primeiro caso… Não sei se terminar tudo é mesmo necessário. Mas como Cony falou, um tempo vai te fazer bem, depois que “o grosso” do sofrimento passar, você vai poder analisar bem a situação.
    Pro segundo: imagino como deve ser difícil, mas FOGE! Não fica se submetendo a essas agressões, esse ambiente não é NADA propício pro crescimento do teu filho. Ele pode desenvolver vários problemas psicológicos e emocionais decorrentes das brigas que presencia em casa. Se afaste, o marido não tem que aceitar nada. Talvez a separação faça bem até pra ele, que sozinho vai ter que aprender a se virar de outro jeito. FORÇA!

  6. Lola21/02/15 • 18h48

    Ai Cony, também não sei como essas moças se prendem a esses caras que acham que são maravilhosos/amor da vida/principe encantado!!!
    Por que é tão difícil aceitar que um cara desses é um fdp? Tenho uma amiga cega assim, se arrasta pra um cara que nunca a teve como namorada, só caso enquanto ele tem namorada…
    Enfim, terminei um namoro de 4 anos e tô me sentindo feliz e leve! Nada de sofrimento pelo ex :DDDD

  7. pat21/02/15 • 18h52

    Pra 1ª moça eu sugeriria aproveitar que já vai rolar essa separação física de vários Km pra tentar quebrar esse laço emocional tbm. Pq pelo seu depoimento ele não te valoriza nada.
    Pra 2ª, minha sugestão seria fuja! Ele parece ser perigoso, e pro seu filho, a pior coisa é crescer assistindo esse tipo de coisa.
    Pra 3ª, meus parabéns! Tbm quero ter essa coragem, já estou bem estabelecida mas não gosto do meu emprego, e seu exemplo foi maravilhoso.

    • Amanda22/02/15 • 13h09

      Oi, Pat! Espero ter inspirado muita gente.
      Uma coisa eu digo: não é nada fácil, na verdade é bem difícil, mas vale a pena cada esforço para fazer o que a gente ama e o que nos faz feliz!!!

  8. Carol21/02/15 • 20h15

    Meninas,se a GNT não nos colocar em primeiro lugar,ngm ira fazer!

  9. Kaa21/02/15 • 20h39

    Ana:
    Duas frases clichês pra ti refletir: “Paz não tem preço!” “Pau que nasce torto nunca se endireita”.

    Fabiola:
    Se pra você é difícil sair desse relacionamento, o faça pelo seu filho porque o pai dele está sendo um péssimo exemplo para uma criança que está formando sua personalidade e caráter (até os 7 anos).
    Sei lá… digo isso porque tenho um ex que foi alcoólatra igual ao pai dele (hoje em dia não sei, espero que esteja bem).

    Sorte que meu marido quando bebe fica faceiro e engraçado. E o + importante: só bebe socialmente.

    Boa sorte e sucesso pra vcs duas!
    bjos

  10. Livia21/02/15 • 22h42

    O problema tb é que falta homem e sobra gay.. Acho que a mulherada fica com medo de ficar sozinha sem ninguem e prefere se submeter a essas coisas… Na minha opiniao, antes só do que mal acompanhada… Nao sei pra que esse medo horrendo de ficar solteira. Eu fiquei solteira por muito tempo, e sem pressa, sem desespero, sem deprê. Me dou muito bem comigo mesma. Eu me amo! Hj estou casada com um colega de trabalho e muito feliz! Sei ficar bem solteira e tb casada ou namorando. Dá pra fazer coisas maravilhosas dos dois jeitos. Até viajar sozinha para o exterior já fui! Nao adianta se desesperar, mulherada! Se nao sao felizes, melhor terminarem esses relacionamentos que só fazem mal a vcs… E se amem, em primeiro lugar!

    • Marina23/02/15 • 13h56

      Meu deus, honestamente não estou nem ai para quantos gays há. De qualquer forma um “não gay” enrustido seria ruim!

  11. Melissa Hills21/02/15 • 22h46

    Aleluia, dessa vez eu concordo com a Constanza rs…
    Jovens, parem. Apenas PAREM. Sim, porque para mim a pessoa com 25 anos ainda tem muito pela frente. Não transformem o que pode ser apenas um relacionamento passageiro num empecilho para o futuro. Não é todo homem que é para casar, não é todo homem que quer ter filhos, e não é – só porque você quer – que tal homem vai querer casar com você. O que li foram três relatos de abuso.Puro e simples. O abuso da confiança, o abuso por falta de respeito, e o abuso pela indiferença. Moça do caso um, “destruidora de lares”? Oi, anos 50, sejam bem-vindos…Um lar só é destruído quando um dos “moradores” dá espaço. Não quer, próximo. Mãe do caso dois, você tem um filhote,e ele vai precisar de toda estabilidade que uma família possa dar. Você tem seus pais, e isso não faz de você Patricinha, faz de você uma pessoa com apoio para sair dessa situação com seu filho. Ofereça ajuda ao marido, mas deixe claro que deixar ou não a bebida é responsabilidade dele, não sua. Antes um avô carinhoso como figura paterna do que um pai violento e instável. Formanda do caso três, não seria melhor arrumar um emprego e depois pensar em casamento? A profissão que vc escolheu é dura, e depois da formatura tem a residência, especialização. Conciliar isso com maternidade é duro, falo por experiência própria. Fica aqui uma coisa que está martelando na minha cabeça…Redes sociais, celulares. Quem procura é por que sabe que vai achar ou não?

    • r.santos22/02/15 • 15h40

      Disse o que eu penso. Quando li essa parte do “destruidora de lares” perdi a empatia 🙁

    • gabriela22/02/15 • 17h44

      Achei q só eu não tinha gostado desse “destruidora de lares”. Pensem um pouco: ela vai atrás, daí o cara da espaço, fica de conversinha, inclusive com outras mulheres, mas a culpa é da “piranha”. Parem de culpabilizar outrasmulheres pelos defeitos dos namorados/maridos de vcs. Só acontece traição se ele tbm quiser, nunca vi nenhum caso onde a mulher tivesse colocado uma arma na cabeça do cara e o obrigado a beijar.

    • Marina23/02/15 • 13h59

      “Destruidora de lares” = será que estou assistindo Downton Abbey?

    • Ilka24/02/15 • 18h38

      Concordo! Primeiro a culpa era da “destruidora de lares” e depois da “bebida”. E a responsabilidade dele, não existe? Ele deu espaço para a garota, então ele é um destruidor de lares.

  12. Denise21/02/15 • 23h18

    Só repito o velho e valioso ditado: Antes só do que mal acompanhada!

  13. Marô21/02/15 • 23h37

    Nossa, a coisa está complexa e a mulherada forçando até não poder mais p não ficar só e com baixa auto estima. Sugestão, tem uns vídeos de ouro do Nelio Tombini no u tube, acho que pode dar uma luz.
    Bom,

    CASO 1: bem juvenil, quase me vi em vc no passado. Espero que vc se recupere logo e nunca mais insista tanto. Ele simplesmente não está afim de vc de modo que dê pra pensar em levar adiante e não se mostra sincero e pra mim, homem sem palavra, é homem sem valor. Já mentiu uma vez, duas… vais esperar a terceira e em cidades diferentes? Só existe ele? Ele é o the very best? Não mesmo. Se um dia fi, já passou. Cai fora e acha coisa bem melhor. E força que passa, sempre passa, com vc não será diferente, é questão de tempo. Chore, saia com amigas, se divirta, estude etc e daqui uns meses isso para de doer, palavra!

    Caso 2: ok que o cara é alcoolatra, mas… por que vc é quem tem que ajudar? A vida já é difícil e vc coloca mais esse empecilho? Acho que precisas muito de ajuda profissional e numa próxima lembre-se: se auto ajude antes de ser boazinha por outros. Se questione o que faz alguém se apaixonar por outro que bebe, que mente, cria problema? Ele é tão divino assim ou vc que acha que não merece coisa melhor? Deus que me livre essa sarna pra se coçar. É preciso sanidade pra se escolher um parceiro e sanidade para saber terminar uma relação antes disso e saber com quem nunca iniciar uma relação. E cago e ando se me julgarem, mas, ao contrário do que a mídia incentiva em novelas, imagino que relacionamentos com autistas, esquizofrênicos, alcolatras, viciados e afins sejam o fundo do poço! Com tanta gente legal, pra que procurar problemas? Um psicólogo pode explicar individualmente. Amor se escolhe sim e precisa de racionalidade pra ser seletiva, do contrário, os porqueiras soltos por aí nos fazem mal. Também quando é preciso estar só… melhor do que mau acompanhada, não acha? Vire o jogo!

    Caso 3: coragem e atitude leva a boas mudanças e a felicidade. Mente sadia, relacionamentos felizes e sem maiores reclamações. Parabéns por despertar!

    Bj!

    • Amanda22/02/15 • 13h13

      Marô, seus comentários são sempre os melhores aqui na nossa coluna do coração!
      Sempre leio todos e levo os conselhos com muito carinho dentro do meu coração.

      Obrigada sempre. Beijos, Amanda.

    • Isabela23/02/15 • 15h49

      Também sou do fã-clube da Marô! <3

      O cara é alcoólatra e precisa de ajuda. OK. Mas não vai ser você, Fabíola, uma pessoa que está sendo agredida por ele, quem vai ajudar. Infelizmente, não existe a possibilidade de você sair da situação de violência e continuar ajudando com o alcoolismo. É triste, mas você e seu filho precisam vir primeiro!

  14. Giovanna22/02/15 • 03h03

    Olá Cony, só estou comentando para poder expressar a minha admiração por você! Você é uma mulher fenomena! Nunca esqueça disso! Tanto pelo jeito de pensar quanto pela sua atitude de usar o seu tempo e se dar ao ‘trabalho’ de querer ajudar e dar conselhos para mulheres que se encontram em situações prejudiciais.. Você se importa mesmo com as pessoas.. Algo que nos dias de hoje está ficando difícil de encontrar, enfim, continue assim e que Deus continue a te abençoar! Um grande abraço de sua leitora e amiga! Beijos

    • Constanza22/02/15 • 05h03

      ❤️❤️❤️

  15. Deborah Rocha22/02/15 • 04h27

    O mais engraçado nessas estórias é ver como as “mulheres” se fazem de coitadinhas, de vítimas do sistema. Elas são sempre os seres superiores e compreensivos. A questão é: Querem ser tratadas como damas, mas agem como moças de fino trato. Querem ser as feministas, mas são muito mais machistas que qualquer machista. O marido é reflexo de sua esposa, é moldado por ela. É ela que determina os limites. Mulher de verdade sabe se impor, se valorizar, se respeitar e, principalmente, escolher o homem certo. Desculpe a sinceridade, mas mulher que não se respeita, não merece respeito. Esse é o jogo mais genuíno que existe. Se já conversaram e o relacionamento não está dando certo, é hora do adeus. É nesse momento que a diferença entre mulheres e seres do gênero feminino fica clara e evidente.

    • gabriela22/02/15 • 17h48

      Anos 20 mandou avisar q ja passou. Li esse comentário ecochilei no meio.

      • Luciane23/02/15 • 16h09

        bem isso gabriela.. são os aprendizados pelos livros de auto-ajuda e pregações pela tv

    • Isabela23/02/15 • 15h51

      “O marido é reflexo de sua esposa” OI???????? TÁ BOA, AMIGA? PIROU??? Então se o cara trai, a mulher tem responsabilidade sobre isso? Se o cara agride, a mulher tem responsabilidade? Pelo amor de Jesus Cristo, não fala isso! Algumas pessoas não respeitam as outras, mas o “desrespeitado” não tem culpa, não!

    • Lana23/02/15 • 16h42

      WTF cara. Comentário mais sem noção de todos.

    • Mari23/02/15 • 17h07

      Gata, acho melhor vc sair um pouco da bolha, ta ficando feio. E não cospe pra cima não ta? Um dia pode cair na sua testa.
      Bjoka

    • Ilka24/02/15 • 18h42

      Oi? Medo desse comentário…

  16. Ana Souza\22/02/15 • 08h04

    Oi Cony linda!!
    Bem não gosto de comentar nesta Tag, porque como dizia o poeta “a dor é de quem sente e não cabe a mim fazer juízo de valor”, por isso, prefiro me calar. Porém, tenho visto muitos casos de mulheres independentes com grau de instrução elevado vivendo relacionamentos abusivos e ainda assim mantem esses relacionamentos.
    CASO 2: Você é adulta dona de suas escolhas e tem estrutura emocional para suportar as consequencias. Agora seu filho é a grande vítima de tudo isso, você acha que ele merece crescer no lar que você criou para ele?

  17. Agnes22/02/15 • 10h46

    Fabíola,

    Trabalho na Vara da Infância e Juventude onde vejo muitas histórias que envolvem alcoolismo, não raramente asssociado a violência física e verbal, e pude notar que quem sofre mais são os filhos que não apenas presenciam as agressões que os parceiros fazem às mães, mas também são agredidos, seja pela situação, seja fisicamente.

    Tente imaginar o que ocorre com o psicológico de uma criança que cresce vendo a mãe apanhar, ser humilhada (ou até mesmo violentada). O que eu pude presenciar é que muitas vezes essas agressões refletem negativamente no comportamento que tende a ser marcada pela insegurança e agressividade.

    Por favor, pelo seu filho, fique longe deste homem. Por mais doloroso e difícil que isso possa ser, nenhuma criança merece crescer em uma lar desestruturado. Nesse momento, tudo indica que só vc pode assegurar o crescimento e o desenvolvimento saúdavel do seu filho. Seu marido pode ter problemas, mas quem não tem? E o fato de ele ter problemas não justifica as atitudes dele, ou melhor, não lhe dá nenhum direito de tratar vc e o seu filho com tanta agressividade e brutalidade. Portando, vc não é obrigada, muito menos seu filho a submeter-se a esse tipo de situação. Saia dessa casa antes que seja muito tarde!

  18. Cris22/02/15 • 15h53

    Lamentáveis os dois primeiros casos, principalmente o segundo, claro. O incrível é perceber quantas desculpas as mulheres são capazes de arrumar para justificar uma situação insustentável! só pode ser por causa de muita falta de auto estima mesmo ou, como alguém disse lá em cima, um medo enorme de ficar sozinha…

    http://www.blogamorreal.com.br

  19. Rebeca22/02/15 • 22h51

    Sou delegada de defesa da mulher e o que o companheiro da fabiola fez, claramente, foi violência contra a mulher. E não se pode colocar a culpa na bebida, vários agressores são presos porque agridem quando estão embriagados. Meu conselho e que, no mínimo, ela deixe este homem e regulamente a guarda da criança. Ela pode denuncia-lo também na delegacia da cidade dela ou discando 180.

    • Emanuelly23/02/15 • 10h31

      Rebeca, excelente seu conselho, por que tem autoridade no assunto.

  20. Lala22/02/15 • 23h03

    Ana,

    Digo a vc o que diria a uma amiga: bola pra frente. Sei como eh dificil virar a pagina, mas vc deve perceber que eh hora de seguir. Aproveite – como alguem falou aqui – a distancia fisica e torna ela uma distancia emocional. Vai pouco a pouco tentanto viver sem falar com ele, sem pensar nele, sem procurar ele. Tudo isso vem aos poucos: nao eh do dia para a noite, nao eh msm? Vc se mostra insegura (sem aqui querer julgar, pois te entendo plenamente) e me vejo nas suas justificativas. Queremos, muitas vezes, colocar na nossa cabeca umas desculpas. Justificamos tudo que o namorado faz, quando na verdade, se ele realmente te amasse, nao pisaria na bola tamtas vezes. Pensamos: ” ah, foi so uma vez”. “Ele estava bebado”. Na verdade isso eh nosso coracao tentando nos confortar e entender. Entendo que ngm eh perfeito, mas quero que vc reflita: vc pretemde viver perdoando?viver justificando?viver aceitando? Nao se contente com pouco. Cuidado com isso. Feche esse ciclo.

    Fabiola,

    Sua situacao eh muito dificil, realmente. Mas a solucao, que, admito, exige coragem, vc ja sabe qual eh e so depende de vc: siga sua vida sem ele. Se vc quer ajudar, faca como amiga mas nao fique sendo esposa/companheira so pra tentar salvar ele pois sabemos que ha outras formas de ajudar! Nao aguente esse peso sozinha. Quero wue vc lembre que so vivemos uma vez.

    Beijos

  21. Raquel23/02/15 • 09h09

    Fabíola,
    Fui casada por 11 anos com um alcoolista. Entre altos e baixos, momentos de menos bebida e mais bebida, empregos e desemprego. Tivemos 2 filhas gêmeas que hoje estão com 8 anos. Me separei quando elas tinham 4 anos. E até hoje, 4 anos depois da separação ele continua no mesmo movimento, perde tudo, recomeça, bebe novamente. Passou por mais de 10 internações. Inclusive saiu da mais recente na sexta- feira passada. O período de separação foi o pior da minha vida. Ele não aceitava, tive que entrar com medida restritiva. Não sei onde consegui forças para enfrentar. O alcoolismo é uma doença terrível, uma doença que afeta o corpo, e a personalidade do doente. Mentiras, manipulações, egoísmo, arrogância, estas cão as características da personalidade do alcoolista. E o pior é a doença da família. Normalmente as esposas acham que podem ajudar, que só o amor pode superar isso, que o seu amor vai salvá-lo. Não acredite nisto. Alcoolistas são incapazes de amar. E não se iluda. Você esta doente também. Proteja seu filho de crescer neste ambiente. Brigas, gritos, discussões sem nenhum sentido, acusações. Meu ex-marido bebia álcool gel, álcool de limpeza. Caia em casa, saia de cueca na rua, bateu carros vezes, quase matou pessoas nestes acidentes. Viajamos com as meninas com 3 anos para os EUA, ele bebeu a viagem inteira. Imagina eu, sozinha com duas crianças de colo, um monte de mala e um marido bêbado, que mal parava em pé, discutindo e brigando com as pessoas em todos os lugares que íamos. Me sentia, envergonhada, humilhada e decidi que minhas filhas não vão passar por isso. Elas amam o pai, têm algumas poucas lembranças desta fase e hoje já começam a entender que ele tem limitações e que não podemos contar com ele. Ajuda financeira ou qualquer outro suporte para cuidar de seu filho, esqueça. Meu conselho: se livre deste problema que não é seu. E o pior, até hoje sofro com a situação dele, choro sem motivos, acho que se estivéssemos juntos ele não estaria assim, que eu teria cuidado dele… Até hoje ele me liga, para pedir conselhos, inclusive com namoradas, mas quando vai beber não me pede opinião. Hahaha, e ele tem muita sorte, todas as namoradas são pessoas boas, sérias, responsáveis, mas que não se permitem este tipo de relacionamento, ou seja, mais inteligentes do que eu. Mas independente do amor, sua sanidade mental é o que você tem que preservar. E o que é o amor afinal, uma ilusão que faz você acreditar que aquela pessoa é o que você espera de um homem, e que não te deixa ver quem é realmente o outro.
    Desculpem meninas, foi mais um desabafo.
    E se eu puder te ajudar de qualquer forma, estou à disposição. Sei que você esta se sentindo sozinha, desamparada, sem chão… Mas acredite, vai passar… E seu filho é seu bem maior agora…
    Com carinho,
    Raquel
    raqcabral@hotmail.com

  22. Bruna Costa23/02/15 • 09h18

    FABÍOLA:

    Não vi esse post antes. Espero que não seja tarde demais!!
    Seu caso me lembrou o da mãe de umas amigas minhas. Ela namorou por mais de dez anos um cara (vamos chamá-lo de Fulano) que tinha problemas com bebida. Não acho que era nesse nível de alcoolismo igual do seu marido, mas era. E não acho que ele fazia essas loucuras e a tratava mal. Pelo contrário. Tratava as minhas amigas como filhas e as amigas delas tb! Fazia tudo pra gente, buscava e levava a gente em festas, enfim, um pai. Mas bebia. Não sei a extensão do problema, mas sei que fazia a mãe das minhas amigas bem mal. E ela insistia que ele deveria se tratar. E ela jamais pensava em largar dele, pq carregava essa responsabilidade do alcoolismo dele. “Imagina eu largo dele, como ele ficaria? Iria beber mais ainda!”. E foi levando. Até que um dia ela não aguentou e terminou.
    Ao invés de se tratar e tentar reconquistá-la, ele continuou bebendo. Até que o pior aconteceu e nunca mais poderemos vê-lo.
    Enfim, a mae das meninas tirou um peso e ele falecer nao foi culpa dela. Ela fez tudo que pode, mas ele quem não quis. E ela não poderia acabar com a vida dela pq ele estava acabando com a dele!!
    Hoje ela namora um cara meeeega bacana!! Achou outra pessoa especial (que ainda por cima é dono de restaurante, então nós tb nos demos bem hahaha).

    Enfim, não deixe que as escolhas dele interfiram na sua vida. Acho que chegou a hora de sair fora. Concordo com a Cony e pensei a mesma coisa enquanto lia. Logo logo ele vai te bater. E pior, pode maltratar seu bebe.
    E sério: vc acha que seu bebe não está já traumatizado? Só de não querer ir pro colo dele. Ele devet er presenciado coisas horríveis!! Que podem marcá-lo pra sempre.
    Sai fora!!! E seja feliz!

  23. Bruna Costa23/02/15 • 09h20

    ANA:

    “ele ficou com ela pq tava bêbado”

    Sério? Sério que vc ainda cai nessa? Sério que alguém ainda acha que o bêbado não sabe o que faz?

  24. Maira23/02/15 • 10h03

    As conselheiras de plantão…rs…vamos lá…rs

    Ana; quando perdemos a confiança nas pessoas, seja ela quem for, acho que a gente perde tudo, acredito que sem a confiança, o amor não dura e a paz de espírito ídem, pare de se enganar lindona; tá tudo muito as claras pra você ver e a pior cega na verdade é você, dê um basta nesse “babaca”, aproveite que ele já tá indo morar longe mesmo e volte a viver pra si mesma, vai ser feliz, se permita, ele já mentiu em outras ocasiões com a mesma cara quando disse a verdade…acorda.

    Fabíola; não perca o seu tempo com quem não quer realmente ser ajudado…gaste o seu tempo com você, com o seu filho, com o bem estar de vocês. Não tem essa de que meu marido não quer me dar o divórcio, existe o litigioso pra quê? Você está esperando acontecer o pior pra tomar atitude? Você sabe de todas as falhas dele e que ele no fundo não vai mudar, então vai perder tempo batendo na mesma tecla pra quê não é mesmo?

    Amanda…parabéns pela coragem de recomeçar e não ter medo do recomeço…felicidades viu.

    Bjocas Cony e arrasa aí em Londres…rs

  25. 23/02/15 • 10h26

    Minha mãe sempre diz que as pessoas só fazem com a gente aquilo que a gente permite. E é bem verdade. Se imponham, mulherada, e principalmente, SE AMEM, cacete! É igual a Cony falou, existem muuuitos homens bons por aí, e também se não existirem, não há problema nenhum em ficar sozinha! Antes só do que mal acompanhada!!!

  26. Emanuelly23/02/15 • 10h30

    Ana, sai dessa! Aproveita a deixa e parte pra outra. Não vale a pena investir nesse relacionamento, ele já aprontou demais (e o pior: vai continuar aprontando!).

    Fabíola, concordo com tudo o que a Cony falou. Acima de QUALQUER PESSOA, vem você e seu filho. Ficar nessa situação, correndo risco DE MORTE não vale a pena! Peça o divórcio e siga sua vida. Tente ajudá-lo mas na medida do POSSÍVEL, respeitando SEUS limites. Boa sorte, se cuide!

  27. Glaucia23/02/15 • 10h51

    Ana,tou passada com a tua história, é muuuito parecida com a minha, com uma diferença apenas no tempo de namoro, tenho menos tempo, mas as histórias são muito semelhantes, quer ser minha amiga? kkkkk preciso de muita força nesse momento péssimo afee

    • Camila24/02/15 • 11h16

      Oi Gláucia! Também me identifiquei muito com a situação da Ana! Vamos ser amigas? hahahaha
      Lê meu último comentário pra Ana 🙂

      • Glaucia26/02/15 • 10h21

        Oi Camila, eu jurava que a minha situação era única kkk , mas a vida tem dessas né? é sempre bom compartilhar esses sentimentos a fim de que possamos seguir em frente, vamos trocar contato, bjos

  28. Clarissa23/02/15 • 11h00

    Meninas do caso 1 e 2, conselho para as duas: CORRAM!!! a segunda CORRA MAIS RÁPIDO!!! Gente!!! O que é isso??? O primeiro é um fracote de marca… cafajeste e sem noção… O segundo é bêbado! Bêbado, gente, é CILADA, bêbado, desempregado ( ou mal empregado) e agressivo é CILADA NA POTÊNCIA mil!! Pelamor!!
    A menina 3… medicina é a melhor coisa do mundo! Vc fez bem de ir atrás do seu sonho, é uma paixão para a vida! boa sorte!

    • Amanda23/02/15 • 23h20

      Medicina é mais que tudo de bom, Clarisa!

      Consome nosso corpo, nossa mente e nosso tempo, mas fazer o que se ama não tem preço! Parece até que o dia tem mais de 24 horas rs. Nunca estive tão certa de uma escolha na minha vida.

      Obrigada. Beijos, Amanda.

  29. Tatiana23/02/15 • 11h34

    Olá, sou psicóloga e gostaria de dar uma dica para as meninas que estão sofrendo. Leiam os livros “Mulheres que amam demais! e “Codependencia nunca mais” – só colocar no google que é fácil de achar. É preciso entender que não é fácil sair de histórias ruins e é preciso ajuda. Procure grupos de MADAS (mulheres que amam demais) para se fortalecerem. Procurem ajuda, urgente! Um abraço

  30. fabi23/02/15 • 12h07

    Minha mensagem se dirige à Fabiola…
    Olha, sou filha de um alcoolatra!
    Convivi por toda minha infância e adolescência com os rompantes de alguém que não conseguia se controlar e exagerava na bebida! Dia após dia o relacionamento era minado, não havia paz!
    Durante a infância não compreendia muito bem, mas recordo-me da preocupação até inconsciente de ter um pai dirigindo por aí sem ter condições para tanto. Recordo-me da polícia telefonando em casa para avisar que ele havia se acidentado; recordo-me, ao ficar mais velha, da vergonha que tinha por ter um pai que não se poderia apresentar para as coleguinhas; recordo-me, como se fosse hoje, da tristeza de não pode contar com ele nas festinhas de final de ano na escola, afinal, se ele estivesse alcoolizado, não poderia me acompanhar. Tenho vivo na minha lembrança a tristeza por não poder combinar de fazer trabalhinhos escolares na minha casa, por não saber em que condições ele chegaria da rua, bem como tenho muito claro o ódio que tinha quando ele pegava o primeiro copo de cerveja e não cessava até cair desacordado em algum canto da casa ou ainda, de chegar amparado por “amigos” que o encontrava pelos bares!
    Incontáveis vezes chorei por ele não ser presente, como os pais das minhas amigas; incontáveis vezes pedi para que ele parasse e parasse e parasse com aquilo que, dia após dia, destruía a família. Ahhh! Quantas vezes eu preferi não ter pai…
    Hoje, sei que tudo aquilo formou parte do que sou (tenho pavor de bebidas) e sou solidária com quem tem esse problema em casa, mas uma coisa eu nunca entendi (quando mais velha, lógico): por que minha mãe tolerava viver com aquele homem? Como ela conseguia ficar com aquela pessoa que não se importava conosco, mas tão somente em dar continuidade ao seu vício? Qual a razão daquilo tudo?
    Nunca tive coragem de perguntar. Sei que era sofrido para ela também e, certamente, ela tinha as razões dela!! Eles se separaram eu tinha 22 anos (hoje tenho 35)! Alívio para todos, especialmente para minha mãe… Ahhh se ela tivesse feito isso antes… Ahhh como ela ficou mais leve e animada…
    E meu pai? Parou de beber por uns 7 anos (dos meus 14 aos 21) e hoje, o vicio o dominou novamente!
    O que eu quero dizer com isso tudo Fabiola?
    Não tenha medo! Separe-se desse homem! Ele não pode te fazer feliz porque está em outra dimensão! Você sequer deve amá-lo… o que você tem por ele deve ser o mesmo que minha mãe tinha: de ser “responsável” por aquela pessoa! Você não é!
    Não deixe que seu filho tenha vivo na lembrança esse pai que hoje se apresenta a ele! Agressivo! A separação será ótima para ele, afinal, você pode permitir que ele o visite somente quando estiver sóbrio! A imagem de um pai “ausente-presente”, é muito pior para uma criança! Acredite em mim! E ainda, existe um agravante no seu caso, ele é violento/agressivo… o meu não era!
    Torço para que você faça o que tem que ser feito! Não adie, porque não vai melhorar. A tendência é só se tornar pior!
    Beijo
    Força

  31. Marina23/02/15 • 12h30

    Olá, acho muito piegas dizer isso, mas Ana e Amanda, vcs precisam se valorizar.
    Traição é falha de caráter, são raras as histórias em que o traidor nunca mais reincide. Saiam desses relacionamentos, todo mundo merece ser bem tratado, todo mundo merece amor de verdade, todo mundo merece respeito. Vocês não estão em relações assim, sei que parece que sair delas vai significar ficar sozinhas para sempre, mas isso não é a verdade! Vocês vão encontrar alguém que vai amar vocês da forma que vocês merecem. Não acho que esses homens não amem vocês, mas eles não sabem amar como vocês merecem ser amadas.​ Esses homens não tem medo de perder vocês, pq sabem que no fim vocês vão estar lá. Lembrem toda vez que pensarem em voltar para eles, no que iriam pensar se alguém contasse a vocês as histórias que vocês estão contando para nós! Eu já passei por maus bocados e honestamente estou apavorada. Um homem que não te preserva nem perante pessoas que vocês conhecem, um homem que te agride com um bebê. Saiam disso! Nós merecemos mais!

  32. Bruna Gabrielle23/02/15 • 12h54

    Sobre o 2º caso: “Ele é alcoólatra desde os 13 anos”.
    Não quero tirar a razão que você e seu filho são as vitimas da situação, mas voce entrou nesse relacionamento sabendo disso. O que voce ia esperar dele? Tapete vermelho e massagem todo dia depois do trabalho?
    Claro, que o apoio do matrimonio as vezes motiva sim a mudança, a procura de ajuda.. mas nesse caso ele não parece nada disposto a isso por VOCES. Então, pula fora dessa. Antes que o reboco caia em cima da sua cabeça e tudo pareça só um acidente e não um marido fora de orbita que não sabe o que é respeitar uma mulher e uma criança. Boa sorte, beijos.

  33. Denise23/02/15 • 13h51

    Só vou comentar o caso da Fabíola porque parece muito o que minha mãe passou com meu pai. Meu pai também era alcoólatra usou várias desculpas para beber durante décadas e só parou quando realmente ele quis, mas advinha só: não era o alcoolismo que fazia dele um péssimo marido era o caráter mesmo! Então Fabíola não se iluda! E no final advinha quem pediu o divórcio??? Meu pai! Minha mãe até hj pensa que podia ter feito tudo diferente e etc (hj ela é idosa e se lamenta)… Mas a vida não é um rascunho que depois pode ser passado a limpo… Então Fabíola pense bem… Alcoolismo e falta de caráter não andam juntos..

  34. Ana C23/02/15 • 13h57

    Só eu acho que a história da Fabiola é caso de polícia? Pra mim, o primeiro de tudo é pedir um afastamento, ou seja lá como se chama no Direito. Parece uma história perfeita da Lei Maria da Penha.
    Coragem, Fabiola!!! Pelo seu filho!!!

  35. Marina23/02/15 • 14h37

    Me vi na história da Fabiola, só que no meu caso, não casamos e não temos filho. O problema foi as drogas e o alcool, tudo junto. Foi dificil superar a separação, até agora acho que não superei 100% ainda, isso que fazem 5 meses já. Mas tenho um conselho somente, pense em ti e no seu filho. Se ele quer acabar com a vida dele, problema dele, que não leve a familia junto. Beijos e força na peruca!

  36. Amanda R.23/02/15 • 15h07

    Ana! De santo seu bofe não tem nada! Ta passando longe! Por mais que seja dolorido, acho que você tem que por um ponto final nessa historia. É muito fácil pra ele pedir mil desculpas e você sempre acreditar nele e ele vai e faz cagada atrás de cagada! Sai fora! O mundo é grande, tem um monte de cara legal nele e logo logo você esquece esse ser!

    Fabíola, olha, meu namorado já teve problemas com cocaína. Falo abertamente sobre isso aqui porque sei que posso ajudar outras meninas. Na vdd ele usou por uns 3 anos, parou de usar quando me conheceu e depois de 8 meses de namoro ele teve uma recaída! Desde então qualquer gole de cerveja eu achava que faria ele usar droga de novo, perdi a confiança, enfim foi tudo pelo ralo. Depois de 1 ano, não aguentei, nós ficamos 2 meses separados, falei tudo o que tinha pra desabafar, e depois voltamos, graças a Deus eu estava errada nas minhas desconfianças, ele nunca mais mesmo tinha usado nada desde a recaída e eu podia respirar aliviada porque ele nunca mais tomou nenhum porre, mas ele me entendeu, se colocou no meu lugar. Estamos juntos a 2 anos e meio e tem sido ótimo! Espero casar! kkkk
    Sei como é difícil lidar com isso, afinal é uma doença pesada, mas veja meu caso, meu namorado usava uma droga forte e mesmo quando me confessou a recaída, nuncaaaaaa em hipótese alguma gritou comigo, ou levantou um dedo pra mim! Na primeira que fizesse isso ele sabia que eu ia direto na polícia. Sempre deixei muito claro o que eu pensava sobre drogas, alcoolismo e violência.
    Apesar de ser uma doença que existe cura, é preciso em primeiro lugar que o doente queira se curar, é uma doença que não depende de milagre, depende de força de vontade!
    Pelo que vejo seu namorado só te trás problemas, vc já perdeu o posto de namorada e virou mãe! Não pode ter dó! Não pode ter pena! É doença é, mas ele ta doente porque quer, se levasse o tratamento a sério já estaria melhor, pode ter certeza disso, Digo com propriedade!
    Não aceite cuidar dele por dó, não aceite apanhar, não aceite traições. Bebida nenhuma, droga nenhuma é desculpa pra falta de caráter! 😉

  37. Isabela23/02/15 • 15h39

    Ana: amiga, esse cara deu prova atrás de prova que NÃO DÁ para você confiar nele. Desencana. Sei que não é fácil, você ainda vai sofrer muito por causa dele, mas não caia na tentação de voltar com ele. Você nunca vai conseguir confiar de novo, até porque não foi a primeira vez que ele escondeu coisas de você. E ficar com outra em um casamento cheio de amigos e conhecidos, que humilhação, todo mundo viu e ficou sabendo! Ele não levou seus sentimentos em consideração em nenhum momento! Força aí! A dor vai passar, e você vai conhecer alguém maravilhoso que seja digno da sua confiança e do seu amor.

    Fabíola: agressão não tem como tolerar. Graças ao bom Deus, ainda são “apenas” agressões verbais, mas, perceba, elas estão escalando de forma rápida, para ele partir para a agressão física são dois toques. Separa, sai de casa e registra B.O. na Delegacia da Mulher sobre as agressões verbais e a recusa da separação. Se for necessário, pede medida restritiva. Você está em situação de perigo. SÉRIO. PERIGO MESMO. Você e o seu filho. Foge disso AGORA!!!! Ele precisa de ajuda, mas a partir do momento em que ele mostrou sinais de agressividade com relação a você e ao seu filho, é hora de você se proteger e proteger seu bebê. Você precisa de ajuda também: está em situação de risco, vivendo com um homem alcoólatra e agressivo. Procure grupos feministas da sua cidade, a Marcha das Vadias em Curitiba sempre tenta ajudar mulheres na sua situação, veja se há Marcha das Vadias por aí, ou então algum outro grupo de defesa dos direitos das mulheres. A mulher em situação de violência doméstica muitas vezes “normaliza” a situação, não percebe a aberração que está vivendo. Sai dessa, por favor! Agressão verbal é agressão, e pode ser um indício forte de violência física que está por vir.

    PARA AS DUAS (Ana e Fabíola): relacionamento, namoro, casamento, etc. é pra ser uma coisa boa, prazerosa, agradável, que nos faz bem. Claro que há brigas, mas sem perder o respeito. Ninguém nasceu grudado, ninguém precisa do outro pra viver, ninguém morre de amor. Se está ruim, se o cara só faz cagada, e, ESPECIALMENTE, se o cara for agressivo com você, TERMINA! É simples assim. É difícil, mas é simples.

  38. Luciane23/02/15 • 16h03

    Ah Cony, eu adoro esse seu blog!
    Os primeiro e segundo casos, as meninas escrevendo.. embora ainda estejam presas a essas histórias, estão tomando consciência que isso está fazendo muito mal a elas!
    E meninas, isso não é amor, é carência!! Comodismo…
    Amor tem que nos fazer bem.. tem que nos fazer melhorar, senão.. pra quê?

  39. Marcella23/02/15 • 16h08

    Amanda!!! que história foi essa? sensacional!!
    Me identifiquei demais com vc! Tá certo que algumas partes ainda me faltam… mas chegarei lá.
    Enfim… também fiz uma faculdade (Administração) com aquele sonho enrustido de fazer Veterinária… até que 1 ano depois consegui entrar, e começar a realizar meu sonho!!! Mas também passo pelo problema do Bofe, rs… ele não aceita muito, ainda mais quando digo que quero me mudar p/ a cidade onde faço a faculdade (atualmente vou de van, e pego no mínimo 3h de viagem por dia)… já namoramos a quase 8 anos e a um tempinho o namoro tá num chove não molha feio viu… eu o incentivei para começar um novo curso também, melhorar como profissional, mas parece que agora só olha pro umbiguinho dele e esqueceu que eu tbm comecei, enfim, não me dá o menor apoio…
    Mas é aquele negócio, vamos que vamos, que ainda seremos grandes doutoras lindas, maravilhosas e acima de tudo realizadas!!
    E ainda crio coragem pra deixar o que não me leva adiante p/ trás!!!
    Cony, adoro seu blog!!! Virou uma leitura diária!! Ah… e vc é uma gata!!! Beijos meninas!

    • Amanda23/02/15 • 23h12

      Marcella!!!

      Acho que o principal você já fez, que foi escolher seguir seu sonho profissional. Agora uma coisa eu digo: não dá pra fazer um curso tão dificil quanto o seu e perder três horas por dia no trânsito. Além de cansativo sempre existe o risco do trajeto. Não entendo o porque de ele implicar com sua mudança.
      E se já tem oito anos e o namoro não tá lá essas maravilhas, como vai ficar com o passar do tempo? Pense nisso e coloque-se SEMPRE em primeiro lugar.

      Boa sorte. Beijo, Amanda.

      • Marcella24/02/15 • 07h59

        Obrigada pelas palavras amigas Amanda!!
        E também não entendo o motivo de implicar em me mudar, o que a propósito esqueci de mencionar também sou de Minas (mais exatamente Barbacena), e faço facul em Lafaiete.
        Mas voltando ao assunto, não vou mentir estou tentando me desapegar já faz algum tempo.
        Mas tenho certeza que tudo vai se resolver. Só que agora não largo o meu osso de jeito nenhum (literalmente, rs).

        Beijos!!! E muito obrigada!

  40. Nayane23/02/15 • 16h17

    Primeiro caso: TERMINA!
    Segundo caso: SEPARA!

    Sou péssima com conselhos 🙂

    Cony, adoro o blog, e principalmente o “Chora que te escuto” qualquer dia vou mandar minha historinha ^^

    • Constanza23/02/15 • 22h37

      hahahahaha adorei a praticidade rs

  41. Renata23/02/15 • 17h52

    Comentario da Cony no 1ª caso: “Homem bom tá cheio por aí”… NAONDY gentchy??? kkkk não to achando não Cony, devem estar todos aí em MG então rsrs…
    Bjos, adoro seus posts!

    • Constanza23/02/15 • 22h35

      Minas é onde menos tem homem e eu achei! A gente que procura no lugar errado sabia?

    • Amanda23/02/15 • 23h08

      Menina, achei um que é bom demais, e aqui em Minas tbm!
      Nenhum caso está perdido hihihi

  42. Eduarda23/02/15 • 17h55

    Eu queria falar para a Ana uma coisa, nao sou a favor de traição, mas acontece nas melhores familias. Agora, a pessoa tem que ter a descencia de fazer da melhor forma para respeitar seu companheiro. A partir do momento que a pessoa te trai num casamento, cheio de pessoas desconhecidas, eh porque ele tocou o foda-se e sabe que vc ja nao tem respeito por vc mesma e q vc ira perdoa-lo.
    Vc tem que se respeitar, ja que vc ta vendo que seu parceiro nao ta fazendo isso… pule fora, vc merece coisa melhor.
    Acredito que essa ida dele pra longe eh livramento de Deus.
    O momento para vc sair dessa historia e seguir seu caminho eh agora. Seja feliz!!!!

  43. Camila24/02/15 • 11h13

    Ana, passei por uma situação muitíssimo parecida com a sua! Depois de 4 anos de namoro, descobri a primeira traição, fui procurar a achei mais um monte de coisas. Me magoei muito achando que a culpa era minha, até que decidi terminar tudo e passamos um ano separados (mesmo morando na mesma cidade). Nesse um ano, aproveitei pra me descobrir. Viajei, fiz novos amigos, conheci novas pessoas, me dediquei aos estudos. Me diverti muito e hoje vejo que precisava passar por isso. Depois desse período de um ano, nos reencontramos, e como a ligação entre nós dois é muito forte, decidimos voltar. Minhas condições eram que ele procurasse tratamento profissional e que levássemos as coisas um dia de cada vez. Ele tem se tratado com terapia e psiquiatras e as coisas entre nós estão 100% melhores, mas como disse antes, tudo a seu tempo.
    Meu conselho é que você tire esse tempo pra você, aproveita que ele tá indo pra longe pra você se dedicar a você mesma e ao que te interessa. Procura terapia você também! Me ajudou muito a não sentir culpa e nem mágoa pelo que aconteceu comigo.
    Espero que você leia isso aqui mesmo que com atraso, e que possa te ajudar!
    Beijos

  44. Bianca24/02/15 • 12h43

    Cony, não tenho história nenhuma pra mandar mas ADORO seus conselhos pros casos que leio!Tenho passado a te admirar não só como blogueira mas como pessoa!:)

  45. Ilka24/02/15 • 18h32

    O parágrafo final foi o que mais me fez refletir. Grande parte dos “chora que eu te escuto” envolvem um relacionamento falido mas onde a garota está sempre arrumando desculpas para perdoar a continuar com o namorado/marido. Amor próprio, gente!

    O que está acontecendo? As mulheres evoluíram, conquistaram o direito às suas escolhas mas perece que por outro lado há a ideia de que sem um homem ao lado ela não é ninguém.

    É ótimo ter ao alguém ao seu lado, mas essa pessoa tem que ser parceira, lutar por um relacionamento, sim, mas tentar consertar algo que lhe machuca é o mesmo que tentar ressuscitar um cadáver.

    Há muitos homens legais por aí, mas não é só isso, há muita coisa legal na vida, mesmo sem um homem. Vamos nos amar mais!

  46. Ana24/02/15 • 18h47

    Oi, eu sou a dona da primeira história. Vim agradecer a cada uma que usou uma partezinha do seu tempo para responder alguma coisa aqui para mim, principalmente àquelas que perceberam que o relato era um grito de socorro e não uma oportunidade de julgar (senti alguns comentários maldosos rsrsrs). Mas li cada um com carinho, obrigada! Obrigada também Cony pelo espaço e pela compreensão. Hoje posso dizer que percorri um longo caminho já e que não me vejo mais como a pessoa que sentou no computador completamente cheia de dor e desespero e escreveu tudo isso. São muitos passos, mas sinto que já iniciei a estrada, graças a Deus, aos amigos e família e à minha determinação em mudar. O passado está logo ali atrás, mas estou olhando para frente no momento.
    Não sou uma pessoa acomodada, cega, de baixa autoestima, mas me encontrei em uma situação tóxica por muito tempo. E como qualquer toxicidade, seu fim gera abstinência, dor física e tristeza antes de começarmos a perceber o bem que é estar “clean”.

    O meu sincero desejo à Fabíola, que ela encontre esse mesmo caminho!

    Beijos grandes!

  47. luiza25/02/15 • 01h02

    o 1 caso parece uma prima minha, 4 anos de chifre, festas escondidas e até DST ela ja pegou do namorado, mas sempre inventando desculpas pra continuar com ele. Não aguento mais ouvir desabafo, ajuda-la de várias maneiras e no final ela fica com raiva de mim.
    Ja deixei claro que a próxima vez q ela aparecer na minha porta atras de desabafar que não vou ouvir uma palavra, cansei de ser ótaria e ficar angustiada por ela.
    A pessoa pra tá aceitando um tipo de relação dessa que não tem um pingo de respeito é pq não se respeita, não se ama e acha que o namorado é o máximo que vai conseguir na vida. Fico chateada com gente assim. O proximo passo da minha prima é pegar AIDS, pq né…

    • luiza25/02/15 • 01h14

      E o pior é q nem boa pessoa o namorado é… o maior trambiqueiro que existe kkk. Estou aq desabafando por ela, ja mandei ler sua história Constanza e não deu certo. Acho que ela se odeia, não consigo entender uma pessoa dessa. Ou essa Ana que está mais q provado que o namorado trai, e continua inventando desculpas, do tipo q ta bebado, q a mulher é destruidora de lares, só é destruidora de lares pq o homem do lar q permitiu viu, miga. Beijos

  48. Clara25/02/15 • 12h00

    Fabiola, não se ajuda quem não quer ser ajudado.
    Se ele não conseguiu resolver o problema de acoolismo desde os 13 anos, não é você quem vai conseguir ajudar. Somente, se ele quiser irá conseguir parar. Se quiser, pq pelo visto gosta e usa isso como desculpa.
    E pelo visto ele só não quer separar, pois é você quem banca a casa, pois se ele vive sem emprego.
    Desculpe ela sinceridade, mas meu namorado passou a mesma coisa com as ex-mulher e não adiantou de nada, até que resolveu separar e pegou a aguarda dos filhos. Ela abandonou as criança. Só as vê para choramingar as mágoas. Ele ficou 10 anos tentando ajudá-la.
    Beijos e boa sorte

  49. rosane26/02/15 • 15h46

    olá,escute a titia aqui,tenho 46 anos,2 filhos 17 e 22 anos,24 anos de casamento.Se você não se der valor,ninguém te valoriza,perder tempo com lixo,você acaba se contaminando.baixo estima;só tem quem não se ama.De um chute nessa miséria e parte para outra e só se de a oportunidade de recomeçar,quando estiver se restabelecida como um ser humano de valor:isso você é!

  50. Rebeca27/02/15 • 00h32

    O que algumas meninas comentaram, e que a fabiola, e qualquer mulher que esteja em situação de violência doméstica e ou familiar, podem pedir e uma medida protetiva de urgência, que e prevista na lei Maria da penha.

  51. Marisa Leitão27/02/15 • 15h21

    Cony, eu adoro seu blog mas comento super pouco. Preciso dizer que concordo demais com sua conclusão no final do post. Já sofri demais em um namoro que não valia a pena e depois achei um cara super legal. Eu particularmente nunca tive problema de auto estima. Não que eu me ache linda e maravilhosa, mas sim por conta de uma frase que meu pai repetia que nunca esqueço: “Se você não amar a si mesmo, quem vai lhe amar?”. E por conta dessa frase sempre fui mais eu quando se tratava de relacionamentos amorosos. E quer saber, acho que é plenamente possível ser muito feliz sozinha. Sou adepta da frase “Antes só do que mal acompanhado”. Então, que essas meninas que, só por serem suas leitoras já as considero demais, possam buscar a felicidade em si mesma e jamais em uma outra pessoa.

  52. Brenda Costa11/04/17 • 22h16

    Espetacular. Simplesmente uma obra de arte das ideias.

    Bjs