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09 mar 2012, 230 comentários

Férias, Sol, Praia e… Melasma

Achei que estava curada. Ok, curada não, mas pelo menos mais fortinha.

Durante um ano sem sol e usando meus ácidos religiosamente todos os dias, foi em apenas uma “ida” à praia, isso com protetor fator 90 – Heliocare Gel – que meu melasma no buço apareceu para me visitar. Ódio mortal. Estava com a pele até boa, e agora tenho um bigodinho. Seria cômico se não fosse trágico, passar um ano inteiro cuidando da pele para em um dia estragar todo o tratamento. E nem fiquei fritando no sol! Cabeça na sombra e corpo pra fora (pelo menos já não tenho pernas tão brancas). Mas não teve jeito… E cada vez mais acredito que sempre será assim. Ah, e porque achei que estava tudo ok e que o maledito não apareceria novamente? Porque estava com a pele realmente boa, Isem mancha aparente, nem sombra “melasmática“, então estupidamente achei que ele tinha ido embora de vez.

Bom, mas o que é melasma? Se você não conhece, espero sinceramente que nunca saiba o que é. Trata-se de uma mancha escura, na maioria das vezes de origem hormonal, que toma conta do rosto em regiões como buço, testa, bochecha. Já viu aquela mancha marrom que algumas mulheres grávidas apresentam? Pois é, é isso. E quem nunca ficou grávida, tipo eu, e tem melasma, pode ser devido a vários fatores, como grande exposição ao sol (eu era rata de praia, pode crer), uso de hormônios (a tal da pílula… sabia que tinha que ter uma parte ruim) e… bom, só sei esses.

A Wikipédia explica melhor:

“Melasma é uma distúrbio pigmentar da pele caracterizada por manchas escuras na pele. Ocorre principalmente no rosto, mas pode ocorrer em outros segmentos do corpo. Ocorre mais frequentemente em mulheres. Quando as manchas aparecem na gravidez, dá-se o nome de cloasma. Melasma é uma consequência de aumento de melanina na pele.

Clinicamente o melasma se carateriza por manchas acastanhadas na pele sem sintomas, podendo acontecer simetricamente (nos dois lados da face). Deve ser considerado um distúrbio crônico, com tratamento e prevenção contínuos. Porém, existem casos onde o melasma desaparece após tratamento e controle adequados.

O melasma é causado por vários factores, com destaque para características genéticas, alterações hormonais, tais como gravidez, uso de anti-concepcionais,sol, luz intensa, ou agressão entre outros. Contudo é fundamental a presença da radiação ultravioleta e, em menor intensidade, o infravermelho. Esta radiação é fornecida pelo sol e fontes de calor. A câmara de bronzeamento também é uma fonte.

Causas: O aumento na pigmentação decorre da hiperproliferação e/ou hiperfunção do melanócito, célula responsável pela produção do pigmento cutâneo (melanina). Ele não causa nenhum problema interno, mas assim como estrias, é queixa estética frequente na Dermatologia.

Existem três tipos de melasma: superficial, profundo e misto; sendo os dois últimos os mais difíceis de tratar.

Prevenção: Evitar se expor muito ao Sol, e usar filtros solares são duas formas de proteção, principalmente para gestantes. O uso de maquiagens deve ser feito com cuidado, verificando se o produto não causa maior absorção de luz solar e aumento na pigmentação da pele nas áreas de aplicação da substância, principalmente em pessoas alérgicas e durante a gravidez.

O cloasma pode não ser permanente, desaparecendo gradualmente com o fim da gravidez sem nenhuma ação da gestante. Os tratamentos para acabar com as manchas podem resolver o problema de forma lenta e progressiva. O paciente pode optar também por um bronzeamento artificial. Existem inúmeras formas de tratar o melasma, mas o sucesso depende do acompanhamento dermatológico regular e da conscientização do paciente nos fatores de prevenção. Durante a gravidez, o tratamento é mais suave, a fim de não prejudicar o feto.

Tratamento: Existem diversas opções no manejo do melasma. Seu médico dermatologista irá saber indicar a melhor opção. Contudo, habitualmente é um tratamento prolongado. A pedra fundamental no sucesso é evitar a radiação solar e o uso frequente de um filtro solar de qualidade.”

Ou seja, para cuidar do melasma não aparecer mais ou não se intensificar: PROTETOR SOLAR DIRETO E NADA DE SOL.

Eu tomei sol. Mesmo “bebendo” protetor solar. Me ferrei do mesmo jeito.

Contei que eu tava com a pele boa e sem melasma algum e sei que vocês vão perguntar quais produtos eu uso, mas não usem NADA sem indicação prévia de um médico. Bom, de manhã passo o Klassis Emulgel, de noite alterno Vitacid Plus com Azelan ou Differin. Quando o melasma tá mais escurinho uso Glyquin, que tem hidroquinona (o Vitacid Plus também tem). Tenho sentimentos “encontrados” com a tal da hidroquinona… Aqui nos USA (e parece que Europa também) ela está proibida pois causa câncer. Minha dermato disse que não é bem assim, que não preciso ter medo. Por via das dúvidas, só uso em último caso, afinal é ela a que dá mais resultado mesmo.

Existem outros tratamento além da hidroquinona, ácidos e fugir do sol como por exemplo os potentes peelings (como diz uma amiga, daqueles que arrancam até a alma). E acho que neste inverno vou investir alguns reais nisso. Morro de medo, muito mesmo, mas quero conversar direito com a dermato para saber se a pele fica boa forever ou se estou condenada a ser branquela com pele boa, ou bronzeada de bigodinho.

  • Alguém mais carrega um melasminha escondido? Se quiser compartilhar seu tratamento e o sucesso (ou não) dele, por favor, fique a vontade. Também adoro saber de creminhos que possa minimizar essa chatice.